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LOCALIZAÇÃO DO ISOCENTRO DURANTE                                        A    SIMULAÇÃO           PARA
TRATAMENTO DE MAMA EM RADIOTERAPIA.


     L. B. Martins Jr.a, L. F. P. Silva.b, L. L. Lobato.c, M. S. Martins.d, R. A.
     Furghestti.e
     a
         Beltrão Consultoria Ltda, Joinville, Brasil. email: beltraomartins@hotmail.com
     b,c,d
         Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. email: lflaviops@hotmail.com ,
     lllobato@hotmail.com , michellesampaio2611@hotmail.com
     e
         Hospital Municipal São José, Joinville, Brasil. email: rosefurghestti@yahoo.com.br


       Resumo. Campos paralelos tangentes, em tratamentos 2D, 3DCRT ou IMRT,
permanece como uma técnica de tratamento padrão para radioterapia de mama. O âmbito
deste artigo é oferecer aos técnicos em radioterapia informações referentes a
procedimentos de localização do isocentro durante a simulação do planejamento para
tratamento de Mama. Serão abordadas questões referentes à localização do isocentro em
técnicas de planejamento Foco-Pele (SSD – Source Skin Distance), bem como Foco-
Isocentro (SAD – Source Axis Distance).

Palavras Chaves: Simulação, Localização, Reprodutibilidade.

1.        Introdução

      Relatos sobre dúvidas de profissionais técnicos que atuam em radioterapia ainda
são comuns em relação ao procedimento de simulação do tratamento de mama em
radioterapia. A escolha da técnica Foco-Pele ou Isocêntrica, de certa forma, permanece
um árduo entendimento para grande parte de profissionais que iniciam na carreira, bem
como para profissionais que já atuam na área, mas que por algum motivo em seus locais
de trabalho realizam apenas um único procedimento de localização do isocentro para
campos tangentes, sem oferecer uma discussão mais crítica e saudável sobre esta
orientação pré-determinada por seus supervisores diretos. Este trabalho tem como
objetivo essencial, mostrar de forma clara e direta, o procedimento a ser seguido na
localização do isocentro para este específico sítio anatômico.
2.        Planejamento 2D, técnica Foco-Pele (SSD)

      Atualmente no Brasil, em alguns locais, ainda há a conduta de realização da técnica
Foco-Pele, quer seja pela limitação técnica de alguns aceleradores lineares (AL) que
apresentam SAD 80 cm (muito embora haja relatos também da utilização desta técnica
em AL com SAD 100 cm) ou pelo fato do não interesse em modificar uma prática já
estabelecida e comum na rotina do departamento. Neste artigo escolheremos a simulação
realizada em AL com SSD = 100 cm.

     Na técnica Foco-Pele, para campos tangentes em mama, o isocentro localiza-se na
borda externa do corpo da paciente, em outras palavras, na pele da paciente, exatamente
no ponto de entrada do raio central (RC) do feixe de radiação. Em relação ao feixe de

                                                     1
incidência, o campo é bloqueado em sua metade, o qual é descrito como half-beam (meio
campo). Descreveremos a prática mais comum na rotina clínica, bem como faremos
referência ao posicionamento da paciente sobre a rampa de mama, em virtude de ser o
acessório mais utilizado na rotina clínica no Brasil. Uma vez feito o posicionamento
adequado sobre a rampa de mama, realizado o alinhamento da paciente com a ajuda do
laser sagital e marcada a borda de campo (limites superior, inferior, medial e lateral),
prossegue-se da seguinte forma:



2.1 - Inicialmente, fixa-se um marcador radiopaco
na borda lateral (linha média axilar) da paciente.                Material Radiopaco




Este acessório tem como objetivo ser uma
                                                          Laser Coronal
referência à saída do feixe, bem como servir de
informação para analise da quantidade de pulmão
inserida no campo de tratamento.

2.2 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°,




                                                                                           Laser Sagital
localiza-se o lazer sagital sobre a linha média no
osso esterno da paciente, com a indicação do                                                               80

                                                                                                           90

telêmetro (escala) em 100 cm sobre a pele, em geral                                                        100




no nível médio entre os limites superior e inferior
do campo a ser irradiado.
                                                                                                                 Mesa


2.3 - Gira-se o gantry até atingir uma angulação
supostamente adequada sob a óptica do operador do                                      SSD 100 cm



simulador ou AL. Faz uma exposição ou quantas
necessárias até atingir a melhor configuração de
campo que abranja a mama e parte do parênquima
pulmonar.

