SlideShare a Scribd company logo
1 of 54
Download to read offline
CEPROEN – CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE
                     ENSINO




Administração de medicamentos
       em enfermagem


   Prof. Enf° João Carlos Freire de Andrade
Administração de Medicamentos
 • A administração de medicamentos é um dos
   procedimentos mais cruciais para a
   enfermagem. Tão importante como ter
   conhecimento sobre os efeitos e reações
   que o medicamento pode causar, é
   necessário ter competência e habilidade para
   administrar medicações, passando ao
   paciente     confiança     e     segurança,
   minimizando        a     ansiedade        e,
   conseqüentemente, aumentando a eficácia
   da medicação.
Cinco certos
• paciente certo; medicação certa; dosagem
  certa; via de administração certa; horário certo.
• MATEMÁTICA APLICADA ENFERMAGEM

  Antes mesmo de aprendermos cálculos de
  gotejamento ou transformação de soros é
  necessário assimilar bem os Conceitos básicos
  em soluções e apresentações de
  medicamentos. A seguir um resumo para estudo
  e referência, incluindo um exemplo da regra de
  três.
• Conceitos básicos em soluções e apresentações de
  medicamentos
• SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o
  elemento principal está “dissolvido” normalmente é
  água destilada.
• SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja, se
  evaporar todo liquido o que sobra no frasco é o soluto
  se fosse um SF (Soro Fisiológico) sobraria pó de
  Cloreto de Sódio.
• CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de
  soluto e solvente. Segundo sua concentração solução
  pode ser classificada em :
• ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual
  ou mais próxima possível à concentração do sangue.
• HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração
  maior que a concentração do sangue.
• HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração
  menor que à do sangue
• PROPORÇÃO: É uma fórmula que expressa a
  concentração da solução e consiste na relação entre
  soluto e o solvente expressa em partes.
• Exemplo: 1:40 indica que temos 1g de soluto para 40
  ml de solvente.
• PORCENTAGEM: É outra forma de expressar
  concentração.
• O termo por cento (%) significa centésimo. Um
  porcentual é uma fração cujo numerador é expresso e
  o denominador que não aparece é sempre 100. Ou
  seja o numero que vem antes do % indica quantas
  partes de soluto existe em 100 partes da solução.
• Exemplo: 5% indica que temos 5g de soluto em 100
  ml de solvente, se temos um soro glicosado a 5%
  então temos 5 gramas de glicose em cada 100 ml
  desse soro.
REGRA DE TRÊS
• Regra    de   três   simples    é  o
  procedimento    para   resolver   um
  problema que envolva quatro valores
  de duas grandezas relacionadas onde
  conhecemos três e determinamos
  outra.
• È o calculo mais usado para
  transformação de soro e diluição de
  medicamento.
• exemplo, uma ampola de medicamento com 10ml a 50%
  está prescrito 1 grama IV.


• Sabemos pela ampola que indica que a cada 100ml de
  solução tem 50 gramas de soluto, então precisamos saber
  em quantos ml teremos a 1gr desejada.

• 100ml---->50gr
• Xml------> 01gr

• Para saber o X fazemos uma conta cruzada e invertida,
  cruzada pois pegamos o que sabemos de baixo e
  multiplicamos pelo lado oposto do de cima e invertida
  porque depois dividimos esse resultado pelo numero que
  sobrou em cima, não é complicado , no nosso exemplo:
• Multiplicamos a 1grama pelos 100ml, temos então 100,
  dividimos pelo numero que sobrou que é o 50gr, nosso
  resultado é 2, então o X é igual a 2, então ainda em 2ml
  teremos a 1gr que precisamos administrar.
• Para montarmos a regra de três simples,
  devemos saber ler o que o produto nos
  informa quanto suas grandezas. Essa
  prática é aplicada para qualquer medicação
  que utilize regra de três. Neste exemplo temos:
                             20mg de produto para
• LEITURA DE RÓTULO          Cada 1 ml
Administração de medicamentos em enfermagem
•   PROBLEMA
•   a-) Tenho um vidro de xarope de 100ml com
•   100mg a cada 5ml. Quantas mg o vidro do
•   xarope possui?
•   1°) coloca-se grandezas iguais embaixo de
    grandezas
•   iguais.
•   2°) a pergunta do problema é sempre
    representado
•   por X
•   100mg _______ 5ml
•   X mg _______ 100ml
• PROBLEMA
• 100mg _______ 5ml
• X mg _______ 100ml
• x.5 = 100.100
• 5x = 10.000
•         5
• X = 10000
         5
• X= 2000mg
• APLICAÇÃO A UMA
• PRESCRIÇÃO

• 1-) Foram prescritos 500mg VO de Keflex suspensão
  de 6/6h. Tenho no posto de enfermagem vidros de
  60ml de Keflex de 250mg/5ml.Quantos ml devemos
  administrar?
• Montando a regra de três
• 1ª linha - Tenho 250mg ______ 5ml
• 2ª linha - PM 500mg _______ X ml
• x . 250 = 500.5
• x . 250 = 2500
• x = 2500
• 250
• X = 10 ml
• SISTEMA MÉTRICO
• O sistema métrico decimal é de muita importância
  para cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao
  preparar a medicação é necessário confirmar unidade
  de medida e se não estiverem no mesmo tipo de
  fração devem ser transformadas, ou tudo está em
  grama ou em miligrama, não se trabalha com duas
  grandezas diferentes. As unidades de medidas
  podem ser representadas de modos diferentes, de
  acordo com o fator de mensuração, peso, volume ou
  comprimento.
• obs: A unidade de medida prescrita deve ser
  equivalente à unidade de medida à disposição no
  mercado. Caso não seja equivalente, é obrigatório
  efetuar a equivalência antes mesmo do cálculo de
  dosagem para preparo.
• A apresentação de determinadas medicações são
  expressas em unidades de medida, como:
• Apresentação:
• => PORCENTAGEM (% )
• => MILILITROS (ML)
• => MILIGRAMA (MG)
• => GRAMA (G );
• Existem muito mais parâmetros, porém nessa matéria
  estão apenas os mais comuns empregados no
  exercício de enfermagem.
• Unidade BÁSICA de Peso:
• => KG (QUILOGRAMA)
• => G (GRAMA)
• => MG (MILIGRAMA)
• => MCG (MICROGRAMA)
• Equivalência de peso
• 1 KG = 1.OOOg (um quilo é igual a mil
  gramas)
• 1 kg = 1.000.000MG (um quilo é igual a um
  milhão de miligramas)
• 1G = 1000MG (um grama é igual a mil
  miligramas)
• Unidade Básica de Volume:
• => L (LITRO )
• => ML (MILILITRO)
• Equivalência de volumes:
• 1 LITRO = 1.000 ML (um litro é igual a mil
  mililitros (ml))
•   Exemplos:
•   A) 5g = 5.000 mg
•   B) 1,5L = 1.500 ml
•   c) 1.500mg = 1,5g
•   d) 200 ml = 0,2 l
•   E) 5.000 ml = 5 l
•   Para todos os fins práticos, 1 mililitro [ml] 0,001 e equivalente a
    um centímetro cúbico [cc ou cm3], os dois termos são
    sinônimos na pratica. Portanto 1.000 [cm3 ] = 1 [litro].
    FRACÕES DECIMAIS
    Quando a medida esta expressa numa unidade e queremos
    exprimi-la numa unidade menor, desloca-se a virgula para a
    direita tantas casas quantas sejam as unidades desejadas.
    Ex. 13,5491 cm que e = 135,491 mm
    Quando a medida esta expressa numa unidade e queremos
    expressa-la numa unidade maior, desloca-se a virgula para
    esquerda tantas quantas sejam as unidades desejadas.
    Ex: 438,71 l que e = 4,3871 hl.
• CALCULO DE DOSAGEM DE MEDICAMENTOS E
  SOLUCÕES

 Solução e uma mistura homogênea composta de
 duas partes: O soluto e o solvente.
 Soluto E a substancia a ser dissolvida no solvente
 Solvente E o liquido no qual o soluto será dissolvido

 O Soluto Pode Ser

 Solução original mais concentrada;
 Drogas puras em forma solida ou liquida.

