SlideShare a Scribd company logo
1 of 42
Orbitais híbridos

             Hibridização envolvendo orbitais d
• Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos
  e de bipirâmide trigonal devem envolver os orbitais d.
• Os arranjos de bipirâmide trigonais necessitam de hibridização
  sp3d.
• Os arranjos octaédricos requerem hibridização sp3d2.
• Observe que o arranjo da teoria de RPENV determina a
  hibridização.




© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Orbitais híbridos

                              Resumo
1. Desenhe a estrutura de Lewis para a molécula ou íon.
2. Determine o arranjo usando o modelo RPENV.
3. Especifique os orbitais híbridos necessários para acomodar os
   pares de elétrons com base em seu arranjo geométrico.




© 2005 by Pearson Education                                 Capítulo 09
© 2005 by Pearson Education   Capítulo 09
© 2005 by Pearson Education   Capítulo 09
Ligações múltiplas


•   Ligações σ: a densidade eletrônica encontra-se no eixo entre os
    núcleos.
•   Todas as ligações simples são ligações σ.
•   Ligações π: a densidade eletrônica encontra-se acima e abaixo do
    plano dos núcleos.
•   Uma ligação dupla consiste de uma ligação σ e de uma ligação π.
•   Uma ligação tripla tem uma ligação σ e duas ligações π.
•   Normalmente, os orbitais p envolvidos nas ligações π vêm de
    orbitais não-hibridizados.



© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Ligações múltiplas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas


O etileno, C2H4, tem:
    •   uma ligação σ e uma ligação π;
    •   ambos os átomos de C estão hibridizados sp2;
    •   ambos os átomos de C possuem arranjos e geometrias
        moleculares trigonais planos.




© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Ligações múltiplas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas


Considere o acetileno, C2H2
    •   o arranjo de cada C é linear;
    •   conseqüentemente, os átomos de C são hibridizados sp;
    •   os orbitais híbridos sp formam as ligações σ C-C e C-H;
    •   há dois orbitais p não-hibridizadas;
    •   ambos os orbitais p não-hibridizados formam as duas ligações
        π;
    •   uma ligação π está acima e abaixo do plano dos núcleos;
    •   uma ligação π está à frente e atrás do plano dos núcleos.

© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Ligações múltiplas


•   Quando são formadas ligações triplas (por exemplo, no N2), uma
    ligação π está sempre acima e abaixo e a outra está à frente e atrás
    do plano dos núcleos.




© 2005 by Pearson Education                                     Capítulo 09
Ligações múltiplas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas

                    Ligações π deslocalizadas
•   Até agora, todas as ligações encontradas estão localizadas entre os
    dois núcleos.
•   No caso do benzeno:
    • existem 6 ligações σ C-C, 6 ligações σ C-H,
    • cada átomo de C é hibridizado sp2
    • e existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C.




© 2005 by Pearson Education                                    Capítulo 09
Ligações múltiplas

                    Ligações π deslocalizadas




© 2005 by Pearson Education                        Capítulo 09
Ligações múltiplas

                    Ligações π deslocalizadas
•   No benzeno há duas opções para as três ligações π:
    • localizadas entre os átomos de C ou
    • deslocalizadas acima de todo o anel (neste caso, os elétrons π
        são compartilhados por todos os seis átomos de C).
•   Experimentalmente, todas as ligações C-C têm o mesmo
    comprimento no benzeno.
•   Conseqüentemente, todas as ligações C-C são do mesmo tipo
    (lembre-se de que as ligações simples são mais longas do que as
    ligações duplas).



© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Ligações múltiplas

                          Conclusões gerais
•   Cada dois átomos compartilham no mínimo 2 elétrons.
•   Dois elétrons entre átomos no mesmo eixo dos núcleos são
    ligações σ.
•   As ligações σ são sempre localizadas.
•   Se dois átomos compartilham mais do que um par de elétrons, o
    segundo e o terceiro pares formam ligações π.
•   Quando as estruturas de ressonância são possíveis, a
    deslocalização também é possível.



© 2005 by Pearson Education                                 Capítulo 09
Orbitais moleculares


•   Alguns aspectos da ligação não são explicados pelas estruturas de
    Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. (Por exemplo,
    por que o O2 interage com um campo magnético?; por que
    algumas moléculas são coloridas?)
•   Para estas moléculas, usamos a teoria do orbital molecular
    (OM).
•   Do mesmo modo que nos átomos, os elétrons são encontrados em
    orbitais atômicos, nas moléculas, os elétrons são encontrados nos
    orbitais moleculares.



