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CLUBE DE FILOSOFIA – ESMGA, 2010
A sexualidade é uma energia
que encontra a sua expressão física,
psicológica e social no desejo de contacto,
ternura e às vezes amor.
Sexualidade
Indivíduo como um todo
Conhecimentos
anatómicos e
fisiológicos
Vertente
psico-afectiva
e emocional
2
Clube de Filosofia, 2010
 Os pais não lidam com os rapazes do mesmo
modo com que lidam com as raparigas;
 Os próprios rapazes e raparigas têm
comportamentos diferentes consoante estão
num grupo de rapazes, ou de raparigas, ou
mistos.
Clube de Filosofia, 2010
3
  Desde o nascimento, as
relações entre as pessoas são
marcadas pela identidade
sexual:
  Mas as diferenças começam
muito antes do nascimento:
 Aos dois meses de gestação, já
há diferenças hormonais entre
os futuros rapazes e as futuras
raparigas:
 Os fetos masculinos produzem
uma hormona específica em
grande quantidade: a
testosterona.
Clube de Filosofia, 2010
4
  Como se forma, então, a
Identidade Sexual?
 Desenvolvimento de
características físicas e
químicas do organismo;
 História de vida e das
relações entre as pessoas.
Clube de Filosofia, 2010
5
Características orgânicas e História de vida
relacionam-se entre si.
  Da nossa História de Vida
fazem parte:
 As experiências concretas
de cada um;
 As expectativas dos outros;
 Os projectos de futuro
(expectativas) de cada um.
Clube de Filosofia, 2010
6
Os projectos para o futuro fazem sempre
parte da nossa experiência:
• Ou porque se concretizaram;
• Ou porque não se concretizaram.
  Da nossa História de Vida
fazem parte ainda:
 Os relatos ou narrativas
que fazemos a nosso
respeito.
Clube de Filosofia, 2010
7
As histórias que contamos a nosso
respeito podem ser verdade ou
mentira, mas se acreditarmos nelas
fazem parte de nós e da nossa História
de Vida:
• São crenças a respeito de nós
mesmos.
  Vinculação:
  Todos os bebés nascem com
uma necessidade básica de
ternura e de contacto físico.
(lembrar conceito de sexualidade).
  A satisfação dessa
necessidade é tão
importante ou mais
importante do que a de
comer ou de beber.
Clube de Filosofia, 2010
8
A vinculação é uma ligação muito
estreita e recíproca entre o bebé e
uma ou mais pessoas do seu
ambiente, normalmente a mãe e o pai
De entre as figuras de vinculação, o bebé
elege uma que é a principal, muitas vezes a
mãe, mas, por vezes também, o pai.
Esta escolha não é determinada pelas
características sexuais.
  Vinculação:
  É a primeira manifestação da
necessidade de carinho,
ternura, afectos recíprocos
(entre duas pessoas), isto é,
de uma vida sexual
satisfatória.
  No entanto, o bebé ainda
NÃO CONSTRUIU uma
identidade sexual, do ponto
de vista das relações
interpessoais.
Clube de Filosofia, 2010
9
Nos primeiros tempos de vida, o
bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
  Relações com os Pais:
  O bebé já possui
características próprias:
 Essas características
influenciam a forma como os
seus pais vão lidar com ele.
  Os pais têm as sua próprias
características e formas de
reagir:
 Estas características
influenciam o comportamento
da criança.
Clube de Filosofia, 2010
10
Nos primeiros tempos de vida, o
bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
  Relações com os Pais:
  O bebé já tem características
orgânicas masculinas ou
femininas:
 Essas características
influenciam a forma como os
seus pais vão lidar com ele.
  O pai e a mãe têm
identidades sexuais
distintas:
 Estas características
influenciam o comportamento
da criança.
Clube de Filosofia, 2010
11
Nos primeiros tempos de vida, o
bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
  Relações com os Pais:
  O bebé masculino, por acção
dos pais e das suas
características pessoais, vai
identificar-se com as
características masculinas
do pai.
  O bebé feminino, por acção
dos pais e das suas
características pessoais, vai
identificar-se com as
características femininas da
mãe.
Clube de Filosofia, 2010
12
  Relações com os Pais:
 Das características
masculinas (idealizadas
pela criança) faz parte o
facto de o pai gostar da
mãe.
