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© Profitability Engineers, 2009



                                                                 I.P.E.I.
                                           Conferência Lean Management
                                                        HOTEL VIP EXECUTIVE ART.S
                                                        HOTEL VIP EXECUTIVE ART.S
                                                           LISBOA, 4 e 5 MAIO 2009
                                                           LISBOA, 4 e 5 MAIO 2009




           Estabilidade Básica
                     A sua importância para a
                       implementação do Lean
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                                  Mark Yorkovich
                                                   2
O que já ouviram e viram neste congresso…


                                   Tudo…
                                  …e mais…



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Por exemplo, algumas ferramentas…

                                                       Stock de              Kaizen
                  Supermercados                        Segurança



         20 peças máx.
                                  Transferência de                                  TPM
                                                                   Sequenciador
           FiFO                   materiais em FIFO.



            20 cont/
            15 peças              Kanban
                                                            Caixa de              SMED
                                                            nivelamento
                                                            “Heijunka”

                                  Materiais
                                  “empurrados”                                5S’s
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…e alguns temas mais complexos…
•   Liderança;
•   Pensamento A3;
•   Ergonomia;
•   “O dinheiro no porquinho”;
•   Mudança de cultura;
•   Gestão participativa;
•   Nivelamento da demanda (procura);
•   “Job shop” Lean;
•   Aplicação a ambientes de serviços e
    fora da indústria de produção
    repetitiva, em volumes elevados…
E tu, “má mén”, u kéke vaizapresentar?




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Vamos falar…
 • Nas 5 dimensões que afectam a “estabilidade básica” do
   processo (há quem lhes chame os 5M’s):
         –    Mão-de-obra;
         –    Máquinas;
         –    Materiais;
         –    Métodos;
         –    ‘Management’ (ou os Mandões).
 • Não vamos falar em:
         – Detalhes técnicos e específicos;
         – Especificações e exigências específicas dos clientes;
         – Circunstâncias únicas ou específicas;
 • Ou seja, vamos focar 80% a 90% dos problemas que afectam
   a estabilidade básica de qualquer processo e podemos
   controlar, minimizar ou eliminar!


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Instabilidade na mão-de-obra
 • Ás vezes, por vezes, muitas vezes…
         – Recursos designados para o processo (ou a mais ou a menos);
         – Falta de formação para a tarefa, função, posto de trabalho;
         – As pessoas ‘não se dão’ (“ó pá… não nos damos!);
         – Falta de métodos de documentação das tarefas, de formação das
           pessoas, ou de melhoria;
         – Os supervisores/ encarregados/ ‘team leaders’/ chefes de equipa
           não sabem como gerir as situações…
 • Acreditem, ou não, a Toyota tinha exactamente estes
   problemas nos anos 50’s;
 • Já nos levam 59 anos de avanço, e continuam a somar!




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E aparece o programa TWI [Gemba Leadership]

   •Foi introduzido no Japão pelos EUA, nos anos 50, para ajudar a reconstrução
   industrial e económica no pós-guerra.
   •Foi absorvido por grandes empresas, como a Toyota.
   •Concebido em tempo de guerra, o programa TWI tem provas dadas em termos
   de aumentos drásticos de produtividade e qualidade.
   • Podem muito bem ser o melhor programa de treino de supervisores alguma
   vez criado.

          A TOYOTA utiliza estes métodos desde então,
       e os seus conteúdos estão praticamente inalterados
                           desde 1942


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Os 3 módulos (3J’s)…
 • Esta é a origem dos 3 programas fundamentais de treino de supervisores




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Job Instruction
 • Ensina os supervisores a formar
       rapidamente os seus colaboradores, para
       que façam o seu trabalho correctamente,
       com segurança e conscienciosamente;
 • Os supervisores são ensinados a detalhar as
       operações, passo-a-passo.
 • O método realça a preparação do operador
       para a aprendizagem, a demonstração
       adequada da tarefa, identificação dos
       pontos-chave da tarefa, observar o
       operador durante o ensaio e oferecendo
       apoio e seguimento contínuos.


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Job Methods
 • Ensina os supervisores a melhorar a forma
   como as tarefas e as operações são
   executadas.
 • O objectivo deste programa é ajudar a
   produzir maiores quantidades de produtos
   de qualidade, e em menos tempo, ao fazer
   uma melhor utilização dos recursos
   humanos, das máquinas e dos materiais já
   disponíveis.
 • Os supervisores são ensinados a detalhar as
   tarefas e operações, passo-a-passo.
 • Questionam todos os detalhes e
   desenvolvem novos métodos ao eliminar,
   combinar e reajustar as operações.


