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Teoria de Arquitectura
TEMA 1

O ARQUITECTO
Objectivos
►

Apresentação

►

Reflectir sobre o papel do Arquitecto na sociedade

►

Abordar a evolução do perfil do arquitecto numa
perspectiva histórica

►

Reflectir sobre a diversidade do perfil do arquitecto na
contemporaneidade

►

Cada aluno realizará uma análise das suas espectativas
relativamente ao perfil de arquitecto em que virá a
enquadrar-se
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
Centro Regional das Beiras Pólo de Viseu Licenciatura em Arquitectura
TEORIA DA ARQUITECTURA – 2º ANO
Disciplina teórica com componente teórico-prática - Ano escolar de 2010-2011
PROGRAMA DA CADEIRA
OBJECTIVOS
Despertar o aluno para o conhecimento dos temas essenciais da cultura
arquitectónica e para a tomada de consciência da complexidade do acto de projectar na
contemporaneidade.
Apresentar ao aluno, de forma sistematizada, as bases teóricas e os conceitos
fundamentais de apoio à análise e ao exercício da arquitectura.
Dotar o aluno de “instrumentos” e critérios de análise que lhe permitam realizar
leituras críticas e objectivas dos fenómenos arquitectónicos.
Familiarizar o aluno com os temas que concretizam os anteriores objectivos: A
complexidade, o programa, o lugar, o espaço, as tipologias, a composição geométrica, os
materiais, o método, a linguagem, a habitação e as escalas do projecto.
Confrontar, sempre que possível, o aluno com projectos, obras e autores
relevantes que clarifiquem os conteúdos leccionados.
METODOLOGIA
A disciplina de Teoria da arquitectura será leccionada ao longo de 12
aulas teóricas com uma componente prática.
Cada módulo semanal de 4 horas terá uma base essencialmente teórica,
sendo reservado espaço para a participação dos alunos, procurando-se suscitar
debates de ideias a partir dos temas apresentados.
As aulas teóricas serão apoiadas pela exposição e visualização de
situações (esquemas, projectos, obras, ambientes e lugares) que permitam ilustrar
e explicitar os conteúdos da disciplina.
Para além da participação nas aulas exige-se a realização de um trabalho
e de um teste escrito. Uma das aulas será reservada para a apresentação e
discussão dos trabalhos.
1 – INTRODUÇÃO

Apresentação do programa e debate – O Arquitecto

Exposição sumária dos conteúdos da cadeira, objectivos, metodologia e critérios de avaliação. Questionário
sobre a motivação de cada aluno, informação genérica do nível de conhecimentos adquiridos e áreas
principais de interesse. Debate sobre “o perfil do arquitecto”.

2 – A COMPLEXIDADE

As contradições da concepção e da prática arquitectónica – A Arquitectura

Importância da teoria de arquitectura para o acto de projectar. Mecanismos da relação entre teoria e prática.
Entendimento da teoria tanto na vertente da formação de um corpo de conhecimentos como na vertente de
um método de análise e apoio às decisões. Apresentação das condicionantes da arquitectura por intermédio
da sistematização das relações fundamentais (bipolares e tripolares) entre conceitos e modelos antagónicos
ou complementares.

3 – O PROGRAMA

A arquitectura e os contextos cultural, social, técnico e administrativo – o Contexto

O papel dos contextos que envolvem a arquitectura na sua definição como conceito e como resultado. O
contexto cultural como fundamental na adopção de modelos estéticos, ideológicos, simbólicos e religiosos. O
contexto sociológico e as determinações das necessidades colectivas e individuais envolvendo grupos
sociais com aspirações, valores e modelos diversos. O contexto técnico entendido a partir da disponibilidade
técnico económica, da capacidade construtiva-cultural e dos objectivos técnicos e culturais. A importância do
contexto administrativo e a gestão entre a produção arquitectónica e a mediatização socio-técnica. A
qualidade como resultante das 4 dimensões do contexto.
4 – O LUGAR

O sítio, a paisagem, o ambiente e as pré-existências - o Lugar

Definição de conceitos (sítio, lugar, paisagem, ambiente, meio, pré existências). A relação entre edificação
e paisagem natural. O conhecimento da paisagem da cidade através dos seus elementos, estruturas e
imagem. Entendimento do conceito de "espírito do lugar". O lugar como suporte do habitar num processo
cultural em que são essenciais a orientação e a identificação. As dimensões do lugar natural, a sua
estrutura e os arquétipos. A construção do lugar artificial através de elementos simbólicos e a sua
estruturação. Formas de conferir carácter a um lugar. Observação de casos de estudo.

