O documento fornece um resumo sobre a produção gráfica, abordando seu histórico, sistemas de impressão, papel e fluxo produtivo gráfico. O histórico inclui a invenção da imprensa por Gutenberg e evoluções posteriores. Os sistemas de impressão descritos são: tipografia, rotogravura, flexografia, serigrafia, offset e impressão digital. O papel é abordado em termos de histórico, características e formatos. Por fim, o fluxo produtivo grá
2. ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO..............................................................................................4
2 - HISTÓRICO..................................................................................................5
Breve História da Imprensa................................................................................5
Prensa................................................................................................................6
Impressora Rotativa...........................................................................................7
Fotocomposição.................................................................................................7
3 - SISTEMAS DE IMPRESSÃO......................................................................8
Tipografia...........................................................................................................8
Rotogravura.......................................................................................................8
Flexografia.........................................................................................................9
Serigrafia...........................................................................................................9
Offset................................................................................................................10
Impressão Digital..............................................................................................11
4 - PAPEL........................................................................................................12
Histórico...........................................................................................................12
Principais Características dos Papéis...............................................................13
Formatos de Papel...........................................................................................13
5 - O FLUXO PRODUTIVO GRÁFICO.............................................................15
Pré-impressão..................................................................................................15
Fontes...............................................................................................................15
Cores.................................................................................................................16
Formas de Composição das Cores...................................................................18
Faca Especial....................................................................................................19
Conversão do Texto em Curvas e Sangrias......................................................20
Visualizando um Arquivo Fechado.....................................................................21
Arquivos Abertos X Arquivos Fechados............................................................22
Do Computador Para a Impressora (fotolito e chapa)........................................23
4. Produção Gráfica
1- INTRODUÇÃO
A maioria das pessoas ao aprender apenas as ferramentas de computação gráfica,
enfrentam diversos problemas ao enviar seus arquivos para serem impressos numa
gráfica. Devido a falta de um grau maior de conhecimento não sabem, por exemplo,
qual prova escolher, ou qual o tipo de papel a ser usado na impressão, como será o
acabamento e etc. O que pode acarretar na falta de aproveitamento dos diversos
recursos gráficos que uma gráfica pode oferecer.
A matéria de produção gráfica, tem como principal objetivo o de transmitir ao aluno
um abrangente conhecimento dos processos de produção gráfica. De modo a
prepará-lo ao cotidiano informacional, capacitando-o a melhor elaborar e definir
a forma de seus projetos.
Em primeiro lugar, veremos um breve histórico da imprensa e os sistemas que foram
utilizados no princípio de seu exercício. Feito isso, buscaremos apontar os mais
importantes sistemas de impressão. Em seguida, partiremos a observar amplamente
o papel. Desde a sua descoberta, até as definições de seus formatos que muito
facilitaram o processo gráfico. Para então, finalmente, observarmos o fluxo produtivo
gráfico. O qual pode ser dividido entre pré-impressão, impressão e pós-impressão.
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5. Produção Gráfica
2 - HISTÓRICO
Breve História da Imprensa
Desde as épocas mais remotas de sua história, o homem sente
a necessidade de transmitir o conhecimento que adquire para
outros. De modo a preservar assim, seus sentimentos e ideias.
No princípio, as paredes de grutas e cavernas eram escolhidas
para registrar informações referentes à caça.
Essas pinturas rupestres foram o princípio da comunicação
entre os homens até o desenvolvimento do alfabeto fonético
pelos fenícios em 2.000 AC. Quando se deu o início da palavra
escrita pela civilização ocidental.
Ao contrário dos alfabetos da época, que eram baseados
em ideogramas que continham mais de 40.000 caracteres,
o alfabeto fonético representou a redução da linguagem em
apenas 26 símbolos.
dinheiro felicidade
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ
Após a instituição do alfabeto
fonético, não demorou muito
para surgirem os primeiros
livros manuscritos da história.
Os quais contavam com uma
rica carga estética, baseada
em um aperfeiçoamento da
caligrafia por parte daqueles
que os escrevia e com divinas
ilustrações.
A grande produção dos livros manuscritos ocorreu durante a
idade média, onde os documentos históricos eram traduzidos
do grego para o latim, pelos monges cristãos. Os quais faziam
dos mosteiros, verdadeiras bibliotecas. No entanto, tal sistema
logo entrou em declínio, uma vez que cada livro demorava a
ser feito e seu exemplar era único. Fator que também dificultava
a publicação das obras.
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6. Produção Gráfica
Prensa
Em 1440, o alemão Johannes Gutenberg, observando uma
prensa de uvas para fazer vinho, tem a brilhante idéia de
utilizar essa tecnologia sobre caracteres moveis com as
letras do alfabeto, gravadas em blocos de madeira ou
chumbo. As quais serviam para formar palavras e/ou
frases de um texto por completo. E desenvolve assim
a imprensa.
