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Equipe Embrapa Florestas
Chefe Geral: Moacir José Sales Medrado
(chgeral@cnpf.embrapa.br)
A EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTAS
Equipe Embrapa Florestas
ESTATÍSTICAS DO SETOR FLORESTAL
6,5 milhões de empregos (9% da população economicamente ativa brasileira –
PEA) – erva mate 800.000 empregos
RS $ 22,0 bilhões (4,5% do PIB nacional)
espaço para ampliação das receitas
crescimento da área plantada
melhoria da eficiência de muitos produtores florestais e de algumas empresas
US$ 5,5 bilhões (7,5% das exportações brasileiras)
Produtividades de até 70 m3
/ha/ano
Média do setor - 25 m3
/ha/ano
Dados experimentais - clones com 110 m3
/ha/ano
Finlândia, Portugal, Estados Unidos e África do Sul, com 5, 10, 15 e 18
m3
/ha/ano, respectivamente.
Equipe Embrapa Florestas
Exportações Agronegócio –
Principais Produtos
últimos 12 meses - (Julho 2003 a Junho 2004)
US$ 35,52 bilhõesUS$ 35,52 bilhõesMUNDO:MUNDO:
AÇÚCAR
7%CAFÉ
5%
MADEIRA E SUAS
OBRAS
7%
PRODUTOS DE
COURO
4%
SUCOS DE FRUTAS
3%
COUROS
3%
FUMO E TABACO
3%
Demais
17%
CELULOSE E
PAPEL
8%
CARNES
14%
COMPLEXO DE
SOJA
29%
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO
Com a globalização econômica, as empresas, especialmente as dos países em
desenvolvimento, estão sendo pressionadas a manterem investimentos
contínuos em inovação sob pena de perderem competitividade.
Para que ocorra uma inovação, é preciso que:
conhecimentos científicos sejam transformados em serviço ou produto, via tecnologia
o processo de inovação consiste na colocação de uma idéia em prática. É um processo
gerador de externalidade positiva, uma vez que cada idéia gerada pode ser insumo de
outras tantas
A inovação é ferramenta importantíssima para a política industrial de qualquer região
ou país. Empresas inovadoras contribuem mais efetivamente para o desenvolvimento
econômico, pois, normalmente, crescem mais e são mais bem sucedidas
POR ISTO
O investimento em inovação deve ser de responsabilidade das empresas e dos governos.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Empresas devem investir para se manterem competitivas
Governo deve apoiá-las
provendo incentivos ao desenvolvimento e à difusão de idéias
promovendo e mantendo uma política econômica consistente
promovendo e mantendo uma estabilidade político – institucional garantidora
da segurança necessária a quem deseja investir em inovação.
(FONSECA, 2005).
Algumas vezes, no entanto, o elevado benefício social de determinada
idéia força o governo a atuar diretamente na produção e/ou difusão da
mesma
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Investimento privado em inovação – reduzido
Aceleração do progresso tecnológico – comprometido
Historicamente tem sido pequeno o investimento público
Em 2000 - o Brasil investiu em P&D pouco mais de 1% do PIB
Investimento superior ao da América Latina (0,6%)
Investimento abaixo dos paises desenvolvidos - 2 a 4% do PIB
Enquanto o setor empresarial responde por mais de 63% dos dispêndios com
P&D nos paises membros da OCDE, no Brasil, essa participação é de apenas
37%. - ANPEI
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
MARQUES (2004)
Brasil está incluído entre os 31 países mais significativos para a ciência. No
“ranking” dos países que produziram 1% de artigos mais citados do mundo o
Brasil é o vigésimo terceiro
Brasil teve 188 artigos entre os mais citados no mundo; quase que o dobro do
período 1993 a 1997
O número de pesquisas sobre pesquisa genômica publicados por brasileiros em
periódicos internacionais, por exemplo, cresceu 72,4% entre 1999 e 2003
Apenas as conclusões do sequenciamento da bactéria Xylella fastidiosa já teve
200 citações e o sequenciamento e a comparação dos genomas das bactérias
Xanthomonas citri e X. campestri já tiveram 60 citações. Apenas o número de
patentes do Brasil, ainda continua baixo.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Sbragia (2003)
A produção científica brasileira ocupa quase a metade da produção latino-
americana, terminamos a década respondendo por 50% do total de recursos
investidos em P&D na AL e Caribe com um investimento que se aproximou do
percentual de 0,9% do PIB
O investimento por pesquisador brasileiro foi também o maior (US$ 123 mil)
contra US$ 74 mil da média regional
No entanto, quando se compara o número de pesquisadores brasileiro em relação
à população economicamente ativa – PEA, temos no Brasil apenas 0,67/mil, que
representa um índice abaixo da média da AL (0,69/mil) e muito inferior ao do
Japão (9,7/mil) e da União Européia – UE (5,78/mil).
Essa situação é perigosa pois a disponibilidade de recursos humanos
qualificados para pesquisa leva muito mais tempo que a recuperação de
investimentos em C&T&I.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Ávila (2004)
Década de 90: sensível crescimento no sistema de C&T&I brasileiro
Não houve, no entanto, uma forte vinculação desse crescimento com a demanda do setor
empresarial
Poucas alternativas consistentes de financiamento público para a inovação não permitiu o
desenvolvimento das capacidades de nossas empresas em pesquisa e desenvolvimento -
P&D interna
Fragilidade de nossas empresas frente à concorrência internacional.
Início do século: Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério do Desenvolvimento
traçaram políticas e direcionaram recursos para estimular o processo de inovação
empresarial.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Ávila (2004)
Baixa inovação – inovação por processo supera inovação por produto
No Brasil, em comparação com países europeus, um percentual bem menor de firmas nos
setores de maior intensidade tecnológica, Em função disso, há necessidade de que os
esforços direcionados à inovação sejam acompanhados por políticas de estabilização e de
recuperação e desenvolvimento da infra-estrutura física do país
Anpei (2004)
Entre as firmas industriais com 10 ou mais pessoas ocupadas, a taxa de inovação no
período de 1998 a 2000 foi 31,5%, sendo que 13,9% das firmas inovaram apenas em
processo, 11,3 % inovaram em produto e processo e 6,3% apenas em produto.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Cruz...(2001)
Concentração das atividades de P&D no ambiente acadêmico de universidades e
institutos de pesquisa no Brasil – importante – não suficiente
Pequeno número de pesquisadores nas empresas nacionais – dificuldade de
relacionamento com ambiente acadêmico
É necessário constituir-se núcleos de P&D dentro das empresas, pois somente com a
contínua absorção de técnicos qualificados, com mestrado e doutorado, é que a
interlocução entre o setor produtivo e a academia poderá se estabelecer de modo
permanente.
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas – PAPPE – Lançamento 2004
Lei da Inovação
Importantes para o Sistema Nacional de Inovação – SNI
Marcos do desenvolvimento empresarial brasileiro
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
O Pappe, Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas, foi lançado pela FINEP,
em parceria com as FAPs, com o objetivo de ajudar os Estados a financiarem
pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas
de base tecnológica.
O PAPPE tem como um dos objetivos principais a desconcentração da gestão de C&T e
assegurar recursos, principalmente, para os Fundos Setoriais de Agronegócio, Saúde,
Energia, Verde – Amarelo e Biotecnologia.
Equipe Embrapa Florestas
A INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO
Últimas décadas: esforços governamentais e empresariais - bom desenvolvimento
tecnológico em:
Melhoramento genético
Biotecnologia
Controle de pragas e doenças (especialmente controle biológico)
Tecnologia de sementes
Nutrição de plantas
Práticas agrícolas: irrigação, conservação de solo e cultivo mínimo
Agronegócio representa hoje cerca de 30% do Produto Interno Bruto - PIB brasileiro
provêm dele. Apesar disso, o investimento em ciência e tecnologia em áreas componentes
do mesmo ainda é pequeno, especialmente, no setor de base florestal.
Equipe Embrapa Florestas
44 % das
exportações
33,8 % do PIB
37 % dos
empregos
US$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 mesesUS$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 meses
(julho de 2003 a junho de 2004)(julho de 2003 a junho de 2004)
EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕESEXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕES
17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO
Em 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhõesEm 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhões ..