 Obs: - Numa droga pura, e sempre considerada 100%
 pura quando não houver nenhuma especificação ao
 contrario.
• CONCENTRACÃO                      DE                 SOLUCÃO
  A concentração indica a quantidade de soluto numa porção definida
  de solvente. São soluções medicamentos ou injetáveis no organismo
  e                são               classificados              em:
  Hipertônicos                 (mais                 concentradas);
  Isotônicos (mesma concentração que a do sangue tomada como
  padrão).
  Hipotônicas                 (menos                 concentradas).
  Esta classificação tem como padrão a concentração sangüínea.
  Logo a solução isotônica, tem uma concentração igual a do sangue;
  a hipertônica tem uma concentração maior que a do sangue e a
  hipotônica tem uma concentração menor que a do sangue.

• Exemplos
  Solução Isotônica
  Soro Glicosado a 5%;
  Solução de Cloreto de Sódio a 0,9%.
  Solução Hipertônica
  Solução de glicose a 10%, 20%, 50% etc.;
  Solução de cloreto de sódio a 2%.
  Solução Hipotônica
  Solução de glicose a 2%;
  Solução de cloreto de sódio a 0,5%.
• MANEIRAS DE EXPRESSAR A CONCENTRACÃO
  O DE UMA SOLUCÂO

 Em Porcentagem Ex.: 5%, 10%, 50% etc. Significa
 que cada 100 partes de solventes,
 ha respectivamente 5, 10, 50, partes de soluto.

 Em Proporções Ex.: 1:100, 1:1000, 1:40.000 etc.
 Significa que em cada 100.1000 e 40.000 partes de
 solvente, ha uma parte de soluto.

 Em Quantidade Definida Ex.: 20 UI, 40 UI, 80 UI, etc.
 (UI significa uma quantidade
 padronizada internacionalmente).
• PREPARACAO DE SOLUCOES COM DROGAS
  PURAS (Soluto = 100%)

 Ex.: Quantos gramas de bicarbonato de sódio são
 necessárias para preparar 1000 ml de solução a 5%?

 Solução: Aplicando a Formula acima:

 5% x 1000 ml = 50 gr.
 100

 Logo tem-se 1000 ml - 50 = 950 ml de solvente;
 Res. São necessários 50 gr. de bicarbonato de sódio
 para se obter 1000 ml de uma solução de bicarbonato
 de sódio a 5%.
• DILUICÃO DE SOLUCÕES CONCENTRADAS

 Muitas vezes as soluções são obtidas pela diluição de soluções
 originais mais concentradas, mas não 100%.
 Neste caso introduz-se na formula a solução original no local
 da concentração disponível (na formula).
 Ex.: Quantos ml de uma solução salina a 10% são necessários
 para preparar 500 ml de uma solução a 2%.

 2 x 500 ml = 100 ml
 10% 1

 Concentração Desejada x Quantidade Desejada = Quantidade
 de Soluto
 Solução Original
• TRANSFORMACÃO DE SOLUCÔES

 Ocorre situações em que a farmácia do hospital não dispõe de
 uma determinada solução na concentração prescrita pelo
 medico. Neste caso, e necessário que a pessoa responsável
 pela medicação consiga a concentração desejável através de
 transformação de soluções de maior concentração.
 Existem algumas formulas para fazer esta transformação,
 porem, a maneira mais simples e acessível a todos e a
 utilização de regra de três simples.

 Exemplos:

 Ex.01 - Foi prescrito soro glicosado 500 ml a 10%.

 Disponível: Soro glicosado a 5%, 500 ml, Glicose a 50% em
 ampola de 20 ml (glicose hipertônica).
• Primeiro Passo: Verificar a quantidade de glicose no
  frasco a 5%

  5 gr 100 ml 5 x 500 100 = 25 gr
  X 500 ml

  Resp. O frasco de 500 ml de soro glicosado a 5%
  contem, 25 gr de glicose.

  Segundo Passo: Verificar a quantidade de glicose no
  frasco a 10%

  10 gr 100 ml 10 x 500 100 = 50 gr
  X 500 ml

  Resp. O frasco de 500 ml de soro glicosado a 10%
  contem, 50 gr de glicose.
•   Terceiro Passo: Obter a quantidade de glicose hipertônica necessária para
    o preparo da solução.
    Se o frasco disponível (5%) contem 25 gr e a concentração prescrita e de
    50 gr, faltam portanto 25 gr de glicose.
    Tendo a disposição ampolas de 20 ml a 50%, podemos calcular quantos
    gramas de glicose tem cada ampola (20 ml a 50%).
    50 gr 100 ml 50 x 20 100 = 10 gr
    X 20 ml
    Então: Cada Ampola de 20 ml a 50%, contem 10 gr de glicose.
    Utilizando-se a regra de tres simples pergunta-se: Se uma ampola de 20 ml
    a 50% contem 10 gr de glicose, em quantos ml teremos 25 gr?
    10 gr 20 ml 25 x 20 10 = 50 ml
    25 gr X
    Conclui que são necessários 50 ml de glicose a 50% ou seja, 2 ampolas e
    meia de 20 ml. Injeta-se no frasco de soro glicosado a 5%, que era o
    disponível, completando assim a quantidade prescrita.
•   Ex.02 - Preparar 500 ml de soro fisiológico a 2%, sendo que tenho
    disponível frasco de 500 ml a 0,9% e ampolas de 10 ml de cloreto de sodio
    (Na Cl) a 10%.
    Primeiro Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml de
    soro fisiológico a 0,9%.
    0,9 gr 100 ml 0,9 x 500 100 = 4,5 gr
    X 500 ml
    Resp. O frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%, contem, 4,5 gr de
    NaCl.
    Segundo Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml a 2%
    2 gr 100 ml 2 x 500 100 = 10 gr
    X 500 ml
    Resp. O frasco de 500 ml a 2% contem, 10 gr de NaCl.
    Se um frasco de 500 ml a 0,9% contem 4,5 gr de NaCl, e o frasco de 500 ml
    a 2% contem 10 gr, a diferença será de 5,5 gr.
• Terceiro Passo: Verificar quantas gramas de cloreto
  de sódio ha na ampola de 10 ml de NaCl a 10%.
  10 gr 100 ml 10 x 10 100 = 1 gr
  X 10 ml
  Assim, se cada ampola de 10 ml a 10%, contem 1 gr
  de NaCl, então para obter 5,5 gr de NaCl, são
  necessários quantas ampolas? (Regra de três
  simples).
  1 gr 10 ml 5,5 x 10 1 = 55 ml
  5,5 gr X
  Resp. São necessários acrescentar 55 ml de NaCl a
  10% no frasco de 500 ml a 0,9%, para se obter a
  concentração pedida a 2%, ou seja 5 ampolas e
  meia.
• Ex.03 - Foi prescrito uma solução glicofisiológica,
  tendo disponível somente a solução glicosada 500 ml
  a 5% ou o soro fisiológico 500 ml a 0,9%.

