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Leitura Preliminar
Desenvolvimento
Econômico
Reunião Preparatória
26/02/14
Objetivo Geral

Propor políticas e programas que propiciem o desenvolvimento

econômico sustentável da Região Metropolitana do Vale do Aço em
sintonia com as macrodiretrizes aprovadas pela Assembleia
Metropolitana.
Planejamento
“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.”
(Peter Drucker)

Onde
pretendemos
chegar?

Onde
estamos?

Macrodiretrizes

Diagnóstico

Cenários

Propostas

Como vamos
chegar?

Plano
Consolidado

Panorama
Visão de Futuro

Coleta de Dados

Estudos/Cenários

Políticas

Preparação

Estudos Específicos

Oficinas

Estratégias

Plano de Trabalho

Oficinas

Alinhamento Eixos

Programas

Entrevistas

Compilação

Ações

Transversalidades

Propostas

Análise

Tendências
Premissas para o Desenvolvimento
Para que haja desenvolvimento há que se considerar:

Competitividade

Equilíbrio Espacial

Equidade Social

Desenvolvimento
Econômico

Sustentabilidade

Fonte: Adaptação AMM

Solidariedade
Cenário Econômico Minas Gerais

Cenário Econômico RMVA

Histórico
Setores
âncora
Panorama
Tendências
Projetos em
andamento
PAC
Vocações
Atividades
Produtivas
Entrevistas
Oficinas

Estudos

Cenário Econômico Brasil

Siderurgia
Celulose
Inox
Metal
mecânico
Turismo
Comércio
Serviços
Energia
Telecomunicações
Madeira
Agro
pecuária

Setores Econômicos

Cenário Econômico Internacional

PIB
Inflação
Gini
IDH
Câmbio
Emprego
Renda
Crédito
Crédito
Habitacional
Commodities
Arrecadação
Receitas
Despesas
Empresas
PEA e PIA

indicadores

Diagnóstico
Plano Consolidado

Políticas

Atender às Macrodiretrizes:

Políticas e
estímulos para
ampliar e integrar
vocações
existentes e
reforço às cadeias
produtivas

Estímulo à
acessibilidade a
mercados e
fornecedores
como fator de
desenvolvimento

Diminuição das
desigualdades e
melhoria da
qualidade de vida

Articulação das
atividades
econômicas da
RMVA, do Colar
Metropolitano e
de regiões
vizinhas
Redução da
informalidade na
economia
regional

Promoção do
Desenvolvimento
Econômico
Sustentável

Sustentabilidade

Fortalecimento
das Atividades
Econômicas
Existentes

Geração de
Emprego e Renda

Programas

Solidariedade

Diversificação da
Economia

Promoção de
Possibilidades de
expansão e
implantação de
distritos
industriais

Equidade Social

Estímulo à
implementação
de atividades
econômicas
alternativas

Ações

Equilíbrio Espacial

Estímulo à
atratividade e
competitividade
econômica

Competitividade

Estratégias
Considerações Iniciais

 Trata-se de Leitura Preliminar sobre os dados obtidos até o
momento
 As informações sobre o plano internacional, Brasil e Minas
Gerais não estão agregadas a essa leitura preliminar
 Ainda não existem conclusões. Em alguns casos, apenas
hipóteses
PIB e Setores
Econômicos
Evolução do PIB da RMVA – 2010
Processo de enriquecimento de uma determinada localidade, região ou país , assim como de
seus habitantes.

3,95%
3,58%
3,27%

3,29%

3,29%

3,39%

3,58%

3,56%
3,31%
2,90%

3,02%
Evolução do PIB da RMVA – 2011
PIB dos municípios 2011 – publicado em 17.12.13