5 – O ESPAÇO

O espaço arquitectónico, suas dimensões, representação e organização – o
Espaço

O conceito de espaço como uma dimensão fundamental da arquitectura. Factores de percepção do
espaço (dimensões temporal, construtiva, cromática, luminosa, funcional, cultural, etc). Conhecimento do
espaço mediante a sua estrutura, conteúdo e representação desenhada. O conceito de espaço social e
existencial definido pela relação do homem com os lugares. Modos de representação do espaço
arquitectónico. Características de um espaço e relações espaciais em arquitectura.

6 – AS TIPOLOGIAS

Análise e definição de tipologias, tipos e modelos. Geração de tipos de edifícios e
de morfologias urbanas – A Tipologia

Conceitos principais (tipologia parcial, hierarquias tipológicas, tipologia geral, combinações tipológicas,
tipo, modelo, morfologias, forma urbana). As várias dimensões da tipificação (racionalizante moderna,
funcionalista, cultural, fisico-espacial, construtiva). A tipificação como resultante de um processo que
envolve as fases de análise e de optimização, tendo como objectivo a eficácia do projecto de arquitectura.
7 – A COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA

Composição, geometria e ordem. Um tipo de composição – a geométrica. A
construção modulada e a combinação tipológica – A Composição

O módulo como instrumento operativo na prática de projecto e construção. Conceitos fundamentais
(Combinatória, espaços, função, geometria, malha, módulo, regra, sistema arquitectónico, trama). Estrutura
do espaço arquitectónico e métodos de análise (elementos de arquitectura, elementos de composição, leis
de composição). Análise da forma arquitectónica (harmonia, malha, mutações). Importância do projecto
modulado (industria, métodos construtivos, limitação de variantes). Análise do Modulor como exemplo de
um sistema global. Temas de composição em arquitectura.

8 – O MATERIAL

A estética dos materiais e dos sistemas construtivos – A Matéria

A importância dos materiais na arquitectura (desempenho funcional, economia, expressão, linguagem
construtiva). Características de base dos materiais (inatas, qualidades, dadas). Relação dos lugares com as
escolhas dos materiais. Objectivos estéticos da arquitectura em função dos materiais. O material e a
relação com as linguagens arquitectónicas. O material como instrumento de uma lógica construtiva
(objectivos, elementos, formas e materiais). A luz como material. Modalidades de expressão da
materialidade técnica da arquitectura.
9 – O MÉTODO

Metodologias de apoio ao projecto arquitectónico. Paradigmas teóricos subjacentes O Método
As etapas do processo de projecto: da intenção à gestão. A definição do programa e a informação de apoio.
A organização dos dados de base, definição de estratégias prioritárias e o confronto entre as possibilidades
e as restrições. Análise das necessidades (programa funcional, memórias espacial e cultural, leitura do sítio
e do contexto). O meta-programa e o meta-projecto. O significado em arquitectura como sistema de
comunicação.

10 – A LINGUAGEM CLÁSSICA

Um tipo de linguagem – a clássica. A escala, as proporções, a modulação – A
Linguagem

O papel da geometria na concepção, representação e construção da arquitectura. Relações entre
arquitectura, matemática e música. Conceitos de escala e de proporção. A proporcionalidade clássica e as
progressões dimensionais. Casos de continuidade da linguagem clássica na arquitectura moderna e
contemporânea. A modulação do espaço e da construção na arquitectura moderna.
11 – A HABITAÇÃO

O habitat e a residencialidade. A casa e o homem – A Habitação

Conceito de qualidade na construção e no habitat. Dimensões da qualidade habitacional. Níveis físicos do
habitat residencial. Factores de qualidade arquitectónica (relação e contacto, caracterização e adequação,
conforto, interacção social e expressão individual, participação, identificação e regulação, aspecto e
coerência espacial. Binómios de referência para a definição da qualidade no habitat residencial. Dimensões
disciplinares da qualidade (arquitectónicas, socio-culturais, urbanísticas, económicas, higiene).