  Obs: A solução glicofisiológica e de 0,9% de Cloreto
  de sódio (NaCl) e 5% de glicose.

  Para se obter a solução glicofisiológica a partir da
  solução disponível, S.G. 5%, basta acrescentar 0,9%
  de NaCl. Efetua-se o mesmo quando o soro
  disponível e S.F. a 0,9%, isto e , acrescenta-se 5% de
  glicose. Os cálculos realizados neste caso são feitos
  pela regra de três simples.
•   Calcule a quantidade de NaCl necessária para o frasco de 500 ml a 5% do soro
    glicosado, para transformá-lo em soro glicofisiológico.
    Disponível: NaCl 10 ml a 20%
    Primeiro Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml de soro
    fisiológico a 0,9%.
    0,9 gr 100 ml 0,9 x 500 100 = 4,5 gr
    X 500 ml
    Resp. O frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%, contem, 4,5 gr de NaCl.
    Segundo Passo: Verificar quantas gramas de cloreto de sódio ha na ampola de 10
    ml de NaCl a 20%.
    20 gr 100 ml 20 x 10 100 = 2 gr
    X 10 ml
    Terceiro Passo: Verificar quantidade de ml de cloreto de sódio a 20%, necessária
    para obter os 4,5 gr a serem colocados no frasco de S.G. 500 ml a 5%.
    2 gr 10 ml 4,5 x 10 2 = 22,5 ml
    4,5 gr X
    Resp. São necessários acrescentar 22,5 ml de NaCl a 20% no frasco de soro
    glicosado de 500 ml a 5%, para se obter a solução glicofisiológica.
    Obs: Antes de acrescentar o NaCl, devera ser retirado 22,5 ml do S.G. (para ficar
    apenas 500 ml).
• SOLUCÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO (KMNO4)
 A prescrição medica parra banho de permanganato e feita em
 proporção: Ex. 1:20.000, 1:30.000 ou 1:40.000. Quando a
 prescrição do banho de permanganato esta 1:20.000, isto quer
 dizer que um grama ou 1.000 mg de permanganato deve ser
 diluída em 20.000 ml ou seja 20 litros de água.
 Cabe a enfermagem calcular a quantidade necessária de
 KMNO4 para o banho e prepará-lo.
 Ex. 01 - Banho de permanganato a 1:20.000. Quantidade
 necessária para o banho e de 3.000 ml ( 3 litros). Assim, a
 enfermagem ira preparar somente 3 litros da proporção
 prescrita.
 Para isto, empregara a regra de tres simples.
 1000 mg (1gr) 20.000 ml 1000 x 3000 20.000 = 150 mg
 X 3.000 ml
 Sendo assim vais precisar de 150 mg de KMNO4 para preparar
 os 03 litros da solução.
• O KMNO4 e apresentado comercialmente em
  forma de comprimido de 100 mg ou de 50 mg,
  ou ainda em pó em envelopes de 100 mg.
  Se vai necessitar de 150 mg para preparar a
  solução prescrita, resta saber quantos
  comprimidos ou que porção do pó ira utilizar.

 Supondo que o comprimido seja de 100 mg

 1comp. 100 mg 1 x 150 100 = 1,5 comprimido
 X 150 mg
• Se o comprimido for de 50 mg e claro que serão empregados
  03 comprimidos.
• O envelope contem 100 mg de pó, logo será utilizado um
  envelope e meio.
  Como e difícil tirar exatamente a metade do pó deste envelope,
  utiliza-se novamente a regra de três, fazendo uma solução com
  100 mg do envelope e retira a metade desta solução (solução
  em 10 ml água).

  100 mg 10 ml 10 x 50 100 = 5 ml
  50 mg X

  Logo ira fazer a solução com um envelope mais 5 ml de
  KMNO4 em 03 litros de água.

  Obs: A solução de permanganato não devera ficar expostas a
  luz solar, pois e alterada. A validade da solução preparada e de
  12 horas.
• MEDICACÃO POR VIA ORAL

    Os medicamentos por via oral são encontrados
    em formas de: Gotas, suspensões, xaropes,
    drágeas, cápsulas, pastilhas e pós.
•   Para o cálculo de medicamento com
    comprimidos, é necessário:
•   1-) Ler o rótulo do medicamento
•   2-) Observar se o medicamento é sulcado
•   3-) Se no medicamento não for sulcado,
    deve-se macerá-lo por inteiro e acrescer ml
    de água, cuja quantidade seja de fácil
    divisão.
Leitura do rótulo:
- 300mg
- 50 comprimidos
Medicamento não sulcado




Medicamento sulcado
• Quando a prescrição medica pede determinado
  numero de gotas ou comprimidos com a dosagem ou
  quantidade exata não há problemas. Mas quando a
  quantidade de medidas ou as unidades dos
  medicamentos      forem   diferentes,  devem    ser
  calculadas antes de serem administradas.
• Ex. Prescrição médica de 45 mg de fenobarbital.
  Disponível na enfermaria 15 mg.
  Então:
  1comp. 15 mg
• 1 - 15 mg 15xX = 45 X =45 X =3 comprimidos
  X 45 mg                15
  Neste caso administrar 03 comprimidos de 15 mg.
• 1-) Foram prescritos 150 mg de um
  determinado medicamento VO de 12/12h.
  Tenho no posto de enfermagem comprimidos
  sulcados de 300mg.Como devo proceder?
                                  Esse procedimento
                                  só pode ser usado
                                  quando a divisão
                                  for exata.

Carbolim de 300mg, onde cada lado possui 150mg
• Se o comprimido tiver sulco no meio, basta parti-lo ao
  meio no local de sulco (se a dosagem prescrita for a
  metade do comprimido). Se o comprimido não tiver
  sulco ou a dosagem prescrita for menor que a metade
  do comprimido, deve-se proceder da seguinte forma:
  Dissolva o comprimido em 4 ml de água e aplicar a
  regra de três simples. Ex.: Prescrição – A.A.S. de 250
  mg. Disponível - Comprimidos de 500 mg.

  Dissolver o comprimido de A.A.S. 500 mg em 4 ml de
  água e armar a regra de tres.

  500 mg 4 ml 250 x 4 500 = 2 ml
  250 mg X
• Foram prescritos 125mg de vitamina C VO às
  refeições. Temos no posto de enfermagem
  comprimidos de 500mg. Como devo proceder?




O medicamento não é sulcado    Devo massera-lo

• Após esmagar o medicamento, devese
  acrescentar o solvente (água) que ficará a seu
  critério. Lembre-se: quantidade muito grande
  podem dificultar sua administração para
  crianças ou idosos. Procure sempre utilizar
  números que facilitem a divisão, exemplo 10.
•   Neste caso utilizaremos 10 ml de
•   água como solvente.
•   500 mg _________ 10ml
•   125 mg _________ X ml
•   X . 500 = 125 . 10
•   X . 500 = 1250
•   X = 1250
•   500
•   X = 2,5 ml
• Se o comprimido não se dissolver, o procedimento correto e
  requisitar comprimidos com a dosagem correta, ou avisar o
  medico da não existência da medicação em tal dosagem
  prescrita.
  Se a prescrição medica pedir em liquido, observar no rotulo a
  dose padrão em determinado volume. Ex.: 20 mg/5 ml.