2.4 - Para confecção do campo paralelo oposto, o
isocentro deverá ser localizado na borda lateral
(linha média axilar). Portanto, deve-se deslocar o
conjunto (mesa + paciente) nas direções vertical e
lateral. Reposiciona-se o marcador radiopaco para a
                                                                                                                        eslocamento da vertival




                                                                             m
                                                                           0c
                                                                         10
                                                                     D
                                                                   SS


borda do campo que está na linha média do osso
esterno. A angulação do gantry será paralela e
oposta ao valor aceito para a incidência anterior.
                                                                      Deslocamento da lateral




3.      Planejamento 2D, técnica Foco-Isocentro (SAD)
        O estudo mostra três arranjos para planejamento Foco-Isocentro. Isocentro na
interface entre a mama e o parênquima pulmonar, isocentro no meio da mama e o
isocentro na interseção entre o limite superior da mama e o limite inferior da Fossa Supra
Clavicular (FSC).

3.1      Isocentro localizado na interface entre a Mama e o Parênquima Pulmonar
      Nesta técnica, os campos são tangentes e opostos, e o isocentro localiza-se dentro
do corpo da paciente, em outras palavras, há certa profundidade na qual o SSD de

                                                      2
tratamento será menor que 100 cm. Em relação ao feixe de incidência, também o campo é
bloqueado em sua metade (half-beam). Descrevemos uma prática bastante comum na
rotina clínica. Novamente, feito o posicionamento adequado sobre a rampa de mama,
realizado o alinhamento da paciente com a ajuda do laser sagital e marcada a borda de
campo (limites superior, inferior, medial e lateral), prossegue-se da seguinte forma:




                                                                                                      Laser Sagital
                                                                      Laser Coronal




3.1.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°,
localiza-se o lazer coronal na linha média axilar
                                                            Fig. a
(Fig. a). Em seguida desloca-se o conjunto (mesa +
paciente) lateralmente de modo que o laser sagital
                                                                                                                          Mesa
tangencie o limite da borda externa lateral da
paciente (Fig. b).                                                                                                    Fig. b




                                                                                      Laser Sagital
3.1.2 - Nas mesmas condições de mesa e colimador
do item 3.1.1, gira-se o gantry à 90° ou 270°
                                                                     SSD 100 cm
(dependendo da mama a ser tratada) e faz-se uma
verificação quanto ao valor exato do SSD que
deverá ser de 100 cm.




3.1.3 - Gira-se o gantry até que o cross (projeção do
centro do campo) atinja a borda oposta do campo
de tratamento, localizada em geral na linha média
do osso esterno. Em seguida, anota-se o ângulo de
inclinação do gantry, pois este indicará a angulação
de entrada do feixe. Ainda nestas condições
geométricas, verifica-se o SSD. Aplicando-se a
fórmula SAD – SSD, o resultado indica a distância                     SSD 100 cm



de entrada e saída do campo. Este valor deve ser
dividido por 2 (dois), e subtraído de 100 cm, afim
de se obter o verdadeiro valor para o SSD de
tratamento.




                                                        3
3.1.4 - A fim de deslocarmos o conjunto (mesa +
paciente) para o real valor de SSD de tratamento,                                      D
                                                                        D           SS
                                                                      SA
deve-se manter o gantry na mesma angulação. Em
seguida, desloca-se o conjunto (mesa + paciente),
em pequenos intervalos, apenas na direção vertical
e lateral, para o lado da mama a ser tratada. Com o
telêmetro (escala) ligado, e após sucessíveis
deslocamentos, verifica-se o posicionamento do
conjunto (mesa + paciente) até que se atinja o real
valor do SSD de tratamento previamente anotado.




3.2      Isocentro localizado no meio da Mama

       Tomando-se o mesmo cuidado quanto ao posicionamento da paciente sobre a
rampa de mama, certificando-se do conforto e alinhamento da paciente em relação ao
laser sagital da sala e uma vez delineado o campo na pele do paciente, os passos
seguintes são:


3.2.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°,



                                                                              SSD




                                                                                               SAD
localiza-se o lazer sagital sobre a linha media do
osso esterno da paciente e o laser coronal na linha                          Y


medial axilar. Aplicando-se a fórmula SAD – SSD,
obtém-se a ordenada do eixo Y.

