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3HORIZONTES
    Espetáculo adulto do grupo OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS




                                       De 07 a 30 de Maio de 2010
                                            No TEATRO DO JOCKEY
                                       Na cidade do Rio de Janeiro

                                         Sextas e Sábados às 21h30
                                                 e Domingos às 21h
3HORIZONTES é o mais novo espetáculo teatral
                             para adultos do grupo
                Os Tapetes Contadores de Histórias.

                          Com Direção de Cadu Cinelli;
                                          Com 3 atores:
                        Cadu Cinelli, Helena Contente e
                                       Rosana Reátegui;
                                       e 1 violoncelista:
                                          Álea Almeida;

                 3HORIZONTES é uma adaptação livre
                               de 3 narrativas do livro
            Contos Orientais de Marguerite Yourcenar.

      O espetáculo tem temporada confirmada para o
                              Teatro do Jockey - (CRTI)
                          da Cidade do Rio de Janeiro,
               entre os dias 07 a 30 de maio de 2010.
                      Num total de 12 apresentações



    Pretende-se alcançar 1.200 espectadores em toda a
    temporada. Com plano de divulgação, assessoria de
   comunicação e distribuição de material promocional
     (Busdoor, Anúncios, divulgação em mídia impressa,
          audiovisual e eletrônica) se pretende alcançar
 aproximadamente 500 mil pessoas, numa expectativa
de valoração de mídia de 120 mil reais (valores a partir
             da última temporada do grupo na cidade).
criação e direção
                                                                                         direção

Três atores e uma violoncelista conduzem o espectador aos fios trágicos de três contos
orientais onde a morte se apresenta como sacrifício, redenção e transformação. São
três horizontes diferentes, alcançados por tentativas aflitas de se escapar de uma
sociedade e um sistema opressores, a fim de transcender suas existências e encontrar
na morte um caminho para a liberdade, o amor e a paixão.

Ressaltando o aspecto fantástico da obra original, a encenação se apóia no jogo
pendular do narrativo com o dramático, mesclando conto, canto e dança. Os atores e a
musicista, acompanhada de seu violoncelo, se utilizam de diversos objetos e
elementos como panos, escadas, linhas, água, bacias e panelas – com apurado jogo
estético a partir da forma e cor – para acentuar as tensões e o conteúdo simbólico da
trama, numa constante elaboração do espaço como instalação.




Os contos encenados:
O Leite da Morte
(conto dos Bálcãs);

A viúva Afrodisia
(conto grego);

e Como Wang Fô foi salvo
(conto chinês).
dramaturgia




A adaptação destes contos para o teatro, privilegia o gênero narrativo com todas as suas características, incluindo no texto
dramatúrgico trechos de narração para os atores. Desta forma, o jogo cênico possui dois aspectos: narrativo e dramático. Os textos
extraídos do livro “Contos Orientais” de Marguerite Yourcenar serviram de base para a criação dramatúrgica em função deste jogo
cênico. E por isso foram cortados, modificados, revisados e comparados com outras traduções para se transformarem num
importante objeto de jogo para os atores. A dramaturgia foi elaborada durante os ensaios, em improvisações, estudos do texto,
leituras e também em ensaios abertos com o feedback do público.

A dramaturgia também leva em conta a utilização de outras linguagens para a elaboração do texto cênico. Desta forma, tanto a
música originalmente composta para o espetáculo, quanto a criação do espaço cênico, por exemplo, interferem e colaboram na
construção dramatúrgica.
sinopses


                                                      ‘A viúva Afrodísia’ narra os últimos momentos de
                                                      uma mulher na tentativa de enterrar o seu amante,
                                                      o assassino do seu marido.




Em ‘Como Wang Fô foi salvo’, o pintor Wang Fô e seu
discípulo Ling, condenados a morte, encontram no
interior de uma pintura a salvação.




                                                            O ‘Leite da Morte’ conta a história do sacrifício de uma
                                                          jovem, que é enterrada viva no interior de uma torre. Para
                                                           amamentar seu filho, mesmo enterrada, seus seios ficam
                                                                       descobertos na parede de pedras.
concepção cênica
A direção em cada conto, com a co-criação dos atores, explora a utilização de suportes plásticos
e adereços para estabelecer uma situação dramática que serve de pano de fundo para o conto
narrado.

No primeiro conto, o ator-narrador canta o destino da viúva Afrodízia, frente à morte de seu
amante assassino, numa dança angustiada em seu vermelho tecido, ao som do violoncelo
tocado ao vivo - que tem toda sua sonoridade explorada.




                              Em ‘O Leite da Morte’, o segundo conto, a atriz-narradora prepara e realiza um banho de purificação (com
                              panos, bacias, água, bules) projetando pouco a pouco, diante do inevitável, o sacrifício e a resignação de uma
                              jovem mãe.

                              No terceiro conto, os três atores constroem e desconstroem uma instalação com escadas e linhas de costura
                              sugerindo a precisão e a delicadeza com que o sábio pintor chinês Wang Fo criou uma nau para enfim navegar
                              e se consumir em suas próprias pinturas.
indumentária e iluminação


Assim como os suportes plásticos, adereços e toda cenografia, a
indumentária também tem papel relevante no somatório dos fatores que
auxiliam a narrativa.
O grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, que tem como especialidade
a utilização de tecidos na construção de seus cenários e indumentárias,
continua em 3HORIZONTES essa investigação. Os figurinos são
confeccionados com tecidos, texturas e materiais que:

 - remetem a uma paisagem do conto,
 - caracterizam um personagem,
 - e identificam a partir do figurino/base a imagem do ator/narrador
(inspirado em indumentárias orientais).

