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Asas do Intento
        Marco Llobus




             REDE CATITU CULTURAL
Asas do Intento

          Poemas


      Marco Llobus




        1ª Edição




          2012
     Belo Horioznte

       REDE CATITU CULTURAL
Llobus, Marco
Asas do Intento / Marco Llobus.
Belo Horizonte: Rede Catitu Cultural, 2010.
44 p.

1. Poesia brasileira.
1. Título.

ISBN - AINDA NÃO REGISTRADO
C   Marco Llobus

Asas do Intento

Ilustração - Capa - Marco Llobus e Marcos Fabrício

1º Edição
Rede Catitu Cultural
Série - Os Azuis digitais
Revisão: Clevane Pessoa
Coordenação: Clevane Pessoa e Marco Llobus

Projeto Gráfico: Marco Llobus e Marcos Fabrício

Todos os direitos reservados.




                        REDE CATITU CULTURAL
                                         2012
ASAS do INTENTO

Estremeci ao receber os originais da Poesia
egrégia de Marco Llobus, sob esse título. Sei da
força necessária de intentar, mas sei ainda que
alguns caminhantes do Planeta nem sabem
desse verbo. Muitos seguem intuitivamente.
Outros atribuem direções e acontecências a algo
natural e a que chamam acaso. Pensam talvez
estar assim livres da responsabilidade de ser.
Poucos os eleitos que intentam suas ações. Os
que o fazem, devem conhecer-se e atribuir a si o
necessário grau de liberdade pessoal que lhe
dará força ao intento.

Lembrei-me de que, nos Anos 80, logo após o
nascimento de meu filho caçula, escrevi e
mandei imprimir:

A liberdade de ser
É a expressão do estar,
Na expansão do saber, sendo...

Então, os poetas cujos atributos os fazem voar,
podem argamassar intentos? Sua asa diretriz
pode intentar-se? Até que ponto escrever versos
é inspiração libertária e até que ponto é direção
objetiva? Os brujos toltecas sempre afirmaram
que intentar não seria assim difícil, mas seus
requerimentos, necessidades internas, esses
podem dificultar o vôo da águia - a poiesis grega
em sentido mais que lato - isso porque o cada
um de si pode mesclar o pessoal com o geral ou
coletivo.

Mas conhecendo o Poeta Marco Antonio de
Melo Rodrigues, xamanicamente chamado
Llobus, com dois “elles”- aquele que sabe
aquilitar a essência numérica da criação pela
energia inegável da palavra, cujo trabalho é
derramado sobre o Outro, muitas vezes antes de
voltar a ânfora de água para matar sua própria
sede, bem sei que sim, ele é capaz da asas do
intento que nomeia este livro novo.

Ainda volto aos brujos toltecas, para lembrar
que recomendam treinar o suficiente, para
manter o foco, mas enfocar apenas o necessário
enquanto se precisa comandar um intento,
silenciar os burburinhos da mente, para
desegocentrar-se e no silêncio criativo, ouvir os
próprios ecos aos quais ninguém mais poderá
escutar, e depois desse exercício vital, ser de tal
forma livre que poderá esquecer o intento.
Parece paradoxal, mas não o é. Apenas livre de
conflitos, medos, angústias, pode-se clarificar a
claridade para ser genuinamente um poeta,
creio eu. Enquanto os outros se repetem, o
condutor de seu intento saberá direcionar suas
asas. E escrever, pensar poeticamente.

O poeta Marco Llobus designa-se, destina-se.
Não apenas tenta, mas intenta. E o verso,
desse nascedouro de palavras, sublima-se no
fervedouro em permanente ebulição. Versos
douro, alquimicamente.

Pelo conhecimento tradicional, intentar é a
motivação que gera a força motriz, algo de tal
forma direcionado que poderá mudar, moldar o
entorno do bardo, o real, a percepção captada ao
ser transmitida pelos que alcançarem o tipo, a
extensão do vôo. Um poeta pode ser geratriz de
acontecências? Por que não? Todos os
verdadeiros, sim. Os demais são bem capazes de
ferventar um caldo de caos ao repetir as
mesmices e metáforas óbvias.