Fonte: CNA IPEAFonte: CNA IPEA
US$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 mesesUS$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 meses
(julho de 2003 a junho de 2004)(julho de 2003 a junho de 2004)
EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕESEXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕES
17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO
Em 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhõesEm 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhões ..
Fonte: CNA IPEAFonte: CNA IPEA
Equipe Embrapa Florestas
A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL
Institutos Públicos de Pesquisa – Embrapa – Iapar
Institutos Mistos de Pesquisa – FUPEF – SIF – IPEF
Empresas Florestais: globalização - esforço diminuiu – parte das empresas
buscaram apoio nas Universidades e nos IPPs e/ou IPMs
Esse processo ampliou os investimentos das empresas nas Universidades e
Institutos de Pesquisa, mas gerou uma demanda elevadíssima de inovações
incrementais, diminuindo em conseqüência o processo de geração de inovações
radicais que representam a geração de produtos, processos ou serviços inéditos.
Cerca de 54 instituições de pesquisa e Universidades desenvolvendo pesquisa
florestal no Brasil. Também desenvolvem pesquisas florestais algumas entidades
de direito privado, principalmente algumas empresas do setor de produção de
papel e celulose.
[
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A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL
Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do IBAMA
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA)
Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF) - UFPR
Centro de Pesquisas Florestais (CEPEF) – UFSM
Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) – ESALQU/USP
Sociedade de Investigação Florestal (SIF) – UFV
Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis (CERNE) – UFL
Instituto Florestal de São Paulo (IFSP), em São Paulo, SP
Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR)
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)
Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária (EPAGRI)
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) em Porto Alegre, RS, dentre
outros.
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A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Recursos humanos - proibição de contratação – envelhecimento – não reposição
Profissionais que entram não recebem dos que saem a bagagem científica e prática
acumulada
Investimento público para formação e manutenção de doutores e pós-doutores nos
Institutos de Pesquisa Públicos diminuiu de forma acentuada nos últimos anos e em
função disso está se perdendo nossa excelência científica.
Pela característica de gerar fundamentalmente bens públicos, o Estado ainda é a principal
fonte de recursos para as pesquisas florestais embora as grandes empresas do setor
tenham avançado sobremaneira em relação a investimento cooperativo, inclusive em
pesquisas de ponta nas áreas de melhoramento genético e biotecnologia. Como exemplo de
investimento privado temos o Projeto Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma de
Eucalyptus – Genolyptus onde a Embrapa se associou a 13 empresas e sete Universidades
Equipe Embrapa Florestas
RECURSOS PARA A PESQUISA FLORESTAL
NACIONAL
Programa Nacional de Florestas
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA
Empresas Florestais – Lei da Inovação
Fundações de Amparo a Pesquisa Estaduais
MCT
Fundos setoriais
CNPq
 FUNDO FLORESTAL – “TRUST FOUND”
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Equipe Embrapa Florestas
Equipe Embrapa Florestas
FUNDOS SETORIAIS
Instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e
inovação no país
Verbas originam-se de diferentes setores produtivos, inclusive o florestal
Receitas que formam os FUNDOS:
Royalties; compensações financeiras; Licenças; autorizações, etc.
Contribuições recebidas em função da exploração de recursos naturais da União
Parcelas sobre Produtos Industrializados de certos setores
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE
Há 16 Fundos Setoriais relativos a setores específicos e dois transversais. Destes
Fundos Transversais, um é voltado à interação universidade-empresa (FVA –
Fundo Verde-Amarelo), enquanto o outro é destinado a apoiar a melhoria da infra-
estrutura de ICTs (Infra-estrutura).
Em 2004 - R$ 600 milhões - R$ 100 milhões acima de 2003
O SETOR DE BASE FLORESTAL POUCO OU NADA APROVEITOU
Equipe Embrapa Florestas
Equipe Embrapa Florestas
Equipe Embrapa Florestas
FUNDOS TRANSVERSAIS
Lógica: integração de Fundos
Mecanismo: cada Fundo destina aproximadamente 50% de seus
recursos
Tipo de ações financiadas: estratégicas e com ênfase na Política
Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE do Governo
Federal
PITCE – pontos centrais:
aumento da eficiência da estrutura produtiva
aumento da capacidade de inovação das empresas brasileiras
expansão das exportações.
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A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL
IPPs (Embrapa Florestas, IAPAR, EPAGRI; LPF da UFPR e FEPAGRO)
IPMs (FUPEF, CEPEF)
Empresas Florestais - principalmente do setor de celulose e papel
Organizações Não Governamentais Castro (2005)
“Análise comparativa dos modelos de geração, difusão e transferência de
tecnologia dos institutos públicos de pesquisa e institutos de pesquisa mistos, no
agronegócio florestal da Região Sul”
RESULTADOS
1 - A Embrapa Florestas e o Laboratório de Proteção Florestal da UFPR foram os
Institutos que mais satisfizeram os usuários;
2- Os usuários têm um grau de satisfação maior com os IPPs que com os IPMs.
Esse resultado pode estar relacionado à avaliação favorável recebida pelos IPPs
quanto ao alto grau de credibilidade dos resultados das pesquisas; a agilidade no
atendimento de solicitações das visitas técnicas às plantações; e a rapidez na
divulgação dos resultados
Equipe Embrapa Florestas
A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL
3 - Apenas a Embrapa Florestas e a EPAGRI, dois IPPs, têm um sistema de
planejamento estratégico.
4 - entre as empresas florestais e mesmo entre as instituições de pesquisa da
região Sul, ainda é baixo o processo de cooperação;
5 - Os principais problemas sentidos pelas instituições do SSI da região Sul são a
falta de recursos humanos, materiais e financeiros para a execução de sua
missão institucional de forma plena e satisfatória;
6 - Para todos os IPPs e IPMs, a falta de pesquisadores é mais grave que a de
recursos financeiros, uma vez que tende a torná-los vulneráveis e incapacitados
para a realização de pesquisas básicas e estratégicas geradoras de inovações
radicais;
Equipe Embrapa Florestas
A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL
7 - Falta planejamento estratégico na maioria dos IPPs e IPMs da região Sul
e uma coordenação da pesquisa florestal na região.que facilitasse a
cooperação entre IPPs, IPMs, empresas e produtores florestais.
RIPA
Workshop “Governança da Inovação Florestal na Região Sul do Brasil
8 – Os IPPs e IPMs da região, trabalham em um modelo de forte
característica mercadológica.
9 – Com exceção da Embrapa Florestas e da EPAGRI, há uma pequena
preocupação dos IPPs com a pequena produção rural.
Equipe Embrapa Florestas
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE
FLORESTAL BRASILEIRO
Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas
Inovadoras – ANPEI – 2004
“Como alavancar a inovação tecnológica nas empresas”
Premissa do trabalho: “...muito pouco se fez no Brasil, nas últimas décadas, para
aceleração dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação - P&D&I
no setor produtivo brasileiro, e de que o pouco que se fez não produziu os
resultados esperados”
Objetivo do trabalho: discutir e propor medidas para elevar o nível de inovação
tecnológica das empresas, notadamente através de investimentos em pesquisa e
desenvolvimento, como forma de superar os baixos níveis de inovação que
prevalecem na indústria brasileira desde o início de nossa industrialização.
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE
FLORESTAL BRASILEIRO
23 atividades analisadas - três do agronegócio florestal
Fabricação de produtos de madeira
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel
Fabricação de móveis e indústrias diversas
A taxa de inovação geral da atividade de fabricação de móveis e indústrias diversas
(34,4%) suplanta mais da metade das outras 22 atividades. Ela ocupa a décima primeira
posição em relação à inovação geral, a mesma posição em relação à inovação para o
mercado e perde apenas uma posição na inovação para processos.
Teve suas taxas de inovação acima da média das indústrias de transformação e das
empresas de capital nacional, mas, ainda, ficou muito distante das taxas gerais das
atividades que mais inovam (> que 50%) - taxa média européia.
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE
FLORESTAL BRASILEIRO
Fabricação de produtos de madeira (14,3%) e fabricação de celulose, papel e
produtos de papel (24,8%) apresentaram taxas de inovação mais baixas que a média
das indústrias de transformação e muito próximas às da indústria extrativa.