 Das características
femininas (idealizadas pela
criança) faz parte o facto
de a mãe gostar do pai.
Clube de Filosofia, 2010
13
  Identidade Sexual:
 O rapaz vai, então,
procurar o afecto
privilegiado da mãe.
 A rapariga vai procurar o
afecto privilegiado do pai.
Clube de Filosofia, 2010
14
Nem os rapazes, nem as raparigas
procuram afecto em crianças da mesma
idade, durante a infância.
Podem fazer jogos simbólicos
(casamentos, namoros, etc.), mas o afecto
procuram-no em pessoas mais velhas.
A procura do afecto privilegiado da
mãe ou do pai faz parte da
construção da identidade sexual com
a figura masculina ou feminina.
  Identidade Sexual na
Adolescência:
 No início da adolescência
(12, 13 anos +/-), os
rapazes e as raparigas
começam a descobrir a
possibilidade de obter e
dar afecto a pessoas de
idades mais próximas das
suas.
Clube de Filosofia, 2010
15
Numa fase inicial, um grande
número de adolescentes continua a
ser atraído por pessoas mais
velhas do que eles, mas mais
jovens do que os seus pais.
Os pedófilos tiram, normalmente,
proveito deste período de
construção da identidade sexual
das crianças e dos adolescentes.
  Afectividade é:
  Um processo mental
responsável pela gestão das
nossas emoções e
sentimentos
  Afectividade implica:
  Compreensão correcta das
situações (inteligência)
  Controlo das emoções
  Adequação dos
comportamentos
Clube de Filosofia, 2010
16
  Durante a infância e a
adolescência, a gestão da
afectividade é apoiada:
 Pela interiorização de
regras e normas sociais
 Por modelos sociais
 Por moldagem educativa
Clube de Filosofia, 2010
17
  Comportamentos afectuosos
(ternura, carinho):
  São experiências fundamentais
na construção de uma vida
sexual equilibrada e
satisfatória.
  Ajudam a desenvolver
competências na gestão das
emoções, e
  Constituem a parte mais
significativa das relações
sexuais na idade adulta.
Clube de Filosofia, 2010
18
CLUBE DE FILOSOFIA, 2010
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  • 1. CLUBE DE FILOSOFIA – ESMGA, 2010
  • 2. A sexualidade é uma energia que encontra a sua expressão física, psicológica e social no desejo de contacto, ternura e às vezes amor. Sexualidade Indivíduo como um todo Conhecimentos anatómicos e fisiológicos Vertente psico-afectiva e emocional 2 Clube de Filosofia, 2010
  • 3.  Os pais não lidam com os rapazes do mesmo modo com que lidam com as raparigas;  Os próprios rapazes e raparigas têm comportamentos diferentes consoante estão num grupo de rapazes, ou de raparigas, ou mistos. Clube de Filosofia, 2010 3   Desde o nascimento, as relações entre as pessoas são marcadas pela identidade sexual:
  • 4.   Mas as diferenças começam muito antes do nascimento:  Aos dois meses de gestação, já há diferenças hormonais entre os futuros rapazes e as futuras raparigas:  Os fetos masculinos produzem uma hormona específica em grande quantidade: a testosterona. Clube de Filosofia, 2010 4
  • 5.   Como se forma, então, a Identidade Sexual?  Desenvolvimento de características físicas e químicas do organismo;  História de vida e das relações entre as pessoas. Clube de Filosofia, 2010 5 Características orgânicas e História de vida relacionam-se entre si.
  • 6.   Da nossa História de Vida fazem parte:  As experiências concretas de cada um;  As expectativas dos outros;  Os projectos de futuro (expectativas) de cada um. Clube de Filosofia, 2010 6 Os projectos para o futuro fazem sempre parte da nossa experiência: • Ou porque se concretizaram; • Ou porque não se concretizaram.
  • 7.   Da nossa História de Vida fazem parte ainda:  Os relatos ou narrativas que fazemos a nosso respeito. Clube de Filosofia, 2010 7 As histórias que contamos a nosso respeito podem ser verdade ou mentira, mas se acreditarmos nelas fazem parte de nós e da nossa História de Vida: • São crenças a respeito de nós mesmos.