3.2.2 - Nas mesmas condições de mesa e colimador
do item 3.2.1, gira-se o gantry à 90 ou 270°
(dependendo da mama a ser tratada), e novamente            SSD
                                                                         X

aplica-se a equação SAD – SSD, obtém-se o valor
de ordenada do eixo X.                                     SAD




3.2.3 – Com os valores de ordenadas X e Y,
compõe-se um eixo cartesiano e traça-se uma reta
ligando os referidos pontos (dando forma a uma                                                       Y

diagonal). De posse de um acessório flexível, tira-
se o contorno da mama e desenha-se sobre a                           X

diagonal no plano cartesiano.
3.2.4 - A partir do ponto médio da linha diagonal,
traça-se uma reta perpendicular a mesma, até a
borda limite do contorno da mama. Nesta nova                     M
                                                                                                 Y

linha, marca-se o seu ponto médio M. Finalmente, a
partir do ponto M, traça-se uma linha horizontal até                   X

atingir o eixo Y.
                                                                       Deslocamento
                                                                     SSD de deslocamento



3.2.5 - De posse desta configuração, podemos                                                     SSD de Localização

extrair o SSD vertical de localização e o                        M
                                                                                           Y


deslocamento lateral para posicionamento do
isocentro.                                                           X




                                                       4
3.3      Isocentro único para Mama + FSC
       Mais uma vez, tomando-se o mesmo cuidado quanto ao posicionamento da
paciente sobre a rampa de mama, certificando-se do conforto e alinhamento da paciente
em relação ao laser sagital da sala e uma vez delineado o campo na pele do paciente, os
passos seguintes são:

3.3.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°,




                                                                                                                              Laser Sagital
localiza-se o laser coronal ao nível da linha media                    Laser Coronal



axilar e primeiramente simetriza-se o campo,
quanto ao eixo X, tangenciando as bordas medial e
lateral, mais ou menos no meio da mama.

3.3.2 - Em seguida, ainda com o gantry, mesa e
colimador a 0°, desloca-se longitudinalmente o




                                                                                                       SAD
                                                                                     SSD
conjunto (mesa + paciente) de tal forma que o RC
se localize na intersecção entre o limite superior do
                                                                                                              Laser Coronal




campo de mama e o limite inferior da FSC.                     Deslocamento da Mesa




3.3.3 – Aplicando-se a fórmula SAD – SSD,
obtendo-se um valor o qual deverá ser dividido por




                                                                               SSD localização


                                                                                                 SAD
2 (dois) e subtraído de 100 cm. Este último
representa o real valor de SSD de localização do                                                             Laser Coronal




isocentro.                                                   Deslocamento da Mesa




4       Planejamento 3DCRT e IMRT

       Em muitos departamentos, tomografia computadorizada (TC) tem se tornado um
procedimento padrão para planejamento de mama em radioterapia. Marcadores
radiopacos esféricos com dimensões bem reduzidas são localizados mais ou menos no
meio da mama, no plano axial da paciente, especificamente na linha medial (sobre o
mediastino) e região lateral (borda lateral da paciente). O plano axial que contém esses
pontos é definido na TC como slice 0 (zero) e serve de referência para posteriormente
fazermos a mudança de coordenadas para o isocentro de tratamento.

        As imagens da TC serão exportadas para o sistema de planejamento onde será
realizado o plano de tratamento computacional através de uma simulação virtual.
Informações quanto ao ângulo de gantry, ângulo de colimador, ângulo de base de mesa,
tamanho de campo, etc., serão definidos pelo sistema de planejamento. Para que o
sistema de planejamento possa realizar todas essas etapas do planejamento, o isocentro
foi previamente definido e possui as coordenadas xiso(tto), yiso(tto) e zisoc(tto).

        Uma vez finalizado e liberado o planejamento computacional da paciente, damos
sequência à reprodução dessas informações na sala do AL. Assim, posiciona-se a paciente
confortavelmente, nas mesmas condições de geometria quando da aquisição de imagem
realizada na tomografia computadorizada na fase de simulação, observando a
coincidência dos lazeres sagital, axial e coronal em relação aos pontos de referência,
pontos estes onde estavam localizados os marcadores radiopacos esféricos. Após a etapa
descrita, neste momento, é imprescindível zerar a mesa, tornar os parâmetros referente à
altura, lateral e longitudinal da mesa iguais a 0 (zero). Faz-se então o deslocamento do

                                                        5
conjunto (mesa + paciente) quanto ao movimento de altura, lateral e longitudinal
respectivamente igual aos valores do isocentro de tratamento, portanto xiso(tto), yiso(tto) e
zisoc(tto).



