O documento descreve a história e evolução do conceito de set-up, que foi desenvolvido no Japão na década de 1950 para reduzir o tempo de troca de ferramentas nas linhas de produção. O set-up visa realizar tarefas como preparação e troca de ferramentas durante o funcionamento de outros equipamentos para não paralisar a produção.
2. História
Desenvolvido no Japão
na década de 1950, onde
a primeira pessoa a usar
esse termo como
ferramenta para a
redução de tempo na
troca de ferramentas foi
Shingeo Shingo.
Paulo D. Oliveira
3. Evolução
• 1950 – Fábrica da Mazda (Japão)
• 1957 – Fábrica da Mitsubishi (Japão)
• 1969 – Fábrica da Toyota (Japão)
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4. A Necessidade
As prensas eram os maiores
gargalos da produção pois as
mesmas ficavas paradas no
aguardo do trabalho realizado pela
prensa, enquanto isso várias
atividades poderiam ser realizadas
durante esse tempo ocioso em que
as prensas estavam em
funcionamento, então surgiu o
conceito de set-up interno e
externo.
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5. A Transformação
A plaina utilizada na usinagem dos
motores à diesel não operava em sua
capacidade plena, sendo assim o
gargalo da produção, e algumas tarefas
e modificações poderiam ser realizadas
na produção durante o funcionamento
da plaina, então houve a necessidade
de transformar o set-up interno em
externo.
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6. A Implantação
A Volkwagen foi a empresa que
importou e implantou o conceito de
set-up em suas plantas e conseguiu
obter eficiência em seus processos na
mesma época em que a Toyota ainda
analisava a necessidade da redução de
tempo nas trocas de ferramentas, já
pensando em melhoria contínua.
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7. A Modernização
Com a necessidade da redução de
tempo nas trocas de ferramentas,
tempo esse que era de 4 horas e que
deveria ser reduzido pela metade
conforme exigência da gerência, com
muita análise, esse tempo caiu para
90 minutos e após 3 meses de muito
trabalho, foi possível realizar trocas de
ferramentas em menos de 10
minutos.
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9. Conceito Geral
O set-up nada mais é do que a troca
rápida de ferramentas em função do
tempo decorrido à partir da
interrupção de execução de um
trabalho até o momento em que o
trabalho possa novamente ter
continuidade em sua execução já
depois da troca de ferramentas.
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10. Melhoria Contínua
O set-up deve ser classificado como
uma melhoria contínua, pois
podemos aplicar o set-up na própria
redução de tempo de set-up,
podendo assim traçar novas metas
de redução e objetivos a serem
alcançados mantendo sempre a
qualidade total.
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11. Valores
O momento de set-up não agrega
valor algum a empresa, ao contrário
disso, significa um tempo não
produtivo, tempo em que a
produção fica parada e não gera
lucro, por isso se pensa muito em
redução de tempo de set-up.
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13. Set-up Externo (Offline)
Quando as ferramentas são
separadas de forma organizada para
sua utilização antes mesmo de
interromper a produção, chamamos
de Set-Up Externo, ou seja, tudo
aquilo que é preparado sem
interromper a linha de produção.
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14. Set-up Interno (Online)
Quando é efetuada a troca de
ferramentas interrompendo a linha de
produção, ou seja, a troca de
ferramentas é efetuada na linha, isto é
dando-se início ao Set-Up Interno,
trabalho esse que deve ser finalizado
o quantos antes para que a produção
não sofra atraso já que o set-up está
em função do tempo.
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15. O Set-Up está cada vez mais
amarrado diretamente a produção
já que a mesma depende de um
tempo hábil para não influenciar
negativamente na capacidade
produtiva da empresa e
consequentemente na entrega de
seus produtos dentro do prazo
regulamentado com seu cliente
direto.
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