  • 8.   Vinculação:   Todos os bebés nascem com uma necessidade básica de ternura e de contacto físico. (lembrar conceito de sexualidade).   A satisfação dessa necessidade é tão importante ou mais importante do que a de comer ou de beber. Clube de Filosofia, 2010 8 A vinculação é uma ligação muito estreita e recíproca entre o bebé e uma ou mais pessoas do seu ambiente, normalmente a mãe e o pai De entre as figuras de vinculação, o bebé elege uma que é a principal, muitas vezes a mãe, mas, por vezes também, o pai. Esta escolha não é determinada pelas características sexuais.
  • 9.   Vinculação:   É a primeira manifestação da necessidade de carinho, ternura, afectos recíprocos (entre duas pessoas), isto é, de uma vida sexual satisfatória.   No entanto, o bebé ainda NÃO CONSTRUIU uma identidade sexual, do ponto de vista das relações interpessoais. Clube de Filosofia, 2010 9 Nos primeiros tempos de vida, o bebé ainda não é um rapaz ou uma rapariga: é uma criança.
  • 10.   Relações com os Pais:   O bebé já possui características próprias:  Essas características influenciam a forma como os seus pais vão lidar com ele.   Os pais têm as sua próprias características e formas de reagir:  Estas características influenciam o comportamento da criança. Clube de Filosofia, 2010 10 Nos primeiros tempos de vida, o bebé ainda não é um rapaz ou uma rapariga: é uma criança.
  • 11.   Relações com os Pais:   O bebé já tem características orgânicas masculinas ou femininas:  Essas características influenciam a forma como os seus pais vão lidar com ele.   O pai e a mãe têm identidades sexuais distintas:  Estas características influenciam o comportamento da criança. Clube de Filosofia, 2010 11 Nos primeiros tempos de vida, o bebé ainda não é um rapaz ou uma rapariga: é uma criança.
  • 12.   Relações com os Pais:   O bebé masculino, por acção dos pais e das suas características pessoais, vai identificar-se com as características masculinas do pai.   O bebé feminino, por acção dos pais e das suas características pessoais, vai identificar-se com as características femininas da mãe. Clube de Filosofia, 2010 12
  • 13.   Relações com os Pais:  Das características masculinas (idealizadas pela criança) faz parte o facto de o pai gostar da mãe.  Das características femininas (idealizadas pela criança) faz parte o facto de a mãe gostar do pai. Clube de Filosofia, 2010 13
  • 14.   Identidade Sexual:  O rapaz vai, então, procurar o afecto privilegiado da mãe.  A rapariga vai procurar o afecto privilegiado do pai. Clube de Filosofia, 2010 14 Nem os rapazes, nem as raparigas procuram afecto em crianças da mesma idade, durante a infância. Podem fazer jogos simbólicos (casamentos, namoros, etc.), mas o afecto procuram-no em pessoas mais velhas. A procura do afecto privilegiado da mãe ou do pai faz parte da construção da identidade sexual com a figura masculina ou feminina.
  • 15.   Identidade Sexual na Adolescência:  No início da adolescência (12, 13 anos +/-), os rapazes e as raparigas começam a descobrir a possibilidade de obter e dar afecto a pessoas de idades mais próximas das suas. Clube de Filosofia, 2010 15 Numa fase inicial, um grande número de adolescentes continua a ser atraído por pessoas mais velhas do que eles, mas mais jovens do que os seus pais. Os pedófilos tiram, normalmente, proveito deste período de construção da identidade sexual das crianças e dos adolescentes.
  • 16.   Afectividade é:   Um processo mental responsável pela gestão das nossas emoções e sentimentos   Afectividade implica:   Compreensão correcta das situações (inteligência)   Controlo das emoções   Adequação dos comportamentos Clube de Filosofia, 2010 16
  • 17.   Durante a infância e a adolescência, a gestão da afectividade é apoiada:  Pela interiorização de regras e normas sociais  Por modelos sociais  Por moldagem educativa Clube de Filosofia, 2010 17
  • 18.   Comportamentos afectuosos (ternura, carinho):   São experiências fundamentais na construção de uma vida sexual equilibrada e satisfatória.   Ajudam a desenvolver competências na gestão das emoções, e   Constituem a parte mais significativa das relações sexuais na idade adulta. Clube de Filosofia, 2010 18
  • 19. CLUBE DE FILOSOFIA, 2010 19 Clube de Filosofia, 2010