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A mulher assumiu papel privilegiado na Nova Aliança, o que não ocorria
na Antiga Aliança, onde a educação religiosa era ministrada pelo Pai.
As mulheres se inserem como herdeiras daquelas que seguiam Jesus ,
ajudando-o com carinho e bens, como Maria de Mágdala, a primeira a
contemplar o Ressuscitado e que se tornou Apóstola dos Apóstolos , pois
lhes foi anunciar: “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18), “O Senhor está vivo".
Paulo é o apóstolo que valoriza a presença das mulheres no contexto da
vida e do trabalho. Sobre Febe ele diz: “Ela tem ajudado muita gente e a mim
também” (Rm 16,1-2). De Priscila e Áquila : “...meus colaboradores em Jesus
Cristo...” (Rm 16,3). Paulo fala de mulheres que fizeram de suas casa espaço
de encontro da comunidade: Lídia (At 16,15), Ápia (Fm 2), Ninfa(Cl 4,15),
Júlia, Nereu e sua irmã e de Olimpas (Rm 16,15 ). Mulheres apóstolas,
profetisas, diaconisas, mulheres aglutinadoras de comunidades,
missionárias incansáveis, que dispuseram de seu tempo, seus corpos, seus
talentos, e até de seus bens, para que o Evangelho se tornasse, de fato, Boa-
Notícia para o povo. Essa atuação foi tão marcante que São João Crisóstomo
(345-407), em uma de suas homilias, atesta que as mulheres daqueles
tempos eram mais corajosas que leões, compartilhando com os apóstolos
seus labores por amor ao Evangelho, viajando com eles e desempenhando
junto todos os ministérios.
Na cultura do século I a.C., a mulher não podia participar da vida pública.
A sua função restringia-se à vida familiar, onde exercia sua influência, na
organização interna da casa (oikia).
Como funcionava no interior das casas, a mulher tinha um papel eclesial
ativo. A criação de “Igrejas domésticas” possibilitou maior influência e
participação da mulher.
Desde as origens até hoje, as mulheres chegam para ficar. Mesmo sem
serem notadas, sem serem contadas, muitas vezes silenciadas, as
mulheres são atuantes nas comunidades. É preciso vasculhar os textos,
perceber sua presença e descobri-las atuantes, ontem e hoje.
Na cultura do século I a.C., a mulher não podia participar da vida pública.
A sua função restringia-se à vida familiar, onde exercia sua influência, na
organização interna da casa (oikia).
Como funcionava no interior das casas, a mulher tinha um papel eclesial
ativo. A criação de “Igrejas domésticas” possibilitou maior influência e
participação da mulher.
Desde as origens até hoje, as mulheres chegam para ficar. Mesmo sem
serem notadas, sem serem contadas, muitas vezes silenciadas, as
mulheres são atuantes nas comunidades. É preciso vasculhar os textos,
perceber sua presença e descobri-las atuantes, ontem e hoje.
No século III, o carinho do cristianismo pelas mulheres
se manifestou nas duas Ordens, das Virgens e das
Viúvas, cuja vocação era a vida comunitária , a
catequese, a caridade, a visita aos doentes e pobres, o
anúncio da dignidade do corpo feminino. Haviam
centenas de mosteiros femininos no Egito e na Síria e
ali as mulheres assumiam a missão da maternidade
espiritual.
Na Idade Média, mulheres foram doutoras, profetizas,
abadessas, conselheiras, agentes de pacificação. Mesmo
as que viviam em mosteiros tinham contato com a
população, com a vida civil e religiosa. Protestando
silenciosamente contra o poder e o luxo das cortes
reais, papais e episcopais, as Beguinas eram mulheres
que se retiravam em comunidades agrícolas, ali co-
dividindo os bens, a terra, e acolhendo pobres e
doentes.
As Ordens Terceiras, fundadas por Francisco e
Domingos atraíram multidões de mulheres para
anunciarem a penitência e a conversão.
