2. Foto: O Bem‐Te‐Vi e o Ipê foram adotados
pela Companhia como símbolos da
Área de Responsabilidade Social e Meio
Ambiente
2
3. SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PALAVRA DO PRESIDENTE
PERFIL
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
COMPROMISSO CAMERA 2021
LINHA DO TEMPO
GOVERNANÇA CORPORATIVA
ESTRUTURA OPERACIONAL
PRÊMIOS DE RECONHECIMENTO
MERCADOS DE ATUAÇÃO
AGRICULTURA
ALIMENTOS
ENERGIA
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
PROGRAMAS DE PRODUTIVIDADE
INOVAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO
SOJA NA VÁRZEA
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
ENERGIA RENOVÁVEL
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS
SEGURANÇA NO TRABALHO
RESPONSABILIDADE ECONÔMICA‐FINANCEIRA
INDICADORES
NÚMEROS DO BALANÇO SOCIAL
3
4. Neste primeiro Relatório de Sustentabilidade,
reafirmamos nosso Compromisso Camera 2021 ‐ 50
anos, de ser referência no agronegócio brasileiro pela
geração de sustentabilidade para a Companhia, as pessoas e as
comunidades em que está inserida. O relatório apresenta os
principais dados e informações das atividades realizadas
durante 2012, além das políticas e ferramentas que buscam
guiar nossos profissionais no seu dia‐a‐dia. Abordamos
também os princípios e os procedimentos que orientam a
governança corporativa, a gestão e o relacionamento com as
partesinteressadas.
Esperamos que os leitores percebam neste relatório o estágio
de inserção da sustentabilidade em nossas práticas e,
sobretudo, nosso compromisso com uma visão de negócios de
longo prazo, expressa na qualidade e confiança com que
realizamos nossos serviços. Ao dedicar a estes aspectos a
excelência necessária, crescemos com a solidez e a
assertividade que contribuem para o desenvolvimento da
sociedadeedaspessoas.
A elaboração deste relatório contou com o apoio direto ou
indireto de trabalhadores de todas as áreas corporativas e
unidades de negócios da Camera. A eles o nosso
agradecimento.
Boaleitura!
4
6. PALAVRA DO PRESIDENTE
Vanoli Kist
Diretor Presidente
No período em que finalizamos este relatório, nos primeiros
meses de 2013, o Rio Grande do Sul e o Brasil já comemoravam
a iminência da colheita da maior safra de soja de sua história:
12,2 milhões de toneladas, aproximadamente. Para a Camera, empresa
gaúcha que atua em toda a cadeia do agronegócio, da originação de
grãos à comercialização de alimentos e combus veis, a no cia não
poderia ser melhor. Ainda mais se considerarmos o cenário nega vo do
anoanterior,umdospioresnahistóriadoagronegóciobrasileiro.
A soja é a cultura agrícola de maior importância para o País, com
presença na exportação in natura, nos alimentos de consumo básico do
mercado interno, na nutrição animal das cadeias de produção de carnes,
nos tanques dos caminhões na forma de biodiesel, entre outras
aplicações.
Em 2012, a forte es agem fez o Rio Grande do Sul perder cerca de
60% da safra de soja e 50% da safra de milho. Também o arroz e o trigo,
por força das anomalias climá cas, sofreram importantes perdas de
produ vidadeequalidade.
Noprimeirosemestredoano,ofenômenoclimá coseestendeuatodos
os países produtores da América do Sul. No segundo semestre, foi a vez
das lavouras de milho e soja da América do Norte experimentarem a
maior es agem das úl mas décadas. Os Estados Unidos viram o fim de
umlongoperíododerecordesdeproduçãoagrícola.
A conjugação destes fatores foi suficiente para criar um ambiente
de muita vola lidade de preços, com forte insegurança acerca da
disponibilidade de grãos para o suprimento de fábricas e para o
cumprimentodecompromissosdeexportação.
Houve impacto direto e relevante em nossa performance. Em
2012, iniciávamos um período de maturação das operações. Nos dois
anos anteriores, havíamos realizado o maior ciclo de inves mentos da
história da Camera. Com o efeito da seca, fomos colocados diante de
situações di ceis e até inéditas. Chegamos até mesmo a importar três
navios de soja em grão para nossas fábricas. Embora tenhamos
diversificadoever calizadoaplataformadenegóciosaolongodosanos,
aatuaçãonacadeiadevalordasojacon nuasendooprincipalnegócio.