O poeta espalha na floresta de sua vontade,
desarmadilhas. Conhece a “linguagem
inominável “burla” a brancura do Nada”, ao
clamar por esse “verbo do mundo”. É, a um
só tempo, sua caça e caçador de seu self. Esse
moço maduro, que “revive os ventos” e os
reconhece, irmãos de liberdade, quando
passam novamente, por sua presença. Não é
para qualquer um, o exercício da memória, sem
perder o foco, mas sem a prisão dos que buscam
o que não sabem ou repetem vidas inávidas,
desvividas, à semelhança do alheio, sempre. Ele
sabe. Ele vive, ele é.

Acompanho essa trajetória sem luxos, de quem,
repito, primeiro, estendeu a mão ao outro.
Diagramou livros de outrem. E somente em
2010, veio à luz seu As Dores do Indaiá nas
Memórias de Tapuia, parido há tempos no
recôndito de sua alcova mágica, aclamado por
quem sabe. Para ser prefaciadora deste, andei
em trajes de meditação, folheei-me ao luar,
desnudei-me para vestir intentos. E somente
então, escrevo.

Sobretudo, ASAS do INTENTO é a busca de sua
própria história, das bijoux douradas dadas à
professora ao colo da mãe, das traquinagens de
menino, ao saber que “deus castiga pior que
cinta”. Catarse e reencontro. Mineiramente, o
menino artista desenha coisas “mãe,
desenhei procê”. Não usará colares de
palavras gastas ou preciosismos. Será precioso
ao dialogar com a simplicidade da palavra sã.
Da palavra santa. Saberá extrair linhas
melódicas, sanfoneiro em madrepérola, mesmo
sem perceber, intentará arremedos de fundo do
mar, abalon, pérolas, corais. A mesma asa que o
transportou, intentado, não atentado, ao azul
absoluto, transforma-se em barbatanas
direcionais, intencionais, em guelras e o deixa
respirar nas profundezas abismais. Ele é, abre
um olhar inexistente e vê o fundo do mar, dos
rios. Registra. Ao subir e vir dar à praia de seus
sonhos, plumagens nascerão das escamas e
novas asas abrir-se-ão em leques e ventarolas.
D'aquelas “areias translúcidas”, brotarão
mais versos, por onde for, metamorfosear-se-á
de acordo com sua singularidade. Aformoseará
as faces de adolescentes com acne e será capaz
de reconstruir os diques dos castores levados
por enxurradas.
Esse, o poeta Marco Llobus, que acompanho em
Asas do Intento, cada baque contra o catavento,
cada segredo murmurado ao vento: alguém que
fez caso do acaso e dos nadas, tantas intenções e
tantos tudos. Linda, essa viagem em busca de
seu próprio eu, essa entrega aos demais, de
olhos marejados mas forte o suficiente para
promover tantos en/cantamentos.

               Clevane Pessoa de Araújo Lopes
... pois é delas o reino dos céus

         Mestre Jesus de Nazaré
Asas do Intento
assim,
rabisquei paredes.

os rupestres de minha infância

assim...

descrevi orações

numa linguagem inominável,


a primavera do tempo

assim...

num deslize
de giz,
burlei a brancura do nada

e,
no semi-breve instante,
clamei o verbo do mundo
e me fiz

homem-menino-criança
pendurado em galhos,
e sujo de sangue de amora

a morada que amei.

“despendurado” pelas pontas dos dedos,
deslizei eternidades

na morada que amei.

assim,

amei,
e despejei
a minha inocência,

e

agora,
tal como anjo caído,
relembro

da morada que amei

(paraíso)
foi com o mindinho e o anelar
que estendi as asas e voei

foi de mindinho e anelar
e visitei o tempo

lá,
menino
ao me ver

sorri,
e abracei-me.

e num mundo das não palavras,
falei,
pelo olhar:

sana me,
perdoe me,
liberta me

foi
entre o mindinho e o anelar
que revoei o passado

e revivi os ventos por onde vim

(intentado)
entre nimbus, extratos e cirros
vi as imagens de são josé,
são geraldo
e benedito.

e
chamam-me,

descem escadas no ar
que guiam-me
aos céus.


