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MÓDULO I - FUNDAMENTAL
GOVERNANÇA E LIDERANÇA

PAULA FABIANI E MARCOS KISIL
Paula Fabiani é economista da FEA-USP, com MBA pela Stern School of Business – New
York University, especialização em Endowment Asset Management na London Business
School e Yale e Gestão de Organizações do 3º Setor na FGV. Como Diretora Administrativa
e Financeira da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (foco - a Primeira Infância)
desenvolveu o modelo de gestão patrimonial, operacional e de governança da organização,
modelos considerados parâmetros de excelência no setor. Atuou também como controller do
Instituto Akatu (Organização do 3º setor de Consumo Consciente). Trabalhou no Grupo
Votorantim, primeiro como analista sênior na VNN (braço de Private Equity do grupo) e depois
como responsável pela Área financeira da empresa AnFreixo (um dos investimentos da VNN).
Atuou também no BankBoston nas áreas de Asset Management e M&A, e no Lloyds Bank na
área de Trade Finance. É membro do Comitê de Governança Corporativa do 3º. Setor do
IBGC e membro do Comitê de Investimentos da Fundação Stickel.
Marcos Kisil é diretor-presidente e fundador do IDIS. Anteriormente , foi Diretor Regional para a
América Latina e Caribe da Fundação W.K. Kellogg por 15 anos, onde dirigiu o desenvolvimento
programático e estratégico da atuação da fundação na América Latina. Marcos Kisil é médico
formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Posteriormente, dedicou-se
ao campo da administração de saúde, tendo se doutorado em Administração pela George
Washington University, Washington, DC, USA como bolsista da Fundação W.K.Kellogg. Atuou
como consultor da Organização Pan-Americana de Saúde. Exerce atividades acadêmicas como
Professor Titular da Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública e é consultor sênior
da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV). Atualmente é membro dos Conselhos da
Resource Alliance e da SAVE Brasil – afiliada da Bird Life International. Kisil foi também presidente
do Conselho do GIFE, Diretor Presidente do Instituto WCF-Brasil e membro do Conselho
Administrativo da Fundação Banco do Brasil e do WWF Brasil. Marcos Kisil é sênior fellow do
Synergos e membro do conselho editorial da revista Alliance Magazine.
OBJETIVOS DA AULA
1. Apresentar os principais conceitos e
   práticas de governança organizacional
2. Apresentar os principais conceitos e
   práticas de lideranças nas organizações
GOVERNANÇA

PAULA FABIANI
Governança - Conceitos

 Wikipedia: Governança corporativa é o
 conjunto de processos, costumes, políticas,
 leis, regulamentos e instituições que regulam
 a maneira como uma organização é dirigida,
 administrada ou controlada.
Governança - Conceitos
 IBGC: Governança é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas,

 monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre

 Conselho, equipe executiva e demais órgãos de controle. As boas

 práticas de governança convertem princípios em recomendações

 objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar a

 reputação da organização e otimizar seu valor social, facilitando seu

 acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade.
Governança no Terceiro Setor
  Processos
  Políticas
  Regulamentos
  Princípios
  Monitoramento
Governança no Terceiro Setor
  Direção: conselho, equipe executiva e demais
   órgãos de controle
  Alinhamento de interesses
  Preservar a reputação da organização e otimizar
   seu valor social
  Longevidade
Responsabilidade pela Governança
 A responsabilidade é compartilhada entre o Conselho, equipe
 (diretor executivo) e órgãos de controle, sendo o Conselho

 encarregado primário dessa responsabilidade.
 Os principais fatores que influenciam o papel do Conselho são:
 história, costumes, estágio organizacional, fundadores e
 resistência de seus membros.
Responsabilidade pela Governança

  Estágios     de     desenvolvimento   dos
  Conselhos:
  • Estágio inicial
  • Estágio de amadurecimento
  • Estágio institucional
Responsabilidades do Conselho
• Prover orientação estratégica

• Assegurar recursos para a execução da
 missão

• Monitorar a gestão e o desempenho da
 organização
Responsabilidades do Conselho
Prover orientação estratégica
  • Desenvolver a missão e a visão organizacional e
    assegurar sua observância
  • Estabelecer as diretrizes estratégicas
  • Delegar autoridade para a gestão organizacional
  • Sistematizar, proteger e promover os valores
    organizacionais
Responsabilidades do Conselho

