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Os filósofos da Antiguidade
As Religiões não cristãs
Deus jamais deixou de revelar suas leis.
A orientação divina chega à
Humanidade em todas as épocas,
utilizando todos os meios, direta ou
indiretamente pelo trabalho dos
missionários ou porta vozes do Senhor.
Esses gênios, que aparecem através dos séculos
    como estrelas brilhantes, deixando longo
    traço luminoso sobre a Humanidade, são
   missionários ou, se o quiserem, messias. O
  que de novo ensinam aos homens, quer na
   ordem física, quer na ordem filosófica, são
  revelações. Se Deus suscita reveladores para
  as verdades científicas, pode, com mais forte
   razão, suscitá-los para as verdades morais,
   que constituem elementos essenciais do
   progresso. Tais são os filósofos cujas idéias
             atravessam os séculos.

                         A Gênese, Allan Kardec
Todas as manifestações religiosas foram transmitidas de
  acordo com o nível de entendimento e de moralidade
  dos habitantes do Planeta.

Cada coisa acontece no tempo propício, pois o processo
 evolutivo é lento, sobretudo no homem primitivo ou
 de pouca evolução moral e intelectual.

É preciso que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é
  como a luz: é preciso se habituar a ela pouco a pouco;
  de outro modo, fica-se deslumbrado. (O Livro dos
  Espíritos questão 628)
Há um plano Divino que direciona
todo o processo de melhoria da
Humanidade terrestre. Sob a
supervisão de Jesus, missionários
renascem para transmitir aos
encarnados não somente lições de
progresso científico ou filosófico, mas
também ensinamentos morais e
religiosos.
Vamos agora conhecer alguns destes
 missionários do oriente, da Grécia e da
 Índia:
O que eles ensinaram?
Qual foi a sua contribuição na evolução moral
 da Humanidade?
Em que seus ensinamentos se assemelham
 aos ensinamentos da Doutrina Espírita?
Agora é com vocês!!!!
 Ele escreveu um dos mais antigos livros existentes, o I-Ching. Em
  todo o seu reinado esse sábio empregou seu poder para espalhar
  o conhecimento das virtudes e dos dons morais entre o povo.
 Àquela época o povo Chinês era um povo nômade, vivendo do
  pastoreio e começaram observando que havia um ciclo binário
  na natureza: as alternâncias de luz e sombra, dia e noite, o ciclo
  natural das estações regulando os trabalhos agrícolas, a vida em
  comunidades que obedeciam a períodos de atividade e repouso,
  segundo a posição aparente do sol acima ou abaixo do
  horizonte.Perceberam as contradições existentes em toda a
  Natureza: o tempo frio se opondo aos dias quentes e ensolarados,
  o céu e a terra, a terra e o mar, o macho e a fêmea, o homem e a
  mulher, o homem e o animal, o animal e o vegetal, o vegetal e o
  mineral, o orgânico e o inorgânico, o dinâmico e o estático, a vida
  e a morte... o nascimento contendo o germe da morte e a morte
  contendo o germe da vida, o dia gerando a noite e a noite gerando
  o dia ...
 Essas oscilações de atividade, esses dois tempos alternos e
  complementares que encontramos em todas as coisas e
  fenômenos, foram designados pelos termos Yin e Yang.
  Originariamente, o Yin é tudo o que é inerte e o Yang é tudo o
  que é ativo. Um, o repouso e o outro o movimento. A Vida gera a
  Morte e a Morte gera a Vida... Não há nascimento para coisa
  alguma mortal no Universo criado e a morte não põe fim a
  nenhuma existência. Existe, sim, uma difusão e uma
  condensação.

 O Yang foi relacionado ao sol, dia, claro, luminoso, vida,
  despertar, trabalho, alegria, quente, ativo, masculino, positivo,
  movimento, com o Céu, o Pai, a Energia, a Difusão, o Tempo e,
  simbolicamente, expresso pelo círculo, pelo número ímpar e pelo
  sinal ―.
 O Yin, com a lua, a noite, trevas, morte, repouso, inatividade,
  inércia, tristeza, frio, feminino, negativo, receptivo, com a Terra,
  a Mãe, a Matéria, a Condensação, Limitação, expresso pelo
  Quadrado, pelo par e pelo sinal+
 Lao Zi, ou Laozi, Lao Tzu, Lao Tsé, Láucio, Lao Tzi, Lao
  Tseu ou Lao Tze, foi um famoso filósofo e alquimista
  chinês.
 Filho de camponeses da China meridional, foge para a
  solidão, sem amigos nem discípulos. Só consigo
  mesmo, rodeado de seus pensamentos, escreve seu livro
  maravilhoso o Tao Te Ching, onde Tao quer dizer caminho
  e Tê a força coordenadora que depois chamará virtude. Era
  um místico, emotivo, iluminado. Acreditava que os homens
  ao se afastarem da doçura e da compaixão, se afastaram
  também da justiça, do saber e da inteligência e daí geraram-
  se todos os males como o crime, a mentira, a hipocrisia, a
  guerra e o saque. Por isso dizia que os homens deviam
  abandonar o mundo de desejos, de prazeres, do afâ para
  alcançar a riqueza e voltar para a luz, para a eternidade e
  santidade.
    “Lao Tse teria nascido no período entre 1324 a.C. – 1408 a.C. “Lao Tse
    teria nascido com cabelos brancos e orelhas grandes. Por isso, recebeu o
    nome de Lao Tse (filho velho).
   Segundo a tradição Chinesa, Lao Zi trabalhou muitos anos como
    bibliotecário real. Desgostoso com as intrigas e disputas da vida na
    corte ele decidiu abandonar esta vida, seguindo para as Terras do Oeste,
    em direção à Índia.
