1. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
ECONOMIA REGIONAL E URBANA
• Teorias fundamentais da localização
(pontos discretos no espaço geográfico)
• Modelo Weberiano da localização
industrial
AULAS 7 e 8
17/08/2012
2. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
A Teoria Weberiana da localização
industrial
(Alfred Weber: 1868 - 1958)
• Fatores de influência na decisão locacional:
1) custo de transporte,
2) custo da mão de obra; e
3) forças de aglomeração e desaglomeração.
• Pressupostos:
Fonte de matéria-prima conhecida e limitada
Mercados consumidores constituem-se de pontos
no espaço geográfico.
3. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
• Teoria de Weber mostra onde se localiza
uma dada atividade industrial, ao
contrário da teoria agrícola de Von
Thunen que procura responder quais
atividades deverão se localizar em um
dado sítio.
4. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
MODELO DE WEBR
OS FATORES LOCACIONAIS
O fator locacional constitui um ganho, uma redução de custos,
que a atividade econômica obtém quando se localiza em
dado ponto.
Fatores gerais: afetam as indústrias em maior ou menor
intensidade (custos de transportes e o custo de mão-de-obra)
Fatores especiais : particulares de uma indústria ou de grupo de
indústrias (matérias-primas perecíveis, a umidade do ar e
outros fatores que podem condicionar certos tipos de
atividades)
Fatores naturais
Fatores técnicos
Fatores sociais e culturais.
O objetivo principal da firma é minimizar os custos, então o seu
ponto de partida é identificar a localização que propicie minimizar
o seu custo de operação.
5. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
A determinação do ponto de custo total de transporte
mímimo: A orientação pelo transporte
Papel decisivo na determinação da localização das
manufaturas na teoria de Weber – peso físico do produto
e o peso da distância
Weber determina o ponto de custo mínimo de transporte
(triângulo locacional)
Custos de produção idênticos em todas as localidades,
assim, a escolha locacional depende apenas dos custos
de transporte (localização ótima)
Matérias- primas são localizadas ou ubiquidades (matérias-
primas encontradas em todas as partes com os mesmos
custos em todos os locais – não exerce atratividade de
localização )
Matérias-primas localizadas – influencia a escolha de um
local para a atividade econômica.
6. TRIÂNGULO LOCACIONAL
C - ponto de consumo;
M 1 e M2 - fonte de matérias-primas
P, ponto de custo total e de transporte
mínimo;
d1 d2 e d3 - distâncias respectivas entre
os três pontos
x, y e z, vetores que representam as
forças de atração das fontes de matérias-
primas e do mercado C.
7. TRIÂNGULO LOCACIONAL
Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma
força de atração proporcional ao
peso por unidade do produto final a
ser transportado para o local de
produção e do local de produção
para o mercado.
Custo de transporte mínimo –
menor custo de tonelada/Km
8. α1
TRIÂNGULO LOCACIONAL
C Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma
força de atração proporcional ao
peso por unidade do produto final a
α3 ser transportado para o local de
d1 d2 produção e do local de produção
para o mercado.
Custo de transporte mínimo –
menor custo de tonelada/Km
α2 α1 Os ângulos α 1 α 2 α 3 são opostos
M1 M2
aos lados d1, d2 e d3
d3
9. Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos
Determinação do Ponto P
α2
d1 α1
d2
α1
α2
d3
α3
10. A Localização da indústria
A intercessão das
circunferências dentro
do triângulo locacional
determina o ponto de
custo mínimo de
transporte
11. Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos
Determinação do Ponto P
No Ponto P as forças
locacionais em M1, M2
e C são proporcionais
a ponderados
α3 pelas distâncias de
M1, M2 e C ao ponto
α1 P. _______ ______ _____
α2 CT = a1 M 1 P + a2 M 2 P + a3 CP
CT Custo total mínimo de transporte
por unidade de produto
_______ ______
M1P e M 2 P
Distâncias das fontes de matérias-
Coeficientes técnicos primas ao local de produção
de produção _____
CP Distância do local de produção ao mercado
12. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
A Localização do ponto P, de custo total de transporte mínimo no
polígono locacional – quando existe mais de três pontos no espaço
geográfico que influenciam a decisão locacional.
Exemplo de análise locacional de um empreendimento.