2,68%
Evolução do PIB da RMVA – 2011
RMVA
Município

PIB Constante
2000

Participação no Total

2011

Part % 2000

Part % 2011

Crescimento
No
Tx Média
Período
Anual

Açucena

21.899,74

25.766,55

0,5%

0,5%

17,7%

1,5%

Antônio Dias

22.629,12

34.779,40

0,5%

0,6%

53,7%

4,0%

Belo Oriente

282.129,84

226.096,18

6,7%

4,2%

-19,9%

-2,0%

Bom Jesus do Galho

34.196,67

38.601,60

0,8%

0,7%

12,9%

1,1%

Braúnas

32.211,08

34.801,79

0,8%

0,6%

8,0%

0,7%

6.566,25

9.323,91

0,2%

0,2%

42,0%

3,2%

Caratinga

292.928,11

433.455,40

6,9%

8,0%

48,0%

3,6%

Coronel Fabriciano

287.682,47

390.928,03

6,8%

7,2%

35,9%

2,8%

7.646,76

9.582,52

0,2%

0,2%

25,3%

2,1%

Dionísio

16.746,53

22.578,44

0,4%

0,4%

34,8%

2,8%

Dom Cavati

13.604,82

14.527,54

0,3%

0,3%

6,8%

0,6%

Entre Folhas

9.978,05

14.037,21

0,2%

0,3%

40,7%

3,2%

Iapu

20.225,87

25.033,99

0,5%

0,5%

23,8%

2,0%

Ipaba

23.099,01

35.273,58

0,5%

0,6%

52,7%

3,9%

2.076.568,51

2.978.879,52

49,3%

54,8%

43,5%

3,3%

Jaguaraçu

11.844,74

18.148,98

0,3%

0,3%

53,2%

4,0%

Joanésia

16.940,78

21.216,75

0,4%

0,4%

25,2%

2,1%

Marliéria

8.637,81

11.226,81

0,2%

0,2%

30,0%

2,4%

Mesquita

12.196,79

13.671,62

0,3%

0,3%

12,1%

1,0%

Naque

12.983,41

16.203,99

0,3%

0,3%

24,8%

2,0%

Periquito

14.046,84

19.822,50

0,3%

0,4%

41,1%

3,2%

7.108,79

11.109,03

0,2%

0,2%

56,3%

4,1%

Santana do Paraíso

53.781,45

116.927,47

1,3%

2,2%

117,4%

7,3%

São João do Oriente

19.773,96

21.551,08

0,5%

0,4%

9,0%

0,8%

São José do Goiabal

11.905,18

16.254,87

0,3%

0,3%

36,5%

2,9%

Sobrália

14.636,19

16.629,44

0,3%

0,3%

13,6%

1,2%

Timóteo

869.235,40

838.016,50

20,6%

15,4%

-3,6%

-0,3%

13.949,67

17.397,02

0,3%

0,3%

24,7%

2,0%

Bugre

Córrego Novo

Ipatinga

Pingo-d'Água

Vargem Alegre
Evolução do PIB da RMVA – 2011
PIB Constante
Indicador

2000

Crescimento
No
Tx Média
Período
Anual

2011

PIB Total da RMVA

4.215.153,83

5.431.841,74

28,9%

2,3%

PIB Total do Núcleo

3.287.267,82

4.324.751,53

31,6%

2,5%

927.886,01

1.107.090,20

19,3%

1,6%

100.612.292,92

161.065.953,00

60,1%

4,4%

1.179.482.000,00

1.728.055.615,43

46,5%

3,5%

PIB Total do Colar
PIB Total Minas Gerais
PIB Total Brasil

Participação
Indicador

2000

Crescimento
No
Tx Média
Período Anual

2011

Participação RMVA no Brasil

0,36%

0,31%

-12,04%

-1,16%

Partipação RMVA em MG

4,19%

3,37%

-19,50%

-1,95%

Participação Núcleo em MG

3,27%

2,69%

-17,82%

-1,77%

Participação Colar em MG

0,92%

0,69%

-25,47%

-2,64%

Participação Núcleo na RMVA

77,99%

79,62%

2,09%

0,19%

Participação Colar na RMVA

22,01%

20,38%

-7,41%

-0,70%
Distribuição por Setores
Em 10 anos, a distribuição do PIB na RMVA praticamente se manteve inalterada.
Distribuição do PIB por Setores – 2000

Distribuição do PIB por Setores – 2010

Fonte: IBGE
Participação Administração Pública no PIB
É comum que em municípios com baixo nível de atividade econômica ou baixa
renda a administração pública exerça maior presença na geração de trabalho e
renda.
Projeções do PIB
Comportamento e Projeção do PIB

R2 2012 = 0,9698

R2 2012 = 0,9777

PIB 2000 a 2011 a preços correntes
Projeção a preços correntes

Fontes: IBGE, Ipeadata, Secretaria da Fazenda MG, Secretaria do Tesouro Nacional,
Projeções PDDI Unileste

R2 2012 = 0,9200

R2 2012 = 0,8119
Participação na Economia da RMVA

2000

2006

2012
Estimativa

Fontes: IBGE, Ipeadata

Já em 2010 Ipatinga respondia por 70% do PIB da RMVA. Santana do Paraíso cresceu e a
participação de Coronel Fabriciano vem caindo. Timóteo é o município que sofre a maior
queda. Em 2000 representava um quarto da produção da RMVA e hoje representa um quinto.
Essa queda representa mais que 2 vezes o PIB de Santana do Paraíso.
Exportações
Evolução das Exportações e Participação na RMVA
1.039,73

894,05

Valores em R$ milhões

1.012,80

Pode refletir o nível de atividade econômica e
ainda os impactos decorrentes da crise

44,4%
55,5%

45,5%
54,4%

Pode refletir também o comportamento dos
mercados internacionais de aço e inox.

816,16

50,7%

49,3%

47,5%

52,4%

677,47
35,0%

549,83
44,3%

64,9%

664,59
40,9%

59,0%

55,5%

520,88
40,9%

58,8%

7,0%

7,0%

5,8%

3,5%

3,1%

2,3%

1,7%

1,7%

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Ipatinga

Timóteo

Fontes: Secretaria do Comércio Exterior – MDIC e Ipeadata

Santana do Paraíso
Especialização X
Diversificação
Especialização
 Predominância do setor siderúrgico na RMVA - ditada por sua própria história de
formação econômica. Desenvolvimento local induzido pela ação governamental.

 Fatores: localização estratégica favorecendo o acesso a mercados, à proximidade do
fornecimento de insumos e pela intenção de distribuir as atividades produtivas pelo
estado. O próprio Estado de Minas Gerais se especializou e ainda é caracterizado pela
produção de bens intermediários.
 A RMVA experimentou períodos de expansão econômica na segunda metade do
século XX e se tornou uma região rica, notadamente os municípios de Timóteo e
Ipatinga.
 No entanto e recentemente, a sua atividade produtiva, extremamente concentrada
na produção de aço e aço inox, começou a enfrentar dificuldades no mercado.
Especialização
 Não é objetivo do diagnóstico aprofundar análise setoriais. Mas é inegável: a queda
nos níveis de crescimento da região, para alguns, estagnação econômica da RMVA,
decorre do fato de que a indústria do aço foi muito afetada pela crise internacional
que se instalou a partir de 2008.
 Aliado aos seguintes fatores: taxa de câmbio com o real valorizado, custos de
matérias-primas e energia, custos com a mão-de-obra especializada, defasagem
tecnológica, ineficiências de infraestrutura e logística e até mesmo cargas tributárias
diferenciadas entre os mercados, que impedem a competição em nível de igualdade
com outros países.
 Agregue-se a isso o excesso de oferta de aço no mundo. A previsão é de que o
excedente de produto em nível mundial será de 580 milhões de toneladas em 2013.
Ainda assim, a perspectiva do IABr é que ocorram aumentos significativos da
capacidade de produção na China, na Índia e no Oriente Médio.
Atração e Diversificação
 As diversas esferas da sociedade da RMVA, em nível de governo, meios empresariais
e sociedade civil concluíram: a região não pode ser dependente apenas da cadeia
produtiva do aço.
 No entanto, reconhecem que o segmento continua estratégico para o crescimento
regional, inclusive para a atração de novos investimentos que venham a
complementar e encadear suas atividades.
 Em qualquer processo de desenvolvimento econômico é fundamental considerar que
a intensificação das atividades existentes, pelo encadeamento das atividades
produtivas, pela diversificação ou pela atração de novas empresas dependerá do
atendimento dos fatores que influem na decisão de investimento pelo empresariado.

O que atrai o investimento?
Atratividade Econômica
Comentários sobre Inovação...

O Conhecimento e o Desenvolvimento
Schumpeter

Inovação

Crise

Baixa de Lucro

Lucro
Extraordinário

Difusão
Tecnológica
Comentários sobre Inovação...

Ciclos Econômicos - Kondratieff
Conhecimento move a Economia
Comentários sobre Inovação...

Produção Científica Brasileira
Pedidos de Patentes - 2012
Publicações Científicas - 2013

entre os países com maior
nº de publicações de
trabalhos científicos

1999

2012
Comentários sobre Inovação...

Patentes Solicitadas – BRICS (1999-2012)
Brasil

China
Rússia

Índia
África do Sul
Comentários sobre Inovação...