O processo inventado por Gutenberg consistia em
dispor os inúmeros caracteres móveis encaixados
de modo invertido e em conjunto, num suporte de
madeira. Uma espécie de caixa onde se delimitava
a formatação do texto. Após isso, eram levemente
umedecidos com tinta preta.
Sobre este suporte, utilizava a prensa adaptada
com as páginas em branco para que estas, ao
serem prensadas junto aos caracteres, eram
marcadas com o texto já padronizado. Funcionando
como uma espécie de carimbo
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7. Produção Gráfica
A Impressora Rotativa
Durante pouco mais de quatro séculos, o
sistema de impressão foi o inventado por
Gutenberg. Quando, por volta de 1850,
surgiram as impressoras rotativas de metal
que substituíram as prensas planas de
madeira.
O desenvolvimento do sistema de impressão
através do atrito entre enormes cilindros,
favoreceu às gráficas na produção de
impressos em larga escala, e também a
atenderem à uma demanda muito maior.
Fotocomposição
Em 1944, surgem as primeiras máquinas que
possibilitam a inserção de textos no papel sem
a necessidade dos caracteres. No sistema de
Fotocomposição, cada caractere do alfabeto
era gravado em vazado num disco opaco.
Quando o operador digitava determinada letra
o disco era acionado e girava até o ponto em
que aquela letra estava gravada.
Uma luz era usada para refletir a sombra
vazada da letra numa das várias lentes que
ficavam em um segundo disco. O tamanho
da lente determinava o tamanho da fonte.
Sendo refletiva por um objeto e projetada
em um papel fotossensível.
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8. Produção Gráfica
3 - SISTEMAS DE IMPRESSÃO
Tipografia - 1440
O sistema tipográfico de impressão é o que mais
se aproxima da prensa criada por Gutenberg em 1440,
pois consiste na montagem de uma matriz em alto
relevo. A qual é banhada de tinta por um sistema de
distribuição entre vários rolos.
A tinta é posta no tinteiro, que por sua vez banha o
rolo principal. Este irriga outros dois rolos menores
colocados em um trilho. Quando a prensa com a
matriz levanta, o trilho desliza por debaixo dela, e
os rolos lhe transferem a tinta. Quando esta abaixa,
carimba o papel corrente efetuando a impressão.
Rotogravura - 1860
A formação da imagem no sistema de Rotogravura
(de 1860, acompanhando o advento da imprensa
rotativa em 1850) é obtida por intermédio de baixos
relevos gravados em um cilindro revestido de cromo.
Tais relevos (também chamados de alvéolos ou células)
são uma espécie de pequenos sulcos onde a tinta é
depositada conforme o cilindro passa pelo tinteiro.
Por ser imerso no tinteiro, o cilindro acaba ficando
com excesso de tinta. O qual é retirado com auxílio
de uma lâmina raspadeira. Deixando no cilindro
apenas a carga de tinta depositada nos alvéolos.
O processo de imersão na tinta permite ao sistema
de rotogravura trabalhar com tintas de maior fluidez.
Ideal para a impressão sobre superfícies plásticas e
tecidos. Ideal na confecção de embalagens.
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9. Produção Gráfica
Flexografia - 1860
A Flexografia também surgiu em 1860 como opção
de imprensa rotativa. E assim como na Tipografia,
este sistema também possui uma matriz em alto
relevo, porém, feita com um material emborrachado
de fotopolímeros chamado clichê.
Este clichê é fixado com uma fita dupla-face em
um cilindro central. O qual gira transferindo tinta
à sua superfície e também, simultaneamente, o
pressiona sobre o material a ser impresso.
Efetuando assim, a impressão.
Serigrafia - 1900
Também conhecido como sistema de Silk Screen, a
Serigrafia consiste na utilização de uma tela (screen)
revestida com um tecido muito fino e resistente. O qual
é extremamente esticado e preso às bordas desta.
A imagem é definida por um processo de gravação onde
passa-se em ambos os lados da tela uma emulsão
colorida. Ao secar, a tela é levada a uma sala fechada,
onde será colocada em uma mesa de luz, juntamente
com o negativo da matriz da arte, chamado fotolito.
A luz servirá para queimar toda a emulsão da tela, tornando-a impermeável.
Entretanto, o negativo da matriz servirá para evitar que a luz queime a
emulsão em sua área correspondente na tela. Após este processo, a tela é
lavada. A água então, retira a emulsão apenas desta área, deixando-a
permeável. E assim, como podemos ver na figura ao lado, revelar o espaço
correspondente à área de impressão.
No sistema serigráfico, a impressão ocorre da seguinte maneira:
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10. Produção Gráfica
1. A tinta (pastosa) é depositada no canto superior
da tela levantada.
2. Coloca-se o papel a ser impresso encaixado em
um registro preso sobre a mesa.
3. Deita-se a tela sobre a mesa e, com auxilio de
uma lâmina emborrachada (rodo), espalhe a
tinta de maneira uniforme por sobre toda a
área de impressão.