   Ao chegar a fronteira, o guardião de fronteiras Yin-hsi reconheceu sua
    sabedoria, o reverenciou conforme a tradição chinesa pedindo para
    tornar-se seu discípulo e pediu a ele que antes de sair da China deixasse
    um registro de seus ensinamentos por escrito.
   Assim, antes de partir Lao Zi escreveu os 81 pequenos poemas que
    receberam o título de Tao Te Ching.
   “Muitos anos depois, teve sua ascensão no deserto de Gobi, durante a
    qual emanou raios de luz em cinco cores, transformando-se em corpo de
    luz dourada e desaparecendo no céu.”
 “Após sua ascensão, retornou novamente à terra encarnado como
  filho único do senhor Li Po Yang da província Shu.” Seu discípulo
  Yi Shi, o oficial da fronteira, o reencontrou na aldeia da família
  Li. Diante dele a criança de três anos de idade revelou sua
  verdadeira imagem. Seu corpo cresceu, transformando-se em luz
  dourada branca. “Depois do segundo nascimento e ascensão, Lao
  Tse ainda retornou inúmeras vezes para transmitir os
  ensinamentos e para ordenar as novas tradições. Por isso, é
  chamado pelos taoístas como Sublime Patriarca do Caminho.”
 O seu contato com os livros e a sua sabedoria pessoal induziram-
  no a criar uma doutrina de caráter panteísta segundo a qual o
  Tao, ou caminho, é o princípio material e espiritual, criador e
  ordenador do mundo. No terreno prático, preconizou a vida
  contemplativa e a supressão de qualquer desejo.
 Lao-Tsé é tradicionalmente considerado o fundador do taoísmo
  que junto com o confucionismo e o budismo, integra os
  fundamentos da tradição espiritual da China.
 Conheceu a pobreza muito jovem. Trabalhou muito desde
  cedo, mas não cessava de observar à sua volta. Acabou por ter
  ideias bastante pessoais. Na sua opinião , a única maneira de sair
  do caos e ressuscitar a harmonia e o entendimento, era ensinar
  aos homens a conduzirem-se bem. Para ele, era necessário que
  cada um fosse justo, bom, leal, sincero e desprovido de egoísmo.
 Para viver, pôs-se a fazer conferências e a instruir aqueles que o
  queriam escutar. A maioria desses ouvintes eram jovens que não
  tardaram em tornarem-se seus verdadeiros discípulos.
  Assim, fundou a doutrina filosófica denominada
  "Confucionismo ",
 Falava pouco dos espíritos dos ancestrais e dos deuses. Mas não
  negava sua existência. De uma maneira geral, mantinha-se
  afastado das questões puramente religiosas.
 Confúcio tinha um comportamento exemplar, demonstrando sua
  doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos
  peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais
  pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava
  ser um representante do céu.
 Desapareceu em 480 a.c. Suas ideias no entanto não
    desapareceram com ele. Confúcio formulou máximas de
    sabedoria prática para todos nós ainda hoje, como por
    exemplo:
   “Não faça aos outros aquilo que não queres que te façam”.
   "Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e
    depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde, por
    pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o
    presente, de tal forma que acabam por nem viver no
    presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem
    morrer e morrem como se nunca tivessem vivido".
   "Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na
    escuridão".
   "Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis
    uma montanha".
   "Nada é bastante para quem considera pouco o que é
    suficiente”.
 "O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo,lembro. O que eu
    faço, aprendo".
   "Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu
    caráter".
   "O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre
    espera tudo dos outros"
    "Escolha um trabalho que ama e não terás que trabalhar um
    único dia em sua vida"
   "Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um
    homem mau, examina-te a ti mesmo".
   "A maior glória não está em jamais cair, mas levantar-se cada
    queda”.
   "Aquele que cometeu um erro e não corrigiu, está cometendo
    outro erro".
   "A vaidade é o pior dos defeitos porque engana a nós mesmos."
 Krishna é uma figura central do Hinduísmo.
 Krishna é facilmente reconhecido por suas
  representações artísticas. Sua pele é retratada na cor
  azul.
 Ele aparece usando um dhoti de seda amarelo, e uma
  coroa de penas de pavão. Representações comuns
  mostram-no como um bebê, um menino ou um jovem.
  Normalmente está com uma perna dobrada na frente
  da outra, levando uma flauta aos lábios, esboçando um
  sorriso misterioso, e acompanhado por vacas.
 Sua morte: Krishna se retirou para a floresta e sentou-
  se debaixo de uma árvore em meditação. Um caçador
  chamado Jara confundiu o pé parcialmente visível de
  Krishna com um veado, e atirou uma flecha ferindo-o
  mortalmente.
 Ao ver que tinha ferido Krishna, o caçador ficou muito
  perturbado e pediu perdão. Krishna então respondeu-
  lhe: "Você era Vali em seu nascimento anterior, e eu era
  Rama, que o matei secretamente. Você queria se
  vingar, e, assim, neste meu aparecimento, estou
  cumprindo seu desejo; tudo isso fazia parte do meu
  plano". Dizendo isso, Krishna partiu para Goloka, sua
  morada celestial.
 O corpo, envoltório da alma que aí faz sua morada, é uma coisa
    finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e
    eterna.
   Todo renascimento, feliz ou desgraçado é conseqüência das obras
    praticadas nas vidas anteriores.
   Para atingir a perfeição, cumpre conquistar a ciência da unidade,
    que está acima de todos os conhecimentos, é preciso elevar-se ao
    Ser divino, que está acima da alma e da inteligência.
   Os males com que afligimos o próximo perseguem-nos, assim
    como a sombra segue o corpo.