© 2005 by Pearson Education                                   Capítulo 09
Orbitais moleculares


•   Orbitais moleculares:
    • cada um contém um máximo de dois elétrons;
    • têm energias definidas;
    • podem ser visualizados com diagramas de contorno;
    • estão associados com uma molécula como um todo.


                    A molécula de hidrogênio
•   Quando dois OAs se superpõem, formam-se dois OMs.


© 2005 by Pearson Education                               Capítulo 09
Orbitais moleculares

                    A molécula de hidrogênio
•   Conseqüentemente, 1s (H) + 1s (H) deve resultar em dois OMs
    para o H2:
    • um tem densidade eletrônica entre os núcleos (OM ligante);
    • um tem pouca densidade eletrônica entre os núcleos (OM
        antiligante).
•   Os OMs resultantes de orbitais s são orbitais OMs σ.
•   O OM σ (ligante) tem energia mais baixa do que OM σ*
    (antiligante).




© 2005 by Pearson Education                             Capítulo 09
Orbitais moleculares

                    A molécula de hidrogênio




© 2005 by Pearson Education                          Capítulo 09
Orbitais moleculares

                    A molécula de hidrogênio
•   O diagrama de nível de energia ou o diagrama de OM mostra as
    energias e os elétrons em um orbital.
•   O número total de elétrons em todos os átomos são colocados nos
    OMs começando pela energia mais baixa (σ1s) e terminando
    quando se acabam os elétrons.
    • Observe que os elétrons nos OMs têm spins contrários.
•   O H2 tem dois elétrons ligantes.
•   O He2 tem dois elétrons ligantes e dois elétrons antiligantes.




© 2005 by Pearson Education                                Capítulo 09
Orbitais moleculares

                    A molécula de hidrogênio




© 2005 by Pearson Education                          Capítulo 09
Orbitais moleculares

                              Ordem de ligação
•   Definimos

    •  Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples.
    •  Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla.
    •  Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla.
    •  São possíveis ordens de ligação fracionárias.
•   Para o H2


•       Conseqüentemente, o H2 tem uma ligação simples.

© 2005 by Pearson Education                               Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período

•   Olhamos para moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo
    Li2, Be2, B2 etc.).
•   Os OAs combinam-se de acordo com as seguintes regras:
    • O número de OMs = número de OAs;
    • Os OAs de energia similar se combinam;
    • À medida que aumenta a superposição, diminui a energia do
       OM;
•   Pauli: cada OM tem no máximo dois elétrons;
•   Hund: para orbitais degenerados, cada OM é inicialmente
    ocupado por um elétron.
© 2005 by Pearson Education                             Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
             Orbitais moleculares para Li2 e Be2
•   Cada orbital 1s se combina a outro orbital 1s para fornecer um
    orbital σ1s e um σ*1s, ambos dos quais estão ocupados (já que o Li
    e o Be têm configurações eletrônicas 1s2).
•   Cada orbital 2s se liga a outro orbital 2s, para fornecer um orbital
    σ2s e um orbital σ*2s.
•   As energias dos orbitais 1s e 2s são suficientemente diferentes
    para que não haja mistura cruzada dos orbitais (i.e. não temos 1s +
    2s).



© 2005 by Pearson Education                                    Capítulo 09
© 2005 by Pearson Education   Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
             Orbitais moleculares para Li2 e Be2
•   Existe um total de seis elétrons no Li2:
    • 2 elétrons no σ1s
    • 2 elétrons no σ*1s
    • 2 elétrons no σ2s e
    • 0 elétrons no σ*2s

•   Uma vez que os AOs 1s estão completamente preenchidos, σ1s e
    σ*1s estão preenchidos. Geralmente ignoramos os elétrons mais
    internos nos diagramas de OM.

© 2005 by Pearson Education                              Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
             Orbitais moleculares para Li2 e Be2
•   Existe um total de 8 elétrons em Be2:
    •   2 elétrons no σ1s;
    •   2 elétrons no σ*1s;
    •   2 elétrons no σ2s; e
    •   2 elétrons no σ*2s.


•   Uma vez que a ordem de ligação é zero, o Be2 não existe.



© 2005 by Pearson Education                                    Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                 Orbitais moleculares a partir
                   De orbitais atômicos 2p
•   Existem duas formas nas quais dois orbitais p se superpõem:
    • frontalmente, de forma que o OM resultante tenha densidade
       eletrônica no eixo entre os núcleos (por ex., o orbital do tipo
       σ);
    • lateralmente, de forma que o OM resultante tenha densidade
       eletrônica acima e abaixo do eixo entre os nucleos (por ex., o
       orbital do tipo π).