Informações para a análise locacional de um empreendimento:
a) Meta da produção 1.000.000 de toneladas por ano, cujo preço no
mercado, por tonelada é dado e constante.
b) Os coeficientes técnicos 2 toneladas de M1 Por toneladas do
2 toneladas de M2 produto final
c) As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas
previstas
13. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
a) As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das
vendas previstas
O mercado número 1 consome 30 % do produção (C1)
O mercado número 2 consome 60 % do produção (C2)
O mercado número 3 consome 10 % do produção (C3)
14. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Primeiro procedimento:
verificar a possibilidade de
C3
localização do
empreendimento nos
locais:
M2
B a) Na fonte de matéria-prima
(M1 e M2)
b) Nos mercados (C1, C2 e
C2 C1 C3)
c) Nos entroncamentos das
redes de transportes (A e
M1 B)
A
O ponto A é excluído por falta
de água e o mercado C1
por falta de energia.
15. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Fretes
Percurso A Segunda etapa:
M1 e M2 Produto final
analisar os outros locais
M1 - A 110 310 ou mercados
A - C1 230 420 Regra geral: minimizar
A-B 650 1210
o custos de transporte
A - C3 950 1710 A terceira etapa:
levantar os fretes de
C1- B 430 870
transportes: tabela ao
C1 - C3 730 1320 lado
B - C3 300 610
M2 - C2 410 780
M2 - B 410 530
C2 - C1 290 540
16. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
A quarta etapa: analisar o
Custo de Reunião de matéria-prima por custo das matérias-primas,
tonelada de produto final a partir do local do
fornecimento desta até o
ponto onde vai efetuar-se
a produção.
O quadro ao lado contém
o custo de reunião da
matéria-prima por tonelada
de produto final.
a) M2 a C2: 410
C2 a C1: 290 b) M2 a B : 410
C1 a A : 230 B a A : 650
A a M1 : 110 A a M1 : 110
1040 X 2 Toneladas = 2080 1170 X 2 Toneladas = 2340
17. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Custo de distribuição dos produtos A quinta etapa: cálculo
acabados de custo de
distribuição dos
LOCAL C1 C2 C3
produtos acabados
Cálculo:
M1 730 1270 2020
a) M1 a A : 310
C2 540 0 1860 A a C1 : 420
730
M2 1320 780 1140
b) M1 a A: 310
B 870 1410 610 A a C1: 420
C1a C2: 540
C3 1320 1860 0
1270
18. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Cada aij do quadro (ao
Custos Totais de Transporte lado) é o resultado
da soma de cada
célula aij
correspondente dos
dois quadros
anteriores.
C1 = 0,3 ou 30%
C2 = 0,60 ou 60%
A linha 1 do quadro
C3 = 0,1 ou 10%
2810x0,3 = 843
3350x0,6 = 2010
4100x0,10 = 410
3263
19. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
ECONOMIA REGIONAL E URBANA
• Teorias fundamentais da localização
(pontos discretos no espaço geográfico)
• Modelo Weberiano da localização
industrial
AULAS 9, 10, 11 e 12
27/08/2012
20. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
Weber analisa os efeitos do custo da mão-de-obra como fator de
localização regional
A influência da mão-de-obra relativamente mais barata no ponto de custo
total de transporte mínimo.
Determina o ponto do custo total de transporte mínimo pela técnica das
isolinhas – isovetores em torno das fontes de máterias-primas e dos
mercados consumidores que são curvas concêntricas de igual custo de
transporte de reunião ou de distribuição.
As linhas que ligam esses pontos de custo total de transporte são
denominadas de isodapanas ( iso – igual e dapane – despesa ou custo).
O ponto P de custo total de transporte mínimo fica no interior da
isodapana de menor valor.
As isodapanas são, também, o lugar geométrico dos pontos de iguais
acréscimos de custo de transporte a partir do custo total de transporte
mínimo.
21. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
A ideia é que os centros, onde os custos da mão-de-obra sejam mais
favoráveis para o produtor, atraem as indústrias dos pontos de custos
totais de transporte mínimos para esses pontos onde a mão-de-obra é
mais barata.
Esta reorientação das indústrias somente ocorre, caso o montante
economizado com a mão-de obra exceda o custo adicional de custo
mínimo de transporte.
Neste caso, a mão-de-obra não tem mobilidade espacial, senão os
salários se igualariam em todos os locais, uma vez que se admite
concorrência perfeita.
22. Isovetores (custos de reunião e de distribuição) _______
Isodapanas (custos totais de transporte) - - - - - - - - - -
M1 fonte de matéria-prima, C ponto de consumo.
23. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
ISODAPANA CRÍTICA – é aquela na qual o custo
de transporte adicional contrabalança a
economia de gastos com mão-de-obra.
