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Gêneros textuais: 
Por uma aprendizagem 
contextualizada
Colégio São José 
16/12/2014
Objetivos do Encontro 
• Formular ideias de planejamento; 
• Discutir os gêneros textuais apresentados no projeto Buriti; 
• Repensar o letramento com as atividades propostas; 
• Fazer uma reflexão sobre as diferenças entre Gêneros e Tipos 
textuais.
Conteúdos desenvolvidos no encontro: 
Comunicação no ambiente escolar; 
Planejamento como ação pedagógica; 
A fala e a escrita; 
Gêneros textuais; 
Interdisciplinaridade.
As crianças deixam de usar a palavra apenas para 
demonstrar desagrado ou desejos e iniciam o uso 
das palavras para 
negociação com argumentações próprias e 
objetivos específicos.
O que são gêneros 
textuais e como 
trabalhar com eles no 
Letramento e nos anos 
iniciais? 
Vídeo
Diferenças 
Gênero Textual Tipologia Textual 
Onde Como 
Contexto Gramática 
Carta 
Narração 
Bilhete 
Descrição 
Agenda 
Argumentação 
Anotações 
Injunção 
Romance 
Exposição 
Resenha 
Blog 
E-mail
GÊNEROS TEXTUAIS 
Ainda que nos comuniquemos com 
diversas pessoas no dia a dia, não 
utilizamos a mesma estrutura. 
A cada troca, buscamos um “modelo” 
já conhecido para podermos organizar 
o discurso, a fim de obter sucesso na 
comunicação.
Assim, podemos dizer que para interagirmos, produzimos textos que seguem 
formas já existentes na sociedade, ou seja, gêneros textuais produzidos em 
Contexto 
Social 
GÊNEROS TEXTUAIS 
Gêneros textuais 
Interação 
Social 
um determinado contexto.
GÊNEROS TEXTUAIS 
Competência discursiva 
(Por meio da diversidade de 
gêneros) 
Utilizar a língua de modo 
variado 
Adequar a língua ao contexto 
de uso
GÊNEROS TEXTUAIS 
Os PCNs de Língua Portuguesa (LP) contribuíram para a divulgação e discussão 
da proposta de trabalho com gêneros textuais. 
Esse trabalho propicia ao aluno o desenvolvimento de suas Capacidades de 
Linguagem. 
Muda, assim, o foco do ensino de LP que costumava ser dedicado ao estudo 
da nomenclatura gramatical. 
Segundo os PCNs, as propostas de transformação do ensino de LP 
consolidaram-se em práticas de ensino em que tanto o ponto de partida 
quanto o de chegada é o uso da linguagem. 
Capacidades de 
linguagem
GÊNEROS TEXTUAIS 
Gramática normativa 
Novas propostas de ensino 
Desenvolvimento 
das competências 
linguísticas por meio 
da linguagem. 
O desenvolvimento da linguagem 
possibilita um contato não apenas 
com as normas gramaticais, mas 
também com aspectos gerais que 
compõem um texto. 
Antigamente 
Aprendizado focado nas regras 
gramaticais em busca da 
perfeição, tanto oral quanto 
escrita.
GÊNEROS TEXTUAIS 
Porém, isso não quer dizer que as 
aulas de gramática desaparecerão do 
cotidiano escolar. 
Na verdade, elas ganham outra 
dimensão, pois deixam de ser uma 
finalidade do ensino de Língua 
Portuguesa, passando a ser um meio 
de levar o aluno a refletir sobre o uso 
da língua.
GÊNEROS TEXTUAIS 
É possível mudar a estrutura do gênero sem alterar-lhe o tema ou mesmo a 
informação que ele transmite. 
Observe o exemplo com um poema de Manuel Bandeira. 
“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia 
num barracão sem número 
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro 
Bebeu 
Cantou 
Dançou 
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.”
Notícia 
João, um carregador de feira livre e morador do morro da 
Babilônia, foi encontrado morto na lagoa Rodrigo de Freitas pela 
manhã. Testemunhas dizem tê-lo visto bêbado e descontrolado no bar 
Vinte de Novembro na noite anterior.
Pedro: E ai Zé? Soube do João? 
José: Qual João? 
Diálogo 
Pedro: O carregador de feira livre! 
José: Ah sim, o que aconteceu com ele? 
Pedro: Encheu a cara ontem a noite no bar, parecia louco, depois se 
atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Atividade 
Em duplas ou trios: 
Crie uma história em forma de conto; 
Poesia; 
Notícia; 
Dialogo. 