brincadeiras de anjos,
barrocos anjos, de (a)penas
cabeças e asas


delírios barrocos,
do dia em que perambulei
pelas nuvens

(* neném)

* dedicado a Neném, meu priminho encantado.
berlineda botoque
cor azul mar

sem rodinhas
sem saber frear

e foi assim
por muito tempo.

i,
antes de bater
me jogo num pulo

o equilíbrio, só em velocidade

parado é perigoso cair
o cadafalso berlinda
sonoridades da araponga


fia mundo pequeno,
ruelas e linhas
pipas

memórias corriqueiras
gingando buscas
e peneira

e eu,
fosso fundo

descubro

bamburrei
a vida inteira
e como aranha de pernas nas costas
subi corredores
assuntando e lambrecando
as paredes sem medo,
com liberdade


pelos ombros, pés e mãos
eu subia...

aconcágua

até o teto
de um corredor
o meu primeiro grande amor,
foi fessora

roubei, bugigangas de mamãe
... coisas enferrujadas
e partidas
porém douradas

então,
lhe mostrei
o ouro de meu amor
soa sinal é recreio...

e o pátio ficou pequeno.

a velocidade das coisas gigantes


deus...


isso deve ser a liberdade

ir, rir, correr o mais que possível

do tédio das coisas
e ela apareceu,

um encanto

meu maioramar

na verdade não há palavras,
vê-la, me levava, lavava e me dizia leve

tudo ela
tudo era perto dela
tudo era ela.

veio de grátis

e foi assim,
um amor de anjos,
sem sexo,
e sem nada

eu passei de ano
e ela não...

nunca mais vi,
este meu amor
sem fim
na época do tráfico das rolimãs
nós nos agarrávamos
tapas, mordidas e unhadas

não sei ou não sabia
donde vinha tanta rinha
que deixava marcas,
desenhava territórios,
mapas

cicatrizes,

e os nossos olhos roxos
transbordavam de vida
rodopio numa dança sacra
o terror do deus homem
no inferno de crer
na dor daqueles medos

nada em dez anos
aos nove pecados
um inferno da boca
de quem abusa
e fusa...

... imaginações

deus castiga,
pior que cinta...

a danação de um deus, o culpado
                    desocupado
                    deus-sou-culpado

                    um deus carrasco
                    pintado e bordado
                    na boca dos filhos do diabo
mãe, desenhei
desenhei
bois-cavalos

desenhei
desenhos

mãe desenhei procê

mãe, cê é tão bonita...
uma vez, foi assim
me soltaram numa praia,
cheio de minas.
nas capixabas paraíso
e eu corria, corria, corria
singrando entre tantas e tantas tangas

e explodia

no meio das minas,
felicidades

liberdades
semi-nus
semi-breves

nas águas salgadas
das marataizes
foi na rua angustura,
que vesti as vestes em capa dura.

eu, um super-herói!

rompi os laços que prendiam
      aquelas areias translúcidas...
      janelas de meu terceiro andar

... eu?
eu vou voar!


tiraram-me a alegria,
logo após a primeira tentativa

candearam a fantasia,
um cadeado onde não tinha.
assombrações
saiam das torneiras,

e uma valsa de ventos
descortinava a minha fina flor da coragem

meu pé?
este,

não tocava o chão - perto da cama.
lá, logo, tão perto e abaixo de meu extrato,
a morada de todo o meu medo.

psiu!

mas é só de noite.

de dia,
com os poderes do sol, a coragem surgia
e era lá

morada e esconderijo,
fuga minha,

dos poderes achinelados
dentista, deus me livre
e janeiro caiu de água
nas praias capixabas

e maria fecha porta
e se despedia

um mundo de areia e mais nada
e exalava,

o delicioso
tédio
das damas da noite

(1979)
pai
pai
paiiii
pai
pai
papai
eu
te
amo
meu irmão rodrigo nunca veio
mas ganhei nandica
ela veio com tv phillips vermelha e graça...