4. Levanta-se a tela, retirando do registro o
impresso pronto e deixe secar.
Offset - 1904
O sistema de impressão Offset é
baseado na repulsão natural entre
a água e substâncias gordurosas
(no caso a tinta).
A imagem é gravada numa chapa
em um sistema semelhante ao da
tela serigráfica. No entanto, sua
área de impressão é preparada
para receber a tinta, ao passo que
as demais áreas são preparadas
para receber a água e repelir a
tinta.
A chapa com a área de impressão definida é fixada
em um cilindro próprio. O qual, ao girar, banha esta
com água e tinta. Sob certo grau controlado de
pressão, apenas a área de impressão na chapa é
coberta de tinta.
Desse modo, este irá marcar a imagem em um segundo
cilindro revestido de borracha, chamado Caucho ou
blanqueta. O qual transferirá os dados nele marcados
para o papel. Efetuando a impressão. Por isso, o sistema
Offset é conhecido como modo de impressão indireta.
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11. Produção Gráfica
Impressão Digital - 1985
O sistema de impressão Digital é o mais
atual e rápido meio de imprimir determinada
imagem ou material gráfico.
Isto porque o modo de produção da imagem
ocorre a partir do envio de dados digitais do
computador direto para a impressora.
Além disso, o sistema digital permite, trabalhar com diversos tamanhos de impressão. O que favorece
a produção de imagens com um altíssimo nível de resolução. Só para se ter uma ideia da diferença em
sua qualidade, para que uma imagem seja depositada na internet sem ficar muito pesada e difícil de ser
carregada, deve conter uma média de 72 dpi (dots per inches = pontos por polegadas) em sua resolução.
Já um impresso que é produzido em sistema Offset trabalha tendo como resolução ideal a quantia de
300 dpi.
No entanto, uma impressora digital que permita trabalha com
grandes formatos, pode oferecer resoluções de até 2.400 dpi.
Como podemos notar nas imagens ao lado, tais valores são
praticamente imensuráveis. Entretanto estes garantem um
impresso sem áreas serrilhadas, de cores extremamente
vivas e brilhante.
Dados Comparativos Entre os Sistemas de Impressão
Comparando-se os sistemas de impressão, temos:
Tipos de Secagem Velocidade Resistência da Matriz Qualidade da
Sistema Impressão da Tinta da Impressão na Tiragem Impressão Colorida
Tipografia Direta Lenta Lenta Baixa Baixa
Rotogravura Direta Rápida Rápida Altíssima Boa
Flexografia Direta Rápida Rápida Alta Boa
Serigrafia Direta Lenta Lenta Baixa Baixa
Offset Indireta Rápida Rápida Alta Alta
Digital Direta Rápida Rápida Não Precisa Altíssima
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12. Produção Gráfica
4 - PAPEL
O papel é uma das principais preocupações do designer gráfico, pois, entre a infinita variedade de
tipos disponíveis, deve-se saber escolher adequadamente o papel para a produção de seus projetos.
Esta seleção pode ser mais fácil quando se conhecem todas as propriedades e características dos
tipos de papeis. E é exatamente isto que veremos a partir de agora.
Histórico
A origem da palavra ‘‘papel’’vem do termo grego
papyrus, que significa junco. Os gregos assim
denominaram o primeiro suporte para escrita
inventado pelos egípcios, devido a utilização de
plantas aquáticas em sua composição.
Por volta de 300 a.C., os egípcios produziam os
papiros entrelaçando as fibras dos juncos extraídos
no rio Nilo. Após esse minucioso trabalho, eles o
ensopavam na água e batiam no chão para dar a
liga necessária à escrita.
No entanto, o papiro egípcio também levou povos do antigo oriente a elaborar seu próprio sistema de
escrita, nos séculos que antecederam a Era Cristã. Dentre os quais a China se destacou por sua
intensa dedicação na produção e no aprimoramento do sistema de escrita. Em princípio, os chineses
adotaram o mesmo sistema egípcio, onde entrelaçavam finas tiras de bambu para a confecção de
seu suporte.
O resultado, entretanto, era um material
fino, porém pouco flexível. Até que por
volta do ano 105 d.C. eles passaram a
reaproveitar os desperdícios texteis
(trapos) em sua produção. Onde eram
misturados com as tiras, molhados, e em
seguida batidos por um longo tempo, até
formarem uma pasta. Essa composição
era depositada em peneiras quadradas
para que a água pudesse escoar. Secando
até virar uma folha de papel.
Esse sistema de produção foi extremamente significativo para a produção de suportes da escrita,
pois, alterou a união das fibras, que antes eram entrelaçadas uma à outra (união física), para o
entrelaçamento de modo hidrogênio (união química). Resultando na folha de papel, tal como
conhecemos hoje. Um material extremamente fino, leve, flexível e totalmente impermeável.
Totalmente apropriado para a escrita.
