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SET-UP


O Pit-Stop para as Empresas
                         Paulo D. Oliveira
História

 Desenvolvido no Japão
na década de 1950, onde
a primeira pessoa a usar
     esse termo como
    ferramenta para a
  redução de tempo na
troca de ferramentas foi
     Shingeo Shingo.

                           Paulo D. Oliveira
Evolução
• 1950 – Fábrica da Mazda (Japão)

• 1957 – Fábrica da Mitsubishi (Japão)

• 1969 – Fábrica da Toyota (Japão)




                                 Paulo D. Oliveira
A Necessidade
    As prensas eram os maiores
   gargalos da produção pois as
    mesmas ficavas paradas no
aguardo do trabalho realizado pela
   prensa, enquanto isso várias
atividades poderiam ser realizadas
durante esse tempo ocioso em que
      as prensas estavam em
  funcionamento, então surgiu o
    conceito de set-up interno e
              externo.
                               Paulo D. Oliveira
A Transformação
  A plaina utilizada na usinagem dos
 motores à diesel não operava em sua
   capacidade plena, sendo assim o
gargalo da produção, e algumas tarefas
e modificações poderiam ser realizadas
 na produção durante o funcionamento
 da plaina, então houve a necessidade
  de transformar o set-up interno em
                 externo.

                               Paulo D. Oliveira
A Implantação
    A Volkwagen foi a empresa que
  importou e implantou o conceito de
 set-up em suas plantas e conseguiu
obter eficiência em seus processos na
 mesma época em que a Toyota ainda
analisava a necessidade da redução de
 tempo nas trocas de ferramentas, já
   pensando em melhoria contínua.


                              Paulo D. Oliveira
A Modernização
   Com a necessidade da redução de
   tempo nas trocas de ferramentas,
 tempo esse que era de 4 horas e que
   deveria ser reduzido pela metade
 conforme exigência da gerência, com
  muita análise, esse tempo caiu para
 90 minutos e após 3 meses de muito
trabalho, foi possível realizar trocas de
     ferramentas em menos de 10
                minutos.

                                  Paulo D. Oliveira
Outras aplicações



ESPORTE       ARTE




SEGURANÇA     SAÚDE
                   Paulo D. Oliveira
Conceito Geral
O set-up nada mais é do que a troca
rápida de ferramentas em função do
      tempo decorrido à partir da
   interrupção de execução de um
 trabalho até o momento em que o
    trabalho possa novamente ter
  continuidade em sua execução já
   depois da troca de ferramentas.

                            Paulo D. Oliveira
Melhoria Contínua
O set-up deve ser classificado como
    uma melhoria contínua, pois
podemos aplicar o set-up na própria
   redução de tempo de set-up,
 podendo assim traçar novas metas
  de redução e objetivos a serem
  alcançados mantendo sempre a
          qualidade total.

                            Paulo D. Oliveira
Valores
 O momento de set-up não agrega
valor algum a empresa, ao contrário
   disso, significa um tempo não
     produtivo, tempo em que a
  produção fica parada e não gera
 lucro, por isso se pensa muito em
    redução de tempo de set-up.


                            Paulo D. Oliveira
Troca de Ferramentas


Produção Anterior     TROCA DE    Iniciando Nova
                    FERRAMENTAS   Produção
                        OU
                      SET-UP




                                        Paulo D. Oliveira
Set-up Externo (Offline)
     Quando as ferramentas são
separadas de forma organizada para
   sua utilização antes mesmo de
interromper a produção, chamamos
  de Set-Up Externo, ou seja, tudo
     aquilo que é preparado sem
  interromper a linha de produção.