 Assegurar recursos para a execução da
   missão
   • Identificar recursos humanos e financeiros para
     a operação da organização
   • Estabelecer políticas para obtenção e uso desses
     recursos
   • Assegurar que os recursos necessários sejam
     disponibilizados à operação da organização
Responsabilidades do Conselho

 Monitorar a gestão e o desempenho da
  organização
   • Estabelecer os programas institucionais, as
     políticas financeiras e garantir a prestação de
     contas
   • Assegurar o cumprimento dos padrões éticos,
     das leis e dos procedimentos aplicáveis
   • Monitorar os progressos e avaliar os resultado
O que pode levar um Conselho a não
cumprir o seu papel?
  Desconhecimento sobre seu papel

  Inexistência de procedimentos para renovação

  Falta de avaliação de desempenho do Conselho e do
   Executivo




                                          18
O que pode levar um Conselho a não
cumprir o seu papel?
  Desmotivação e baixo nível de participação:
    • Número de membros
    • Pouca diversidade de competências
    • Controle exercido por um ou dois membros
      (fundador p.e.)
    • Qualidade das reuniões


                                            19
Conselhos que cumprem o seu papel

  Conhecem suas responsabilidades

  Sabem a diferença entre governar e administrar

  Buscam a diversidade: habilidades, experiências,
   conhecimentos




                                            20
Conselhos que cumprem o seu papel

  Compreendem os diferentes “interessados”
   (stakeholders) da organização

  Estabelecem processos claros de tomada de decisão

  Têm medidas claras para avaliar o sucesso




                                           21
Responsabilidades do Diretor Executivo

  Dirigir, liderar e representar a organização

  Recomendar para a decisão do Conselho ou órgão
   superior as estratégias de curto, médio e longo
   prazo, da organização

  Preparar a proposta de planejamento e orçamento
   anual e plurianual da organização
Responsabilidades do Diretor Executivo

 Apresentar ao Conselho ou órgão superior os
  relatórios de execução de projetos e orçamento

 Estabelecer comitês de apoio quando necessário

 Zelar pela ética e valores institucionais da
  organização
O que pode levar um Executivo a não
cumprir o seu papel?
  Falta de alinhamento com objetivos da organização

  Falta de alinhamento de expectativas/desempenho
   esperado

  Falta de estrutura organizacional

  Desmotivação

  Pouca experiência profissional ou de gestão
Outros órgãos de governança

  Conselho Fiscal

  Comitês:
    Consultivo (Programas, Projetos, Temas, etc)
    Gestão
    Comunicação
    Investimentos
    Auditoria
Exemplo de Estrutura de Governança


 Outros Comitês       Conselho          Conselho Fiscal


                   Diretor Executivo   Comitês de Apoio


    Financeiro       Programas e
                                        Comunicação
  Administrativo       Projetos
Conclusão

• No processo de formalização de uma organização, a
  governança, ou seja, a definição clara do processo
  decisório é de grande relevância.

• A governança passa pela definição de um órgão
  (Conselho) que será o responsável pelas decisões
  estratégicas e de longo prazo da organização, de um
  responsável pela execução (Diretor Executivo) e
  regras e processos.
LIDERANÇA

MARCOS KISIL
Definição de Liderança
A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem
entusiasticamente visando atingir objetivos comuns,
inspirando confiança por meio da força do seu caráter.
Habilidade: uma capacidade aprendida ou adquirida

Influenciar: fazer com que as pessoas contribuam com entusiasmo, de
preferência com o coração, a mente, a excelência e outros recursos. E se
tornem as melhores que são capazes de ser.

Caráter: reflete nosso empenho em fazer o que é certo, ignorando impulsos
ou caprichos e independentemente dos custos pessoais.
1. Desafiar o estabelecido.
2. Empreender e Inovar
2. Inspirar uma visão compartilhada.
3. Permitir que os outros ajam.
4. Apontar o caminho.
5. Encorajar o coração .
1. Faz as pessoas gostarem de executar o que ele quer.

2. Pessoas querem ajuda-lo e se sintam realizados com isso.

3. Não tem subordinados, tem seguidores. Ele não dá ordens,

mas todo mundo faz o que ele deseja.

