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REGU
VIVO
Biologia e Geologia
10º Ano
2009/2010
Regulação Nervosa e Hormonal em
Animais
Sistema e Homeostasia
…Sistema
Toda a matéria e energia que existe dentro de uma
região bem definida.
Termodinamicamente os sistemas são:
Abertos;
Fechados;
Isolados.
Sistema e Homeostasia
… Todos os sistema biológicos são
abertos…
… As trocas que os organismos estabelecem
com o meio conduzem a mudanças
constantes nos seus componentes.
… No entanto os seres vivos possuem
mecanismos que equilibram as alterações
induzidas pelo meio externo, de modo a
manter a constância no meio interno.
… Esta constância designa-se de
homeostasia, que traduz um equilíbrio
dinâmico nos sistemas biológicos.
Sistema e Homeostasia
…Quando a homeostasia é
corrompida, o sistema biológico
entra num estado de
desagregação denominado de
doença.
A capacidade do organismos
recuperar da doença advém da
capacidade do organismo restaurar
o equilíbrio.
Se por alguma razão o organismo
não conseguir recuperar, o sistema
encontra um fim, advindo a sua
morte.
Sistema e Homeostasia
… No sentido de evitar a perda de homeostasia a
actividade dos órgãos é controlada e regulada,
respondendo às alterações do meio interno e externo
por mecanismo de feedback.
Feedback negativo
Feedback positivo
… Nos sistemas biológicos a regulação faz-se
essencialmente por feedback negativo.
Existem situações, raras, em que o controlo é feito por
feedback positivo, como por exemplo o caso da
estimulação sexual em que o estímulo leva a uma maior
estimulação.
O feedback negativo é no entanto o melhor processo para
manter a estabilidade.
Nos animais o processo de feedback são assegurados pelo
sistema nervoso e pelo sistema hormonal ou endócrino.
Sistema nervoso e regulação nervo
Neurónios
…O sistema nervoso representa uma
forma rápida de resposta às
alterações do meio ambiente e
interno.
…A unidade do sistema nervoso é o
neurónio.
Estas células são altamente
estimuláveis e capazes de detectar
pequenas alterações do meio.
Em resposta a estes estímulos
verifica-se uma alteração eléctrica,
que percorre a sua membrana -
impulso nervoso.
Neurónios
… Os neurónios apresentam a seguinte
constituição:
Corpo celular
Dendrites
Axónio
Terminação do axónio
Mielina
Bainha proteíca isolante
Ao conjunto do axónio e da bainha de
mielina designa-se de fibra nervosa.
… As fibras nervosas reunidas em feixes
envolvidos por uma capa de tecido
conjuntivo constituem os nervos.
Neurónios
Sistemas nervosos
Sistemas nervosos
Impulso nervoso
…Todas as células, e de forma particular os
neurónios, apresentam diferenças de
concentração de iões entre a face interna
e a face externa da membrana
plasmática.
O fluído extracelular apresenta elevadas
concentrações de Na+, mas baixa de K+.
O meio intracelular apresenta elevadas
concentrações de K+, mas baixas de Na+.
Verifica-se que o citoplasma dos neurónios
apresentam no total menor quantidade de
iões positivos do que o meio extracelular.
Assim a superfície interna do neurónio
apresenta carga negativa e superfície
externa carga positiva.
Impulso nervoso
…A diferença de cargas entre as duas superfícies
gera um diferença de potencial electrico entre as
duas faces da membrana- potencial de
membrana.
Que em situação de repouso - potencial de repouso
é da ordem dos -70mV (o sinal negativo indica que o
interior da célula tem carga global negativa).
Impulso nervoso
… O potencial de repouso deve-se
essencialmente a diferença de concentração
de Na+ e K+.
… Por sua vez este mantém-se devido ao
funcionamento de bombas de sódio e potássio
que bombeiam sódio para o exterior e
potássio para o interior, contrariando o
movimento de difusão passiva destes iões.
… Como estas bombas transportam 3Na+ por
cada 2K+, a quantidade de iões K+ que saiem
da célula supera a quantidade de Na+ que
entra na célula.
… Desta forma a célula perde 3 cargas positivas
mas só recebe 2, logo gera-se um excesso de
cargas negativas no interior da célula.
Impulso nervoso
… Na membrana celular, existem canais que permite a passagem
de K+ e Na+ de forma passiva.
Quando em repouso estes canais estão fechados.
Quando o neurónio é estimulado abrem-se.
… Quando um neurónio é atingido por um determinado estímulo,
os canais de Na+ abrem-se levando a uma rápida entrada de
sódio para o interior da célula.
Esta entrada brusca de cargas positivas faz com que o potencial de
membrana passe do -70mV para +35mV, a esta situação dá-se o
nome de despolarização.
A rápida alteração do potencial eléctrico que ocorre durante a
despolarização designa-se de potencial de acção (e que se encontra
na ordem dos 105mV).
A despolarização de determinada região da membrana decorre
durante cerca de 1,5 ms, pois quando o potencial de acção atinge o
seu pico, aumenta a permeabilidade da membrana ao K+ (há uma
maior saída de potássio), enquanto a permeabilidade dos canais
Na+ volta ao normal.
Verifica-se uma queda do potencial de membrana até atingir o seu
valor de repouso - repolarização.
Impulso nervoso
Despolarização
Abertura dos canais de
Na+(entrada no interior da célula de sódio);
Formação de Potencial de
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Quando o Potencial de
Acção atinge o valor
máximo os canais de K+
abrem (saída de potássio para o exterior
da célula);
Repolarização
Pela saída de cargas
positivas para o exterior da
célula o potencial de
membrana diminui para o
valor de repouso.
Impulso nervoso
… A estimulação de um neurónio obdece à lei do tudo
ou nada.
Ou seja para que o neurónio seja estimulado é
necessário um estímulo de intensidade mínimo.
O estímulo mínimo necessário para desencadear um
potencial de acção denomina-se de estímulo limiar.
Se o estímulo tiver intensidade menor que o limiar, não
se gera potencial de acção.
Se o estímulo tiver intensidade igual ou superior ao
limiar gera-se um potencial de acção de intensidade
máxima, ou seja, é independente da intensidade do
estímulo.
O potecial de acção gerado na área da membrana
estimulada, propaga-se à área vizinha, conduzindo a
sua despolarização, verifica-se então um sucessão de
despolarização e repolarização ao longo da
membrana do neurónio.