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13. Produção Gráfica
Principais Características dos Papéis:
Gramatura: o peso de uma folha de papel é determinado de
acordo com a extensão de sua superfície em metro quadrado.
Sendo expresso em gramas por metro quadrado (g/m²).
Resma: é o nome dado a certa quantidade junta de papel. No
mercado gráfico, a resma é formada por 500 folhas e serve
para facilitar a comercialização do papel. Podendo ser dividida
em dois (pacote c/ 250 folhas) ou quatro (pacote c/ 125 folhas).
Peso: como o peso do papel é praticamente imensurável, este só pode ser determinado se relacionados
a gramatura da folha com o peso de sua resma. Assim, se uma resma de 500 folhas pesar 2 quilos
(2.000g), então cada folha terá aproximadamente 4 gramas.
Formatos de Papel:
Com a invensão da imprensa e a expansão do setor
gráfico em nível mundial, os produtores de papel viram a
necessidade de padronizar sua produção. De modo a
facilitar a comercialização, atendendo a todo tipo de
demanda.
Foi criado então um sistema mundial com medidas
pré-definidas, onde grandes folhas uniformemente
produzidas eram cortadas em vários formatos
proporcionalmente menores. Os quais cada um
receberia uma denominação específica, para auxiliar
em sua distribuição aos comerciantes. E também na
identificação feita pelos consumidores do tamanho
ideal de papel a ser comprado de acordo com suas
necessidades.
Ao longo dos tempos, existiram diversos padrões de
medidas que auxiliaram no aprimoramento deste
sistema, no entanto hoje há basicamente dois padrões em vigor: o popularmente conhecido
sistema internacional (do formato A4 e seus derivados) que foi adotado na maioria dos países do
mundo, e o sistema U.S. Standard. Com formatos como o Letter, por exemplo, utilizados por
Estados Unidos e Canadá
Como podemos observar no esquema acima do atual sistema internacional vigente, esse agrupamento de
vários formatos dentro de um maior, funciona na seguinte proporção crescente: A) a altura do tamanho
atual passa a ser a largura do próximo tamanho, e B) a altura do próximo tamanho é o dobro da largura
do tamanho atual.
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14. Produção Gráfica
Tabela dos Principais Formatos e suas Medidas
SÉRIE A Formato mm SÉRIE B Formato mm SÉRIE C Formato mm
A0 841 x 1189 B0 1000 x 1414 C0 917 x 1297
A1 594 x 841 B1 707 x 1000 C1 648 x 917
A2 420 x 594 B2 500 x 707 C2 458 x 648
A3 297 x 420 B3 353 x 500 C3 324 x 458
A4 210 x 297 B4 250 x 353 C4 229 x 324
A5 148 x 210 B5 176 x 250 C5 162 x 229
A6 105 x 148 B6 125 x 176 C6 114 x 162
A7 74 x 105 B7 88 x 125 C7 81 x 114
A8 52 x 74 B8 62 x 88 C8 57 x 81
A9 37 x 52 B9 44 x 62 C9 40 x 57
A10 26 x 37 B10 31 x 44 C10 28 x 40
A 11 18 x 26 B 11 22 x 31 C 11 20 x 28
A12 13 x 18 B12 15 x 22 C12 14 x 20
Tabela de Cortes Para o Papel em Folha Formato BB
No padrão gráfico, o formato da folha BB, que corresponde às medidas 66x69 cm, é o mais utilizado em
gráficas brasileiras. A tabela abaixo, ilustra o porque desta preferência, dadas as várias opções para
montagem e distribuição das imagens dentro deste formato.
Formato 66x96 Formato 48x66 Formato 32x66 Formato 33x48 Formato 32x34
1 Pedaço 2 Pedaços 3 Pedaços 4 Pedaços 5 Pedaços
Formato 33x32 Formato 42x24 Formato 22x48 Formato 37x22 Formato 33x24
6 Pedaços 6 Pedaços 6 Pedaços 7 Pedaços 8 Pedaços
Formato 16,5x48 Formato 22x32 Formato 33x19,2 Formato 22x26 Formato 25x21
8 Pedaços 9 Pedaços 10 Pedaços 10 Pedaços 11 Pedaços
Formato 36x16 Formato 22x24 Formato 23,4x19,2 Formato 22x19,2 Formato 16,5x24
12 Pedaços 12 Pedaços 14 Pedaços 15 Pedaços 16 Pedaços
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15. Produção Gráfica
5 - O FLUXO PRODUTIVO GRÁFICO
Pré-Impressão
:
É a fase produtiva responsável pela concretização das ideias de um artista gráfico, em um arquivo
digital que possa ser reproduzido em sistemas de impressão, em escala industrial. É neste processo
que a definição de todas as características do impresso serão definidas, tais como suas fontes, cores,
imagens e até mesmo seu formato.
Fontes
As fontes são conjuntos de caracteres e símbolos
desenvolvidos em um mesmo desenho. Esse
desenho de letra ou caractere é chamado de tipo.