deus é muito bom
levanto os mastros de almofadas e as cabanas leigas
em dengos mundos, a construção imagética de um
tapa olho:
          - tragam mares revoltos... pois o capitão há
de singrar por estas feras, por estes tubarões de pés
descalços, que saltam em tom de cambalhotas...
          - uma ilha distante... avisto, de meu
caleidoscópio mágico. está garantido, não aportarei
em terra vã!
          - e minha bandeira hasteada é das cores que
não existem, e não há de firmar em meros
substantivos...
os tacos, o chão-mar, desenham as mil amarelinhas;
trilhas, o mapa de meu tesouro...
          - ainda: que em cada vão deste cômodo, um
arquipélago será. e que cada embarcação: velhos,
puídos sofás... sofram as minhas batalhas

porém,
um dia

ascendi uma vela...
e acendi uma vela

prenunciou-se um nevoeiro...

o sofá em pira nórdica,
ardeu até acabar.

a cinta cantou alto,
muito mais pelo medo de minha possível morte,
que quase chorou

minha nau
naufragou,
sem afundar
de quem são estes rostos
que povoam estas lembranças
e porque estão aí?

no mais longe de mim

não sei seus nomes,
e porque estão aí?

apenas sei
que vocês estão em mim
a brincadeira mais séria do mundo
era o avião de papel
uma andorinha-falcão,
voava mais longe do que qualquer outro ...
desdobrei em seu segredo
até que gravei.
só eu sabia.


e os barões vermelhos
caiam,
frente ao meu gozo de céu
mas nem mesmo a andorinha
fez me voar tanto
quando a guerra das pipas

mas isto,
são outras memórias
um dia
meu pé de amora
me metralhou
de vida

e sujo de sangue
roxo das delicias,
eu vivia
e revivia
revivia
com os meus super poderes
com a minha super inteligência

não suportei,
dar cabo
a vilã andorinha

ela se pôs a mira
entre a bifurcação das entrelinhas,
e as gomas esticadas da minha danação

eu,

assassino confesso,
desagüei

e após a dolorida sina,
fiz lhe o velório;

... a minha mais linda caixa de sapato,
as velas de meu aniversário,

sepultei.

e foi no meu melhor buraco de armadilha...

e vilã, foi agonia
e assim... será para sempre
tudo mais meu
egoicamente meu
somente meu
impassível de responsabilidade
ou de mera transferência

é meu,
minha infância

era minha,
as minhas inocências

(agostiniana)
abro a janela do tempo
e me vejo voando de novo,
com os braços abertos,

a capa chicoteia o ar.

repentinamente paro

... acho que ateei-me a outra idéia.


milhares de mistérios,
rodeiam as bolhas de sabão.
após uma grande aventura,
e fantasiado de methiolate
cascas e feridas,

lhe apresento

de peito aberto

o meu orgulho de soldado.



só não te conto,
que chorei,
no colo de mamãe
um trenzinho vivo
de porquinhos da índia,
trafegam auroras
de minha infância

trilham o gramado
por onde caminhei,
e somem em seus pêlos lisos,
em suas nobres bandeiras de cores;

é...
nada terei de volta
nem futuro ou passado

apenas,
preencherei o vazio de deus
com este amor,

que tenho destas lembranças
FIM
Sujeito Muito Vivo     Marcos Fabrício Lopes da Silva
Memórias Vivas de um


                       A poesia, quando me arrepia, me
                       deixa sem cadeira e com a bunda no
                       chão. O coração fica no lugar da
                       cabeça. A cabeça se acotovela com o
                       estômago para ocupar o lugar de
                       destaque nas tribunas da memória.
                       Divago nas Asas do Intento com o
                       companheiro de voos, o poeta-
                       pássaro Marco Llobus. Bendita a
                       fruta que gerou a vida na sequência
                       "homem-menino-criança", como um
                       filme de processo feliz fellini.
                       Equilíbrio em velocidade se chama
                       agilidade. Agilidade para se chegar
                       ao "teto de um corredor" alumiado.
                       Subida plena no salto atirado de um
                       amor primeiro - educação
                       sentimental, sem ser professoral.
                       Deus, não se culpe tanto! Mas que
                       diabo ter a exceção como regra.
                       Humano dente de leite: brincar é
                       extrair a raiz quadrada do
                       problema, fazendo dele amarelinha.
                       Entre o céu e o inferno, "sujo de
                       sangue" e "roxo de delícias", o poeta
                       sai do quadrado mundo para entrar
                       na dança de roda movida a
                       "trenzinho vivo". Memórias vivas de
                       um sujeito muito Vivo. Coisas de um
                       sujeito muito lírico. Ou melhor, lírio.
Agradecimentos,

     Pai e Mãe, os guardiões da minha alegria e vida.
  Às minhas três flores Juliana, Mariana e Fernanda.
      A Clevane Pessoa, minha madrinha das Letras.
Ao amigo Marcos Fabrício, pelo delírio do aviãozinho.