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Job Relations
 • Ensina os supervisores a criar
   relações de trabalho positivas com
   os seus colaboradores, a aumentar a
   cooperação e a motivação, e a
   resolver eficazmente os conflitos.
 • Este módulo valoriza o facto que os
   colaboradores devem ser tratados
   como indivíduos.
 • Os supervisores aprendem as bases
   para desenvolver e manter boas
   relações de trabalho e evitar que
   surjam conflitos entre os membros
   da equipa.

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Os 5 requisitos para um supervisor
 1) Conhecimento do trabalho
              Conhecer os detalhes do negócio: matérias, produtos, serviços,
              processos, equipamentos, operações, etc.
 2) Conhecimento de responsabilidades e autoridades
              Situação particular da empresa relativamente a regras, políticas,
              regulamentos, estrutura, prazos, etc.
 3) Competência para formar outros
              Saber ensinar e garantir que foi aprendido
 4) Competência em métodos de melhoria
              Usar os recursos da forma mais rentável e eficiente
 5) Competência para liderar
              Liderar, trabalhar a equipa, resolver conflitos



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Instabilidade nas máquinas
 • Ás vezes, por vezes, muitas vezes…
         – O equipamento avaria-se, “escangalha-se”;
         – O tempo de reparação é demasiado longo;
         – Não há capacidade suficiente (“não dá mais!”);
         – O tempo de mudança entre referências (“setups”) é instável ou
           “às vezes corre bem, outras vezes corre mal”;
         – Micro-paragens que nem sequer são contabilizadas, porque “estão
           abaixo dos 3 minutos e não têm expressão”;
         – Falta de peças sobressalentes;
         – Falta de mão de obra especializada e/ou “poucos de cada”.
 • E nos serviços?
         –    Computadores com “gremlins”;
         –    Impressoras avariadas ou sem toner;
         –    Acesso lento à “intranet”;
         –    “É pá… hoje o SAP não está a dar!”
         –    “Eu já mandei o e-mail!!!”

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Exemplos de desperdícios nos equipamentos

                                  1
                                  1                              2
                                                                 2                            3
                                                                                              3
                Manutenção
                Manutenção                 Setup/ Ajustes
                                           Setup/ Ajustes                        Arranques
                                                                                 Arranques

   •Manutenção planeada               • Procurar ferramentas         • Pré-aquecimento
   •Manutenção não planeada           • Testes/ ensaios              • Arranque de produção
   •Inspecções periódicas             • Calibrações                  • Falta de pessoal
                                      •Medir 1ª peça                 • Mudança de turno
                                  4
                                  4                              5
                                                                 5                            6
                                                                                              6
             Micro-paragens
             Micro-paragens                  Velocidade
                                             Velocidade                          Defeitos
                                                                                 Defeitos

    • Falta material                  • Colaboradores em              • Peças defeituosas
                                      formação
    • Pequenas avarias                                                • Reparações
                                      • Prolongamento do ciclo
    • Falta de colaboradores          produtivo                       • Sucata
    • Defeitos encontrados            • Mau balanceamento
    • Problemas com                   • Layout mal planeado
    as ferramentas

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Eficiência global do Equipamento (OEE)


                Disponibilidade X Velocidade X Qualidade

                                  Disponibilidade total de tempo menos o tempo
            Disponibilidade       de paragens planeadas e não planeadas (Iguais
                                  ou superiores a 3 min)

                                  Total de peças produzidas em tempo
                                  disponível comparado com o tempo ideal de
           Velocidade             produção de peças (contabiliza perdas
                                  inferiores a 3 min, às vezes)
                                  Quantidade processada menos a
                                  quantidade de peças com defeito (todas
           Qualidade              as perdas referentes a problemas de
                                  qualidade)



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Os desperdícios dos equipamentos e o O.E.E.