   As obras inspiradas pelo amor dos nossos semelhantes são as que
    mais pesarão na balança celeste. Se convives com os bons, teus
    exemplos serão inúteis, não receeis habitar entre os maus para os
    reconduzir ao bem”.
   O homem de bem deve cair aos golpes dos maus como o sândalo
    que, ao ser abatido, perfuma o machado que o fere.
 Cerca de seiscentos anos antes da era Cristã, um filho
 de rei, Çãkyamuni ou Buddha (=iluminado) , foi
 acometido de profunda tristeza e imensa piedade pelos
 sofrimentos dos homens. A corrupção invadira a Índia,
 logo depois de alteradas as tradições religiosas, e, em
 seguida, vieram os abusos da teocracia ávida do poder.
 Renunciando às grandezas, à vida faustosa, o Buddha
 deixa o seu palácio e embrenha-se na floresta
 silenciosa. Após longos anos de meditação, reaparece
 para levar ao mundo asiático senão uma crença nova,
 ao menos uma outra expressão da Lei.
 Segundo o Budismo, está no desejo a causa do mal, da
 dor, da morte e do renascimento. É o desejo, é a paixão
 que nos prende às formas materiais, e que desperta em
 nós mil necessidades sem cessar, reverdecentes e
 nunca saciadas tornando-se assim, outros tantos
 tiranos. O fim elevado da vida é arrancar a alma aos
 turbilhões do desejo. Consegue-se isso pela
 reflexão, austeridade, pelo desprendimento de todas as
 coisas terrenas, pelo sacrifício do eu, pela isenção do
 cativeiro egoísta da personalidade. A Ignorância é o
 mal soberano de que decorrem o sofrimento e a
 miséria; o principal meio para se melhorar a vida no
 presente e no futuro é adquirir-se o Conhecimento.
 O Conhecimento compreende a ciência da natureza
 visível e invisível, o estudo do homem e dos princípios
 das coisas. Estes são absolutos e eternos. O
 mundo, saido por sua própria atividade de um estado
 uniforme, está numa evolução continua. Os
 seres, descidos do Grande-Todo a fim de operarem o
 problema da Perfeição, Inseparável do estado de
 liberdade e, por conseguinte, do movimento e do
 progresso, tendem sempre a voltar ao Bem perfeito.
 Não penetram no mundo da forma senão para
 trabalharem no complemento da sua obra de
 aperfeiçoamento e elevação. Podem realizar isso pela
 Ciência, ou Upanishacl, e completá-lo pelo Amor, ou
 Purana.
 Budha ensinou aos hindus a reencarnação, a doutrina do
    Karma (o homem colhe aquilo que semeou), a renúncia às
    coisas terrenas e recomendava a prática do bem, não
    visando a recompensa futura como meio de atingir a
    perfeição e sabedoria.
   A maior parte das representações do Buda contém certas
    marcas que simbolizam seu despertar espiritual. Essas
    marcas variam de acordo com a região, mas três se
    destacam:
   Uma protuberância no topo da cabeça (simbolizando uma
    grande acuidade mental)
   Longos glóbulos ouriculares (simbolizando uma grande
    percepção)
   Um terceiro olho (simbolizando, também, grande
    percepção)
 Os gregos, sempre que possível iam buscar no Egito, os
 segredos da crença invisível e Pitágoras foi o que
 melhor soube coordenar e pôr em evidência essa
 crença. Fez dela uma síntese que abraçava ao mesmo
 tempo a moral, a ciência e a religião. Pitágoras havia
 estudado durante 30 anos no Egito. A esses
 conhecimentos juntava uma intuição maravilhosa.
 Deus é um, e sempre semelhante a si mesmo; porém, os deuses
  são inumeráveis e diversos, porque a divindade é eterna e
  infinita.
 “Amai, porque tudo ama; amai, porém, a luz e não as trevas.
  Durante a vossa viagem tende sempre em mira esse alvo. Quando
  as almas voltam ao espaço, trazem, como hediondas
  manchas, todas as faltas da sua vida es-tampadas no corpo
  etéreo... E, para apagá-las, cumpre que expiem e voltem à Terra.
  Entretanto, os puros, os fortes, vão para o sol de Dionisos.”
 “Vosso ser, vossa alma é um pequeno universo, mas está cheio de
  tempestades e de discórdias. Trata-se de realizar aí a unidade na
  harmonia. Somente então des-cerá Deus até vossa
  consciência, participareis assim do seu poder, e da vossa vontade
  fareis a pedra da ladeira, o altar de Hestia, o trono de Júpiter.”
 a evolução material dos mundos e a evolução espiritual das almas
    são paralelas, concordantes, e explicam-se uma pela outra.
   Educai as crianças e não será preciso punir os homens.
   Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
   Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.
   O que fala semeia; o que escuta recolhe.
   Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.
   Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e
    tudo fazer bem.
   A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é
    aproximar-se de Deus.
   A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a
    Unidade é a Lei de Deus.
   A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.
    Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira
    desgraça consiste em cometê-las
 Pitágoras percorreu por 30 anos o Egito, Babilônia,
  Síria, Fenícia e talvez a Índia e a Pérsia, onde acumulou
  ecléticos conhecimentos: astronomia, matemática,
  ciência, filosofia, misticismo e religião. Ele foi
  contemporâneo de Tales de Mileto, Buda, Confúcio e
  Lao-Tsé.
 A Escola Pitagórica e as atividades se viram desde
  então envoltas por um véu de lendas. Foi uma entidade
  parcialmente secreta com centenas de alunos que
  compunham uma irmandade religiosa e intelectual.