Ainda assim, man vemos um bom volume operacional em nosso
parque industrial, fazendo frente a todo o programa de exportações e
vendas no mercado interno. Como destaque, fomos a terceira usina de
biodiesel em entregas em âmbito nacional. Também conquistamos
par cipação de mercado em nossas operações de varejo, com
crescimento expressivo no fornecimento de insumos agrícolas à nossa
base de 28 mil agricultores integrados. O faturamento consolidado
recordesuperouR$2,3milhões.
6
7. ‘‘ ‘‘
No interior gaúcho, grande parte da população foi direta ou
indiretamente afetada pela seca. Durante todo o ano es vemos ao lado
dos agricultores e fomos parceiros de todas as partes relacionadas ao
agronegócio. Da mesma forma, protagonizamos ações de
con ngenciamento nas esferas polí ca e administra va do governo
estadual.
Em 2012, ano em que conquistamos a posição de maior companhia do
agronegóciogaúchoemvendas,ficouevidenciadanossarelevânciapara
a matriz econômica do Estado. Efetuamos ações de desenvolvimento de
nossos trabalhadores e das comunidades em que estamos inseridos,
além de con nuar evoluindo na racionalização do uso dos recursos
naturais. Seja qual for o ambiente econômico‐financeiro, a Camera
mantém sua busca pela sustentabilidade também nas esferas social e
ambiental. Agora, com a supersafra que se anuncia, as perspec vas para
2013 são muito posi vas. Em nossa trajetória de 42 anos, aprendemos
que a agricultura se renova e fortalece em anos de frustração de safra.
Soma‐se a isso a apreciação dos preços de pra camente todas as
principais commodi es agrícolas. Há um novo patamar de preços,
imposto pela percepção do mercado de que as mudanças climá cas
foram "globalizadas" ‐ a uma grande es agem na América do Sul seguiu‐
se fenômeno de igual intensidade nas lavouras norte americanas. Os
agricultores precisam ser incen vados com melhores preços para
con nuar inves ndo em novas tecnologias e técnicas de manejo da
terra,quemi guemaomáximopotenciaisriscosclimá cos.
Internamente, muitas evoluções nas estruturas de gestão foram
realizadas. Nossas equipes encontram‐se melhor preparadas e ainda
mais focadas em eficiência operacional e resultados. A governança está
fortalecida, com uma estrutura organizacional bem definida e posições
tá caseestratégicasjáconsolidadas.
É importante evidenciarmos a intensidade dos desafios
enfrentados no final de um ciclo de crescimento da organização.
Adversidades que, após transpostas, nos deixam a convicção de que
estamos no caminho certo. Em 2013, con nuaremos buscando um
futuro melhor para todos, sempre trabalhando em prol de melhores
resultadosenosfazendomerecedoresdasmelhorescolheitas.
EFETUAMOS AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE
NOSSOS TRABALHADORES E DAS COMUNIDADES
EM QUE ESTAMOS INSERIDOS, ALÉM DE
CONTINUAR EVOLUINDO NA RACIONALIZAÇÃO DO
USO DOS RECURSOS NATURAIS.
7
8. Fundador
“Fé na terra como celebração da vida”
Como tudo começou...
Em 1971, no Noroeste do Rio Grande do Sul,
Orestes Camera, um pioneiro imigrante de
origem italiana, fundava uma empresa e
empreendia os primeiros passos para a
realização de um grande sonho: plantar
sementes, cultivar a terra e transformar aquela
região!
Masseusonhonãoparavaporaí.Eleacreditava
que aquela terra vermelha podia gerar mais do
que boas safras. Ele tinha fé na força da
agricultura como fonte de trabalho digno, de
novas experiências e de felicidade para as
pessoas e suas comunidades. Assim foi
construída a marca Camera, cultivada suas
origenseseus valores,semprecom amissãode
renovar, empreender e ter fé na terra como
formadecelebraravida.
Dasprimeirassementesdesojanosanos70até
hoje muita coisa mudou. Aprendemos a
plantar outras sementes, cultivar mais
relacionamentosecolhernovossabores.Maso
que continua inalterado é o orgulho e o
compromisso de estarmos presentes no dia‐a‐
dia do agricultor, fazendo parte do seu sagrado
ofíciodeproduziralimentos.