A iluminação de Anderson Ratto tem papel decisivo para criar atmosferas
(explorando cores, sombras e contrastes), e dar destaque nas narrativas,
criando focos que recortam, para o olhar do espectador, um determinado
detalhe.
justificativa

3HORIZONTES até maio de 2010 será inédito no Rio de Janeiro. Depois de ter sido apresentado no Circuito SESC Baú de
Histórias em novembro e dezembro de 2008 em 18 cidades de Santa Catarina, e nas CAIXAs Culturais de São Paulo e
Brasília em 2009, o público carioca terá a chance de conferir o mais recente espetáculo adulto do grupo Os Tapetes
Contadores de Histórias.

Para isso foi planejada uma temporada com 12 apresentações, com preços populares durante o mês de maio de 2010.
O publico carioca poderá conferir esse belo espetáculo do grupo, que tem sede no Rio de Janeiro, e possui uma
trajetória de sucesso e reconhecimento no Brasil e Exterior. A escolha do conceituado espaço do Teatro do Jockey para
essa temporada vem pelo fato de ser cenograficamente receptível ao espetáculo, e de ter reconhecimento de sua
programação pelo público e crítica, o que soma à respeitabilidade encontrada pelo grupo Tapetes Contadores no Rio de
Janeiro.

3HORIZONTES é um espetáculo adulto, (o terceiro do grupo voltado a esse público) e tem dramaturgia a partir de 3
narrativas da tradição oral grega, balcânica e chinesa, encontradas no livro Contos Orientais de Marguerite Yourcenar. A
direção de Cadu Cinelli optou em utilizar as linguagens da dança, artes visuais, narração de histórias, teatro e música ao
vivo para colocar em cena esses 3 contos que tratam de diferentes visões e perspectivas sobre a morte.

De acordo com a direção do espetáculo, o fato de se utilizar dessas linguagens para narrar essas histórias, vem ao
encontro da necessidade de explorar o jogo cênico de forma que pudesse transpor à cena a poesia, a beleza do trágico
e um contato direto com o espectador, onde o ator confessa e compartilha essas experiências vividas com seu
interlocutor que se transforma na testemunha do ato trágico. Nos dias atuais, onde a tragédia das classes sociais se
transforma em espetáculo midiático (um estímulo para exploração mercadológica), os sentimentos humanos se tornam
banais. Ser encenados na cidade do Rio de Janeiro contos trágicos que trazem à cena uma releitura transformadora e
poética da morte é uma maneira de contribuir para a valorização da vida, e conseqüentemente para uma reflexão dos
valores humanos, morais e éticos que estão em crise na atualidade.
currículo 3 horizontes

O espetáculo 3 HORIZONTES é inédito no Rio de Janeiro. Foi apresentado, em formato piloto, com o título “Fotografia de Álbum” em
dezoito cidades do estado de Santa Catarina no projeto BAÚ DE HISTÓRIAS – CIRCUITO DE NARRATIVAS do SESC SC em novembro e
dezembro de 2008. Em 2009 foi apresentado nas CAIXAs Culturais São Paulo e Brasília. Em 2010 o espetáculo tem temporada
confirmada no Rio de Janeiro em maio de 2010 e circulação nas CAIXAs Culturais no segundo semestre.



currículo caleidoscópio e os tapetes contadores de histórias

A Caleidoscópio Associação Cultural SC/ME é uma produtora cultural, fundada em 2002 por Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart, com
a finalidade de representar o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, do qual são ambos coordenadores, e viabilizar as atividades
produzidas e/ou realizadas pelo mesmo, como: apresentações e intervenções artísticas, exposições interativas, oficinas e palestras.

Com sede no Rio de Janeiro, atualmente o grupo Tapetes Contadores é curador e gerenciador em parceria com a Coordenadoria de
Leitura e Livro da Secretaria Municipal de Cultura de programações culturais em Bibliotecas Populares e Escolas da Rede Municipal de
Ensino.

Os Tapetes Contadores de Histórias já se apresentaram e ministraram oficinas em centros culturais, teatros, encontros e festivais no
Brasil, Espanha, Portugal, México, Argentina, Chile e Peru. No Brasil, apresentaram espetáculos de narração de histórias em importantes
espaços culturais como as CAIXAs Culturais de Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; Centro Cultural Banco do Brasil e
Instituto Moreira Salles (RJ); Instituto Itaú Cultural (SP); Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa e Casa da Leitura/PROLER
(RJ); SESCs Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina; Casa de Cultura Laura Alvim e Espaço Criança Esperança (RJ); CPFL (Campinas, SP);
Centro Cultural Dragão do Mar e BNB Nordeste (Fortaleza, CE); Usina do Gasômetro (Porto Alegre, RS); Teatro Guaíra (Curitiba, PR),
Biblioteca do FNDE (Brasília, DF), dentre outros. No Rio de Janeiro, desde 2005, o grupo se apresenta regularmente nas livrarias
Argumento.