Compartilhar 
Como ficam os anos iniciais? 
Desde os anos iniciais devemos inserir práticas 
pedagógicas ligadas as práticas da oralidade que 
desenvolvam hábitos de escuta e fala na 
comunicação escolar com normas e valores. 
Como? 
Roda de conversa, leitura de 
histórias, entrevistas, debates, 
jogos, relatos...
Planejamento semanal com: 
Relatar de passeios do final de semana; 
Reproduzir uma obra de arte; 
Cantar; 
Recitar; 
Formular e explicar hipóteses; 
Responder perguntas; 
Descrever um cenário, um personagem; 
Narrar uma história; 
Entrevistar alguém; 
Apresentar ou contar sobre a entrevista.
Formação de leitores 
Espaço para discutir o que foi lido: 
Intercâmbio de ideias 
Espaço para falantes e ouvintes 
Espaços físicos: 
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Variação de gêneros textuais em: 
Revistas; 
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Dicas para despertar o gosto pela escuta: 
( todos no círculo para melhor participação) 
“RODA DE CONVERSA” 
1. Demonstrar interesse; 
2. Antecipar o que será lido (informações importantes); 
3. Conhecer o texto e apreciar a história; 
4. Ensaiar a leitura ( entonação, ritmo, pausas, suspense necessário); 
5. Ao final. Comentar o que foi lido; 
6. Dar e coletar opiniões; 
7. Estabelecer relações Com: 
Outros textos, 
Experiências pessoais, 
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8. Falas claras.
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Escolha da obra coletivamente; 
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Produzir um ou mais desenhos sobre o que escutou; 
Escrever uma carta ao autor do texto; 
Convidar o autor para uma visita ( expor os desenhos); 
Escrever o convite coletivamente; 
Elaborar questões para fazer ao autor no momento da entrevista; 
Carta de agradecimento ao diretor da escola...
GÊNEROS TEXTUAIS 
Gêneros textuais: Esse primeiro conceito, ainda muito usado para 
referir-se aos gêneros, analisa o enunciado sem nenhuma relação 
com fatores externos. 
Gêneros discursivos: Esse novo conceito surgiu em decorrência dos 
estudos linguísticos e considera como elementos de análise todos os 
fatores externos que envolvem a produção do enunciado.
GÊNEROS DO DISCURSO 
“Tipos relativamente estáveis de 
enunciados, constituídos historicamente e 
que mantêm uma relação direta com a 
dimensão social.” 
Classificação dos gêneros (por nível de 
complexidade): 
Primários: são aqueles relacionados às 
atividades cotidianas e informais (oralidade). 
Secundários: são mediados na maioria 
das vezes pela escrita. 
(BAKHTIN, 1997)
GÊNEROS ORAIS
GÊNEROS ESCRITOS
GÊNEROS TEXTUAIS
TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
TIPOS TEXTUAIS 
narrativo descritivo argumentativo 
explicativo ou expositivo injuntivo ou instrucional
TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
Narração: Marcada pela temporalidade. Baseia-se em 
fato e ação, assim a progressão temporal é essencial 
para o seu desenrolar. Ex: fábula 
Descrição: Nesse tipo textual há apresentação do ser 
descrito em um determinado momento. Ex: cardápio 
Argumentação: É aquela em que se faz a defesa de 
um ponto de vista, uma ideia ou em que se questiona 
algum fato. Ex: carta do leitor 
Explicativo/ Expositivo: Intenciona explicar ou dar 
informações a respeito de alguma coisa até então 
desconhecida. Ex: verbete/dicionário 
Injuntivo/Instrucional: A marca dessa tipologia são os 
verbos no imperativo ou outras formas que indicam 
ordem. Ex: receita
Ensinar a produção textual por meio dos gêneros textuais é proporcionar ao 
aluno a possibilidade de ampliar seu conhecimento. 
No campo mais criativo e emotivo, o 
aluno poderá criar com os gêneros, 
poemas, crônicas, contos, entre outros. 
Quando ele aprende o que é uma carta pessoal ou 
ainda uma carta de solicitação, tomará 
consciência de como se comportar quando 
necessitar de tal opção.
Lei de Diretrizes e Bases 
(LDB) 
PCNs 
Função da escola 
Cidadão crítico 
Cidadão ético 
Cidadão livre 
Cidadão participativo 
Cidadão consciente 
Cidadão coconstrutor 
Cidadão justo 
Diversidade de gêneros 
textuais
Fechamento 
Vídeo
REFERÊNCIAS 
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, 
Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.) Gêneros 
textuais e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. 
