SlideShare a Scribd company logo
1 of 26
Professor: Pedro Ricardo Wolf
1
 O que é o Desenho ?
◦ O desenho talvez seja a forma de linguagem mais
antiga. Provavelmente o homem das cavernas,
bem antes de se comunicar com palavras, tenha
feito isso através de rabiscos. Ainda hoje
utilizamos desta técnica quando não conseguimos
nos comunicar. (MAPAS)
◦ O desenho é a arte de representar, ou criar
formas, utilizando materiais como lápis, carvão,
pincel...
2
◦ Basicamente uma composição bidimensional
constituída por linhas, pontos e formas. Há
desenhos simples em que é empregada pouca
técnica e outros mais sofisticados.
3
 O que é o Desenho Técnico?
◦ É uma forma de representação gráfica que tem por
finalidade a representação de forma, dimensão e
posição de objetos. Que estejam de acordo com as
necessidades das diferentes modalidades
existentes. (NORMAS)
◦ Utiliza-se um conjunto constituído por linhas,
números, símbolos, e indicações escritas
normalizadas internacionalmente.
4
5
6
7
8
 Surgimento.
◦ Egípcios e Maias; para eles a realidade era
retratada por meio de desenhos mais avançados e
em suas formas de escrita buscaram detalhar ao
máximo afim de transmitir o mesmo pensamento
a todos.
◦ Com a evolução surgiu a escrita, então o alfabeto
e os desenhos continuaram se aperfeiçoando.
Começam a ser frequentes os primeiros desenhos
técnicos, por volta do Renascimento.
9
◦ Registros históricos dizem que o primeiro uso do
desenho técnico foi em 1490, consta no álbum
de desenho da Livraria do Vaticano. O desenhista
Giuliano de Sangalo já usava planta e elevação.
◦ No século XVII, o matemático e desenhista
francês Gaspar criou um sistema utilizado na
engenharia militar com o uso de projeções
ortogonais, sendo este um sistema capaz de
representar as três dimensões de um objeto, com
precisão, em superfícies planas.
10
◦ Esse sistema foi publicado em 1795, cujo título
era “Geometrie Descriptive ou Geometria
Descritiva”, conhecida como método de monge ou
geometria Mongeana.
◦ Por volta do século XIX, Revolução Industrial, a
Geometria Descritiva precisava ser normalizada
em nível internacional. Assim uma Comissão
Técnica, da International Organization for
Standardization, cumpriu esse papel e tornou a
Geometria Descritiva a principal forma de
linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura,
sendo chamada de desenho técnico.
11
◦ Lapiseira, *lápis: Preferencialmente uma lapiseira
grafite 0,5 B ou 2B.
Grafites da serie B (ex. B, 2B), são mais macios e
produzem traços mais largos, os da série H (ex. H,
2H), são mais duros e produzem traços mais
finos. Grafites 0,3 e 0,5 são indicados são
indicados para traços estreitos e os grafites 0,7 e
0,9 para traços largos.
◦ Borracha: Branca e macia.
◦ Compasso: Pontas de grafite.
12
◦ Régua: Seja sem imperfeições e com a escala
muito bem visível. *Escalímetro.
◦ Par de esquadros: Esquadro com 45° e 90° e
esquadro com 30°, 60° e 90°.
◦ *Transferidor: Régua graduada em forma de
circunferência ou semicircunferência usada para
demarcar medidas angulares.
◦ *Gabarito: Gabarito de circunferência, “régua de
bolas”.
13
14
15
 Normas.
◦ Para transformar o desenho técnico em uma
linguagem gráfica foi necessário padronizar seus
procedimentos. Essa padronização é feita por
meio de normas técnicas seguidas e respeitadas
internacionalmente. São resultantes do esforço