12 – AS ESCALAS DO PROJECTO

Análise comparativa das lógicas de: projecto de edificação, desenho urbano e
planeamento físico – O Território da Arquitectura

Caracterização geral do planeamento físico e territorial. Definição de conceitos ligados ao planeamento
físico, projecto urbano e projecto de arquitectura. Hierarquia e tipos de planos: plano regional, plano director
municipal, plano de urbanização, plano de pormenor, planos estratégicos e planos especiais de
salvaguarda. Análise de um caso específico e o confronto entre as diversas escalas e as respectivas
lógicas.
AVALIAÇÃO
A nota da avaliação periódica resulta da ponderação dos seguintes factores:
Presença e participação nas aulas (10%)
Trabalho teórico-prático (30%)
Frequência escrita (60%)
Os alunos com nota positiva na avaliação periódica estão dispensados de Exame. Haverá a indicação de "
admitido a Exame" para os alunos que embora não tendo nota positiva, possam compensar - no entender
do professor - a sua nota negativa com o Exame para virem a ter uma classificação final positiva. Haverá
ainda a indicação de "Não admitido" para os alunos cuja classificação negativa seja considerada
impossível de recuperar no Exame, registando-se na pauta final "Reprovado".
Haverá um Exame final escrito, obrigatório para todos os alunos com a indicação de "admitido" e
facultativo para os alunos com classificação de frequência positiva que desejem melhorar de nota.
Para os alunos que frequentarem a disciplina mas ou não entreguem o trabalho ou não se apresentarem
ou abandonarem as provas de frequência ou de exame haverá a indicação de "desistiu".
Para os alunos "admitidos" que se apresentem a exame, a nota final de semestre resulta da ponderação
dos seguintes factores:
Presença e Participação e trabalhos teórico-práticos (40%)
Nota no exame (60%)
Para os alunos que pretendam melhorar a nota obtida na avaliação periódica, apenas será considerada a
nota obtida no exame se esta for superior à nota de frequência, garantindo-se como mínimo a avaliação já
efectuada.
BIBLIOGRAFIA GERAL
A bibliografia geral apresentada será complementada pela bibliografia específica de cada tema que será
fornecida aos alunos sob a forma de textos de apoio e referências para consulta.
BAKER, Geoffrey H. - Análisis de la Forma . Barcelona, Gustavo Gili
CABRITA, António Reis – O homem e a casa definição individual da qualidade da habitação . Lisboa,
LNEC
COELHO, António Baptista – Qualidade arquitectónica residencial rumos e factores de análise .
Lisboa: LNEC
DEMORZON Marcelle, DEPAULE Jean-Charles, PANERAI Philippe. Eléments d’analyse urbaine . Bruxelles,
Archives d’architecture Moderne
DUARTE, José Pinto - Tipo e Módulo. Lisboa, LNEC
FRAMPTON, Kenneth - Modern Architecture - A critical history . London, Thames and Udson
LYNCH, Kevin – A imagem da cidade . Lisboa, Edições 70
MEISS, Pierre - De la forme au lieu . Presses Polytechniques, Lausanne,
MONTANER, Josep Maria – Las formas del siglo XX . Barcelona, Gustavo Gili
PORTAS, Nuno - A Cidade como arquitectura . Lisboa, Livros Horizonte
QUARONI, Ludovico – Proyectar un edificio . Ocho lecciones de arquitectura . Madrid, Xarait ediciones
SCHULZ, Christian. Norberg - Genius Locci, Towards a phenomenology of architecture . New York,
Rizzoli
DEFINIÇÕES
ARQUITECTO
O que desenha projectos de edifícios ou conjuntos, dirige a construção
segundo a arte de construir (Larousse). Profissão exigindo habilitações,
qualificações, responsabilidade e conduta, à qual são atribuídos certos actos
próprios e missões profissionais, no âmbito da Arquitectura, do Urbanismo, da
gestão e avaliação dos edifícios, de reabilitação, renovação e restauro do
património, da direcção e fiscalização de obras, e do desenho urbano, visando
a qualidade e a significação cultural do quadro construído da vida humana.