Na Idade Média, mulheres foram doutoras, profetizas,
abadessas, conselheiras, agentes de pacificação. Mesmo
as que viviam em mosteiros tinham contato com a
população, com a vida civil e religiosa. Protestando
silenciosamente contra o poder e o luxo das cortes
reais, papais e episcopais, as Beguinas eram mulheres
que se retiravam em comunidades agrícolas, ali co-
dividindo os bens, a terra, e acolhendo pobres e
doentes.
As Ordens Terceiras, fundadas por Francisco e
Domingos atraíram multidões de mulheres para
anunciarem a penitência e a conversão.
Santa Clara de Assis (+ 1253) foi a primeira mulher a seguir
Francisco e influenciou mulheres humildes e da nobreza a viverem o
evangelho.
Clara desde jovem exercitava com
frequência a piedade cristã,
distribuindo esmolas e atendendo
com disponibilidade as pessoas
necessitadas que a procuravam.
Fazia isto espontaneamente, como
demonstração de seu sincero e
fervoroso amor a DEUS.
Santa Clara enfrentou dificuldades de
diversas naturezas, mas soube resistir e
solucionar todos os problemas com
bravura e muita fé. Foi assim que também
resistiu a tentativa de invasão do
Convento pelos soldados maometanos de
Frederico II, que estava em guerra contra
o Papa.
Santa Zita (+ 1278), empregada doméstica por 50 anos numa mesma
casa, por seu exemplo e palavra converteu toda a família e todos os
empregados.
Na hora da morte — aos 60
anos — tinha ajoelhada a seus
pés toda a família Fatinelli, a
quem servira toda a vida.
Partiu para o Céu no dia 27 de
Abril de 1278.
Extremamente devota,
perguntava-se sempre a si
mesma: “Isto agrada ao
Senhor?” Ou: “Isto desagrada
a Jesus?”. Esta preocupação
de sempre fazer a vontade
divina tornara-se para ela
quase uma obsessão.
Na hora da morte — aos 60
anos — tinha ajoelhada a seus
pés toda a família Fatinelli, a
quem servira toda a vida.
Partiu para o Céu no dia 27 de
Abril de 1278.
Extremamente devota,
perguntava-se sempre a si
mesma: “Isto agrada ao
Senhor?” Ou: “Isto desagrada
a Jesus?”. Esta preocupação
de sempre fazer a vontade
divina tornara-se para ela
quase uma obsessão.
Foi a Idade Moderna, com a Reforma Protestante e o Concílio de
Trento ( século XVI) que isolou as mulheres consagradas em
clausuras, incomunicáveis.
Por que?
As mulheres incomodavam, denunciavam os abusos religiosos,
pediam reformas, eram dotadas de dons místicos o que, para o
poder eclesiástico, nada mais era que fantasia ou doença feminina.
E, no mundo protestante, a mulher era a servidora do marido. Não
podemos esquecer as centenas de fundadoras de congregações
religiosas, como Santa Paulina, cujo objetivo foi e é a defesa da
infância, a escola e catequese, a vivência das obras de misericórdia.
No lar, nas roças, fazendas, capelas, a mulher foi a
principal evangelizadora. Muitas não sabiam ler,
escrever, mas muito bem sabiam ensinar orações,
ladainhas, benditos, organizar procissões.
Como seria catequizada a infância e a juventude latino
americana, brasileira, sem as mulheres?
Sem a mulher branca, a negra escrava que amamentou os filhos do
patrão, as babás, as beatas, ermitãs, peregrinas da penitência,
intercessoras pela conversão dos familiares ou pacificação da
violência? As mulheres dos movimentos Populares, das CEBs
(Comunidades Eclesiais de Base), dos GR (Grupos de Reflexões)?
Sem elas, a riqueza e a beleza da fé cristã estariam empobrecidas.
Muitas mulheres marcaram presença como
educadoras da justiça na luta pela terra, pelos
direitos dos indígenas, pela organização dos
sindicatos e pelos seus próprios direitos.
Excluídas de certas funções na Igreja, as
mulheres assumiram aquilo que lhes é mais
profundo: a maternidade espiritual. O filho que
lhe suga o leite do peito também suga a fé dos
lábios maternos.