Fabricação de produtos de madeira ficou em penúltima posição em relação à
inovação geral e para produto e no último lugar para inovação de processo.
Fabricação de produtos de madeira além de apresentar taxa de inovação muito
pequena, também tem uma das mais baixas intensidades de P&D (0,19%) e um dos mais
baixos investimentos em P&D
As atividades ligadas ao setor de base florestal, além de apresentarem uma baixa taxa geral
de inovação, privilegiam a inovação por processo em detrimento da inovação por produto.
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, apesar de ter a maior
intensidade de P&D, não foi a que apresentou maior taxa de inovação. Acredita-se que
nesse setor de atividades, os investimentos não estão sendo aplicados da forma mais eficaz
e eficiente. Fabricação de móveis e indústrias diversas mostrou uma eficiente
aplicação de recursos, pois teve suas taxas de inovação superiores àquelas obtidas em
relação a seus gastos com P&D e com a intensidade de P&D.
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE
FLORESTAL BRASILEIRO
As três atividades tiveram uma intensidade de inovação <q a média brasileira - a
fabricação de produtos de madeira ficou muito próximo da média das indústrias
extrativas.
Entre as três atividades apenas fabricação de celulose, papel e produtos de papel
atingiu a média das empresas de capital nacional quanto a pessoas empregadas em P&D.
Mesmo assim abaixo da média nacional (6 pessoas), e da média de empresas estrangeiras
(17 pessoas).
Apenas na fabricação de móveis, as empresas nacionais apresentaram um esforço
maior que as empresas estrangeiras na realização interna de P&D.
Na fabricação de celulose, papel e produtos de papel verificou-se com maior
evidência o esforço das empresas estrangeiras em desenvolver P&D interna.Vale salientar,
no entanto, que o esforço das empresas estrangeiras em realizarem P&D interna foi bem
menor que a média do país. No caso específico das atividades de fabricação de
produtos de madeira e fabricação de produtos de celulose, papel e produtos
de papel, o esforço aplicado pelas empresas nacionais chegou a ser menor que o aplicado
pelas indústrias extrativas nacionais.
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA
REGIÃO SUL DO BRASIL
O Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT quase duplicou a
destinação de recursos de 2003 para 2004
As regiões que mais se beneficiaram com os recursos do FNDCT nos dois anos foram a
Sudeste e a Sul que receberam cerca de 50,0% e 25,0% respectivamente. Isto pode ser
explicado pelo fato do investimento do FNDCT acompanhar de certa forma a composição
dos PIBs regionais e estaduais.
O Rio Grande do Sul apropriou-se de 56,87% e 66,01 % nos anos de 2003 e 2004
O estado do Paraná foi o que menos se beneficiou dos recursos, utilizando-se apenas de
13,79% e 13,10%.
O Rio Grande do Sul, também recebeu a quarta maior verba do país.
Essa expressiva posição do Rio Grande do Sul pode ser creditada, em parte, ao estilo
agressivo do Governo através de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia que induziu e
apoiou a instalação de uma representação do Ministério da Ciência e Tecnologia no Estado,
inclusive com uma representação da FINEP desburocratizando os procedimentos para
obtenção de financiamentos.
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA
REGIÃO SUL DO BRASIL
Na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul (ICT&I = 0,418) supera Santa Catarina e
Paraná.
No âmbito das regiões Sul e Sudeste o Rio Grande do Sul só é superado por São Paulo
(ICT&I = 0,8) e Rio de Janeiro (ICT&I = 0,484).
Os estados de Santa Catarina (ICT&I = 0,371) e Paraná (ICT&I = 0,217) encontram-se em
quarto e quinto lugares, superando Minas Gerais (ICT&I = 0,172) e Espírito Santo (ICT&I =
0,040)
O Rio Grande do Sul tem na região os melhores indicadores de produção científica e
tecnológica, base educacional e disponibilidade de recursos humanos qualificados e
amplitude e difusão de inovações, sendo superado apenas no indicador prioridade
governamental em ciência e tecnologia, pelo estado de Santa Catarina
Equipe Embrapa Florestas
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA
REGIÃO SUL DO BRASIL
O estado do Rio Grande do Sul, em 2003, investiu R$ 12 milhões em C&T e,
além disso, é o quarto colocado no “ranking” nacional de captação de recursos
para C&T..
 No entanto, apesar de haver captado o maior percentual de recursos do
FNDCT, ao contrário dos estados do Santa Catarina e Paraná o estado do Rio
Grande do Sul não apresentou nenhum projeto diretamente ligado ao negócio
florestal durante os anos de 2003 e 2004.
Equipe Embrapa Florestas
RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL
DO BRASIL
Melhoramento genético de exóticas (eucalipto, pínus e acácia-negra) e de nativas (erva-
mate; e seringueira)
Tecnologias de propagação de espécies florestais
Sistemas agroflorestais (com ênfase em erva-mate e bracatinga; e silvipastoris)
Controle de pragas e doenças florestais
Silvicultura de espécies nativas e introduzidas
Restauração e recuperação de ecossistemas
Conservação de recursos genéticos.
Não existe entre as instituições a prática de avaliar o impacto das inovações
geradas e transferidas de forma efetiva. A Embrapa Florestas talvez seja a única
instituição da região Sul que tem avaliado impacto de suas tecnologias. Iniciou o
processo selecionando três de suas tecnologias mais importantes: o eucalipto
bentami , o controle biológico da vespa-da-madeira e o software SISPLAN.
Equipe Embrapa Florestas
RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL
DO BRASIL
Os benefícios econômicos atribuídos à instituição pela adoção das três tecnologias
avaliadas no período de 1999 a 2004 foram expressivos e crescentes.
De forma individualizada, foram os seguintes os impactos econômicos:
Eucalyptus benthamii: 1999 (R$ 4 mil), 2000 (R$ 9,7 mil), 2001 (R$ 50,8 mil), 2002 (R$
98,8 mil), 2003 (R$ 151,2 mil) e 2004 (R$ R$ 210 mil)
Manejo integrado: 1999 (R$ 13,1 milhões), 2000 (R$ 16,8 milhões), 2001 (R$ 21,2
milhões), 2002 (R$ 27,6 milhões), 2003 (R$ 42,9 milhões) e 2004 (R$ R$ 56
milhões)
SISPLAN: 1999 (R$ 19,9 milhões), 2000 (R$ 28,2 milhões), 2001 (R$ 41,1 milhões),
2002 (R$ 64,7 milhões), 2003 (R$ 95,8 milhões) e 2004 (R$ R$ 117,6 milhões)
No agregado o impacto foi de: R$ 555,5 milhões no período avaliado - 7,2 vezes mais
que o gasto total com capital, custeios e pessoal realizado pela Unidade nos
respectivos seis anos, que foi de R$ 77,2 milhões
FONTE: Setor de Orçamento e Finanças - SOF da Embrapa Florestas).
Equipe Embrapa Florestas
RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL
DO BRASIL
Os benefícios econômicos pela adoção das três tecnologias avaliadas no período de
1999 a 2004 foram expressivos e crescentes.
De forma individualizada, foram os seguintes os impactos econômicos:
 Eucalyptus benthamii: 1999 (R$ 4 mil), 2000 (R$ 9,7 mil), 2001 (R$ 50,8 mil),
2002 (R$ 98,8 mil), 2003 (R$ 151,2 mil) e 2004 (R$ R$ 210 mil)
 Manejo integrado: 1999 (R$ 13,1 milhões), 2000 (R$ 16,8 milhões), 2001 (R$ 21,2
milhões), 2002 (R$ 27,6 milhões), 2003 (R$ 42,9 milhões) e 2004 (R$ R$ 56
milhões)
 SISPLAN: 1999 (R$ 19,9 milhões), 2000 (R$ 28,2 milhões), 2001 (R$ 41,1
milhões), 2002 (R$ 64,7 milhões), 2003 (R$ 95,8 milhões) e 2004 (R$ R$ 117,6
milhões)
No agregado o impacto foi de: R$ 555,5 milhões no período avaliado - 7,2 vezes mais
que o gasto total com capital, custeios e pessoal realizado pela Unidade nos
respectivos seis anos, que foi de R$ 77,2 milhões
FONTE: Setor de Orçamento e Finanças - SOF da Embrapa Florestas).