                           Paulo D. Oliveira
Set-up Interno (Online)
      Quando é efetuada a troca de
 ferramentas interrompendo a linha de
      produção, ou seja, a troca de
ferramentas é efetuada na linha, isto é
    dando-se início ao Set-Up Interno,
  trabalho esse que deve ser finalizado
  o quantos antes para que a produção
  não sofra atraso já que o set-up está
          em função do tempo.
                               Paulo D. Oliveira
O Set-Up está cada vez mais
amarrado diretamente a produção
 já que a mesma depende de um
 tempo hábil para não influenciar
   negativamente na capacidade
     produtiva da empresa e
consequentemente na entrega de
  seus produtos dentro do prazo
  regulamentado com seu cliente
             direto.
                           Paulo D. Oliveira

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Redução de tempo de troca de ferramentas na produção através do conceito de set-up

  • 1. SET-UP O Pit-Stop para as Empresas Paulo D. Oliveira
  • 2. História Desenvolvido no Japão na década de 1950, onde a primeira pessoa a usar esse termo como ferramenta para a redução de tempo na troca de ferramentas foi Shingeo Shingo. Paulo D. Oliveira
  • 3. Evolução • 1950 – Fábrica da Mazda (Japão) • 1957 – Fábrica da Mitsubishi (Japão) • 1969 – Fábrica da Toyota (Japão) Paulo D. Oliveira
  • 4. A Necessidade As prensas eram os maiores gargalos da produção pois as mesmas ficavas paradas no aguardo do trabalho realizado pela prensa, enquanto isso várias atividades poderiam ser realizadas durante esse tempo ocioso em que as prensas estavam em funcionamento, então surgiu o conceito de set-up interno e externo. Paulo D. Oliveira
  • 5. A Transformação A plaina utilizada na usinagem dos motores à diesel não operava em sua capacidade plena, sendo assim o gargalo da produção, e algumas tarefas e modificações poderiam ser realizadas na produção durante o funcionamento da plaina, então houve a necessidade de transformar o set-up interno em externo. Paulo D. Oliveira
  • 6. A Implantação A Volkwagen foi a empresa que importou e implantou o conceito de set-up em suas plantas e conseguiu obter eficiência em seus processos na mesma época em que a Toyota ainda analisava a necessidade da redução de tempo nas trocas de ferramentas, já pensando em melhoria contínua. Paulo D. Oliveira
  • 7. A Modernização Com a necessidade da redução de tempo nas trocas de ferramentas, tempo esse que era de 4 horas e que deveria ser reduzido pela metade conforme exigência da gerência, com muita análise, esse tempo caiu para 90 minutos e após 3 meses de muito trabalho, foi possível realizar trocas de ferramentas em menos de 10 minutos. Paulo D. Oliveira
  • 8. Outras aplicações ESPORTE ARTE SEGURANÇA SAÚDE Paulo D. Oliveira
  • 9. Conceito Geral O set-up nada mais é do que a troca rápida de ferramentas em função do tempo decorrido à partir da interrupção de execução de um trabalho até o momento em que o trabalho possa novamente ter continuidade em sua execução já depois da troca de ferramentas. Paulo D. Oliveira
  • 10. Melhoria Contínua O set-up deve ser classificado como uma melhoria contínua, pois podemos aplicar o set-up na própria redução de tempo de set-up, podendo assim traçar novas metas de redução e objetivos a serem alcançados mantendo sempre a qualidade total. Paulo D. Oliveira
  • 11. Valores O momento de set-up não agrega valor algum a empresa, ao contrário disso, significa um tempo não produtivo, tempo em que a produção fica parada e não gera lucro, por isso se pensa muito em redução de tempo de set-up. Paulo D. Oliveira
  • 12. Troca de Ferramentas Produção Anterior TROCA DE Iniciando Nova FERRAMENTAS Produção OU SET-UP Paulo D. Oliveira
  • 13. Set-up Externo (Offline) Quando as ferramentas são separadas de forma organizada para sua utilização antes mesmo de interromper a produção, chamamos de Set-Up Externo, ou seja, tudo aquilo que é preparado sem interromper a linha de produção. Paulo D. Oliveira
  • 14. Set-up Interno (Online) Quando é efetuada a troca de ferramentas interrompendo a linha de produção, ou seja, a troca de ferramentas é efetuada na linha, isto é dando-se início ao Set-Up Interno, trabalho esse que deve ser finalizado o quantos antes para que a produção não sofra atraso já que o set-up está em função do tempo. Paulo D. Oliveira
  • 15. O Set-Up está cada vez mais amarrado diretamente a produção já que a mesma depende de um tempo hábil para não influenciar negativamente na capacidade produtiva da empresa e consequentemente na entrega de seus produtos dentro do prazo regulamentado com seu cliente direto. Paulo D. Oliveira