  Prescrição: 50 mg de medicamento acima.
  Neste caso basta aplicar a regra de três simples para calcular
  quantos ml serão administrados.

  20 mg 5 ml 50 x 5 20 = 12,5 ml
  50 mg X

  O volume a ser administrado devera ser de 12,5 ml. Poderá ser
  medido em copo graduado, colher ou seringa.
IMPORTANTE:
• O COMPRIMIDO MESMO QUE
  DILUÍDO   NÃO   DEVE SER
  ADMINISTRADO EM HIPÓTESE
  NENHUMA       POR     VIA
  ENDOVENOSA.
•   MEDICAMENTOS POR VIAS PARENTERAL
    Os medicamentos injetáveis são encontrados em ampolas ou frascos
    ampolas. Os medicamentos em frascos ampolas, geralmente estão em
    forma de pó ou substancias liofilizadas e requerem adição de diluentes.
    A quantidade de diluentes varia segundo a via de administração, local da
    administração e tamanho do paciente.
    Quando a dose contida na ampola ou frasco ampola é diferente da
    prescrição médica é necessário fazer o calculo aplicando a regra de três
    simples, para obter a dose prescrita. Ex. Prescrição amplicilina 350 mg EV.
    Disponível - Frasco ampola de 500 mg.
    500 mg 5 ml 350 x 5 500 = 3,5 ml
    350 mg X
    Obs: A quantidade de diluente a ser empregado para a solução fica a
    critério da enfermagem, levando-se em consideração o tamanho do frasco
    ampola. Alem disso, deve-se utilizar uma quantidade que facilite o calculo, e
    ainda, considerar a via a ser aplicada a medicação.
    Sempre deve-se considerar a quantidade da solução (solvente e soluto),
    para efetuar o calculo; e não apenas o do solvente.
• AMPOLAS
• Medicações em ampolas já vem diluídas,
  sendo necessário estar atento a quantidade
  que deve ser administrada e a coloração
  das ampolas. Ampolas de cor escura
  significa que a medicação é reagente a luz.
• Foi prescrito 1/3 de ampola de Plasil EV s/n.
  Tenho no posto de enfermagem ampolas de
  2ml. Quanto devemos administrar?
• 1°) 1/3 significa dividir em três partes e
  consumir uma parte.
• 2°) A ampola contém 2ml, isso não dará
  uma divisão de fácil administração e sim
  uma dízima pois o resultado é de 0,66... Ml
  cada parte.
• 3°) O que devo fazer?
• Devemos rediluir a ampola acrescentando ml
  de água em quantidade, cuja divisão por três
  de um número inteiro.
• Exemplo:
• a-)Tenho 2ml 3ml = 1ml -adiciono 1ml
• b-) Tenho 2ml 9ml = 3ml -adiciono 7ml
              IMPORTANTE
• O PLASIL É UM MEDICAÇÃO QUE
  “QUEIMA” NA VEIA AO SER INFUNDIDA,
  POR ISSO ELA DEVE SER INFUNDIDA COM
  UMA QUANTIDADE DE ÁGUA ACIMA DE
  5ML.
FRASCO AMPOLA
• A medicação é apresentada em pó e deve ser
  diluida para a administração conforme prescição
  médica.
• Deve-se estar atento, pois existe frascos –
  ampolas que possui seu diluente apropriado.
  Exemplo: omeoprazol.
Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagem
• CÁLCULO DE DOSAGEM DE MEDICAMENTOS E
  SOLUCÕES

 Quando se administra um grande volume de liquido
 no organismo e necessário calcular o tempo para que
 não ocorra reações indesejáveis.

 A enfermagem é responsável para controlar a
 velocidade de infusão das soluções conforme a
 prescrição médica.
 A prescrição da administração do soro poderá ser
 feita em tempo (horas), ou número de gotas por
 minuto.
• Primeiro Calculo em Tempo

 Fórmula:

 T=     Volume Total__
        No de gotas x 3

 Ex 01 - 1.000 ml de S.G. a 5% para correr 40
 gotas x minuto

 T =Volume_Total_ =    T=1.000    T= 1000
    No de gotas x 3      40 x 3      120

 T= 8,20 ou seja 8:20horas
• Segundo Calculo de Número de Gotas por Minuto
  No de gotas = Volume Total
              Tempo (Horas) x 3
  Ex 02 - 500 ml de S.G. a 5% para correr em 8:00
  horas.
  No de gotas = Volume Total___ =      500 ml = 20,8
  21 gotas
            Tempo (Horas) x 3 8 x 3

• Obs: Para calcular microgotas, pega o numero de
  gotas e multiplica por 3
• Ex: 20 gotas 20x3= 60 microgotas por minutos
• Gotejamento de soluções em tempo inferior
  a 1 hora, ou seja o tempo será determinado
  em minutos.
• Para gotas = Volume em ml x 20 = n° de gotas
  por minuto
•         Tempo em minutos
• Para Microgotas = Volume em ml x 60 = n° de
  gotas por minuto
•             Tempo em minutos
• Ex: Flagyl 500mg em 100 ml para infundir em
  50 minutos, quantas gotas irão infundir por
  minuto.
• X= 100x20 = 2000 = 40 gotas por minutos
•      50       50

More Related Content

What's hot

AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdf
AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdfAULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdf
AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdfLourencianneCardoso
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfAULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfmauromaumau
 
Calculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassioCalculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassioViviane da Silva
 
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptx
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptxAULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptx
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptxKalianeValente
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSAADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSAIthallo Alves
 
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfAula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfThiagoCunha93
 
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosCuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosLeonel Santos
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemAna Hollanders
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAline Neves
 
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusCalculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Aula 10 farmacologia - prof. clara mota
Aula 10   farmacologia - prof. clara motaAula 10   farmacologia - prof. clara mota
Aula 10 farmacologia - prof. clara motaClara Mota Brum
 

What's hot (20)

AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdf
AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdfAULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdf
AULA 06 - DILUIÇÃO E REDILUIÇÃO.pdf
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Adm med via intramuscular
Adm med via intramuscularAdm med via intramuscular
Adm med via intramuscular
 
Apostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdfApostila-calculos-1-pdf
Apostila-calculos-1-pdf
 
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfAULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
 
Calculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassioCalculo permanganato de potassio
Calculo permanganato de potassio
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptx
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptxAULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptx
AULA 4 CALCULO DE MEDICAMENTO (AMPOLA E FRASCO AMPOLA).pptx
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSAADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA
 
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdfAula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
Aula 1- Assistência ao Paciente Grave.pdf
 
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosCuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagem
 
Complicações em Terapia Intravenosa
Complicações em Terapia IntravenosaComplicações em Terapia Intravenosa
Complicações em Terapia Intravenosa
 
Aula de Farnacologia 3
Aula de Farnacologia  3Aula de Farnacologia  3
Aula de Farnacologia 3
 
Administração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteralAdministração de medicamentos por via parenteral
Administração de medicamentos por via parenteral
 
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusCalculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
 