                              e ao meu pé de Amora.

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Asas do Intento

  • 1. Asas do Intento Marco Llobus REDE CATITU CULTURAL
  • 2.
  • 3. Asas do Intento Poemas Marco Llobus 1ª Edição 2012 Belo Horioznte REDE CATITU CULTURAL
  • 4. Llobus, Marco Asas do Intento / Marco Llobus. Belo Horizonte: Rede Catitu Cultural, 2010. 44 p. 1. Poesia brasileira. 1. Título. ISBN - AINDA NÃO REGISTRADO C Marco Llobus Asas do Intento Ilustração - Capa - Marco Llobus e Marcos Fabrício 1º Edição Rede Catitu Cultural Série - Os Azuis digitais Revisão: Clevane Pessoa Coordenação: Clevane Pessoa e Marco Llobus Projeto Gráfico: Marco Llobus e Marcos Fabrício Todos os direitos reservados. REDE CATITU CULTURAL 2012
  • 5. ASAS do INTENTO Estremeci ao receber os originais da Poesia egrégia de Marco Llobus, sob esse título. Sei da força necessária de intentar, mas sei ainda que alguns caminhantes do Planeta nem sabem desse verbo. Muitos seguem intuitivamente. Outros atribuem direções e acontecências a algo natural e a que chamam acaso. Pensam talvez estar assim livres da responsabilidade de ser. Poucos os eleitos que intentam suas ações. Os que o fazem, devem conhecer-se e atribuir a si o necessário grau de liberdade pessoal que lhe dará força ao intento. Lembrei-me de que, nos Anos 80, logo após o nascimento de meu filho caçula, escrevi e mandei imprimir: A liberdade de ser É a expressão do estar, Na expansão do saber, sendo... Então, os poetas cujos atributos os fazem voar, podem argamassar intentos? Sua asa diretriz pode intentar-se? Até que ponto escrever versos é inspiração libertária e até que ponto é direção objetiva? Os brujos toltecas sempre afirmaram que intentar não seria assim difícil, mas seus requerimentos, necessidades internas, esses podem dificultar o vôo da águia - a poiesis grega em sentido mais que lato - isso porque o cada
  • 6. um de si pode mesclar o pessoal com o geral ou coletivo. Mas conhecendo o Poeta Marco Antonio de Melo Rodrigues, xamanicamente chamado Llobus, com dois “elles”- aquele que sabe aquilitar a essência numérica da criação pela energia inegável da palavra, cujo trabalho é derramado sobre o Outro, muitas vezes antes de voltar a ânfora de água para matar sua própria sede, bem sei que sim, ele é capaz da asas do intento que nomeia este livro novo. Ainda volto aos brujos toltecas, para lembrar que recomendam treinar o suficiente, para manter o foco, mas enfocar apenas o necessário enquanto se precisa comandar um intento, silenciar os burburinhos da mente, para desegocentrar-se e no silêncio criativo, ouvir os próprios ecos aos quais ninguém mais poderá escutar, e depois desse exercício vital, ser de tal forma livre que poderá esquecer o intento. Parece paradoxal, mas não o é. Apenas livre de conflitos, medos, angústias, pode-se clarificar a claridade para ser genuinamente um poeta, creio eu. Enquanto os outros se repetem, o condutor de seu intento saberá direcionar suas asas. E escrever, pensar poeticamente. O poeta Marco Llobus designa-se, destina-se. Não apenas tenta, mas intenta. E o verso, desse nascedouro de palavras, sublima-se no fervedouro em permanente ebulição. Versos