Esta onda de despolarização/repolarização constitui o
impulso nervoso.
Transmissão do impulso nervoso ao longo dos
neurónios
…A velocidade de propagação do impulso
nervoso varia de neurónio para neurónio e de
animal para animal.
Podem ir dos 0,1m/s (anémonas) aos 120m/s
(nervos motores de alguns mamíferos).
Esta diferenças relacionam-se com as diferenças
estruturais dos neurónios.
Neurónios mais estreitos apresentam menores
velocidades, pois estes apresentam maior
resistência interna ao fluxo.
Em invertebrados a velocidade pode chegar ao
1m/s pois apresentam neurónios de maior
diâmetro.
No Vertebrados por seu lado as velocidades são
maiores embora não apresentem neurónios de
grande diâmetro.
Transmissão do impulso nervoso ao longo dos
neurónios
…Os neurónios dos vertebrados
apresentam um estrutura ligeiramente
diferente dos neurónios dos restantes
seres vivos.
A rápida propagação do imupulso
nervoso nos vertebrados é garantida
pela presença da bainha de mielina
que recobre os axónios.
Esta bainha é formada por camadas
concêntricas de membranas das
células de Schwann.
Nem todo o axónio se apresenta
recoberto pela bainha de mielina, os
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denominam-se de nódulos de Ranvier.
Transmissão do impulso nervoso ao longo dos
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… Nos neurónios mielinizados o potencial de acção despolariza unicamente o axónio
nos nódulos de Ranvier.
Isto porque a despolarização é impedida pelo efeito isolante da bainha de mielina.
Assim a despolarização ocorre por saltos entre os nódulos de Ranvier, o que faz com qu
o impulso nervoso percorra o neurónio mais rapidamente.
Transmissão do impulso nervoso entre o
neurónios
…A passagem do impulso nervoso
de um neurónio para outro ou
outra célula, faz-se através das
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Região de contacto muito próxima
entre a extremidade de um
neurónio e a superfície de outras
células.
Neurónios, células musculares,
células sensoriais ou células
glandulares.
Conhecem-se dois tipos de
sinapses:
Sinapses químicas;
Sinapses eléctricas.
Sinapse química
…Nestas sinapses existe um pequeno
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…Quando o impulso nervoso atinge as
extremidades do axónio pré-sináptico,
libertam-se para a fenda sináptica
substâncias químicas designadas
neurotransmissores.
…Os neurotransmissores ligam-se a
receptores da membrana da célula
seguinte (célula pós-sinaptica),
desencadeando o impulso nervoso, que
assim continua a sua propagação.
Sinapse química
…Os neurotransmissores encontram-se
armazenadas em vesículas.
…O impulso nervoso induza fusão dessas
vesículas com a membrana do axónio.
Os neurotransmissores ao ligarem-se aos
receptores da membrana do neurónio
pós-sináptico conduzem à abertura dos
canais iónicos associados a esses
receptores;
Ocorre a entrada de Na+ na célula;
Isto provoca a despolarização da
membrana do neurónio originando o
impulso nervoso nessa célula.
Sinapse química
…Um caso partícular de sinapse química
é aquela que ocorre entre um
neurónio e as células musculares.
…A zona de contacto entre o neurónio e
a célula muscular denomina-se de
placa motora.
…Nesta situação o neurotransmissor é a
aceticolina.
Responsável pela contracção muscular.
A inserção de uma substância como a
enzima acetil-colinesterase impede
que a acetilcolina continue a estimular
os neurónios, bloqueando o impulso.
Sinapses eléctricas
…Embora menos comuns, as sinapses
eléctricas permitem uma transmissão do
impulso nervoso mais rápido.
…Isto acontece pois o potencial de acção é
transmitido directamente do neurónio pré-
sináptico para o neurónio pós-sináptico.
Tal situação ocorre pois existem pontos de
contacto entre as membranas dos dois
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Permitem a propagação da despolarização
de forma quase continua.
Este tipo de sinapse está presente no
Sistema Nervoso Central(SNC)que está
envolvido em respostas rápidas.
Sistema Endócrino
Regulação Hormonal
Sistema Endócrino
…Nos animais existe outro sistema de comunicação
que permite a manutenção da homeostasia.
Sistema Endócrino
Constituído por:
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As hormonas são produzidas ao nível das glândulas e
lançadas na corrente sanguínea até às células alvo.
Hormonas
…As hormonas são específicas para determinada
resposta pois apenas as células-alvos com os
receptores específicos reconhecem determinadas
hormonas.
Interacção Sistema Endócrino-Sistem
Nervoso
…Os dois sistemas (endócrino e
nervoso) interagem um com o
outro.
…De facto grande parte do
sistema endócrino é controlado
directa ou indirectamente pelo
sistema nervoso ao nível do
hipotálamo.
…Esta região do cérebro
estabelece o contacto anatómico
e fisiológico entre os dois
sistemas.
Hipotálamo-Hipófise
… O hipotálamo recebe diversos
estímulos, quer de outras partes do
cérebro, quer de hormonas
provenientes de todo o corpo
circulando pela corrente sanguínea.
… Em resposta a estes estímulos os
neurónios do hipotálamo produzem
neuro-hormonas que atingem a
hipófise.
… A hipófise é uma glândula que se
encontra logo abaixo do hipotálamo e
que se divide em duas regiões…
Lóbulo anterior (natureza endócrina);
Lóbulo posterior (natureza nervosa).
Hipotálamo-Hipófise
…Algumas neuro-hormonas são
encaminhadas até lóbulo
posterior da hipófise e daí são
levadas por todo o corpo via
corrente sanguínea.
…Outras neuro-hormonas são
levadas até ao lóbulo anterior e
aí estimulam a hipófise a
produzir toda uma série de
hormonas hipofisárias que vão
controlar diversos tecidos
nomeadamente outras glândulas
endócrinas (de certa forma
controlando-as).
Por esta razão a hipófise é
denominada de glândula mestre.
Termoregulação
Exemplo de regulação nervosa
Homeotérmicos e Poiquilotérmicos
… Conforme a sua capacidade de regular a sua
temperatura os animais podem ser classificados
em:
Homeotérmicos
São animais que conseguem manter a sua temperatura
interna constante, aumentando ou diminuindo a sua taxa
metabólica .
Estes animais são também conhecidos por endotérmicos
pois a fonte de calor provém do próprio corpo
(endo=interior).