Índice Global de Inovação e Renda per Capita PPC

No Ranking Global de
Inovação Da Organização
Mundial da Propriedade
Intelectual - ONU

Brasil
Atração e Diversificação
 Também existe a necessidade de estímulo a atividades de menor expressão já
presentes na região e atração de outros segmentos produtivos visando à ampliação
das fontes de geração de receitas.
 Uma economia diversificada dilui os riscos decorrentes de oscilações de mercado em
um ou outro ramo de atividade, promovendo maior estabilidade e consequente
continuidade do processo de desenvolvimento.
Turismo
 As características da região e sua infraestrutura mostram um potencial natural e cultural
que permitiriam o desenvolvimento do Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Rural,
Turismo Cultural, Turismo Religioso e Turismo Solidário. O Turismo de Negócios e
Eventos é o mais forte, mas passível de incremento.
 Parque Estadual do Rio Doce, maior reserva contínua de Mata Atlântica em M. Possui o
terceiro maior complexo lacustre da América Latina. Esse conjunto de atrações compõe
o Circuito Mata Atlântica de Minas.
 A RMVA é atendida por restaurantes, agências de turismo, dentre outros serviços
voltados para o turismo. Conta com rede hoteleira desenvolvida e de boa qualidade com
boa oferta de acomodações.
Construção Civil
 A construção civil é atividade que também pode auxiliar no processo de
desenvolvimento da RMVA. O setor tem experimentado elevado nível de atividade na
economia brasileira.
 melhoria de renda aliada à maior disponibilidade de crédito e programas
governamentais estimularam a demanda por moradias. Some-se o crescimento
econômico a partir de 2004 e o Programa de Aceleração do Crescimento impulsionaram
o setor.
 A construção civil representa cerca de 5% do PIB nacional. É um setor intensivo em
mão-de-obra. E estimula o mercado pela maior demanda por bens e serviços. Exerce
importância na economia, tanto na formação de capital fixo, quanto na geração de
emprego e renda.

 Na RMVA se caracteriza pela manutenção das plantas industriais, além da construção de
imóveis residenciais. Segundo o Sinduscon do Vale do Aço não existem dados detalhados
sobre o nível de atividade. A taxa de informalidade é elevada.
 Os dados referentes ao emprego é que podem ilustrar a atuação do setor construção.
Evolução do Emprego – Construção Civil
Agropecuária
 O setor pode ser dinamizado com a consequente ampliação da geração de receitas e de
emprego, não só no núcleo da RMVA, mas principalmente nos municípios do colar
metropolitano.
 A dinâmica da economia do núcleo RMVA provocaram processo migratório das cidades
do colar ao longo dos anos. Dos 24 municípios que compõem o colar, 15 tiveram
redução na sua população no período de 2000 a 2010.

 O desenvolvimento da atividade agropecuária em toda a região, além de conter a
pressão sobre o núcleo metropolitano irá contribuir para a diversificação econômica
pretendida.
 A RMVA, incluindo o colar metropolitano, representa um mercado consumidor de quase
um milhão de pessoas, porém ainda depende da produção agrícola importada de outras
regiões.
 As atividades de produção de mel e derivados da apicultura e a silvicultura do eucalipto
na Região Metropolitana do Vale do Aço já se destacam no cenário agropecuário
mineiro.
Agropecuária – Potencialidades
Arrecadação
Arrecadação
 As receitas tributárias das cidades da RMVA tiveram crescimento médio real de 3,9% de
2000 a 2011. Os repasses do FPM também registraram crescimento médio real de 4,9%
a.a.
 Somada todo o IPTU, houve crescimento real de 9%. A Ipatinga registrou crescimento
positivo no IPTU, de 20,7%. Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo registraram
decréscimo real de 13,7%, 5,8 e 3,3% respectivamente.
 A arrecadação do ISS experimentou acentuado crescimento no período de 2000 a 2011.
com crescimento real médio de 9% a.a. Todos os municípios da RMVA tiveram
crescimento. O mais expressivo foi o de Santana do Paraíso que evoluiu positivamente
em média 16% ao ano em termos reais. Timóteo cresceu 10,1%, Ipatinga 8,7% e Coronel
Fabriciano 7,6%.
 Já o ICMS gerado na RMVA teve crescimento mais modesto. De 2000 a 2012 foi de 0,9%
a.a. em termos reais. Ipatinga: taxa real anual de 1,8%; Timóteo, taxa negativa, com
queda anual do tributo de 3,7%. Maiores taxas: Santana do Paraíso e Coronel Fabriciano
com índices médios reais anuais de 7,6% e 7,3%.
Vocação Econômica
97,1% do ICMS gerado pelo núcleo da RMVA provêm de 9 atividades:
Massa de ICMS Gerado de 2000 a 2012
– a preços constantes de 2000 –

Contribuição dos Municípios

Total da
RMVA

Metalurgia básica - Ferrosos

74,7%

Produtos de Metal

9,6%

Comércio Varejista - Outros

3,0%

Produtos Químicos

2,4%

Comércio Atacadista

2,3%

Minerais não Metálicos

2,1%

Supermercados

1,2%

Serviços de Transporte

1,0%

Reciclagem

0,8%
Vocação Econômica
32% da área total da
RMVA é ocupada pelo
plantio de eucalipto.
Apenas 0,28% do ICMS
gerado na região é
originada dessa
atividade.

Total da
RMVA
Madeira

0,26%

Celulose e Papel e Produtos
Papel

0,02%
Gestão Fiscal
Gestão Fiscal
Com base nas informações municipais repassadas ao Tesouro Nacional pelas próprias
prefeituras, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN elaborou um
indicador que aponta a qualidade da gestão fiscal em cada município brasileiro.

IFGF
Índice de Gestão Fiscal
População, Trabalho
e Renda
População e Renda Per Capita – RMVA

RENDA PER
CAPITA

POPULAÇÃO

Estimativa
populacional
elaborada
pelo IBGE

1,30% a.a.

0,87% a.a.

Fontes: IBGE e Projeções PDDI Unileste

Projeção
elaborada
pelo PDDI

2,44% a.a.

- 1,95% a.a.
População e Renda Per Capita – RMVA

13.772,85
12.160,88
11.764,00
9.772,27
8.818,65

8.000,37

6.946,35

5.623,47
3.863,98
2.962,35

Ipatinga

Timóteo

Fontes: IBGE e Projeções PDDI Unileste

Minas
Gerais

Brasil

Renda per Capita a Preços Constantes
2000

2010

3.550,98
2.952,07

Santana do
Paraíso

Coronel
Fabriciano
Trabalho e Renda
 Nos últimos dois anos, quase 7.000 postos de trabalho foram fechados na indústria de
transformação.