cooperativo dos interessados em estabelecer
códigos técnicos que regulem relações entre
produtores e consumidores, engenheiros,
empreiteiros e clientes.
16
◦ No Brasil, as normas são aprovadas e editadas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABNT
◦ ABNT – fundada em 1940, para favorecer o
desenvolvimento da padronização internacional e
facilitar o intercâmbio de produtos e serviços
entre as nações.
17
◦ ISO– fundada em 1947, pelos lideres de
normalização de cada país, afim de regulamentar
mundialmente questões que envolvam o
entendimento para diversas nacionalidades.
◦ Quando sugerida uma norma a mesma passa por
avaliação do órgão certificador. Sendo aprovada
membros da organização editam a mesma como
norma internacional.
18
 No Brasil as normas técnicas que regulam o
desenho técnico são normas editadas pela ABNT,
registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)
como normas brasileiras NBR e estão em acordo
com as normas internacionais aprovadas pela ISO.
19
 NBR – Desenho Técnico.
◦ NBR 5984 – Norma geral de desenho técnico.
◦ NBR 8196 – Desenho técnico – emprego de
escalas.
◦ NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita
em desenhos técnicos.
◦ NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos –
tipos de linhas – larguras das linhas.
◦ NBR10126 – Cotagem em desenho técnico.
◦ NBR 10068 – Folha de desenho layout e
dimensões.
20
 NBR 5984 – Norma geral de Desenho
Técnico.
oObjetivo: Definir os termos empregados em
desenho técnico. A norma define os tipos de
desenho quanto aos seus aspectos geométricos
(Desenho Projetivo e Não Projetivo), quanto ao
grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e
Definitivo), quanto ao grau de pormenorização
(Componente, Conjunto e Detalhes) e quanto à
técnica de execução (A mão livre ou utilizando
computador).
21
 NBR 8196 – Empregos de escala.
oObjetivo: Esta Norma fixa as condições para o
emprego de escalas e suas designações em
desenhos técnicos. A designação completa de uma
escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a
abreviatura ESC, seguida da indicação da relação;
1:1 ou “X:1” ou “1:X”
Sendo sempre X>1.
22
 NBR 8402 – Execução de caracteres para
escrita em desenhos técnicos.
oObjetivo: Esta norma tem como objetivo
estabelecer padrões para a escrita utilizadas em
representação gráfica, sendo a legibilidade,
uniformidade e adequação ao processo de
reprodução.
23
 NBR 8403 – Aplicação de linhas em
desenhos; tipos e larguras das linhas.
oObjetivo: Esta norma fixa tipos e o escalonamento
de larguras de linhas para uso em desenhos
técnicos e documentos semelhantes. As
espessuras das linhas correspondem ao mesmo
escalonamento que os formatos de papel. Desta
forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são
mantidas as larguras originais das linhas.
24
 NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico.
oObjetivo: Esta norma fixa os princípios gerais de
cotagem a serem aplicados em todos os desenhos
técnicos. Cotagem e a representação gráfica no
desenho da característica do elemento, através de
linhas, símbolos, nota e valor numérico numa
unidade de medida
25
 NBR 10068 – Folha de desenho layout e
dimensões.
oObjetivo: O objetivo é padronizar as dimensões
das folhas utilizadas na execução de desenhos
técnicos e definir seu lay-out com suas
respectivas margens e legenda.
oNBR 13142 Dobramento de cópias.
26