Poiquilotérmicos
São animais que não conseguem manter a sua
temperatura corporal constante, pois a sua taxa
metabólica não consegue fazer variar a temperatura do
corpo.
Estes animais precisam de fontes externas de calor para
aquecer o seu corpo pelo que também são conhecidos
como ectotérmicos.
Controlo da temperatura
… Os animais endotérmicos têm uma faixa de
termoneutralidade.
Faixa de temperatura adequada e na qual o
corpo regula a temperatura por alterações
de trocas de calor, através da pele,
mantendo a taxa metabólica no seu nível
basal.
No seguinte exemplo a faixa de
termoneutralidade encontra-se entre os 27 e
os 32ºC.
Abaixo dos 27ºC o animal aumenta a sua
taxa metabólica de modo a aumentar a
temperatura corporal.
Em temperaturas inferiores a 0ºC o calor
produzido pelas reacções metabólicas não
conseguem compensar as perdas de calor.
Acima dos 32ºC o animal inicia processos
activos de perda de calor produzindo suor
ou tornando-se ofegante.
Esta resposta requer o consumo de energia
pelo que conduz também a um aumento do
metabolismo.
Factor limitante
…A temperatura é um factor
regulável dentro de
limites.
…Se os limites
ultrapassados a homeost
quebrada e a sobrevi
do animal comprometida.
…Por esta razão a tempe
é um factor limitante,
condiciona a vida dos a
sendo apenas possível
de determinados interval
Controlo da temperatura
…Os mecanismos de termoregulação são
regulados pelo hipotálamo, funcionando
com um termóstato.
Esta zona do cérebro desempenha muitas
outras funções.
Na pele existem células termo-sensoriais,
que funcionam como receptores de calor e
frio.
Quando estimuladas estas células geram um
impulso nervoso que são conduzidos pelos
nervos sensitivos e pela medula espinal até
ao hipotálamo.
O hipotálamo está ligado ao centro
vasomotor , localizado no bolbo raquidiano.
Este centro controla a vasodilatação e a
vasoconstrição dos vasos sanguíneos.
Controlo da temperatura
…A vasodilatação periférica - dilatação dos vasos
sanguíneos da pele - permite o aumento da perda
de calor.
…A vasoconstrição periférica permite a diminuição
das perdas de calor , pois as trocas de calor são
menores.
…Desta forma o organismo tem um mecanismo de
regular a temperatura corporal .
Controlo da temperatura
…Aumento da temperatura corporal
Vasodilatação - permite aumentar o ritmo de transferênci
de calor, até 8 vezes superior no caso do ser humano.
Sudorese - as glândulas sudoríparas são estimuladas a
libertar suor, cuja evaporação permite arrefecer a
superfície corporal.
Redução da produção de calor - tremores e reacções
catabólicas geradoras de calor são fortemente diminuídas.
Aumento da temperatura corporal
Controlo da temperatura
…Diminuição da temperatura corporal
Vasoconstrição - ocorre constrição dos vasos sanguíneo
essencialmente da zona da pele.
Erecção dos pêlos - os músculos erectores dos pêlos sã
estimulados no sentido de colocar os pêlos o mais próximo
da vertical, dessa forma cria-se uma camada de ar junto á
pele, o que leva à diminuição do calor para o meio.
Aumento da produção de calor - aumenta a taxa
metabólica, que se traduz em tremores e aumento das
reacções catabólicas.
Diminuição da temperatura corporal
Controlo da temperatura
…Todo o mecanismo de controlo da temperatura é feito por feedback
negativo.
Osmorregulação
Um exemplo de
regulação hormonal
Osmorregulação
…Durante o metabolismo…
São consumidas substâncias
como oxigénio, sais e nutrientes
pelo que têm constantemente
que ser repostos.
São geradas substâncias como
excreções que têm que ser
expelidos sob pena de se
acumularem no organismo e
como tal comprometerem a
sobrevivência das células do
organismo.
Osmorregulação
…Nos animais, o equilíbrio dinâmico d
meio interno é mantido devido à
actividades coordenadas do sistem
circulatório, nervoso e hormonal.
Isto com vista a manter o equilíbri
fisiológico e a homeostasia.
…Neste processo estão envolvido
órgãos como os rins, o
pulmões/brânquias e o sistem
digestivo.
…O processo que permite
manutenção do equilíbrio da água
sais minerais denomina-se d
osmorregulação.
Osmorregulação
…Os processos e órgãos envolvidos na
osmorregulação dependem de animal para animal
e do ambiente onde estes se encontram.
Os animais marinhos encontram-se num ambiente
que a concentração de sais é elevada.
Nestas condições existem animais cuja concentração de s
no meio interno é idêntica à do meio envolvente, enquanto
outros podem apresentar concentrações internas muito
diferentes.
Osmoconformantes
…A maioria dos invertebrados marinhos
não regula a concentração de sais
dos seus fluidos corporais, logo a sua
concentração varia de acordo com a
concentração da água do mar que os
rodeia - osmoconformantes.
No entanto há limites de salinidade.
Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver
com concentração interna idêntica a
água doce ou da água do mar.
Isso levaria a desnaturação de
proteínas e consequentemente à morte.
Assim a salinidade é um factor
limitante.
Osmorreguladores
… Por outro lado existem seres vivos que
apresentam concentrações internas
muito diferentes das concentrações
externas.
… Desta forma os seres vivos apresentam
mecanismos que permitem a
manutenção das concentrações internas
face a variações das concentrações
externas - osmorreguladores.
… Estes animais controlam a entra e saída
de água dos corpos, por osmose.
… Assim conseguem sobreviver numa
grande gama de salinidade.
Osmorregulação em meio aquático
…Quando se fala em mei
aquático há que ter e
conta o meio aquático…
Marinho
Nestes ambientes os peixes sã
hipotónicos em relação a
ambiente.
Dulciaquícolas
Nestes ambientes os peixes são
hipertónicos em relação ao
ambiente.
Osmorregulação em meio marinho
… Send se.
… Para compensar estas perdas:
Absorção de água salgada.
Ocorre transporte activo de sais em excesso ao nível das brânquias.
Produção de urina muito concentrada, pouca perda de água e secreção activa de sais ao nível do
sistema excretor.
Osmorregulação em meio dulciaquícolas
… Em ndência à
entrada de água por osmose e os sais são perdidos por osmose.
… De modo a manter a homeostasia:
Ocorre transporte activo de sais ao nível das brânquias;
Produção de urina muito diluída e absorção de sais minerais ao nível do sistema excretor;
Absorção de sais dos alimentos ingeridos.