(Pedro Brandão)
História da identidade profissional do
Arquitecto
(Pedro Brandão)

►O

Arquitecto-sacerdote da antiguidade

►O

Arquitecto-filósofo da Grécia

►O

Arquitecto orgulhoso do Império Romano

►O

Arquitecto-operário medieval

►O

Arquitecto-mediador do renascimento

► Do
►O

século das luzes ao Arquitecto do Estado

Arquitecto Liberal para o século XX
Perfil Históricos do arquitecto
(José Manuel Pedreirinho)

►O

Arquitecto-Engenheiro

►O

Arquitecto-Artista

►O

Arquitecto Moderno
O Ensino da arquitectura
(José Manuel Pedreirinho)

► Ensino
► As
►O

conventual

corporações e o ensino oficial

ensino público

► As

Academias
Questionário
►

1. Nome, Idade, Residência, Email

►

2. Porque decidiu ser Arquitecto(a)?

►

3. Que Arquitecto(s) admira ou conhece e porquê?

►

4. Refira uma obra de arquitectura que lhe agrade especialmente. Justifique a sua
escolha.

►

5. Que tipo de obra gostaria de vir a fazer.

►

6. Quais são os seus interesses para além da arquitectura?

►

7. Faça uma sugestão positiva para as aulas de Teoria de Arquitectura.
Bibliografia
►

Brandão, Pedro - Traços da Identidade Profissional no Desenho da
Cidade – Livro II (Caso de estudo e apêndices) Profissão de arquitecto –
identidade e prospectiva. Barcelona, Departamento de escultura, Universidade
de Barcelona

►

Pedreirino, José Manuel – Dicionário dos arquitectos activos em
Portugal do século I à actualidade . Porto, Edições Afrontamento, 1994

►

Kostof, Spiro – Architect, Chapters in the history of the profession .
Berkeley, University od California Press, 2000

►

Maciel, M. Justino – Vitrúvio, tratado de arquitectura . Lisboa, IST Press,
2006

►

Roth, Leland – Entender la arquitectura, sus elementos, historia y
significado. Barcelona, Gustavo Gili, 2000

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2010 ucv-tema 1 - O Arquitecto