 No mesmo período, a construção civil fechou 2.700 postos de trabalho, mas trata-se de
uma atividade com uma dinâmica diversa da indústria, muito mais volátil, além do fato
de que há algumas distorções quanto aos ramos econômicos que efetivamente
participam desse segmento.
 O comércio fechou 380 postos de trabalho. Já a prestação de serviços criou 2.700 novos
postos. Nos últimos seis meses deste ano, as estatísticas de emprego vêm demonstrando
redução do emprego formal da RMVA.
 De 2006 a 2011 houve crescimento de 33% no total de pessoas ocupadas e 32,2% no
total de assalariados. A média de pessoas assalariadas por empresa se manteve estável
com cada empresa empregando 8 pessoas.
Trabalho e Renda
Em Ipatinga, o índice de ocupação da PEA foi de 70,1%. Em Timóteo, foi de 53,3%, em Coronel Fabriciano
a população ocupada era de 37,2% e em Paraíso de 34,1%.
O percentual de pessoas ocupadas nas duas últimas pode confirmá-las como cidades-dormitório com
parcela da sua população empregada em Ipatinga e Timóteo, além do seu baixo índice de atividade
econômica também podem sugerir um grau de informalidade econômica mais elevado.
Trabalho e Renda
 Considerando a massa salarial computada pelo Cadastro Geral de Empresas – CAGED, em
2011 a remuneração média ponderada foi de 2,82 salários mínimos na RMVA.
 A remuneração média de Ipatinga caiu de 3,2 para 2,9 salários e, de forma mais
expressiva, em Timóteo – que chegou a ter um pico em 2007 de 4,2 salários – cuja
remuneração média passou de 3,9 para 3,0 salários mínimos.
 A queda na remuneração média só não foi maior, pois em Coronel Fabriciano houve
crescimento de 2,2 para 2,68, porém insuficiente para reverter a queda da região. Em
Santana do Paraíso a remuneração média se manteve inalterada em dois salários
mínimos no período estudado.
Concentração de Renda e Consumo
 Apesar do comportamento da renda do pessoal ocupado, a RMVA mantém um bom
poder de consumo.
 Ainda que sua participação no PIB estadual seja de 3%, a região é responsável por quase
6% do potencial de consumo do Estado. É o quinto maior potencial de consumo de Minas
Gerais, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia.
 A Concentração de renda na RMVA, medida pelo índice de Gini é muito semelhante à de
Minas Gerais, de 0,476.
Investimentos
Investimentos
 O investimento, tanto público quanto privado, é um dos principais instrumentos para
viabilizar o aumento da capacidade produtiva e elemento chave para o desenvolvimento
econômico.
 Como ação de governo para promover e estimular o investimento, foi criado o Programa
de Aceleração do Crescimento – PAC.
 Visa ampliar e melhorar o acesso a bens e serviços à população tanto nas grandes
cidades, como fora dos centros urbanos.
 Criar condições para que o investimento privado seja viabilizado, principalmente por
meio de inversões nas áreas de infraestrutura, logística, energia, social e urbana.
 O programa busca fortalecer a economia, gerar empregos, elevar a competitividade do
Brasil e promover maior qualidade de vida aos cidadãos.
Investimentos
Investimentos
 Os investimentos para a duplicação da BR-381 não foram ainda dimensionados, mas estima-se que o
investimento total será de R$ 4 bilhões. O investimento irá contribuir para dinamizar a economia
local, com demandas por bens e serviços e pela geração de emprego e renda.
 Está em curso a ampliação do Shopping situado em Ipatinga com um montante de investimento da
ordem de R$ 200 milhões.
 Ainda no comércio, dois hipermercados da rede Coelho Diniz e uma unidade das Lojas Americanas
começaram a operar em Coronel Fabriciano e em Ipatinga no final de 2013.
 A pavimentação da MG-760 deverá receber um aporte de recursos da ordem de R$ 134 milhões.
 O setor imobiliário está tendo novo fôlego com a implantação de novos empreendimentos na região.
 Assinatura do acordo entre o APL Vale do Aço e o NCE NODE, cluster norueguês do setor naval e
entre o SENAI Ipatinga e o Nortran (centro de treinamento norueguês): novo período de
investimentos no setor industrial da RMVA. Permitirá a troca de experiências e tecnologia entre 230
indústrias da região com mais de 50 empresas norueguesas. Visa gerar novos negócios e mercados
na cadeia produtiva da Petrobrás.
Investimentos
Segundo a mais recente edição do estudo elaborado pelo SEBRAE-MG “Perspectiva de
Investimento em Minas Gerais”, do quarto trimestre de 2012, os investimentos a serem
realizados nos próximos 24 meses em Minas Gerais devem superar R$ 57,4 bilhões.
Investimentos
Infraestrutura e
Competitividade
Infraestrutura
 A RMVA conta atualmente com 140.451 domicílios dos quais apenas 1,35% são rurais.
 Tem boa infraestrutura de fornecimento de energia elétrica, telefonia fixa e telefonia
celular.
 É servida por mais de 50 agências bancárias, várias agências dos correios e por serviços
de internet discada e banda larga.

 O serviço telefônico móvel é oferecido pelas quatro principais operadoras nacionais.
 A região conta com o Aeroporto da Usiminas (associado à IATA), um dos maiores do
estado
Aeroporto de Santana do Paraíso
Infraestrutura
 A Região possui estações ferroviárias: em Timóteo a de Mário Carvalho e em Ipatinga a
Intendente Câmara, localizada à beira da BR-381.
 A estação de Intendente Câmara é uma das maiores da Estrada de Ferro Vitória a Minas.
Essas estações são importantes para a economia regional, pois são alternativas para o
escoamento da produção e recebimento de matéria-prima.
 A ferrovia é também alternativa de transporte coletivo regular para várias cidades da
Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, leste mineiro e Espírito Santo.
 A RMVA é atendida pela BR 381 e possui acesso às BR-458, que a conecta à BR 116, e às
MG-425 e MG-133, e ainda a rodovias de importância estadual e nacional por meio de
estradas vicinais pavimentadas.
 A frota de veículos da região é de 213.127 unidades. Além disso, A Região Metropolitana
conta com boas estações rodoviárias e é atendida com saídas diárias regulares para as
principais cidades de Minas Gerais e localidades fora do estado.
Infraestrutura
 A existência e eficácia de vários dos elementos até aqui apresentados da infraestrutura
são consideradas como condição de fundamental importância para o desenvolvimento
econômico.
 A logística tem sido um gargalo, principalmente no que diz respeito ao transporte. É
facilitadora do fornecimento rápido e acesso a mercados, mas principalmente como fator
diferenciador pela ótica da redução de custos e da competitividade.
 381 – Além de atender aos municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço, mais de
50 municípios mineiros são dependentes dessa rodovia, representando cerca de 6
milhões de pessoas. Há que se mencionar ainda que a rodovia é um dos principais elos
entre o Sudeste e o Sul com o Nordeste do país.
 A Região Metropolitana conta com distritos industriais em cada um de seus municípios,
mas com a maior parte deles já ocupados pelas empresas. É de se mencionar também
que a expansão pela via da implantação de novas plantas industriais requer espaço,
recurso escasso na RMVA.
Competitividade
Equipe
 Carlos Eduardo Ferreira
 Felipe Chaves Inácio
 Fabiana Souza