Equipe Embrapa Florestas
DIFUSÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS E
TECNOLOGIAS PARA O SETOR FLORESTAL DA REGIÃO SUL
Prevalece na região um “programa ineficiente de difusão tecnológica na maioria
das instituições de P&D
Grandes propriedades e empresas privadas são mais beneficiadas pelos avanços
de P&D que as pequenas propriedades e organizações não-governamentais.
Não são apenas as empresas florestais e especialmente as grandes que
demandam e necessitam de conhecimento e de tecnologias florestais na região
Sul.Os pequenos produtores, principalmente agora, com a existência de
programas de incentivo ao plantio florestal em condições acessíveis como o
PROPFLORA e o PRONAF Florestal são importantes clientes e usuários dos
resultados da pesquisa florestal.
Equipe Embrapa Florestas
A ampliação dos programas florestais para pequenos produtores faz crescer a
importância das empresas de assistência técnica estaduais, das secretarias
municipais de agricultura e dos institutos públicos de pesquisa.
Deve ocorrer na região - onde existe um imenso contingente de produtores
familiares - algo parecido com o que foi levantado no Brasil: de 85.185
produtores, escolhidos por um processo de amostra intencional, por região,
abrangendo os responsáveis por 70% da produção rural em cada município,
revelou que a maioria deles (56,5%) foram enquadrados na categoria de
“excluídos e isolados” considerando os índices “compra de insumos” e
“relacionamento informativo”.
É importante ressaltar que a Embrapa Florestas, juntamente com as
Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER dos
estados do Rio Grande do Sul e Paraná estão desenvolvendo
agendas de trabalho bastante interessante que poderão inclusive
servir de modelo para outros estados brasileiros.
Equipe Embrapa Florestas
O Sistema Regional de Inovação na região Sul está de certa forma bem
estruturado:
Boas Universidades Federais e Estaduais
IPPs e IPMs fortes
Algumas empresas com departamentos de pesquisa funcionando
Fundações de Apoio a Pesquisa – FAP operantes
Secretarias de Ciência e Tecnologia trabalhando de forma cooperativa para
o desenvolvimento da região.
Em função disso a relação de troca com o Governo Federal através do MCT é
razoável tendo recebido bastante investimentos na área de C&T&I.
No entanto, seria muito interessante que os estados estabelecessem seus
índices C&T&I. Tais índices, compostos por indicadores sintéticos de áreas
importantes como produção científica, base educacional, disponibilidade de
recursos humanos qualificados, e amplitude e difusão das inovações
empresariais ajudarão, em muito, na elaboração de políticas específicas.
Equipe Embrapa Florestas
A maioria dos IPPS e IPMs não têm planejamento estratégico e atua com
modelos mercadológicos em um regime de competição muito acentuado.
É necessário, o estabelecimento de um Fórum de Gestores de C&T&I do setor
florestal na região para que se possa discutir uma governança da pesquisa
florestal na região baseada em um entendimento de que a competição deve ser
travada com outros institutos internacionais, principalmente no que tange à
garantia de um nível tecnológico de ponta.
As empresas empresas florestais nacionais têm uma baixa taxa de inovação.
A inovação por processo suplanta em muito a inovação por produto e as
demandas das empresas para IPPs e IPMs são na maioria das vezes para
inovações incrementais. Em função disso, os IPPs e IPMs da região Sul
trabalham em demandas muito pontuais e emergenciais, perdendo uma
concepção e uma visão das linhas básicas de pesquisa de importância estratégica
para o setor florestal no médio e longo prazos.
Equipe Embrapa Florestas
A predominância de recursos das empresas para o custeio dos IPMs e IPPs tem
ocasionado uma concentração da pesquisa em alguns poucos segmentos do setor de base
florestal:
Papel e celulose; e móveis; produção de produtos de valor agregado - atualizado
produção de serrados e de energia - “gap” tecnológico muito acentuado.
Há uma concentração dos investimentos de pesquisa na área industrial em detrimento do
investimento na produção da matéria-prima.
O investimento privado na pesquisa florestal é baixo e pode ser atribuído a:
grau de incerteza das empresas privadas do setor de base florestal
pouco entendimento da sociedade e dos políticos sobre a importância do
agronegócio, e em especial o florestal, para as economias locais, regional e nacional
desarticulação do Sistema Regional de Inovação para o setor florestal.
Um exemplo de desarticulação foi a divisão de áreas feita pelo o Fórum das FAPs onde SC
ficou com energia, RS com eletrônica, PR com Biotecnologia e MS com agronegócio. Fica
claro, portanto, que para a região Sul. O agronegócio não foi definido como prioritário para
investimentos dos Fundos Setoriais.
Equipe Embrapa Florestas
Somente com a criação de um sistema organizado e coordenado de pesquisa florestal na
região poderemos balancear as inovações incrementais com as radicais.
Os IPMs devem se organizarem em conjunto com as universidades às quais estão ligados,
para a realização de um plano estratégico que possibilite a prospecção de demandas de
pesquisas básicas e estratégicas para o setor florestal.
A Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) que foi
consolidada no âmbito do CT-Agronegócio deve ser prestigiada.
Essa rede tem como um dos principais objetivos do projeto o subsídio ao Comitê Gestor do
Fundo Setorial de Agronegócio do MCT, formuladores de políticas públicas, definidores de
prioridades. A Rede terá uma estrutura virtual, por meio de um portal nacional de oferta e
demanda de tecnologias (www.ripa.com.br) para o agronegócio; e uma estrutura física, com
a implantação de um centro de referência em cada uma das cinco regiões.
Na região Sul é a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná a coordenadora
regional.
Equipe Embrapa Florestas
É essencial que o Sistema de C&T&I para o setor de base florestal seja visto
como um conjunto de organizações e instituições, sob coordenação do
Estado e dentro de seu limite, seguindo os seguintes princípios:
1. considerar a especificidade das demandas e os arranjos produtivos locais
2. estar sob a orientação da política industrial e de ciência e tecnologia dos
estados
3. respeitar as políticas fiscal, financeira, salarial, previdenciária, educacional e
de saúde
4. ter como objetivo a produção e a difusão efetiva de inovações para produção
de produtos florestais madeireiros e não madeireiros para todos os tipos de
produtores e empresas
5. respeitar os preceitos do desenvolvimento sustentável.
Equipe Embrapa Florestas
Em resumo, é importante que se proceda na região o estabelecimento de:
1. um Fórum de Diretores de IPPs e IPMs que desenvolvem pesquisa florestal
na região
2. um modelo de governança da C&T&I florestal na região
3. um modelo de transferência de tecnologia para o setor florestal
4. um programa estratégico para o setor florestal da região
5. um fortalecimento da Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o
Agronegócio (RIPA) que foi consolidada no âmbito do CT-Agronegócio.
Equipe Embrapa Florestas
Com o SIR estabelecido dever-se-á estabelecer de forma urgente um Plano
Estratégico para o Setor Florestal Regional - PEF. : Durante a
elaboração do PEF é importante estabelecer-se um entendimento entre os atores
responsáveis pelo desenvolvimento florestal sustentável regional no sentido de
selecionar regiões produtoras para o desenvolvimento de Arranjos Produtivos
Locais – APLs que incluam pequenas, médias e grandes empresas florestais e se
caracterizem por ter um número significativo de empreendimentos e de indivíduos
atuando em torno de uma atividade produtiva predominante e que compartilhem
formas percebidas de cooperação e alguns mecanismos de governança.
Equipe Embrapa Florestas
MELHORIA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DO
SETOR
Englobará a melhoria da condução e da colheita das plantações
florestais e, principalmente, da exploração das florestas naturais, além
da geração de tecnologias para produção de novos produtos que
possibilitem um maior aproveitamento por árvore, o aproveitamento e a
reciclagem de resíduos. Este procedimento passará, necessariamente,
pelo estabelecimento de eficientes sistemas de inovação e de
informação florestal.
Equipe Embrapa Florestas
SUSTENTABILIDADE DAS ORGANIZAÇÕES
Inovação na área técnica
Inovação na área gerencial
Princípios
Interdependência
Valorização da sustentabilidade
Valorização do comportamento ético
Eficiência ecológica
Busca de oportunidades de crescimento
Criatividade
Recompensa
Certificação independente
Relacionamento com fornecedores, consumidores e com o entorno.