  • 2. Objectivos ► Apresentação ► Reflectir sobre o papel do Arquitecto na sociedade ► Abordar a evolução do perfil do arquitecto numa perspectiva histórica ► Reflectir sobre a diversidade do perfil do arquitecto na contemporaneidade ► Cada aluno realizará uma análise das suas espectativas relativamente ao perfil de arquitecto em que virá a enquadrar-se
  • 3. UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Centro Regional das Beiras Pólo de Viseu Licenciatura em Arquitectura TEORIA DA ARQUITECTURA – 2º ANO Disciplina teórica com componente teórico-prática - Ano escolar de 2010-2011 PROGRAMA DA CADEIRA OBJECTIVOS Despertar o aluno para o conhecimento dos temas essenciais da cultura arquitectónica e para a tomada de consciência da complexidade do acto de projectar na contemporaneidade. Apresentar ao aluno, de forma sistematizada, as bases teóricas e os conceitos fundamentais de apoio à análise e ao exercício da arquitectura. Dotar o aluno de “instrumentos” e critérios de análise que lhe permitam realizar leituras críticas e objectivas dos fenómenos arquitectónicos. Familiarizar o aluno com os temas que concretizam os anteriores objectivos: A complexidade, o programa, o lugar, o espaço, as tipologias, a composição geométrica, os materiais, o método, a linguagem, a habitação e as escalas do projecto. Confrontar, sempre que possível, o aluno com projectos, obras e autores relevantes que clarifiquem os conteúdos leccionados.
  • 4. METODOLOGIA A disciplina de Teoria da arquitectura será leccionada ao longo de 12 aulas teóricas com uma componente prática. Cada módulo semanal de 4 horas terá uma base essencialmente teórica, sendo reservado espaço para a participação dos alunos, procurando-se suscitar debates de ideias a partir dos temas apresentados. As aulas teóricas serão apoiadas pela exposição e visualização de situações (esquemas, projectos, obras, ambientes e lugares) que permitam ilustrar e explicitar os conteúdos da disciplina. Para além da participação nas aulas exige-se a realização de um trabalho e de um teste escrito. Uma das aulas será reservada para a apresentação e discussão dos trabalhos.
  • 5. 1 – INTRODUÇÃO Apresentação do programa e debate – O Arquitecto Exposição sumária dos conteúdos da cadeira, objectivos, metodologia e critérios de avaliação. Questionário sobre a motivação de cada aluno, informação genérica do nível de conhecimentos adquiridos e áreas principais de interesse. Debate sobre “o perfil do arquitecto”. 2 – A COMPLEXIDADE As contradições da concepção e da prática arquitectónica – A Arquitectura Importância da teoria de arquitectura para o acto de projectar. Mecanismos da relação entre teoria e prática. Entendimento da teoria tanto na vertente da formação de um corpo de conhecimentos como na vertente de um método de análise e apoio às decisões. Apresentação das condicionantes da arquitectura por intermédio da sistematização das relações fundamentais (bipolares e tripolares) entre conceitos e modelos antagónicos ou complementares. 3 – O PROGRAMA A arquitectura e os contextos cultural, social, técnico e administrativo – o Contexto O papel dos contextos que envolvem a arquitectura na sua definição como conceito e como resultado. O contexto cultural como fundamental na adopção de modelos estéticos, ideológicos, simbólicos e religiosos. O contexto sociológico e as determinações das necessidades colectivas e individuais envolvendo grupos sociais com aspirações, valores e modelos diversos. O contexto técnico entendido a partir da disponibilidade técnico económica, da capacidade construtiva-cultural e dos objectivos técnicos e culturais. A importância do contexto administrativo e a gestão entre a produção arquitectónica e a mediatização socio-técnica. A qualidade como resultante das 4 dimensões do contexto.
  • 6. 4 – O LUGAR O sítio, a paisagem, o ambiente e as pré-existências - o Lugar Definição de conceitos (sítio, lugar, paisagem, ambiente, meio, pré existências). A relação entre edificação e paisagem natural. O conhecimento da paisagem da cidade através dos seus elementos, estruturas e imagem. Entendimento do conceito de "espírito do lugar". O lugar como suporte do habitar num processo cultural em que são essenciais a orientação e a identificação. As dimensões do lugar natural, a sua estrutura e os arquétipos. A construção do lugar artificial através de elementos simbólicos e a sua estruturação. Formas de conferir carácter a um lugar. Observação de casos de estudo. 5 – O ESPAÇO O espaço arquitectónico, suas dimensões, representação e organização – o Espaço O conceito de espaço como uma dimensão fundamental da arquitectura. Factores de percepção do espaço (dimensões temporal, construtiva, cromática, luminosa, funcional, cultural, etc). Conhecimento do espaço mediante a sua estrutura, conteúdo e representação desenhada. O conceito de espaço social e existencial definido pela relação do homem com os lugares. Modos de representação do espaço arquitectónico. Características de um espaço e relações espaciais em arquitectura. 