5.     Conclusões

        Na técnica Foco-Pele, pequenos erros de SSD do campo interno não são
compensados em relação ao campo externo e vice-versa, uma vez que a paciente precisa
ser deslocada para o ajuste de SSD do próximo campo a ser aplicado. A quantidade de
dose pode ser duplicada, em determinada região da mama, se o erro de SSD coincidir
com o mesmo sentido de deslocamento entre ambos os campos paralelos opostos, por
exemplo, se na localização dos campos, interno (medial) e externo (lateral), houver um
erro de aproximação em relação ao colimador do AL. As únicas referências disponíveis
para visualização de parâmetros de localização de campo são as marcas na pele da
paciente, estas referências assumem uma incerteza bastante considerada podendo causar
erros na localização do campo de tratamento. Pequenos erros no ângulo de incidência de
cada campo podem causar perda de projeção no alvo de interesse (tumor), isto se dá pelo
fato de o isocentro está localizado a certa distância do alvo. Teoricamente as mudanças de
lateralidade e altura do posicionamento da paciente estão corretas, mas na prática clínica
são difíceis de serem atingidas corretamente, em pacientes obesas este fato se acentua.
Outra fonte de erro é a dificuldade de se localizar o SSD em pacientes que apresentam
superfície corpórea muito íngreme, são os casos de pacientes muito debilitadas
clinicamente.

       Na técnica Isocêntrica a localização do isocentro é mais facilmente realizada em
virtude do uso de parâmetros mais confiáveis e relativamente mais simples quando ao
posicionamento da paciente. O uso de parâmetros digitais no display da mesa, quando o
acelerador possui tal ferramenta, é fortemente recomendável, contribuindo assim para
uma maior precisão na localização do isocentro. Uma vez estabelecida à posição do
isocentro, não há necessidade de deslocamento longitudinal, lateral e de altura, junto ao
conjunto (mesa + paciente), reduzindo assim a inserção de incerteza de posicionamento.
No intervalo entre a aplicação de dois campos de tratamento, é possível verificar se o
setup de localização do isocentro permanece inalterado apenas com o auxílio de um
número reduzido de informações. Teoricamente, um pequeno erro no SSD de tratamento
em um determinado campo será reduzido se houver um campo diretamente oposto em
uso neste planejamento, isto porque há uma compensação quanto à correção pelo inverso
do quadrado da distância em relação ao isocentro.
       Portanto, sugerimos a aplicação da técnica Isocêntrica, na prática clínica, de modo
a oferecer uma localização mais adequada do isocentro. A técnica Foco-Pele apresenta
maior dificuldade quanto à localização do isocentro, quanto ao tempo de atendimento e
fundamentalmente reflete maior incerteza geométrica nos tratamentos de mama em
Radioterapia.