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
 
Aula 10 farmacologia - prof. clara mota
Aula 10   farmacologia - prof. clara motaAula 10   farmacologia - prof. clara mota
Aula 10 farmacologia - prof. clara mota
 
Via parenteral,
Via parenteral,Via parenteral,
Via parenteral,
 

Viewers also liked

Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de MedicamentosFabricio Lopes
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
Informativo Antibióticos
Informativo AntibióticosInformativo Antibióticos
Informativo AntibióticosCBPortfolio
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIFábio Falcão
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutaneaViviane da Silva
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Viviane da Silva
 

Viewers also liked (10)

5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
Administração de Medicamentos
Administração de MedicamentosAdministração de Medicamentos
Administração de Medicamentos
 
Educação Permanente em Enfermagem
Educação Permanente em EnfermagemEducação Permanente em Enfermagem
Educação Permanente em Enfermagem
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
Informativo Antibióticos
Informativo AntibióticosInformativo Antibióticos
Informativo Antibióticos
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
 
Administração medicamentos via subcutanea
Administração  medicamentos via subcutaneaAdministração  medicamentos via subcutanea
Administração medicamentos via subcutanea
 
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas
 
Via respiratoria
Via respiratoriaVia respiratoria
Via respiratoria
 

Similar to Administração de medicamentos em enfermagem

Transformação de soros
Transformação de sorosTransformação de soros
Transformação de sorosMelisse Barbosa
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptxlvaroCosta22
 
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Marizete Rodrigues
 
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptxCALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptxThallesDouglas1
 
Diluição(soluções).pptx
Diluição(soluções).pptxDiluição(soluções).pptx
Diluição(soluções).pptxDanySouza34
 
Cálculo de diluição e Rediluição.pdf
Cálculo de diluição e Rediluição.pdfCálculo de diluição e Rediluição.pdf
Cálculo de diluição e Rediluição.pdfcarlasuzane2
 
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxAula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxlvaroCosta22
 
Transformando soluções
Transformando soluçõesTransformando soluções
Transformando soluçõesViviane Campos
 
Concentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasConcentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasAna Dias
 
Transformação de soluções
Transformação de soluçõesTransformação de soluções
Transformação de soluçõesViviane Campos
 
Calculos de med enf gessyane
Calculos de med enf gessyaneCalculos de med enf gessyane
Calculos de med enf gessyaneGessyane Aurélio
 

Similar to Administração de medicamentos em enfermagem (20)

Transformação de soros
Transformação de sorosTransformação de soros
Transformação de soros
 
aula
aula aula
aula
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
 
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
 
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptxCALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx
CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
CALCULO - AULA 06.pptx
CALCULO - AULA 06.pptxCALCULO - AULA 06.pptx
CALCULO - AULA 06.pptx
 
Diluição(soluções).pptx
Diluição(soluções).pptxDiluição(soluções).pptx
Diluição(soluções).pptx
 
Curso de medicacao
Curso de medicacaoCurso de medicacao
Curso de medicacao
 
Calculo2
Calculo2Calculo2
Calculo2
 
Calculo2
Calculo2Calculo2
Calculo2
 
Cálculo de diluição e Rediluição.pdf
Cálculo de diluição e Rediluição.pdfCálculo de diluição e Rediluição.pdf
Cálculo de diluição e Rediluição.pdf
 
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptxAula calculo enfermagem 0603.pptx
Aula calculo enfermagem 0603.pptx
 
Transformando soluções
Transformando soluçõesTransformando soluções
Transformando soluções
 
Cálculo de medicamento.pptx
Cálculo de medicamento.pptxCálculo de medicamento.pptx
Cálculo de medicamento.pptx
 
Cálculos i e ii
Cálculos  i e iiCálculos  i e ii
Cálculos i e ii
 
Concentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasConcentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosas
 
Transformação de soluções
Transformação de soluçõesTransformação de soluções
Transformação de soluções
 
Calculos de med enf gessyane
Calculos de med enf gessyaneCalculos de med enf gessyane
Calculos de med enf gessyane
 