Onde estariam nossas famílias sem as mães,
casadas ou solteiras, urbanas ou rurais que nos
oratórios domésticos, na cabeceira dos filhos
ensinam-lhes as orações, a vida cristã? Como
educaríamos as crianças para os Sacramentos
sem a predominância das catequistas mulheres?
Na realidade de hoje, quando os pais tem a
necessidade de trabalharem fora, com reduzidos
contato com os filhos, surge a figura da avó que
se faz mãe. Cuida do neto, leva-o a passeios, na
igreja, à catequese, ensina-lhe as principais
orações, os passos da vida cristã. Pela sua
maturidade, as avós-mães são fiadoras da
educação cristã das novas gerações.
O Papa Francisco em uma de suas homilias sobre as testemunhas que viram
o Cristo Ressuscitado, lembrou-se das mulheres, que foram as primeiras a
encontrar o túmulo vazio e anunciar a ressurreição.
O que deve levar a compreender “sobre como as mulheres, na Igreja e no
caminho de fé, tiveram e têm também hoje um papel especial ao abrir as
portas ao Senhor, em comunicar o seu Rosto, porque o olhar da fé sempre
necessita do olhar profundo do amor”, disse.
O Santo Padre, dirigindo-se às mulheres, elogiou o seu testemunho no
mundo atual e pediu:
“Mães e mulheres, avante com este testemunho”.
Diante da novidade da ressurreição o cristão deve compreender a sua missão
e ter a coragem de ir ao encontro das pessoas e anunciar essa alegria.
O Papa Francisco em uma de suas homilias sobre as testemunhas que viram
o Cristo Ressuscitado, lembrou-se das mulheres, que foram as primeiras a
encontrar o túmulo vazio e anunciar a ressurreição.
O que deve levar a compreender “sobre como as mulheres, na Igreja e no
caminho de fé, tiveram e têm também hoje um papel especial ao abrir as
portas ao Senhor, em comunicar o seu Rosto, porque o olhar da fé sempre
necessita do olhar profundo do amor”, disse.
O Santo Padre, dirigindo-se às mulheres, elogiou o seu testemunho no
mundo atual e pediu:
“Mães e mulheres, avante com este testemunho”.
Diante da novidade da ressurreição o cristão deve compreender a sua missão
e ter a coragem de ir ao encontro das pessoas e anunciar essa alegria.
Madre Teresa de Calcutá,
cujo nome verdadeiro é Agnes
Gonxha Bojaxhiu, foi uma
missionária católica albanesa,
nascida na República da
Macedônia e naturalizada
indiana.
Considerada a missionária do
século XX, concretizou o
projeto de apoiar e recuperar
os desprotegidos na Índia.
Através da sua congregação
"Missionárias da Caridade",
partiu em direção à conquista
de um mundo que acabou
rendido ao seu apelo de ajudar
o mais pobre dos pobres.
Madre Teresa de Calcutá,
cujo nome verdadeiro é Agnes
Gonxha Bojaxhiu, foi uma
missionária católica albanesa,
nascida na República da
Macedônia e naturalizada
indiana.
Considerada a missionária do
século XX, concretizou o
projeto de apoiar e recuperar
os desprotegidos na Índia.
Através da sua congregação
"Missionárias da Caridade",
partiu em direção à conquista
de um mundo que acabou
rendido ao seu apelo de ajudar
o mais pobre dos pobres.
Morreu com 87 anos,
mas o seu trabalho
missionário continua
através da irmã Nirmala,
eleita no dia 13 de março
de 1997 como sua
sucessora. Tratado como
um funeral de Estado,
vários foram os
representantes do
mundo que quiseram
estar presentes para
prestar a sua
homenagem.
Morreu com 87 anos,
mas o seu trabalho
missionário continua
através da irmã Nirmala,
eleita no dia 13 de março
de 1997 como sua
sucessora. Tratado como
um funeral de Estado,
vários foram os
representantes do
mundo que quiseram
estar presentes para
prestar a sua
homenagem.
IRMÃ DULCE - Maria Rita de Souza
Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de
maio de 1914, filha de Augusto Lopes
Pontes e Dulce Maria de Souza.