 Paola Matos
 PSO Consultoria

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Apresentação Desenvolvimento Econômico

  • 2. Objetivo Geral Propor políticas e programas que propiciem o desenvolvimento econômico sustentável da Região Metropolitana do Vale do Aço em sintonia com as macrodiretrizes aprovadas pela Assembleia Metropolitana.
  • 3. Planejamento “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.” (Peter Drucker) Onde pretendemos chegar? Onde estamos? Macrodiretrizes Diagnóstico Cenários Propostas Como vamos chegar? Plano Consolidado Panorama Visão de Futuro Coleta de Dados Estudos/Cenários Políticas Preparação Estudos Específicos Oficinas Estratégias Plano de Trabalho Oficinas Alinhamento Eixos Programas Entrevistas Compilação Ações Transversalidades Propostas Análise Tendências
  • 4. Premissas para o Desenvolvimento Para que haja desenvolvimento há que se considerar: Competitividade Equilíbrio Espacial Equidade Social Desenvolvimento Econômico Sustentabilidade Fonte: Adaptação AMM Solidariedade
  • 5. Cenário Econômico Minas Gerais Cenário Econômico RMVA Histórico Setores âncora Panorama Tendências Projetos em andamento PAC Vocações Atividades Produtivas Entrevistas Oficinas Estudos Cenário Econômico Brasil Siderurgia Celulose Inox Metal mecânico Turismo Comércio Serviços Energia Telecomunicações Madeira Agro pecuária Setores Econômicos Cenário Econômico Internacional PIB Inflação Gini IDH Câmbio Emprego Renda Crédito Crédito Habitacional Commodities Arrecadação Receitas Despesas Empresas PEA e PIA indicadores Diagnóstico
  • 6. Plano Consolidado Políticas Atender às Macrodiretrizes: Políticas e estímulos para ampliar e integrar vocações existentes e reforço às cadeias produtivas Estímulo à acessibilidade a mercados e fornecedores como fator de desenvolvimento Diminuição das desigualdades e melhoria da qualidade de vida Articulação das atividades econômicas da RMVA, do Colar Metropolitano e de regiões vizinhas Redução da informalidade na economia regional Promoção do Desenvolvimento Econômico Sustentável Sustentabilidade Fortalecimento das Atividades Econômicas Existentes Geração de Emprego e Renda Programas Solidariedade Diversificação da Economia Promoção de Possibilidades de expansão e implantação de distritos industriais Equidade Social Estímulo à implementação de atividades econômicas alternativas Ações Equilíbrio Espacial Estímulo à atratividade e competitividade econômica Competitividade Estratégias
  • 7. Considerações Iniciais  Trata-se de Leitura Preliminar sobre os dados obtidos até o momento  As informações sobre o plano internacional, Brasil e Minas Gerais não estão agregadas a essa leitura preliminar  Ainda não existem conclusões. Em alguns casos, apenas hipóteses
  • 9. Evolução do PIB da RMVA – 2010 Processo de enriquecimento de uma determinada localidade, região ou país , assim como de seus habitantes. 3,95% 3,58% 3,27% 3,29% 3,29% 3,39% 3,58% 3,56% 3,31% 2,90% 3,02%
  • 10. Evolução do PIB da RMVA – 2011 PIB dos municípios 2011 – publicado em 17.12.13 2,68%
  • 11. Evolução do PIB da RMVA – 2011 RMVA Município PIB Constante 2000 Participação no Total 2011 Part % 2000 Part % 2011 Crescimento No Tx Média Período Anual Açucena 21.899,74 25.766,55 0,5% 0,5% 17,7% 1,5% Antônio Dias 22.629,12 34.779,40 0,5% 0,6% 53,7% 4,0% Belo Oriente 282.129,84 226.096,18 6,7% 4,2% -19,9% -2,0% Bom Jesus do Galho 34.196,67 38.601,60 0,8% 0,7% 12,9% 1,1% Braúnas 32.211,08 34.801,79 0,8% 0,6% 8,0% 0,7% 6.566,25 9.323,91 0,2% 0,2% 42,0% 3,2% Caratinga 292.928,11 433.455,40 6,9% 8,0% 48,0% 3,6% Coronel Fabriciano 287.682,47 390.928,03 6,8% 7,2% 35,9% 2,8% 7.646,76 9.582,52 0,2% 0,2% 25,3% 2,1% Dionísio 16.746,53 22.578,44 0,4% 0,4% 34,8% 2,8% Dom Cavati 13.604,82 14.527,54 0,3% 0,3% 6,8% 0,6% Entre Folhas 9.978,05 14.037,21 0,2% 0,3% 40,7% 3,2% Iapu 20.225,87 25.033,99 0,5% 0,5% 23,8% 2,0% Ipaba 23.099,01 35.273,58 0,5% 0,6% 52,7% 3,9% 2.076.568,51 2.978.879,52 49,3% 54,8% 43,5% 3,3% Jaguaraçu 11.844,74 18.148,98 0,3% 0,3% 53,2% 4,0% Joanésia 16.940,78 21.216,75 0,4% 0,4% 25,2% 2,1% Marliéria 8.637,81 11.226,81 0,2% 0,2% 30,0% 2,4% Mesquita 12.196,79 13.671,62 0,3% 0,3% 12,1% 1,0% Naque 12.983,41 16.203,99 0,3% 0,3% 24,8% 2,0% Periquito 14.046,84 19.822,50 0,3% 0,4% 41,1% 3,2% 7.108,79 11.109,03 0,2% 0,2% 56,3% 4,1% Santana do Paraíso 53.781,45 116.927,47 1,3% 2,2% 117,4% 7,3% São João do Oriente 19.773,96 21.551,08 0,5% 0,4% 9,0% 0,8% São José do Goiabal 11.905,18 16.254,87 0,3% 0,3% 36,5% 2,9% Sobrália 14.636,19 16.629,44 0,3% 0,3% 13,6% 1,2% Timóteo 869.235,40 838.016,50 20,6% 15,4% -3,6% -0,3% 13.949,67 17.397,02 0,3% 0,3% 24,7% 2,0% Bugre Córrego Novo Ipatinga Pingo-d'Água Vargem Alegre
  • 12. Evolução do PIB da RMVA – 2011 PIB Constante Indicador 2000 Crescimento No Tx Média Período Anual 2011 PIB Total da RMVA 4.215.153,83 5.431.841,74 28,9% 2,3% PIB Total do Núcleo 3.287.267,82 4.324.751,53 31,6% 2,5% 927.886,01 1.107.090,20 19,3% 1,6% 100.612.292,92 161.065.953,00 60,1% 4,4% 1.179.482.000,00 1.728.055.615,43 46,5% 3,5% PIB Total do Colar PIB Total Minas Gerais PIB Total Brasil Participação Indicador 2000 Crescimento No Tx Média Período Anual 2011 Participação RMVA no Brasil 0,36% 0,31% -12,04% -1,16% Partipação RMVA em MG 4,19% 3,37% -19,50% -1,95% Participação Núcleo em MG 3,27% 2,69% -17,82% -1,77% Participação Colar em MG 0,92% 0,69% -25,47% -2,64% Participação Núcleo na RMVA 77,99% 79,62% 2,09% 0,19% Participação Colar na RMVA 22,01% 20,38% -7,41% -0,70%
  • 13. Distribuição por Setores Em 10 anos, a distribuição do PIB na RMVA praticamente se manteve inalterada. Distribuição do PIB por Setores – 2000 Distribuição do PIB por Setores – 2010 Fonte: IBGE
  • 14. Participação Administração Pública no PIB É comum que em municípios com baixo nível de atividade econômica ou baixa renda a administração pública exerça maior presença na geração de trabalho e renda.