Sr. Orestes Camera
Fundador
8
9. Fundada há mais de 40 anos, a Camera ocupa posição de
destaque no agronegócio do Sul do país. Com matriz em
Santa Rosa, município da Região Noroeste do Rio Grande do
Sul conhecido nacionalmente como berço nacional da soja, possui
60 unidades espalhadas pelo Estado, entre casas de recebimento e
armazenagem de grãos, fábricas de óleo e farelos vegetais e de
rações, engenho de arroz, portos de movimentação de cargas,
usinasdebiodieseleáreasadministrativas.
Nossa marca está na atuação diversificada e verticalizada em toda
a cadeia da agricultura, com unidades de negócios estratégicas nos
seus diversos segmentos de mercado, sempre com forte sinergia e
interação.
A agricultura, principal atividade da Camera, leva a empresa a
participar do cotidiano de um universo formado por uma carteira
de 28 mil agricultores. Ao longo do ano, atendemos às suas
necessidades de conhecimento técnico e de mercado, de produtos
e serviços para formação das lavouras e de recebimento e
comercialização das safras. O sucesso de cada um destes clientes
geraosucessodaCamera.
O modelo de negócios é norteado pela integração com a produção
primária de grãos e animais. Nosso time de especialistas em
produção, formado por mais de uma centena de agrônomos,
zootecnistas, veterinários e técnicos agropecuários, atua junto
comosagricultoresnoincrementodaprodutividadedaslavourase
dos rebanhos. Acreditamos na produtividade "dentro da porteira"
como a maior garantia de sustentabilidade para todos os elos da
cadeiadaagricultura.
Para consolidar nossa presença no campo, identificamos junto ao
agricultor suas demandas de busca da sustentabilidade por meio
da diversificação das atividades. Estrategicamente, a Camera foi a
primeira empresa gaúcha a atuar simultaneamente nos mercados
desoja,trigo,milhoearroz,alémdefomentarculturasalternativas
como canola e girassol. Também fortalecemos nosso portfolio de
produtos e serviços de produção animal, visando atender àqueles
agricultores que optaram por esta linha de diversificação. Com um
posicionamento de protagonismo no mercado, expandimos as
Casas Camera para diferentes regiões e formamos a maior rede de
varejoparaosetorprimáriodoEstado.
Ao aliar nossa visão de longo prazo com a dos agricultores,
transcendemos a ultrapassada sazonalidade e instabilidade da
monocultura da soja para um modelo de negócios forte, complexo
e intenso. Com os ganhos de produtividade em toda a cadeia
exigindo o crescimento exponencial de nossa estrutura de
armazenagem, logística, industrial, negócios e gestão nos 365 dias
do ano, nos orgulhamos de estar inseridos no moderno cenário da
agriculturamundial.
PERFIL
9
10. UNIDADES E REGIÕES DE ATUAÇÃO
REGIONAL CELEIRO
REGIONAL CENTRO SUL
REGIONAL FRONTEIRA OESTE
REGIONAL IJUÍ
REGIONAL MISSÕES
REGIONAL SANTA ROSA
REGIONAL SÃO LUIZ GONZAGA
REGIONAL TRÊS DE MAIO
REGIONAL VALES
A CAMERA É A MAIOR COMPANHIA DE
ORIGINAÇÃO DE GRÃOS DO RIO
GRANDE DO SUL
REGIONAIS DE ATUAÇÃO UNIDADES DE NEGÓCIOS
CASAS CAMERA
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO (CD)
ENGENHO DE ARROZ
FÁBRICA DE RAÇÕES
FÁBRICAS DE ÓLEOS E FARELOS VEGETAIS
FLORESTAS RENOVÁVEIS
MATRIZ E ESCRITÓRIOS
POSTO DE COMBUSTÍVEIS E BASE DE DISTRIBUIÇÃO (TRR)
TERMINAIS FERROVIÁRIOS E HIDROVIÁRIO
UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE SEMENTES
UNIDADES DE COOPERAÇÃO COTRISA E COTAP
USINAS DE BIODIESEL
10
13. LINHA DO TEMPO
1971 ‐ 2012
1971
Em 2 de janeiro, Orestes Camera, Vanoli Kist e Ernani
Jasiowka fundam a empresa, em Tucunduva (Região
Noroestedo RS).