Na orientação pela mão-de-obra, a atividade
produtiva será atraída na direção da
localidade em que o custo de mão-de-obra
seja mais favorável, caso essa localidade se
situe “dentro” da isodapana crítica, em caso
contrário, a atividade produtiva permanecerá
localizada no ponto mínimo de transporte.
24.
25. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
O movimento da atividade produtiva de P para L –
economia de custos de $3 ( mão-de-obra mais
barata) – indústria desloca do ponto de custo
total de transporte mínimo, P para o ponto L.
A reorientação da firma para L fará aumentar
seus custos de transporte em um montante
menor que $3, já que L se localiza dentro da
isodapana crítica.
Na localização L – vantagens de explorar certas
fontes de materias-primas que antes não
apresentavam vantagens.
26.
27. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
A força de atração exercida pelo local onde o
custo da mão-de-obra é mais favorável,
depende da proporção do custo de mão-de-
obra (mdo) da indústria com relação ao peso
do produto (índice do custo de mdo).
O deslocamento de uma indústria para o ponto de
custo de mdo mais favorável dependerá da
combinação do “índice de custo de mdo” com
o “peso locacional” – coeficiente de mão-de-
obra.
28. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
O transporte e a mão-de-obra distribuem as indústrias sobre
o espaço geográfico, fixando-as em locais de custo
mínimo regional.
Os fatores de aglomeração tendem a reunir as indústrias,
em particular, concentrando-as em um ou alguns pontos
do espaço geográfico e os fatores desaglomerativos
tendem a dispersá-las.
Fatores de aglomeração – economias de custos básicos
( devido à proximidade a outras indústrias auxiliares, e
melhores comunicações com o mercado).
Principal fator desaglomerativo – “renda da terra” que
aumenta com o aumento da concentração de indústrias
em um dado local.
29. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
O fenômeno da aglomeração – é uma força de atração que
afasta as indústrias manufatureiras dos pontos de
custos totais mínimos de transporte.
Weber constrói isodapanas em torno dos pontos de menor
custo de transporte das regiões, traçando isodapanas
críticas que contrabalançam os aumentos de custos
(transporte), a partir dos pontos de custo mínimo, com a
diminuição de custos (mão-de-obra) resultando das
vantagens induzidas pela aglomeração.
Diferença dos modelos anteriores – os pontos de
aglomeração não são fixos, assim como também, não o
são suas forças de atração.
30. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
As forças de aglomeração somente se efetivarão se as
isodapanas críticas de um dado número de atividades
manufatureiras se interceptarem, gerando economias de
custos capaz de contrabalançar os custos adicionais
devidos aos afastamentos das firmas dos pontos de
custos mínimos.
As áreas de aglomeração podem ser, também, pontos de
custo mínimo de mão-de-obra.
32. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
Economias de aglomeração constituem-se em muitos
fatores bastantes heterogêneos (maior acessibilidade ao
mercado, proximidade de indústrias auxiliares,
externalidades positivas, etc).
redução de custos implica em economia faz com que as
isodapanas críticas se distanciem mais ainda do custo
mínimo de transporte.
33. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
A teoria Weberiana não analisa os fatores técnicos que
geram aglomeração industrial (fatores diversos e
heterogêneos)
Weber cria o conceito de “ Formwert” (valor adicionado)
somente para as indústrias que têm produtos gerado
pela transformação industrial com parcela significativa
de valor dos custos de operação.
Somente quando há altos custos de mdo por tonelada do
produto final é que se tornam vantajosas as economias
de mdo de forma que a indústria se mostra inclinada a
reorientar sua localização.
34. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
Os custos da manufatura em geral – custos de maquinária sendo
expressos pelo índice de manufatura composto de dois
componentes: serviços do trabalho e os serviços do capital.
Estes componentes (trabalho e capital) atuam de modo diferente
sobre a decisão locacional, alterando as forças que levam a
concentração industrial.
O uso do capital implica em um “indice de matérias-primas” que
cresce, em termos relativos, com o aumento da utilização
mais intensiva dos serviços de capital
A utilização mais intensiva de MDO, segundo Weber, atua como
fator de aglomeração (devido ao aumento relativo do valor
adicionado pelo trabalho).
35. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
O “índice de manufatura”, quando aumenta, mostra que
percentagens iguais de redução de custo de um dado produto
implicam em maiores economias por toneladas do produto
em questão, sendo que as “isodapanas críticas”
correspondentes serão estendidas para mais longe do ponto
de custo mínimo de transporte.