6 – AS TIPOLOGIAS Análise e definição de tipologias, tipos e modelos. Geração de tipos de edifícios e de morfologias urbanas – A Tipologia Conceitos principais (tipologia parcial, hierarquias tipológicas, tipologia geral, combinações tipológicas, tipo, modelo, morfologias, forma urbana). As várias dimensões da tipificação (racionalizante moderna, funcionalista, cultural, fisico-espacial, construtiva). A tipificação como resultante de um processo que envolve as fases de análise e de optimização, tendo como objectivo a eficácia do projecto de arquitectura.
  • 7. 7 – A COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA Composição, geometria e ordem. Um tipo de composição – a geométrica. A construção modulada e a combinação tipológica – A Composição O módulo como instrumento operativo na prática de projecto e construção. Conceitos fundamentais (Combinatória, espaços, função, geometria, malha, módulo, regra, sistema arquitectónico, trama). Estrutura do espaço arquitectónico e métodos de análise (elementos de arquitectura, elementos de composição, leis de composição). Análise da forma arquitectónica (harmonia, malha, mutações). Importância do projecto modulado (industria, métodos construtivos, limitação de variantes). Análise do Modulor como exemplo de um sistema global. Temas de composição em arquitectura. 8 – O MATERIAL A estética dos materiais e dos sistemas construtivos – A Matéria A importância dos materiais na arquitectura (desempenho funcional, economia, expressão, linguagem construtiva). Características de base dos materiais (inatas, qualidades, dadas). Relação dos lugares com as escolhas dos materiais. Objectivos estéticos da arquitectura em função dos materiais. O material e a relação com as linguagens arquitectónicas. O material como instrumento de uma lógica construtiva (objectivos, elementos, formas e materiais). A luz como material. Modalidades de expressão da materialidade técnica da arquitectura.
  • 8. 9 – O MÉTODO Metodologias de apoio ao projecto arquitectónico. Paradigmas teóricos subjacentes O Método As etapas do processo de projecto: da intenção à gestão. A definição do programa e a informação de apoio. A organização dos dados de base, definição de estratégias prioritárias e o confronto entre as possibilidades e as restrições. Análise das necessidades (programa funcional, memórias espacial e cultural, leitura do sítio e do contexto). O meta-programa e o meta-projecto. O significado em arquitectura como sistema de comunicação. 10 – A LINGUAGEM CLÁSSICA Um tipo de linguagem – a clássica. A escala, as proporções, a modulação – A Linguagem O papel da geometria na concepção, representação e construção da arquitectura. Relações entre arquitectura, matemática e música. Conceitos de escala e de proporção. A proporcionalidade clássica e as progressões dimensionais. Casos de continuidade da linguagem clássica na arquitectura moderna e contemporânea. A modulação do espaço e da construção na arquitectura moderna.
  • 9. 11 – A HABITAÇÃO O habitat e a residencialidade. A casa e o homem – A Habitação Conceito de qualidade na construção e no habitat. Dimensões da qualidade habitacional. Níveis físicos do habitat residencial. Factores de qualidade arquitectónica (relação e contacto, caracterização e adequação, conforto, interacção social e expressão individual, participação, identificação e regulação, aspecto e coerência espacial. Binómios de referência para a definição da qualidade no habitat residencial. Dimensões disciplinares da qualidade (arquitectónicas, socio-culturais, urbanísticas, económicas, higiene). 12 – AS ESCALAS DO PROJECTO Análise comparativa das lógicas de: projecto de edificação, desenho urbano e planeamento físico – O Território da Arquitectura Caracterização geral do planeamento físico e territorial. Definição de conceitos ligados ao planeamento físico, projecto urbano e projecto de arquitectura. Hierarquia e tipos de planos: plano regional, plano director municipal, plano de urbanização, plano de pormenor, planos estratégicos e planos especiais de salvaguarda. Análise de um caso específico e o confronto entre as diversas escalas e as respectivas lógicas.