4. Faz com que as pessoas tenham interesse comum ao dele.

5. Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade.
As Teorias Sobre Liderança
     Teorias de Traços     Características marcantes de
                           personalidade possuídas pelo Líder
      de Personalidade


       Teorias sobre       Maneiras e estilos de comportamento
                           adotados pelo Líder
    Estilos de Liderança



    Teorias Situacionais   Adequação do comportamento do Líder
       de Liderança        às circunstâncias da situação e dos
                           liderados
-Líderes não se criam - já nascem assim.
 -Atuam com tal facilidade e eficiência que é
ridículo supor que suas habilidades tenham
              sido aprendidas.

              É UM EQUÍVOCO
-Líderes executam três atividades principais:
   - visão que determina o caminho a seguir,
   - fazer com que as pessoas atuem de
acordo com esta visão e
   - motivá-las para alcançar esta visão.

  EXIGE EXPERIÊNCIA E APRENDIZADO
Líder que escolhe um estilo certo, com as
       pessoas certas, na hora certa.


 EXIGE EXPERIÊNCIA E APRENDIZADO
1. O chefe conduz as pessoas, o líder aconselha .
2. O chefe inspira medo, o líder entusiasmo.
3. O chefe diz “eu” , o líder, “nós”.. ..
4. O chefe se preocupa com coisas, o líder com
   pessoas.
5. O chefe colhe os louros, o líder os distribui.
6. O chefe enxerga o hoje, o líder contempla o
   amanhã .
Diferenças entre o Líder e o Gerente
                  Gerentes                                  Líderes
 Atitudes impessoais e passivas em      Atitudes pessoais e ativas em relação
  relação a metas;                        a metas;
 Tendência a ver o trabalho como um
  processo de possibilidades             Trabalho em posições de alto risco. Buscam o
  envolvendo algumas combinações         risco e perigo sobretudo quando as recompensas
  de pessoas e ideias interagindo
                                         são altas;
  para estabelecer estratégias e tomar
  decisões;
 Relacionamento com pessoas de
  acordo com o papel que estão           Relacionamento com as pessoas de
  representando numa sequencia de         maneira mais intuitiva e com empatia
  acontecimentos ou num processo de
  tomada de decisão
É a maneira como trabalhamos e
agimos quando procuramos exercer
influência sobre o desempenho de
outros.
Estilos de Liderança
               Autocrática – o líder fixa
               as diretrizes, as formas de
               execução das tarefas e as
               atribuições de cada um no
               grupo.
                         Líder


                     Subordinados
Estilos de Liderança
                Democrática – as
                diretrizes, as formas de
                execução e as tarefas de
                cada um são debatidas e
                decididas pelo grupo, com
                o apoio e estímulo do líder.
        Líder       Subordinados
Estilos de Liderança
                     Liberal – as formas de
                     execução e as tarefas de cada
                     um são decididas
                     exclusivamente pelo grupo,
                     sem a participação do líder,
                     que não interfere no curso dos
                     acontecimentos.

      Subordinados           Líder
Liderança Servidora
 “Descobre as necessidades prioritárias dos outros e
 tenta atendê-las.”
                                                 Robert K. Greenleaf

 Flexível e compreensivo. Não tem preconceitos. Valoriza o talento
 natural e as virtudes reais de cada um. Se exprime com bondade,
 evitando o enfoque negativo. Quando faz críticas, são sempre
 construtivas. Sua vontade é que cada ser humano possa revelar o
 que tem de melhor, de mais elevado.

 .
As pessoas nascem ou se tornam líderes?



Pode haver muitos “líderes natos”, mas são bem
poucos para que possamos depender deles. A
liderança é uma coisa que deve ser adquirida.
                                          Peter Drucker
Desenvolvimento da Liderança

  “A liderança começa com o processo
  de conhecer e controlar a si mesmo.
  Somente depois disto podemos então
  liderar e servir outros.”
                      The Leadership Trust Foundation
Desenvolvimento da Liderança


      nós           outro




                            eu
Desenvolvimento da Liderança
 Atitude
 - como me comporto                  Habilidade
 - como deveria me comportar    - O que sei fazer
                                 - O que preciso
                                aprender a fazer




                               Conhecimento
                               - o que sei
                               - o que preciso saber
Desenvolvimento da Liderança