Atualmente, na área de editoração eletrônica,
utilizamos as fontes redimensionáveis, ou seja,
que podem ser ampliadas e reduzidas sem que
percam a qualidade (vetoriais).
Existem, atualmente duas principais tecnologias
de fontes para a área de editoração eletrônica:
o padrão Adobe e o padrão True Type.
Fontes Adobe Fontes True Type
Também chamadas de fontes 1 ou de PostScript, Foram desenvolvidas pela Apple e Microsoft e
foram desenvolvidas pela Adobe Systems para incluídas como fontes de sistema tanto no
serem absolutamente compatíveis na linguagem Windows como no Mac OS. Por não serem
PostScript. Em outras palavras, são totalmente diretamente compatíveis com a linguagem
adequadas para se trabalhar nos vários softwares PostScript, têm de ser convertidas no padrão
gráficos como os próprios da Adobe (Photoshop, Adobe no momento da impressão em uma
Illustrator, InDesign) e o CorelDRAW. impressora profissional.
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16. Produção Gráfica
Onde obter fontes
Gratuitamente, as fontes estão disponíveis nos CDs do Corel Draw (cerca de 1200) e nos
CDs que acompanham o PageMaker e Adobe Illustrator. Elas também podem ser adquiridas
por meio do Adobe Font Folio e Adobe Type and Call. Pela Internet você encontrará uma
listagem das principais fontes no site My Fonts (www.myfonts.com).
Cores
A cor é um fenômeno ocorrido entre a interação de
três elementos: fonte luminosa, objeto e observador.
Sem a presença de um destes três elementos não
podemos falar sobre o fenômeno cor.
Assim, a primeira conclusão a que podemos chegar
é que a cor é um fenômeno subjetivo, ou seja, que
depende do observador. Mudando-se o observador a
cor também será percebida de uma maneira diferente
pois cada pessoa possui uma sensibilidade cromática
diferente.
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17. Produção Gráfica
Podemos definir a luz como uma forma de energia que se propaga em ondas eletromagnéticas.
Quando o olho humano recebe uma onda com comprimento de 1 metro nada ocorre, porém ao
receber ondas compreendidas entre 400 e 700 nm (nanômetros, 1nm = 10-9 metro = 0,000000001)
temos a sensação das cores.
Esta parte eletromagnética, entre 400 e 700 nm é chamada de
Espectro. A qual ao ser visível em três partes proporcionais
teremos a predominância de três cores: Vermelho, Verde e
Azul Violeta que traduzidas para o inglês serão: Red, Green
and Blue, ou seja, RGB. A luz branca é luz formada pela adição
destas três luzes coloridas RGB, no sistema conhecido como
Síntese Aditiva que pode ser observado em qualquer monitor
de computador ou televisão que possui somente pontos destas
três cores em suas polegadas.
Pode-se criar cores através da mistura de pigmentos
coloridos (Síntese subtrativa), e a maneira mais
conhecida em Artes Gráficas, é a utilização das cores
(Cyan, Magenta e Yellow) somadas ao pigmento Preto
(Black) formando o também conhecido CMYK. Através
da mistura em diferentes proporções de CMYK nós
podemos formar todas as cores visualizadas em um
material impresso.
Determinando Valores Para as Cores
O simples nome da cor não é suficiente para
informarmos ao impressor que cor desejamos
obter no trabalho impresso, se fazendo
necessária a determinação numérica da cor
para que possamos predizer o resultado
desejado.
Então podemos determinar a cor por meio da
combinação numérica do sistema RGB ou do
sistema CMYK, também chamados espaços
de cor. Por exemplo, uma cor pode ser
informada da seguinte forma no espaço
CMYK: 0% de ciano, 100% de magenta, 100%
de amarelo e 0% de preto, ou no espaço RGB:
182 vermelho, 0 verde e 38 no azul. Desta
maneira podemos informar as cores desejadas
de maneira precisa.
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18. Produção Gráfica
Formas de Composição das Cores
Existem sistemas menos complexos para determinação
das cores, que apresentam certas limitações, mas podem
ser de grande valia na ausência de sistemas informática.
Talvez o sistema mais largamente conhecido seja a
escala de cores Pantone, onde podemos especificar uma
cor escolhendo-a em uma tabela impressa que possui a
“fórmula” para sua confecção.
O sistema Pantone possui várias escalas de
cor, sendo as mais conhecidas aquelas que
se utilizam da mistura na composição das
tintas (Formula Guide) e a que se utiliza da
mistura de porcentagens de ponto das tintas
CMYK (Color Process), ambas utilizando as
tintas próprias da Pantone.
As escalas de cores Pantone já possuem aplicações digitais onde as cores são escolhidas e aplicadas
diretamente no computador através do programa Pantone Color Drive, disponível tanto para Macintosh
quanto para Windows.