Osmorregulação em meio terrestre
…Os animais terrestres perdem
muita água na transpiração,
urina e fezes.
…Para repor têm que ingerir
pelo menos a mesma
quantidade de água que
perderam.
…A manutenção da quantidade
de água e sais minerais nestes
seres vivo é possível graças ao
sistema excretor muito
eficiente.
Osmorregulação nos anelídeos
… As minhocas apresentam um sistema
excretor constituído por unidades
filtradoras chamadas de nefrídeos.
… Cada segmento do corpo apresenta
um par de nefrídeo.
Os nefrídeos são constituídos por um
funil rodeado por cílios, que recolhem o
fluído do segmento anterior.
À medida que o líquido se desloca ao
longodo nefrídeo ocorre absorção de
algumas substâncias importantes para o
organismo, que passam para os
capilares que os rodeiam.
Por outro lado outras substâncias são
segregadas dos capilares para os
nefrídeos.
O fluído final é excretado por poros
existentes à superfície do corpo, onde
terminam os túbulos dos nefrídeos.
Osmorregulação nos anelídeos
…A urina produzida é
bastante fluída, pelo que
as minhocas apresentam
grandes perdas de água.
…No entanto essas perdas
são facilmente
compensadas pela entrada
de água através da pele,
por fenómenos osmóticos.
Osmorregulação nos insectos
…Insectos e aranhas apresentam um sistema excreto
constituído por túbulos de Malpighi.
…Estes operam conjuntamente com glândulas
especializadas existentes na zona do recto.
Osmorregulação nos insectos
…Os túbulos de Malpighi
encontram-se projectados
para o hemocélio.
…Ai absorvem substâncias da
hemolinfa, lançando-as no
intestino onde se misturam
com as fezes.
…Água e outros sais minerais
são reabsorvidos pelas
glândulas do recto.
…As restantes substâncias são
eliminadas nas fezes.
Osmorregulação nos vertebrados
…Nos vertebrados os órgãos excretores são os rins.
…Cada rim é formado por milhares de unidades filtradoras, que são
diferentes de espécie para espécie.
No entanto e de uma forma geral todas as unidades filtradoras dos rins dos
vertebrados podem ser representadas pela seguinte imagem:
Osmorregulação nos vertebrados
…Os rins além de eliminarem
substâncias tóxicas dos organismos
são ainda responsáveis pela
regulação do volume e composição do
meio líquido e interno dos animais
terrestres.
…As aves apresentam elevadas taxas
metabólicas devido à quantidade de
energia dispendida no voo.
…Elevadas taxas metabólicas resultam
em grandes perdas de água que são
compensadas com produção de urina
muito concentrada.
Osmorregulação nos vertebrados
… Aves marinhas e alguns répteis ingerem água do mar (água salgada), juntamente com o alimento.
… Isto significa que estes animais ingerem grandes quantidades de sais para o seu corpo, os quais n
conseguem ser todos excretados pelos rins.
… Assim estes seres vivos desenvolveram um mecanismo de excretar activamente o excesso de sal
através das glândulas nasais.
Osmorregulação nos vertebrados
…Os mamíferos apresentam u
sistema excretror constituído
Um par de rins;
Um par de uréteres
Bexiga
Uretra
Sistema excretor humano
Rim
…Nos rins são possíveis
distinguir três regiões:
Córtex - zona mais externa e
de aspecto granuloso;
Medula - zona interna de
aspecto estriado radial e onde
se distinguem estruturas
denominadas de Cones ou
Pirâmides de Malpighi;
Bacinete - cavidade interior
contínua com o uréter e para
onde é enviada a urina
produzida.
Nefrónio
…Em cada rim existem mais de um milhão de
unidades funcionais denominados de nefrónios.
…Constituídos por:
Cápsula de Bowman;
Glomérulo;
Tubo proximal;
Tubo distal;
Ansa de Henle;
Tubo Colector.
Processo de excreção nos Rins
Filtração
… O sangue chega ao nefrónio pela
arteríola aferente, que se ramifica,
originando um novelo de capilares -
glomérulo de Malpighi.
Aqui ocorre a filtração do sangue,
pois os capilares deixam passar
para a capsula de Bowman
diversas substâncias:
Água, ureia, glicose, aminoácidos,
vitaminas, sais…
Formando o filtrado glomerular.
A composição do filtrado
glomerular é semelhante ao do
plasma sanguíneo, não
apresentando no entanto
macromoléculas.
Por dia formam-se cerca de 180
litros de filtrado glomerular.
Reabsorção
…O filtrado glomerular segue
então pelo tubo contornado
proximal, ansa de Henle e tubo
contornado distal.
…Cerca de 60% do volume do
filtrado, praticamente toda a
glicose, aminoácidos e vitaminas
são reabsorvidos ao longo
destes tubos.
…A reabsorção faz-se em grande
parte através de transporte
activo para a rede de capilares
envolventes.
Secreção
…Ao mesmo tempo que ocorre absorção, ocorre
também secreção.
…É um fenómeno identico à absorção mas em sentid
inverso.
…As células dos tubos transportam, selectivamente e
de forma activa, substâncias dos capilares
peritubulares para o filtrado.
Produção de Urina
…No final formam-se em médi
1,2 litros de urina por dia.
…Isto acontece pois grand
parte da água(98%) d
filtrado ser reabsorvido a
longo do nefrónio po
fenómenos osmóticos.
…Ao acontecer reabsorção do
sais, o meio tende a se
hipertónico e assim a águ
movimenta-se por osmose do
tubos contornados e ansa d
Henle para os capilares.
Controlo da produção de urina
…A quantidade de água reabsorvida e a
concentração final da urina dependem da
permeabilidade das paredes do tubo contornado
distal e essencialmente do tubo colector.
…Por sua vez a permeabilidade destes tubos é
controlado pela hormona antidiurética (ADH).
Controlo da produção de urina
… Ao nível do hipotálamo existem neurónios que detecta
alterações na pressão osmótica.
Elevada pressão osmótica
Elevadas quantidades de solutos no sangue;
Baixas quantidades de água no sangue.
Baixa pressão osmótica
Baixas quantidades de solutos no sangue;
Grande quantidade de água no sangue.
… Quando essas células detectam elevadas pressõ
osmóticas, levam ao hipotálamo a produzir ADH, que sã
libertadas pela hipófise (lóbulo posterior).