O grupo também concebeu, produziu e realizou 17 exposições interativas de seu acervo, com sessões de histórias e oficinas, nas cidades
de Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, todas patrocinadas pela CAIXA.
No Brasil, participaram de feiras literárias, congressos e festivais de contadores de histórias e teatro como: Simpósio Internacional de
Contadores de Histórias, no SESC Copacabana (RJ), desde 2001; Boca do Céu – II e III Encontro Internacional de Contadores de
Histórias (SP); Te dou minha Palavra – Cultura Oral e Educação, no Itaú Cultural (SP); Festival Internacional de Teatro de Bonecos 2004
(MG); XII e XIII Festivais Espetaculares de Teatros de Bonecos de Curitiba (PR); 3ª Jornadinha Nacional de Literatura de Passo Fundo;
3º Encontro SESI de Artes Cênicas (MG); Fórum Cultural Mundial 2006; 2º Corredor Literário da Paulista (SP); III Maratona de Contos
de Florianópolis (SC); I Encontro de Contadores de Histórias de Cuiabá (MT); XIII Bienal do Livro Rio; 6ª Bienal Internacional do Livro
do Ceará (CE); 8º Circuito das Artes do Jardim Botânico (RJ); Congresso de Educação e Transformação Social 2002 no SESC Santos (SP).

No exterior, o grupo participou do XI Festival Internacional de Cuentos de la Villa de los Silos (Tenerife, Espanha); 11.° Encuentro
Internacional de Narración Oral e 32ª Feria Internacional del Libro de Buenos Aires (Argentina), IV Encuentro Internacional de
Cuentería (La Serena, Chile); Cuéntamelo!!! - I Encuentro Internacional Itinerante de Cuentacuentos (Lima, Peru), Doy la palabra a mis
historias (Sessões e Oficinas no CEDILI-IBBY e no Museu da Cultura Nacional, Lima e Urubamba, Peru), I Narratón (Sessões na I
Maratona de Narração de Histórias de Lima, Peru), 10ª Feria Internacional del Libro (Sessões no Centro de Convenciones del Jockey
Club del Peru, Lima) e II Festival del Libro Infantil (Sessões em Cuajone e Moquegua, Peru). Ainda no Peru, ministrou palestra na
Universidad Catolica Sedes Sapientae; sessão no Centro de Estudios Brasileños, Lima, sessões na Casa Solidaria Qosqo Wasinchis
(Cuzco), sessões na Casa do Grupo Teatral Yuyachakani e Centro Cultural Casa da España (Lima). O grupo também contou histórias na
Livraria Pequeno Herói (Lisboa, Portugal). Neste ano, participou do I Festival Guanajuato también cuenta e III Feria del Libro de León
(Guanajuato, México), Festival Internacional de Narración Oral de Zacatecas (Zacatecas, México) e contou histórias em Córdoba
(Argentina) na I Feria del Libro Infantil de Córdoba.

Em 2006, projeto e grupo receberam o Prêmio Cultura Nota 10, pelo Governo do Estado do Rio; Carlos Eduardo Cinelli e Warley
Goulart criaram ilustrações para o livro “O congo vem aí!” de Sérgio Capparelli, lançado pela Editora Global (SP); e o grupo participou
do documentário “Histórias” do diretor Paulo Siqueira, produzido por Benita Prieto, apresentado no Brasil, Espanha e Portugal.
Cadu Cinelli é ator, diretor, artista visual e contador de histórias. Formou-se na
Escola de Teatro da UNI RIO. É coordenador, contador de histórias e artista
plástico do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Com o grupo tem se
apresentado desde 1999, além de ter ministrado oficinas e produzido os eventos
pelo Brasil, Peru, Argentina, Nicarágua, México, Espanha e Portugal.


Teve na sua formação como contador de histórias importante influência do
diretor francês Tarak Hammam e da contadora de histórias africana Inno Sorsy.
Desde 2002, participa da confecção de todos os suportes plásticos e
ilustrações do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias.


Como ator atuou nos seguintes espetáculos: APAGA-ME OS
OLHOS: POSSO VER-TE (2005) adaptação de Ivana Leblon e
Vanessa Ballalai para o romance “O eleito” de Thomas Mann e
encenado num apartamento em Copacabana (RJ). PAR (2004)
intervenção poética com Tissa Valverde em eventos
performárticos.       PEQUENA EPIFANIA (2001 – 2004)
performance solo apresentada em festivais, mostras e espaços
culturais no Brasil, Argentina e Peru. INSÔNIA (2001 – 2002)
espetáculo dirigido por Tarak Hammam com fragmentos do
Livro do Desassossego de Fernando Pessoa com o grupo
Teatro da Passagem, apresentou-se no Rio de Janeiro e São
Paulo. O BALÃO E A CANOA (2000) estudo cênico realizado e
criado com Warley Goulart. DOIS PERDIDOS NUMA NOITE
SUJA (1999) espetáculo com o texto de Plínio Marcos e
dirigido por Joana Lebreiro. DE AMOR E MORTE (1999)
adaptação teatral de conto tradicional hindu com direção de
Ana Luiza Magalhães.
Helena Contente é atriz formada em Interpretação pela
UniRio. Também é contadora de histórias e produtora do
grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, com o qual
pesquisa e realiza espetáculos que mesclam narração oral,
animação de formas e teatro. Com seu grupo, já se
apresentou em instituições culturais e educacionais, bem
como festivais no Brasil e exterior.
Estagiou no Núcleo de Pesquisa do Ator, projeto de extensão
da UniRio coordenado pela professora Tatiana Motta Lima,
onde participou de vários eventos como atriz e produtora,
destacando-se estágios com Carlos Roberto Simioni, Lume;
Enrico Bonavera, Teatro Piccolo di Milano; o grupo Tascabile
di Bergamo; o Treinamento para Atores, de Joana Levi; e
oficinas com Massoud Saidpour (Irã), Suzana Saldanha, Nara
Keiserman e Joana Levi.