                                             6
REFERÊNCIAS
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[8]    Lam KL, TenHaken RK, McShan DL, Thornton AF: Automated determination of
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[10]   Verthey LJ, Goitein M, McNuty P, Munzenrider JE, Suit HD: Precise positioning
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[11]   Creutzberg AL, Althog VG, Huizenga H, Visser AG: Quality assurance using
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[12]   Bentel GC: Positioning and immobilization device for patients receiving radiation
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[14]   Byhardt RW, Cox JD, Hornburg A, Liermann G: Weekly location films and
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[15]   Garg AK, Frija EK, Sun TL, et al. Effects of variable placement of superior
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  • 1. LOCALIZAÇÃO DO ISOCENTRO DURANTE A SIMULAÇÃO PARA TRATAMENTO DE MAMA EM RADIOTERAPIA. L. B. Martins Jr.a, L. F. P. Silva.b, L. L. Lobato.c, M. S. Martins.d, R. A. Furghestti.e a Beltrão Consultoria Ltda, Joinville, Brasil. email: beltraomartins@hotmail.com b,c,d Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. email: lflaviops@hotmail.com , lllobato@hotmail.com , michellesampaio2611@hotmail.com e Hospital Municipal São José, Joinville, Brasil. email: rosefurghestti@yahoo.com.br Resumo. Campos paralelos tangentes, em tratamentos 2D, 3DCRT ou IMRT, permanece como uma técnica de tratamento padrão para radioterapia de mama. O âmbito deste artigo é oferecer aos técnicos em radioterapia informações referentes a procedimentos de localização do isocentro durante a simulação do planejamento para tratamento de Mama. Serão abordadas questões referentes à localização do isocentro em técnicas de planejamento Foco-Pele (SSD – Source Skin Distance), bem como Foco- Isocentro (SAD – Source Axis Distance). Palavras Chaves: Simulação, Localização, Reprodutibilidade. 1. Introdução Relatos sobre dúvidas de profissionais técnicos que atuam em radioterapia ainda são comuns em relação ao procedimento de simulação do tratamento de mama em radioterapia. A escolha da técnica Foco-Pele ou Isocêntrica, de certa forma, permanece um árduo entendimento para grande parte de profissionais que iniciam na carreira, bem como para profissionais que já atuam na área, mas que por algum motivo em seus locais de trabalho realizam apenas um único procedimento de localização do isocentro para campos tangentes, sem oferecer uma discussão mais crítica e saudável sobre esta orientação pré-determinada por seus supervisores diretos. Este trabalho tem como objetivo essencial, mostrar de forma clara e direta, o procedimento a ser seguido na localização do isocentro para este específico sítio anatômico. 2. Planejamento 2D, técnica Foco-Pele (SSD) Atualmente no Brasil, em alguns locais, ainda há a conduta de realização da técnica Foco-Pele, quer seja pela limitação técnica de alguns aceleradores lineares (AL) que apresentam SAD 80 cm (muito embora haja relatos também da utilização desta técnica em AL com SAD 100 cm) ou pelo fato do não interesse em modificar uma prática já estabelecida e comum na rotina do departamento. Neste artigo escolheremos a simulação realizada em AL com SSD = 100 cm. Na técnica Foco-Pele, para campos tangentes em mama, o isocentro localiza-se na borda externa do corpo da paciente, em outras palavras, na pele da paciente, exatamente no ponto de entrada do raio central (RC) do feixe de radiação. Em relação ao feixe de 1
  • 2. incidência, o campo é bloqueado em sua metade, o qual é descrito como half-beam (meio campo). Descreveremos a prática mais comum na rotina clínica, bem como faremos referência ao posicionamento da paciente sobre a rampa de mama, em virtude de ser o acessório mais utilizado na rotina clínica no Brasil. Uma vez feito o posicionamento adequado sobre a rampa de mama, realizado o alinhamento da paciente com a ajuda do laser sagital e marcada a borda de campo (limites superior, inferior, medial e lateral), prossegue-se da seguinte forma: 2.1 - Inicialmente, fixa-se um marcador radiopaco na borda lateral (linha média axilar) da paciente. Material Radiopaco Este acessório tem como objetivo ser uma Laser Coronal referência à saída do feixe, bem como servir de informação para analise da quantidade de pulmão inserida no campo de tratamento. 