  • 16. Comportamento e Projeção do PIB R2 2012 = 0,9698 R2 2012 = 0,9777 PIB 2000 a 2011 a preços correntes Projeção a preços correntes Fontes: IBGE, Ipeadata, Secretaria da Fazenda MG, Secretaria do Tesouro Nacional, Projeções PDDI Unileste R2 2012 = 0,9200 R2 2012 = 0,8119
  • 17. Participação na Economia da RMVA 2000 2006 2012 Estimativa Fontes: IBGE, Ipeadata Já em 2010 Ipatinga respondia por 70% do PIB da RMVA. Santana do Paraíso cresceu e a participação de Coronel Fabriciano vem caindo. Timóteo é o município que sofre a maior queda. Em 2000 representava um quarto da produção da RMVA e hoje representa um quinto. Essa queda representa mais que 2 vezes o PIB de Santana do Paraíso.
  • 19. Evolução das Exportações e Participação na RMVA 1.039,73 894,05 Valores em R$ milhões 1.012,80 Pode refletir o nível de atividade econômica e ainda os impactos decorrentes da crise 44,4% 55,5% 45,5% 54,4% Pode refletir também o comportamento dos mercados internacionais de aço e inox. 816,16 50,7% 49,3% 47,5% 52,4% 677,47 35,0% 549,83 44,3% 64,9% 664,59 40,9% 59,0% 55,5% 520,88 40,9% 58,8% 7,0% 7,0% 5,8% 3,5% 3,1% 2,3% 1,7% 1,7% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ipatinga Timóteo Fontes: Secretaria do Comércio Exterior – MDIC e Ipeadata Santana do Paraíso
  • 21. Especialização  Predominância do setor siderúrgico na RMVA - ditada por sua própria história de formação econômica. Desenvolvimento local induzido pela ação governamental.  Fatores: localização estratégica favorecendo o acesso a mercados, à proximidade do fornecimento de insumos e pela intenção de distribuir as atividades produtivas pelo estado. O próprio Estado de Minas Gerais se especializou e ainda é caracterizado pela produção de bens intermediários.  A RMVA experimentou períodos de expansão econômica na segunda metade do século XX e se tornou uma região rica, notadamente os municípios de Timóteo e Ipatinga.  No entanto e recentemente, a sua atividade produtiva, extremamente concentrada na produção de aço e aço inox, começou a enfrentar dificuldades no mercado.
  • 22. Especialização  Não é objetivo do diagnóstico aprofundar análise setoriais. Mas é inegável: a queda nos níveis de crescimento da região, para alguns, estagnação econômica da RMVA, decorre do fato de que a indústria do aço foi muito afetada pela crise internacional que se instalou a partir de 2008.  Aliado aos seguintes fatores: taxa de câmbio com o real valorizado, custos de matérias-primas e energia, custos com a mão-de-obra especializada, defasagem tecnológica, ineficiências de infraestrutura e logística e até mesmo cargas tributárias diferenciadas entre os mercados, que impedem a competição em nível de igualdade com outros países.  Agregue-se a isso o excesso de oferta de aço no mundo. A previsão é de que o excedente de produto em nível mundial será de 580 milhões de toneladas em 2013. Ainda assim, a perspectiva do IABr é que ocorram aumentos significativos da capacidade de produção na China, na Índia e no Oriente Médio.
  • 23. Atração e Diversificação  As diversas esferas da sociedade da RMVA, em nível de governo, meios empresariais e sociedade civil concluíram: a região não pode ser dependente apenas da cadeia produtiva do aço.  No entanto, reconhecem que o segmento continua estratégico para o crescimento regional, inclusive para a atração de novos investimentos que venham a complementar e encadear suas atividades.  Em qualquer processo de desenvolvimento econômico é fundamental considerar que a intensificação das atividades existentes, pelo encadeamento das atividades produtivas, pela diversificação ou pela atração de novas empresas dependerá do atendimento dos fatores que influem na decisão de investimento pelo empresariado. O que atrai o investimento?
  • 25. Comentários sobre Inovação... O Conhecimento e o Desenvolvimento Schumpeter Inovação Crise Baixa de Lucro Lucro Extraordinário Difusão Tecnológica
  • 26. Comentários sobre Inovação... Ciclos Econômicos - Kondratieff Conhecimento move a Economia
  • 27. Comentários sobre Inovação... Produção Científica Brasileira Pedidos de Patentes - 2012 Publicações Científicas - 2013 entre os países com maior nº de publicações de trabalhos científicos 1999 2012
  • 28. Comentários sobre Inovação... Patentes Solicitadas – BRICS (1999-2012) Brasil China Rússia Índia África do Sul
  • 29. Comentários sobre Inovação... Índice Global de Inovação e Renda per Capita PPC No Ranking Global de Inovação Da Organização Mundial da Propriedade Intelectual - ONU Brasil
  • 30. Atração e Diversificação  Também existe a necessidade de estímulo a atividades de menor expressão já presentes na região e atração de outros segmentos produtivos visando à ampliação das fontes de geração de receitas.  Uma economia diversificada dilui os riscos decorrentes de oscilações de mercado em um ou outro ramo de atividade, promovendo maior estabilidade e consequente continuidade do processo de desenvolvimento.
  • 31. Turismo  As características da região e sua infraestrutura mostram um potencial natural e cultural que permitiriam o desenvolvimento do Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo Rural, Turismo Cultural, Turismo Religioso e Turismo Solidário. O Turismo de Negócios e Eventos é o mais forte, mas passível de incremento.  Parque Estadual do Rio Doce, maior reserva contínua de Mata Atlântica em M. Possui o terceiro maior complexo lacustre da América Latina. Esse conjunto de atrações compõe o Circuito Mata Atlântica de Minas.  A RMVA é atendida por restaurantes, agências de turismo, dentre outros serviços voltados para o turismo. Conta com rede hoteleira desenvolvida e de boa qualidade com boa oferta de acomodações.