More Related Content

What's hot

Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
Gutierry Prates
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
AndrerlSiqueira
 
Fundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnicoFundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnico
leobispo28
 
Instrucao tecnica 20
Instrucao tecnica   20Instrucao tecnica   20
Instrucao tecnica 20
cipasap
 

What's hot (20)

NR 35
NR 35NR 35
NR 35
 
Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
Introdução ao Desenho Técnico (Apostila)
 
DESENHO TÉCNICO NORMAS E PADROES
DESENHO TÉCNICO NORMAS E PADROESDESENHO TÉCNICO NORMAS E PADROES
DESENHO TÉCNICO NORMAS E PADROES
 
38083393 01-iniciacao-ao-desenho-tecnico-exercicios
38083393 01-iniciacao-ao-desenho-tecnico-exercicios38083393 01-iniciacao-ao-desenho-tecnico-exercicios
38083393 01-iniciacao-ao-desenho-tecnico-exercicios
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
 
Aula 04 - Mapa de Risco
Aula 04 - Mapa de RiscoAula 04 - Mapa de Risco
Aula 04 - Mapa de Risco
 
Ppt desenho-tecnico 2014
Ppt desenho-tecnico 2014Ppt desenho-tecnico 2014
Ppt desenho-tecnico 2014
 
Normas regulamentadoras
Normas regulamentadorasNormas regulamentadoras
Normas regulamentadoras
 
Treinamento NR-12
Treinamento NR-12Treinamento NR-12
Treinamento NR-12
 
Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17
 
NR-31.pptx
NR-31.pptxNR-31.pptx
NR-31.pptx
 
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto de Trabalho
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto de TrabalhoNR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto de Trabalho
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto de Trabalho
 
NR 24
NR 24NR 24
NR 24
 
Desenho técnico 1
Desenho técnico 1Desenho técnico 1
Desenho técnico 1
 
Fundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnicoFundamentos do desenho técnico
Fundamentos do desenho técnico
 
Aspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomiaAspectos basicos da ergonomia
Aspectos basicos da ergonomia
 
Instrucao tecnica 20
Instrucao tecnica   20Instrucao tecnica   20
Instrucao tecnica 20
 
Nr – 17
Nr – 17Nr – 17
Nr – 17
 
Capacitação nr 12
Capacitação nr 12Capacitação nr 12
Capacitação nr 12
 
Cartilha Riscos na Limpeza
Cartilha Riscos na LimpezaCartilha Riscos na Limpeza
Cartilha Riscos na Limpeza
 

Viewers also liked

Relatório Desenho Técnico
Relatório Desenho TécnicoRelatório Desenho Técnico
Relatório Desenho Técnico
Cássio Campos
 
Apostila desenho tecnico
Apostila desenho tecnicoApostila desenho tecnico
Apostila desenho tecnico
Carlos Djones
 
DESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTEDESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTE
ordenaelbass
 
05 noções de desenho técnico
05   noções de desenho técnico05   noções de desenho técnico
05 noções de desenho técnico
bluesky659
 
Programada oficina
Programada oficinaProgramada oficina
Programada oficina
infoleo
 
Memórias do bairro
Memórias do bairroMemórias do bairro
Memórias do bairro
infoleo
 

Viewers also liked (20)

Relatório Desenho Técnico
Relatório Desenho TécnicoRelatório Desenho Técnico
Relatório Desenho Técnico
 
Desenho-tecnico-basico
Desenho-tecnico-basicoDesenho-tecnico-basico
Desenho-tecnico-basico
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Apostila desenho tecnico
Apostila desenho tecnicoApostila desenho tecnico
Apostila desenho tecnico
 
Técnico de Segurança no trabalho
Técnico de Segurança no trabalhoTécnico de Segurança no trabalho
Técnico de Segurança no trabalho
 
DESENHO TÉCNICO MEIO CORTE
DESENHO TÉCNICO  MEIO CORTEDESENHO TÉCNICO  MEIO CORTE
DESENHO TÉCNICO MEIO CORTE
 
Desenho técnico tecnoblogue 2010/2011
Desenho técnico tecnoblogue 2010/2011Desenho técnico tecnoblogue 2010/2011
Desenho técnico tecnoblogue 2010/2011
 
DESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTEDESENHO TECNICO CORTE
DESENHO TECNICO CORTE
 
Dimensões de Folhas para Desenho Técnico
Dimensões de Folhas para Desenho TécnicoDimensões de Folhas para Desenho Técnico
Dimensões de Folhas para Desenho Técnico
 
51725631 caderno-de-exercicios-desenho-tecnico (1)
51725631 caderno-de-exercicios-desenho-tecnico (1)51725631 caderno-de-exercicios-desenho-tecnico (1)
51725631 caderno-de-exercicios-desenho-tecnico (1)
 
Frases para SIPAT
Frases para SIPATFrases para SIPAT
Frases para SIPAT
 
05 noções de desenho técnico
05   noções de desenho técnico05   noções de desenho técnico
05 noções de desenho técnico
 
NBR 6492/1994
NBR 6492/1994NBR 6492/1994
NBR 6492/1994
 
Pp os gregos
Pp os gregosPp os gregos
Pp os gregos
 
Aula1introduo 120227082455-phpapp01
Aula1introduo 120227082455-phpapp01Aula1introduo 120227082455-phpapp01
Aula1introduo 120227082455-phpapp01
 
