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As potências da alma 
Os caminhos para o equilíbrio espiritual
João Paulo Jacinto da Silva, mais conhecido como Paulo 
Silva, nasceu em Cajazeiras/PB, mas foi criado em 
Fortaleza/CE, casado, pai de uma filha. Nasceu em um lar 
católico, porém, em um determinado momento após a morte 
de sua mãe, se converteu ao protestantismo sob a 
denominação batista. Apesar de ainda frequentar a Igreja 
Católica, todas as suas ideias eram protestantes, de modo 
que pensava, falava e agia como um típico protestante recém 
convertido. 
Homem de natureza questionadora, nunca se sentiu satisfeito 
com a doutrina que era ensinada, de modo que não parava a 
busca por suprir os anseios de sua alma cheia de perguntas 
até o momento sem respostas até que com auxílio de alguns 
apostolados retornou à única e verdadeira Igreja de Cristo. 
Dá palestras, formações e cursos sobre vários assuntos a 
respeito de assuntos ligados à Igreja.
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Ação própria do intelecto
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A razão é parte da potência intelectiva da alma humana responsável 
pelo raciocinar, ou seja, ir de um objeto conhecido a outro; mas isso 
não difere a razão do intelecto, senão por causa das funções e não da 
natureza, pois uma coisa é o conhecer, que é simplesmente 
apreender a verdade inteligível, e outra coisa é raciocinar, como foi 
dito acima - a razão superior e a razão inferior - não são também 
duas potências distintas da potência intelectiva, senão que são dois 
nomes distintos dados a duas funções distintas de uma mesma 
natureza: a razão superior é a sabedoria, conhecimento 
conseqüente dos hábitos dos primeiros princípios indemonstráveis e a 
razão inferior é a ciência, conseqüente da aplicação dos hábitos dos 
primeiros princípios na demonstração das coisas temporais.
Potências apetitivas
Potências apetitivas 
Potência sensitiva se divide em duas: - a concupiscível e a 
irascível. A sensibilidade - não é apenas apetitiva, mas 
também cognoscitiva (hábil no aprendizado), de qualquer 
modo este é o nome do apetite sensitivo; a operação da 
potência apetitiva sensitiva se dá por um movimento sensível, 
causado pela apreensão sensível, como se atesta a seguir: a 
visão é a sensibilidade que resulta da relação que há entre o 
órgão sensorial - os olhos - e o objeto sensível, na apreensão 
de sua forma sensível. Outro nome é o de sensação, que em 
parte serve para nomear esta relação que acabamos de 
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Potências apetitivas 
- Concupiscível - pela qual a alma humana é absolutamente inclinada, por 
consequência da apreensão sensitiva, a buscar o que lhe convém na ordem 
dos sentidos e a fugir do que pode prejudicar; 
- Irascível - pela qual a alma humana resiste às causas de corrupção e aos 
agentes contrários que põem obstáculo à aquisição do que convém. 
É a razão que move e dirige o apetite sensitivo, portanto estas duas 
potências sensitivas, o apetite sensitivo concupiscível e o apetite sensitivo 
irascível, obedecem à razão, quanto ao mando e ato e submete-se à 
vontade, quanto à execução sendo, portanto, desta maneira que elas 
obedecem à razão.
Paixões da alma 
As paixões são o movimento do apetite sensitivo concupiscível e 
irascível, pela imaginação do bem ou do mal.
Paixões da alma
Paixões da alma
Paixões da alma
Paixões da alma
Paixões da alma 
Em suma: O padrão de orientação da vontade 
na escolha é a inteligência e não os instintos e 
as paixões. Estando o homem pré-determinado 
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pelo instinto e pelas paixões, se torna mais 
escravo da escolha pré-determinada. Torna-se 
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sensitivo, não havendo nela nem concupiscível, nem irascível; é a 
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potência superior ao intelecto, pois o objeto próprio do intelecto é 
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  • 1. As potências da alma Os caminhos para o equilíbrio espiritual
  • 2. João Paulo Jacinto da Silva, mais conhecido como Paulo Silva, nasceu em Cajazeiras/PB, mas foi criado em Fortaleza/CE, casado, pai de uma filha. Nasceu em um lar católico, porém, em um determinado momento após a morte de sua mãe, se converteu ao protestantismo sob a denominação batista. Apesar de ainda frequentar a Igreja Católica, todas as suas ideias eram protestantes, de modo que pensava, falava e agia como um típico protestante recém convertido. Homem de natureza questionadora, nunca se sentiu satisfeito com a doutrina que era ensinada, de modo que não parava a busca por suprir os anseios de sua alma cheia de perguntas até o momento sem respostas até que com auxílio de alguns apostolados retornou à única e verdadeira Igreja de Cristo. Dá palestras, formações e cursos sobre vários assuntos a respeito de assuntos ligados à Igreja.