© 2005 by Pearson Education                                   Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                  Orbitais moleculares a patir
                    de orbitais atômicos 2p
•   Os seis orbitais p (dois conjuntos de 3) devem originar seis OMs:
    ∀ σ, σ*, π, π*, π e π*
    • Conseqüentemente, há um máximo de 2 ligações π que podem
       vir de orbitais p.
•   As energias relativas desses seis orbitais podem mudar.




© 2005 by Pearson Education                                  Capítulo 09
Orbitais moleculares a partir
                    de orbitais atômicos 2p




© 2005 by Pearson Education                       Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                   Configurações eletrônicas
                         para B2 até Ne2
•   Os orbitais 2s têm menos energia do que os orbitais 2p, logo, os
    orbitais σ2s têm menos energia do que os orbitais σ2p.
•   Há uma superposição maior entre orbitais 2pz (eles apontam
    diretamente na direção um, do outro) daí o OM σ2p tem menos
    energia do que os orbitais π2p.
•   Há uma superposição maior entre orbitais 2pz , logo, o OM σ*2p
    tem maior energia do que os orbitais π*2p.
•   Os orbitais π2p e π*2p são duplamente degenerados.


© 2005 by Pearson Education                                 Capítulo 09
© 2005 by Pearson Education   Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
       Configurações eletrônicas para B2 até Ne2
•   À medida que o número atômico aumenta, é mais provável que
    um orbital 2s em um átomo possa interagir com o orbital 2p no
    outro.
•   Quando a interação 2s-2p aumenta, o OM σ2s diminui em energia
    e o orbital σ2p aumenta em energia.
•   Para o B2, o C2 e o N2 o orbital σ2p tem mais energia do que o π2p.
•   Para o O2, o F2 e o Ne2 o orbital σ2p tem mais energia do que o π2p.




© 2005 by Pearson Education                                    Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
       Configurações eletrônicas para B2 até Ne2
•   Uma vez conhecidas as energias relativas dos orbitais,
    adicionamos o número de elétrons necessário aos OMs, levando
    em consideração o princípio da exclusão de Pauli e a regra de
    Hund.
    • À medida que a ordem de ligação aumenta, o comprimento de
        ligação diminui.
    • À medida que a ordem de ligação aumenta, a energia de
        ligação aumenta.



© 2005 by Pearson Education                              Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
       Configurações eletrônicas para B2 até Ne2




© 2005 by Pearson Education                   Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                  Configurações eletrônicas e
                   propriedades moleculares
•   Dois tipos de comportamento magnético:
    • paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula):
       forte atração entre o campo magnético e a molécula;
    • diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula):
       fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula.
•   O comportamento magnético é detectado determinando-se a
    massa de uma amostra na presença e na ausência de campo
    magnético:


© 2005 by Pearson Education                             Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                 Configurações eletrônicas e
                 as propriedades moleculares
    •   grande aumento na massa indica paramagnetismo,
    •   pequena diminuição na massa indica diamagnetismo.




© 2005 by Pearson Education                                 Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                  Configurações eletrônicas e
                   propriedades moleculares
•   Experimentalmente, o O2 é paramagnético.
•   A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons
    desemparelhados.
•   O diagrama de OM para o O2 mostra dois elétrons
    desemparelhados no orbital π*2p.
•   Experimentalmente, o O2 tem ums curta distância de ligação (1,21
    Å) e a alta energia de entalpia (495 kJ/mol). Isto sugere uma
    ligação dupla.


© 2005 by Pearson Education                                 Capítulo 09
Moléculas diatômicas do
                           Segundo período
                  Configurações eletrônicas e
                   propriedades moleculares
•   O diagrama de OM para o O2 prevê tanto o paramagnetismo como
    a ligação dupla (ordem de ligação = 2).