                     Outro
            Nós      Relacionamento com o outro
   potencializar     Conhecer pontos fortes e fracos
      fortalezas     do outro
     e evitar as
      fraquezas

                          Eu
                          Auto-conhecimento
                          Auto-análise
                          (pontos fortes e fracos)
O Líder Eficaz                  (Weich)

     procura pela melhor pergunta,
     aceita a inexperiência,
     mantém-se em movimento,
     canaliza as decisões para aqueles que têm à mão o
    melhor conhecimento sobre determinado assunto,
     cria boas soluções com arte,
     é obcecado pela atualização,
     encoraja a improvisação e
     é profundamente consciente da sua ignorância pessoal”.

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Governança e Liderança no Terceiro Setor

  • 1.
  • 2. MÓDULO I - FUNDAMENTAL
  • 3. GOVERNANÇA E LIDERANÇA PAULA FABIANI E MARCOS KISIL
  • 4. Paula Fabiani é economista da FEA-USP, com MBA pela Stern School of Business – New York University, especialização em Endowment Asset Management na London Business School e Yale e Gestão de Organizações do 3º Setor na FGV. Como Diretora Administrativa e Financeira da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (foco - a Primeira Infância) desenvolveu o modelo de gestão patrimonial, operacional e de governança da organização, modelos considerados parâmetros de excelência no setor. Atuou também como controller do Instituto Akatu (Organização do 3º setor de Consumo Consciente). Trabalhou no Grupo Votorantim, primeiro como analista sênior na VNN (braço de Private Equity do grupo) e depois como responsável pela Área financeira da empresa AnFreixo (um dos investimentos da VNN). Atuou também no BankBoston nas áreas de Asset Management e M&A, e no Lloyds Bank na área de Trade Finance. É membro do Comitê de Governança Corporativa do 3º. Setor do IBGC e membro do Comitê de Investimentos da Fundação Stickel.
  • 5. Marcos Kisil é diretor-presidente e fundador do IDIS. Anteriormente , foi Diretor Regional para a América Latina e Caribe da Fundação W.K. Kellogg por 15 anos, onde dirigiu o desenvolvimento programático e estratégico da atuação da fundação na América Latina. Marcos Kisil é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Posteriormente, dedicou-se ao campo da administração de saúde, tendo se doutorado em Administração pela George Washington University, Washington, DC, USA como bolsista da Fundação W.K.Kellogg. Atuou como consultor da Organização Pan-Americana de Saúde. Exerce atividades acadêmicas como Professor Titular da Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública e é consultor sênior da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV). Atualmente é membro dos Conselhos da Resource Alliance e da SAVE Brasil – afiliada da Bird Life International. Kisil foi também presidente do Conselho do GIFE, Diretor Presidente do Instituto WCF-Brasil e membro do Conselho Administrativo da Fundação Banco do Brasil e do WWF Brasil. Marcos Kisil é sênior fellow do Synergos e membro do conselho editorial da revista Alliance Magazine.
  • 6. OBJETIVOS DA AULA 1. Apresentar os principais conceitos e práticas de governança organizacional 2. Apresentar os principais conceitos e práticas de lideranças nas organizações
  • 8. Governança - Conceitos Wikipedia: Governança corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma organização é dirigida, administrada ou controlada.
  • 9. Governança - Conceitos IBGC: Governança é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre Conselho, equipe executiva e demais órgãos de controle. As boas práticas de governança convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar a reputação da organização e otimizar seu valor social, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade.
  • 10. Governança no Terceiro Setor  Processos  Políticas  Regulamentos  Princípios  Monitoramento
  • 11. Governança no Terceiro Setor  Direção: conselho, equipe executiva e demais órgãos de controle  Alinhamento de interesses  Preservar a reputação da organização e otimizar seu valor social  Longevidade
  • 12. Responsabilidade pela Governança A responsabilidade é compartilhada entre o Conselho, equipe (diretor executivo) e órgãos de controle, sendo o Conselho encarregado primário dessa responsabilidade. Os principais fatores que influenciam o papel do Conselho são: história, costumes, estágio organizacional, fundadores e resistência de seus membros.