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Editora: 
Parábola, 2008. 
KOCH, I. Gêneros do Discurso. In: KOCH. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: 
Cortez, p. 53 - 60, 2002.
LINKS INTERESSANTES 
Portal do Professor (MEC) http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html 
Recursos didáticos – (Governo do Paraná) 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3
Obrigada! 
Nancy Alcântara 
nalcantara@moderna.com.br 
Cel. 11-99150-2366
Contatos 
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Gêneros textuais anos inicias

  • 1. Gêneros textuais: Por uma aprendizagem contextualizada
  • 2. Colégio São José 16/12/2014
  • 3. Objetivos do Encontro • Formular ideias de planejamento; • Discutir os gêneros textuais apresentados no projeto Buriti; • Repensar o letramento com as atividades propostas; • Fazer uma reflexão sobre as diferenças entre Gêneros e Tipos textuais.
  • 4. Conteúdos desenvolvidos no encontro: Comunicação no ambiente escolar; Planejamento como ação pedagógica; A fala e a escrita; Gêneros textuais; Interdisciplinaridade.
  • 5. As crianças deixam de usar a palavra apenas para demonstrar desagrado ou desejos e iniciam o uso das palavras para negociação com argumentações próprias e objetivos específicos.
  • 6. O que são gêneros textuais e como trabalhar com eles no Letramento e nos anos iniciais? Vídeo
  • 7. Diferenças Gênero Textual Tipologia Textual Onde Como Contexto Gramática Carta Narração Bilhete Descrição Agenda Argumentação Anotações Injunção Romance Exposição Resenha Blog E-mail
  • 8. GÊNEROS TEXTUAIS Ainda que nos comuniquemos com diversas pessoas no dia a dia, não utilizamos a mesma estrutura. A cada troca, buscamos um “modelo” já conhecido para podermos organizar o discurso, a fim de obter sucesso na comunicação.
  • 9. Assim, podemos dizer que para interagirmos, produzimos textos que seguem formas já existentes na sociedade, ou seja, gêneros textuais produzidos em Contexto Social GÊNEROS TEXTUAIS Gêneros textuais Interação Social um determinado contexto.
  • 10. GÊNEROS TEXTUAIS Competência discursiva (Por meio da diversidade de gêneros) Utilizar a língua de modo variado Adequar a língua ao contexto de uso
  • 11. GÊNEROS TEXTUAIS Os PCNs de Língua Portuguesa (LP) contribuíram para a divulgação e discussão da proposta de trabalho com gêneros textuais. Esse trabalho propicia ao aluno o desenvolvimento de suas Capacidades de Linguagem. Muda, assim, o foco do ensino de LP que costumava ser dedicado ao estudo da nomenclatura gramatical. Segundo os PCNs, as propostas de transformação do ensino de LP consolidaram-se em práticas de ensino em que tanto o ponto de partida quanto o de chegada é o uso da linguagem. Capacidades de linguagem
  • 12. GÊNEROS TEXTUAIS Gramática normativa Novas propostas de ensino Desenvolvimento das competências linguísticas por meio da linguagem. O desenvolvimento da linguagem possibilita um contato não apenas com as normas gramaticais, mas também com aspectos gerais que compõem um texto. Antigamente Aprendizado focado nas regras gramaticais em busca da perfeição, tanto oral quanto escrita.
  • 13. GÊNEROS TEXTUAIS Porém, isso não quer dizer que as aulas de gramática desaparecerão do cotidiano escolar. Na verdade, elas ganham outra dimensão, pois deixam de ser uma finalidade do ensino de Língua Portuguesa, passando a ser um meio de levar o aluno a refletir sobre o uso da língua.
  • 14. GÊNEROS TEXTUAIS É possível mudar a estrutura do gênero sem alterar-lhe o tema ou mesmo a informação que ele transmite. Observe o exemplo com um poema de Manuel Bandeira. “João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.”
  • 15. Notícia João, um carregador de feira livre e morador do morro da Babilônia, foi encontrado morto na lagoa Rodrigo de Freitas pela manhã. Testemunhas dizem tê-lo visto bêbado e descontrolado no bar Vinte de Novembro na noite anterior.
