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COLUNA CERVICAL /LOMBAR/ TORÁCICA

                                            &

             PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES

                         ANATOMIA E POSICIONAMENTO

A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, incluindo as 5 que se fundem e formam o
sacro e as 4 coccígeas. Desta maneira, desconsiderando-se as vértebras sacrais e as
coccigeanas, que foram a região pélvica, restam 24 vértebras, que são divididas em:

-   7 vértebras cervicais
-   12 vértebras torácicas
-   5 vértebras lombares
-   4 vértebras coccígeas


As vértebras da coluna vertebral são ligadas por articulações denominadas de discos
intervertebrais, esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que
desempenham a função de amortecedores e dão a mobilidade para a locomoção.




    MÉTODO DE TWINNING PARA REGIÃO C4-T3 E VISUALIZAÇÃO
                        DE C7 A T1

                               Perfil com braço levantado

Também conhecida como incidência de Twinning, ou perfil de nadador, é usada
como complementar no estudo radiográfico da coluna cervical.
RC- Incide perpendicular em relação ao filme radiográfico, centralizado no plano
biauricular (poro acústico externo), entrando no nível superior da cartilagem
tireóidea.




                       Técnicas Radiológicas AntonioBiasoli.




Observação: Segundo o Livro Tratado de Tecnica Radiológica e Base Anatômica
Bontrager o RC é direcionado para T1- 2,5 cm acima do nível da fúrcula esternal
anteriormente, e no nível da proeminência vertebral, posteriormente, e é conhecida
como método com giro para a região C4-C7 /Posição Cervicotorácica (Nadador)

                          AP DE COLUNA LOMBAR
O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição
ortostática.

Raio Central:Raio central direcionado para a 3ª vértebra lombar, ou 4cm acima da crista ilíaca.

Prender a respiração em expiração

DFoFi-1m

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
PERFIL DA COLUNA LOMBAR
O paciente deve estar em decúbito lateral, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição
ortostática.

Raio Central:

         direcionar o raio central perpendicular ao eixo longitudinal da coluna.
         centralizar o raio central a L3 ao nível da margem costal inferior ou 4cm
         acima da crista ilíaca. Esse posicionamento deve incluir as 5 vertebras
         lombares.
         centralizar o filme em relação ao raio central

Prender a respiração em expiração


DFoFi-1m

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
de interesse.
OBLÍQUA PARA COLUNA LOMBAR
O paciente deve estar em posição de semidecúbito dorsal (OPD ou OPE),
ousemidecúbitoventral(OAD ou OAE).

Fazer a rotação do corpo a 45º para situar a coluna vertebral diretamente sobre a
linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC. Fletir os joelhos para dar
estabilidade ao corpo.

Raio Central:

         Centralizar o raio central para L3 ao nível da margem costal inferior(4cm)
         acima da crista ilíaca
         Centralizar 5cm medial á espinha ilíaca antero superior do lado de cima.
         Centralizar o filme em relação ao raio central.

DFoFi-1m

Prender a respiração em expiração


Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
de interesse.




Observação:Um posicionamento oblíquo de 50º a partir do plano da mesa visualiza melhor as articulações
interapofisáriasde L1 a L2 e obliquidade de 30° para L5 a S1

Articulações interapofisárias são visíveis (OPD e OPE)monstram o lado de baixo; OAD e OAEmonstram o lado
de cima). O Fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer aberta.
PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES




                              Anatomia Radiológica da Bacia


     INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) BILATERAL COM
         ROTAÇÃO INTERNA E ABDUÇÃO (VAN ROSEN)

Também denominada incidência de Van Rosen, é usada como complementar no
estudo radiográfico das articulações dos quadris (coxofemoral. O paciente deve
permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.123)- O paciente deve estar em decúbito dorsal
na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região
posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado
com a linha central da mesa.

POSIÇÃO DAS COXAS DO PACIENTE- Os membros inferiores devem ser
rodados internamente (rotação medial) e abduzidos (afastados) simetricamente de
maneira que formem um ângulo aproximado de 45º.

RAIO CENTRAL (RC)- Incide perpendicular ao filme radiográfico, entrando na
região anterior, na topografia das bordas superiores dos trocantes maiores.
Figura.15.123- Posicionamento do paciente para a radiografia das articulações dos
quadris (coxofemorais) com rotação interna e abdução em ântero-posterior.