Em 2005 e 2006, estagiou na Escola Waldorf "Jardin
D´Englantine" (Paris, França). No decorrer do ano de 2004,
fez parte de um processo de criação teatral coletiva,
orientado por Angel Palomero, para o qual cursou uma série
de oficinas: "Improvisação pelo método Viola Spolin" com
Suzana Saldanha, "O Ator Rapsodo" com Nara Keiserman e
"Improvisação" com Adriana Maia. Fundou a "Anti-Cia de
Teatro", (2003-2005) formada por ex-alunos da UniRio, que
se uniram em torno de diversos temas centrados na idéia da
"Criação Coletiva e o Trabalho do Ator".

No início de 2004, integrou-se ao grupo Os Tapetes
Contadores de Histórias, exercendo funções como atriz,
artista plástica, narradora e produtora.
Rosana Reátegui é atriz formada pela Escola de Teatro da UNI RIO.
Desde 1999, pesquisa sobre contos populares indígenas na América
Latina. Um dos resultados desta pesquisa é o espetáculo-solo “Amor
e erotismo nos Kaxinauá” – que reuniu lendas da comunidade
Kaxinauá. Com este trabalho, Rosana se apresentou no Museu do
Índio do Rio de Janeiro (2002), no IV Encuentro Iberoamericano de
Cuenteria no Chile (2003), e no Centro Cultural da Espanha, Lima,
Peru (2004).
Na UNI RIO, foi pesquisadora do Núcleo de Estudos das
Performances Afroameríndias (NEPAA), sob a coordenação do
diretor, doutor e pesquisador de performance Zeca Ligiéro, no ano
de 1998. Participou da montagem de Marias y Juanas , um estudo
cênico sobre as mulheres latinoamericanas (2000) orientado pela
doutora em teatro Sylvia Heller. Participou também da peça Insônia
(2000-2002), dirigido pelo diretor francês Tarak Hamman,
montagem que ficou em cartaz nas cidades do Rio de Janeiro e São
Paulo (SESC Consolação e Teatro do Centro da Terra).

Foi integrante do grupo de estudos sobre a performance “Estudos de
Concerto para corpo e alma”, com apresentações no evento
internacional Desarme (2003), na III Mostra Minimalista de Teatro
de Petrópolis (2003), na Universidade do Rio de Janeiro (2003) e na
cena experimental no SESC Tijuca (2004). Criou em 1997 o projeto
Encuentros Latinoamericanos, , com o objetivo de firmar pontes
artísticas mais sólidas entre Brasil e Peru, tanto no que se refere às
experiências artísticas contemporâneas quanto aos processos de
produção de arte: Evento intrenacional de intercâmbio teatral Brasil-
Peru, intitulado “Brasil: Fronteras Escenicas” (2004), Doy la palabra
a mis historias –Encuentro de Literatura Infantil ( 2005,2006).
Desde 2005 dirige junto com mestras artesãs peruanas o Projeto de
Tradiçao Oral, Manos que Cuentan. É narradora e integrante
fundadora do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias.
Álea Almeida iniciou seus estudos no ano de 1998 na Escola de Música de Brasília . No ano de
2002 (depois de cursar um ano do curso de Licenciatura em Música da Universidade de Brasília),
mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou no curso de Licenciatura em Música da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) e formou-se no ano de 2006.

Estudou com violoncelistas importantes como Alceu Reis (integrante da Orquestra Sinfônica
Brasileira), Marcus Ribeiro (integrante da Orquestra Sinfônica Petrobrás Pró-Música), Watson Clis
(professor da Unirio) e atualmente estuda com o professor Luciano Correa (integrante da
Orquestra Sinfônica Nacional).

Fez parte da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, da Orquestra Sinfônica Jovem da Petrobrás Pró-
Musica e da Orquestra da Unirio, nesta instituição fez parte de diversos grupos de música de
câmara, inclusive do Grupo de Música Contemporânea da Unirio.

 Em 2004 participou, executando a trilha sonora ao vivo, dos espetáculos teatrais “O Despertar da
Primavera” (Direção: Marco André Nunes, Trilha Sonora: Diogo Ahmed) e “O que você Mentir eu
Acredito” (Direção: Rodrigo Portela, trilha sonora: Diogo Ahmed), além de participar da trilha
sonora gravada do espetáculo Projeto K (direção Marco André, Trilha Sonora: Diogo Ahmed).




Também é violoncelista atuante em Música Popular , fez parte do grupo que acompanha o cantor de MPB Noé Klabim. Em Setembro de
2007 apresentou o espetáculo musical e de contação de história “E se Tocar?” no evento Arte em Laranjeiras e Cosme Velho. Neste
espetáculo atuou e tocou, sendo também co-autora do texto e compositora da trilha sonora.
espetáculos e sessões do grupo




Bicho do Mato




                                                                     Avental que o vento leva




                O grupo Os Tapetes Contadores de Histórias
Divinas y Humanas




                                          A moça de Bambuluá




A moça tecelã




                A terra é redonda
O rei que ficou cego
contato:
                                                                      caleidoscópio associação cultural
                                                                                                     &
                                                                     os tapetes contadores de histórias
                                                                     tel.: 21 2268 8873 / 21 8352 2492
                                                                       www.tapetescontadores.com.br
ficha técnica                                                        tapetescontadores@hotmail.com
Direção, Dramaturgia e Concepção: Cadu Cinelli
Textos adaptados do livro “Contos Orientais”
de Marguerite Yourcenar
Atores/narradores: Cadu Cinelli, Helena Contente e Rosana Reátegui
Trilha Original e Violoncelista: Álea Almeida
Iluminação: Anderson Ratto
Cenário, Figurinos e Adereços: Os Tapetes Contadores de Histórias
Assistência de Direção: Vanessa Balalai
Preparação Corporal: Tatiana Motta Lima
Fotos: Celso Pereira
Programação visual: Maurício Grecco
Assessoria de Imprensa: Target Comunicação
Produção Executiva: Leila Sales
Produção e Realização: Caleidoscópio Associação Cultural