… A ADH é então levada pela corrente sanguínea até
célula-alvo(células da parede do tubo colecto
aumentando a permeabilidade dos tubos.
Permite a passagem da água dos tubos para os capilares.
A urina torna-se mais concentrada.
… O processo inverso verifica-se, quando o volume sanguíne
aumenta inibe a libertação de ADH por parte da hipófi
e como consequência aumenta a perda de água.
Controlo da produção de urina
Verifica-se assim
que este processo
se trata de um
exemplo de
feedback negativo.
Também neste caso
verifica-se que a
comunicação entre
os órgãos
envolvidos neste
processo ocorre
através de
hormonas - sistema
neurohormonal.

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  • 2. Regulação Nervosa e Hormonal em Animais
  • 3. Sistema e Homeostasia …Sistema Toda a matéria e energia que existe dentro de uma região bem definida. Termodinamicamente os sistemas são: Abertos; Fechados; Isolados.
  • 4. Sistema e Homeostasia … Todos os sistema biológicos são abertos… … As trocas que os organismos estabelecem com o meio conduzem a mudanças constantes nos seus componentes. … No entanto os seres vivos possuem mecanismos que equilibram as alterações induzidas pelo meio externo, de modo a manter a constância no meio interno. … Esta constância designa-se de homeostasia, que traduz um equilíbrio dinâmico nos sistemas biológicos.
  • 5. Sistema e Homeostasia …Quando a homeostasia é corrompida, o sistema biológico entra num estado de desagregação denominado de doença. A capacidade do organismos recuperar da doença advém da capacidade do organismo restaurar o equilíbrio. Se por alguma razão o organismo não conseguir recuperar, o sistema encontra um fim, advindo a sua morte.
  • 6. Sistema e Homeostasia … No sentido de evitar a perda de homeostasia a actividade dos órgãos é controlada e regulada, respondendo às alterações do meio interno e externo por mecanismo de feedback. Feedback negativo Feedback positivo … Nos sistemas biológicos a regulação faz-se essencialmente por feedback negativo. Existem situações, raras, em que o controlo é feito por feedback positivo, como por exemplo o caso da estimulação sexual em que o estímulo leva a uma maior estimulação. O feedback negativo é no entanto o melhor processo para manter a estabilidade. Nos animais o processo de feedback são assegurados pelo sistema nervoso e pelo sistema hormonal ou endócrino.
  • 7. Sistema nervoso e regulação nervo
  • 8. Neurónios …O sistema nervoso representa uma forma rápida de resposta às alterações do meio ambiente e interno. …A unidade do sistema nervoso é o neurónio. Estas células são altamente estimuláveis e capazes de detectar pequenas alterações do meio. Em resposta a estes estímulos verifica-se uma alteração eléctrica, que percorre a sua membrana - impulso nervoso.
  • 9. Neurónios … Os neurónios apresentam a seguinte constituição: Corpo celular Dendrites Axónio Terminação do axónio Mielina Bainha proteíca isolante Ao conjunto do axónio e da bainha de mielina designa-se de fibra nervosa. … As fibras nervosas reunidas em feixes envolvidos por uma capa de tecido conjuntivo constituem os nervos.
  • 13. Impulso nervoso …Todas as células, e de forma particular os neurónios, apresentam diferenças de concentração de iões entre a face interna e a face externa da membrana plasmática. O fluído extracelular apresenta elevadas concentrações de Na+, mas baixa de K+. O meio intracelular apresenta elevadas concentrações de K+, mas baixas de Na+. Verifica-se que o citoplasma dos neurónios apresentam no total menor quantidade de iões positivos do que o meio extracelular. Assim a superfície interna do neurónio apresenta carga negativa e superfície externa carga positiva.
  • 14. Impulso nervoso …A diferença de cargas entre as duas superfícies gera um diferença de potencial electrico entre as duas faces da membrana- potencial de membrana. Que em situação de repouso - potencial de repouso é da ordem dos -70mV (o sinal negativo indica que o interior da célula tem carga global negativa).
  • 15. Impulso nervoso … O potencial de repouso deve-se essencialmente a diferença de concentração de Na+ e K+. … Por sua vez este mantém-se devido ao funcionamento de bombas de sódio e potássio que bombeiam sódio para o exterior e potássio para o interior, contrariando o movimento de difusão passiva destes iões. … Como estas bombas transportam 3Na+ por cada 2K+, a quantidade de iões K+ que saiem da célula supera a quantidade de Na+ que entra na célula. … Desta forma a célula perde 3 cargas positivas mas só recebe 2, logo gera-se um excesso de cargas negativas no interior da célula.
  • 16. Impulso nervoso … Na membrana celular, existem canais que permite a passagem de K+ e Na+ de forma passiva. Quando em repouso estes canais estão fechados. Quando o neurónio é estimulado abrem-se. … Quando um neurónio é atingido por um determinado estímulo, os canais de Na+ abrem-se levando a uma rápida entrada de sódio para o interior da célula. Esta entrada brusca de cargas positivas faz com que o potencial de membrana passe do -70mV para +35mV, a esta situação dá-se o nome de despolarização. A rápida alteração do potencial eléctrico que ocorre durante a despolarização designa-se de potencial de acção (e que se encontra na ordem dos 105mV). A despolarização de determinada região da membrana decorre durante cerca de 1,5 ms, pois quando o potencial de acção atinge o seu pico, aumenta a permeabilidade da membrana ao K+ (há uma maior saída de potássio), enquanto a permeabilidade dos canais Na+ volta ao normal. Verifica-se uma queda do potencial de membrana até atingir o seu valor de repouso - repolarização.
  • 17. Impulso nervoso Despolarização Abertura dos canais de Na+(entrada no interior da célula de sódio); Formação de Potencial de Acção; Quando o Potencial de Acção atinge o valor máximo os canais de K+ abrem (saída de potássio para o exterior da célula); Repolarização Pela saída de cargas positivas para o exterior da célula o potencial de membrana diminui para o valor de repouso.
  • 18. Impulso nervoso … A estimulação de um neurónio obdece à lei do tudo ou nada. Ou seja para que o neurónio seja estimulado é necessário um estímulo de intensidade mínimo. O estímulo mínimo necessário para desencadear um potencial de acção denomina-se de estímulo limiar. Se o estímulo tiver intensidade menor que o limiar, não se gera potencial de acção. Se o estímulo tiver intensidade igual ou superior ao limiar gera-se um potencial de acção de intensidade máxima, ou seja, é independente da intensidade do estímulo. O potecial de acção gerado na área da membrana estimulada, propaga-se à área vizinha, conduzindo a sua despolarização, verifica-se então um sucessão de despolarização e repolarização ao longo da membrana do neurónio. Esta onda de despolarização/repolarização constitui o impulso nervoso.