  Entre os conceitos que defendiam, destacam-se:
 Ainda muito jovem possuia um raciocinio limpo e claro,
  desligado dos preconceitos da época e deduziu sem
  necessidade de iniciação, as grandes verdades espirituais
  que ensinavam no interior dos templos secretos. Preferia o
  convívio com os jovens aos quais instruía em campo aberto,
  parques, praças e bosques, sempre fazendo com que eles
  mesmo através de perguntas habilmente conduzidas,
  deduzissem as respostas às suas indagações.
 Suas idéias a respeito de um deus único em desprezo ao
  politeísmo reinante, e suas convicções contrárias,
  despertaram contra ele o desagrado da classe sacerdotal a
  qual se juntaram seus inimigos pessoais. Acusado de
  corromper a juventude com suas idéias reacionárias e
  convocado a renegar em público suas crenças, delas não
  desistiu, sendo condenado, então, à morte, bebendo cicuta.
 Sócrates poderia ter escapado da prisão, pois seus
  discípulos, que muito o amaram e respeitaram como
  um pai, organizaram uma fuga na véspera da execução.
  Porém ele declarou aos organizadores: “Se um homem
  não é capaz de sacrificar o seu corpo em favor da
  verdade, de que lhe adianta possuir uma alma?”.
 E permaneceu na prisão sereno e lúcido até os
  instantes finais, rodeado pelos jovens aos quais sempre
  amou, falando a eles, mesmo em agonia, a respeito das
  verdades sublimes que esposava.
 Sócrates nada escreveu de próprio punho, mas seu
  discípulo Platão, mais tarde, reuniu as idéias do mestre
  em conjunto com as suas próprias em várias obras.
 Tão logo as idéias de Sócrates foram se espalhando pela
    cidade, ele angariava mais e mais discípulos.
   Assim, os antigos professores foram ficando irados. Pensavam
    eles: Como um homem poderia ensinar de graça e pregar que não
    se precisavam de professores como eles?. E mais: Eles não
    concordavam com os pensamentos de Sócrates, que dizia que
    para se acreditar em algo, era preciso verificar se aquilo
    realmente era verdade.
   Logo Sócrates começou a colecionar muitos inimigos.
   Foi preso e acusado de 3 crimes:
    1- Não acreditar nos costumes e nos deuses gregos;
    2- Unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades;
    3- Corromper jovens com suas idéias;
   "...Sócrates é culpado do crime de não reconhecer os deuses
    reconhecidos pelo Estado e de introduzir divindades novas; ele é
    ainda culpado de corromper a juventude. Castigo pedido: a
    morte"
 Dado a ele a chance de se defender destas
  acusações, Sócrates mostra toda a sua capacidade de
  pensamento.
 Em sua defesa, ele mostra que as acusações eram
  contraditórias, questionando: Como posso não acreditar
  nos deuses e ao mesmo tempo me unir a eles?
 Mesmo assim, o tribunal, constituído por 501 cidadãos, o
  condenou. Mas não a morte, pois sabiam que se o
  condenassem à morte, milhares de jovens iriam se revoltar.
  Condenaram-no a se exilar para sempre, ou a lhe ser
  cortada a língua, impossibilitando-o assim de ensinar aos
  demais. Caso se negasse, ele seria morto.
 Após receber sua sentença, Sócrates proferiu: - Vocês me
  deixam a escolha entre duas coisas: uma que eu sei ser
  horrível, que é viver sem poder passar meus conhecimentos
  a diante. A outra, que eu não conheço, que é a morte ...
  escolho pois o desconhecido!
 “Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o
    melhor rumo ninguém o sabe, excepto os deuses”. Sócrates
   Ao se dirigir aos atenienses que o julgaram, Sócrates disse que lhes era grato e
    que os amava, mas que obedeceria antes ao deus do que a eles, pois enquanto
    tivesse um sopro de vida, poderiam estar seguros de que não deixaria de
    filosofar, tendo como sua única preocupação andar pelas ruas, a fim de
    persuadir seus concidadãos, moços e velhos, a não se preocupar nem com o
    corpo nem com a fortuna, tão apaixonadamente quanto a alma, a fim de torná-
    la tão boa quanto possível.
   Durante 30 dias, ele recebeu os seus amigos e conversou com eles. Declarando
    não querer absolutamente desobedecer às leis da pátria, Sócrates recusava a
    ajuda dos amigos para fugir. E passou o tempo preparando-se para o passo
    extremo em palestras espirituais com os amigos.
   Chegado o momento da execução, pouco antes de beber o veneno, Sócrates, de
    forma irônica e sarcástica (como de costume), proferiu suas últimas palavras:
   - "Críton, somos devedores de um galo a Asclépio; pois bem, pagai a minha
    dívida. Pensai nisso!".
   Após essas palavras, Sócrates bebeu a cicuta (Conium maculatum) e, diante dos
    amigos, aos 70 anos, morreu por envenenamento.
   Platão, no seu livro Fédon, assim narrou a morte de seu mestre:
 Por volta dos 20 anos, encontrou o filósofo Sócrates e
  tornou-se seu discípulo até a morte deste.
 Sócrates e Platão são legítimos precursores da idéia
  cristã e dos postulados espíritas. Uma diferença porém
  há entre eles: Sócrates não quis jamais fazer-se iniciar,
  porque preferia liberdade de ensinar a toda a gente as
  verdades que a sua razão lhe havia feito descobrir.
  Porque os iniciados nada podiam revelar ao povo do
  que aprendiam no interior dos templos. Mas Platão,
  depois da morte de Sócrates foi para o Egito e iniciou-
  se nos mistérios fundando depois sua academia na
  qual falava da doutrina de modo velado, devido à sua
  condição de iniciado.
 O homem é uma alma encarnada. Antes de sua
  encarnação, ela existia junto aos modelos primordiais, às
  idéias do verdadeiro, do bem e do belo. Separou-se delas ao
  encarnar-se, e lembrando seu passado, sente-se mais ou
  menos atormentada pelo desejo de a elas voltar.