  Tempo total disponível

                                           Paragens
  Tempo total de operação
                                           Planeadas

  Tempo de carga                                                 1
                                                                 1
                                                 Manutenção
                                                 Manutenção
                                                                 2
                                                                 2
  Tempo líquido de                              Setup/ Ajustes
                                                Setup/ Ajustes
  operação                                                       3
                                                                 3
                                                  Arranques
                                                  Arranques
  Tempo de operação com                                          4
                                                                 4
                                                Micro-paragens
                                                Micro-paragens
  valor acrescentado
                                                                 5
                                                                 5
                                                 Velocidade
                                                 Velocidade
                                                                 6
                                                                 6
                                                   Defeitos
                                                   Defeitos

© Profitability Engineers, 2009                                  20
O papel da manutenção nos processos

                                  • A manutenção é a espinha dorsal para
                                    manter o processo perfeito;
                                  • O objectivo é usar e manter os
                                    equipamentos de forma eficiente para
                                    suportar a produção e os processos;
                                  • Não queremos manter os equipamentos
                                    nem excessivamente, nem de forma
                                    deficiente.
                                  • É o “herói” invisível, na implementação
                                    do “Lean Production”!!!


© Profitability Engineers, 2009                                               21
Na Toyota...
                                  DIZ QUE É UMA ESPÉCIE
                                            DE
                                  MANUTENÇÃO


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A manutenção na Toyota

 • O modelo de manutenção da Toyota tem 5
   vertentes fundamentais:
         1. BM “Breakdown Maintenance” – Manutenção das
            falhas
         2. CM “Corrective Maintenance” - Manutenção
            Correctiva
         3. DM “Daily Maintenance” – Manutenção Diária
         4. PM “Preventive Maintenance” – Manutenção
            Preventiva
         5. MP “Maintenance Improvement and Prevention” –
            Melhoria Contínua

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Manutenção de Falhas (BM)
•      O objectivo deste tipo de manutenção é minimizar
       a percentagem de tempo gasto em paragens
       devido a avarias.
•      É normal haver avarias nos equipamentos, mas
       neste campo, a Toyota, adoptou a abordagem de
       utilizar os conceitos do SMED para efectuar
       reparações aos equipamentos.
•      Cada avaria simples deve ser “arranjada” em
       menos de 10 minutos. Chama-se a isto “Single
       Minute Maintenance”.




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Manutenção Correctiva (CM)

•        Inevitavelmente existe, por vezes, a
         necessidade de fazer intervenções
         correctivas nos equipamentos.
•        Após anos de uso é normal que
         surjam pontos fracos nos
         equipamentos.
•        A Toyota tem instaurada a boa
         prática de alterar os equipamentos
         para colmatar falhas que se revelem
         durante o seu tempo de vida.
•        Logicamente, estas alterações são
         efectuadas apenas quando o
         investimento se justifica, e quando a
         alteração não provoque uma
         degradação na qualidade.

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Manutenção diária (DM)
•        Actividades, do dia a dia, que são
         executadas pelos operadores, tais
         como actividades simples de
         limpeza, verificação de níveis
         (refrigeração, óleo, etc) ou
         lubrificações.
•        No decorrer destas actividades os
         operadores têm também a
         obrigação de identificar pequenas
         falhas nos equipamentos, para
         estas serem corrigidas antes de
         originarem paragens.
•        Estamos a falar da Manutenção
         Autónoma (o 1º passo do TPM).


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Manutenção preventiva (PM)

•       Realização de intervenções para
        evitar avarias nos equipamentos.
•       Estas acções são cuidadosamente
        planeadas para também não se
        fazer manutenção excessiva.
•       Numa fase inicial a manutenção
        preventiva é feita com base nas
        informações do fornecedor
•       Depois começa-se a adquirir maior
        conhecimento sobre os detalhes
        do equipamento…
•       …e começam a ser programadas
        outras intervenções que se
        considerem necessárias.

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Manutenção de prevenção (MP)

•       A Toyota utiliza a experiência do
        seu pessoal sénior da
        manutenção, antes de fazer a
        aquisição de qualquer
        equipamento, para planear muito
        bem como irá ser feita a
        manutenção do mesmo.
•       É importante examinar muito bem
        todas as características técnicas
        para poder fazer alterações logo
        à partida e minimizar a
        necessidade de futuras
        intervenções de manutenção.