  • 19. Transmissão do impulso nervoso ao longo dos neurónios …A velocidade de propagação do impulso nervoso varia de neurónio para neurónio e de animal para animal. Podem ir dos 0,1m/s (anémonas) aos 120m/s (nervos motores de alguns mamíferos). Esta diferenças relacionam-se com as diferenças estruturais dos neurónios. Neurónios mais estreitos apresentam menores velocidades, pois estes apresentam maior resistência interna ao fluxo. Em invertebrados a velocidade pode chegar ao 1m/s pois apresentam neurónios de maior diâmetro. No Vertebrados por seu lado as velocidades são maiores embora não apresentem neurónios de grande diâmetro.
  • 20. Transmissão do impulso nervoso ao longo dos neurónios …Os neurónios dos vertebrados apresentam um estrutura ligeiramente diferente dos neurónios dos restantes seres vivos. A rápida propagação do imupulso nervoso nos vertebrados é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre os axónios. Esta bainha é formada por camadas concêntricas de membranas das células de Schwann. Nem todo o axónio se apresenta recoberto pela bainha de mielina, os espaços entre duas células de Schwann denominam-se de nódulos de Ranvier.
  • 21. Transmissão do impulso nervoso ao longo dos neurónios … Nos neurónios mielinizados o potencial de acção despolariza unicamente o axónio nos nódulos de Ranvier. Isto porque a despolarização é impedida pelo efeito isolante da bainha de mielina. Assim a despolarização ocorre por saltos entre os nódulos de Ranvier, o que faz com qu o impulso nervoso percorra o neurónio mais rapidamente.
  • 22. Transmissão do impulso nervoso entre o neurónios …A passagem do impulso nervoso de um neurónio para outro ou outra célula, faz-se através das sinapses. Região de contacto muito próxima entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outras células. Neurónios, células musculares, células sensoriais ou células glandulares. Conhecem-se dois tipos de sinapses: Sinapses químicas; Sinapses eléctricas.
  • 23. Sinapse química …Nestas sinapses existe um pequeno espaço. Fenda sináptica. …Quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axónio pré-sináptico, libertam-se para a fenda sináptica substâncias químicas designadas neurotransmissores. …Os neurotransmissores ligam-se a receptores da membrana da célula seguinte (célula pós-sinaptica), desencadeando o impulso nervoso, que assim continua a sua propagação.
  • 24. Sinapse química …Os neurotransmissores encontram-se armazenadas em vesículas. …O impulso nervoso induza fusão dessas vesículas com a membrana do axónio. Os neurotransmissores ao ligarem-se aos receptores da membrana do neurónio pós-sináptico conduzem à abertura dos canais iónicos associados a esses receptores; Ocorre a entrada de Na+ na célula; Isto provoca a despolarização da membrana do neurónio originando o impulso nervoso nessa célula.
  • 25. Sinapse química …Um caso partícular de sinapse química é aquela que ocorre entre um neurónio e as células musculares. …A zona de contacto entre o neurónio e a célula muscular denomina-se de placa motora. …Nesta situação o neurotransmissor é a aceticolina. Responsável pela contracção muscular. A inserção de uma substância como a enzima acetil-colinesterase impede que a acetilcolina continue a estimular os neurónios, bloqueando o impulso.
  • 26. Sinapses eléctricas …Embora menos comuns, as sinapses eléctricas permitem uma transmissão do impulso nervoso mais rápido. …Isto acontece pois o potencial de acção é transmitido directamente do neurónio pré- sináptico para o neurónio pós-sináptico. Tal situação ocorre pois existem pontos de contacto entre as membranas dos dois neurónios. Permitem a propagação da despolarização de forma quase continua. Este tipo de sinapse está presente no Sistema Nervoso Central(SNC)que está envolvido em respostas rápidas.
  • 28. Sistema Endócrino …Nos animais existe outro sistema de comunicação que permite a manutenção da homeostasia. Sistema Endócrino Constituído por: Glândulas secretoras; Hormonas. As hormonas são produzidas ao nível das glândulas e lançadas na corrente sanguínea até às células alvo.
  • 29. Hormonas …As hormonas são específicas para determinada resposta pois apenas as células-alvos com os receptores específicos reconhecem determinadas hormonas.
  • 30. Interacção Sistema Endócrino-Sistem Nervoso …Os dois sistemas (endócrino e nervoso) interagem um com o outro. …De facto grande parte do sistema endócrino é controlado directa ou indirectamente pelo sistema nervoso ao nível do hipotálamo. …Esta região do cérebro estabelece o contacto anatómico e fisiológico entre os dois sistemas.
  • 31. Hipotálamo-Hipófise … O hipotálamo recebe diversos estímulos, quer de outras partes do cérebro, quer de hormonas provenientes de todo o corpo circulando pela corrente sanguínea. … Em resposta a estes estímulos os neurónios do hipotálamo produzem neuro-hormonas que atingem a hipófise. … A hipófise é uma glândula que se encontra logo abaixo do hipotálamo e que se divide em duas regiões… Lóbulo anterior (natureza endócrina); Lóbulo posterior (natureza nervosa).
  • 32. Hipotálamo-Hipófise …Algumas neuro-hormonas são encaminhadas até lóbulo posterior da hipófise e daí são levadas por todo o corpo via corrente sanguínea. …Outras neuro-hormonas são levadas até ao lóbulo anterior e aí estimulam a hipófise a produzir toda uma série de hormonas hipofisárias que vão controlar diversos tecidos nomeadamente outras glândulas endócrinas (de certa forma controlando-as). Por esta razão a hipófise é denominada de glândula mestre.
  • 34. Homeotérmicos e Poiquilotérmicos … Conforme a sua capacidade de regular a sua temperatura os animais podem ser classificados em: Homeotérmicos São animais que conseguem manter a sua temperatura interna constante, aumentando ou diminuindo a sua taxa metabólica . Estes animais são também conhecidos por endotérmicos pois a fonte de calor provém do próprio corpo (endo=interior). Poiquilotérmicos São animais que não conseguem manter a sua temperatura corporal constante, pois a sua taxa metabólica não consegue fazer variar a temperatura do corpo. Estes animais precisam de fontes externas de calor para aquecer o seu corpo pelo que também são conhecidos como ectotérmicos.