                               OBLÍQUA POSTERIOR- ALAR

Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero- posterior, ou alar, é usada
como complementar no estudo da articulação do quadril (coxofemoral). O paciente
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.126). O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesabucky. Rodar o paciente para o lado a ser radiografado de maneira que
a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície da mesa
(oblíqua posterior). O membro inferior do lado a ser radiografado deve ser flexionado
e o contralateral estendido.

POSIÇÃO DA COXA DO PACIENTE- O colo de fêmur do lado a ser radiografado
deve estar alinhado com a linha central da mesa bucky.




Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua posterior- Alar

RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm adiante e abaixo da espinha
ilíaca ântero-superior do lado oposto levantado.
Figura.15.127a-Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior- Alar




Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em
oblíqua ântero-posterior - Alar

1- Ìlio; 2-Cabeça do fêmur; 3- Trocantermaior;4- Trocanter menor; 5- Teto do
acetábulo; 6- Espinha isquíatica

                                  FATORES RADIOGRÁFICOS

KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV

mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m

Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior- Alar da
articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.127a e 15.127b)

- O ílio aparece bem demonstrado na radiografia

- A porção inferior e a borda anterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na
radiografia.

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
de interesse.

                        OBLÍQUA POSTERIOR -OBTURATRIZ

Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero-posterior, ou obturatriz, é
usada como complementar no estudo radiográfico da articulação do quadril
(coxofemoral). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.128)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. Rodar o paciente para o lado oposto a ser
examinado de maneira que a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º
com a superfície da mesa (oblíqua posterior). O lado a ser examinado fica mais
afastado da superfície da mesa. O membro inferior do lado a ser examinado deve
ficar estendido e o contralateral, flexionado




Figura- 15.128- Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em
oblíqua posterior- Obturatriz
Figura- 15.129a- Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior-
Obturatriz




Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em
oblíqua ântero-posterior - Obturatriz

1- Ìlio; 2-Ramo superior do púbis; 3- Ramo do ísquio; 4- Forame obturador; 5-
Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Teto do acetábulo

RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm abaixo da espinha ilíaca
ântero-superior do lado a ser radiografado (levantado).

                                      FATORES RADIOGRÁFICOS


KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV

mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m

Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior-
Obturatriz da articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.129a e 15.129b)
- A porção superior e a borda posterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na
radiografia.

- O forame obturador aparece bem aberto, sem superposições.

Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.


       ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCLINAÇÃO PODÁLICA

                                                  INLET

Também conhecida como bacia em Inlet, é usada como complementar no estudo
radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês inlet aqui significa "vista por
dentro ou por cima" que corresponde á imagem da bacia vista por cima. Esta
incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e da
sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE-(Fig. 15.137)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar
alinhado com a linha central da mesa.




Fig. 15.137- Posicionamento do paciente para a radiográfia da pelve óssea na
incidência ântero-posterior com inclinação podálica (caudal).

Os membros inferiores devem estar na posição anatômica(ausência de rotação).

RAIO CENTRAL(RC)- Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente
30º, a aproximadamente 5cm acima da sínfise pubiana.

                                  FATORES RADIOGRÁFICOS

KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de
40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade
móvel (bucky).

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com
inclinação podálica do raio central- (Fig.15.138a e 15.138b) - Os ramos superiores
dos púbis e a sínfise pubiana aparecem sem superposição ao sacro.
Fig. 15.138a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação
podálica.




Fig.15.138b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em ântero-
                posterior com inclinação podálica do raio central.

1- Ìlio; 2- Ramos do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Sínfise púbica; 5- Cabeça do
fêmur; 6-Colo do fêmur;7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto do
acetábulo ;10-Articulação sacroiliaca; 11- Crista ilíaca; 12- Espinha ilíaca ântero-
superior.

      ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCIDÊNCIA CEFÁLICA

                                 TAYLOR/OUTLET
Também conhecida como incidência de Taylor ou bacia em outlet, é usada como
complementar no estudo radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês outlet
aqui significa "vista por fora", que corresponde á imagem da bacia vista por fora.
Essa incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e
da sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.135)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar
alinhado com a linha central da mesa.




Figura. 15.135- Posicionamento do paciente para a radiografia da pelve óssea (bacia)
em ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.

Os membros inferiores devem estar na posição anatômica (ausência de rotação).

RAIO CENTRAL (RC)- Incide com uma inclinação cefálica de aproximadamente
30º, a aproximadamente 5cm abaixo da sínfise pubiana.

                          FATORES RADIOGRÁFICOS

KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de
40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade
móvel (bucky)

Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com
inclinação cefálica do raio central- (Fig.15.136a e 15.136b)

- Os ramos superiores dos púbis e a sínfise pubiana aparecem superpostos ao sacro.
Figura 15.136a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com
inclinação cefálica do raios central.