  • 16. Pedro: E ai Zé? Soube do João? José: Qual João? Diálogo Pedro: O carregador de feira livre! José: Ah sim, o que aconteceu com ele? Pedro: Encheu a cara ontem a noite no bar, parecia louco, depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
  • 17. Atividade Em duplas ou trios: Crie uma história em forma de conto; Poesia; Notícia; Dialogo. Compartilhar 
  • 18. Como ficam os anos iniciais? Desde os anos iniciais devemos inserir práticas pedagógicas ligadas as práticas da oralidade que desenvolvam hábitos de escuta e fala na comunicação escolar com normas e valores. Como? Roda de conversa, leitura de histórias, entrevistas, debates, jogos, relatos...
  • 19. Planejamento semanal com: Relatar de passeios do final de semana; Reproduzir uma obra de arte; Cantar; Recitar; Formular e explicar hipóteses; Responder perguntas; Descrever um cenário, um personagem; Narrar uma história; Entrevistar alguém; Apresentar ou contar sobre a entrevista.
  • 20. Formação de leitores Espaço para discutir o que foi lido: Intercâmbio de ideias Espaço para falantes e ouvintes Espaços físicos: Biblioteca; Sala de aula; Pátio; Variação de gêneros textuais em: Revistas; Livros; Internet; Jornais...
  • 21. Dicas para despertar o gosto pela escuta: ( todos no círculo para melhor participação) “RODA DE CONVERSA” 1. Demonstrar interesse; 2. Antecipar o que será lido (informações importantes); 3. Conhecer o texto e apreciar a história; 4. Ensaiar a leitura ( entonação, ritmo, pausas, suspense necessário); 5. Ao final. Comentar o que foi lido; 6. Dar e coletar opiniões; 7. Estabelecer relações Com: Outros textos, Experiências pessoais, O tempo (início, meio e fim); Vídeo 8. Falas claras.
  • 22. Dicas para desenvolver projetos literários: Escolha da obra coletivamente; Relatar a história após a escuta da mesma; Produzir um ou mais desenhos sobre o que escutou; Escrever uma carta ao autor do texto; Convidar o autor para uma visita ( expor os desenhos); Escrever o convite coletivamente; Elaborar questões para fazer ao autor no momento da entrevista; Carta de agradecimento ao diretor da escola...
  • 23. GÊNEROS TEXTUAIS Gêneros textuais: Esse primeiro conceito, ainda muito usado para referir-se aos gêneros, analisa o enunciado sem nenhuma relação com fatores externos. Gêneros discursivos: Esse novo conceito surgiu em decorrência dos estudos linguísticos e considera como elementos de análise todos os fatores externos que envolvem a produção do enunciado.
  • 24. GÊNEROS DO DISCURSO “Tipos relativamente estáveis de enunciados, constituídos historicamente e que mantêm uma relação direta com a dimensão social.” Classificação dos gêneros (por nível de complexidade): Primários: são aqueles relacionados às atividades cotidianas e informais (oralidade). Secundários: são mediados na maioria das vezes pela escrita. (BAKHTIN, 1997)
  • 28. TIPOLOGIAS TEXTUAIS TIPOS TEXTUAIS narrativo descritivo argumentativo explicativo ou expositivo injuntivo ou instrucional
  • 29. TIPOLOGIAS TEXTUAIS Narração: Marcada pela temporalidade. Baseia-se em fato e ação, assim a progressão temporal é essencial para o seu desenrolar. Ex: fábula Descrição: Nesse tipo textual há apresentação do ser descrito em um determinado momento. Ex: cardápio Argumentação: É aquela em que se faz a defesa de um ponto de vista, uma ideia ou em que se questiona algum fato. Ex: carta do leitor Explicativo/ Expositivo: Intenciona explicar ou dar informações a respeito de alguma coisa até então desconhecida. Ex: verbete/dicionário Injuntivo/Instrucional: A marca dessa tipologia são os verbos no imperativo ou outras formas que indicam ordem. Ex: receita
  • 30. Ensinar a produção textual por meio dos gêneros textuais é proporcionar ao aluno a possibilidade de ampliar seu conhecimento. No campo mais criativo e emotivo, o aluno poderá criar com os gêneros, poemas, crônicas, contos, entre outros. Quando ele aprende o que é uma carta pessoal ou ainda uma carta de solicitação, tomará consciência de como se comportar quando necessitar de tal opção.