  • 35. Controlo da temperatura … Os animais endotérmicos têm uma faixa de termoneutralidade. Faixa de temperatura adequada e na qual o corpo regula a temperatura por alterações de trocas de calor, através da pele, mantendo a taxa metabólica no seu nível basal. No seguinte exemplo a faixa de termoneutralidade encontra-se entre os 27 e os 32ºC. Abaixo dos 27ºC o animal aumenta a sua taxa metabólica de modo a aumentar a temperatura corporal. Em temperaturas inferiores a 0ºC o calor produzido pelas reacções metabólicas não conseguem compensar as perdas de calor. Acima dos 32ºC o animal inicia processos activos de perda de calor produzindo suor ou tornando-se ofegante. Esta resposta requer o consumo de energia pelo que conduz também a um aumento do metabolismo.
  • 36. Factor limitante …A temperatura é um factor regulável dentro de limites. …Se os limites ultrapassados a homeost quebrada e a sobrevi do animal comprometida. …Por esta razão a tempe é um factor limitante, condiciona a vida dos a sendo apenas possível de determinados interval
  • 37. Controlo da temperatura …Os mecanismos de termoregulação são regulados pelo hipotálamo, funcionando com um termóstato. Esta zona do cérebro desempenha muitas outras funções. Na pele existem células termo-sensoriais, que funcionam como receptores de calor e frio. Quando estimuladas estas células geram um impulso nervoso que são conduzidos pelos nervos sensitivos e pela medula espinal até ao hipotálamo. O hipotálamo está ligado ao centro vasomotor , localizado no bolbo raquidiano. Este centro controla a vasodilatação e a vasoconstrição dos vasos sanguíneos.
  • 38. Controlo da temperatura …A vasodilatação periférica - dilatação dos vasos sanguíneos da pele - permite o aumento da perda de calor. …A vasoconstrição periférica permite a diminuição das perdas de calor , pois as trocas de calor são menores. …Desta forma o organismo tem um mecanismo de regular a temperatura corporal .
  • 39. Controlo da temperatura …Aumento da temperatura corporal Vasodilatação - permite aumentar o ritmo de transferênci de calor, até 8 vezes superior no caso do ser humano. Sudorese - as glândulas sudoríparas são estimuladas a libertar suor, cuja evaporação permite arrefecer a superfície corporal. Redução da produção de calor - tremores e reacções catabólicas geradoras de calor são fortemente diminuídas.
  • 41. Controlo da temperatura …Diminuição da temperatura corporal Vasoconstrição - ocorre constrição dos vasos sanguíneo essencialmente da zona da pele. Erecção dos pêlos - os músculos erectores dos pêlos sã estimulados no sentido de colocar os pêlos o mais próximo da vertical, dessa forma cria-se uma camada de ar junto á pele, o que leva à diminuição do calor para o meio. Aumento da produção de calor - aumenta a taxa metabólica, que se traduz em tremores e aumento das reacções catabólicas.
  • 43. Controlo da temperatura …Todo o mecanismo de controlo da temperatura é feito por feedback negativo.
  • 45. Osmorregulação …Durante o metabolismo… São consumidas substâncias como oxigénio, sais e nutrientes pelo que têm constantemente que ser repostos. São geradas substâncias como excreções que têm que ser expelidos sob pena de se acumularem no organismo e como tal comprometerem a sobrevivência das células do organismo.
  • 46. Osmorregulação …Nos animais, o equilíbrio dinâmico d meio interno é mantido devido à actividades coordenadas do sistem circulatório, nervoso e hormonal. Isto com vista a manter o equilíbri fisiológico e a homeostasia. …Neste processo estão envolvido órgãos como os rins, o pulmões/brânquias e o sistem digestivo. …O processo que permite manutenção do equilíbrio da água sais minerais denomina-se d osmorregulação.
  • 47. Osmorregulação …Os processos e órgãos envolvidos na osmorregulação dependem de animal para animal e do ambiente onde estes se encontram. Os animais marinhos encontram-se num ambiente que a concentração de sais é elevada. Nestas condições existem animais cuja concentração de s no meio interno é idêntica à do meio envolvente, enquanto outros podem apresentar concentrações internas muito diferentes.
  • 48. Osmoconformantes …A maioria dos invertebrados marinhos não regula a concentração de sais dos seus fluidos corporais, logo a sua concentração varia de acordo com a concentração da água do mar que os rodeia - osmoconformantes. No entanto há limites de salinidade. Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver com concentração interna idêntica a água doce ou da água do mar. Isso levaria a desnaturação de proteínas e consequentemente à morte. Assim a salinidade é um factor limitante.
  • 49. Osmorreguladores … Por outro lado existem seres vivos que apresentam concentrações internas muito diferentes das concentrações externas. … Desta forma os seres vivos apresentam mecanismos que permitem a manutenção das concentrações internas face a variações das concentrações externas - osmorreguladores. … Estes animais controlam a entra e saída de água dos corpos, por osmose. … Assim conseguem sobreviver numa grande gama de salinidade.
  • 50. Osmorregulação em meio aquático …Quando se fala em mei aquático há que ter e conta o meio aquático… Marinho Nestes ambientes os peixes sã hipotónicos em relação a ambiente. Dulciaquícolas Nestes ambientes os peixes são hipertónicos em relação ao ambiente.
  • 51. Osmorregulação em meio marinho … Send se. … Para compensar estas perdas: Absorção de água salgada. Ocorre transporte activo de sais em excesso ao nível das brânquias. Produção de urina muito concentrada, pouca perda de água e secreção activa de sais ao nível do sistema excretor.
  • 52. Osmorregulação em meio dulciaquícolas … Em ndência à entrada de água por osmose e os sais são perdidos por osmose. … De modo a manter a homeostasia: Ocorre transporte activo de sais ao nível das brânquias; Produção de urina muito diluída e absorção de sais minerais ao nível do sistema excretor; Absorção de sais dos alimentos ingeridos.
  • 53. Osmorregulação em meio terrestre …Os animais terrestres perdem muita água na transpiração, urina e fezes. …Para repor têm que ingerir pelo menos a mesma quantidade de água que perderam. …A manutenção da quantidade de água e sais minerais nestes seres vivo é possível graças ao sistema excretor muito eficiente.
