O documento descreve o estilo do jardim clássico francês, com foco no Jardim de Versalhes. Em 3 frases:
O jardim clássico francês é geométrico e simétrico, com caminhos largos, vegetação e áreas aquáticas distribuídas de forma ordenada. Foi desenvolvido por André Le Nôtre no século XVII e atingiu seu auge no Jardim de Versalhes, projetado para exaltar o poder real de Luís XIV. O estilo demonstra o domínio do homem
2. Jardim Clássico
Francês
O jardim clássico francês é um produto direto do mundo culto e pessoal do
paisagista André Le Nôtre, diferente do que se banalizou como o “estilo
francês”. E se a imagem do mais hábil paisagista francês é mais popular fora
da França, é provavelmente porque para vários franceses sua obra ainda
está muito associada a um passado fortemente criticado, ligado à
monarquia francesa.
3. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
O Jardim Francês:
- é geométrico;
- as massas dos caminhos,
vegetação e áreas aquáticas
são distribuídas com
simetria;
- é avesso ao desnível, sendo
realizado em platôs;
- os caminhos são largos e
bem definidos;
- as cercas vivas e arbustos
são compactos, verdes e
perfeitamente topiados
(podados).
4. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
Há caminhos de cascalho com
bordaduras, esculturas enfileiradas ou
alternadas com topiaria, bordados de
solo e espaços centrais com fontes .
5. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
As pedras são pouco utilizadas e
restringem-se a pedriscos ou lajes
nos caminhos.
As curvas francesas são muito
utilizadas, de forma organizada e
simétrica, sem perder a
formalidade.
6. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
As roseiras, tulipas, azaléias, ciprestes e buxinhos dominam esse estilo, colorindo e
quebrando o ar bucólico e sério deste jardim. Mesmo assim, são vistas apenas em
canteiros delimitados ou em vasos e jardineiras. Outras flores podem ser utilizadas,
principalmente as originárias de clima temperado e mediterrâneo.
8. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
O cipreste-português (Cupressus
lusitanica), também designado por
pinheirinho, cedro-de-portugal, cipreste-
de-portugal, cedro-do-buçaco, cipreste-
mexicano, cipreste-de-bentham, cipreste-
de-lindley ou cedro-de-goa.
9. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
Nome Técnico: Rhododendron simsii
Nomes Populares : Azaleia, azalea
Família : Angiospermae – Família Ericaceae
Origem: Originária da China
10. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
Nome Técnico: Buxus sempervirens L. Sin.: Buxus arborescens Mill.,
Buxus myrifolia Lam., Buxus suffruticosa Mill..
Nomes Populares : Buxinho
Família : Família Buxaceae
Origem: Originário do Mediterrâneo e Ásia
12. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
• Os franceses inspiraram-se no jardim italiano para compor o seu modelo
de jardim, que combina os recursos naturais com os artificiais.
• O jardim francês atingiu o seu máximo expoente no século XVII, durante o
reinado de Luís XIV.
• Esse estilo de jardim ressalta as construções, reafirmando a superioridade
da nobreza em relação aos seus servos.
Jardim Francês Jardim Italiano
13. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
Chateau de Vaux-Le-Vicomte
Jardim de Versailles
Os jardins mais famosos que representam esse estilo embelezam os
palácios de Versailles e Vaux-Le-Vicomte, na França. Criado no século XVII,
durante o reinado de Luís XIV, o estilo demonstra o domínio do homem
sobre a natureza e valoriza a grandiosidade das construções.
14. Vaux-le-
Vicompte
Jardim Clássico
Francês
Vaux-le-Vicompte, situado em
Maincy, 55 Km a sudeste de Paris,
é considerado uma de suas obras
primas. O jardim e o palácio foram
concebidos para o ministro das
Finanças Nicholas Fouquet.
Paradoxalmente – após a festa de
inauguração deste jardim em
1661, feita em homenagem a Luis
XIV – Nicholas Fouquet foi
encarcerado e mantido em prisão
até sua morte, entre outros
motivos, por possuir uma
propriedade mais aparatosa que a
do Rei.
15. O Jardim Francês
Jardim Clássico
Francês
O estilo do jardim francês no Brasil, pode ser observado no Museu do Ipiranga em São Paulo.
Obra do paisagista belga, Arsênio Puttermans, em 1909.
16.