  • 31. Lei de Diretrizes e Bases (LDB) PCNs Função da escola Cidadão crítico Cidadão ético Cidadão livre Cidadão participativo Cidadão consciente Cidadão coconstrutor Cidadão justo Diversidade de gêneros textuais
  • 33. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.) Gêneros textuais e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Editora: Parábola, 2008. KOCH, I. Gêneros do Discurso. In: KOCH. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, p. 53 - 60, 2002.
  • 34. LINKS INTERESSANTES Portal do Professor (MEC) http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html Recursos didáticos – (Governo do Paraná) http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3
  • 35. Obrigada! Nancy Alcântara nalcantara@moderna.com.br Cel. 11-99150-2366
  • 36. Contatos Michele Rodrigues pedagogicogovernosp02@moderna.com.br (11) 97542-9658 Sala dos professores Ambiente para a troca de experiências pedagógicas. Twitter # O mundo da Educação em tempo real com você. Facebook Página da Moderna para quem curte estar conectado com o conhecimento. You Tube Assista aos vídeos com autores e receba dicas para aulas ainda mais completas e criativas. BLOG da Moderna Fique por dentro das notícias sobre educação, das novidades e dos nossos eventos. www.modernadigital.com.br 36

Notas do Editor

  1. Ainda que nos comuniquemos com diversas pessoas no dia a dia, não utilizamos a mesma estrutura. A cada troca, buscamos um “modelo” já conhecido para podermos organizar o discurso, a fim de obter sucesso na comunicação.
  2. Comprometida com os exercícios da cidadania, a educação busca desenvolver a competência discursiva do aluno. Assim, objetiva-se que ele seja capaz de utilizar a língua de modo variado e adequá-la ao contexto de uso, seja esse oral ou escrito. Os textos organizam-se sempre dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística, que os caracterizam como pertencentes a este ou àquele gênero. (PCN – LP, 1997) O que é falado, a forma que é dado ao texto e a maneira como é falado são características diretamente ligadas ao gênero. a) os conteúdos , que são e se tornam dizíveis pelo gênero (conversa, carta, palestra, entrevista, resumo, notícia...) e não por frases ou orações; b) a estrutura/forma específica dos textos (narrativo, argumentativo, descritivo, explicativo ou conversacional) c) as configurações específicas das unidades de linguagem (estilo) : os traços da posição enunciativa do locutor e os conjuntos de seqüências textuais e de tipos discursivos que constituem a estrutura genérica (por exemplo, construir um texto instrucional – ensinar a jogar xadrez – é diferente de construir um texto argumentativo – defender o jogo de xadrez como atividade importante para o desenvolvimento mental).
  3. Desde sempre, o ensino da língua portuguesa baseava-se nas normas e modelos, idealizando as gramáticas e os dicionários como o modo correto de falar e escrever. Nas escolas cobra-se do aluno a decoração de regras e normas, e se esperava que o aluno pudesse se comunicar daquela maneira. Porém como o avanço no campo das pesquisas provou-se que a língua é viva e está em constante mudança. Dessa forma é impalpável que um aluno possa falar da maneira como ele escreve.
  4. Aspectos gerais podem ser: Coerência e coesão, concordâncias nominais e verbais, sujeitos e predicados.
  5. Refletir sobre o uso da língua é entender para quê, para quem, por quais meios; até mesmo a escolha de determinadas estruturas em detrimento de outras tem uma finalidade.
  6. Na
  7. Quero dizer que cada tipo de texto possui sua característica, sua forma, sua materialidade. Os gêneros são estáveis por que se repetem (parecem) tanto no tema, no estilo e na forma. Bakhtin foi um pensador russo que deu origem ao pensamento da língua como mecanismo de interação humana. Participou de um grupo de estudo que tempos depois ficou conhecido por círculo de Bakhtin.
  8. Conversa do telefone Conversa entre namorados Julgamento Reunião de empresa
  9. Os gêneros textuais estão dentro das tipologias. Os textos, independentemente do gênero a que pertencem, se constituem de sequências com determinadas características linguísticas, como classe gramatical predominante, estrutura sintática, predomínio de determinados tempos e modos verbais. Assim, dependendo dessas características, temos os diferentes tipos textuais.
  10. Narrativa: exemplos – Relato, crônica, Romance, fábula Descrição: Exemplos – Anúncio de classificado de carro, cardápio Argumentação: Exemplos – Sermão ou crítica literária Explicativa: exemplos – Livro didático ou manuais de aparelho Injuntiva: Exemplos - Receita culinária ou horóscopo
  11. Os gêneros ampliam o conhecimento e possibilitam que o aluno consiga se comunicar nos diversos meios.