1994
Em Santa Rosa, mais duas unidades de originação
somam‐seàs 10jáexistentes..
2002
Mais quatrofiliaisdeoriginação.
Processamentodesojapassapara600tons/dia.
2004
ISO 9001.
SistemaMaxys– ERP.
SistemaSenior(RH).
2006
PortoSecoCacequi.
NovaCasaSãoBorja.
CentralLogís caemSantaRosa.
2008
CulturadoArroz:iníciodaoriginação.
Produção própria de embalagens PET (Unidade de
Sopro).
NovaCasaSantoAugusto.
2010
UsinadeBiodiesel,comcapacidadede400m³/dia.
Ampliação do processamento de soja da Fábrica de
Alimentospara1.500tons/dia.
Operação Marque o: aquisição de fundo de comércio e
locaçãodeduasnovascasas.
Operação Milanez: aquisição de Engenho de Arroz, com
capacidade100milfardos/mês.
NovasCasasSantoÂngelo,CampoSantoeRioPardo.
Aumento de capital, com a entrada da Companhia de
Par cipações CRP.
2012
NovaCasaSãoValen m,naRegiãoCentral.
AdoçãodemarcaparaovarejoCasaCamera.
Início das operações de medicamentos para saúde
animal.
Lançamentodamarcadebiocombus veisCameraQ+.
IníciodacomercializaçãodoFeijãoCamera.
1987
PrimeirafilialemSantoAugusto(RegiãoCeleiro).
1998
Início do processamento de soja em Santa Rosa, com
capacidadede380tons/dia.
2003
FábricadeNutriçãoAnimal,emSantoCristo.
Produçãodeleci nadesoja.
Modernizaçãodamarca.
2005
Fábricapassaaprocessar750tons/dia/soja.
Projeto Casa Camera: construção do conceito de varejo
agrícola.
2007
TransformaçãodaFábricadeProcessamentodeSojaem
Fábrica de Alimentos, com a inauguração de refinaria e
envase.
PortoSecoIjuí.
NovasCasas SãoJoséeCondedePortoAlegre.
Fábricapassaaprocessar1.000tons/dia/soja.
2009
Nova Casa Cacequi, com atuação voltada para arroz e
soja.
Acordo de Cooperação Camera & Cotrisa: 19 novos
pontosdeoriginaçãodegrãosevendasdeinsumos.
Projeto Biodiesel: construção da Usina em Ijuí e
aumento do processamento de soja da Fábrica de
Alimentospara1.500tons/dia.
2011
Operação Granoleo: aquisição da Fábrica de Óleos e
Farelos Vegetais (1.500 tons/dia), localizada no Porto
Fluvial de Estrela, junto com outras três unidades de
originaçãodegrãos.
Aquisição de a vos da Vanguarda Agro: Fábrica de
Óleos e Farelos Vegetais São Luiz Gonzaga (900
tons/dia) e Usina de Biodiesel Rosário do Sul (360
m³/dia).
AmpliaçãodaUsinadeBiodieseldeIjuípara650m³/dia.
Li ing da marca corpora va, adequada ao novo
momentodaCompanhia.
13
14. GOVERNANÇA CORPORATIVA
Omodelo de governança Camera está
estruturado nos valores declarados da
Companhia: Tradição e Modernidade, Evolução
eResponsabilidade,RespeitoeÉtica.Sãonossospadrões
de conduta e inspiram o comportamento de acionistas,
conselheiros, diretores, lideranças e funcionários. Por
estarmos intimamente ligados ao homem do campo,
nossos valores permeiam essa relação, na qual
compartilhamos a trajetória de crescimento,
desenvolvimentoegeraçãodevalor.
A plataforma de negócios da Companhia, com alta
diversificação e verticalização, demanda uma estrutura
organizacional eficiente. Em sua trajetória de mais de 40
anos, a Camera desenvolveu seu próprio modelo de
gestão, pioneiro no agronegócio brasileiro. Tendo como
diretriz a simplicidade, definimos os pilares de atuação
da Companhia com base nos esforços e nas experiências
internas. O Conselho de Administração e a Diretoria
Executiva obedeceram às diretrizes da cartilha da
governançacorporativa.