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social em uma nova estratégia de negócio

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Palestra sobre Pesquisa Florestal

  • 1. Equipe Embrapa Florestas Chefe Geral: Moacir José Sales Medrado (chgeral@cnpf.embrapa.br) A EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTASA EMBRAPA FLORESTAS
  • 2. Equipe Embrapa Florestas ESTATÍSTICAS DO SETOR FLORESTAL 6,5 milhões de empregos (9% da população economicamente ativa brasileira – PEA) – erva mate 800.000 empregos RS $ 22,0 bilhões (4,5% do PIB nacional) espaço para ampliação das receitas crescimento da área plantada melhoria da eficiência de muitos produtores florestais e de algumas empresas US$ 5,5 bilhões (7,5% das exportações brasileiras) Produtividades de até 70 m3 /ha/ano Média do setor - 25 m3 /ha/ano Dados experimentais - clones com 110 m3 /ha/ano Finlândia, Portugal, Estados Unidos e África do Sul, com 5, 10, 15 e 18 m3 /ha/ano, respectivamente.
  • 3. Equipe Embrapa Florestas Exportações Agronegócio – Principais Produtos últimos 12 meses - (Julho 2003 a Junho 2004) US$ 35,52 bilhõesUS$ 35,52 bilhõesMUNDO:MUNDO: AÇÚCAR 7%CAFÉ 5% MADEIRA E SUAS OBRAS 7% PRODUTOS DE COURO 4% SUCOS DE FRUTAS 3% COUROS 3% FUMO E TABACO 3% Demais 17% CELULOSE E PAPEL 8% CARNES 14% COMPLEXO DE SOJA 29%
  • 4. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Com a globalização econômica, as empresas, especialmente as dos países em desenvolvimento, estão sendo pressionadas a manterem investimentos contínuos em inovação sob pena de perderem competitividade. Para que ocorra uma inovação, é preciso que: conhecimentos científicos sejam transformados em serviço ou produto, via tecnologia o processo de inovação consiste na colocação de uma idéia em prática. É um processo gerador de externalidade positiva, uma vez que cada idéia gerada pode ser insumo de outras tantas A inovação é ferramenta importantíssima para a política industrial de qualquer região ou país. Empresas inovadoras contribuem mais efetivamente para o desenvolvimento econômico, pois, normalmente, crescem mais e são mais bem sucedidas POR ISTO O investimento em inovação deve ser de responsabilidade das empresas e dos governos.
  • 5. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Empresas devem investir para se manterem competitivas Governo deve apoiá-las provendo incentivos ao desenvolvimento e à difusão de idéias promovendo e mantendo uma política econômica consistente promovendo e mantendo uma estabilidade político – institucional garantidora da segurança necessária a quem deseja investir em inovação. (FONSECA, 2005). Algumas vezes, no entanto, o elevado benefício social de determinada idéia força o governo a atuar diretamente na produção e/ou difusão da mesma
  • 6. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Investimento privado em inovação – reduzido Aceleração do progresso tecnológico – comprometido Historicamente tem sido pequeno o investimento público Em 2000 - o Brasil investiu em P&D pouco mais de 1% do PIB Investimento superior ao da América Latina (0,6%) Investimento abaixo dos paises desenvolvidos - 2 a 4% do PIB Enquanto o setor empresarial responde por mais de 63% dos dispêndios com P&D nos paises membros da OCDE, no Brasil, essa participação é de apenas 37%. - ANPEI
  • 7. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO MARQUES (2004) Brasil está incluído entre os 31 países mais significativos para a ciência. No “ranking” dos países que produziram 1% de artigos mais citados do mundo o Brasil é o vigésimo terceiro Brasil teve 188 artigos entre os mais citados no mundo; quase que o dobro do período 1993 a 1997 O número de pesquisas sobre pesquisa genômica publicados por brasileiros em periódicos internacionais, por exemplo, cresceu 72,4% entre 1999 e 2003 Apenas as conclusões do sequenciamento da bactéria Xylella fastidiosa já teve 200 citações e o sequenciamento e a comparação dos genomas das bactérias Xanthomonas citri e X. campestri já tiveram 60 citações. Apenas o número de patentes do Brasil, ainda continua baixo.
  • 8. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Sbragia (2003) A produção científica brasileira ocupa quase a metade da produção latino- americana, terminamos a década respondendo por 50% do total de recursos investidos em P&D na AL e Caribe com um investimento que se aproximou do percentual de 0,9% do PIB O investimento por pesquisador brasileiro foi também o maior (US$ 123 mil) contra US$ 74 mil da média regional No entanto, quando se compara o número de pesquisadores brasileiro em relação à população economicamente ativa – PEA, temos no Brasil apenas 0,67/mil, que representa um índice abaixo da média da AL (0,69/mil) e muito inferior ao do Japão (9,7/mil) e da União Européia – UE (5,78/mil). Essa situação é perigosa pois a disponibilidade de recursos humanos qualificados para pesquisa leva muito mais tempo que a recuperação de investimentos em C&T&I.
  • 9. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Ávila (2004) Década de 90: sensível crescimento no sistema de C&T&I brasileiro Não houve, no entanto, uma forte vinculação desse crescimento com a demanda do setor empresarial Poucas alternativas consistentes de financiamento público para a inovação não permitiu o desenvolvimento das capacidades de nossas empresas em pesquisa e desenvolvimento - P&D interna Fragilidade de nossas empresas frente à concorrência internacional. Início do século: Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério do Desenvolvimento traçaram políticas e direcionaram recursos para estimular o processo de inovação empresarial.
  • 10. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Ávila (2004) Baixa inovação – inovação por processo supera inovação por produto No Brasil, em comparação com países europeus, um percentual bem menor de firmas nos setores de maior intensidade tecnológica, Em função disso, há necessidade de que os esforços direcionados à inovação sejam acompanhados por políticas de estabilização e de recuperação e desenvolvimento da infra-estrutura física do país Anpei (2004) Entre as firmas industriais com 10 ou mais pessoas ocupadas, a taxa de inovação no período de 1998 a 2000 foi 31,5%, sendo que 13,9% das firmas inovaram apenas em processo, 11,3 % inovaram em produto e processo e 6,3% apenas em produto.
  • 11. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO Cruz...(2001) Concentração das atividades de P&D no ambiente acadêmico de universidades e institutos de pesquisa no Brasil – importante – não suficiente Pequeno número de pesquisadores nas empresas nacionais – dificuldade de relacionamento com ambiente acadêmico É necessário constituir-se núcleos de P&D dentro das empresas, pois somente com a contínua absorção de técnicos qualificados, com mestrado e doutorado, é que a interlocução entre o setor produtivo e a academia poderá se estabelecer de modo permanente. Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas – PAPPE – Lançamento 2004 Lei da Inovação Importantes para o Sistema Nacional de Inovação – SNI Marcos do desenvolvimento empresarial brasileiro
  • 12. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO O Pappe, Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas, foi lançado pela FINEP, em parceria com as FAPs, com o objetivo de ajudar os Estados a financiarem pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas de base tecnológica. O PAPPE tem como um dos objetivos principais a desconcentração da gestão de C&T e assegurar recursos, principalmente, para os Fundos Setoriais de Agronegócio, Saúde, Energia, Verde – Amarelo e Biotecnologia.
  • 13. Equipe Embrapa Florestas A INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO Últimas décadas: esforços governamentais e empresariais - bom desenvolvimento tecnológico em: Melhoramento genético Biotecnologia Controle de pragas e doenças (especialmente controle biológico) Tecnologia de sementes Nutrição de plantas Práticas agrícolas: irrigação, conservação de solo e cultivo mínimo Agronegócio representa hoje cerca de 30% do Produto Interno Bruto - PIB brasileiro provêm dele. Apesar disso, o investimento em ciência e tecnologia em áreas componentes do mesmo ainda é pequeno, especialmente, no setor de base florestal.