© Profitability Engineers, 2009             28
© Profitability Engineers, 2009   29
Instabilidade nos materiais
 • Ás vezes, por vezes, muitas vezes…
         –    Não há materiais, peças, matéria-prima suficientes;
         –    Não chegam a tempo;
         –    Não estão correctamente identificados;
         –    Chegam nas embalagens incorrectas;
         –    Não estão em ‘condições’;
         –    Está tudo correcto, mas é uma peça obsoleta;
         –    Não monta, não serve, “está podre”…
 • AH! E nos serviços???
         –    Informação incorrecta;
         –    Informação incompleta;
         –    Serviços oferecidos que não podemos fornecer;
         –    Falta de respostas de outros serviços;


© Profitability Engineers, 2009                                     30
Soluções para os materiais…
 • Disponibilidade
         – 1. A quantidade certa de materiais no momento certo;
         – 2. Só depois podemos começar a reduzir “stocks”;
 • Estandardizar a logística de materiais
         – Frequência fixa, mas quantidade variável;
         – Quantidade fixa, mas frequência variável;
 • Qualidade
         –    Resolução de problemas (o problema é mesmo do fornecedor?)
         –    Como se manuseiam os materiais, na “nossa casa”?
         –    Trabalhar e resolver problemas com os fornecedores
         –    Desenvolvimento de fornecedores;




© Profitability Engineers, 2009                                            31
© Profitability Engineers, 2009   32
Instabilidade nos métodos
 • Ás vezes, por vezes, muitas vezes…
         –    Falta de organização e arrumação;
         –    Falta de instruções de trabalho;
         –    Falta de reacção aos problemas;
         –    Cada turno, sua ‘maneira’ (especialmente o 3º);
         –    Baixa frequência de ‘reporting’ e seguimento;
         –    Demasiada “Engenharia de Piano”, “Consultoria Estratégica”, etc…;
 • Ah, pois! Nos Serviços…
         – Exactamente os mesmos problemas;
         – Como resultado, o cliente não espera – desespera!!!




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Soluções para os métodos…
 • 5S’s e Gestão visual
         – A organização e a limpeza são fundamentais no processo de
           melhoria;
         – Se não formos capazes de fazer 5S’s agora, como é que vamos lidar
           com os problemas mais complicados?
 • Trabalho Estandardizado (“Standard work”)
         – Não se trata de um fim, mas sim de uma base (“fundamento”);
         – Nem todas as ferramentas se aplicarão a todas as realidades, mas
           são extremamente eficazes (lembram-se do “Job Instruction”?).
 • Resolução de problemas
         – Utilizar o ciclo PDCA, repetidamente, sem descanso;
         – Utilizar o A3 para “alinhar a organização”




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Não chega
 fazermos o
nosso melhor;
  por vezes
  temos que
fazer o que é
 necessário!
      It's not enough that we do our best;
sometimes we have to do what's required!
                         Winston Churchill
Management
Objecções típicas para de quem decide…
•   “É preciso demasiada disciplina!”
•   “Leva muito tempo a implementar!”
•   “Com esta crise? Tenha juízo!!!”
•   “O meu processo é muito complexo.
    Tem demasiadas variáveis incontroláveis:
    os pedidos dos clientes, as
    indisponibilidades, as mudanças de
    prioridades, os fornecedores….”
•   “Pois, mas isto não é lá como nos
    automóveis!”
•   “Isso não faz sentido nenhum, neste
    sector!”
•   “O nosso pessoal é muito
    fraaaaaaaquiiiiiiiiinho!”
•   “Não é clara, a forma como o ‘Lean
    Management’ se vai integrar com o meu
    sistema CRM/ SAP/ BAAN / ERP/ MRP…”
Preparar o “terreno” para o processo de “mudança”…

   Visão                          Compe-        Sentido de        Recursos         Plano de        Mudança
   Visão
 Partilhada
 Partilhada            +          Compe-
                                  tência
                                   tência   +   Sentido de
                                                 Urgência
                                                 Urgência    +    Recursos
                                                                 Adequados
                                                                 Adequados   +     Plano de
                                                                                 Implement.
                                                                                  Implement.   =   Eficaz

                                  Compe-        Sentido de        Recursos         Plano de
                       +          Compe-
                                  tência
                                   tência   +   Sentido de
                                                 Urgência
                                                 Urgência    +    Recursos
                                                                 Adequados
                                                                 Adequados   +     Plano de
                                                                                 Implement.
                                                                                  Implement.   =   Confusão

  Visão                                         Sentido de        Recursos         Plano de
  Visão
Partilhada
Partilhada            +                     +   Sentido de
                                                 Urgência
                                                 Urgência    +    Recursos
                                                                 Adequados
                                                                 Adequados   +     Plano de
                                                                                 Implement.
                                                                                  Implement.   =   Ansiedade