© 2005 by Pearson Education                             Capítulo 09
Fim do Capítulo 9:
       Geometria molecular e teorias de
                  ligação



© 2005 by Pearson Education          Capítulo 09

More Related Content

What's hot

Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicaçõesFelipe Machado
 
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação   ligação iônica e retículos cristalinosApresentação   ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinosjsfinorg17
 
Isomeria Geométrica cis-trans
Isomeria Geométrica cis-trans Isomeria Geométrica cis-trans
Isomeria Geométrica cis-trans alinesantana1422
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermolecularesFernando Lucas
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicasDamigol Gol
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicasBio Sem Limites
 
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeGeometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeValquiria R. Nascimento
 
Chapter 3 stereochemistry 2016
Chapter 3 stereochemistry  2016Chapter 3 stereochemistry  2016
Chapter 3 stereochemistry 2016Syuhadah Noordin
 
Stereochemistry of Alkanes and Cycloalkanes
Stereochemistry of Alkanes and CycloalkanesStereochemistry of Alkanes and Cycloalkanes
Stereochemistry of Alkanes and CycloalkanesNilesh Thakare
 
Metais alcalinos terrosos
Metais alcalinos terrososMetais alcalinos terrosos
Metais alcalinos terrososantonioneto1997
 

What's hot (20)

Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicaçõesCiências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicações
Ciências dos Materiais - Aula 10 - Materiais Poliméricos e suas aplicações
 
Aula hibridização do carbono
Aula hibridização do carbonoAula hibridização do carbono
Aula hibridização do carbono
 
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação   ligação iônica e retículos cristalinosApresentação   ligação iônica e retículos cristalinos
Apresentação ligação iônica e retículos cristalinos
 
Isomeria Geométrica cis-trans
Isomeria Geométrica cis-trans Isomeria Geométrica cis-trans
Isomeria Geométrica cis-trans
 
Unidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise ConformacionalUnidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise Conformacional
 
Forças intermoleculares
Forças intermolecularesForças intermoleculares
Forças intermoleculares
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10Química Geral Aula 10
Química Geral Aula 10
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
 
Cien mat aula3
Cien mat aula3Cien mat aula3
Cien mat aula3
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Materiais modernos
Materiais modernosMateriais modernos
Materiais modernos
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidadeGeometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
Geometria molecular, forças intermoleculares e solubilidade
 
Chapter 3 stereochemistry 2016
Chapter 3 stereochemistry  2016Chapter 3 stereochemistry  2016
Chapter 3 stereochemistry 2016
 
Stereochemistry of Alkanes and Cycloalkanes
Stereochemistry of Alkanes and CycloalkanesStereochemistry of Alkanes and Cycloalkanes
Stereochemistry of Alkanes and Cycloalkanes
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Isomeria espacial
Isomeria espacialIsomeria espacial
Isomeria espacial
 
Metais alcalinos terrosos
Metais alcalinos terrososMetais alcalinos terrosos
Metais alcalinos terrosos
 

Viewers also liked

22 quimica dos-nao_metais_capitulo 22
22  quimica dos-nao_metais_capitulo 2222  quimica dos-nao_metais_capitulo 22
22 quimica dos-nao_metais_capitulo 22Márcio dos Santos
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexosRay Sant'Anna
 
22 carga eletrica-lei_coulomb
22 carga eletrica-lei_coulomb22 carga eletrica-lei_coulomb
22 carga eletrica-lei_coulombGiselle EAlex
 
Aula 08 química geral
Aula 08 química geralAula 08 química geral
Aula 08 química geralTiago da Silva
 
Lei de gauss, halliday, cap. 23
Lei de gauss, halliday, cap. 23Lei de gauss, halliday, cap. 23
Lei de gauss, halliday, cap. 23Warlle Almeida
 
Espectros, radiação e energia
Espectros, radiação e energiaEspectros, radiação e energia
Espectros, radiação e energiapositrao
 
Campo elétrico 2016
Campo elétrico 2016Campo elétrico 2016
Campo elétrico 2016experimentun
 
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Tiago da Silva
 
Polias e plano inclinado
Polias e plano inclinadoPolias e plano inclinado
Polias e plano inclinadoDavi Oliveira
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômicoelismarafernandes
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Karol Maia
 

Viewers also liked (20)

22 quimica dos-nao_metais_capitulo 22
22  quimica dos-nao_metais_capitulo 2222  quimica dos-nao_metais_capitulo 22
22 quimica dos-nao_metais_capitulo 22
 
Geometria de complexos
Geometria de complexosGeometria de complexos
Geometria de complexos
 
Efeito magnetocalórico
Efeito magnetocalóricoEfeito magnetocalórico
Efeito magnetocalórico
 
7 atomo hidrogénio
7   atomo hidrogénio7   atomo hidrogénio
7 atomo hidrogénio
 
22 carga eletrica-lei_coulomb
22 carga eletrica-lei_coulomb22 carga eletrica-lei_coulomb
22 carga eletrica-lei_coulomb
 
Aula 08 química geral
Aula 08 química geralAula 08 química geral
Aula 08 química geral
 