  • 13. Responsabilidade pela Governança Estágios de desenvolvimento dos Conselhos: • Estágio inicial • Estágio de amadurecimento • Estágio institucional
  • 14. Responsabilidades do Conselho • Prover orientação estratégica • Assegurar recursos para a execução da missão • Monitorar a gestão e o desempenho da organização
  • 15. Responsabilidades do Conselho Prover orientação estratégica • Desenvolver a missão e a visão organizacional e assegurar sua observância • Estabelecer as diretrizes estratégicas • Delegar autoridade para a gestão organizacional • Sistematizar, proteger e promover os valores organizacionais
  • 16. Responsabilidades do Conselho Assegurar recursos para a execução da missão • Identificar recursos humanos e financeiros para a operação da organização • Estabelecer políticas para obtenção e uso desses recursos • Assegurar que os recursos necessários sejam disponibilizados à operação da organização
  • 17. Responsabilidades do Conselho Monitorar a gestão e o desempenho da organização • Estabelecer os programas institucionais, as políticas financeiras e garantir a prestação de contas • Assegurar o cumprimento dos padrões éticos, das leis e dos procedimentos aplicáveis • Monitorar os progressos e avaliar os resultado
  • 18. O que pode levar um Conselho a não cumprir o seu papel?  Desconhecimento sobre seu papel  Inexistência de procedimentos para renovação  Falta de avaliação de desempenho do Conselho e do Executivo 18
  • 19. O que pode levar um Conselho a não cumprir o seu papel?  Desmotivação e baixo nível de participação: • Número de membros • Pouca diversidade de competências • Controle exercido por um ou dois membros (fundador p.e.) • Qualidade das reuniões 19
  • 20. Conselhos que cumprem o seu papel  Conhecem suas responsabilidades  Sabem a diferença entre governar e administrar  Buscam a diversidade: habilidades, experiências, conhecimentos 20
  • 21. Conselhos que cumprem o seu papel  Compreendem os diferentes “interessados” (stakeholders) da organização  Estabelecem processos claros de tomada de decisão  Têm medidas claras para avaliar o sucesso 21
  • 22. Responsabilidades do Diretor Executivo  Dirigir, liderar e representar a organização  Recomendar para a decisão do Conselho ou órgão superior as estratégias de curto, médio e longo prazo, da organização  Preparar a proposta de planejamento e orçamento anual e plurianual da organização
  • 23. Responsabilidades do Diretor Executivo  Apresentar ao Conselho ou órgão superior os relatórios de execução de projetos e orçamento  Estabelecer comitês de apoio quando necessário  Zelar pela ética e valores institucionais da organização
  • 24. O que pode levar um Executivo a não cumprir o seu papel?  Falta de alinhamento com objetivos da organização  Falta de alinhamento de expectativas/desempenho esperado  Falta de estrutura organizacional  Desmotivação  Pouca experiência profissional ou de gestão
  • 25. Outros órgãos de governança  Conselho Fiscal  Comitês:  Consultivo (Programas, Projetos, Temas, etc)  Gestão  Comunicação  Investimentos  Auditoria
  • 26. Exemplo de Estrutura de Governança Outros Comitês Conselho Conselho Fiscal Diretor Executivo Comitês de Apoio Financeiro Programas e Comunicação Administrativo Projetos
  • 27. Conclusão • No processo de formalização de uma organização, a governança, ou seja, a definição clara do processo decisório é de grande relevância. • A governança passa pela definição de um órgão (Conselho) que será o responsável pelas decisões estratégicas e de longo prazo da organização, de um responsável pela execução (Diretor Executivo) e regras e processos.
  • 29. Definição de Liderança A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do seu caráter. Habilidade: uma capacidade aprendida ou adquirida Influenciar: fazer com que as pessoas contribuam com entusiasmo, de preferência com o coração, a mente, a excelência e outros recursos. E se tornem as melhores que são capazes de ser. Caráter: reflete nosso empenho em fazer o que é certo, ignorando impulsos ou caprichos e independentemente dos custos pessoais.
  • 30. 1. Desafiar o estabelecido. 2. Empreender e Inovar 2. Inspirar uma visão compartilhada. 3. Permitir que os outros ajam. 4. Apontar o caminho. 5. Encorajar o coração .