Maria Rita foi uma criança muito
alegre, gostava de brincar de boneca,
empinar pipa e com adoração por
futebol (torcedora do Esporte Clube
Ypiranga). Desde muito nova já
mostrava dedicação a pessoas
carentes, mendigos e doentes. Aos 13
anos transformou a casa da família
em um centro de atendimento a estas
pessoas. Sua casa ficou conhecida
como “A Portaria de São Francisco”,
por conta do número de carentes que
se aglomeravam a porta. Nesta época
Maria Rita manifestou pela primeira
vez o desejo de se dedicar a vida
religiosa. Após seis anos Maria Rita se
transformou em Irmã Dulce.
IRMÃ DULCE - Maria Rita de Souza
Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de
maio de 1914, filha de Augusto Lopes
Pontes e Dulce Maria de Souza.
Maria Rita foi uma criança muito
alegre, gostava de brincar de boneca,
empinar pipa e com adoração por
futebol (torcedora do Esporte Clube
Ypiranga). Desde muito nova já
mostrava dedicação a pessoas
carentes, mendigos e doentes. Aos 13
anos transformou a casa da família
em um centro de atendimento a estas
pessoas. Sua casa ficou conhecida
como “A Portaria de São Francisco”,
por conta do número de carentes que
se aglomeravam a porta. Nesta época
Maria Rita manifestou pela primeira
vez o desejo de se dedicar a vida
religiosa. Após seis anos Maria Rita se
transformou em Irmã Dulce.
Em sua vida religiosa Irmã Dulce
abraçou todos em seu caminho,
ajudou aqueles que ninguém queria,
e até hoje mantém seus braços
abertos em suas obras sociais.
“Quando nenhum hospital quiser
aceitar algum paciente, nós
aceitaremos. Essa é a última porta e
por isso eu não posso fechá-la.”
Irmã Dulce. O processo de
beatificação teve início em 2000,
passando por várias etapas, para
ser proclamada Beata.
“Se fosse preciso, começaria tudo
outra vez do mesmo jeito, andando
pelo mesmo caminho de
dificuldades, pois a fé, que nunca
me abandona, me daria forças para
ir sempre em frente” Irmã Dulce
Madre Paulina (1865-1942) foi uma
religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa
brasileira, foi canonizada em 2002,
recebendo o nome de Santa Paulina do
Coração Agonizante de Jesus. Foi
beatificada pelo papa João Paulo II, quando
de sua visita à Florianópolis, Santa
Catarina.
Madre Paulina participou da vida paroquial
na Capela de Nova Trento e foi encarregada
de dar aulas de catecismo para as crianças.
Dedicava parte do seu tempo para cuidar de
pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já
formava um grupo que lhe ajudava a
cumprir essa missão. Com a aprovação do
Bispo de Curitiba, D. José de Camargo
Barros, a congregação recebeu o nome de
Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é
considerada como o dia da fundação da
obra de Madre Paulina.
Madre Paulina (1865-1942) foi uma
religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa
brasileira, foi canonizada em 2002,
recebendo o nome de Santa Paulina do
Coração Agonizante de Jesus. Foi
beatificada pelo papa João Paulo II, quando
de sua visita à Florianópolis, Santa
Catarina.
Madre Paulina participou da vida paroquial
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de dar aulas de catecismo para as crianças.
Dedicava parte do seu tempo para cuidar de
pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já
formava um grupo que lhe ajudava a
cumprir essa missão. Com a aprovação do
Bispo de Curitiba, D. José de Camargo
Barros, a congregação recebeu o nome de
Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é
considerada como o dia da fundação da
obra de Madre Paulina.
São de nossas generosas
mulheres as novas feições
de catequese de hoje:
* A atenção e o respeito
pela pessoa humana;
* A mediação de uma fé
cristã convicta, vivida,
celebrada e testemunhada;
*O entendimento do
processo de educação da fé
dentro da Iniciação à Vida
Cristã;
*A preservação da memória
da vida comunitária;
São de nossas generosas
mulheres as novas feições
de catequese de hoje:
* A atenção e o respeito
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* A mediação de uma fé
cristã convicta, vivida,
celebrada e testemunhada;
*O entendimento do
processo de educação da fé
dentro da Iniciação à Vida
Cristã;
*A preservação da memória
da vida comunitária;
* O zelo de Deus expresso nas
atitudes de acolhida, de
acompanhamento, de presença
constante no processo de
amadurecimento da fé;
* Cuidados não só com a beleza
das igrejas, a liturgia, o canto
nas missas, a visita aos
doentes, idosos, mas
preocupação constante com a
formação pessoal bíblico-
catequético e teológico pastoral.