  • 5. Frases de Santo Tomás …
  • 11. Frases de São João da Cruz
  • 16. Ciclo da vida humana consciente
  • 17. Ciclo da vida humana consciente
  • 18. Ciclo da vida humana consciente
  • 19. Ciclo da vida humana consciente
  • 20. Ciclo da vida humana consciente
  • 23. Potências intelectivas Ação própria do intelecto
  • 24. Potências intelectivas Ação própria do intelecto
  • 26. Potências intelectivas A razão é parte da potência intelectiva da alma humana responsável pelo raciocinar, ou seja, ir de um objeto conhecido a outro; mas isso não difere a razão do intelecto, senão por causa das funções e não da natureza, pois uma coisa é o conhecer, que é simplesmente apreender a verdade inteligível, e outra coisa é raciocinar, como foi dito acima - a razão superior e a razão inferior - não são também duas potências distintas da potência intelectiva, senão que são dois nomes distintos dados a duas funções distintas de uma mesma natureza: a razão superior é a sabedoria, conhecimento conseqüente dos hábitos dos primeiros princípios indemonstráveis e a razão inferior é a ciência, conseqüente da aplicação dos hábitos dos primeiros princípios na demonstração das coisas temporais.
  • 28. Potências apetitivas Potência sensitiva se divide em duas: - a concupiscível e a irascível. A sensibilidade - não é apenas apetitiva, mas também cognoscitiva (hábil no aprendizado), de qualquer modo este é o nome do apetite sensitivo; a operação da potência apetitiva sensitiva se dá por um movimento sensível, causado pela apreensão sensível, como se atesta a seguir: a visão é a sensibilidade que resulta da relação que há entre o órgão sensorial - os olhos - e o objeto sensível, na apreensão de sua forma sensível. Outro nome é o de sensação, que em parte serve para nomear esta relação que acabamos de mostrar.
  • 29. Potências apetitivas - Concupiscível - pela qual a alma humana é absolutamente inclinada, por consequência da apreensão sensitiva, a buscar o que lhe convém na ordem dos sentidos e a fugir do que pode prejudicar; - Irascível - pela qual a alma humana resiste às causas de corrupção e aos agentes contrários que põem obstáculo à aquisição do que convém. É a razão que move e dirige o apetite sensitivo, portanto estas duas potências sensitivas, o apetite sensitivo concupiscível e o apetite sensitivo irascível, obedecem à razão, quanto ao mando e ato e submete-se à vontade, quanto à execução sendo, portanto, desta maneira que elas obedecem à razão.
  • 30. Paixões da alma As paixões são o movimento do apetite sensitivo concupiscível e irascível, pela imaginação do bem ou do mal.
  • 35. Paixões da alma Em suma: O padrão de orientação da vontade na escolha é a inteligência e não os instintos e as paixões. Estando o homem pré-determinado a escolher o que deseja enquanto desorientado pelo instinto e pelas paixões, se torna mais escravo da escolha pré-determinada. Torna-se menos livre ao escolher.
  • 36. Potências apetitivas Apetite intelectivo: - a vontade - é um apetite superior ao apetite sensitivo, não havendo nela nem concupiscível, nem irascível; é a inclinação natural do intelecto para algo. A vontade não é uma potência superior ao intelecto, pois o objeto próprio do intelecto é mais nobre e está nele mesmo, como quando se diz que a verdade e a falsidade a que consideram o intelecto estão na mente, enquanto o objeto próprio da vontade está na coisa, como quando se diz que o bem e o mal, a que tendem a vontade, estão nas coisas. A vontade é inferior ao intelecto e, inclusive, depende dos princípios do intelecto para executar a sua ação, mas isso não significa que a vontade mesma não possa mover o intelecto.
  • 46. A substância da oração perfeita
  • 47. A substância da oração perfeita