  • 7. douro, alquimicamente. Pelo conhecimento tradicional, intentar é a motivação que gera a força motriz, algo de tal forma direcionado que poderá mudar, moldar o entorno do bardo, o real, a percepção captada ao ser transmitida pelos que alcançarem o tipo, a extensão do vôo. Um poeta pode ser geratriz de acontecências? Por que não? Todos os verdadeiros, sim. Os demais são bem capazes de ferventar um caldo de caos ao repetir as mesmices e metáforas óbvias. O poeta espalha na floresta de sua vontade, desarmadilhas. Conhece a “linguagem inominável “burla” a brancura do Nada”, ao clamar por esse “verbo do mundo”. É, a um só tempo, sua caça e caçador de seu self. Esse moço maduro, que “revive os ventos” e os reconhece, irmãos de liberdade, quando passam novamente, por sua presença. Não é para qualquer um, o exercício da memória, sem perder o foco, mas sem a prisão dos que buscam o que não sabem ou repetem vidas inávidas, desvividas, à semelhança do alheio, sempre. Ele sabe. Ele vive, ele é. Acompanho essa trajetória sem luxos, de quem, repito, primeiro, estendeu a mão ao outro. Diagramou livros de outrem. E somente em 2010, veio à luz seu As Dores do Indaiá nas Memórias de Tapuia, parido há tempos no recôndito de sua alcova mágica, aclamado por
  • 8. quem sabe. Para ser prefaciadora deste, andei em trajes de meditação, folheei-me ao luar, desnudei-me para vestir intentos. E somente então, escrevo. Sobretudo, ASAS do INTENTO é a busca de sua própria história, das bijoux douradas dadas à professora ao colo da mãe, das traquinagens de menino, ao saber que “deus castiga pior que cinta”. Catarse e reencontro. Mineiramente, o menino artista desenha coisas “mãe, desenhei procê”. Não usará colares de palavras gastas ou preciosismos. Será precioso ao dialogar com a simplicidade da palavra sã. Da palavra santa. Saberá extrair linhas melódicas, sanfoneiro em madrepérola, mesmo sem perceber, intentará arremedos de fundo do mar, abalon, pérolas, corais. A mesma asa que o transportou, intentado, não atentado, ao azul absoluto, transforma-se em barbatanas direcionais, intencionais, em guelras e o deixa respirar nas profundezas abismais. Ele é, abre um olhar inexistente e vê o fundo do mar, dos rios. Registra. Ao subir e vir dar à praia de seus sonhos, plumagens nascerão das escamas e novas asas abrir-se-ão em leques e ventarolas. D'aquelas “areias translúcidas”, brotarão mais versos, por onde for, metamorfosear-se-á de acordo com sua singularidade. Aformoseará as faces de adolescentes com acne e será capaz de reconstruir os diques dos castores levados por enxurradas.
  • 9. Esse, o poeta Marco Llobus, que acompanho em Asas do Intento, cada baque contra o catavento, cada segredo murmurado ao vento: alguém que fez caso do acaso e dos nadas, tantas intenções e tantos tudos. Linda, essa viagem em busca de seu próprio eu, essa entrega aos demais, de olhos marejados mas forte o suficiente para promover tantos en/cantamentos. Clevane Pessoa de Araújo Lopes
  • 10. ... pois é delas o reino dos céus Mestre Jesus de Nazaré
  • 12. assim, rabisquei paredes. os rupestres de minha infância assim... descrevi orações numa linguagem inominável, a primavera do tempo assim... num deslize de giz, burlei a brancura do nada e, no semi-breve instante, clamei o verbo do mundo e me fiz homem-menino-criança
  • 13. pendurado em galhos, e sujo de sangue de amora a morada que amei. “despendurado” pelas pontas dos dedos, deslizei eternidades na morada que amei. assim, amei, e despejei a minha inocência, e agora, tal como anjo caído, relembro da morada que amei (paraíso)
  • 14. foi com o mindinho e o anelar que estendi as asas e voei foi de mindinho e anelar e visitei o tempo lá, menino ao me ver sorri, e abracei-me. e num mundo das não palavras, falei, pelo olhar: sana me, perdoe me, liberta me foi entre o mindinho e o anelar que revoei o passado e revivi os ventos por onde vim (intentado)
  • 15. entre nimbus, extratos e cirros vi as imagens de são josé, são geraldo e benedito. e chamam-me, descem escadas no ar que guiam-me aos céus. brincadeiras de anjos, barrocos anjos, de (a)penas cabeças e asas delírios barrocos, do dia em que perambulei pelas nuvens (* neném) * dedicado a Neném, meu priminho encantado.