  • 14. Equipe Embrapa Florestas 44 % das exportações 33,8 % do PIB 37 % dos empregos US$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 mesesUS$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 meses (julho de 2003 a junho de 2004)(julho de 2003 a junho de 2004) EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕESEXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕES 17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO Em 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhõesEm 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhões .. Fonte: CNA IPEAFonte: CNA IPEA US$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 mesesUS$ 35,51 bilhões de exportações nos últimos 12 meses (julho de 2003 a junho de 2004)(julho de 2003 a junho de 2004) EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕESEXPORTAÇÕES EM 2003 – US$ 30,639 BILHÕES 17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO17,7 MILHÕES DE TRABALHADORES NO CAMPO Em 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhõesEm 2003, o PIB do Agronegócio = R$ 508,27 bilhões .. Fonte: CNA IPEAFonte: CNA IPEA
  • 15. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL Institutos Públicos de Pesquisa – Embrapa – Iapar Institutos Mistos de Pesquisa – FUPEF – SIF – IPEF Empresas Florestais: globalização - esforço diminuiu – parte das empresas buscaram apoio nas Universidades e nos IPPs e/ou IPMs Esse processo ampliou os investimentos das empresas nas Universidades e Institutos de Pesquisa, mas gerou uma demanda elevadíssima de inovações incrementais, diminuindo em conseqüência o processo de geração de inovações radicais que representam a geração de produtos, processos ou serviços inéditos. Cerca de 54 instituições de pesquisa e Universidades desenvolvendo pesquisa florestal no Brasil. Também desenvolvem pesquisas florestais algumas entidades de direito privado, principalmente algumas empresas do setor de produção de papel e celulose. [
  • 16. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do IBAMA Jardim Botânico do Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF) - UFPR Centro de Pesquisas Florestais (CEPEF) – UFSM Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) – ESALQU/USP Sociedade de Investigação Florestal (SIF) – UFV Centro de Estudos em Recursos Naturais Renováveis (CERNE) – UFL Instituto Florestal de São Paulo (IFSP), em São Paulo, SP Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária (EPAGRI) Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) em Porto Alegre, RS, dentre outros.
  • 17. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL PRINCIPAIS PROBLEMAS Recursos humanos - proibição de contratação – envelhecimento – não reposição Profissionais que entram não recebem dos que saem a bagagem científica e prática acumulada Investimento público para formação e manutenção de doutores e pós-doutores nos Institutos de Pesquisa Públicos diminuiu de forma acentuada nos últimos anos e em função disso está se perdendo nossa excelência científica. Pela característica de gerar fundamentalmente bens públicos, o Estado ainda é a principal fonte de recursos para as pesquisas florestais embora as grandes empresas do setor tenham avançado sobremaneira em relação a investimento cooperativo, inclusive em pesquisas de ponta nas áreas de melhoramento genético e biotecnologia. Como exemplo de investimento privado temos o Projeto Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma de Eucalyptus – Genolyptus onde a Embrapa se associou a 13 empresas e sete Universidades
  • 18. Equipe Embrapa Florestas RECURSOS PARA A PESQUISA FLORESTAL NACIONAL Programa Nacional de Florestas Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA Empresas Florestais – Lei da Inovação Fundações de Amparo a Pesquisa Estaduais MCT Fundos setoriais CNPq  FUNDO FLORESTAL – “TRUST FOUND”
  • 21. Equipe Embrapa Florestas FUNDOS SETORIAIS Instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação no país Verbas originam-se de diferentes setores produtivos, inclusive o florestal Receitas que formam os FUNDOS: Royalties; compensações financeiras; Licenças; autorizações, etc. Contribuições recebidas em função da exploração de recursos naturais da União Parcelas sobre Produtos Industrializados de certos setores Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE Há 16 Fundos Setoriais relativos a setores específicos e dois transversais. Destes Fundos Transversais, um é voltado à interação universidade-empresa (FVA – Fundo Verde-Amarelo), enquanto o outro é destinado a apoiar a melhoria da infra- estrutura de ICTs (Infra-estrutura). Em 2004 - R$ 600 milhões - R$ 100 milhões acima de 2003 O SETOR DE BASE FLORESTAL POUCO OU NADA APROVEITOU
  • 24. Equipe Embrapa Florestas FUNDOS TRANSVERSAIS Lógica: integração de Fundos Mecanismo: cada Fundo destina aproximadamente 50% de seus recursos Tipo de ações financiadas: estratégicas e com ênfase na Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior – PITCE do Governo Federal PITCE – pontos centrais: aumento da eficiência da estrutura produtiva aumento da capacidade de inovação das empresas brasileiras expansão das exportações.
  • 25. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL IPPs (Embrapa Florestas, IAPAR, EPAGRI; LPF da UFPR e FEPAGRO) IPMs (FUPEF, CEPEF) Empresas Florestais - principalmente do setor de celulose e papel Organizações Não Governamentais Castro (2005) “Análise comparativa dos modelos de geração, difusão e transferência de tecnologia dos institutos públicos de pesquisa e institutos de pesquisa mistos, no agronegócio florestal da Região Sul” RESULTADOS 1 - A Embrapa Florestas e o Laboratório de Proteção Florestal da UFPR foram os Institutos que mais satisfizeram os usuários; 2- Os usuários têm um grau de satisfação maior com os IPPs que com os IPMs. Esse resultado pode estar relacionado à avaliação favorável recebida pelos IPPs quanto ao alto grau de credibilidade dos resultados das pesquisas; a agilidade no atendimento de solicitações das visitas técnicas às plantações; e a rapidez na divulgação dos resultados
  • 26. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL 3 - Apenas a Embrapa Florestas e a EPAGRI, dois IPPs, têm um sistema de planejamento estratégico. 4 - entre as empresas florestais e mesmo entre as instituições de pesquisa da região Sul, ainda é baixo o processo de cooperação; 5 - Os principais problemas sentidos pelas instituições do SSI da região Sul são a falta de recursos humanos, materiais e financeiros para a execução de sua missão institucional de forma plena e satisfatória; 6 - Para todos os IPPs e IPMs, a falta de pesquisadores é mais grave que a de recursos financeiros, uma vez que tende a torná-los vulneráveis e incapacitados para a realização de pesquisas básicas e estratégicas geradoras de inovações radicais;
  • 27. Equipe Embrapa Florestas A PESQUISA FLORESTAL NA REGIÃO SUL 7 - Falta planejamento estratégico na maioria dos IPPs e IPMs da região Sul e uma coordenação da pesquisa florestal na região.que facilitasse a cooperação entre IPPs, IPMs, empresas e produtores florestais. RIPA Workshop “Governança da Inovação Florestal na Região Sul do Brasil 8 – Os IPPs e IPMs da região, trabalham em um modelo de forte característica mercadológica. 9 – Com exceção da Embrapa Florestas e da EPAGRI, há uma pequena preocupação dos IPPs com a pequena produção rural.
  • 29. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE FLORESTAL BRASILEIRO Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras – ANPEI – 2004 “Como alavancar a inovação tecnológica nas empresas” Premissa do trabalho: “...muito pouco se fez no Brasil, nas últimas décadas, para aceleração dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação - P&D&I no setor produtivo brasileiro, e de que o pouco que se fez não produziu os resultados esperados” Objetivo do trabalho: discutir e propor medidas para elevar o nível de inovação tecnológica das empresas, notadamente através de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, como forma de superar os baixos níveis de inovação que prevalecem na indústria brasileira desde o início de nossa industrialização.
  • 30. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE FLORESTAL BRASILEIRO 23 atividades analisadas - três do agronegócio florestal Fabricação de produtos de madeira Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Fabricação de móveis e indústrias diversas A taxa de inovação geral da atividade de fabricação de móveis e indústrias diversas (34,4%) suplanta mais da metade das outras 22 atividades. Ela ocupa a décima primeira posição em relação à inovação geral, a mesma posição em relação à inovação para o mercado e perde apenas uma posição na inovação para processos. Teve suas taxas de inovação acima da média das indústrias de transformação e das empresas de capital nacional, mas, ainda, ficou muito distante das taxas gerais das atividades que mais inovam (> que 50%) - taxa média européia.