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Dossiê 3 Horizontes

  • 1. 3HORIZONTES Espetáculo adulto do grupo OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS De 07 a 30 de Maio de 2010 No TEATRO DO JOCKEY Na cidade do Rio de Janeiro Sextas e Sábados às 21h30 e Domingos às 21h
  • 2. 3HORIZONTES é o mais novo espetáculo teatral para adultos do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Com Direção de Cadu Cinelli; Com 3 atores: Cadu Cinelli, Helena Contente e Rosana Reátegui; e 1 violoncelista: Álea Almeida; 3HORIZONTES é uma adaptação livre de 3 narrativas do livro Contos Orientais de Marguerite Yourcenar. O espetáculo tem temporada confirmada para o Teatro do Jockey - (CRTI) da Cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 07 a 30 de maio de 2010. Num total de 12 apresentações Pretende-se alcançar 1.200 espectadores em toda a temporada. Com plano de divulgação, assessoria de comunicação e distribuição de material promocional (Busdoor, Anúncios, divulgação em mídia impressa, audiovisual e eletrônica) se pretende alcançar aproximadamente 500 mil pessoas, numa expectativa de valoração de mídia de 120 mil reais (valores a partir da última temporada do grupo na cidade).
  • 3. criação e direção direção Três atores e uma violoncelista conduzem o espectador aos fios trágicos de três contos orientais onde a morte se apresenta como sacrifício, redenção e transformação. São três horizontes diferentes, alcançados por tentativas aflitas de se escapar de uma sociedade e um sistema opressores, a fim de transcender suas existências e encontrar na morte um caminho para a liberdade, o amor e a paixão. Ressaltando o aspecto fantástico da obra original, a encenação se apóia no jogo pendular do narrativo com o dramático, mesclando conto, canto e dança. Os atores e a musicista, acompanhada de seu violoncelo, se utilizam de diversos objetos e elementos como panos, escadas, linhas, água, bacias e panelas – com apurado jogo estético a partir da forma e cor – para acentuar as tensões e o conteúdo simbólico da trama, numa constante elaboração do espaço como instalação. Os contos encenados: O Leite da Morte (conto dos Bálcãs); A viúva Afrodisia (conto grego); e Como Wang Fô foi salvo (conto chinês).
  • 4. dramaturgia A adaptação destes contos para o teatro, privilegia o gênero narrativo com todas as suas características, incluindo no texto dramatúrgico trechos de narração para os atores. Desta forma, o jogo cênico possui dois aspectos: narrativo e dramático. Os textos extraídos do livro “Contos Orientais” de Marguerite Yourcenar serviram de base para a criação dramatúrgica em função deste jogo cênico. E por isso foram cortados, modificados, revisados e comparados com outras traduções para se transformarem num importante objeto de jogo para os atores. A dramaturgia foi elaborada durante os ensaios, em improvisações, estudos do texto, leituras e também em ensaios abertos com o feedback do público. A dramaturgia também leva em conta a utilização de outras linguagens para a elaboração do texto cênico. Desta forma, tanto a música originalmente composta para o espetáculo, quanto a criação do espaço cênico, por exemplo, interferem e colaboram na construção dramatúrgica.
  • 5. sinopses ‘A viúva Afrodísia’ narra os últimos momentos de uma mulher na tentativa de enterrar o seu amante, o assassino do seu marido. Em ‘Como Wang Fô foi salvo’, o pintor Wang Fô e seu discípulo Ling, condenados a morte, encontram no interior de uma pintura a salvação. O ‘Leite da Morte’ conta a história do sacrifício de uma jovem, que é enterrada viva no interior de uma torre. Para amamentar seu filho, mesmo enterrada, seus seios ficam descobertos na parede de pedras.
  • 6. concepção cênica A direção em cada conto, com a co-criação dos atores, explora a utilização de suportes plásticos e adereços para estabelecer uma situação dramática que serve de pano de fundo para o conto narrado. No primeiro conto, o ator-narrador canta o destino da viúva Afrodízia, frente à morte de seu amante assassino, numa dança angustiada em seu vermelho tecido, ao som do violoncelo tocado ao vivo - que tem toda sua sonoridade explorada. Em ‘O Leite da Morte’, o segundo conto, a atriz-narradora prepara e realiza um banho de purificação (com panos, bacias, água, bules) projetando pouco a pouco, diante do inevitável, o sacrifício e a resignação de uma jovem mãe. No terceiro conto, os três atores constroem e desconstroem uma instalação com escadas e linhas de costura sugerindo a precisão e a delicadeza com que o sábio pintor chinês Wang Fo criou uma nau para enfim navegar e se consumir em suas próprias pinturas.
  • 7. indumentária e iluminação Assim como os suportes plásticos, adereços e toda cenografia, a indumentária também tem papel relevante no somatório dos fatores que auxiliam a narrativa. O grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, que tem como especialidade a utilização de tecidos na construção de seus cenários e indumentárias, continua em 3HORIZONTES essa investigação. Os figurinos são confeccionados com tecidos, texturas e materiais que: - remetem a uma paisagem do conto, - caracterizam um personagem, - e identificam a partir do figurino/base a imagem do ator/narrador (inspirado em indumentárias orientais). A iluminação de Anderson Ratto tem papel decisivo para criar atmosferas (explorando cores, sombras e contrastes), e dar destaque nas narrativas, criando focos que recortam, para o olhar do espectador, um determinado detalhe.