17. André Le Nôtre
Jardim Clássico
Francês
André Le Nôtre, (1613-1700), era filho
de jardineiros e seu círculo familiar,
profissional e social foi em parte ligado
a este meio. Sua família vivia no
entorno do Jardim des Tuileries,
seguindo uma tradição “tão antiga
quanto lógica de alojar os jardineiros
nas proximidades dos jardins que
cuidavam”. Desde muito jovem Le
Nôtre pode assistir as transformações
do Jardim des Tuileries,
acompanhando o trabalho de seu pai e
dos melhores jardineiros da época.
Certamente também contribuíram em
sua formação a leitura dos escritos de
autoria de Claude Mollet, primeiro
jardineiro do rei e colega de seu pai
André Le Nôtre Pierre Le Nôtre.
21. André Le Nôtre
Jardim Clássico
Francês
Em 1635, aos 22 anos de idade, André Le
Nôtre foi nomeado primeiro jardineiro de
Gaston d’Orleans, irmão do rei Luis XIII e
trabalha acompanhando seu pai no Jardin des
Tuileries, onde permanecerá durante mais de
20 anos.
Gaston
Seus contatos, a tradição oral, o estudo de d’Orleans
pintura e escritos ligados às técnicas de
jardinagem, aliados a sua curiosidade, vão
pouco a pouco ampliando sua visão e sua
capacidade de expressão plástica. Esta
bagagem de conhecimentos e vivências o
permitirá realizar, a partir dos seus quarenta
anos, um conjunto de obras marcantes das
quais destacamos os jardins de Vaux-le-
Vicompte e Versailles.
REI LUIS XIII
22. Luis XIV – O Rei Sol
Jardim Clássico
Francês
Em 1661, Luís XIV encarregou-o de
projetar os jardins de Versailles. Le
Nôtre transformou o terreno
pantanoso num parque magnífico
que realçava a arquitetura do
palácio e cujo estilo monumental
reproduzia o esplendor da corte da
época. Outros exemplos do estilo
de Le Nôtre, que fez escola na
Europa, são os jardins do Trianon,
de Saint-Cloud e de Chantilly, assim
como os parques de Saint-Germain-
en-Laye e Fontainebleau. Le Nôtre
morreu em Paris, em 15 de
setembro de 1700.
REI LUIS XIV
23. Luis XIV – O Rei Sol
Jardim Clássico
Francês
Com relação ao lugar escolhido para
instalar Versalhes, sua topografia plana e
sem atrativos e a falta de água para
abastecer a corte o indicam como um dos
mais inadequados para estabelecer o
jardim e a residência da corte. No entanto,
para Luis XIV, Versalhes foi concebido para
dar “a medida exata da gigantesca
dimensão do governo humano sobre a
natureza” e entendimento desta iniciativa
deve ser vinculado a um contexto de
domínio simbólico e físico do território.
24. Projetos de Le Nôtre
Jardim Clássico
Francês
Esboços de partes dos principais
projetos de Le Nôtre.
29. Jardin des Versailles – Último Reinado
Jardim Clássico
Francês
LUIS XVI
Maria Antonieta
30. O Petit Appartament
Jardim Clássico
Francês
A fama do petit appartement de la reine
(pequeno apartamento da rainha), ficou
diretamente nas mãos de Maria
Antonieta, última Rainha de França. O
estado restaurado das salas que podemos
ver atualmente em Versailles replicam o
edifício tal como ele provavelmente se
apresentava nos dias de Maria Antonieta.
A última modificação significativa ocorreu
em 1783, quando Maria Antonieta
ordenou a redecoração completa do
grand cabinet intérieur. As cortinas de
bordado foram substituídas por painéis
de talha dourada cedido por Richard
Mique. A nova decoração levou o quarto
a ser renomeado o cabinet doré.
36. Jardin des Versailles
Jardim Clássico
Francês
Bloco central da fachada para o Jardim
O Outono com as feições de Baco. Escultura
integrante da Grande Commande, um
Fonte no Bosque de Encélado projeto de decoração do Parterre d'Eau
38. Jardin des Versailles
Jardim Clássico
Francês
(Bassin de l'Apollon e ao fundo o Grande Canal)
Em determinados momentos a fonte está acionada e sai água por todos os lados, como se os
cavalos estivessem realmente em movimento no lago.
39. Jardin des Versailles
Jardim Clássico
Francês
Pierre-Denis Martin - Vista do
Bosquet des Bains d'Apollon nos Gruta artificial no Bosquet des Bains d'Apollon.
jardins de Versailles, de 1713.