2.2 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°, Laser Sagital localiza-se o lazer sagital sobre a linha média no osso esterno da paciente, com a indicação do 80 90 telêmetro (escala) em 100 cm sobre a pele, em geral 100 no nível médio entre os limites superior e inferior do campo a ser irradiado. Mesa 2.3 - Gira-se o gantry até atingir uma angulação supostamente adequada sob a óptica do operador do SSD 100 cm simulador ou AL. Faz uma exposição ou quantas necessárias até atingir a melhor configuração de campo que abranja a mama e parte do parênquima pulmonar. 2.4 - Para confecção do campo paralelo oposto, o isocentro deverá ser localizado na borda lateral (linha média axilar). Portanto, deve-se deslocar o conjunto (mesa + paciente) nas direções vertical e lateral. Reposiciona-se o marcador radiopaco para a eslocamento da vertival m 0c 10 D SS borda do campo que está na linha média do osso esterno. A angulação do gantry será paralela e oposta ao valor aceito para a incidência anterior. Deslocamento da lateral 3. Planejamento 2D, técnica Foco-Isocentro (SAD) O estudo mostra três arranjos para planejamento Foco-Isocentro. Isocentro na interface entre a mama e o parênquima pulmonar, isocentro no meio da mama e o isocentro na interseção entre o limite superior da mama e o limite inferior da Fossa Supra Clavicular (FSC). 3.1 Isocentro localizado na interface entre a Mama e o Parênquima Pulmonar Nesta técnica, os campos são tangentes e opostos, e o isocentro localiza-se dentro do corpo da paciente, em outras palavras, há certa profundidade na qual o SSD de 2
  • 3. tratamento será menor que 100 cm. Em relação ao feixe de incidência, também o campo é bloqueado em sua metade (half-beam). Descrevemos uma prática bastante comum na rotina clínica. Novamente, feito o posicionamento adequado sobre a rampa de mama, realizado o alinhamento da paciente com a ajuda do laser sagital e marcada a borda de campo (limites superior, inferior, medial e lateral), prossegue-se da seguinte forma: Laser Sagital Laser Coronal 3.1.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°, localiza-se o lazer coronal na linha média axilar Fig. a (Fig. a). Em seguida desloca-se o conjunto (mesa + paciente) lateralmente de modo que o laser sagital Mesa tangencie o limite da borda externa lateral da paciente (Fig. b). Fig. b Laser Sagital 3.1.2 - Nas mesmas condições de mesa e colimador do item 3.1.1, gira-se o gantry à 90° ou 270° SSD 100 cm (dependendo da mama a ser tratada) e faz-se uma verificação quanto ao valor exato do SSD que deverá ser de 100 cm. 3.1.3 - Gira-se o gantry até que o cross (projeção do centro do campo) atinja a borda oposta do campo de tratamento, localizada em geral na linha média do osso esterno. Em seguida, anota-se o ângulo de inclinação do gantry, pois este indicará a angulação de entrada do feixe. Ainda nestas condições geométricas, verifica-se o SSD. Aplicando-se a fórmula SAD – SSD, o resultado indica a distância SSD 100 cm de entrada e saída do campo. Este valor deve ser dividido por 2 (dois), e subtraído de 100 cm, afim de se obter o verdadeiro valor para o SSD de tratamento. 3
  • 4. 3.1.4 - A fim de deslocarmos o conjunto (mesa + paciente) para o real valor de SSD de tratamento, D D SS SA deve-se manter o gantry na mesma angulação. Em seguida, desloca-se o conjunto (mesa + paciente), em pequenos intervalos, apenas na direção vertical e lateral, para o lado da mama a ser tratada. Com o telêmetro (escala) ligado, e após sucessíveis deslocamentos, verifica-se o posicionamento do conjunto (mesa + paciente) até que se atinja o real valor do SSD de tratamento previamente anotado. 3.2 Isocentro localizado no meio da Mama Tomando-se o mesmo cuidado quanto ao posicionamento da paciente sobre a rampa de mama, certificando-se do conforto e alinhamento da paciente em relação ao laser sagital da sala e uma vez delineado o campo na pele do paciente, os passos seguintes são: 3.2.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°, SSD SAD localiza-se o lazer sagital sobre a linha media do osso esterno da paciente e o laser coronal na linha Y medial axilar. Aplicando-se a fórmula SAD – SSD, obtém-se a ordenada do eixo Y. 3.2.2 - Nas mesmas condições de mesa e colimador do item 3.2.1, gira-se o gantry à 90 ou 270° (dependendo da mama a ser tratada), e novamente SSD X aplica-se a equação SAD – SSD, obtém-se o valor de ordenada do eixo X. SAD 3.2.3 – Com os valores de ordenadas X e Y, compõe-se um eixo cartesiano e traça-se uma reta ligando os referidos pontos (dando forma a uma Y diagonal). De posse de um acessório flexível, tira- se o contorno da mama e desenha-se sobre a X diagonal no plano cartesiano. 3.2.4 - A partir do ponto médio da linha diagonal, traça-se uma reta perpendicular a mesma, até a borda limite do contorno da mama. Nesta nova M Y linha, marca-se o seu ponto médio M. Finalmente, a partir do ponto M, traça-se uma linha horizontal até X atingir o eixo Y. Deslocamento SSD de deslocamento 3.2.5 - De posse desta configuração, podemos SSD de Localização extrair o SSD vertical de localização e o M Y deslocamento lateral para posicionamento do isocentro. X 4