  • 8. justificativa 3HORIZONTES até maio de 2010 será inédito no Rio de Janeiro. Depois de ter sido apresentado no Circuito SESC Baú de Histórias em novembro e dezembro de 2008 em 18 cidades de Santa Catarina, e nas CAIXAs Culturais de São Paulo e Brasília em 2009, o público carioca terá a chance de conferir o mais recente espetáculo adulto do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Para isso foi planejada uma temporada com 12 apresentações, com preços populares durante o mês de maio de 2010. O publico carioca poderá conferir esse belo espetáculo do grupo, que tem sede no Rio de Janeiro, e possui uma trajetória de sucesso e reconhecimento no Brasil e Exterior. A escolha do conceituado espaço do Teatro do Jockey para essa temporada vem pelo fato de ser cenograficamente receptível ao espetáculo, e de ter reconhecimento de sua programação pelo público e crítica, o que soma à respeitabilidade encontrada pelo grupo Tapetes Contadores no Rio de Janeiro. 3HORIZONTES é um espetáculo adulto, (o terceiro do grupo voltado a esse público) e tem dramaturgia a partir de 3 narrativas da tradição oral grega, balcânica e chinesa, encontradas no livro Contos Orientais de Marguerite Yourcenar. A direção de Cadu Cinelli optou em utilizar as linguagens da dança, artes visuais, narração de histórias, teatro e música ao vivo para colocar em cena esses 3 contos que tratam de diferentes visões e perspectivas sobre a morte. De acordo com a direção do espetáculo, o fato de se utilizar dessas linguagens para narrar essas histórias, vem ao encontro da necessidade de explorar o jogo cênico de forma que pudesse transpor à cena a poesia, a beleza do trágico e um contato direto com o espectador, onde o ator confessa e compartilha essas experiências vividas com seu interlocutor que se transforma na testemunha do ato trágico. Nos dias atuais, onde a tragédia das classes sociais se transforma em espetáculo midiático (um estímulo para exploração mercadológica), os sentimentos humanos se tornam banais. Ser encenados na cidade do Rio de Janeiro contos trágicos que trazem à cena uma releitura transformadora e poética da morte é uma maneira de contribuir para a valorização da vida, e conseqüentemente para uma reflexão dos valores humanos, morais e éticos que estão em crise na atualidade.
  • 9. currículo 3 horizontes O espetáculo 3 HORIZONTES é inédito no Rio de Janeiro. Foi apresentado, em formato piloto, com o título “Fotografia de Álbum” em dezoito cidades do estado de Santa Catarina no projeto BAÚ DE HISTÓRIAS – CIRCUITO DE NARRATIVAS do SESC SC em novembro e dezembro de 2008. Em 2009 foi apresentado nas CAIXAs Culturais São Paulo e Brasília. Em 2010 o espetáculo tem temporada confirmada no Rio de Janeiro em maio de 2010 e circulação nas CAIXAs Culturais no segundo semestre. currículo caleidoscópio e os tapetes contadores de histórias A Caleidoscópio Associação Cultural SC/ME é uma produtora cultural, fundada em 2002 por Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart, com a finalidade de representar o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, do qual são ambos coordenadores, e viabilizar as atividades produzidas e/ou realizadas pelo mesmo, como: apresentações e intervenções artísticas, exposições interativas, oficinas e palestras. Com sede no Rio de Janeiro, atualmente o grupo Tapetes Contadores é curador e gerenciador em parceria com a Coordenadoria de Leitura e Livro da Secretaria Municipal de Cultura de programações culturais em Bibliotecas Populares e Escolas da Rede Municipal de Ensino. Os Tapetes Contadores de Histórias já se apresentaram e ministraram oficinas em centros culturais, teatros, encontros e festivais no Brasil, Espanha, Portugal, México, Argentina, Chile e Peru. No Brasil, apresentaram espetáculos de narração de histórias em importantes espaços culturais como as CAIXAs Culturais de Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; Centro Cultural Banco do Brasil e Instituto Moreira Salles (RJ); Instituto Itaú Cultural (SP); Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa e Casa da Leitura/PROLER (RJ); SESCs Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina; Casa de Cultura Laura Alvim e Espaço Criança Esperança (RJ); CPFL (Campinas, SP); Centro Cultural Dragão do Mar e BNB Nordeste (Fortaleza, CE); Usina do Gasômetro (Porto Alegre, RS); Teatro Guaíra (Curitiba, PR), Biblioteca do FNDE (Brasília, DF), dentre outros. No Rio de Janeiro, desde 2005, o grupo se apresenta regularmente nas livrarias Argumento. O grupo também concebeu, produziu e realizou 17 exposições interativas de seu acervo, com sessões de histórias e oficinas, nas cidades de Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, todas patrocinadas pela CAIXA.