Figura 15.136b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em
ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.

1- Ìlio; 2- Ramo superior do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Forame obturador; 5-
Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto
do acetábulo; 10- Articulação sacroíliaca; 11- Crista ìliaca

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Coluna e bacia

  • 1. COLUNA CERVICAL /LOMBAR/ TORÁCICA & PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES ANATOMIA E POSICIONAMENTO A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, incluindo as 5 que se fundem e formam o sacro e as 4 coccígeas. Desta maneira, desconsiderando-se as vértebras sacrais e as coccigeanas, que foram a região pélvica, restam 24 vértebras, que são divididas em: - 7 vértebras cervicais - 12 vértebras torácicas - 5 vértebras lombares - 4 vértebras coccígeas As vértebras da coluna vertebral são ligadas por articulações denominadas de discos intervertebrais, esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão a mobilidade para a locomoção. MÉTODO DE TWINNING PARA REGIÃO C4-T3 E VISUALIZAÇÃO DE C7 A T1 Perfil com braço levantado Também conhecida como incidência de Twinning, ou perfil de nadador, é usada como complementar no estudo radiográfico da coluna cervical.
  • 2. RC- Incide perpendicular em relação ao filme radiográfico, centralizado no plano biauricular (poro acústico externo), entrando no nível superior da cartilagem tireóidea. Técnicas Radiológicas AntonioBiasoli. Observação: Segundo o Livro Tratado de Tecnica Radiológica e Base Anatômica Bontrager o RC é direcionado para T1- 2,5 cm acima do nível da fúrcula esternal anteriormente, e no nível da proeminência vertebral, posteriormente, e é conhecida como método com giro para a região C4-C7 /Posição Cervicotorácica (Nadador) AP DE COLUNA LOMBAR
  • 3. O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição ortostática. Raio Central:Raio central direcionado para a 3ª vértebra lombar, ou 4cm acima da crista ilíaca. Prender a respiração em expiração DFoFi-1m Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
  • 5. O paciente deve estar em decúbito lateral, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição ortostática. Raio Central: direcionar o raio central perpendicular ao eixo longitudinal da coluna. centralizar o raio central a L3 ao nível da margem costal inferior ou 4cm acima da crista ilíaca. Esse posicionamento deve incluir as 5 vertebras lombares. centralizar o filme em relação ao raio central Prender a respiração em expiração DFoFi-1m Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
  • 7. O paciente deve estar em posição de semidecúbito dorsal (OPD ou OPE), ousemidecúbitoventral(OAD ou OAE). Fazer a rotação do corpo a 45º para situar a coluna vertebral diretamente sobre a linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC. Fletir os joelhos para dar estabilidade ao corpo. Raio Central: Centralizar o raio central para L3 ao nível da margem costal inferior(4cm) acima da crista ilíaca Centralizar 5cm medial á espinha ilíaca antero superior do lado de cima. Centralizar o filme em relação ao raio central. DFoFi-1m Prender a respiração em expiração Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
  • 8. de interesse. Observação:Um posicionamento oblíquo de 50º a partir do plano da mesa visualiza melhor as articulações interapofisáriasde L1 a L2 e obliquidade de 30° para L5 a S1 Articulações interapofisárias são visíveis (OPD e OPE)monstram o lado de baixo; OAD e OAEmonstram o lado de cima). O Fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer aberta.
  • 9. PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES Anatomia Radiológica da Bacia INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) BILATERAL COM ROTAÇÃO INTERNA E ABDUÇÃO (VAN ROSEN) Também denominada incidência de Van Rosen, é usada como complementar no estudo radiográfico das articulações dos quadris (coxofemoral. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.123)- O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado com a linha central da mesa. POSIÇÃO DAS COXAS DO PACIENTE- Os membros inferiores devem ser rodados internamente (rotação medial) e abduzidos (afastados) simetricamente de maneira que formem um ângulo aproximado de 45º. RAIO CENTRAL (RC)- Incide perpendicular ao filme radiográfico, entrando na região anterior, na topografia das bordas superiores dos trocantes maiores.
  • 10. Figura.15.123- Posicionamento do paciente para a radiografia das articulações dos quadris (coxofemorais) com rotação interna e abdução em ântero-posterior. OBLÍQUA POSTERIOR- ALAR Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero- posterior, ou alar, é usada como complementar no estudo da articulação do quadril (coxofemoral). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.126). O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesabucky. Rodar o paciente para o lado a ser radiografado de maneira que a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície da mesa (oblíqua posterior). O membro inferior do lado a ser radiografado deve ser flexionado e o contralateral estendido. POSIÇÃO DA COXA DO PACIENTE- O colo de fêmur do lado a ser radiografado deve estar alinhado com a linha central da mesa bucky. Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua posterior- Alar RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm adiante e abaixo da espinha ilíaca ântero-superior do lado oposto levantado.
