Proposta de redação Seminário Reforma Política Corrupção
Notícia exemplo
1. 24 de Março de 2013•13h28
Sede atual do Museu do Índio é ocupada
no Rio; impasse sobre realocação segue
O impasse sobre a realocação dos índios que ocupavam o antigo prédio do Museu do Índio, no
bairro Maracanã, no Rio de Janeiro, parece estar longe de acabar; e neste domingo, novas
manifestações foram registradas, com a invasão das atuais instalações do Museu, em Botafogo,
na zona sul da cidade.
Manifestantes, estudantes e índios decidiram acampar no local desde a tarde deste sábado, onde
ficaram até a manhã deste domingo. Hoje pela manhã, foi iniciada uma audiência pública na
Justiça Federal, a pedido dos índios, para definir o melhor local para viverem.
Na manifestação de hoje, segundo fontes oficiais, o grupo estava integrado por 13 índios e 41
manifestantes de diversas organizações. Os indígenas que participaram do ato, são os que não
aceitaram as opções dadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
"Eles precisavam deixar o local, mas também precisavam ser ouvidos. A intervenção, nesses
casos, é a última alternativa. Desde o início, eles se mostraram abertos ao diálogo pacífico, como
ocorreu", explicou o relações públicas do Bope (Batalhão de Operações Especiais), major Ivan
Blaz, responsável pelas negociações.
Na sexta-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro ocupou a sede do antigo
Museu do Índio, que fica ao lado do estádio do Maracanã e era o local onde desde 2006 viviam
membros de diversas etnias.
Houve confronto durante a ocupação, e policiais chegaram a fazer disparos com balas de
borracha e a usar spray de pimenta e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Pelo
menos duas pessoas foram detidas, e um índio e um jornalista precisaram de atendimento
médico.
A disputa pelo antigo museu começou quando o governo anunciou que o demoliria para ampliar o
estacionamento do estádio como parte das obras de remodelação do Maracanã para a Copa do
Mundo de 2014.