  • 10. No Brasil, participaram de feiras literárias, congressos e festivais de contadores de histórias e teatro como: Simpósio Internacional de Contadores de Histórias, no SESC Copacabana (RJ), desde 2001; Boca do Céu – II e III Encontro Internacional de Contadores de Histórias (SP); Te dou minha Palavra – Cultura Oral e Educação, no Itaú Cultural (SP); Festival Internacional de Teatro de Bonecos 2004 (MG); XII e XIII Festivais Espetaculares de Teatros de Bonecos de Curitiba (PR); 3ª Jornadinha Nacional de Literatura de Passo Fundo; 3º Encontro SESI de Artes Cênicas (MG); Fórum Cultural Mundial 2006; 2º Corredor Literário da Paulista (SP); III Maratona de Contos de Florianópolis (SC); I Encontro de Contadores de Histórias de Cuiabá (MT); XIII Bienal do Livro Rio; 6ª Bienal Internacional do Livro do Ceará (CE); 8º Circuito das Artes do Jardim Botânico (RJ); Congresso de Educação e Transformação Social 2002 no SESC Santos (SP). No exterior, o grupo participou do XI Festival Internacional de Cuentos de la Villa de los Silos (Tenerife, Espanha); 11.° Encuentro Internacional de Narración Oral e 32ª Feria Internacional del Libro de Buenos Aires (Argentina), IV Encuentro Internacional de Cuentería (La Serena, Chile); Cuéntamelo!!! - I Encuentro Internacional Itinerante de Cuentacuentos (Lima, Peru), Doy la palabra a mis historias (Sessões e Oficinas no CEDILI-IBBY e no Museu da Cultura Nacional, Lima e Urubamba, Peru), I Narratón (Sessões na I Maratona de Narração de Histórias de Lima, Peru), 10ª Feria Internacional del Libro (Sessões no Centro de Convenciones del Jockey Club del Peru, Lima) e II Festival del Libro Infantil (Sessões em Cuajone e Moquegua, Peru). Ainda no Peru, ministrou palestra na Universidad Catolica Sedes Sapientae; sessão no Centro de Estudios Brasileños, Lima, sessões na Casa Solidaria Qosqo Wasinchis (Cuzco), sessões na Casa do Grupo Teatral Yuyachakani e Centro Cultural Casa da España (Lima). O grupo também contou histórias na Livraria Pequeno Herói (Lisboa, Portugal). Neste ano, participou do I Festival Guanajuato también cuenta e III Feria del Libro de León (Guanajuato, México), Festival Internacional de Narración Oral de Zacatecas (Zacatecas, México) e contou histórias em Córdoba (Argentina) na I Feria del Libro Infantil de Córdoba. Em 2006, projeto e grupo receberam o Prêmio Cultura Nota 10, pelo Governo do Estado do Rio; Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart criaram ilustrações para o livro “O congo vem aí!” de Sérgio Capparelli, lançado pela Editora Global (SP); e o grupo participou do documentário “Histórias” do diretor Paulo Siqueira, produzido por Benita Prieto, apresentado no Brasil, Espanha e Portugal.
  • 11. Cadu Cinelli é ator, diretor, artista visual e contador de histórias. Formou-se na Escola de Teatro da UNI RIO. É coordenador, contador de histórias e artista plástico do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Com o grupo tem se apresentado desde 1999, além de ter ministrado oficinas e produzido os eventos pelo Brasil, Peru, Argentina, Nicarágua, México, Espanha e Portugal. Teve na sua formação como contador de histórias importante influência do diretor francês Tarak Hammam e da contadora de histórias africana Inno Sorsy. Desde 2002, participa da confecção de todos os suportes plásticos e ilustrações do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. Como ator atuou nos seguintes espetáculos: APAGA-ME OS OLHOS: POSSO VER-TE (2005) adaptação de Ivana Leblon e Vanessa Ballalai para o romance “O eleito” de Thomas Mann e encenado num apartamento em Copacabana (RJ). PAR (2004) intervenção poética com Tissa Valverde em eventos performárticos. PEQUENA EPIFANIA (2001 – 2004) performance solo apresentada em festivais, mostras e espaços culturais no Brasil, Argentina e Peru. INSÔNIA (2001 – 2002) espetáculo dirigido por Tarak Hammam com fragmentos do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa com o grupo Teatro da Passagem, apresentou-se no Rio de Janeiro e São Paulo. O BALÃO E A CANOA (2000) estudo cênico realizado e criado com Warley Goulart. DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA (1999) espetáculo com o texto de Plínio Marcos e dirigido por Joana Lebreiro. DE AMOR E MORTE (1999) adaptação teatral de conto tradicional hindu com direção de Ana Luiza Magalhães.
  • 12. Helena Contente é atriz formada em Interpretação pela UniRio. Também é contadora de histórias e produtora do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, com o qual pesquisa e realiza espetáculos que mesclam narração oral, animação de formas e teatro. Com seu grupo, já se apresentou em instituições culturais e educacionais, bem como festivais no Brasil e exterior. Estagiou no Núcleo de Pesquisa do Ator, projeto de extensão da UniRio coordenado pela professora Tatiana Motta Lima, onde participou de vários eventos como atriz e produtora, destacando-se estágios com Carlos Roberto Simioni, Lume; Enrico Bonavera, Teatro Piccolo di Milano; o grupo Tascabile di Bergamo; o Treinamento para Atores, de Joana Levi; e oficinas com Massoud Saidpour (Irã), Suzana Saldanha, Nara Keiserman e Joana Levi. Em 2005 e 2006, estagiou na Escola Waldorf "Jardin D´Englantine" (Paris, França). No decorrer do ano de 2004, fez parte de um processo de criação teatral coletiva, orientado por Angel Palomero, para o qual cursou uma série de oficinas: "Improvisação pelo método Viola Spolin" com Suzana Saldanha, "O Ator Rapsodo" com Nara Keiserman e "Improvisação" com Adriana Maia. Fundou a "Anti-Cia de Teatro", (2003-2005) formada por ex-alunos da UniRio, que se uniram em torno de diversos temas centrados na idéia da "Criação Coletiva e o Trabalho do Ator". No início de 2004, integrou-se ao grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, exercendo funções como atriz, artista plástica, narradora e produtora.
