3. fernando Santos
Equilíbrio Térmico
Produção de calor
Um organismo mesmo em repouso gera calor como
resultado da degradação da energia necessária para
manter as funções vegetativas – respiração,
circulação
Metabolismo basal – quantidade mínima de calor
libertado por um corpo em repouso (físico e mental) a
uma temperatura ambiente de 20 ºC
O rendimento energético do corpo humano
oscila entre 5 e 20%
Quanto maior a capacidade de trabalho, menor
será a percentagem de oxigénio requerida, o
que significa um menor esforço
4. fernando Santos
Grandezas Físicas
Temperatura do ar - termómetro
Intervém nas trocas de calor por convecção com o
corpo humano
Humidade do ar - psicómetro
Intervém ao nível das trocas de calor, por evaporação,
com o corpo humano
Humidade absoluta
Humidade relativa
Velocidade do ar - anemómetro
Intervém ao nível das trocas de calor com o corpo
humano por convecção e evaporação
Calor radiante – termómetro de globo
5. fernando Santos
Ambientes Térmicos Quentes
São ambientes para os quais o balanço térmico,
calculado na base das trocas de calor por
radiação e convecção, é positivo
Razões que conduzem a stress térmico –
caracterizado por índices
Aumento de metabolismo
Aumento da temperatura do ar
Aumento da temperatura radiante média
Modificação da velocidade do ar ( Tar>Tpele)
Aumento da humidade do ar
6. fernando Santos
Ambientes Térmicos Quentes
Processos fisiológicos de reequilíbrio térmico
1.1. Sobrecarga termostáticaSobrecarga termostática – temperatura cutânea
aumenta rapidamente e as temperaturas internas
aumentam mais lentamente. Optimiza as trocas de calor
por convecção e por radiação entre a pele e o ambiente
2.2. Sobrecarga circulatóriaSobrecarga circulatória – a diferença entre a
temperatura interna e externa diminui, com aumento da
circulação sanguínea
3.3. Sobrecarga de sudaçãoSobrecarga de sudação – o equilíbrio térmico é
conseguido por aumento da humidade superficial cutânea
optimizando o processo de evaporação
7. fernando Santos
Índices de stress térmico
Temperatura efectivaTemperatura efectiva – define várias combinações de
temperatura seca, movimento do ar e humidade que originem a
mesma sensação térmica
Índice de temperatura húmidaÍndice de temperatura húmida – considera o efeito da
temperatura húmida natural e da temperatura de globo
Índice deÍndice de stress térmicostress térmico - 100× a molhagem cutânea, que é a
relação entre a evaporação requerida e a evaporação máxima
Velocidade de sudaçãoVelocidade de sudação – o grau de solicitação do organismo
para uma situação de trabalho pode medir-se através do débito de
sudação que o trabalhador tem que realizar
Temperatura operativaTemperatura operativa – trata-se do valor combinado das temp
ambiente e radiante média, que causa as mesmas perdas que a
temperatura real
8. fernando Santos
Índices de sobrecarga
fisiológica
Frequência cardíaca – o calor provoca um aumento do
débito sanguíneo, e logo, do ritmo cardíaco
Sobrecargas são toleráveis se:
A frequência cardíaca estabiliza ao longo do trabalho
O nível de frequência cardíaca não exceda os valores óptimos
Os valores de recuperação estão dentro dos valores óptimos
Temperatura do corpo
Sudação – pode ter consequências de perda de peso ou
desidratação
9. fernando Santos
Efeitos do calor sobre o
Homem
Transtornos sistémicos: golpe de calor e
esgotamento
Transtornos de pele: erupção, anidrose, deficiência
das glândulas sudoríparas, queimaduras
Transtornos psíquicos: fadiga térmica
Outros
Maior susceptibilidade a outras doenças
Aumento dos efeitos de agentes químicos
Perda de rendimento e de qualidade do trabalho
10. fernando Santos
Protecção contra o calor
Actuação sobre o stress térmico
Ventilação geral e climatização
Protecção de paredes opacas
Protecção de superfícies vidradas
Ecrãs de protecção ao calor radiante
Tela metálica
Actuação sobre a sobrecarga fisiológica
Aclimatação ao calor
Higiene alimentar
11. fernando Santos
Ambientes térmicos neutros
Condições de conforto térmico
Equilíbrio térmico: nem armazenamento nem
perda de calor
Ausência de arrepios
Débito de sudação óptimo
Temperatura cutânea óptima
Pele relativamente seca
Ausência da sensação de sede
12. fernando Santos
Ambientes Térmicos Frios
São ambientes para os quais o balanço térmico,
calculado na base das trocas de calor por radiação e
convecção, é negativo
Processos fisiológicos de reequilíbrio térmico
1.1. Sobrecarga termostáticaSobrecarga termostática – temperatura cutânea baixa a fim de
diminuir a diferença entre a temperatura da pele e a temperatura
ambiente, diminuindo as trocas por radiação e convecção
2.2. Sobrecarga circulatóriaSobrecarga circulatória – a diferença entre a temperatura interna
e externa aumenta, como compensação a circulação sanguínea
diminui
3.3. Sobrecarga metabólicaSobrecarga metabólica – a nível dos músculos esqueléticos,
com aumento do tónus muscular ou através do efeito de arrepio
13. fernando Santos
Protecção contra o calor
Actuação sobre o stress térmico
Utilização de vestuário adequado
Isolamento térmico
Actuação sobre a sobrecarga fisiológica
Selecção
Relação superfície-peso
Camada de gordura subcutânea
Aclimatação e adaptação ao frio
Exposição geral – hipotermia
Exposição localizada
14. fernando Santos
Patologia devida ao frio
Frieiras – problemas ao nível da pele sobretudo nas mãos e
pés
Eritrocianose – alteração circulatória devida ao frio
(arroxeamento dos dedos)
Pé-das-trincheiras – surge em temperaturas negativas,
com aparecimento de edemas e outros sintomas
Enregelamento – congelação dos tecidos a partir de -20ºC
ou por contacto com superfícies muito frias
15. fernando Santos
Resumo
Equilíbrio térmico
Ambientes térmicos quentes
Índices de avaliação de stress
Efeitos do calor
Protecção contra o calor
Ambientes térmicos neutros
Ambientes térmicos frios
Índices de avaliação de stress
Efeitos do frio
Protecção contra o frio