  • 16. berlineda botoque cor azul mar sem rodinhas sem saber frear e foi assim por muito tempo. i, antes de bater me jogo num pulo o equilíbrio, só em velocidade parado é perigoso cair
  • 17. o cadafalso berlinda sonoridades da araponga fia mundo pequeno, ruelas e linhas pipas memórias corriqueiras gingando buscas e peneira e eu, fosso fundo descubro bamburrei a vida inteira
  • 18. e como aranha de pernas nas costas subi corredores assuntando e lambrecando as paredes sem medo, com liberdade pelos ombros, pés e mãos eu subia... aconcágua até o teto de um corredor
  • 19. o meu primeiro grande amor, foi fessora roubei, bugigangas de mamãe ... coisas enferrujadas e partidas porém douradas então, lhe mostrei o ouro de meu amor
  • 20. soa sinal é recreio... e o pátio ficou pequeno. a velocidade das coisas gigantes deus... isso deve ser a liberdade ir, rir, correr o mais que possível do tédio das coisas
  • 21. e ela apareceu, um encanto meu maioramar na verdade não há palavras, vê-la, me levava, lavava e me dizia leve tudo ela tudo era perto dela tudo era ela. veio de grátis e foi assim, um amor de anjos, sem sexo, e sem nada eu passei de ano e ela não... nunca mais vi, este meu amor sem fim
  • 22. na época do tráfico das rolimãs nós nos agarrávamos tapas, mordidas e unhadas não sei ou não sabia donde vinha tanta rinha que deixava marcas, desenhava territórios, mapas cicatrizes, e os nossos olhos roxos transbordavam de vida
  • 23. rodopio numa dança sacra o terror do deus homem no inferno de crer na dor daqueles medos nada em dez anos aos nove pecados um inferno da boca de quem abusa e fusa... ... imaginações deus castiga, pior que cinta... a danação de um deus, o culpado desocupado deus-sou-culpado um deus carrasco pintado e bordado na boca dos filhos do diabo
  • 25. uma vez, foi assim me soltaram numa praia, cheio de minas. nas capixabas paraíso e eu corria, corria, corria singrando entre tantas e tantas tangas e explodia no meio das minas, felicidades liberdades semi-nus semi-breves nas águas salgadas das marataizes
  • 26. foi na rua angustura, que vesti as vestes em capa dura. eu, um super-herói! rompi os laços que prendiam aquelas areias translúcidas... janelas de meu terceiro andar ... eu? eu vou voar! tiraram-me a alegria, logo após a primeira tentativa candearam a fantasia, um cadeado onde não tinha.
  • 27. assombrações saiam das torneiras, e uma valsa de ventos descortinava a minha fina flor da coragem meu pé? este, não tocava o chão - perto da cama. lá, logo, tão perto e abaixo de meu extrato, a morada de todo o meu medo. psiu! mas é só de noite. de dia, com os poderes do sol, a coragem surgia e era lá morada e esconderijo, fuga minha, dos poderes achinelados
  • 29. e janeiro caiu de água nas praias capixabas e maria fecha porta e se despedia um mundo de areia e mais nada e exalava, o delicioso tédio das damas da noite (1979)
  • 31. meu irmão rodrigo nunca veio mas ganhei nandica ela veio com tv phillips vermelha e graça... deus é muito bom
  • 32. levanto os mastros de almofadas e as cabanas leigas em dengos mundos, a construção imagética de um tapa olho: - tragam mares revoltos... pois o capitão há de singrar por estas feras, por estes tubarões de pés descalços, que saltam em tom de cambalhotas... - uma ilha distante... avisto, de meu caleidoscópio mágico. está garantido, não aportarei em terra vã! - e minha bandeira hasteada é das cores que não existem, e não há de firmar em meros substantivos... os tacos, o chão-mar, desenham as mil amarelinhas; trilhas, o mapa de meu tesouro... - ainda: que em cada vão deste cômodo, um arquipélago será. e que cada embarcação: velhos, puídos sofás... sofram as minhas batalhas porém, um dia ascendi uma vela... e acendi uma vela prenunciou-se um nevoeiro... o sofá em pira nórdica, ardeu até acabar. a cinta cantou alto, muito mais pelo medo de minha possível morte, que quase chorou minha nau naufragou, sem afundar