  • 13. Rosana Reátegui é atriz formada pela Escola de Teatro da UNI RIO. Desde 1999, pesquisa sobre contos populares indígenas na América Latina. Um dos resultados desta pesquisa é o espetáculo-solo “Amor e erotismo nos Kaxinauá” – que reuniu lendas da comunidade Kaxinauá. Com este trabalho, Rosana se apresentou no Museu do Índio do Rio de Janeiro (2002), no IV Encuentro Iberoamericano de Cuenteria no Chile (2003), e no Centro Cultural da Espanha, Lima, Peru (2004). Na UNI RIO, foi pesquisadora do Núcleo de Estudos das Performances Afroameríndias (NEPAA), sob a coordenação do diretor, doutor e pesquisador de performance Zeca Ligiéro, no ano de 1998. Participou da montagem de Marias y Juanas , um estudo cênico sobre as mulheres latinoamericanas (2000) orientado pela doutora em teatro Sylvia Heller. Participou também da peça Insônia (2000-2002), dirigido pelo diretor francês Tarak Hamman, montagem que ficou em cartaz nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo (SESC Consolação e Teatro do Centro da Terra). Foi integrante do grupo de estudos sobre a performance “Estudos de Concerto para corpo e alma”, com apresentações no evento internacional Desarme (2003), na III Mostra Minimalista de Teatro de Petrópolis (2003), na Universidade do Rio de Janeiro (2003) e na cena experimental no SESC Tijuca (2004). Criou em 1997 o projeto Encuentros Latinoamericanos, , com o objetivo de firmar pontes artísticas mais sólidas entre Brasil e Peru, tanto no que se refere às experiências artísticas contemporâneas quanto aos processos de produção de arte: Evento intrenacional de intercâmbio teatral Brasil- Peru, intitulado “Brasil: Fronteras Escenicas” (2004), Doy la palabra a mis historias –Encuentro de Literatura Infantil ( 2005,2006). Desde 2005 dirige junto com mestras artesãs peruanas o Projeto de Tradiçao Oral, Manos que Cuentan. É narradora e integrante fundadora do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias.
  • 14. Álea Almeida iniciou seus estudos no ano de 1998 na Escola de Música de Brasília . No ano de 2002 (depois de cursar um ano do curso de Licenciatura em Música da Universidade de Brasília), mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) e formou-se no ano de 2006. Estudou com violoncelistas importantes como Alceu Reis (integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira), Marcus Ribeiro (integrante da Orquestra Sinfônica Petrobrás Pró-Música), Watson Clis (professor da Unirio) e atualmente estuda com o professor Luciano Correa (integrante da Orquestra Sinfônica Nacional). Fez parte da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, da Orquestra Sinfônica Jovem da Petrobrás Pró- Musica e da Orquestra da Unirio, nesta instituição fez parte de diversos grupos de música de câmara, inclusive do Grupo de Música Contemporânea da Unirio. Em 2004 participou, executando a trilha sonora ao vivo, dos espetáculos teatrais “O Despertar da Primavera” (Direção: Marco André Nunes, Trilha Sonora: Diogo Ahmed) e “O que você Mentir eu Acredito” (Direção: Rodrigo Portela, trilha sonora: Diogo Ahmed), além de participar da trilha sonora gravada do espetáculo Projeto K (direção Marco André, Trilha Sonora: Diogo Ahmed). Também é violoncelista atuante em Música Popular , fez parte do grupo que acompanha o cantor de MPB Noé Klabim. Em Setembro de 2007 apresentou o espetáculo musical e de contação de história “E se Tocar?” no evento Arte em Laranjeiras e Cosme Velho. Neste espetáculo atuou e tocou, sendo também co-autora do texto e compositora da trilha sonora.
  • 15. espetáculos e sessões do grupo Bicho do Mato Avental que o vento leva O grupo Os Tapetes Contadores de Histórias
  • 16. Divinas y Humanas A moça de Bambuluá A moça tecelã A terra é redonda
  • 17. O rei que ficou cego
  • 18. contato: caleidoscópio associação cultural & os tapetes contadores de histórias tel.: 21 2268 8873 / 21 8352 2492 www.tapetescontadores.com.br ficha técnica tapetescontadores@hotmail.com Direção, Dramaturgia e Concepção: Cadu Cinelli Textos adaptados do livro “Contos Orientais” de Marguerite Yourcenar Atores/narradores: Cadu Cinelli, Helena Contente e Rosana Reátegui Trilha Original e Violoncelista: Álea Almeida Iluminação: Anderson Ratto Cenário, Figurinos e Adereços: Os Tapetes Contadores de Histórias Assistência de Direção: Vanessa Balalai Preparação Corporal: Tatiana Motta Lima Fotos: Celso Pereira Programação visual: Maurício Grecco Assessoria de Imprensa: Target Comunicação Produção Executiva: Leila Sales Produção e Realização: Caleidoscópio Associação Cultural