14
15. CONSELHODEADMINISTRAÇÃO
Formado por três conselheiros representantes dos sócios e
doisindependentes,oConselhodeAdministraçãodefineas
macrodiretrizes estratégicas e acompanha o desempenho
daCompanhiapormeiodaDiretoriaExecutiva.
Atendendo aos princípios de Governança Corporativa, a
formação do Conselho considera as qualificações técnicas,
a experiência e o conhecimento sobre o agronegócio de
seus membros, além do perfil de integração e
complementaridade de grupo necessário a um órgão
presenteeatuantenocotidianocorporativo.
DIRETORIAEXECUTIVA
Composta por seis membros estatutários, a Diretoria
Executiva é responsável pelo planejamento das ações e
execuçãodasestratégias.
Sua atuação contribui para o equilíbrio da gestão
corporativa e fortalecimento dos negócios, respondendo
diretamentepelosresultados daCompanhia.
*CRP: Companhia de Participações, sediada em Porto Alegre‐RS,
sóciadaCameradesdedezembrode2010.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DIRETOR PRESIDENTE
DIRETOR SUPERINTENDENTE
DIRETOR DE ORIGINAÇÃO
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO,
FINANÇAS E RELAÇÃO COM O
MERCADO
DIRETOR DE VAREJO DIRETOR DE OPERAÇÕES
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
COMITÊ DE GESTÃO
RISCOS DE MERCADO
COMITÊ DE GESTÃO
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
COMITÊ DE GESTÃO
REMUNERAÇÃO E RECOMPENSA
COMITÊ DE GESTÃO
PREÇOS DE GRÃOS
MERCADO APOIO CORPORATIVO
UNIDADES DE NEGÓCIOS DIVISÕES DE OPERAÇÕES ÁREAS DE GESTÃO
PRODUTOS AGRÍCOLAS ARMAZENAGEM PESSOAS FINANÇAS E CONTABILIDADE
PRODUÇÃO VEGETAL INDUSTRIAL COMPRAS
CONTROLADORIA E
FINANÇAS COMERCIAIS
PRODUÇÃO ANIMAL LOGÍSTICA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
AUDITORIA INTERNA E
SEGURANÇA PATRIMONIAL
BIOCOMBUSTÍVEIS RESPONSABILIDADE SOCIAL E
MEIO AMBIENTE
JURÍDICA
PRODUTOS DE CONSUMO
VICE-PRESIDENTE
(HOLDING FAMILIAR)
CONSELHEIRO (CRP*)
CONSELHEIRO
(INDEPENDENTE)
CONSELHEIRO
(INDEPENDENTE)
CONSELHEIRO
(INDEPENDENTE)
PRESIDENTE
(HOLDING FAMILIAR)
DIRETORIA EXECUTIVA
15
16. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Ao completar 40 anos, a Camera reinventou‐se. Do slogan "Da Semente ao Sabor"
transformou‐se em CAMERA ‐ Agricultura | Alimentos | Energia. Embora já
operasse na revenda e logís ca de combus veis, com o advento do biodiesel
estreou efe vamente no mercado de combus veis renováveis (energia), agora
como produtora. Devido também ao importante crescimento nos segmentos de
atuaçãotradicionais(agriculturaealimentos),foinecessáriaaadaptaçãodetodoo
modelodenegóciosaestenovomomentodaorganização.
AUDITORES INDEPENDENTES
Em 2010, a Companhia passou a ser auditada pela KPMG – Auditores
Independentes. O serviço contratado abrange a auditoria das demonstrações
financeiras da Camera e suas subsidiárias, englobando análises e testes de
documentos, registros, processos, segurança de sistemas, pessoal e patrimônio e
checagem de saldos com fornecedores, clientes e ins tuições financeiras. Deriva
daí, a importância de se manter uma disciplina e organização de alto nível, em
respeitoaotrabalhodesempenhadopelanovaparceira.
Thiago Milani e Ivan Lunardi, Gestão de Riscos
16
17. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
Presença proa va, focada e disciplinada no dia‐a‐
dia dos ambientes de negócios, zelando a vamente
pela gestão de riscos como condição de
sustentabilidadedaCompanhia.