  • 31. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE FLORESTAL BRASILEIRO Fabricação de produtos de madeira (14,3%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (24,8%) apresentaram taxas de inovação mais baixas que a média das indústrias de transformação e muito próximas às da indústria extrativa. Fabricação de produtos de madeira ficou em penúltima posição em relação à inovação geral e para produto e no último lugar para inovação de processo. Fabricação de produtos de madeira além de apresentar taxa de inovação muito pequena, também tem uma das mais baixas intensidades de P&D (0,19%) e um dos mais baixos investimentos em P&D As atividades ligadas ao setor de base florestal, além de apresentarem uma baixa taxa geral de inovação, privilegiam a inovação por processo em detrimento da inovação por produto. Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, apesar de ter a maior intensidade de P&D, não foi a que apresentou maior taxa de inovação. Acredita-se que nesse setor de atividades, os investimentos não estão sendo aplicados da forma mais eficaz e eficiente. Fabricação de móveis e indústrias diversas mostrou uma eficiente aplicação de recursos, pois teve suas taxas de inovação superiores àquelas obtidas em relação a seus gastos com P&D e com a intensidade de P&D.
  • 32. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR DE BASE FLORESTAL BRASILEIRO As três atividades tiveram uma intensidade de inovação <q a média brasileira - a fabricação de produtos de madeira ficou muito próximo da média das indústrias extrativas. Entre as três atividades apenas fabricação de celulose, papel e produtos de papel atingiu a média das empresas de capital nacional quanto a pessoas empregadas em P&D. Mesmo assim abaixo da média nacional (6 pessoas), e da média de empresas estrangeiras (17 pessoas). Apenas na fabricação de móveis, as empresas nacionais apresentaram um esforço maior que as empresas estrangeiras na realização interna de P&D. Na fabricação de celulose, papel e produtos de papel verificou-se com maior evidência o esforço das empresas estrangeiras em desenvolver P&D interna.Vale salientar, no entanto, que o esforço das empresas estrangeiras em realizarem P&D interna foi bem menor que a média do país. No caso específico das atividades de fabricação de produtos de madeira e fabricação de produtos de celulose, papel e produtos de papel, o esforço aplicado pelas empresas nacionais chegou a ser menor que o aplicado pelas indústrias extrativas nacionais.
  • 33. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA REGIÃO SUL DO BRASIL O Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT quase duplicou a destinação de recursos de 2003 para 2004 As regiões que mais se beneficiaram com os recursos do FNDCT nos dois anos foram a Sudeste e a Sul que receberam cerca de 50,0% e 25,0% respectivamente. Isto pode ser explicado pelo fato do investimento do FNDCT acompanhar de certa forma a composição dos PIBs regionais e estaduais. O Rio Grande do Sul apropriou-se de 56,87% e 66,01 % nos anos de 2003 e 2004 O estado do Paraná foi o que menos se beneficiou dos recursos, utilizando-se apenas de 13,79% e 13,10%. O Rio Grande do Sul, também recebeu a quarta maior verba do país. Essa expressiva posição do Rio Grande do Sul pode ser creditada, em parte, ao estilo agressivo do Governo através de sua Secretaria de Ciência e Tecnologia que induziu e apoiou a instalação de uma representação do Ministério da Ciência e Tecnologia no Estado, inclusive com uma representação da FINEP desburocratizando os procedimentos para obtenção de financiamentos.
  • 34. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA REGIÃO SUL DO BRASIL Na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul (ICT&I = 0,418) supera Santa Catarina e Paraná. No âmbito das regiões Sul e Sudeste o Rio Grande do Sul só é superado por São Paulo (ICT&I = 0,8) e Rio de Janeiro (ICT&I = 0,484). Os estados de Santa Catarina (ICT&I = 0,371) e Paraná (ICT&I = 0,217) encontram-se em quarto e quinto lugares, superando Minas Gerais (ICT&I = 0,172) e Espírito Santo (ICT&I = 0,040) O Rio Grande do Sul tem na região os melhores indicadores de produção científica e tecnológica, base educacional e disponibilidade de recursos humanos qualificados e amplitude e difusão de inovações, sendo superado apenas no indicador prioridade governamental em ciência e tecnologia, pelo estado de Santa Catarina
  • 35. Equipe Embrapa Florestas O PROCESSO DE INOVAÇÃO NO SETOR FLORESTAL DA REGIÃO SUL DO BRASIL O estado do Rio Grande do Sul, em 2003, investiu R$ 12 milhões em C&T e, além disso, é o quarto colocado no “ranking” nacional de captação de recursos para C&T..  No entanto, apesar de haver captado o maior percentual de recursos do FNDCT, ao contrário dos estados do Santa Catarina e Paraná o estado do Rio Grande do Sul não apresentou nenhum projeto diretamente ligado ao negócio florestal durante os anos de 2003 e 2004.
  • 36. Equipe Embrapa Florestas RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL DO BRASIL Melhoramento genético de exóticas (eucalipto, pínus e acácia-negra) e de nativas (erva- mate; e seringueira) Tecnologias de propagação de espécies florestais Sistemas agroflorestais (com ênfase em erva-mate e bracatinga; e silvipastoris) Controle de pragas e doenças florestais Silvicultura de espécies nativas e introduzidas Restauração e recuperação de ecossistemas Conservação de recursos genéticos. Não existe entre as instituições a prática de avaliar o impacto das inovações geradas e transferidas de forma efetiva. A Embrapa Florestas talvez seja a única instituição da região Sul que tem avaliado impacto de suas tecnologias. Iniciou o processo selecionando três de suas tecnologias mais importantes: o eucalipto bentami , o controle biológico da vespa-da-madeira e o software SISPLAN.
  • 37. Equipe Embrapa Florestas RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL DO BRASIL Os benefícios econômicos atribuídos à instituição pela adoção das três tecnologias avaliadas no período de 1999 a 2004 foram expressivos e crescentes. De forma individualizada, foram os seguintes os impactos econômicos: Eucalyptus benthamii: 1999 (R$ 4 mil), 2000 (R$ 9,7 mil), 2001 (R$ 50,8 mil), 2002 (R$ 98,8 mil), 2003 (R$ 151,2 mil) e 2004 (R$ R$ 210 mil) Manejo integrado: 1999 (R$ 13,1 milhões), 2000 (R$ 16,8 milhões), 2001 (R$ 21,2 milhões), 2002 (R$ 27,6 milhões), 2003 (R$ 42,9 milhões) e 2004 (R$ R$ 56 milhões) SISPLAN: 1999 (R$ 19,9 milhões), 2000 (R$ 28,2 milhões), 2001 (R$ 41,1 milhões), 2002 (R$ 64,7 milhões), 2003 (R$ 95,8 milhões) e 2004 (R$ R$ 117,6 milhões) No agregado o impacto foi de: R$ 555,5 milhões no período avaliado - 7,2 vezes mais que o gasto total com capital, custeios e pessoal realizado pela Unidade nos respectivos seis anos, que foi de R$ 77,2 milhões FONTE: Setor de Orçamento e Finanças - SOF da Embrapa Florestas).
  • 38. Equipe Embrapa Florestas RESULTADOS GERADOS PELA PESQUISA NA REGIÃO SUL DO BRASIL Os benefícios econômicos pela adoção das três tecnologias avaliadas no período de 1999 a 2004 foram expressivos e crescentes. De forma individualizada, foram os seguintes os impactos econômicos:  Eucalyptus benthamii: 1999 (R$ 4 mil), 2000 (R$ 9,7 mil), 2001 (R$ 50,8 mil), 2002 (R$ 98,8 mil), 2003 (R$ 151,2 mil) e 2004 (R$ R$ 210 mil)  Manejo integrado: 1999 (R$ 13,1 milhões), 2000 (R$ 16,8 milhões), 2001 (R$ 21,2 milhões), 2002 (R$ 27,6 milhões), 2003 (R$ 42,9 milhões) e 2004 (R$ R$ 56 milhões)  SISPLAN: 1999 (R$ 19,9 milhões), 2000 (R$ 28,2 milhões), 2001 (R$ 41,1 milhões), 2002 (R$ 64,7 milhões), 2003 (R$ 95,8 milhões) e 2004 (R$ R$ 117,6 milhões) No agregado o impacto foi de: R$ 555,5 milhões no período avaliado - 7,2 vezes mais que o gasto total com capital, custeios e pessoal realizado pela Unidade nos respectivos seis anos, que foi de R$ 77,2 milhões FONTE: Setor de Orçamento e Finanças - SOF da Embrapa Florestas).