  • 31. 1. Faz as pessoas gostarem de executar o que ele quer. 2. Pessoas querem ajuda-lo e se sintam realizados com isso. 3. Não tem subordinados, tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que ele deseja. 4. Faz com que as pessoas tenham interesse comum ao dele. 5. Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade.
  • 32. As Teorias Sobre Liderança Teorias de Traços Características marcantes de personalidade possuídas pelo Líder de Personalidade Teorias sobre Maneiras e estilos de comportamento adotados pelo Líder Estilos de Liderança Teorias Situacionais Adequação do comportamento do Líder de Liderança às circunstâncias da situação e dos liderados
  • 33. -Líderes não se criam - já nascem assim. -Atuam com tal facilidade e eficiência que é ridículo supor que suas habilidades tenham sido aprendidas. É UM EQUÍVOCO
  • 34. -Líderes executam três atividades principais: - visão que determina o caminho a seguir, - fazer com que as pessoas atuem de acordo com esta visão e - motivá-las para alcançar esta visão. EXIGE EXPERIÊNCIA E APRENDIZADO
  • 35. Líder que escolhe um estilo certo, com as pessoas certas, na hora certa. EXIGE EXPERIÊNCIA E APRENDIZADO
  • 36.
  • 37. 1. O chefe conduz as pessoas, o líder aconselha . 2. O chefe inspira medo, o líder entusiasmo. 3. O chefe diz “eu” , o líder, “nós”.. .. 4. O chefe se preocupa com coisas, o líder com pessoas. 5. O chefe colhe os louros, o líder os distribui. 6. O chefe enxerga o hoje, o líder contempla o amanhã .
  • 38. Diferenças entre o Líder e o Gerente Gerentes Líderes  Atitudes impessoais e passivas em Atitudes pessoais e ativas em relação relação a metas; a metas;  Tendência a ver o trabalho como um processo de possibilidades Trabalho em posições de alto risco. Buscam o envolvendo algumas combinações risco e perigo sobretudo quando as recompensas de pessoas e ideias interagindo são altas; para estabelecer estratégias e tomar decisões;  Relacionamento com pessoas de acordo com o papel que estão Relacionamento com as pessoas de representando numa sequencia de maneira mais intuitiva e com empatia acontecimentos ou num processo de tomada de decisão
  • 39. É a maneira como trabalhamos e agimos quando procuramos exercer influência sobre o desempenho de outros.
  • 40. Estilos de Liderança Autocrática – o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de cada um no grupo. Líder Subordinados
  • 41. Estilos de Liderança Democrática – as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um são debatidas e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder. Líder Subordinados
  • 42. Estilos de Liderança Liberal – as formas de execução e as tarefas de cada um são decididas exclusivamente pelo grupo, sem a participação do líder, que não interfere no curso dos acontecimentos. Subordinados Líder
  • 43. Liderança Servidora “Descobre as necessidades prioritárias dos outros e tenta atendê-las.” Robert K. Greenleaf Flexível e compreensivo. Não tem preconceitos. Valoriza o talento natural e as virtudes reais de cada um. Se exprime com bondade, evitando o enfoque negativo. Quando faz críticas, são sempre construtivas. Sua vontade é que cada ser humano possa revelar o que tem de melhor, de mais elevado. .
  • 44. As pessoas nascem ou se tornam líderes? Pode haver muitos “líderes natos”, mas são bem poucos para que possamos depender deles. A liderança é uma coisa que deve ser adquirida. Peter Drucker
  • 45. Desenvolvimento da Liderança “A liderança começa com o processo de conhecer e controlar a si mesmo. Somente depois disto podemos então liderar e servir outros.” The Leadership Trust Foundation
  • 47. Desenvolvimento da Liderança Atitude - como me comporto Habilidade - como deveria me comportar - O que sei fazer - O que preciso aprender a fazer Conhecimento - o que sei - o que preciso saber
  • 48. Desenvolvimento da Liderança Outro Nós Relacionamento com o outro potencializar Conhecer pontos fortes e fracos fortalezas do outro e evitar as fraquezas Eu Auto-conhecimento Auto-análise (pontos fortes e fracos)
  • 49. O Líder Eficaz (Weich)  procura pela melhor pergunta,  aceita a inexperiência,  mantém-se em movimento,  canaliza as decisões para aqueles que têm à mão o melhor conhecimento sobre determinado assunto,  cria boas soluções com arte,  é obcecado pela atualização,  encoraja a improvisação e  é profundamente consciente da sua ignorância pessoal”.