 Não se deve nunca retribuir a injustiça com a injustiça, nem
  fazer mal a ninguém, qualquer que seja o mal que nos
  tenham feito.
 É pelos frutos que se conhece a árvore. É necessário
  qualificar cada ação segundo o que ela produz: chamá-la
  má quando a sua conseqüência é má, e boa quando produz
  o bem.
 Há uma disposição natural,em cada um de nós, para nos
  apercebermos bem menos dos nossos defeitos, do que dos
  defeitos alheios.
 Platão acreditava que a alma depois da morte
  reencarnava em outro corpo, mas a alma que se
  ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era
  privilegiada com a morte do corpo. A ela era concedida
  o privilégio de passar o resto dos seus tempos em
  companhia dos deuses.
 Tais ensinamentos foram quase textualmente iguais
  aos registrados pelos evangelistas, muitos séculos mais
  tarde.
Os filósofos e missionários orientais

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Os filósofos e missionários orientais

  • 1. Os filósofos da Antiguidade As Religiões não cristãs
  • 2. Deus jamais deixou de revelar suas leis. A orientação divina chega à Humanidade em todas as épocas, utilizando todos os meios, direta ou indiretamente pelo trabalho dos missionários ou porta vozes do Senhor.
  • 3. Esses gênios, que aparecem através dos séculos como estrelas brilhantes, deixando longo traço luminoso sobre a Humanidade, são missionários ou, se o quiserem, messias. O que de novo ensinam aos homens, quer na ordem física, quer na ordem filosófica, são revelações. Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas, pode, com mais forte razão, suscitá-los para as verdades morais, que constituem elementos essenciais do progresso. Tais são os filósofos cujas idéias atravessam os séculos. A Gênese, Allan Kardec
  • 4. Todas as manifestações religiosas foram transmitidas de acordo com o nível de entendimento e de moralidade dos habitantes do Planeta. Cada coisa acontece no tempo propício, pois o processo evolutivo é lento, sobretudo no homem primitivo ou de pouca evolução moral e intelectual. É preciso que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: é preciso se habituar a ela pouco a pouco; de outro modo, fica-se deslumbrado. (O Livro dos Espíritos questão 628)
  • 5. Há um plano Divino que direciona todo o processo de melhoria da Humanidade terrestre. Sob a supervisão de Jesus, missionários renascem para transmitir aos encarnados não somente lições de progresso científico ou filosófico, mas também ensinamentos morais e religiosos.
  • 6. Vamos agora conhecer alguns destes missionários do oriente, da Grécia e da Índia: O que eles ensinaram? Qual foi a sua contribuição na evolução moral da Humanidade? Em que seus ensinamentos se assemelham aos ensinamentos da Doutrina Espírita?
  • 7. Agora é com vocês!!!!
  • 8.
  • 9.  Ele escreveu um dos mais antigos livros existentes, o I-Ching. Em todo o seu reinado esse sábio empregou seu poder para espalhar o conhecimento das virtudes e dos dons morais entre o povo.  Àquela época o povo Chinês era um povo nômade, vivendo do pastoreio e começaram observando que havia um ciclo binário na natureza: as alternâncias de luz e sombra, dia e noite, o ciclo natural das estações regulando os trabalhos agrícolas, a vida em comunidades que obedeciam a períodos de atividade e repouso, segundo a posição aparente do sol acima ou abaixo do horizonte.Perceberam as contradições existentes em toda a Natureza: o tempo frio se opondo aos dias quentes e ensolarados, o céu e a terra, a terra e o mar, o macho e a fêmea, o homem e a mulher, o homem e o animal, o animal e o vegetal, o vegetal e o mineral, o orgânico e o inorgânico, o dinâmico e o estático, a vida e a morte... o nascimento contendo o germe da morte e a morte contendo o germe da vida, o dia gerando a noite e a noite gerando o dia ...
  • 10.  Essas oscilações de atividade, esses dois tempos alternos e complementares que encontramos em todas as coisas e fenômenos, foram designados pelos termos Yin e Yang. Originariamente, o Yin é tudo o que é inerte e o Yang é tudo o que é ativo. Um, o repouso e o outro o movimento. A Vida gera a Morte e a Morte gera a Vida... Não há nascimento para coisa alguma mortal no Universo criado e a morte não põe fim a nenhuma existência. Existe, sim, uma difusão e uma condensação.  O Yang foi relacionado ao sol, dia, claro, luminoso, vida, despertar, trabalho, alegria, quente, ativo, masculino, positivo, movimento, com o Céu, o Pai, a Energia, a Difusão, o Tempo e, simbolicamente, expresso pelo círculo, pelo número ímpar e pelo sinal ―.  O Yin, com a lua, a noite, trevas, morte, repouso, inatividade, inércia, tristeza, frio, feminino, negativo, receptivo, com a Terra, a Mãe, a Matéria, a Condensação, Limitação, expresso pelo Quadrado, pelo par e pelo sinal+
  • 11.
  • 12.  Lao Zi, ou Laozi, Lao Tzu, Lao Tsé, Láucio, Lao Tzi, Lao Tseu ou Lao Tze, foi um famoso filósofo e alquimista chinês.  Filho de camponeses da China meridional, foge para a solidão, sem amigos nem discípulos. Só consigo mesmo, rodeado de seus pensamentos, escreve seu livro maravilhoso o Tao Te Ching, onde Tao quer dizer caminho e Tê a força coordenadora que depois chamará virtude. Era um místico, emotivo, iluminado. Acreditava que os homens ao se afastarem da doçura e da compaixão, se afastaram também da justiça, do saber e da inteligência e daí geraram- se todos os males como o crime, a mentira, a hipocrisia, a guerra e o saque. Por isso dizia que os homens deviam abandonar o mundo de desejos, de prazeres, do afâ para alcançar a riqueza e voltar para a luz, para a eternidade e santidade.