  • 5. 3.3 Isocentro único para Mama + FSC Mais uma vez, tomando-se o mesmo cuidado quanto ao posicionamento da paciente sobre a rampa de mama, certificando-se do conforto e alinhamento da paciente em relação ao laser sagital da sala e uma vez delineado o campo na pele do paciente, os passos seguintes são: 3.3.1 - Com o gantry, mesa e colimador a 0°, Laser Sagital localiza-se o laser coronal ao nível da linha media Laser Coronal axilar e primeiramente simetriza-se o campo, quanto ao eixo X, tangenciando as bordas medial e lateral, mais ou menos no meio da mama. 3.3.2 - Em seguida, ainda com o gantry, mesa e colimador a 0°, desloca-se longitudinalmente o SAD SSD conjunto (mesa + paciente) de tal forma que o RC se localize na intersecção entre o limite superior do Laser Coronal campo de mama e o limite inferior da FSC. Deslocamento da Mesa 3.3.3 – Aplicando-se a fórmula SAD – SSD, obtendo-se um valor o qual deverá ser dividido por SSD localização SAD 2 (dois) e subtraído de 100 cm. Este último representa o real valor de SSD de localização do Laser Coronal isocentro. Deslocamento da Mesa 4 Planejamento 3DCRT e IMRT Em muitos departamentos, tomografia computadorizada (TC) tem se tornado um procedimento padrão para planejamento de mama em radioterapia. Marcadores radiopacos esféricos com dimensões bem reduzidas são localizados mais ou menos no meio da mama, no plano axial da paciente, especificamente na linha medial (sobre o mediastino) e região lateral (borda lateral da paciente). O plano axial que contém esses pontos é definido na TC como slice 0 (zero) e serve de referência para posteriormente fazermos a mudança de coordenadas para o isocentro de tratamento. As imagens da TC serão exportadas para o sistema de planejamento onde será realizado o plano de tratamento computacional através de uma simulação virtual. Informações quanto ao ângulo de gantry, ângulo de colimador, ângulo de base de mesa, tamanho de campo, etc., serão definidos pelo sistema de planejamento. Para que o sistema de planejamento possa realizar todas essas etapas do planejamento, o isocentro foi previamente definido e possui as coordenadas xiso(tto), yiso(tto) e zisoc(tto). Uma vez finalizado e liberado o planejamento computacional da paciente, damos sequência à reprodução dessas informações na sala do AL. Assim, posiciona-se a paciente confortavelmente, nas mesmas condições de geometria quando da aquisição de imagem realizada na tomografia computadorizada na fase de simulação, observando a coincidência dos lazeres sagital, axial e coronal em relação aos pontos de referência, pontos estes onde estavam localizados os marcadores radiopacos esféricos. Após a etapa descrita, neste momento, é imprescindível zerar a mesa, tornar os parâmetros referente à altura, lateral e longitudinal da mesa iguais a 0 (zero). Faz-se então o deslocamento do 5
  • 6. conjunto (mesa + paciente) quanto ao movimento de altura, lateral e longitudinal respectivamente igual aos valores do isocentro de tratamento, portanto xiso(tto), yiso(tto) e zisoc(tto). 5. Conclusões Na técnica Foco-Pele, pequenos erros de SSD do campo interno não são compensados em relação ao campo externo e vice-versa, uma vez que a paciente precisa ser deslocada para o ajuste de SSD do próximo campo a ser aplicado. A quantidade de dose pode ser duplicada, em determinada região da mama, se o erro de SSD coincidir com o mesmo sentido de deslocamento entre ambos os campos paralelos opostos, por exemplo, se na localização dos campos, interno (medial) e externo (lateral), houver um erro de aproximação em relação ao colimador do AL. As únicas referências disponíveis para visualização de parâmetros de localização de campo são as marcas na pele da paciente, estas referências assumem uma incerteza bastante considerada podendo causar erros na localização do campo de tratamento. Pequenos erros no ângulo