Consequência do aumento das economias é aumento da força de
atração de unidade de aglomeração, devido à possibilidade
de maior compressão absoluta de custos.
Alto coeficiente de manufatura mostra forte tendência da indústria
aglomerar, e baixo coeficiente fraca tendência de
aglomeração.
37. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
As economias de aglomeração são de grande importância para
estudos regionais. O problema central é a explicação da
concentração de atividades em alguns centros, ao invés da
dispersão harmônica por toda a região, e em todas as
regiões.
Analise locacional das indústrias a nível urbano – contrapõem
interesses de maior acessibilidade ao mercado com os custos
de congestionamento e a força desaglomerativa da “renda de
situação”, ou seja, os aluguéis.
38. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Crítica à teoria Weberiana de aglomeração
Crítica – A teoria de Weber constitui na combinação de três
elementos distintos que influenciam os custos de
produção:
1) Economia de escala (economias internas à firma)
2) Economia de localização (economias externas às firmas e
internas às indústrias em um único local)
3) Economias de urbanização (todas as firmas em todas as
indústrias em um único local).
39. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E
DESAGLOMERAÇÃO
Deficiência da teoria Weberiana – combinação de 3 elementos distintos
que influenciam os custos de produção das atividades em um dado
local, sendo necessário separá-los. Tais elementos são:
a) Economias de escala dentro de uma firma, devido ao aumento da
escala de produção da firma em um dado local (economias internas
às firmas)
b) Economias de localização para todas as firmas de uma única
indústria em um único local, devido ao aumento da produção total
da indústria nesse mesmo local (economias externas às firmas e
internas à indústria)
c) Economia de urbanização para todas as firmas em todas as
indústrias em um único local, devido ao aumento do nível
econômico ( população, renda, produção ou riqueza) para todas as
indústrias tomadas em conjunto.
40. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Análise de WEBER
2 fábricas – uma grande e uma pequena localizadas na região
de custo mínimo de transporte
Produção Q e q.
Será vantajoso a fábrica menor (q) deslocar para um local
próximo da fábrica maior?
Se os ganhos de aglomeração forem maiores que os custos
de transporte, é vantajoso.
Aumentos da economia de aglomeração (função da
quantidade produzida - AD + q – AQ) e Ldqt os custos
adicionais de transporte da fábrica menor deslocar para perto
da fábrica maior.
41. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
A função aglomeração FA(Q)
Quando q se adiciona `a Q,
a força global de
aglomeração aumenta (área
da força de aglomeração da
FA unidade Q é diretamente
(Q) proporcional ao valor da
função de aglomeração)
Os pontos de aglomeração
se alteram, sendo
contrabalançados pelas
deseconomias de
aglomeração (formato da
curva mostra ação destas
forças).
AQ+ q – AQ
Se AQ+ q - AQ> Ldqt
Q – ocorre aglomeração
FA(Q) = LDt
42. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
A Orientação Total
o processo produtivo é distributivo de uma indústria não é
uniforme e indivisível para ser analisado em conjunto no que
concerne às “forças de atração” que as matérias-primas e
pontos de consumo exercem sobre a unidade produtiva.
As atividades produtivas são interdependentes isso implica:
a) O processo produtivo consiste em diversos estágios
tecnicamente independentes e podem ser produzidos em
locais diferentes,
b) As forças que atuam sobre os diversos estágios dos diversos
processos produtivos os tornam interdependentes, pois eles
são apenas aspectos particulares de um complexo de
interligações da produção industrial de uma nação.
43. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de
transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
SMITH – ao longo de uma reta que passa pelo ponto de custo
total mínimo, ele propôs a construção da “CURVA
ESPACIAL DE CUSTOS”.
No estudo da ORIENTAÇÃO TOTAL, a firma se compõe de
vários estabelecimentos e Weber demonstra como a
localização de cada um deles obedece às leis impostas
pelos três fatores fundamentais de localização (custos de
transporte, mão-de-obra e os fatores de aglomeração).
44. Corte transversal no triângulo locacional e a curva espacial
de custos.
M1
A C B
Preço M2 Curva Espacial
de Custo (CEC)
P (preço de
mercado) Margem positiva
Ponto de custo mínimo de
transporte
M
Q Mb
Ma Distância em quilômetros
45. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de
transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
Fonte de matéria-prima : M1 e M2 e mercado consumidor: C
Margens positivas de lucro: entre os pontos Ma e Mb, portando o
ponto C (mercado) oferece uma margem positiva de lucro.