  • 10. AVALIAÇÃO A nota da avaliação periódica resulta da ponderação dos seguintes factores: Presença e participação nas aulas (10%) Trabalho teórico-prático (30%) Frequência escrita (60%) Os alunos com nota positiva na avaliação periódica estão dispensados de Exame. Haverá a indicação de " admitido a Exame" para os alunos que embora não tendo nota positiva, possam compensar - no entender do professor - a sua nota negativa com o Exame para virem a ter uma classificação final positiva. Haverá ainda a indicação de "Não admitido" para os alunos cuja classificação negativa seja considerada impossível de recuperar no Exame, registando-se na pauta final "Reprovado". Haverá um Exame final escrito, obrigatório para todos os alunos com a indicação de "admitido" e facultativo para os alunos com classificação de frequência positiva que desejem melhorar de nota. Para os alunos que frequentarem a disciplina mas ou não entreguem o trabalho ou não se apresentarem ou abandonarem as provas de frequência ou de exame haverá a indicação de "desistiu". Para os alunos "admitidos" que se apresentem a exame, a nota final de semestre resulta da ponderação dos seguintes factores: Presença e Participação e trabalhos teórico-práticos (40%) Nota no exame (60%) Para os alunos que pretendam melhorar a nota obtida na avaliação periódica, apenas será considerada a nota obtida no exame se esta for superior à nota de frequência, garantindo-se como mínimo a avaliação já efectuada.
  • 11. BIBLIOGRAFIA GERAL A bibliografia geral apresentada será complementada pela bibliografia específica de cada tema que será fornecida aos alunos sob a forma de textos de apoio e referências para consulta. BAKER, Geoffrey H. - Análisis de la Forma . Barcelona, Gustavo Gili CABRITA, António Reis – O homem e a casa definição individual da qualidade da habitação . Lisboa, LNEC COELHO, António Baptista – Qualidade arquitectónica residencial rumos e factores de análise . Lisboa: LNEC DEMORZON Marcelle, DEPAULE Jean-Charles, PANERAI Philippe. Eléments d’analyse urbaine . Bruxelles, Archives d’architecture Moderne DUARTE, José Pinto - Tipo e Módulo. Lisboa, LNEC FRAMPTON, Kenneth - Modern Architecture - A critical history . London, Thames and Udson LYNCH, Kevin – A imagem da cidade . Lisboa, Edições 70 MEISS, Pierre - De la forme au lieu . Presses Polytechniques, Lausanne, MONTANER, Josep Maria – Las formas del siglo XX . Barcelona, Gustavo Gili PORTAS, Nuno - A Cidade como arquitectura . Lisboa, Livros Horizonte QUARONI, Ludovico – Proyectar un edificio . Ocho lecciones de arquitectura . Madrid, Xarait ediciones SCHULZ, Christian. Norberg - Genius Locci, Towards a phenomenology of architecture . New York, Rizzoli
  • 12. DEFINIÇÕES ARQUITECTO O que desenha projectos de edifícios ou conjuntos, dirige a construção segundo a arte de construir (Larousse). Profissão exigindo habilitações, qualificações, responsabilidade e conduta, à qual são atribuídos certos actos próprios e missões profissionais, no âmbito da Arquitectura, do Urbanismo, da gestão e avaliação dos edifícios, de reabilitação, renovação e restauro do património, da direcção e fiscalização de obras, e do desenho urbano, visando a qualidade e a significação cultural do quadro construído da vida humana. (Pedro Brandão)
  • 13. História da identidade profissional do Arquitecto (Pedro Brandão) ►O Arquitecto-sacerdote da antiguidade ►O Arquitecto-filósofo da Grécia ►O Arquitecto orgulhoso do Império Romano ►O Arquitecto-operário medieval ►O Arquitecto-mediador do renascimento ► Do ►O século das luzes ao Arquitecto do Estado Arquitecto Liberal para o século XX
  • 14. Perfil Históricos do arquitecto (José Manuel Pedreirinho) ►O Arquitecto-Engenheiro ►O Arquitecto-Artista ►O Arquitecto Moderno
  • 15. O Ensino da arquitectura (José Manuel Pedreirinho) ► Ensino ► As ►O conventual corporações e o ensino oficial ensino público ► As Academias
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  • 23. Questionário ► 1. Nome, Idade, Residência, Email ► 2. Porque decidiu ser Arquitecto(a)? ► 3. Que Arquitecto(s) admira ou conhece e porquê? ► 4. Refira uma obra de arquitectura que lhe agrade especialmente. Justifique a sua escolha. ► 5. Que tipo de obra gostaria de vir a fazer. ► 6. Quais são os seus interesses para além da arquitectura? ► 7. Faça uma sugestão positiva para as aulas de Teoria de Arquitectura.
  • 24. Bibliografia ► Brandão, Pedro - Traços da Identidade Profissional no Desenho da Cidade – Livro II (Caso de estudo e apêndices) Profissão de arquitecto – identidade e prospectiva. Barcelona, Departamento de escultura, Universidade de Barcelona ► Pedreirino, José Manuel – Dicionário dos arquitectos activos em Portugal do século I à actualidade . Porto, Edições Afrontamento, 1994 ► Kostof, Spiro – Architect, Chapters in the history of the profession . Berkeley, University od California Press, 2000 ► Maciel, M. Justino – Vitrúvio, tratado de arquitectura . Lisboa, IST Press, 2006 ► Roth, Leland – Entender la arquitectura, sus elementos, historia y significado. Barcelona, Gustavo Gili, 2000

Editor's Notes

  1. Objectivos fundamentais
  2. Bibliografia