Administração de medicamentos em enfermagem

  • 1. CEPROEN – CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE ENSINO Administração de medicamentos em enfermagem Prof. Enf° João Carlos Freire de Andrade
  • 2. Administração de Medicamentos • A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais cruciais para a enfermagem. Tão importante como ter conhecimento sobre os efeitos e reações que o medicamento pode causar, é necessário ter competência e habilidade para administrar medicações, passando ao paciente confiança e segurança, minimizando a ansiedade e, conseqüentemente, aumentando a eficácia da medicação.
  • 3. Cinco certos • paciente certo; medicação certa; dosagem certa; via de administração certa; horário certo. • MATEMÁTICA APLICADA ENFERMAGEM Antes mesmo de aprendermos cálculos de gotejamento ou transformação de soros é necessário assimilar bem os Conceitos básicos em soluções e apresentações de medicamentos. A seguir um resumo para estudo e referência, incluindo um exemplo da regra de três.
  • 4. • Conceitos básicos em soluções e apresentações de medicamentos • SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o elemento principal está “dissolvido” normalmente é água destilada. • SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja, se evaporar todo liquido o que sobra no frasco é o soluto se fosse um SF (Soro Fisiológico) sobraria pó de Cloreto de Sódio. • CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de soluto e solvente. Segundo sua concentração solução pode ser classificada em : • ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual ou mais próxima possível à concentração do sangue. • HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração maior que a concentração do sangue. • HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração menor que à do sangue
  • 5. • PROPORÇÃO: É uma fórmula que expressa a concentração da solução e consiste na relação entre soluto e o solvente expressa em partes. • Exemplo: 1:40 indica que temos 1g de soluto para 40 ml de solvente. • PORCENTAGEM: É outra forma de expressar concentração. • O termo por cento (%) significa centésimo. Um porcentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador que não aparece é sempre 100. Ou seja o numero que vem antes do % indica quantas partes de soluto existe em 100 partes da solução. • Exemplo: 5% indica que temos 5g de soluto em 100 ml de solvente, se temos um soro glicosado a 5% então temos 5 gramas de glicose em cada 100 ml desse soro.
  • 6. REGRA DE TRÊS • Regra de três simples é o procedimento para resolver um problema que envolva quatro valores de duas grandezas relacionadas onde conhecemos três e determinamos outra. • È o calculo mais usado para transformação de soro e diluição de medicamento.
  • 7. • exemplo, uma ampola de medicamento com 10ml a 50% está prescrito 1 grama IV. • Sabemos pela ampola que indica que a cada 100ml de solução tem 50 gramas de soluto, então precisamos saber em quantos ml teremos a 1gr desejada. • 100ml---->50gr • Xml------> 01gr • Para saber o X fazemos uma conta cruzada e invertida, cruzada pois pegamos o que sabemos de baixo e multiplicamos pelo lado oposto do de cima e invertida porque depois dividimos esse resultado pelo numero que sobrou em cima, não é complicado , no nosso exemplo: • Multiplicamos a 1grama pelos 100ml, temos então 100, dividimos pelo numero que sobrou que é o 50gr, nosso resultado é 2, então o X é igual a 2, então ainda em 2ml teremos a 1gr que precisamos administrar.
  • 8. • Para montarmos a regra de três simples, devemos saber ler o que o produto nos informa quanto suas grandezas. Essa prática é aplicada para qualquer medicação que utilize regra de três. Neste exemplo temos: 20mg de produto para • LEITURA DE RÓTULO Cada 1 ml
  • 10. PROBLEMA • a-) Tenho um vidro de xarope de 100ml com • 100mg a cada 5ml. Quantas mg o vidro do • xarope possui? • 1°) coloca-se grandezas iguais embaixo de grandezas • iguais. • 2°) a pergunta do problema é sempre representado • por X • 100mg _______ 5ml • X mg _______ 100ml
  • 11. • PROBLEMA • 100mg _______ 5ml • X mg _______ 100ml • x.5 = 100.100 • 5x = 10.000 • 5 • X = 10000 5 • X= 2000mg
  • 12. • APLICAÇÃO A UMA • PRESCRIÇÃO • 1-) Foram prescritos 500mg VO de Keflex suspensão de 6/6h. Tenho no posto de enfermagem vidros de 60ml de Keflex de 250mg/5ml.Quantos ml devemos administrar? • Montando a regra de três • 1ª linha - Tenho 250mg ______ 5ml • 2ª linha - PM 500mg _______ X ml • x . 250 = 500.5 • x . 250 = 2500 • x = 2500 • 250 • X = 10 ml
  • 13. • SISTEMA MÉTRICO • O sistema métrico decimal é de muita importância para cálculo e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação é necessário confirmar unidade de medida e se não estiverem no mesmo tipo de fração devem ser transformadas, ou tudo está em grama ou em miligrama, não se trabalha com duas grandezas diferentes. As unidades de medidas podem ser representadas de modos diferentes, de acordo com o fator de mensuração, peso, volume ou comprimento. • obs: A unidade de medida prescrita deve ser equivalente à unidade de medida à disposição no mercado. Caso não seja equivalente, é obrigatório efetuar a equivalência antes mesmo do cálculo de dosagem para preparo.
  • 14. • A apresentação de determinadas medicações são expressas em unidades de medida, como: • Apresentação: • => PORCENTAGEM (% ) • => MILILITROS (ML) • => MILIGRAMA (MG) • => GRAMA (G ); • Existem muito mais parâmetros, porém nessa matéria estão apenas os mais comuns empregados no exercício de enfermagem. • Unidade BÁSICA de Peso: • => KG (QUILOGRAMA) • => G (GRAMA) • => MG (MILIGRAMA) • => MCG (MICROGRAMA)
  • 15. • Equivalência de peso • 1 KG = 1.OOOg (um quilo é igual a mil gramas) • 1 kg = 1.000.000MG (um quilo é igual a um milhão de miligramas) • 1G = 1000MG (um grama é igual a mil miligramas) • Unidade Básica de Volume: • => L (LITRO ) • => ML (MILILITRO) • Equivalência de volumes: • 1 LITRO = 1.000 ML (um litro é igual a mil mililitros (ml))
  • 16. Exemplos: • A) 5g = 5.000 mg • B) 1,5L = 1.500 ml • c) 1.500mg = 1,5g • d) 200 ml = 0,2 l • E) 5.000 ml = 5 l • Para todos os fins práticos, 1 mililitro [ml] 0,001 e equivalente a um centímetro cúbico [cc ou cm3], os dois termos são sinônimos na pratica. Portanto 1.000 [cm3 ] = 1 [litro]. FRACÕES DECIMAIS Quando a medida esta expressa numa unidade e queremos exprimi-la numa unidade menor, desloca-se a virgula para a direita tantas casas quantas sejam as unidades desejadas. Ex. 13,5491 cm que e = 135,491 mm Quando a medida esta expressa numa unidade e queremos expressa-la numa unidade maior, desloca-se a virgula para esquerda tantas quantas sejam as unidades desejadas. Ex: 438,71 l que e = 4,3871 hl.
  • 17. • CALCULO DE DOSAGEM DE MEDICAMENTOS E SOLUCÕES Solução e uma mistura homogênea composta de duas partes: O soluto e o solvente. Soluto E a substancia a ser dissolvida no solvente Solvente E o liquido no qual o soluto será dissolvido O Soluto Pode Ser Solução original mais concentrada; Drogas puras em forma solida ou liquida. Obs: - Numa droga pura, e sempre considerada 100% pura quando não houver nenhuma especificação ao contrario.