   Visão                          Compe-                          Recursos         Plano de        Mudança
   Visão
 Partilhada
 Partilhada            +          Compe-
                                  tência
                                   tência   +                +    Recursos
                                                                 Adequados
                                                                 Adequados   +     Plano de
                                                                                 Implement.
                                                                                  Implement.
                                                                                               =   Lenta
   Visão                          Compe-        Sentido de                         Plano de
   Visão
 Partilhada
 Partilhada            +          Compe-
                                  tência
                                   tência   +   Sentido de
                                                 Urgência
                                                 Urgência    +               +     Plano de
                                                                                 implement.
                                                                                  implement.
                                                                                               =   Frustração

   Visão                          Compe-        Sentido de        Recursos                         Falsas
   Visão
 Partilhada
 Partilhada            +          Compe-
                                  tência
                                   tência   +   Sentido de
                                                 Urgência
                                                 Urgência    +    Recursos
                                                                 Adequados
                                                                 Adequados   +                 =   Partidas


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Mas também há…
Já agora uma pequena ideia para o “kaizen”…




© Profitability Engineers, 2009                40
E-mail:   info @ profitability.pt
                                  Web:      www.produtividade.pt
                                            www.profitability.pt



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Estabilidade Básica - Conf Lean Management 2009 (Pt)