* Cultivo da espiritualidade
como fonte do encontro pessoal
com Jesus Cristo.
* O zelo de Deus expresso nas
atitudes de acolhida, de
acompanhamento, de presença
constante no processo de
amadurecimento da fé;
* Cuidados não só com a beleza
das igrejas, a liturgia, o canto
nas missas, a visita aos
doentes, idosos, mas
preocupação constante com a
formação pessoal bíblico-
catequético e teológico pastoral.
* Cultivo da espiritualidade
como fonte do encontro pessoal
com Jesus Cristo.
Sem dúvida a mulher,
profeta da vida e da
palavra, é um dom de
Deus e um tesouro da
comunidade.
Questões para pensar, conversar e trazer para a
vida:
• Quais as luzes e chamados pode-se perceber ao
tomar conhecimento do testemunho dos profetas
de hoje para a vida pessoal... para a vida da
comunidade...?
• Quais são os passos concretos que a catequese
pode dar para atualizar a mensagem de Deus
presente na vida dos profetas de hoje?
• Quais os recados mais importantes das
profetizas de hoje?

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Mulheres na Igreja ao longo da história

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. A mulher assumiu papel privilegiado na Nova Aliança, o que não ocorria na Antiga Aliança, onde a educação religiosa era ministrada pelo Pai. As mulheres se inserem como herdeiras daquelas que seguiam Jesus , ajudando-o com carinho e bens, como Maria de Mágdala, a primeira a contemplar o Ressuscitado e que se tornou Apóstola dos Apóstolos , pois lhes foi anunciar: “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18), “O Senhor está vivo".
  • 5. Paulo é o apóstolo que valoriza a presença das mulheres no contexto da vida e do trabalho. Sobre Febe ele diz: “Ela tem ajudado muita gente e a mim também” (Rm 16,1-2). De Priscila e Áquila : “...meus colaboradores em Jesus Cristo...” (Rm 16,3). Paulo fala de mulheres que fizeram de suas casa espaço de encontro da comunidade: Lídia (At 16,15), Ápia (Fm 2), Ninfa(Cl 4,15), Júlia, Nereu e sua irmã e de Olimpas (Rm 16,15 ). Mulheres apóstolas, profetisas, diaconisas, mulheres aglutinadoras de comunidades, missionárias incansáveis, que dispuseram de seu tempo, seus corpos, seus talentos, e até de seus bens, para que o Evangelho se tornasse, de fato, Boa- Notícia para o povo. Essa atuação foi tão marcante que São João Crisóstomo (345-407), em uma de suas homilias, atesta que as mulheres daqueles tempos eram mais corajosas que leões, compartilhando com os apóstolos seus labores por amor ao Evangelho, viajando com eles e desempenhando junto todos os ministérios.
  • 6. Na cultura do século I a.C., a mulher não podia participar da vida pública. A sua função restringia-se à vida familiar, onde exercia sua influência, na organização interna da casa (oikia). Como funcionava no interior das casas, a mulher tinha um papel eclesial ativo. A criação de “Igrejas domésticas” possibilitou maior influência e participação da mulher. Desde as origens até hoje, as mulheres chegam para ficar. Mesmo sem serem notadas, sem serem contadas, muitas vezes silenciadas, as mulheres são atuantes nas comunidades. É preciso vasculhar os textos, perceber sua presença e descobri-las atuantes, ontem e hoje. Na cultura do século I a.C., a mulher não podia participar da vida pública. A sua função restringia-se à vida familiar, onde exercia sua influência, na organização interna da casa (oikia). Como funcionava no interior das casas, a mulher tinha um papel eclesial ativo. A criação de “Igrejas domésticas” possibilitou maior influência e participação da mulher. Desde as origens até hoje, as mulheres chegam para ficar. Mesmo sem serem notadas, sem serem contadas, muitas vezes silenciadas, as mulheres são atuantes nas comunidades. É preciso vasculhar os textos, perceber sua presença e descobri-las atuantes, ontem e hoje.