OBJETIVOS
1 ‐ Posicionar a gestão de riscos como tema
transversalnaestruturaorganizacional,presenteno
planejamentoestratégicocorpora vo.
2 ‐ Analisar de forma crí ca e con nua cada
modalidade de negócio para a rápida iden ficação
de eventuais novos riscos, buscando antecipar‐se
aosmesmos.
3 ‐ Disseminar a cultura de gestão de riscos, nos
âmbitos individual e cole vo, entre todas as
equipesdenegócios,controleseadministra vas.
4 ‐ Promover a transparência, a comunicação e o
acessodaspartesinteressadas,convidandoatodos,
a qualquer tempo, à conhecer e interagir sobre o
co diano da de cada uma dasgestão de riscos
unidadesdenegócios.
GESTÃO DE RISCOS
A aplicação coordenada e econômica dos recursos para
monitorar e minimizar os fatores que podem causar
impactos nos resultados corpora vos estão mapeados
em nossa estratégia de Sistema de Gestão de Riscos
Camera, sob responsabilidade do Comitê de Gestão de
Riscos.
17
18. ESTRUTURA OPERACIONAL
ACamera atua nos três setores da economia, e esta ver calização é um dos fatores
que garante sustentabilidade e perpetuidade à Companhia. Estamos ao lado do
produtor, auxiliando na formação das lavouras, com fé na terra e no trabalho para
colher os melhores resultados. Processamos os grãos colhidos pelo esforço das famílias
quesemantêmnomeiorural,agregandovaloraoprodutodoseutrabalho.Transportando
grãosoucombus veisecomercializandoinsumosagrícolas,contribuímosparaageraçãoe
adistribuiçãoderiquezasemtodaacadeiadoagronegócio.
A REDE DE ARMAZENAGEM É COMPOSTA POR 60 UNIDADES
ORIGINADORAS E INDUSTRIAIS, O QUE CONFERE À CAMERA
AMAIORCAPACIDADEESTÁTICADOINTERIORGAÚCHO.
Casa Coimbra ‐ São Miguel das Missões
Casa Estrela
18
19. CAPACIDADE PARA 1,13 MILHÃO DE
TONELADAS DE ARMAZENAGEM ESTÁTICA
DE GRÃOS
ARMAZENAGEM
No ramo do agronegócio, a compe vidade tem
como fundamento primeiro a capacidade de
armazenagem de grãos, que, somada a uma
plataforma logís ca mul modal e bem posicionada
geograficamente, garante diferencial de eficiência
operacional em uma situação de mercado que
exigeganhosdeescala,baixocustoeagilidade.
Devido à atuação diversificada e ver calizada da
Companhia, desenvolvemos o conceito de
armazenagem de produtos de varejo, uma
operação complementar e de forte sinergia com a
a vidadeprincipaldearmazenagemdegranéis.
19
20. INDÚSTRIA
Foi no ano de 98, em Santa Rosa, que iniciou-se a montagem
da primeira fábrica de óleos e farelos vegetais (crushing),
tendo a soja como matéria-prima. A capacidade era de 280
toneladas de processamento de soja por dia. Atualmente,
com 3 operações próprias e uma terceirizada, processamos
cerca de 5 mil toneladas de soja diariamente. Na mesma
orientação para a vertizalização da companhia, também
diversificamos para outras operações industriais na cadeia
de valor da soja (refino, produção de lecitina e biodiesel) e de
outros grãos (engenho de arroz e rações animais).
A , com operações de processamento deDivisão Industrial
grãos distribuídas em seis municípios do Rio Grande do Sul,
fortalece a sustentabilidade de nosso modelo de negócios e
reafirma o compromisso da Companhia para com a criação
de valor econômico e social no interior do Rio Grande do Sul.
FÁBRICA DE ALIMENTOS
SANTA ROSA
RUA NOLAR KRUEL, 235
SANTA ROSA/RS.
USINA DE BIODIESEL
IJUÍ
RS 342, KM 122
IJUÍ/RS
FÁBRICA DE RAÇÕES
SANTO CRISTO
RUA TENENTE JUNG, 42
SANTO CRISTO/RS
PRODUZ ÓLEO, FARELO, CASCA E
LECITINA. CAPACIDADE DE
ESMAGAMENTO DE 1.500
TONELADAS/SOJA/DIA.