  • 1. © Profitability Engineers, 2009 I.P.E.I. Conferência Lean Management HOTEL VIP EXECUTIVE ART.S HOTEL VIP EXECUTIVE ART.S LISBOA, 4 e 5 MAIO 2009 LISBOA, 4 e 5 MAIO 2009 Estabilidade Básica A sua importância para a implementação do Lean
  • 2. © Profitability Engineers, 2009 Mark Yorkovich 2
  • 3. O que já ouviram e viram neste congresso… Tudo… …e mais… © Profitability Engineers, 2009 3
  • 4. Por exemplo, algumas ferramentas… Stock de Kaizen Supermercados Segurança 20 peças máx. Transferência de TPM Sequenciador FiFO materiais em FIFO. 20 cont/ 15 peças Kanban Caixa de SMED nivelamento “Heijunka” Materiais “empurrados” 5S’s © Profitability Engineers, 2009 4
  • 5. …e alguns temas mais complexos… • Liderança; • Pensamento A3; • Ergonomia; • “O dinheiro no porquinho”; • Mudança de cultura; • Gestão participativa; • Nivelamento da demanda (procura); • “Job shop” Lean; • Aplicação a ambientes de serviços e fora da indústria de produção repetitiva, em volumes elevados…
  • 6. E tu, “má mén”, u kéke vaizapresentar? © Profitability Engineers, 2009 6
  • 7. Vamos falar… • Nas 5 dimensões que afectam a “estabilidade básica” do processo (há quem lhes chame os 5M’s): – Mão-de-obra; – Máquinas; – Materiais; – Métodos; – ‘Management’ (ou os Mandões). • Não vamos falar em: – Detalhes técnicos e específicos; – Especificações e exigências específicas dos clientes; – Circunstâncias únicas ou específicas; • Ou seja, vamos focar 80% a 90% dos problemas que afectam a estabilidade básica de qualquer processo e podemos controlar, minimizar ou eliminar! © Profitability Engineers, 2009 7
  • 8.
  • 9. Instabilidade na mão-de-obra • Ás vezes, por vezes, muitas vezes… – Recursos designados para o processo (ou a mais ou a menos); – Falta de formação para a tarefa, função, posto de trabalho; – As pessoas ‘não se dão’ (“ó pá… não nos damos!); – Falta de métodos de documentação das tarefas, de formação das pessoas, ou de melhoria; – Os supervisores/ encarregados/ ‘team leaders’/ chefes de equipa não sabem como gerir as situações… • Acreditem, ou não, a Toyota tinha exactamente estes problemas nos anos 50’s; • Já nos levam 59 anos de avanço, e continuam a somar! © Profitability Engineers, 2009 9
  • 10. E aparece o programa TWI [Gemba Leadership] •Foi introduzido no Japão pelos EUA, nos anos 50, para ajudar a reconstrução industrial e económica no pós-guerra. •Foi absorvido por grandes empresas, como a Toyota. •Concebido em tempo de guerra, o programa TWI tem provas dadas em termos de aumentos drásticos de produtividade e qualidade. • Podem muito bem ser o melhor programa de treino de supervisores alguma vez criado. A TOYOTA utiliza estes métodos desde então, e os seus conteúdos estão praticamente inalterados desde 1942 © Profitability Engineers, 2009 10
  • 11. Os 3 módulos (3J’s)… • Esta é a origem dos 3 programas fundamentais de treino de supervisores © Profitability Engineers, 2009 11
  • 12. Job Instruction • Ensina os supervisores a formar rapidamente os seus colaboradores, para que façam o seu trabalho correctamente, com segurança e conscienciosamente; • Os supervisores são ensinados a detalhar as operações, passo-a-passo. • O método realça a preparação do operador para a aprendizagem, a demonstração adequada da tarefa, identificação dos pontos-chave da tarefa, observar o operador durante o ensaio e oferecendo apoio e seguimento contínuos. © Profitability Engineers, 2009 12
  • 13. Job Methods • Ensina os supervisores a melhorar a forma como as tarefas e as operações são executadas. • O objectivo deste programa é ajudar a produzir maiores quantidades de produtos de qualidade, e em menos tempo, ao fazer uma melhor utilização dos recursos humanos, das máquinas e dos materiais já disponíveis. • Os supervisores são ensinados a detalhar as tarefas e operações, passo-a-passo. • Questionam todos os detalhes e desenvolvem novos métodos ao eliminar, combinar e reajustar as operações. © Profitability Engineers, 2009 13
  • 14. Job Relations • Ensina os supervisores a criar relações de trabalho positivas com os seus colaboradores, a aumentar a cooperação e a motivação, e a resolver eficazmente os conflitos. • Este módulo valoriza o facto que os colaboradores devem ser tratados como indivíduos. • Os supervisores aprendem as bases para desenvolver e manter boas relações de trabalho e evitar que surjam conflitos entre os membros da equipa. © Profitability Engineers, 2009 14
  • 15. Os 5 requisitos para um supervisor 1) Conhecimento do trabalho Conhecer os detalhes do negócio: matérias, produtos, serviços, processos, equipamentos, operações, etc. 2) Conhecimento de responsabilidades e autoridades Situação particular da empresa relativamente a regras, políticas, regulamentos, estrutura, prazos, etc. 3) Competência para formar outros Saber ensinar e garantir que foi aprendido 4) Competência em métodos de melhoria Usar os recursos da forma mais rentável e eficiente 5) Competência para liderar Liderar, trabalhar a equipa, resolver conflitos © Profitability Engineers, 2009 15