  • 13. “Lao Tse teria nascido no período entre 1324 a.C. – 1408 a.C. “Lao Tse teria nascido com cabelos brancos e orelhas grandes. Por isso, recebeu o nome de Lao Tse (filho velho).  Segundo a tradição Chinesa, Lao Zi trabalhou muitos anos como bibliotecário real. Desgostoso com as intrigas e disputas da vida na corte ele decidiu abandonar esta vida, seguindo para as Terras do Oeste, em direção à Índia.  Ao chegar a fronteira, o guardião de fronteiras Yin-hsi reconheceu sua sabedoria, o reverenciou conforme a tradição chinesa pedindo para tornar-se seu discípulo e pediu a ele que antes de sair da China deixasse um registro de seus ensinamentos por escrito.  Assim, antes de partir Lao Zi escreveu os 81 pequenos poemas que receberam o título de Tao Te Ching.  “Muitos anos depois, teve sua ascensão no deserto de Gobi, durante a qual emanou raios de luz em cinco cores, transformando-se em corpo de luz dourada e desaparecendo no céu.”
  • 14.  “Após sua ascensão, retornou novamente à terra encarnado como filho único do senhor Li Po Yang da província Shu.” Seu discípulo Yi Shi, o oficial da fronteira, o reencontrou na aldeia da família Li. Diante dele a criança de três anos de idade revelou sua verdadeira imagem. Seu corpo cresceu, transformando-se em luz dourada branca. “Depois do segundo nascimento e ascensão, Lao Tse ainda retornou inúmeras vezes para transmitir os ensinamentos e para ordenar as novas tradições. Por isso, é chamado pelos taoístas como Sublime Patriarca do Caminho.”  O seu contato com os livros e a sua sabedoria pessoal induziram- no a criar uma doutrina de caráter panteísta segundo a qual o Tao, ou caminho, é o princípio material e espiritual, criador e ordenador do mundo. No terreno prático, preconizou a vida contemplativa e a supressão de qualquer desejo.  Lao-Tsé é tradicionalmente considerado o fundador do taoísmo que junto com o confucionismo e o budismo, integra os fundamentos da tradição espiritual da China.
  • 15.
  • 16.  Conheceu a pobreza muito jovem. Trabalhou muito desde cedo, mas não cessava de observar à sua volta. Acabou por ter ideias bastante pessoais. Na sua opinião , a única maneira de sair do caos e ressuscitar a harmonia e o entendimento, era ensinar aos homens a conduzirem-se bem. Para ele, era necessário que cada um fosse justo, bom, leal, sincero e desprovido de egoísmo.  Para viver, pôs-se a fazer conferências e a instruir aqueles que o queriam escutar. A maioria desses ouvintes eram jovens que não tardaram em tornarem-se seus verdadeiros discípulos. Assim, fundou a doutrina filosófica denominada "Confucionismo ",  Falava pouco dos espíritos dos ancestrais e dos deuses. Mas não negava sua existência. De uma maneira geral, mantinha-se afastado das questões puramente religiosas.  Confúcio tinha um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus atos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era direto, franco, acreditava ser um representante do céu.
  • 17.  Desapareceu em 480 a.c. Suas ideias no entanto não desapareceram com ele. Confúcio formulou máximas de sabedoria prática para todos nós ainda hoje, como por exemplo:  “Não faça aos outros aquilo que não queres que te façam”.  "Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido".  "Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão".  "Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha".  "Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente”.
  • 18.  "O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo,lembro. O que eu faço, aprendo".  "Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu caráter".  "O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros"  "Escolha um trabalho que ama e não terás que trabalhar um único dia em sua vida"  "Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo".  "A maior glória não está em jamais cair, mas levantar-se cada queda”.  "Aquele que cometeu um erro e não corrigiu, está cometendo outro erro".  "A vaidade é o pior dos defeitos porque engana a nós mesmos."
  • 19.
  • 20.  Krishna é uma figura central do Hinduísmo.  Krishna é facilmente reconhecido por suas representações artísticas. Sua pele é retratada na cor azul.  Ele aparece usando um dhoti de seda amarelo, e uma coroa de penas de pavão. Representações comuns mostram-no como um bebê, um menino ou um jovem. Normalmente está com uma perna dobrada na frente da outra, levando uma flauta aos lábios, esboçando um sorriso misterioso, e acompanhado por vacas.
  • 21.  Sua morte: Krishna se retirou para a floresta e sentou- se debaixo de uma árvore em meditação. Um caçador chamado Jara confundiu o pé parcialmente visível de Krishna com um veado, e atirou uma flecha ferindo-o mortalmente.  Ao ver que tinha ferido Krishna, o caçador ficou muito perturbado e pediu perdão. Krishna então respondeu- lhe: "Você era Vali em seu nascimento anterior, e eu era Rama, que o matei secretamente. Você queria se vingar, e, assim, neste meu aparecimento, estou cumprindo seu desejo; tudo isso fazia parte do meu plano". Dizendo isso, Krishna partiu para Goloka, sua morada celestial.
  • 22.  O corpo, envoltório da alma que aí faz sua morada, é uma coisa finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna.  Todo renascimento, feliz ou desgraçado é conseqüência das obras praticadas nas vidas anteriores.  Para atingir a perfeição, cumpre conquistar a ciência da unidade, que está acima de todos os conhecimentos, é preciso elevar-se ao Ser divino, que está acima da alma e da inteligência.  Os males com que afligimos o próximo perseguem-nos, assim como a sombra segue o corpo.  As obras inspiradas pelo amor dos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. Se convives com os bons, teus exemplos serão inúteis, não receeis habitar entre os maus para os reconduzir ao bem”.  O homem de bem deve cair aos golpes dos maus como o sândalo que, ao ser abatido, perfuma o machado que o fere.