  • 7. No século III, o carinho do cristianismo pelas mulheres se manifestou nas duas Ordens, das Virgens e das Viúvas, cuja vocação era a vida comunitária , a catequese, a caridade, a visita aos doentes e pobres, o anúncio da dignidade do corpo feminino. Haviam centenas de mosteiros femininos no Egito e na Síria e ali as mulheres assumiam a missão da maternidade espiritual.
  • 8. Na Idade Média, mulheres foram doutoras, profetizas, abadessas, conselheiras, agentes de pacificação. Mesmo as que viviam em mosteiros tinham contato com a população, com a vida civil e religiosa. Protestando silenciosamente contra o poder e o luxo das cortes reais, papais e episcopais, as Beguinas eram mulheres que se retiravam em comunidades agrícolas, ali co- dividindo os bens, a terra, e acolhendo pobres e doentes. As Ordens Terceiras, fundadas por Francisco e Domingos atraíram multidões de mulheres para anunciarem a penitência e a conversão. Na Idade Média, mulheres foram doutoras, profetizas, abadessas, conselheiras, agentes de pacificação. Mesmo as que viviam em mosteiros tinham contato com a população, com a vida civil e religiosa. Protestando silenciosamente contra o poder e o luxo das cortes reais, papais e episcopais, as Beguinas eram mulheres que se retiravam em comunidades agrícolas, ali co- dividindo os bens, a terra, e acolhendo pobres e doentes. As Ordens Terceiras, fundadas por Francisco e Domingos atraíram multidões de mulheres para anunciarem a penitência e a conversão.
  • 9. Santa Clara de Assis (+ 1253) foi a primeira mulher a seguir Francisco e influenciou mulheres humildes e da nobreza a viverem o evangelho. Clara desde jovem exercitava com frequência a piedade cristã, distribuindo esmolas e atendendo com disponibilidade as pessoas necessitadas que a procuravam. Fazia isto espontaneamente, como demonstração de seu sincero e fervoroso amor a DEUS. Santa Clara enfrentou dificuldades de diversas naturezas, mas soube resistir e solucionar todos os problemas com bravura e muita fé. Foi assim que também resistiu a tentativa de invasão do Convento pelos soldados maometanos de Frederico II, que estava em guerra contra o Papa.
  • 10. Santa Zita (+ 1278), empregada doméstica por 50 anos numa mesma casa, por seu exemplo e palavra converteu toda a família e todos os empregados. Na hora da morte — aos 60 anos — tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Partiu para o Céu no dia 27 de Abril de 1278. Extremamente devota, perguntava-se sempre a si mesma: “Isto agrada ao Senhor?” Ou: “Isto desagrada a Jesus?”. Esta preocupação de sempre fazer a vontade divina tornara-se para ela quase uma obsessão. Na hora da morte — aos 60 anos — tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Partiu para o Céu no dia 27 de Abril de 1278. Extremamente devota, perguntava-se sempre a si mesma: “Isto agrada ao Senhor?” Ou: “Isto desagrada a Jesus?”. Esta preocupação de sempre fazer a vontade divina tornara-se para ela quase uma obsessão.
  • 11. Foi a Idade Moderna, com a Reforma Protestante e o Concílio de Trento ( século XVI) que isolou as mulheres consagradas em clausuras, incomunicáveis. Por que? As mulheres incomodavam, denunciavam os abusos religiosos, pediam reformas, eram dotadas de dons místicos o que, para o poder eclesiástico, nada mais era que fantasia ou doença feminina. E, no mundo protestante, a mulher era a servidora do marido. Não podemos esquecer as centenas de fundadoras de congregações religiosas, como Santa Paulina, cujo objetivo foi e é a defesa da infância, a escola e catequese, a vivência das obras de misericórdia.