Aula 1 introdução ao desenho técnico
Aula 1   introdução ao desenho técnicoAula 1   introdução ao desenho técnico
Aula 1 introdução ao desenho técnico
 
Programada oficina
Programada oficinaProgramada oficina
Programada oficina
 
Memórias do bairro
Memórias do bairroMemórias do bairro
Memórias do bairro
 
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
Aula 3 Desenho Técnico - Eng. Mecânica e Produção Anhanguera 2015
 
DESENHO TÉCNICO 2014 b
DESENHO TÉCNICO 2014 bDESENHO TÉCNICO 2014 b
DESENHO TÉCNICO 2014 b
 

Similar to Segurança do trabalho desenho técnico

Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Margarete Santana
 

Similar to Segurança do trabalho desenho técnico (20)

O Desenho Técnico.
O Desenho Técnico.O Desenho Técnico.
O Desenho Técnico.
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Aula 01 desenho tecnico- cetep
Aula 01  desenho tecnico- cetepAula 01  desenho tecnico- cetep
Aula 01 desenho tecnico- cetep
 
Desenho tecnico aula 1
Desenho tecnico aula 1Desenho tecnico aula 1
Desenho tecnico aula 1
 
Apostila de desenho_técnico (1) (1)
Apostila de desenho_técnico (1) (1)Apostila de desenho_técnico (1) (1)
Apostila de desenho_técnico (1) (1)
 
APOSTILA_DE_DESENHO_TECNICO.pdf
APOSTILA_DE_DESENHO_TECNICO.pdfAPOSTILA_DE_DESENHO_TECNICO.pdf
APOSTILA_DE_DESENHO_TECNICO.pdf
 
Normas tecnicas desenho
Normas tecnicas desenhoNormas tecnicas desenho
Normas tecnicas desenho
 
Apostila de desenho técnico
Apostila de desenho técnicoApostila de desenho técnico
Apostila de desenho técnico
 
Apostila desenho universidade de goiais
Apostila desenho universidade de goiaisApostila desenho universidade de goiais
Apostila desenho universidade de goiais
 
Aula 01 intro des técnico
Aula 01   intro des técnicoAula 01   intro des técnico
Aula 01 intro des técnico
 
Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02Apostila de expressão gráfica 02
Apostila de expressão gráfica 02
 
Atps des tecnico
Atps des tecnicoAtps des tecnico
Atps des tecnico
 
Atps des tecnico
Atps des tecnicoAtps des tecnico
Atps des tecnico
 
Desenho técnico uninorte 2015 parte1 37pp
Desenho técnico uninorte 2015 parte1 37ppDesenho técnico uninorte 2015 parte1 37pp
Desenho técnico uninorte 2015 parte1 37pp
 
Desenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendesDesenho tecnico candido_mendes
Desenho tecnico candido_mendes
 
Apostila_Desenho_Tecnico_Basico.pdf
Apostila_Desenho_Tecnico_Basico.pdfApostila_Desenho_Tecnico_Basico.pdf
Apostila_Desenho_Tecnico_Basico.pdf
 
Apostila des basico de carlos kleber boa
Apostila des basico de carlos kleber boaApostila des basico de carlos kleber boa
Apostila des basico de carlos kleber boa
 