  • 32. Construção Civil  A construção civil é atividade que também pode auxiliar no processo de desenvolvimento da RMVA. O setor tem experimentado elevado nível de atividade na economia brasileira.  melhoria de renda aliada à maior disponibilidade de crédito e programas governamentais estimularam a demanda por moradias. Some-se o crescimento econômico a partir de 2004 e o Programa de Aceleração do Crescimento impulsionaram o setor.  A construção civil representa cerca de 5% do PIB nacional. É um setor intensivo em mão-de-obra. E estimula o mercado pela maior demanda por bens e serviços. Exerce importância na economia, tanto na formação de capital fixo, quanto na geração de emprego e renda.  Na RMVA se caracteriza pela manutenção das plantas industriais, além da construção de imóveis residenciais. Segundo o Sinduscon do Vale do Aço não existem dados detalhados sobre o nível de atividade. A taxa de informalidade é elevada.  Os dados referentes ao emprego é que podem ilustrar a atuação do setor construção.
  • 33. Evolução do Emprego – Construção Civil
  • 34. Agropecuária  O setor pode ser dinamizado com a consequente ampliação da geração de receitas e de emprego, não só no núcleo da RMVA, mas principalmente nos municípios do colar metropolitano.  A dinâmica da economia do núcleo RMVA provocaram processo migratório das cidades do colar ao longo dos anos. Dos 24 municípios que compõem o colar, 15 tiveram redução na sua população no período de 2000 a 2010.  O desenvolvimento da atividade agropecuária em toda a região, além de conter a pressão sobre o núcleo metropolitano irá contribuir para a diversificação econômica pretendida.  A RMVA, incluindo o colar metropolitano, representa um mercado consumidor de quase um milhão de pessoas, porém ainda depende da produção agrícola importada de outras regiões.  As atividades de produção de mel e derivados da apicultura e a silvicultura do eucalipto na Região Metropolitana do Vale do Aço já se destacam no cenário agropecuário mineiro.
  • 37. Arrecadação  As receitas tributárias das cidades da RMVA tiveram crescimento médio real de 3,9% de 2000 a 2011. Os repasses do FPM também registraram crescimento médio real de 4,9% a.a.  Somada todo o IPTU, houve crescimento real de 9%. A Ipatinga registrou crescimento positivo no IPTU, de 20,7%. Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo registraram decréscimo real de 13,7%, 5,8 e 3,3% respectivamente.  A arrecadação do ISS experimentou acentuado crescimento no período de 2000 a 2011. com crescimento real médio de 9% a.a. Todos os municípios da RMVA tiveram crescimento. O mais expressivo foi o de Santana do Paraíso que evoluiu positivamente em média 16% ao ano em termos reais. Timóteo cresceu 10,1%, Ipatinga 8,7% e Coronel Fabriciano 7,6%.  Já o ICMS gerado na RMVA teve crescimento mais modesto. De 2000 a 2012 foi de 0,9% a.a. em termos reais. Ipatinga: taxa real anual de 1,8%; Timóteo, taxa negativa, com queda anual do tributo de 3,7%. Maiores taxas: Santana do Paraíso e Coronel Fabriciano com índices médios reais anuais de 7,6% e 7,3%.
  • 38. Vocação Econômica 97,1% do ICMS gerado pelo núcleo da RMVA provêm de 9 atividades: Massa de ICMS Gerado de 2000 a 2012 – a preços constantes de 2000 – Contribuição dos Municípios Total da RMVA Metalurgia básica - Ferrosos 74,7% Produtos de Metal 9,6% Comércio Varejista - Outros 3,0% Produtos Químicos 2,4% Comércio Atacadista 2,3% Minerais não Metálicos 2,1% Supermercados 1,2% Serviços de Transporte 1,0% Reciclagem 0,8%
  • 40. 32% da área total da RMVA é ocupada pelo plantio de eucalipto. Apenas 0,28% do ICMS gerado na região é originada dessa atividade. Total da RMVA Madeira 0,26% Celulose e Papel e Produtos Papel 0,02%
  • 42. Gestão Fiscal Com base nas informações municipais repassadas ao Tesouro Nacional pelas próprias prefeituras, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN elaborou um indicador que aponta a qualidade da gestão fiscal em cada município brasileiro. IFGF
  • 45. População e Renda Per Capita – RMVA RENDA PER CAPITA POPULAÇÃO Estimativa populacional elaborada pelo IBGE 1,30% a.a. 0,87% a.a. Fontes: IBGE e Projeções PDDI Unileste Projeção elaborada pelo PDDI 2,44% a.a. - 1,95% a.a.
  • 46. População e Renda Per Capita – RMVA 13.772,85 12.160,88 11.764,00 9.772,27 8.818,65 8.000,37 6.946,35 5.623,47 3.863,98 2.962,35 Ipatinga Timóteo Fontes: IBGE e Projeções PDDI Unileste Minas Gerais Brasil Renda per Capita a Preços Constantes 2000 2010 3.550,98 2.952,07 Santana do Paraíso Coronel Fabriciano
  • 47. Trabalho e Renda  Nos últimos dois anos, quase 7.000 postos de trabalho foram fechados na indústria de transformação.  No mesmo período, a construção civil fechou 2.700 postos de trabalho, mas trata-se de uma atividade com uma dinâmica diversa da indústria, muito mais volátil, além do fato de que há algumas distorções quanto aos ramos econômicos que efetivamente participam desse segmento.  O comércio fechou 380 postos de trabalho. Já a prestação de serviços criou 2.700 novos postos. Nos últimos seis meses deste ano, as estatísticas de emprego vêm demonstrando redução do emprego formal da RMVA.  De 2006 a 2011 houve crescimento de 33% no total de pessoas ocupadas e 32,2% no total de assalariados. A média de pessoas assalariadas por empresa se manteve estável com cada empresa empregando 8 pessoas.
  • 48. Trabalho e Renda Em Ipatinga, o índice de ocupação da PEA foi de 70,1%. Em Timóteo, foi de 53,3%, em Coronel Fabriciano a população ocupada era de 37,2% e em Paraíso de 34,1%. O percentual de pessoas ocupadas nas duas últimas pode confirmá-las como cidades-dormitório com parcela da sua população empregada em Ipatinga e Timóteo, além do seu baixo índice de atividade econômica também podem sugerir um grau de informalidade econômica mais elevado.
