1. COLUNA CERVICAL /LOMBAR/ TORÁCICA
&
PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES
ANATOMIA E POSICIONAMENTO
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, incluindo as 5 que se fundem e formam o
sacro e as 4 coccígeas. Desta maneira, desconsiderando-se as vértebras sacrais e as
coccigeanas, que foram a região pélvica, restam 24 vértebras, que são divididas em:
- 7 vértebras cervicais
- 12 vértebras torácicas
- 5 vértebras lombares
- 4 vértebras coccígeas
As vértebras da coluna vertebral são ligadas por articulações denominadas de discos
intervertebrais, esses discos são constituídos de material fibroso e gelatinoso que
desempenham a função de amortecedores e dão a mobilidade para a locomoção.
MÉTODO DE TWINNING PARA REGIÃO C4-T3 E VISUALIZAÇÃO
DE C7 A T1
Perfil com braço levantado
Também conhecida como incidência de Twinning, ou perfil de nadador, é usada
como complementar no estudo radiográfico da coluna cervical.
2. RC- Incide perpendicular em relação ao filme radiográfico, centralizado no plano
biauricular (poro acústico externo), entrando no nível superior da cartilagem
tireóidea.
Técnicas Radiológicas AntonioBiasoli.
Observação: Segundo o Livro Tratado de Tecnica Radiológica e Base Anatômica
Bontrager o RC é direcionado para T1- 2,5 cm acima do nível da fúrcula esternal
anteriormente, e no nível da proeminência vertebral, posteriormente, e é conhecida
como método com giro para a região C4-C7 /Posição Cervicotorácica (Nadador)
AP DE COLUNA LOMBAR
3. O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição
ortostática.
Raio Central:Raio central direcionado para a 3ª vértebra lombar, ou 4cm acima da crista ilíaca.
Prender a respiração em expiração
DFoFi-1m
Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
5. O paciente deve estar em decúbito lateral, com os joelhos fletidos. Ou também pode ser feito na posição
ortostática.
Raio Central:
direcionar o raio central perpendicular ao eixo longitudinal da coluna.
centralizar o raio central a L3 ao nível da margem costal inferior ou 4cm
acima da crista ilíaca. Esse posicionamento deve incluir as 5 vertebras
lombares.
centralizar o filme em relação ao raio central
Prender a respiração em expiração
DFoFi-1m
Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
de interesse.
7. O paciente deve estar em posição de semidecúbito dorsal (OPD ou OPE),
ousemidecúbitoventral(OAD ou OAE).
Fazer a rotação do corpo a 45º para situar a coluna vertebral diretamente sobre a
linha média da mesa e/ou grade, alinhada ao RC. Fletir os joelhos para dar
estabilidade ao corpo.
Raio Central:
Centralizar o raio central para L3 ao nível da margem costal inferior(4cm)
acima da crista ilíaca
Centralizar 5cm medial á espinha ilíaca antero superior do lado de cima.
Centralizar o filme em relação ao raio central.
DFoFi-1m
Prender a respiração em expiração
Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
8. de interesse.
Observação:Um posicionamento oblíquo de 50º a partir do plano da mesa visualiza melhor as articulações
interapofisáriasde L1 a L2 e obliquidade de 30° para L5 a S1
Articulações interapofisárias são visíveis (OPD e OPE)monstram o lado de baixo; OAD e OAEmonstram o lado
de cima). O Fox terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer aberta.
9. PELVE ÓSSEA (BACIA) MEMBROS INFERIORES
Anatomia Radiológica da Bacia
INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) BILATERAL COM
ROTAÇÃO INTERNA E ABDUÇÃO (VAN ROSEN)
Também denominada incidência de Van Rosen, é usada como complementar no
estudo radiográfico das articulações dos quadris (coxofemoral. O paciente deve
permanecer imóvel durante a realização da incidência.
POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.123)- O paciente deve estar em decúbito dorsal
na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a região
posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar alinhado
com a linha central da mesa.
POSIÇÃO DAS COXAS DO PACIENTE- Os membros inferiores devem ser
rodados internamente (rotação medial) e abduzidos (afastados) simetricamente de
maneira que formem um ângulo aproximado de 45º.
RAIO CENTRAL (RC)- Incide perpendicular ao filme radiográfico, entrando na
região anterior, na topografia das bordas superiores dos trocantes maiores.
10. Figura.15.123- Posicionamento do paciente para a radiografia das articulações dos
quadris (coxofemorais) com rotação interna e abdução em ântero-posterior.
OBLÍQUA POSTERIOR- ALAR
Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero- posterior, ou alar, é usada
como complementar no estudo da articulação do quadril (coxofemoral). O paciente
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.
POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig.15.126). O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesabucky. Rodar o paciente para o lado a ser radiografado de maneira que
a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º com a superfície da mesa
(oblíqua posterior). O membro inferior do lado a ser radiografado deve ser flexionado
e o contralateral estendido.
POSIÇÃO DA COXA DO PACIENTE- O colo de fêmur do lado a ser radiografado
deve estar alinhado com a linha central da mesa bucky.
Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua posterior- Alar
RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm adiante e abaixo da espinha
ilíaca ântero-superior do lado oposto levantado.
11. Figura.15.127a-Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior- Alar
Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em
oblíqua ântero-posterior - Alar
1- Ìlio; 2-Cabeça do fêmur; 3- Trocantermaior;4- Trocanter menor; 5- Teto do
acetábulo; 6- Espinha isquíatica
FATORES RADIOGRÁFICOS
KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV
mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m
Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior- Alar da
12. articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.127a e 15.127b)
- O ílio aparece bem demonstrado na radiografia
- A porção inferior e a borda anterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na
radiografia.
Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área
de interesse.
OBLÍQUA POSTERIOR -OBTURATRIZ
Também denominada incidência de Judet, oblíqua ântero-posterior, ou obturatriz, é
usada como complementar no estudo radiográfico da articulação do quadril
(coxofemoral). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.
POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.128)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. Rodar o paciente para o lado oposto a ser
examinado de maneira que a região dorsal forme um ângulo de aproximadamente 45º
com a superfície da mesa (oblíqua posterior). O lado a ser examinado fica mais
afastado da superfície da mesa. O membro inferior do lado a ser examinado deve
ficar estendido e o contralateral, flexionado
Figura- 15.128- Posicionamento do paciente para a radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em
oblíqua posterior- Obturatriz
13. Figura- 15.129a- Radiografia da articulação do quadril (coxofemoral) em oblíqua ântero-posterior-
Obturatriz
Anatomia radiográfica da articulaçãodo quadril (coxofemoral) na incidência em
oblíqua ântero-posterior - Obturatriz
1- Ìlio; 2-Ramo superior do púbis; 3- Ramo do ísquio; 4- Forame obturador; 5-
Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Teto do acetábulo
RAIO CENTRAL- Incide perpendicular ao filme radiográfico entrando cerca de 5 cm abaixo da espinha ilíaca
ântero-superior do lado a ser radiografado (levantado).
FATORES RADIOGRÁFICOS
KV=2e+K: aproximado na faixa de 75 KV -+5kV
mAs: aproximado na faixa de 30mAs-+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m
Foco/grade: foco-fino com grade móvel (bucky)
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua ântero-posterior-
Obturatriz da articulação do quadril (coxofemoral) (Fig.15.129a e 15.129b)
14. - A porção superior e a borda posterior do acetábulo aparecem bem demonstrados na
radiografia.
- O forame obturador aparece bem aberto, sem superposições.
Proteçao: posicionar o escudo de contato sobre as gônadas sem obscurecer a área de interesse.
ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCLINAÇÃO PODÁLICA
INLET
Também conhecida como bacia em Inlet, é usada como complementar no estudo
radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês inlet aqui significa "vista por
dentro ou por cima" que corresponde á imagem da bacia vista por cima. Esta
incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e da
sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.
POSIÇÃO DO PACIENTE-(Fig. 15.137)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar
alinhado com a linha central da mesa.
Fig. 15.137- Posicionamento do paciente para a radiográfia da pelve óssea na
incidência ântero-posterior com inclinação podálica (caudal).
Os membros inferiores devem estar na posição anatômica(ausência de rotação).
RAIO CENTRAL(RC)- Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente
30º, a aproximadamente 5cm acima da sínfise pubiana.
FATORES RADIOGRÁFICOS
KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de
40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade
móvel (bucky).
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com
inclinação podálica do raio central- (Fig.15.138a e 15.138b) - Os ramos superiores
dos púbis e a sínfise pubiana aparecem sem superposição ao sacro.
15. Fig. 15.138a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com inclinação
podálica.
Fig.15.138b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em ântero-
posterior com inclinação podálica do raio central.
1- Ìlio; 2- Ramos do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Sínfise púbica; 5- Cabeça do
fêmur; 6-Colo do fêmur;7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto do
acetábulo ;10-Articulação sacroiliaca; 11- Crista ilíaca; 12- Espinha ilíaca ântero-
superior.
ÂNTERO-POSTERIOR (AP) COM INCIDÊNCIA CEFÁLICA
TAYLOR/OUTLET
16. Também conhecida como incidência de Taylor ou bacia em outlet, é usada como
complementar no estudo radiográfico da pelve óssea (bacia). O termo inglês outlet
aqui significa "vista por fora", que corresponde á imagem da bacia vista por fora.
Essa incidência é indicada no estudo radiográfico dos ramos dos púbis e dos ísquios e
da sínfise pubiana. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.
POSIÇÃO DO PACIENTE (Fig. 15.135)- O paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky com os membros inferiores estendidos e posicionados com a
região posterior apoiada na mesa. O plano médio sagital do paciente deve estar
alinhado com a linha central da mesa.
Figura. 15.135- Posicionamento do paciente para a radiografia da pelve óssea (bacia)
em ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.
Os membros inferiores devem estar na posição anatômica (ausência de rotação).
RAIO CENTRAL (RC)- Incide com uma inclinação cefálica de aproximadamente
30º, a aproximadamente 5cm abaixo da sínfise pubiana.
FATORES RADIOGRÁFICOS
KV= 2e+K: aproximado na faixa de 80KV -+ 5KVmAs: aproximado na faixa de
40mAs -+ 5mAs distância foco-filme (dFofi): 1m foco/grade: foco fino com grade
móvel (bucky)
Parâmetros de avaliação técnica da incidência em ântero-posterior (AP)- com
inclinação cefálica do raio central- (Fig.15.136a e 15.136b)
- Os ramos superiores dos púbis e a sínfise pubiana aparecem superpostos ao sacro.
17. Figura 15.136a- Radiografia da pelve óssea (bacia) em ântero-posterior com
inclinação cefálica do raios central.
Figura 15.136b- Anatomia radiográfica da pelve óssea (bacia) na incidência em
ântero-posterior com inclinação cefálica do raio central.
1- Ìlio; 2- Ramo superior do púbis; 3- Espinha isquiática; 4- Forame obturador; 5-
Cabeça do fêmur; 6- Colo do fêmur; 7- Trocanter maior; 8- Trocanter menor; 9- Teto
do acetábulo; 10- Articulação sacroíliaca; 11- Crista ìliaca