Recently uploaded

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 

Segurança do trabalho desenho técnico

  • 2.  O que é o Desenho ? ◦ O desenho talvez seja a forma de linguagem mais antiga. Provavelmente o homem das cavernas, bem antes de se comunicar com palavras, tenha feito isso através de rabiscos. Ainda hoje utilizamos desta técnica quando não conseguimos nos comunicar. (MAPAS) ◦ O desenho é a arte de representar, ou criar formas, utilizando materiais como lápis, carvão, pincel... 2
  • 3. ◦ Basicamente uma composição bidimensional constituída por linhas, pontos e formas. Há desenhos simples em que é empregada pouca técnica e outros mais sofisticados. 3
  • 4.  O que é o Desenho Técnico? ◦ É uma forma de representação gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos. Que estejam de acordo com as necessidades das diferentes modalidades existentes. (NORMAS) ◦ Utiliza-se um conjunto constituído por linhas, números, símbolos, e indicações escritas normalizadas internacionalmente. 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9.  Surgimento. ◦ Egípcios e Maias; para eles a realidade era retratada por meio de desenhos mais avançados e em suas formas de escrita buscaram detalhar ao máximo afim de transmitir o mesmo pensamento a todos. ◦ Com a evolução surgiu a escrita, então o alfabeto e os desenhos continuaram se aperfeiçoando. Começam a ser frequentes os primeiros desenhos técnicos, por volta do Renascimento. 9
  • 10. ◦ Registros históricos dizem que o primeiro uso do desenho técnico foi em 1490, consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano. O desenhista Giuliano de Sangalo já usava planta e elevação. ◦ No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso de projeções ortogonais, sendo este um sistema capaz de representar as três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas. 10
  • 11. ◦ Esse sistema foi publicado em 1795, cujo título era “Geometrie Descriptive ou Geometria Descritiva”, conhecida como método de monge ou geometria Mongeana. ◦ Por volta do século XIX, Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisava ser normalizada em nível internacional. Assim uma Comissão Técnica, da International Organization for Standardization, cumpriu esse papel e tornou a Geometria Descritiva a principal forma de linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, sendo chamada de desenho técnico. 11
  • 12. ◦ Lapiseira, *lápis: Preferencialmente uma lapiseira grafite 0,5 B ou 2B. Grafites da serie B (ex. B, 2B), são mais macios e produzem traços mais largos, os da série H (ex. H, 2H), são mais duros e produzem traços mais finos. Grafites 0,3 e 0,5 são indicados são indicados para traços estreitos e os grafites 0,7 e 0,9 para traços largos. ◦ Borracha: Branca e macia. ◦ Compasso: Pontas de grafite. 12
  • 13. ◦ Régua: Seja sem imperfeições e com a escala muito bem visível. *Escalímetro. ◦ Par de esquadros: Esquadro com 45° e 90° e esquadro com 30°, 60° e 90°. ◦ *Transferidor: Régua graduada em forma de circunferência ou semicircunferência usada para demarcar medidas angulares. ◦ *Gabarito: Gabarito de circunferência, “régua de bolas”. 13
  • 14. 14
  • 15. 15
  • 16.  Normas. ◦ Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. São resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes. 16
  • 17. ◦ No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT ◦ ABNT – fundada em 1940, para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. 17
  • 18. ◦ ISO– fundada em 1947, pelos lideres de normalização de cada país, afim de regulamentar mundialmente questões que envolvam o entendimento para diversas nacionalidades. ◦ Quando sugerida uma norma a mesma passa por avaliação do órgão certificador. Sendo aprovada membros da organização editam a mesma como norma internacional. 18
  • 19.  No Brasil as normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras NBR e estão em acordo com as normas internacionais aprovadas pela ISO. 19
  • 20.  NBR – Desenho Técnico. ◦ NBR 5984 – Norma geral de desenho técnico. ◦ NBR 8196 – Desenho técnico – emprego de escalas. ◦ NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos. ◦ NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas. ◦ NBR10126 – Cotagem em desenho técnico. ◦ NBR 10068 – Folha de desenho layout e dimensões. 20
  • 21.  NBR 5984 – Norma geral de Desenho Técnico. oObjetivo: Definir os termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não Projetivo), quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Componente, Conjunto e Detalhes) e quanto à técnica de execução (A mão livre ou utilizando computador). 21
  • 22.  NBR 8196 – Empregos de escala. oObjetivo: Esta Norma fixa as condições para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a abreviatura ESC, seguida da indicação da relação; 1:1 ou “X:1” ou “1:X” Sendo sempre X>1. 22
  • 23.  NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos. oObjetivo: Esta norma tem como objetivo estabelecer padrões para a escrita utilizadas em representação gráfica, sendo a legibilidade, uniformidade e adequação ao processo de reprodução. 23
  • 24.  NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos; tipos e larguras das linhas. oObjetivo: Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento que os formatos de papel. Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são mantidas as larguras originais das linhas. 24
  • 25.  NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico. oObjetivo: Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Cotagem e a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, nota e valor numérico numa unidade de medida 25
  • 26.  NBR 10068 – Folha de desenho layout e dimensões. oObjetivo: O objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda. oNBR 13142 Dobramento de cópias. 26