O documento discute as vias de administração de fármacos e seus aspectos. Aborda as vias entérica (oral, sublingual e retal), parentérica (intravenosa, intramuscular e outras) e conceitos sobre ligação de drogas a receptores como agonismo, antagonismo competitivo e não competitivo.
4. Via Oral
Vantagens
Via de administração mais comum
Distribuição do fármaco é lenta, evita-se a
ocorrência de níveis sanguíneos elevados de uma
forma rápida.
Menor probabilidade de efeitos adversos
Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em
caso de intoxicação.
5. Via Oral
Desvantagens
Variação da taxa de absorção
motilidade gastrointestinal
fluxo sangüíneo esplânico
tamanho das partículas e formulação
fatores fisico-químicos
Efeito de primeira passagem
Irritação da mucosa gástrica
6. Sublingual
Fármaco difunde-se para a trama capilar e passa
directamente à circulação sistémica.
Não apresenta o efeito de primeira passagem.
Exemplo: trinitrato de glicerila
7. Rectal
50 % do fluxo venoso rectal tem acesso à
circulação porta.
Pacientes com
emese,
inconscientes, crianças pequenas.
pacientes
Formas farmacêuticas: enemas e supositórios.
9. Via Intravenosa
Vantagens
Obtenção de efeito imediato.
Níveis plasmáticos previsíveis.
Não é necessária a absorção.
Biodisponibilidade de 100%.
Via indicada para emergências médicas,
doenças graves, manutenção dos doentes
durante a cirurgia.
Infusão contínua ou na forma de bolus.
10. Via Intravenosa
Desvantagens
Necessidade de assépsia
Desconforto para o doente
Dificuldade de execução
Maior custo das preparações injetáveis
Efeitos indesejáveis (flebites, infecções, trombose)
Reações adversas - respiração irregular, queda da
pressão arterial e arritmias cardíacas.
11. Via Intramuscular
Produz efeito mais rápido que a administração
oral
Alguns factores limitam a velocidade de
absorção
Difusão através do tecido
Remoção pelo fluxo sanguíneo local.
Alguns métodos para retardar a absorção.
15. As drogas e a especificidade
As drogas, na sua maioria, ligam-se a proteínasalvo particulares:
- enzimas
- transportadores
- canais de íões
- receptores
Especificidade é recíproca
A especificidade não é total.
16. As drogas e a afinidade
Quanto maior a a afinidade da droga pelo receptor,
menor a concentração em que produz determinado
nível de ocupação.
Os mesmos princípios são aplicados quando duas
ou mais drogas competem pelos receptores: cada uma
possui o efeito de reduzir a afinidade aparente para a
outras
18. Antagonismo competitivo
Tipo mais comum e mais importante de
antagonismo.
- na presença do antagonista, a curva logconcentração-efeito do agonista é desviada para a
direita.
- não há alteração da sua inclinação
- a relação da dose aumenta de modo linear
com a concentração do antagonista, a inclinação
desta linha é uma medida da afinidade do
antagonista pelo receptor.
19. Antagonismo entre as drogas
Antagonismo químico
Antagonismo farmacocinético
Antagonismo competitivo
Antagonismo não competitivo
Antagonismo fisiológico