PRODUZ BIODIESEL E GLICERINA, COM
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE 650 M³
DE BIODIESEL/DIA.
PRODUZ 60 VARIEDADES DE RAÇÕES,
COM LINHAS PARA BOVINOS, SUÍNOS,
FRANGOS E PEQUENOS ANIMAIS,
ALÉM DE CONCENTRADOS,
ABRANGENDO TODAS AS FASES DE
DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAIS.
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE 3.000
TONELADAS/MÊS.
20
21. ENGENHO DE ARROZ
SÃO BORJA
BR 285, KM 667
SÃO BORJA/RS.
PROCESSA ARROZ DA VARIEDADE
LONGO FINO, NAS VERSÕES BRANCO E
PARBOILIZADO. A CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO É DE 100 MIL FARDOS DE
30KG/MÊS.
FÁBRICA DE ÓLEOS E
FARELOS VEGETAIS
ESTRELA
AV. AUGUSTO F. MARKUS, 1600
ESTRELA/RS.
PRODUZ ÓLEO, FARELO, CASCA E
LECITINA, COM CAPACIDADE DE
ESMAGAMENTO DE 1.500
TONELADAS/SOJA/DIA
FÁBRICA DE ÓLEOS E
FARELOS VEGETAIS
SÃO LUIZ GONZAGA
AV. SEM. PIN. MACHADO,5753
SÃO LUIZ GONZAGA/RS.
PRODUZ ÓLEO, FARELO, CASCA E
LECITINA, COM CAPACIDADE DE
ESMAGAMENTO DE 840
TONELADAS/SOJA/DIA.
Entre os anos de 2009 e 2011, a Camera inves u
R$ 300 milhões na aquisição de quatro plantas
fabris: extração de óleo de soja e farelo de soja,
em Estrela; extração de óleo de soja e farelo de
soja em São Luiz Gonzaga; usina de biodiesel, em
Rosário do Sul; e engenho de arroz, em São Borja.
Também construiu uma moderna usina de
biodiesel, em Ijuí. Os inves mentos fortaleceram
seu perfil exportador. A mudança do por ólio de
produtos garan u a entrada em novos mercados,
como o con nente africano (venda de trigo),
China e Malásia (glicerina) e Europa (farelo de
soja), alterando os números do comércio exterior
da Companhia, que em 2012 faturou R$ 827
milhõesemexportaçõespara15países.
EXPORTAÇÕES
21
22. Carregamento de farelo de soja no Terminal
deUsoPriva vo,emEstrela/RS
LOGÍSTICA
A par r de 2011, começamos a operar com Terminal de Uso
Priva vo (TUP) próprio, localizado no Parque Industrial de
Estrela, marcando a estreia no modal hidroviário. Através da
navegação interior, realizada por barcaças com capacidade de
carga de 3 a 5 mil toneladas, nossos produtos agrícolas
(sobretudo farelos vegetais) são transportados até o Complexo
PortuáriodeRioGrandeeembarcadosparaexportação.
O fluxo rodoviário, ferroviário e hidroviário das Unidades Camera
em direção ao Porto de Rio Grande, intermitente devido ao
expressivo volume incremental da exportação de farelo de soja
durante todos os meses do ano, possibilita um eficiente
planejamento logís co de cargas, sendo destaque o retorno com
fer lizantesproduzidosnasfábricaslocalizadasemRioGrande.
22
23. A operação logística é fundamentada em
agilidade e baixo custo. A nossa eficiência
decorre da diversificação de cargas
(retorno), eliminação da sazonalidade,
integração dos modais rodo-ferro e
hidroviário e do investimento na
capacidadedearmazenagemdegrãos.
O fato de inovarmos nessa área (A
Camera é a primeira empresa do
agronegócio do interior do Rio Grande do
Sul a operar nos três modais), exportando
não somente soja em grãos, mas também
farelo de soja, agrega valor à produção
primária de nossos agricultores, ressalta
o compromisso social e econômico com
as comunidades que estamos inseridos e
é motivo de muito orgulho para a
Companhia!
2012: 1,9 MILHÃO DE
TONELADAS
TRANSPORTADAS,
SENDO 30% DESTINADAS
A EXPORTAÇÕES
ATRAVÉS DO PORTO DE
RIO GRANDE
23