  • 23.
  • 24.  Cerca de seiscentos anos antes da era Cristã, um filho de rei, Çãkyamuni ou Buddha (=iluminado) , foi acometido de profunda tristeza e imensa piedade pelos sofrimentos dos homens. A corrupção invadira a Índia, logo depois de alteradas as tradições religiosas, e, em seguida, vieram os abusos da teocracia ávida do poder. Renunciando às grandezas, à vida faustosa, o Buddha deixa o seu palácio e embrenha-se na floresta silenciosa. Após longos anos de meditação, reaparece para levar ao mundo asiático senão uma crença nova, ao menos uma outra expressão da Lei.
  • 25.  Segundo o Budismo, está no desejo a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento. É o desejo, é a paixão que nos prende às formas materiais, e que desperta em nós mil necessidades sem cessar, reverdecentes e nunca saciadas tornando-se assim, outros tantos tiranos. O fim elevado da vida é arrancar a alma aos turbilhões do desejo. Consegue-se isso pela reflexão, austeridade, pelo desprendimento de todas as coisas terrenas, pelo sacrifício do eu, pela isenção do cativeiro egoísta da personalidade. A Ignorância é o mal soberano de que decorrem o sofrimento e a miséria; o principal meio para se melhorar a vida no presente e no futuro é adquirir-se o Conhecimento.
  • 26.  O Conhecimento compreende a ciência da natureza visível e invisível, o estudo do homem e dos princípios das coisas. Estes são absolutos e eternos. O mundo, saido por sua própria atividade de um estado uniforme, está numa evolução continua. Os seres, descidos do Grande-Todo a fim de operarem o problema da Perfeição, Inseparável do estado de liberdade e, por conseguinte, do movimento e do progresso, tendem sempre a voltar ao Bem perfeito. Não penetram no mundo da forma senão para trabalharem no complemento da sua obra de aperfeiçoamento e elevação. Podem realizar isso pela Ciência, ou Upanishacl, e completá-lo pelo Amor, ou Purana.
  • 27.  Budha ensinou aos hindus a reencarnação, a doutrina do Karma (o homem colhe aquilo que semeou), a renúncia às coisas terrenas e recomendava a prática do bem, não visando a recompensa futura como meio de atingir a perfeição e sabedoria.  A maior parte das representações do Buda contém certas marcas que simbolizam seu despertar espiritual. Essas marcas variam de acordo com a região, mas três se destacam:  Uma protuberância no topo da cabeça (simbolizando uma grande acuidade mental)  Longos glóbulos ouriculares (simbolizando uma grande percepção)  Um terceiro olho (simbolizando, também, grande percepção)
  • 28.
  • 29.  Os gregos, sempre que possível iam buscar no Egito, os segredos da crença invisível e Pitágoras foi o que melhor soube coordenar e pôr em evidência essa crença. Fez dela uma síntese que abraçava ao mesmo tempo a moral, a ciência e a religião. Pitágoras havia estudado durante 30 anos no Egito. A esses conhecimentos juntava uma intuição maravilhosa.
  • 30.  Deus é um, e sempre semelhante a si mesmo; porém, os deuses são inumeráveis e diversos, porque a divindade é eterna e infinita.  “Amai, porque tudo ama; amai, porém, a luz e não as trevas. Durante a vossa viagem tende sempre em mira esse alvo. Quando as almas voltam ao espaço, trazem, como hediondas manchas, todas as faltas da sua vida es-tampadas no corpo etéreo... E, para apagá-las, cumpre que expiem e voltem à Terra. Entretanto, os puros, os fortes, vão para o sol de Dionisos.”  “Vosso ser, vossa alma é um pequeno universo, mas está cheio de tempestades e de discórdias. Trata-se de realizar aí a unidade na harmonia. Somente então des-cerá Deus até vossa consciência, participareis assim do seu poder, e da vossa vontade fareis a pedra da ladeira, o altar de Hestia, o trono de Júpiter.”
  • 31.  a evolução material dos mundos e a evolução espiritual das almas são paralelas, concordantes, e explicam-se uma pela outra.  Educai as crianças e não será preciso punir os homens.  Não é livre quem não obteve domínio sobre si.  Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.  O que fala semeia; o que escuta recolhe.  Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.  Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.  A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.  A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.  A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.  Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira desgraça consiste em cometê-las
  • 32.  Pitágoras percorreu por 30 anos o Egito, Babilônia, Síria, Fenícia e talvez a Índia e a Pérsia, onde acumulou ecléticos conhecimentos: astronomia, matemática, ciência, filosofia, misticismo e religião. Ele foi contemporâneo de Tales de Mileto, Buda, Confúcio e Lao-Tsé.  A Escola Pitagórica e as atividades se viram desde então envoltas por um véu de lendas. Foi uma entidade parcialmente secreta com centenas de alunos que compunham uma irmandade religiosa e intelectual. Entre os conceitos que defendiam, destacam-se:
  • 33.
  • 34.  Ainda muito jovem possuia um raciocinio limpo e claro, desligado dos preconceitos da época e deduziu sem necessidade de iniciação, as grandes verdades espirituais que ensinavam no interior dos templos secretos. Preferia o convívio com os jovens aos quais instruía em campo aberto, parques, praças e bosques, sempre fazendo com que eles mesmo através de perguntas habilmente conduzidas, deduzissem as respostas às suas indagações.  Suas idéias a respeito de um deus único em desprezo ao politeísmo reinante, e suas convicções contrárias, despertaram contra ele o desagrado da classe sacerdotal a qual se juntaram seus inimigos pessoais. Acusado de corromper a juventude com suas idéias reacionárias e convocado a renegar em público suas crenças, delas não desistiu, sendo condenado, então, à morte, bebendo cicuta.