  • 33. de quem são estes rostos que povoam estas lembranças e porque estão aí? no mais longe de mim não sei seus nomes, e porque estão aí? apenas sei que vocês estão em mim
  • 34. a brincadeira mais séria do mundo era o avião de papel uma andorinha-falcão, voava mais longe do que qualquer outro ... desdobrei em seu segredo até que gravei. só eu sabia. e os barões vermelhos caiam, frente ao meu gozo de céu
  • 35. mas nem mesmo a andorinha fez me voar tanto quando a guerra das pipas mas isto, são outras memórias
  • 36. um dia meu pé de amora me metralhou de vida e sujo de sangue roxo das delicias, eu vivia e revivia revivia
  • 37. com os meus super poderes com a minha super inteligência não suportei, dar cabo a vilã andorinha ela se pôs a mira entre a bifurcação das entrelinhas, e as gomas esticadas da minha danação eu, assassino confesso, desagüei e após a dolorida sina, fiz lhe o velório; ... a minha mais linda caixa de sapato, as velas de meu aniversário, sepultei. e foi no meu melhor buraco de armadilha... e vilã, foi agonia
  • 38. e assim... será para sempre tudo mais meu egoicamente meu somente meu impassível de responsabilidade ou de mera transferência é meu, minha infância era minha, as minhas inocências (agostiniana)
  • 39. abro a janela do tempo e me vejo voando de novo, com os braços abertos, a capa chicoteia o ar. repentinamente paro ... acho que ateei-me a outra idéia. milhares de mistérios, rodeiam as bolhas de sabão.
  • 40. após uma grande aventura, e fantasiado de methiolate cascas e feridas, lhe apresento de peito aberto o meu orgulho de soldado. só não te conto, que chorei, no colo de mamãe
  • 41. um trenzinho vivo de porquinhos da índia, trafegam auroras de minha infância trilham o gramado por onde caminhei, e somem em seus pêlos lisos, em suas nobres bandeiras de cores; é... nada terei de volta nem futuro ou passado apenas, preencherei o vazio de deus com este amor, que tenho destas lembranças
  • 42. FIM
  • 43. Sujeito Muito Vivo Marcos Fabrício Lopes da Silva Memórias Vivas de um A poesia, quando me arrepia, me deixa sem cadeira e com a bunda no chão. O coração fica no lugar da cabeça. A cabeça se acotovela com o estômago para ocupar o lugar de destaque nas tribunas da memória. Divago nas Asas do Intento com o companheiro de voos, o poeta- pássaro Marco Llobus. Bendita a fruta que gerou a vida na sequência "homem-menino-criança", como um filme de processo feliz fellini. Equilíbrio em velocidade se chama agilidade. Agilidade para se chegar ao "teto de um corredor" alumiado. Subida plena no salto atirado de um amor primeiro - educação sentimental, sem ser professoral. Deus, não se culpe tanto! Mas que diabo ter a exceção como regra. Humano dente de leite: brincar é extrair a raiz quadrada do problema, fazendo dele amarelinha. Entre o céu e o inferno, "sujo de sangue" e "roxo de delícias", o poeta sai do quadrado mundo para entrar na dança de roda movida a "trenzinho vivo". Memórias vivas de um sujeito muito Vivo. Coisas de um sujeito muito lírico. Ou melhor, lírio.
  • 44. Agradecimentos, Pai e Mãe, os guardiões da minha alegria e vida. Às minhas três flores Juliana, Mariana e Fernanda. A Clevane Pessoa, minha madrinha das Letras. Ao amigo Marcos Fabrício, pelo delírio do aviãozinho. e ao meu pé de Amora.