  • 18. • CONCENTRACÃO DE SOLUCÃO A concentração indica a quantidade de soluto numa porção definida de solvente. São soluções medicamentos ou injetáveis no organismo e são classificados em: Hipertônicos (mais concentradas); Isotônicos (mesma concentração que a do sangue tomada como padrão). Hipotônicas (menos concentradas). Esta classificação tem como padrão a concentração sangüínea. Logo a solução isotônica, tem uma concentração igual a do sangue; a hipertônica tem uma concentração maior que a do sangue e a hipotônica tem uma concentração menor que a do sangue. • Exemplos Solução Isotônica Soro Glicosado a 5%; Solução de Cloreto de Sódio a 0,9%. Solução Hipertônica Solução de glicose a 10%, 20%, 50% etc.; Solução de cloreto de sódio a 2%. Solução Hipotônica Solução de glicose a 2%; Solução de cloreto de sódio a 0,5%.
  • 19. • MANEIRAS DE EXPRESSAR A CONCENTRACÃO O DE UMA SOLUCÂO Em Porcentagem Ex.: 5%, 10%, 50% etc. Significa que cada 100 partes de solventes, ha respectivamente 5, 10, 50, partes de soluto. Em Proporções Ex.: 1:100, 1:1000, 1:40.000 etc. Significa que em cada 100.1000 e 40.000 partes de solvente, ha uma parte de soluto. Em Quantidade Definida Ex.: 20 UI, 40 UI, 80 UI, etc. (UI significa uma quantidade padronizada internacionalmente).
  • 20. • PREPARACAO DE SOLUCOES COM DROGAS PURAS (Soluto = 100%) Ex.: Quantos gramas de bicarbonato de sódio são necessárias para preparar 1000 ml de solução a 5%? Solução: Aplicando a Formula acima: 5% x 1000 ml = 50 gr. 100 Logo tem-se 1000 ml - 50 = 950 ml de solvente; Res. São necessários 50 gr. de bicarbonato de sódio para se obter 1000 ml de uma solução de bicarbonato de sódio a 5%.
  • 21. • DILUICÃO DE SOLUCÕES CONCENTRADAS Muitas vezes as soluções são obtidas pela diluição de soluções originais mais concentradas, mas não 100%. Neste caso introduz-se na formula a solução original no local da concentração disponível (na formula). Ex.: Quantos ml de uma solução salina a 10% são necessários para preparar 500 ml de uma solução a 2%. 2 x 500 ml = 100 ml 10% 1 Concentração Desejada x Quantidade Desejada = Quantidade de Soluto Solução Original
  • 22. • TRANSFORMACÃO DE SOLUCÔES Ocorre situações em que a farmácia do hospital não dispõe de uma determinada solução na concentração prescrita pelo medico. Neste caso, e necessário que a pessoa responsável pela medicação consiga a concentração desejável através de transformação de soluções de maior concentração. Existem algumas formulas para fazer esta transformação, porem, a maneira mais simples e acessível a todos e a utilização de regra de três simples. Exemplos: Ex.01 - Foi prescrito soro glicosado 500 ml a 10%. Disponível: Soro glicosado a 5%, 500 ml, Glicose a 50% em ampola de 20 ml (glicose hipertônica).
  • 23. • Primeiro Passo: Verificar a quantidade de glicose no frasco a 5% 5 gr 100 ml 5 x 500 100 = 25 gr X 500 ml Resp. O frasco de 500 ml de soro glicosado a 5% contem, 25 gr de glicose. Segundo Passo: Verificar a quantidade de glicose no frasco a 10% 10 gr 100 ml 10 x 500 100 = 50 gr X 500 ml Resp. O frasco de 500 ml de soro glicosado a 10% contem, 50 gr de glicose.
  • 24. Terceiro Passo: Obter a quantidade de glicose hipertônica necessária para o preparo da solução. Se o frasco disponível (5%) contem 25 gr e a concentração prescrita e de 50 gr, faltam portanto 25 gr de glicose. Tendo a disposição ampolas de 20 ml a 50%, podemos calcular quantos gramas de glicose tem cada ampola (20 ml a 50%). 50 gr 100 ml 50 x 20 100 = 10 gr X 20 ml Então: Cada Ampola de 20 ml a 50%, contem 10 gr de glicose. Utilizando-se a regra de tres simples pergunta-se: Se uma ampola de 20 ml a 50% contem 10 gr de glicose, em quantos ml teremos 25 gr? 10 gr 20 ml 25 x 20 10 = 50 ml 25 gr X Conclui que são necessários 50 ml de glicose a 50% ou seja, 2 ampolas e meia de 20 ml. Injeta-se no frasco de soro glicosado a 5%, que era o disponível, completando assim a quantidade prescrita.
  • 25. Ex.02 - Preparar 500 ml de soro fisiológico a 2%, sendo que tenho disponível frasco de 500 ml a 0,9% e ampolas de 10 ml de cloreto de sodio (Na Cl) a 10%. Primeiro Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%. 0,9 gr 100 ml 0,9 x 500 100 = 4,5 gr X 500 ml Resp. O frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%, contem, 4,5 gr de NaCl. Segundo Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml a 2% 2 gr 100 ml 2 x 500 100 = 10 gr X 500 ml Resp. O frasco de 500 ml a 2% contem, 10 gr de NaCl. Se um frasco de 500 ml a 0,9% contem 4,5 gr de NaCl, e o frasco de 500 ml a 2% contem 10 gr, a diferença será de 5,5 gr.
  • 26. • Terceiro Passo: Verificar quantas gramas de cloreto de sódio ha na ampola de 10 ml de NaCl a 10%. 10 gr 100 ml 10 x 10 100 = 1 gr X 10 ml Assim, se cada ampola de 10 ml a 10%, contem 1 gr de NaCl, então para obter 5,5 gr de NaCl, são necessários quantas ampolas? (Regra de três simples). 1 gr 10 ml 5,5 x 10 1 = 55 ml 5,5 gr X Resp. São necessários acrescentar 55 ml de NaCl a 10% no frasco de 500 ml a 0,9%, para se obter a concentração pedida a 2%, ou seja 5 ampolas e meia.
  • 27. • Ex.03 - Foi prescrito uma solução glicofisiológica, tendo disponível somente a solução glicosada 500 ml a 5% ou o soro fisiológico 500 ml a 0,9%. Obs: A solução glicofisiológica e de 0,9% de Cloreto de sódio (NaCl) e 5% de glicose. Para se obter a solução glicofisiológica a partir da solução disponível, S.G. 5%, basta acrescentar 0,9% de NaCl. Efetua-se o mesmo quando o soro disponível e S.F. a 0,9%, isto e , acrescenta-se 5% de glicose. Os cálculos realizados neste caso são feitos pela regra de três simples.
  • 28. Calcule a quantidade de NaCl necessária para o frasco de 500 ml a 5% do soro glicosado, para transformá-lo em soro glicofisiológico. Disponível: NaCl 10 ml a 20% Primeiro Passo: Verificar a quantidade de NaCl no frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%. 0,9 gr 100 ml 0,9 x 500 100 = 4,5 gr X 500 ml Resp. O frasco de 500 ml de soro fisiológico a 0,9%, contem, 4,5 gr de NaCl. Segundo Passo: Verificar quantas gramas de cloreto de sódio ha na ampola de 10 ml de NaCl a 20%. 20 gr 100 ml 20 x 10 100 = 2 gr X 10 ml Terceiro Passo: Verificar quantidade de ml de cloreto de sódio a 20%, necessária para obter os 4,5 gr a serem colocados no frasco de S.G. 500 ml a 5%. 2 gr 10 ml 4,5 x 10 2 = 22,5 ml 4,5 gr X Resp. São necessários acrescentar 22,5 ml de NaCl a 20% no frasco de soro glicosado de 500 ml a 5%, para se obter a solução glicofisiológica. Obs: Antes de acrescentar o NaCl, devera ser retirado 22,5 ml do S.G. (para ficar apenas 500 ml).
  • 29. • SOLUCÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO (KMNO4) A prescrição medica parra banho de permanganato e feita em proporção: Ex. 1:20.000, 1:30.000 ou 1:40.000. Quando a prescrição do banho de permanganato esta 1:20.000, isto quer dizer que um grama ou 1.000 mg de permanganato deve ser diluída em 20.000 ml ou seja 20 litros de água. Cabe a enfermagem calcular a quantidade necessária de KMNO4 para o banho e prepará-lo. Ex. 01 - Banho de permanganato a 1:20.000. Quantidade necessária para o banho e de 3.000 ml ( 3 litros). Assim, a enfermagem ira preparar somente 3 litros da proporção prescrita. Para isto, empregara a regra de tres simples. 1000 mg (1gr) 20.000 ml 1000 x 3000 20.000 = 150 mg X 3.000 ml Sendo assim vais precisar de 150 mg de KMNO4 para preparar os 03 litros da solução.
  • 30. • O KMNO4 e apresentado comercialmente em forma de comprimido de 100 mg ou de 50 mg, ou ainda em pó em envelopes de 100 mg. Se vai necessitar de 150 mg para preparar a solução prescrita, resta saber quantos comprimidos ou que porção do pó ira utilizar. Supondo que o comprimido seja de 100 mg 1comp. 100 mg 1 x 150 100 = 1,5 comprimido X 150 mg
