1. Entrevista do Rúben Rodrigues
ao Cavaleiro da Dinamarca
Introdução
Vamos fazer uma entrevista imaginária à personagem principal do conto de Sophia
M.B.A. “O Cavaleiro da Dinamarca”. Este peregrino dinamarquês vivia no Norte da
Dinamarca, ocupava o seu tempo a cuidar do seu cavalo, a coisa mais interessante
que fez foi a sua peregrinação a Jerusalém, à Terra Santa, onde nasceu o menino
Jesus.
É por causa desta peregrinação que eu vou fazer esta entrevista ao Cavaleiro da
Dinamarca.
Ruben -Boa tarde, senhor Cavaleiro.
Cavaleira –Olá, boa tarde, senhor jornalista!
Ruben -Será que lhe podia fazer uma entrevista sobre a sua peregrinação à
Palestina?
Cavaleiro -Sim, claro que sim! Teria muito gosto em ser entrevistado.
Ruben - Então vamos começar.
Cavaleiro – Sim, vamos lá.
Ruben -Porque é que o senhor Cavaleiro decidiu fazer esta peregrinação?
Cavaleiro - Queria estar na terra Santa no Natal a rezar por mim e por todo o mundo,
na gruta onde nasceu o menino Jesus.
Ruben -O senhor disse à sua família que ia para a Palestina na noite de Natal.
Porquê?
Cavaleiro - Nessa época, a família estava toda reunida, bem como todos os meus
amigos e, além disso, era noite de Natal, tinha tudo a ver com a minha peregrinação e
poderia vir a rezar ao menino Jesus, no sítio onde nascera.
Rúben - O senhor decidiu ir com o mercador de Veneza para Veneza, porquê?
Cavaleiro - Achei o percurso que o mercador me disse era mais rápido do que esperar
pelo outro barco que ia para a minha terra.
2. Rúben -O senhor ficou espantado com a cidade de Veneza, porquê?
Cavaleiro - Espantadíssimo! As ruas eram canais onde deslizavam barcos finos e
escuros, os palácios cresciam das águas que reflectiam os mármores, as pinturas e as
colunas… enfim parecia um sonho! Algo nunca visto!
Rúben - Ficou tão emocionado com a história de Vanina. Conte-nos a razão.
Cavaleiro -Eu fiquei emocionado porque a história era muito romântica… e eu sou
muito sentimental e emotivo!
Rúben -Não ficou em Veneza, apesar de ter sido convidado pelo mercador. Explique-
nos esta atitude.
Cavaleiro - Tinha feito uma promessa à minha família e a todos os meus amigos:
estaria com eles 2 anos depois da minha partida da Dinamarca, no Natal, é claro!
Rúben -Ficou ainda mais espantado com Florença do que Veneza. É verdade?
Cavaleiro – De facto, eu fiquei ainda mais espantado com Florença, porque tudo era
mais grave e austero e havia muita sabedoria.
Rúben - Resolveu demorar-se mais algum tempo em Florença, porquê?
-Eu resolvi demorar-me mais algum tempo em Florença porque fiquei maravilhado
com tudo o que ouvia e via.
Rúben -Também não aceitou o convite do banqueiro, apesar de ter sido influenciado
por ele, porquê?
Cavaleiro - Precisamente não aceitei pela mesma razão que apresentei ao meu amigo
de Veneza.
Rúben -Continuou a sua viagem por terra, porquê?
- Sabe que se esperasse pelo barco não ia chegar a tempo cá, à minha terra Natal.
Rúben – Por que razão ficou impressionado com o paladar da comida de Antuérpia?
Cavaleiro – Hummm! Nunca tinha provado aquelas especiarias.
Rúben -O que é que o senhor Cavaleiro achou da história de Pêro Dias?
Cavaleiro -Eu achei uma história triste porque Pêro Dias morreu.
Rúben -Porque é que não aceitou o convite do flamengo apesar de ter sido
influenciado por ele, mais uma vez?
3. Cavaleiro -Precisamente não aceitei pela mesma razão que apresentei ao meu amigo
de Veneza e de Florença.
Rúben -O que é que o fez esquecer-se do cansaço e do frio, quando regressava?
Cavaleiro - Foi a vontade e a alegria de estar tão perto da minha família.
Rúben - A floresta parecia-lhe fantástica e estranha, porquê?
Cavaleiro -Ela estava imóvel, muda, suspensa, silenciosa e a solidão parecia
assustadora e desmedida.
Rúben -Os pinheiros do Norte chamam-se abetos, porquê?
Cavaleiro -Os pinheiros do Norte chamam-se abetos porque são largos em baixo,
afilados em cima, têm o tronco coberto de ramos desde o chão e crescem em forma
de cone da terra para o céu.
Rúben -Não voltou para trás para a aldeia de lenhadores para passar lá a noite,
porquê?
Cavaleiro - Se eu não chegasse a casa naquele dia, a minha família ia pensar que eu
estava morto.
Rúben -Na floresta mudou de direcção da direita para a esquerda, porquê?
Cavaleiro -Eu mudei de direcção, porque pensei que me tinha enganado na direcção
do rio.
Rúben -Como é que o senhor Cavaleiro conseguiu afugentar os lobos e o urso?
Cavaleiro –Eu afugentei os lobos e o urso quando disse com toda a minha fé : ”- Hoje é
noite de trégua, noite de Natal” e os animais fugiram.
Rúben -O senhor Cavaleiro como é que conseguiu ter as últimas forças antes de
chegar a sua casa?
Cavaleiro -Eu rezei a oração dos Anjos e Deus ajudou-me. Comecei a ver uma luz que
parecia ser uma fogueira, mas não! Era o abeto que estava em frente a minha casa
que estava iluminado de estrelas que os Anjos do Natal tinham enfeitado.
Rúben -Como é que o senhor Cavaleiro se sentiu ao ver que estava em frente da sua
casa?
Cavaleiro -Eu quando vi que estava em frente da minha casa fiquei muito contente e
feliz porque tinha conseguido chegar antes do Natal e tinha cumprido a promessa que
fiz a todos.
4. Conclusão
Obrigada por nos ter contado a sua aventura maravilhosa e fascinante.
Agora que conhecem a obra: “ O Cavaleiro da Dinamarca”, aproveitem para
viajarem e divertirem-se com outras obras da Sophia M.B.A e viverem grandes
aventuras.