  • 39. Equipe Embrapa Florestas DIFUSÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR FLORESTAL DA REGIÃO SUL Prevalece na região um “programa ineficiente de difusão tecnológica na maioria das instituições de P&D Grandes propriedades e empresas privadas são mais beneficiadas pelos avanços de P&D que as pequenas propriedades e organizações não-governamentais. Não são apenas as empresas florestais e especialmente as grandes que demandam e necessitam de conhecimento e de tecnologias florestais na região Sul.Os pequenos produtores, principalmente agora, com a existência de programas de incentivo ao plantio florestal em condições acessíveis como o PROPFLORA e o PRONAF Florestal são importantes clientes e usuários dos resultados da pesquisa florestal.
  • 40. Equipe Embrapa Florestas A ampliação dos programas florestais para pequenos produtores faz crescer a importância das empresas de assistência técnica estaduais, das secretarias municipais de agricultura e dos institutos públicos de pesquisa. Deve ocorrer na região - onde existe um imenso contingente de produtores familiares - algo parecido com o que foi levantado no Brasil: de 85.185 produtores, escolhidos por um processo de amostra intencional, por região, abrangendo os responsáveis por 70% da produção rural em cada município, revelou que a maioria deles (56,5%) foram enquadrados na categoria de “excluídos e isolados” considerando os índices “compra de insumos” e “relacionamento informativo”. É importante ressaltar que a Embrapa Florestas, juntamente com as Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná estão desenvolvendo agendas de trabalho bastante interessante que poderão inclusive servir de modelo para outros estados brasileiros.
  • 41. Equipe Embrapa Florestas O Sistema Regional de Inovação na região Sul está de certa forma bem estruturado: Boas Universidades Federais e Estaduais IPPs e IPMs fortes Algumas empresas com departamentos de pesquisa funcionando Fundações de Apoio a Pesquisa – FAP operantes Secretarias de Ciência e Tecnologia trabalhando de forma cooperativa para o desenvolvimento da região. Em função disso a relação de troca com o Governo Federal através do MCT é razoável tendo recebido bastante investimentos na área de C&T&I. No entanto, seria muito interessante que os estados estabelecessem seus índices C&T&I. Tais índices, compostos por indicadores sintéticos de áreas importantes como produção científica, base educacional, disponibilidade de recursos humanos qualificados, e amplitude e difusão das inovações empresariais ajudarão, em muito, na elaboração de políticas específicas.
  • 42. Equipe Embrapa Florestas A maioria dos IPPS e IPMs não têm planejamento estratégico e atua com modelos mercadológicos em um regime de competição muito acentuado. É necessário, o estabelecimento de um Fórum de Gestores de C&T&I do setor florestal na região para que se possa discutir uma governança da pesquisa florestal na região baseada em um entendimento de que a competição deve ser travada com outros institutos internacionais, principalmente no que tange à garantia de um nível tecnológico de ponta. As empresas empresas florestais nacionais têm uma baixa taxa de inovação. A inovação por processo suplanta em muito a inovação por produto e as demandas das empresas para IPPs e IPMs são na maioria das vezes para inovações incrementais. Em função disso, os IPPs e IPMs da região Sul trabalham em demandas muito pontuais e emergenciais, perdendo uma concepção e uma visão das linhas básicas de pesquisa de importância estratégica para o setor florestal no médio e longo prazos.
  • 43. Equipe Embrapa Florestas A predominância de recursos das empresas para o custeio dos IPMs e IPPs tem ocasionado uma concentração da pesquisa em alguns poucos segmentos do setor de base florestal: Papel e celulose; e móveis; produção de produtos de valor agregado - atualizado produção de serrados e de energia - “gap” tecnológico muito acentuado. Há uma concentração dos investimentos de pesquisa na área industrial em detrimento do investimento na produção da matéria-prima. O investimento privado na pesquisa florestal é baixo e pode ser atribuído a: grau de incerteza das empresas privadas do setor de base florestal pouco entendimento da sociedade e dos políticos sobre a importância do agronegócio, e em especial o florestal, para as economias locais, regional e nacional desarticulação do Sistema Regional de Inovação para o setor florestal. Um exemplo de desarticulação foi a divisão de áreas feita pelo o Fórum das FAPs onde SC ficou com energia, RS com eletrônica, PR com Biotecnologia e MS com agronegócio. Fica claro, portanto, que para a região Sul. O agronegócio não foi definido como prioritário para investimentos dos Fundos Setoriais.
  • 44. Equipe Embrapa Florestas Somente com a criação de um sistema organizado e coordenado de pesquisa florestal na região poderemos balancear as inovações incrementais com as radicais. Os IPMs devem se organizarem em conjunto com as universidades às quais estão ligados, para a realização de um plano estratégico que possibilite a prospecção de demandas de pesquisas básicas e estratégicas para o setor florestal. A Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) que foi consolidada no âmbito do CT-Agronegócio deve ser prestigiada. Essa rede tem como um dos principais objetivos do projeto o subsídio ao Comitê Gestor do Fundo Setorial de Agronegócio do MCT, formuladores de políticas públicas, definidores de prioridades. A Rede terá uma estrutura virtual, por meio de um portal nacional de oferta e demanda de tecnologias (www.ripa.com.br) para o agronegócio; e uma estrutura física, com a implantação de um centro de referência em cada uma das cinco regiões. Na região Sul é a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná a coordenadora regional.
  • 45. Equipe Embrapa Florestas É essencial que o Sistema de C&T&I para o setor de base florestal seja visto como um conjunto de organizações e instituições, sob coordenação do Estado e dentro de seu limite, seguindo os seguintes princípios: 1. considerar a especificidade das demandas e os arranjos produtivos locais 2. estar sob a orientação da política industrial e de ciência e tecnologia dos estados 3. respeitar as políticas fiscal, financeira, salarial, previdenciária, educacional e de saúde 4. ter como objetivo a produção e a difusão efetiva de inovações para produção de produtos florestais madeireiros e não madeireiros para todos os tipos de produtores e empresas 5. respeitar os preceitos do desenvolvimento sustentável.
  • 46. Equipe Embrapa Florestas Em resumo, é importante que se proceda na região o estabelecimento de: 1. um Fórum de Diretores de IPPs e IPMs que desenvolvem pesquisa florestal na região 2. um modelo de governança da C&T&I florestal na região 3. um modelo de transferência de tecnologia para o setor florestal 4. um programa estratégico para o setor florestal da região 5. um fortalecimento da Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) que foi consolidada no âmbito do CT-Agronegócio.
  • 47. Equipe Embrapa Florestas Com o SIR estabelecido dever-se-á estabelecer de forma urgente um Plano Estratégico para o Setor Florestal Regional - PEF. : Durante a elaboração do PEF é importante estabelecer-se um entendimento entre os atores responsáveis pelo desenvolvimento florestal sustentável regional no sentido de selecionar regiões produtoras para o desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais – APLs que incluam pequenas, médias e grandes empresas florestais e se caracterizem por ter um número significativo de empreendimentos e de indivíduos atuando em torno de uma atividade produtiva predominante e que compartilhem formas percebidas de cooperação e alguns mecanismos de governança.
  • 48. Equipe Embrapa Florestas MELHORIA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DO SETOR Englobará a melhoria da condução e da colheita das plantações florestais e, principalmente, da exploração das florestas naturais, além da geração de tecnologias para produção de novos produtos que possibilitem um maior aproveitamento por árvore, o aproveitamento e a reciclagem de resíduos. Este procedimento passará, necessariamente, pelo estabelecimento de eficientes sistemas de inovação e de informação florestal.
  • 49. Equipe Embrapa Florestas SUSTENTABILIDADE DAS ORGANIZAÇÕES Inovação na área técnica Inovação na área gerencial Princípios Interdependência Valorização da sustentabilidade Valorização do comportamento ético Eficiência ecológica Busca de oportunidades de crescimento Criatividade Recompensa Certificação independente Relacionamento com fornecedores, consumidores e com o entorno. Integrar o crescimento econômico, proteção ambiental e bem estar social em uma nova estratégia de negócio