  • 54. Osmorregulação nos anelídeos … As minhocas apresentam um sistema excretor constituído por unidades filtradoras chamadas de nefrídeos. … Cada segmento do corpo apresenta um par de nefrídeo. Os nefrídeos são constituídos por um funil rodeado por cílios, que recolhem o fluído do segmento anterior. À medida que o líquido se desloca ao longodo nefrídeo ocorre absorção de algumas substâncias importantes para o organismo, que passam para os capilares que os rodeiam. Por outro lado outras substâncias são segregadas dos capilares para os nefrídeos. O fluído final é excretado por poros existentes à superfície do corpo, onde terminam os túbulos dos nefrídeos.
  • 55. Osmorregulação nos anelídeos …A urina produzida é bastante fluída, pelo que as minhocas apresentam grandes perdas de água. …No entanto essas perdas são facilmente compensadas pela entrada de água através da pele, por fenómenos osmóticos.
  • 56. Osmorregulação nos insectos …Insectos e aranhas apresentam um sistema excreto constituído por túbulos de Malpighi. …Estes operam conjuntamente com glândulas especializadas existentes na zona do recto.
  • 57. Osmorregulação nos insectos …Os túbulos de Malpighi encontram-se projectados para o hemocélio. …Ai absorvem substâncias da hemolinfa, lançando-as no intestino onde se misturam com as fezes. …Água e outros sais minerais são reabsorvidos pelas glândulas do recto. …As restantes substâncias são eliminadas nas fezes.
  • 58. Osmorregulação nos vertebrados …Nos vertebrados os órgãos excretores são os rins. …Cada rim é formado por milhares de unidades filtradoras, que são diferentes de espécie para espécie. No entanto e de uma forma geral todas as unidades filtradoras dos rins dos vertebrados podem ser representadas pela seguinte imagem:
  • 59. Osmorregulação nos vertebrados …Os rins além de eliminarem substâncias tóxicas dos organismos são ainda responsáveis pela regulação do volume e composição do meio líquido e interno dos animais terrestres. …As aves apresentam elevadas taxas metabólicas devido à quantidade de energia dispendida no voo. …Elevadas taxas metabólicas resultam em grandes perdas de água que são compensadas com produção de urina muito concentrada.
  • 60. Osmorregulação nos vertebrados … Aves marinhas e alguns répteis ingerem água do mar (água salgada), juntamente com o alimento. … Isto significa que estes animais ingerem grandes quantidades de sais para o seu corpo, os quais n conseguem ser todos excretados pelos rins. … Assim estes seres vivos desenvolveram um mecanismo de excretar activamente o excesso de sal através das glândulas nasais.
  • 61. Osmorregulação nos vertebrados …Os mamíferos apresentam u sistema excretror constituído Um par de rins; Um par de uréteres Bexiga Uretra
  • 63. Rim …Nos rins são possíveis distinguir três regiões: Córtex - zona mais externa e de aspecto granuloso; Medula - zona interna de aspecto estriado radial e onde se distinguem estruturas denominadas de Cones ou Pirâmides de Malpighi; Bacinete - cavidade interior contínua com o uréter e para onde é enviada a urina produzida.
  • 64. Nefrónio …Em cada rim existem mais de um milhão de unidades funcionais denominados de nefrónios. …Constituídos por: Cápsula de Bowman; Glomérulo; Tubo proximal; Tubo distal; Ansa de Henle; Tubo Colector.
  • 66. Filtração … O sangue chega ao nefrónio pela arteríola aferente, que se ramifica, originando um novelo de capilares - glomérulo de Malpighi. Aqui ocorre a filtração do sangue, pois os capilares deixam passar para a capsula de Bowman diversas substâncias: Água, ureia, glicose, aminoácidos, vitaminas, sais… Formando o filtrado glomerular. A composição do filtrado glomerular é semelhante ao do plasma sanguíneo, não apresentando no entanto macromoléculas. Por dia formam-se cerca de 180 litros de filtrado glomerular.
  • 67. Reabsorção …O filtrado glomerular segue então pelo tubo contornado proximal, ansa de Henle e tubo contornado distal. …Cerca de 60% do volume do filtrado, praticamente toda a glicose, aminoácidos e vitaminas são reabsorvidos ao longo destes tubos. …A reabsorção faz-se em grande parte através de transporte activo para a rede de capilares envolventes.
  • 68. Secreção …Ao mesmo tempo que ocorre absorção, ocorre também secreção. …É um fenómeno identico à absorção mas em sentid inverso. …As células dos tubos transportam, selectivamente e de forma activa, substâncias dos capilares peritubulares para o filtrado.
  • 69. Produção de Urina …No final formam-se em médi 1,2 litros de urina por dia. …Isto acontece pois grand parte da água(98%) d filtrado ser reabsorvido a longo do nefrónio po fenómenos osmóticos. …Ao acontecer reabsorção do sais, o meio tende a se hipertónico e assim a águ movimenta-se por osmose do tubos contornados e ansa d Henle para os capilares.
  • 70. Controlo da produção de urina …A quantidade de água reabsorvida e a concentração final da urina dependem da permeabilidade das paredes do tubo contornado distal e essencialmente do tubo colector. …Por sua vez a permeabilidade destes tubos é controlado pela hormona antidiurética (ADH).
  • 71. Controlo da produção de urina … Ao nível do hipotálamo existem neurónios que detecta alterações na pressão osmótica. Elevada pressão osmótica Elevadas quantidades de solutos no sangue; Baixas quantidades de água no sangue. Baixa pressão osmótica Baixas quantidades de solutos no sangue; Grande quantidade de água no sangue. … Quando essas células detectam elevadas pressõ osmóticas, levam ao hipotálamo a produzir ADH, que sã libertadas pela hipófise (lóbulo posterior). … A ADH é então levada pela corrente sanguínea até célula-alvo(células da parede do tubo colecto aumentando a permeabilidade dos tubos. Permite a passagem da água dos tubos para os capilares. A urina torna-se mais concentrada. … O processo inverso verifica-se, quando o volume sanguíne aumenta inibe a libertação de ADH por parte da hipófi e como consequência aumenta a perda de água.
  • 72. Controlo da produção de urina Verifica-se assim que este processo se trata de um exemplo de feedback negativo. Também neste caso verifica-se que a comunicação entre os órgãos envolvidos neste processo ocorre através de hormonas - sistema neurohormonal.