  • 12. No lar, nas roças, fazendas, capelas, a mulher foi a principal evangelizadora. Muitas não sabiam ler, escrever, mas muito bem sabiam ensinar orações, ladainhas, benditos, organizar procissões. Como seria catequizada a infância e a juventude latino americana, brasileira, sem as mulheres?
  • 13. Sem a mulher branca, a negra escrava que amamentou os filhos do patrão, as babás, as beatas, ermitãs, peregrinas da penitência, intercessoras pela conversão dos familiares ou pacificação da violência? As mulheres dos movimentos Populares, das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), dos GR (Grupos de Reflexões)? Sem elas, a riqueza e a beleza da fé cristã estariam empobrecidas.
  • 14. Muitas mulheres marcaram presença como educadoras da justiça na luta pela terra, pelos direitos dos indígenas, pela organização dos sindicatos e pelos seus próprios direitos.
  • 15. Excluídas de certas funções na Igreja, as mulheres assumiram aquilo que lhes é mais profundo: a maternidade espiritual. O filho que lhe suga o leite do peito também suga a fé dos lábios maternos.
  • 16. Onde estariam nossas famílias sem as mães, casadas ou solteiras, urbanas ou rurais que nos oratórios domésticos, na cabeceira dos filhos ensinam-lhes as orações, a vida cristã? Como educaríamos as crianças para os Sacramentos sem a predominância das catequistas mulheres?
  • 17. Na realidade de hoje, quando os pais tem a necessidade de trabalharem fora, com reduzidos contato com os filhos, surge a figura da avó que se faz mãe. Cuida do neto, leva-o a passeios, na igreja, à catequese, ensina-lhe as principais orações, os passos da vida cristã. Pela sua maturidade, as avós-mães são fiadoras da educação cristã das novas gerações.
  • 18. O Papa Francisco em uma de suas homilias sobre as testemunhas que viram o Cristo Ressuscitado, lembrou-se das mulheres, que foram as primeiras a encontrar o túmulo vazio e anunciar a ressurreição. O que deve levar a compreender “sobre como as mulheres, na Igreja e no caminho de fé, tiveram e têm também hoje um papel especial ao abrir as portas ao Senhor, em comunicar o seu Rosto, porque o olhar da fé sempre necessita do olhar profundo do amor”, disse. O Santo Padre, dirigindo-se às mulheres, elogiou o seu testemunho no mundo atual e pediu: “Mães e mulheres, avante com este testemunho”. Diante da novidade da ressurreição o cristão deve compreender a sua missão e ter a coragem de ir ao encontro das pessoas e anunciar essa alegria. O Papa Francisco em uma de suas homilias sobre as testemunhas que viram o Cristo Ressuscitado, lembrou-se das mulheres, que foram as primeiras a encontrar o túmulo vazio e anunciar a ressurreição. O que deve levar a compreender “sobre como as mulheres, na Igreja e no caminho de fé, tiveram e têm também hoje um papel especial ao abrir as portas ao Senhor, em comunicar o seu Rosto, porque o olhar da fé sempre necessita do olhar profundo do amor”, disse. O Santo Padre, dirigindo-se às mulheres, elogiou o seu testemunho no mundo atual e pediu: “Mães e mulheres, avante com este testemunho”. Diante da novidade da ressurreição o cristão deve compreender a sua missão e ter a coragem de ir ao encontro das pessoas e anunciar essa alegria.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana. Considerada a missionária do século XX, concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres. Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana. Considerada a missionária do século XX, concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.
  • 23. Morreu com 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. Morreu com 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem.
  • 24. IRMÃ DULCE - Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza. Maria Rita foi uma criança muito alegre, gostava de brincar de boneca, empinar pipa e com adoração por futebol (torcedora do Esporte Clube Ypiranga). Desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Aos 13 anos transformou a casa da família em um centro de atendimento a estas pessoas. Sua casa ficou conhecida como “A Portaria de São Francisco”, por conta do número de carentes que se aglomeravam a porta. Nesta época Maria Rita manifestou pela primeira vez o desejo de se dedicar a vida religiosa. Após seis anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce. IRMÃ DULCE - Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza. Maria Rita foi uma criança muito alegre, gostava de brincar de boneca, empinar pipa e com adoração por futebol (torcedora do Esporte Clube Ypiranga). Desde muito nova já mostrava dedicação a pessoas carentes, mendigos e doentes. Aos 13 anos transformou a casa da família em um centro de atendimento a estas pessoas. Sua casa ficou conhecida como “A Portaria de São Francisco”, por conta do número de carentes que se aglomeravam a porta. Nesta época Maria Rita manifestou pela primeira vez o desejo de se dedicar a vida religiosa. Após seis anos Maria Rita se transformou em Irmã Dulce.