Cores Pantone são cores especiais, para cada
uma usada é necessário um filme e uma chapa
pois as elas não podem ser diluídas no processo
CMYK. As paletas Pantone (que são vendidas no
mercado gráfico) indicam os percentuais para se
atingir aquela cor específica. Quando a gráfica
recebe de um cliente um arquivo com uma cor
dessa paleta, ela é obrigada a gerar seus fotolitos,
inclusive um especial para aquela cor Pantone,
gravar as chapas e antes de imprimir misturar as
tintas que compões tal cor. Utilizando, portanto,
uma quinta cor.
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19. Produção Gráfica
Faca Especial
Para que um impresso seja modificado em seu formato
(podendo virar uma atrativa embalagem encrementada)
é necessário também que se defina antes da impressão
a área a ser aproveitada da impressão. Uma vez com
tais definições de como aquela embalagem/impresso
ficará, deve-se também desenhar a faca especial.
Assim como o material a ser impresso, o desenho da faca especial
deverá constar no arquivo a ser enviado para o bureau ou gráfica. Afim de
que este também seja filmado. A lâmina de fotolito deste deverá ser encaminhada
a um profissional que construirá uma boca (ou várias dependendo o tamanho) delimitada por uma superfície
fina e cortante. A qual terá por suporte um pedaço de madeira.
Esta peça será colocada em uma máquina de corte
e vinco (cuja o sistema utilizado é similar ao da
prensa de Gutenberg) aonde o material impresso
será colocado e refilado e vincado de acordo com a
pressão sobre as áreas pré-determinadas pelo
artista gráfico na faca especial. Demarcando assim,
seu formato e suas áreas de dobras, para que seja
colado, preso ou montado em uma embalagem ou
peça gráfica (calendário, bloco de notas, etc.).
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20. Produção Gráfica
Conversão do Texto em Curvas e Sangrias
Na hora de encaminhar um impresso a uma gráfica ou bureau, é necessário se certificar de duas coisas:
a primeira é se o texto utilizado em sua produção será, ou não, convertido em curvas. Tudo dependerá se
o arquivo irá aberto (para possibilitar a gráfica de efetuar qualquer correção neste) ou fechado (apenas
para a impressão).
Em caso apenas de impressão, um texto deve ser convertido pois, dependendo da fonte trabalhada, a
gráfica/bureau pode não tê-la. De modo que, ao abrirem o arquivo, este pedirá as fontes utilizadas. Se não
tiver estas em seu sistema, o software gráfico buscará substituí-las por fontes parecidas. Processo que
altera a identidade visual criada pelo artista gráfico.
Ao converter um texto em curva, os caracteres que
até então são editáveis em formato de texto passam
para imagens vetorizadas conjuntas, permanecendo
apenas com os formatos anteriores. Cada uma passa
a ter sua área definida por nós, os quais podem ser
manipulados, possibilitando sua edição.
Uma vez convertida em imagem vetorizada, a fonte não
causará problemas de reconhecimento para o software
gráfico na hora em que for abrir o arquivo.
Pantone Pantone
2935 1655
A segunda coisa a ser feita ao fechar um arquivo
é certificar-se de que este esta com as devidas
marcas de corte e com as respectivas áreas de
sangria.
Como podemos notar no exemplo ao lado, as
marcas do corte são colocadas no arquivo para
delimitar a área a ser refilada do impresso. Aqui
vemos duas imagens de um mesmo adesivo de
duas cores em pantone: azul e laranja. O branco
que seria a terceira cor não é necessário pois
as outras duas serão impressas sobre o papel
branco.
A necessidade da sangria é para evitar que, ao ser
refilado, o material impresso apresente um encaixe
apropriado para a guilhotina sem apresentar áreas
de desnivelamento brancas. Para isso, é necessário que se deixe de 2 à 3 mm de sangria nas áreas em volta
do impresso que excedem seu espaço. Nesse caso, o artista gráfico elaborou o adesivo de modo que a única
cor a ser sangrada é o laranja.
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21. Produção Gráfica
Visualizando um Arquivo Fechado
Até pouco tempo atrás, não havia como visualizar o arquivo fechado. Ele era enviado para a gráfica ou
bureau e lá, então, conferido. Caso houvesse algum erro, era necessário seu reenvio. Hoje temos como
visualizar um arquivo fechado, diminuindo dessa maneira um provável reenvio. Usaremos para isso dois
programas: Adobe Acrobat Distiller e Adobe Acrobat Reader .
O Distiller é usado para converter o arquivo postscript (.ps) em arquivo
com tecnologia PDF (Portable Document Format), que é um formato de
arquivo criado pela Adobe e permite o envio de documentos formatados
para que sejam vistos ou impressos em outro lugar, sem a presença do
aplicativo que o gerou. O pdf foi concebido para distribuição eletrônica
pois é um arquivo muito leve, logo depois criada uma compatibilidade
com impressoras profissionais como image setters, por exemplo, passou
a ser usado para substituir os arquivos ps na impressão profissional; com
uma grande vantagem: o tamanho do arquivo é bem menor.