  • 35.  Sócrates poderia ter escapado da prisão, pois seus discípulos, que muito o amaram e respeitaram como um pai, organizaram uma fuga na véspera da execução. Porém ele declarou aos organizadores: “Se um homem não é capaz de sacrificar o seu corpo em favor da verdade, de que lhe adianta possuir uma alma?”.  E permaneceu na prisão sereno e lúcido até os instantes finais, rodeado pelos jovens aos quais sempre amou, falando a eles, mesmo em agonia, a respeito das verdades sublimes que esposava.  Sócrates nada escreveu de próprio punho, mas seu discípulo Platão, mais tarde, reuniu as idéias do mestre em conjunto com as suas próprias em várias obras.
  • 36.
  • 37.  Tão logo as idéias de Sócrates foram se espalhando pela cidade, ele angariava mais e mais discípulos.  Assim, os antigos professores foram ficando irados. Pensavam eles: Como um homem poderia ensinar de graça e pregar que não se precisavam de professores como eles?. E mais: Eles não concordavam com os pensamentos de Sócrates, que dizia que para se acreditar em algo, era preciso verificar se aquilo realmente era verdade.  Logo Sócrates começou a colecionar muitos inimigos.  Foi preso e acusado de 3 crimes: 1- Não acreditar nos costumes e nos deuses gregos; 2- Unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades; 3- Corromper jovens com suas idéias;  "...Sócrates é culpado do crime de não reconhecer os deuses reconhecidos pelo Estado e de introduzir divindades novas; ele é ainda culpado de corromper a juventude. Castigo pedido: a morte"
  • 38.  Dado a ele a chance de se defender destas acusações, Sócrates mostra toda a sua capacidade de pensamento.  Em sua defesa, ele mostra que as acusações eram contraditórias, questionando: Como posso não acreditar nos deuses e ao mesmo tempo me unir a eles?  Mesmo assim, o tribunal, constituído por 501 cidadãos, o condenou. Mas não a morte, pois sabiam que se o condenassem à morte, milhares de jovens iriam se revoltar. Condenaram-no a se exilar para sempre, ou a lhe ser cortada a língua, impossibilitando-o assim de ensinar aos demais. Caso se negasse, ele seria morto.  Após receber sua sentença, Sócrates proferiu: - Vocês me deixam a escolha entre duas coisas: uma que eu sei ser horrível, que é viver sem poder passar meus conhecimentos a diante. A outra, que eu não conheço, que é a morte ... escolho pois o desconhecido!
  • 39.  “Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, excepto os deuses”. Sócrates  Ao se dirigir aos atenienses que o julgaram, Sócrates disse que lhes era grato e que os amava, mas que obedeceria antes ao deus do que a eles, pois enquanto tivesse um sopro de vida, poderiam estar seguros de que não deixaria de filosofar, tendo como sua única preocupação andar pelas ruas, a fim de persuadir seus concidadãos, moços e velhos, a não se preocupar nem com o corpo nem com a fortuna, tão apaixonadamente quanto a alma, a fim de torná- la tão boa quanto possível.  Durante 30 dias, ele recebeu os seus amigos e conversou com eles. Declarando não querer absolutamente desobedecer às leis da pátria, Sócrates recusava a ajuda dos amigos para fugir. E passou o tempo preparando-se para o passo extremo em palestras espirituais com os amigos.  Chegado o momento da execução, pouco antes de beber o veneno, Sócrates, de forma irônica e sarcástica (como de costume), proferiu suas últimas palavras:  - "Críton, somos devedores de um galo a Asclépio; pois bem, pagai a minha dívida. Pensai nisso!".  Após essas palavras, Sócrates bebeu a cicuta (Conium maculatum) e, diante dos amigos, aos 70 anos, morreu por envenenamento.  Platão, no seu livro Fédon, assim narrou a morte de seu mestre:
  • 40.
  • 41.  Por volta dos 20 anos, encontrou o filósofo Sócrates e tornou-se seu discípulo até a morte deste.  Sócrates e Platão são legítimos precursores da idéia cristã e dos postulados espíritas. Uma diferença porém há entre eles: Sócrates não quis jamais fazer-se iniciar, porque preferia liberdade de ensinar a toda a gente as verdades que a sua razão lhe havia feito descobrir. Porque os iniciados nada podiam revelar ao povo do que aprendiam no interior dos templos. Mas Platão, depois da morte de Sócrates foi para o Egito e iniciou- se nos mistérios fundando depois sua academia na qual falava da doutrina de modo velado, devido à sua condição de iniciado.
  • 42.
  • 43.  O homem é uma alma encarnada. Antes de sua encarnação, ela existia junto aos modelos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo. Separou-se delas ao encarnar-se, e lembrando seu passado, sente-se mais ou menos atormentada pelo desejo de a elas voltar.  Não se deve nunca retribuir a injustiça com a injustiça, nem fazer mal a ninguém, qualquer que seja o mal que nos tenham feito.  É pelos frutos que se conhece a árvore. É necessário qualificar cada ação segundo o que ela produz: chamá-la má quando a sua conseqüência é má, e boa quando produz o bem.  Há uma disposição natural,em cada um de nós, para nos apercebermos bem menos dos nossos defeitos, do que dos defeitos alheios.
  • 44.  Platão acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo. A ela era concedida o privilégio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos deuses.  Tais ensinamentos foram quase textualmente iguais aos registrados pelos evangelistas, muitos séculos mais tarde.