Q – custo mínimo de transporte, dado o preço de mercado, P,
maior margem de lucro encontra-se no ponto Q
Distinção de custo básico e custo locacional:
Custo básico- dispêndio que tem de ser realizado
independentemente da localização
Custo locacional – gasto adicional para deslocar o fator de
produção até a fábrica, que varia de acordo com o sítio em que
a fábrica se localiza.
46.
47. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Representação da estrutura de custo de uma empresa
localizada em um dado sítio
Preço Preço de
mercado
Margem de lucro
Custos Locacionais
Custos Básicos
0 M
Ma distância
Localização de Custo Mínimo
48.
49. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de
transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
A curva espacial de custos (CEC) de Smith considera a influência
sobre a decisão locacional das empresas, além dos custos
total de transporte, as habilidades das empresariais, subsídios,
economias externas, mudanças nos preços do produto final e
nos custos, também mudanças nos custos dos fatores de
produção e na tecnologia.
“ Com o conceito de “Curva Espacial de Custo”, e incluindo nos
custos locacionais, outros custos que variam espacialmente de
forma significativa, além do custo total de transporte, Smith
constrói um arcabouço teórico simples e criativo para tratar de
várias questões que não podem ser bem avaliadas com o
paradigma Weberiano (Ferreira apud Haddad, 1989).
50. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de
transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
As variações do modelo básico da curva espacial de custo
tratarão, pois, das influências sobre a decisão locacional das
empresas, das habilidades empresariais, dos subsídios, das
economias externas, mudanças nos preços do produto final,
mudanças nos custos, e finalmente, mudanças nos custos dos
fatores e na tecnologia. (Ferreira apud Haddad, 1989).
51. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Variações da curva espacial de custo devido à Habilidade
empresarial e reduções de custo
Preço e
custo
CEC1
Preço
CEC2
P P
Margem positiva
M’a Ma Mb M’b
M
Q
52. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de
transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
A figura a seguir, representa as mesmas causas de variação na
curva espacial de custo, com uma redução significativa e
diferenciada nos custos básicos e locacionais, de tal modo que
à direita do ponto Q, as reduções de custo sejam mais
pronunciadas.
o aumento dos preços de P1 para P2, amplia os limites da região
de margens positivas de lucro, e também a margem de lucro
máximo no ponto Q.
53. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Variações da curva espacial de custo devido à habilidade
empresarial e reduções de custos – aumento de preços
Preço e
custo
CEC1
Preço
P2 P2
CEC2
P1 P1
Margem positiva
M’a Ma Mb M’b
Q
54. A ampliação das margens de lucro representa a região sombreada de
amarelo mais a região colorida de azul.
55. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um
imposto sobre as localizações mais vantajosas.
Preço e
custo
CEC
Preço
Prejuízo
Lucro
P
Ma Mb
A B C Q D
56. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
Efeitos do subsídios e dos impostos.
subsídios – a área AB com margens de lucros negativas, com a
introdução do subsidio torna essa área com margens de
lucros positivas
Imposto alto (região CD) – Inviabiliza os empreendimentos,
tornando as margens de lucros negativas mesmo na região
de custo locacional mínimo.
As curvas espaciais de custos, podem ter um formato que não
seja igual a U, desde que os insumos não sejam
perfeitamente distribuídos no mercado linear, a oferta destes
insumos não seja perfeitamente elástica, a população e os
mercados consumidores estejam desigualmente distribuídos.
A forma de U da curva de custos não é regra, pois existe
variações dos custos locacionais
57. Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um
imposto sobre as localizações mais vantajosas.
58. Curva Espacial de Custo com as Curvas de Custo dos
Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos
Amento do Custo Básico da matéria-prima B
Preço e CEC2
custo
10
CEC1
7
CECA
CEC’B
L’
CECB
L
Ma M’a M’b Mb
B A Q B
59. Curva Espacial de Custo com as Curvas de Custo dos
Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos
Amento do Custo Básico da matéria-prima B
Preço e
CEC2
custo
10
CEC1
7
CECA
CEC’B
CECB
Ma M’a M’b Mb
B A Q Q’ B
60. Efeito sobre a Curva Espacial de Custos da Diminuição dos
Custos Básicos e Locacionais da Mínimos da
matéria-prima B
Preço e
CEC
custo
10
CEC’
7 CECA
CECB
CEC’B
Ma M’a Mb M’b
B A Q’ Q B