O uso do Distiller é muito simples. Ao abrir o arquivo com extensão ps, ele automaticamente
entra na tela “Salvar como” para que salvemos em pdf. O Acrobat Reader, é um programa
gratuito que vem junto com quase todos os programas hoje em dia, podendo também ser
“baixado” pela Internet. Sua função é única e exclusivamente a de ler arquivos em pdf. Dessa
maneira, podemos fechar o nosso arquivo normalmente, usar o Distiller para convertê-lo em
pdf e depois abri-lo no Reader para conferir. Estando ok, há uma grande possibilidade que na
gráfica tudo ocorra bem.
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22. Produção Gráfica
Arquivos Abertos x Arquivos Fechados
O arquivo aberto é o arquivo criado pelo profissional (.cdr / .ps / .ai / .qxd)
que pode ser aberto em qualquer computador que tenha o aplicativo que
o gerou. Dessa maneira é necessário que se envie, na mesma pasta, o
arquivo original, todas as fontes utilizadas e todos os vínculos. Esse
sistema é mais demorado, pois na gráfica todos os vínculos serão
checados, fontes instaladas e o original fechado. Essa demora gera um
custo maior e, o que é pior, uma falta de segurança, pois o arquivo pode
ser manipulado.
Um arquivo fechado nada mais é que um arquivo de impressão
que ao invés de ser enviado para a impressora é gravado em
disco. Esse arquivo é escrito na linguagem PostScript, que foi
desenvolvida pela Adobe Systems e tem a finalidade de
descrever às impressoras como os tipos (Fontes e letras) e as
ilustrações devem ser posicionados na página a ser impressa.
Inclui também informações sobre os ângulos e lineaturas das
retículas.
Quando o usuário fecha um arquivo, ele está usando os parâmetros
e fontes de sua própria máquina (diminui o risco de troca de fontes),
torna a impressão do filme muito mais rápida e evita ter de pagar
taxas adicionais que são cobradas quando o cliente envia o arquivo
aberto. Sem contar na total segurança, pois na gráfica o arquivo só
poderá ser visualizado e impresso.
A vantagem de enviar arquivos abertos é que ele permite
correções de última hora. Ao encaminhá-lo no regime
fechado o cliente conta com menor prazo de entrega,
descontos maiores, uso de fontes e vínculos do seu
próprio equipamento e acima de tudo segurança.
Apesar disso, estima-se que apenas 20% dos arquivos
entregues para a impressão nos bureaus estejam no
regime fechado. Vários fatores ajudam essa estatística,
como por exemplo: falta de conhecimento para gerar
arquivo fechado, expectativa que o bureau corrija
eventuais erros na construção do arquivo, tamanho do
arquivo fechado que por ser maior dá mais trabalho para
transportar e principalmente por não querer assumir
responsabilidade.
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23. Produção Gráfica
Do Computador Para a Impressora (fotolito e chapa)
Certificadas as especificações do arquivo, é hora de preparar
a chapa com a área de nosso impresso. Para preparar nossa
matriz, entretanto, devemos primeiro gravar um filme (fotolito)
que represente o negativo da imagem do impresso em
questão.
Na pré-impressão convencional o original chegava impresso
(arte-final) e era levado para a câmara escura, onde era
fotografado (filme negativo) e revelado (revelador, fixador e
água). Quando o negativo secava seguia diretamente para a
mesa de luz onde seria retocado e as fotos seriam montadas
(as fotos eram fotografadas e reveladas separadamente das
páginas impressas). Com o negativo pronto gerava-se um
filme positivo através duma exposição de luz ultra violeta
numa expositora “vaccum printer”, o filme positivo (fotolito)
era então revelado e secado.
Na pré-impressão digital, o arquivo é enviado diretamente do computador para o image-setter que
grava a laser no filme positivo (perceba que já foi cortado o uso do filme negativo). Depois de
gravado o filme é enviado para a processadora (ou reveladora) onde é revelado e secado. O
fotolito já está então pronto para gravar a chapa, ou sendo mais precavido para realizar um prova
contratual. O fluxo baseado em filme requer controle muito refinado dos processos de gravação de
filme pelo image setter , revelação química dos filmes, cópia e revelação de chapas.
Agora vejamos o processo de gravação das chapas. Nessa possibilidade do processo produtivo a
image setter , equipamento responsável pela confecção de filme é substituída por outro equipamento,
a plate setter, que grava diretamente em chapas de impressão. Há também a possibilidade de se
usar um duo setter, capaz de gravar tanto chapas quanto filmes.
Se a tecnologia de confecção de fotolitos já
eliminava gravação e revelação de filmes
negativos e positivos, podemos perceber
que nesse processo não se tem contato
com produto químico, pois, eliminamos
também a cópia e revelação de chapas.