  • 49. Trabalho e Renda  Considerando a massa salarial computada pelo Cadastro Geral de Empresas – CAGED, em 2011 a remuneração média ponderada foi de 2,82 salários mínimos na RMVA.  A remuneração média de Ipatinga caiu de 3,2 para 2,9 salários e, de forma mais expressiva, em Timóteo – que chegou a ter um pico em 2007 de 4,2 salários – cuja remuneração média passou de 3,9 para 3,0 salários mínimos.  A queda na remuneração média só não foi maior, pois em Coronel Fabriciano houve crescimento de 2,2 para 2,68, porém insuficiente para reverter a queda da região. Em Santana do Paraíso a remuneração média se manteve inalterada em dois salários mínimos no período estudado.
  • 50. Concentração de Renda e Consumo  Apesar do comportamento da renda do pessoal ocupado, a RMVA mantém um bom poder de consumo.  Ainda que sua participação no PIB estadual seja de 3%, a região é responsável por quase 6% do potencial de consumo do Estado. É o quinto maior potencial de consumo de Minas Gerais, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia.  A Concentração de renda na RMVA, medida pelo índice de Gini é muito semelhante à de Minas Gerais, de 0,476.
  • 52. Investimentos  O investimento, tanto público quanto privado, é um dos principais instrumentos para viabilizar o aumento da capacidade produtiva e elemento chave para o desenvolvimento econômico.  Como ação de governo para promover e estimular o investimento, foi criado o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.  Visa ampliar e melhorar o acesso a bens e serviços à população tanto nas grandes cidades, como fora dos centros urbanos.  Criar condições para que o investimento privado seja viabilizado, principalmente por meio de inversões nas áreas de infraestrutura, logística, energia, social e urbana.  O programa busca fortalecer a economia, gerar empregos, elevar a competitividade do Brasil e promover maior qualidade de vida aos cidadãos.
  • 54. Investimentos  Os investimentos para a duplicação da BR-381 não foram ainda dimensionados, mas estima-se que o investimento total será de R$ 4 bilhões. O investimento irá contribuir para dinamizar a economia local, com demandas por bens e serviços e pela geração de emprego e renda.  Está em curso a ampliação do Shopping situado em Ipatinga com um montante de investimento da ordem de R$ 200 milhões.  Ainda no comércio, dois hipermercados da rede Coelho Diniz e uma unidade das Lojas Americanas começaram a operar em Coronel Fabriciano e em Ipatinga no final de 2013.  A pavimentação da MG-760 deverá receber um aporte de recursos da ordem de R$ 134 milhões.  O setor imobiliário está tendo novo fôlego com a implantação de novos empreendimentos na região.  Assinatura do acordo entre o APL Vale do Aço e o NCE NODE, cluster norueguês do setor naval e entre o SENAI Ipatinga e o Nortran (centro de treinamento norueguês): novo período de investimentos no setor industrial da RMVA. Permitirá a troca de experiências e tecnologia entre 230 indústrias da região com mais de 50 empresas norueguesas. Visa gerar novos negócios e mercados na cadeia produtiva da Petrobrás.
  • 55. Investimentos Segundo a mais recente edição do estudo elaborado pelo SEBRAE-MG “Perspectiva de Investimento em Minas Gerais”, do quarto trimestre de 2012, os investimentos a serem realizados nos próximos 24 meses em Minas Gerais devem superar R$ 57,4 bilhões.
  • 58. Infraestrutura  A RMVA conta atualmente com 140.451 domicílios dos quais apenas 1,35% são rurais.  Tem boa infraestrutura de fornecimento de energia elétrica, telefonia fixa e telefonia celular.  É servida por mais de 50 agências bancárias, várias agências dos correios e por serviços de internet discada e banda larga.  O serviço telefônico móvel é oferecido pelas quatro principais operadoras nacionais.  A região conta com o Aeroporto da Usiminas (associado à IATA), um dos maiores do estado
  • 59. Aeroporto de Santana do Paraíso
  • 60. Infraestrutura  A Região possui estações ferroviárias: em Timóteo a de Mário Carvalho e em Ipatinga a Intendente Câmara, localizada à beira da BR-381.  A estação de Intendente Câmara é uma das maiores da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Essas estações são importantes para a economia regional, pois são alternativas para o escoamento da produção e recebimento de matéria-prima.  A ferrovia é também alternativa de transporte coletivo regular para várias cidades da Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, leste mineiro e Espírito Santo.  A RMVA é atendida pela BR 381 e possui acesso às BR-458, que a conecta à BR 116, e às MG-425 e MG-133, e ainda a rodovias de importância estadual e nacional por meio de estradas vicinais pavimentadas.  A frota de veículos da região é de 213.127 unidades. Além disso, A Região Metropolitana conta com boas estações rodoviárias e é atendida com saídas diárias regulares para as principais cidades de Minas Gerais e localidades fora do estado.
  • 61. Infraestrutura  A existência e eficácia de vários dos elementos até aqui apresentados da infraestrutura são consideradas como condição de fundamental importância para o desenvolvimento econômico.  A logística tem sido um gargalo, principalmente no que diz respeito ao transporte. É facilitadora do fornecimento rápido e acesso a mercados, mas principalmente como fator diferenciador pela ótica da redução de custos e da competitividade.  381 – Além de atender aos municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço, mais de 50 municípios mineiros são dependentes dessa rodovia, representando cerca de 6 milhões de pessoas. Há que se mencionar ainda que a rodovia é um dos principais elos entre o Sudeste e o Sul com o Nordeste do país.  A Região Metropolitana conta com distritos industriais em cada um de seus municípios, mas com a maior parte deles já ocupados pelas empresas. É de se mencionar também que a expansão pela via da implantação de novas plantas industriais requer espaço, recurso escasso na RMVA.
  • 63. Equipe  Carlos Eduardo Ferreira  Felipe Chaves Inácio  Fabiana Souza  Paola Matos  PSO Consultoria