  • 31. • Se o comprimido for de 50 mg e claro que serão empregados 03 comprimidos. • O envelope contem 100 mg de pó, logo será utilizado um envelope e meio. Como e difícil tirar exatamente a metade do pó deste envelope, utiliza-se novamente a regra de três, fazendo uma solução com 100 mg do envelope e retira a metade desta solução (solução em 10 ml água). 100 mg 10 ml 10 x 50 100 = 5 ml 50 mg X Logo ira fazer a solução com um envelope mais 5 ml de KMNO4 em 03 litros de água. Obs: A solução de permanganato não devera ficar expostas a luz solar, pois e alterada. A validade da solução preparada e de 12 horas.
  • 32. • MEDICACÃO POR VIA ORAL Os medicamentos por via oral são encontrados em formas de: Gotas, suspensões, xaropes, drágeas, cápsulas, pastilhas e pós. • Para o cálculo de medicamento com comprimidos, é necessário: • 1-) Ler o rótulo do medicamento • 2-) Observar se o medicamento é sulcado • 3-) Se no medicamento não for sulcado, deve-se macerá-lo por inteiro e acrescer ml de água, cuja quantidade seja de fácil divisão.
  • 33. Leitura do rótulo: - 300mg - 50 comprimidos
  • 35. • Quando a prescrição medica pede determinado numero de gotas ou comprimidos com a dosagem ou quantidade exata não há problemas. Mas quando a quantidade de medidas ou as unidades dos medicamentos forem diferentes, devem ser calculadas antes de serem administradas. • Ex. Prescrição médica de 45 mg de fenobarbital. Disponível na enfermaria 15 mg. Então: 1comp. 15 mg • 1 - 15 mg 15xX = 45 X =45 X =3 comprimidos X 45 mg 15 Neste caso administrar 03 comprimidos de 15 mg.
  • 36. • 1-) Foram prescritos 150 mg de um determinado medicamento VO de 12/12h. Tenho no posto de enfermagem comprimidos sulcados de 300mg.Como devo proceder? Esse procedimento só pode ser usado quando a divisão for exata. Carbolim de 300mg, onde cada lado possui 150mg
  • 37. • Se o comprimido tiver sulco no meio, basta parti-lo ao meio no local de sulco (se a dosagem prescrita for a metade do comprimido). Se o comprimido não tiver sulco ou a dosagem prescrita for menor que a metade do comprimido, deve-se proceder da seguinte forma: Dissolva o comprimido em 4 ml de água e aplicar a regra de três simples. Ex.: Prescrição – A.A.S. de 250 mg. Disponível - Comprimidos de 500 mg. Dissolver o comprimido de A.A.S. 500 mg em 4 ml de água e armar a regra de tres. 500 mg 4 ml 250 x 4 500 = 2 ml 250 mg X
  • 38. • Foram prescritos 125mg de vitamina C VO às refeições. Temos no posto de enfermagem comprimidos de 500mg. Como devo proceder? O medicamento não é sulcado Devo massera-lo • Após esmagar o medicamento, devese acrescentar o solvente (água) que ficará a seu critério. Lembre-se: quantidade muito grande podem dificultar sua administração para crianças ou idosos. Procure sempre utilizar números que facilitem a divisão, exemplo 10.
  • 39. Neste caso utilizaremos 10 ml de • água como solvente. • 500 mg _________ 10ml • 125 mg _________ X ml • X . 500 = 125 . 10 • X . 500 = 1250 • X = 1250 • 500 • X = 2,5 ml
  • 40. • Se o comprimido não se dissolver, o procedimento correto e requisitar comprimidos com a dosagem correta, ou avisar o medico da não existência da medicação em tal dosagem prescrita. Se a prescrição medica pedir em liquido, observar no rotulo a dose padrão em determinado volume. Ex.: 20 mg/5 ml. Prescrição: 50 mg de medicamento acima. Neste caso basta aplicar a regra de três simples para calcular quantos ml serão administrados. 20 mg 5 ml 50 x 5 20 = 12,5 ml 50 mg X O volume a ser administrado devera ser de 12,5 ml. Poderá ser medido em copo graduado, colher ou seringa.
  • 41. IMPORTANTE: • O COMPRIMIDO MESMO QUE DILUÍDO NÃO DEVE SER ADMINISTRADO EM HIPÓTESE NENHUMA POR VIA ENDOVENOSA.
  • 42. MEDICAMENTOS POR VIAS PARENTERAL Os medicamentos injetáveis são encontrados em ampolas ou frascos ampolas. Os medicamentos em frascos ampolas, geralmente estão em forma de pó ou substancias liofilizadas e requerem adição de diluentes. A quantidade de diluentes varia segundo a via de administração, local da administração e tamanho do paciente. Quando a dose contida na ampola ou frasco ampola é diferente da prescrição médica é necessário fazer o calculo aplicando a regra de três simples, para obter a dose prescrita. Ex. Prescrição amplicilina 350 mg EV. Disponível - Frasco ampola de 500 mg. 500 mg 5 ml 350 x 5 500 = 3,5 ml 350 mg X Obs: A quantidade de diluente a ser empregado para a solução fica a critério da enfermagem, levando-se em consideração o tamanho do frasco ampola. Alem disso, deve-se utilizar uma quantidade que facilite o calculo, e ainda, considerar a via a ser aplicada a medicação. Sempre deve-se considerar a quantidade da solução (solvente e soluto), para efetuar o calculo; e não apenas o do solvente.
  • 43. • AMPOLAS • Medicações em ampolas já vem diluídas, sendo necessário estar atento a quantidade que deve ser administrada e a coloração das ampolas. Ampolas de cor escura significa que a medicação é reagente a luz.
  • 44. • Foi prescrito 1/3 de ampola de Plasil EV s/n. Tenho no posto de enfermagem ampolas de 2ml. Quanto devemos administrar? • 1°) 1/3 significa dividir em três partes e consumir uma parte. • 2°) A ampola contém 2ml, isso não dará uma divisão de fácil administração e sim uma dízima pois o resultado é de 0,66... Ml cada parte. • 3°) O que devo fazer?
  • 45. • Devemos rediluir a ampola acrescentando ml de água em quantidade, cuja divisão por três de um número inteiro. • Exemplo: • a-)Tenho 2ml 3ml = 1ml -adiciono 1ml • b-) Tenho 2ml 9ml = 3ml -adiciono 7ml IMPORTANTE • O PLASIL É UM MEDICAÇÃO QUE “QUEIMA” NA VEIA AO SER INFUNDIDA, POR ISSO ELA DEVE SER INFUNDIDA COM UMA QUANTIDADE DE ÁGUA ACIMA DE 5ML.
  • 46. FRASCO AMPOLA • A medicação é apresentada em pó e deve ser diluida para a administração conforme prescição médica. • Deve-se estar atento, pois existe frascos – ampolas que possui seu diluente apropriado. Exemplo: omeoprazol.
  • 50. • CÁLCULO DE DOSAGEM DE MEDICAMENTOS E SOLUCÕES Quando se administra um grande volume de liquido no organismo e necessário calcular o tempo para que não ocorra reações indesejáveis. A enfermagem é responsável para controlar a velocidade de infusão das soluções conforme a prescrição médica. A prescrição da administração do soro poderá ser feita em tempo (horas), ou número de gotas por minuto.
  • 51. • Primeiro Calculo em Tempo Fórmula: T= Volume Total__ No de gotas x 3 Ex 01 - 1.000 ml de S.G. a 5% para correr 40 gotas x minuto T =Volume_Total_ = T=1.000 T= 1000 No de gotas x 3 40 x 3 120 T= 8,20 ou seja 8:20horas
  • 52. • Segundo Calculo de Número de Gotas por Minuto No de gotas = Volume Total Tempo (Horas) x 3 Ex 02 - 500 ml de S.G. a 5% para correr em 8:00 horas. No de gotas = Volume Total___ = 500 ml = 20,8 21 gotas Tempo (Horas) x 3 8 x 3 • Obs: Para calcular microgotas, pega o numero de gotas e multiplica por 3 • Ex: 20 gotas 20x3= 60 microgotas por minutos
  • 53. • Gotejamento de soluções em tempo inferior a 1 hora, ou seja o tempo será determinado em minutos. • Para gotas = Volume em ml x 20 = n° de gotas por minuto • Tempo em minutos • Para Microgotas = Volume em ml x 60 = n° de gotas por minuto • Tempo em minutos
  • 54. • Ex: Flagyl 500mg em 100 ml para infundir em 50 minutos, quantas gotas irão infundir por minuto. • X= 100x20 = 2000 = 40 gotas por minutos • 50 50