Porém, devemos lembrar que a necessidade
do controle digital da fase de preparação do trabalho a ser enviado para a chapa deve ser ainda maior,
visto que o custo das chapas é muito maior que o custo do filme. Trata-se de uma tecnologia com alto
custo e sofisticação e seu funcionamento consiste nos seguintes passos: revelação, retoque, lavagem,
endurecimento e armazenagem.
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24. Produção Gráfica
Impressão
:
É a fase produtiva onde a arte elaborada pelo artista gráfico ganha vida. Pode ser realizada por
diversos processos (offset, rotogravura, serigrafia, flexografia e etc.) onde se transfere para um
suporte (papel, plástico, metal...) a imagem do trabalho gráfico através da aplicação de pigmentos
de diversas naturezas (tintas, verniz, e etc.). Para nós, entretanto, devemos nos atentar em duas
informações: a tinta e os pantones.
Tintas
Este nome indica toda substância aplicada sobre
um suporte para produzir uma imagem da matriz.
Estas substâncias passam da matriz ao suporte
sob o qual são fixados, originando o produto
impresso.
As tintas devem servir a uma larga variedade
de necessidades de impressão: tipografia,
rotogravura, offset, flexografia e serigrafia,
para citar algumas. Elas devem também ser
capazes de imprimir em diversas superfícies,
como papel, cartão, plástico, folhas metálicas,
vidro, têxteis, metal e etc. Embora não seja
de responsabilidade do produtor gráfico a
preparação das tintas de impressão, será de
muita valia entender suas características e os
processos:
Boa cobertura por densidade
Opacidade por espessura
Transparência
Secatividade
Aderência
Pantones
Para a reprodução de cores especiais que requerem tintas
misturadas para uma cor específica, pode-se recorrer ao
Guia Pantone. Trata-se de um catálogo, internacionalmente
aceito, cuidadosamente elaborado contendo cores impressas
em papel couchê e offset, as quais são obtidas através de
misturas. Vantagens da utilização do Guia Pantone:
Uso internacional
Ampla gama de cores disponíveis
Precisão e facilidade na obtenção das tonalidades
Rapidez na obtenção de misturas ou encomendas de tintas
Evita desperdícios em misturas de tintas, pois as proporções já estão indicadas no guia
Custo reduzido na adquisição de tintas, pois por serem todas de linha dispensam fabricação de
tonalidades especiais.
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25. Produção Gráfica
Pós-Impressão
Também conhecida como Acabamento, essa fase de finalização do trabalho possibilita desde
um simples corte final do impresso até finalizações mais complexas como dobras, relevos,
vinco, verniz e etc...
Assim a Indústria gráfica pode ser visualizada por seus principais processos, porém, sem nos
esquecermos de que novas tecnologias podem tornar essa divisão teórica menos lógica.
Veremos alguns processos que podem encurtar o fluxo produtivo, aproximando cada vez
mais o criador do produto final.
Acabamento
Trata-se da finalização da produção industrial gráfica, onde o impresso receberá sua forma
definitiva. O acabamento é o agrupamento das folhas em forma de cadernos, livros, revistas,
catálogos, etc. A escolha de um acabamento em particular é baseada em uma variedade de
fatores: praticabilidade, durabilidade e, talvez o mais importante, custo. A esta lista o planejador
pode querer adicionar a estética.
Aplicação de Verniz e Plastificação
Tratamento da superfície dos impressos como
cartões de visita e panfletos em geral. Com a
finalidade de aumentar seu brilho e/ou protegê-lo
em sua manipulação.
Corte
É realizado em guilhotinas lineares. Alguns modelos
dispõem programações eletrônicas que permite a
automatização de cortes repetitivos. Possuem
também dispositivos de segurança que evitam
acidentes. O processo de refile consiste em aparar
o papel, colocando-o no formato para a dobradeira
ou então simplesmente refilando para a entrega ao
cliente.
Dobra
A folha, depois de impressa, é dobrada. Esta operação é
feita normalmente em uma máquina dobradeira, capaz de
fazer dobras simples ou múltiplas. Algumas máquinas, além
de dobrar, podem executar outros serviços, tais como: colagem,
picote, vinco e refile. Como existem diversos modelos de dobra
e as dobradeiras podem ser ajustadas, é importante consultar
o catálogo de dobras a fim de se verificar a dobra ideal para
determinado trabalho, isto determinará a maneira como o
produto será montado e impresso.
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26. Produção Gráfica
Montagem
A montagem é o arranjo das páginas em uma folha impressa de tal forma que elas fiquem na
seqüência correta quando as folhas forem dobradas e refiladas. Uma folha completa é impressa
normalmente em unidades de 4,8,16 e 32 páginas. Depois de dobradas, essas unidades são
chamadas cadernos.
Alceamento
Disposição dos cadernos impressos a fim formarem o volume final
Costura/grampo
Destina-se a unir os caderno com um grampo ou linha.
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