  • 11. Figura.15.127a-Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior- Alar Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em oblíqua ântero-posterior - Alar 1- Ìlio; 2-Cabeça do fêmur; 3- Trocantermaior;4- Trocanter menor; 5- Teto do acetábulo; 6- Espinha isquíatica FATORES RADIOGRÁFICOS KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky) Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior- Alar da
  • 12. articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.127a e 15.127b) - O ílio aparece bem demonstrado na radiografia - A porção inferior e a borda anterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na radiografia. Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse. OBLÍQUA POSTERIOR -OBTURATRIZ Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero-posterior, ou obturatriz, é usada como complementar no estudo radiográfico da articulação do quadril (coxofemoral). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.128)- O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região posterior apoiada na mesa. Rodar o paciente para o lado oposto a ser examinado de maneira que a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície da mesa (oblíqua posterior). O lado a ser examinado fica mais afastado da superfície da mesa. O membro inferior do lado a ser examinado deve ficar estendido e o contralateral, flexionado Figura- 15.128- Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua posterior- Obturatriz
  • 13. Figura- 15.129a- Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior- Obturatriz Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em oblíqua ântero-posterior - Obturatriz 1- Ìlio; 2-Ramo superior do púbis; 3- Ramo do ísquio; 4- Forame obturador; 5- Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Teto do acetábulo RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm abaixo da espinha ilíaca ântero-superior do lado a ser radiografado (levantado). FATORES RADIOGRÁFICOS KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky) Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior- Obturatriz da articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.129a e 15.129b)
  • 14. - A porção superior e a borda posterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na radiografia. - O forame obturador aparece bem aberto, sem superposições. Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse. ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCLINAÇÃO PODÁLICA INLET Também conhecida como bacia em Inlet, é usada como complementar no estudo radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês inlet aqui significa "vista por dentro ou por cima" que corresponde á imagem da bacia vista por cima. Esta incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e da sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. POSIÇÃO DO PACIENTE-(Fig. 15.137)- O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado com a linha central da mesa. Fig. 15.137- Posicionamento do paciente para a radiográfia da pelve óssea na incidência ântero-posterior com inclinação podálica (caudal). Os membros inferiores devem estar na posição anatômica(ausência de rotação). RAIO CENTRAL(RC)- Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente 30º, a aproximadamente 5cm acima da sínfise pubiana. FATORES RADIOGRÁFICOS KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de 40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade móvel (bucky). Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com inclinação podálica do raio central- (Fig.15.138a e 15.138b) - Os ramos superiores dos púbis e a sínfise pubiana aparecem sem superposição ao sacro.
  • 15. Fig. 15.138a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação podálica. Fig.15.138b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em ântero- posterior com inclinação podálica do raio central. 1- Ìlio; 2- Ramos do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Sínfise púbica; 5- Cabeça do fêmur; 6-Colo do fêmur;7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto do acetábulo ;10-Articulação sacroiliaca; 11- Crista ilíaca; 12- Espinha ilíaca ântero- superior. ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCIDÊNCIA CEFÁLICA TAYLOR/OUTLET
  • 16. Também conhecida como incidência de Taylor ou bacia em outlet, é usada como complementar no estudo radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês outlet aqui significa "vista por fora", que corresponde á imagem da bacia vista por fora. Essa incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e da sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência. POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.135)- O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado com a linha central da mesa. Figura. 15.135- Posicionamento do paciente para a radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central. Os membros inferiores devem estar na posição anatômica (ausência de rotação). RAIO CENTRAL (RC)- Incide com uma inclinação cefálica de aproximadamente 30º, a aproximadamente 5cm abaixo da sínfise pubiana. FATORES RADIOGRÁFICOS KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de 40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade móvel (bucky) Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com inclinação cefálica do raio central- (Fig.15.136a e 15.136b) - Os ramos superiores dos púbis e a sínfise pubiana aparecem superpostos ao sacro.
  • 17. Figura 15.136a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação cefálica do raios central. Figura 15.136b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central. 1- Ìlio; 2- Ramo superior do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Forame obturador; 5- Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto do acetábulo; 10- Articulação sacroíliaca; 11- Crista ìliaca