de incidência de cada campo podem causar perda de projeção no alvo de interesse (tumor), isto se dá pelo fato de o isocentro está localizado a certa distância do alvo. Teoricamente as mudanças de lateralidade e altura do posicionamento da paciente estão corretas, mas na prática clínica são difíceis de serem atingidas corretamente, em pacientes obesas este fato se acentua. Outra fonte de erro é a dificuldade de se localizar o SSD em pacientes que apresentam superfície corpórea muito íngreme, são os casos de pacientes muito debilitadas clinicamente. Na técnica Isocêntrica a localização do isocentro é mais facilmente realizada em virtude do uso de parâmetros mais confiáveis e relativamente mais simples quando ao posicionamento da paciente. O uso de parâmetros digitais no display da mesa, quando o acelerador possui tal ferramenta, é fortemente recomendável, contribuindo assim para uma maior precisão na localização do isocentro. Uma vez estabelecida à posição do isocentro, não há necessidade de deslocamento longitudinal, lateral e de altura, junto ao conjunto (mesa + paciente), reduzindo assim a inserção de incerteza de posicionamento. No intervalo entre a aplicação de dois campos de tratamento, é possível verificar se o setup de localização do isocentro permanece inalterado apenas com o auxílio de um número reduzido de informações. Teoricamente, um pequeno erro no SSD de tratamento em um determinado campo será reduzido se houver um campo diretamente oposto em uso neste planejamento, isto porque há uma compensação quanto à correção pelo inverso do quadrado da distância em relação ao isocentro. Portanto, sugerimos a aplicação da técnica Isocêntrica, na prática clínica, de modo a oferecer uma localização mais adequada do isocentro. A técnica Foco-Pele apresenta maior dificuldade quanto à localização do isocentro, quanto ao tempo de atendimento e fundamentalmente reflete maior incerteza geométrica nos tratamentos de mama em Radioterapia. 6
  • 7. REFERÊNCIAS [1] Dobbs HJ, Greener AJ, Driver D (2003) Geometric uncertainties in radiotherapy of breast câncer. IN: Geometric Uncertainties in Radiotherapy: Defining the Planning Target Volume. BIR Report, BIR Publications Dept, London, UK. [2] Hudson FR: A simple isocenter checking procedure for radiotherapy treatment machines using the optical pointer. Med Phys 15:72, 1988. [3] Rabinowitz I, Broomberg J, Goitein M, et al: Accuracy of radiation field alignment in clinical practice. Int J Radiat Oncol Biol Phys 11:1857, 1985. [4] AAPM: AAPM Report Nº 24: Radiation Portal Imaging Quality. New York: American Institute of Physics, 1987. [5] Hendrickson FR: Precision in radiation oncology. Int J Radiat Oncol Biol Phys 8:311, 1982. [6] Herring DF, Compton DMJ: The degree of precision required in radiation dose delivered in cancer radiotherapy, in Glicksman AJ, Cohen M, Cunningham JR (eds): Computers in Radiotherapy. Br J Radiol Special Report Series Nº 5, 1971. [7] Ding GX, Shalev S, Gluchey G: A technique for treatment verification in radiotherapy and its clinical applications. Med Phys 20: 1135, 1993. [8] Lam KL, TenHaken RK, McShan DL, Thornton AF: Automated determination of patient setup erros in radiation therapy using spherical radio-opaque markers. Med Phys 20:1145, 1993 [9] Leong J, Shimm D: A method for consistent precision radiation therapy. Radiother Oncol 3:89, 1985. [10] Verthey LJ, Goitein M, McNuty P, Munzenrider JE, Suit HD: Precise positioning of patients for radiation therapy. Int J Radiat Oncol Biol Phys 2:289, 1982. [11] Creutzberg AL, Althog VG, Huizenga H, Visser AG: Quality assurance using portal imaging: The accuracy of patient positioning in irradiation of breast cancer. Int J Radiat Oncol Biol Phys 25:529, 1993. [12] Bentel GC: Positioning and immobilization device for patients receiving radiation therapy for carcinoma of the breast. Med Dosim 15:3, 1990. 7
  • 8. [13] Svensson GK: Quality Assurance in radiation therapy: Physics efforts. Int J Radiat Oncol Biol Phys 10(suppl 1): 23, 1984. [14] Byhardt RW, Cox JD, Hornburg A, Liermann G: Weekly location films and detection of field placement erros. Int J Radiat Oncol Biol Phys 4:881, 1978. [15] Garg AK, Frija EK, Sun TL, et al. Effects of variable placement of superior tangential/supraclavicular match line on dosimetric coverage of level III axilla/axillary apex in patients treated with breast and supraclavicular radiotherapy. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2009;73:370-374 8