  • 25. Em sua vida religiosa Irmã Dulce abraçou todos em seu caminho, ajudou aqueles que ninguém queria, e até hoje mantém seus braços abertos em suas obras sociais. “Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente, nós aceitaremos. Essa é a última porta e por isso eu não posso fechá-la.” Irmã Dulce. O processo de beatificação teve início em 2000, passando por várias etapas, para ser proclamada Beata. “Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo mesmo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me daria forças para ir sempre em frente” Irmã Dulce
  • 26. Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa brasileira, foi canonizada em 2002, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina. Madre Paulina participou da vida paroquial na Capela de Nova Trento e foi encarregada de dar aulas de catecismo para as crianças. Dedicava parte do seu tempo para cuidar de pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já formava um grupo que lhe ajudava a cumprir essa missão. Com a aprovação do Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros, a congregação recebeu o nome de Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina. Madre Paulina (1865-1942) foi uma religiosa ítalo-brasileira. Primeira santa brasileira, foi canonizada em 2002, recebendo o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Foi beatificada pelo papa João Paulo II, quando de sua visita à Florianópolis, Santa Catarina. Madre Paulina participou da vida paroquial na Capela de Nova Trento e foi encarregada de dar aulas de catecismo para as crianças. Dedicava parte do seu tempo para cuidar de pessoas enfermas. Em 12 de julho 1890, já formava um grupo que lhe ajudava a cumprir essa missão. Com a aprovação do Bispo de Curitiba, D. José de Camargo Barros, a congregação recebeu o nome de Filhas da Imaculada Conceição. Essa data é considerada como o dia da fundação da obra de Madre Paulina.
  • 27. São de nossas generosas mulheres as novas feições de catequese de hoje: * A atenção e o respeito pela pessoa humana; * A mediação de uma fé cristã convicta, vivida, celebrada e testemunhada; *O entendimento do processo de educação da fé dentro da Iniciação à Vida Cristã; *A preservação da memória da vida comunitária; São de nossas generosas mulheres as novas feições de catequese de hoje: * A atenção e o respeito pela pessoa humana; * A mediação de uma fé cristã convicta, vivida, celebrada e testemunhada; *O entendimento do processo de educação da fé dentro da Iniciação à Vida Cristã; *A preservação da memória da vida comunitária;
  • 28. * O zelo de Deus expresso nas atitudes de acolhida, de acompanhamento, de presença constante no processo de amadurecimento da fé; * Cuidados não só com a beleza das igrejas, a liturgia, o canto nas missas, a visita aos doentes, idosos, mas preocupação constante com a formação pessoal bíblico- catequético e teológico pastoral. * Cultivo da espiritualidade como fonte do encontro pessoal com Jesus Cristo. * O zelo de Deus expresso nas atitudes de acolhida, de acompanhamento, de presença constante no processo de amadurecimento da fé; * Cuidados não só com a beleza das igrejas, a liturgia, o canto nas missas, a visita aos doentes, idosos, mas preocupação constante com a formação pessoal bíblico- catequético e teológico pastoral. * Cultivo da espiritualidade como fonte do encontro pessoal com Jesus Cristo.
  • 29. Sem dúvida a mulher, profeta da vida e da palavra, é um dom de Deus e um tesouro da comunidade.
  • 30. Questões para pensar, conversar e trazer para a vida: • Quais as luzes e chamados pode-se perceber ao tomar conhecimento do testemunho dos profetas de hoje para a vida pessoal... para a vida da comunidade...? • Quais são os passos concretos que a catequese pode dar para atualizar a mensagem de Deus presente na vida dos profetas de hoje? • Quais os recados mais importantes das profetizas de hoje?