  • 16.
  • 17. Instabilidade nas máquinas • Ás vezes, por vezes, muitas vezes… – O equipamento avaria-se, “escangalha-se”; – O tempo de reparação é demasiado longo; – Não há capacidade suficiente (“não dá mais!”); – O tempo de mudança entre referências (“setups”) é instável ou “às vezes corre bem, outras vezes corre mal”; – Micro-paragens que nem sequer são contabilizadas, porque “estão abaixo dos 3 minutos e não têm expressão”; – Falta de peças sobressalentes; – Falta de mão de obra especializada e/ou “poucos de cada”. • E nos serviços? – Computadores com “gremlins”; – Impressoras avariadas ou sem toner; – Acesso lento à “intranet”; – “É pá… hoje o SAP não está a dar!” – “Eu já mandei o e-mail!!!” © Profitability Engineers, 2009 17
  • 18. Exemplos de desperdícios nos equipamentos 1 1 2 2 3 3 Manutenção Manutenção Setup/ Ajustes Setup/ Ajustes Arranques Arranques •Manutenção planeada • Procurar ferramentas • Pré-aquecimento •Manutenção não planeada • Testes/ ensaios • Arranque de produção •Inspecções periódicas • Calibrações • Falta de pessoal •Medir 1ª peça • Mudança de turno 4 4 5 5 6 6 Micro-paragens Micro-paragens Velocidade Velocidade Defeitos Defeitos • Falta material • Colaboradores em • Peças defeituosas formação • Pequenas avarias • Reparações • Prolongamento do ciclo • Falta de colaboradores produtivo • Sucata • Defeitos encontrados • Mau balanceamento • Problemas com • Layout mal planeado as ferramentas © Profitability Engineers, 2009 18
  • 19. Eficiência global do Equipamento (OEE) Disponibilidade X Velocidade X Qualidade Disponibilidade total de tempo menos o tempo Disponibilidade de paragens planeadas e não planeadas (Iguais ou superiores a 3 min) Total de peças produzidas em tempo disponível comparado com o tempo ideal de Velocidade produção de peças (contabiliza perdas inferiores a 3 min, às vezes) Quantidade processada menos a quantidade de peças com defeito (todas Qualidade as perdas referentes a problemas de qualidade) © Profitability Engineers, 2009 19
  • 20. Os desperdícios dos equipamentos e o O.E.E. Tempo total disponível Paragens Tempo total de operação Planeadas Tempo de carga 1 1 Manutenção Manutenção 2 2 Tempo líquido de Setup/ Ajustes Setup/ Ajustes operação 3 3 Arranques Arranques Tempo de operação com 4 4 Micro-paragens Micro-paragens valor acrescentado 5 5 Velocidade Velocidade 6 6 Defeitos Defeitos © Profitability Engineers, 2009 20
  • 21. O papel da manutenção nos processos • A manutenção é a espinha dorsal para manter o processo perfeito; • O objectivo é usar e manter os equipamentos de forma eficiente para suportar a produção e os processos; • Não queremos manter os equipamentos nem excessivamente, nem de forma deficiente. • É o “herói” invisível, na implementação do “Lean Production”!!! © Profitability Engineers, 2009 21
  • 22. Na Toyota... DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE MANUTENÇÃO © Profitability Engineers, 2009 22
  • 23. A manutenção na Toyota • O modelo de manutenção da Toyota tem 5 vertentes fundamentais: 1. BM “Breakdown Maintenance” – Manutenção das falhas 2. CM “Corrective Maintenance” - Manutenção Correctiva 3. DM “Daily Maintenance” – Manutenção Diária 4. PM “Preventive Maintenance” – Manutenção Preventiva 5. MP “Maintenance Improvement and Prevention” – Melhoria Contínua © Profitability Engineers, 2009 23
  • 24. Manutenção de Falhas (BM) • O objectivo deste tipo de manutenção é minimizar a percentagem de tempo gasto em paragens devido a avarias. • É normal haver avarias nos equipamentos, mas neste campo, a Toyota, adoptou a abordagem de utilizar os conceitos do SMED para efectuar reparações aos equipamentos. • Cada avaria simples deve ser “arranjada” em menos de 10 minutos. Chama-se a isto “Single Minute Maintenance”. © Profitability Engineers, 2009 24
  • 25. Manutenção Correctiva (CM) • Inevitavelmente existe, por vezes, a necessidade de fazer intervenções correctivas nos equipamentos. • Após anos de uso é normal que surjam pontos fracos nos equipamentos. • A Toyota tem instaurada a boa prática de alterar os equipamentos para colmatar falhas que se revelem durante o seu tempo de vida. • Logicamente, estas alterações são efectuadas apenas quando o investimento se justifica, e quando a alteração não provoque uma degradação na qualidade. © Profitability Engineers, 2009 25
  • 26. Manutenção diária (DM) • Actividades, do dia a dia, que são executadas pelos operadores, tais como actividades simples de limpeza, verificação de níveis (refrigeração, óleo, etc) ou lubrificações. • No decorrer destas actividades os operadores têm também a obrigação de identificar pequenas falhas nos equipamentos, para estas serem corrigidas antes de originarem paragens. • Estamos a falar da Manutenção Autónoma (o 1º passo do TPM). © Profitability Engineers, 2009 26
  • 27. Manutenção preventiva (PM) • Realização de intervenções para evitar avarias nos equipamentos. • Estas acções são cuidadosamente planeadas para também não se fazer manutenção excessiva. • Numa fase inicial a manutenção preventiva é feita com base nas informações do fornecedor • Depois começa-se a adquirir maior conhecimento sobre os detalhes do equipamento… • …e começam a ser programadas outras intervenções que se considerem necessárias. © Profitability Engineers, 2009 27
  • 28. Manutenção de prevenção (MP) • A Toyota utiliza a experiência do seu pessoal sénior da manutenção, antes de fazer a aquisição de qualquer equipamento, para planear muito bem como irá ser feita a manutenção do mesmo. • É importante examinar muito bem todas as características técnicas para poder fazer alterações logo à partida e minimizar a necessidade de futuras intervenções de manutenção. © Profitability Engineers, 2009 28
  • 30. Instabilidade nos materiais • Ás vezes, por vezes, muitas vezes… – Não há materiais, peças, matéria-prima suficientes; – Não chegam a tempo; – Não estão correctamente identificados; – Chegam nas embalagens incorrectas; – Não estão em ‘condições’; – Está tudo correcto, mas é uma peça obsoleta; – Não monta, não serve, “está podre”… • AH! E nos serviços??? – Informação incorrecta; – Informação incompleta; – Serviços oferecidos que não podemos fornecer; – Falta de respostas de outros serviços; © Profitability Engineers, 2009 30
  • 31. Soluções para os materiais… • Disponibilidade – 1. A quantidade certa de materiais no momento certo; – 2. Só depois podemos começar a reduzir “stocks”; • Estandardizar a logística de materiais – Frequência fixa, mas quantidade variável; – Quantidade fixa, mas frequência variável; • Qualidade – Resolução de problemas (o problema é mesmo do fornecedor?) – Como se manuseiam os materiais, na “nossa casa”? – Trabalhar e resolver problemas com os fornecedores – Desenvolvimento de fornecedores; © Profitability Engineers, 2009 31
  • 33. Instabilidade nos métodos • Ás vezes, por vezes, muitas vezes… – Falta de organização e arrumação; – Falta de instruções de trabalho; – Falta de reacção aos problemas; – Cada turno, sua ‘maneira’ (especialmente o 3º); – Baixa frequência de ‘reporting’ e seguimento; – Demasiada “Engenharia de Piano”, “Consultoria Estratégica”, etc…; • Ah, pois! Nos Serviços… – Exactamente os mesmos problemas; – Como resultado, o cliente não espera – desespera!!! © Profitability Engineers, 2009 33
  • 34. Soluções para os métodos… • 5S’s e Gestão visual – A organização e a limpeza são fundamentais no processo de melhoria; – Se não formos capazes de fazer 5S’s agora, como é que vamos lidar com os problemas mais complicados? • Trabalho Estandardizado (“Standard work”) – Não se trata de um fim, mas sim de uma base (“fundamento”); – Nem todas as ferramentas se aplicarão a todas as realidades, mas são extremamente eficazes (lembram-se do “Job Instruction”?). • Resolução de problemas – Utilizar o ciclo PDCA, repetidamente, sem descanso; – Utilizar o A3 para “alinhar a organização” © Profitability Engineers, 2009 34
  • 35. Não chega fazermos o nosso melhor; por vezes temos que fazer o que é necessário! It's not enough that we do our best; sometimes we have to do what's required! Winston Churchill
  • 37. Objecções típicas para de quem decide… • “É preciso demasiada disciplina!” • “Leva muito tempo a implementar!” • “Com esta crise? Tenha juízo!!!” • “O meu processo é muito complexo. Tem demasiadas variáveis incontroláveis: os pedidos dos clientes, as indisponibilidades, as mudanças de prioridades, os fornecedores….” • “Pois, mas isto não é lá como nos automóveis!” • “Isso não faz sentido nenhum, neste sector!” • “O nosso pessoal é muito fraaaaaaaquiiiiiiiiinho!” • “Não é clara, a forma como o ‘Lean Management’ se vai integrar com o meu sistema CRM/ SAP/ BAAN / ERP/ MRP…”
  • 38. Preparar o “terreno” para o processo de “mudança”… Visão Compe- Sentido de Recursos Plano de Mudança Visão Partilhada Partilhada + Compe- tência tência + Sentido de Urgência Urgência + Recursos Adequados Adequados + Plano de Implement. Implement. = Eficaz Compe- Sentido de Recursos Plano de + Compe- tência tência + Sentido de Urgência Urgência + Recursos Adequados Adequados + Plano de Implement. Implement. = Confusão Visão Sentido de Recursos Plano de Visão Partilhada Partilhada + + Sentido de Urgência Urgência + Recursos Adequados Adequados + Plano de Implement. Implement. = Ansiedade Visão Compe- Recursos Plano de Mudança Visão Partilhada Partilhada + Compe- tência tência + + Recursos Adequados Adequados + Plano de Implement. Implement. = Lenta Visão Compe- Sentido de Plano de Visão Partilhada Partilhada + Compe- tência tência + Sentido de Urgência Urgência + + Plano de implement. implement. = Frustração Visão Compe- Sentido de Recursos Falsas Visão Partilhada Partilhada + Compe- tência tência + Sentido de Urgência Urgência + Recursos Adequados Adequados + = Partidas © Profitability Engineers, 2009 38
  • 40. Já agora uma pequena ideia para o “kaizen”… © Profitability Engineers, 2009 40
  • 41. E-mail: info @ profitability.pt Web: www.produtividade.pt www.profitability.pt © Profitability Engineers, 2009 41