Lei de gauss, halliday, cap. 23
Lei de gauss, halliday, cap. 23Lei de gauss, halliday, cap. 23
Lei de gauss, halliday, cap. 23
 
Qet2006 1
Qet2006 1Qet2006 1
Qet2006 1
 
Energia de orbitais
Energia de orbitais Energia de orbitais
Energia de orbitais
 
Espectros, radiação e energia
Espectros, radiação e energiaEspectros, radiação e energia
Espectros, radiação e energia
 
Cap 23 lei de gauss
Cap 23   lei de gaussCap 23   lei de gauss
Cap 23 lei de gauss
 
Campo elétrico 2016
Campo elétrico 2016Campo elétrico 2016
Campo elétrico 2016
 
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
Aula 10 Química Geral (Teoria dos Orbitais Moleculares)
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Polias e plano inclinado
Polias e plano inclinadoPolias e plano inclinado
Polias e plano inclinado
 
Lei de coulomb
Lei de coulombLei de coulomb
Lei de coulomb
 
Ligações Químicas
Ligações QuímicasLigações Químicas
Ligações Químicas
 
Modelos Atomicos
Modelos AtomicosModelos Atomicos
Modelos Atomicos
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômico
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 

Similar to Cap09 parte2

AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptAULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptRicardoBrunoFelix
 
Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Pam Pires
 
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfaula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfEloiCarlosGove
 
Tlv bond valence theory
Tlv   bond valence theoryTlv   bond valence theory
Tlv bond valence theoryRubens Costa
 
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdf
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdfintroducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdf
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdfSemilleroGENUBA
 
Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasSaulo Luis Capim
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicasestead2011
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicasestead2011
 
Ligacoes quimicas geometria
Ligacoes quimicas   geometriaLigacoes quimicas   geometria
Ligacoes quimicas geometriaRafael Milan
 
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptGeometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptLalyson Matheus
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptCristianoRamosSilva1
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptVaniaMaria37
 

Similar to Cap09 parte2 (20)

AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptAULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
 
Hibridização
HibridizaçãoHibridização
Hibridização
 
Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1Teoria estrutural 1
Teoria estrutural 1
 
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdfaula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
aula-10-quimica-fundamental-2019-3-ligações-covalentes-.pdf
 
quimica geral Aula 06
quimica geral Aula 06quimica geral Aula 06
quimica geral Aula 06
 
ligacao-quimica-cap08.ppt
ligacao-quimica-cap08.pptligacao-quimica-cap08.ppt
ligacao-quimica-cap08.ppt
 
Eco 09
Eco 09Eco 09
Eco 09
 
0708 f01
0708 f010708 f01
0708 f01
 
Tlv bond valence theory
Tlv   bond valence theoryTlv   bond valence theory
Tlv bond valence theory
 
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdf
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdfintroducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdf
introducao_a_quimica_organica.ppt_modo_de_compatibilidade.pdf
 
Aula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicasAula i fbaiano_ligações químicas
Aula i fbaiano_ligações químicas
 
Ligacoes quimicas
Ligacoes quimicasLigacoes quimicas
Ligacoes quimicas
 
Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Quimica geral 10
Quimica geral 10Quimica geral 10
Quimica geral 10
 
Aulas 19 e 20 - Ligações Químicas
Aulas 19 e 20 - Ligações QuímicasAulas 19 e 20 - Ligações Químicas
Aulas 19 e 20 - Ligações Químicas
 
Ligacoes quimicas geometria
Ligacoes quimicas   geometriaLigacoes quimicas   geometria
Ligacoes quimicas geometria
 
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.pptGeometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
 
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.pptAula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
Aula_4_ Geometria molecular e forças intermoleculares.ppt
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 

More from Leandro Da Paz Aristides (8)

Quil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares materialQuil006 forças intermolecculares material
Quil006 forças intermolecculares material
 
Aula termoqumica
Aula termoqumicaAula termoqumica
Aula termoqumica
 
Fluxograma 3º experimento
Fluxograma 3º experimentoFluxograma 3º experimento
Fluxograma 3º experimento
 
Cinetica parte i
Cinetica parte iCinetica parte i
Cinetica parte i
 
Artigo jailson
Artigo jailsonArtigo jailson
Artigo jailson
 
A quimica no efeito estufa
A quimica no efeito estufaA quimica no efeito estufa
A quimica no efeito estufa
 
Aula quimica atmosferica
Aula quimica atmosfericaAula quimica atmosferica
Aula quimica atmosferica
 
Cinetica parte i
Cinetica parte iCinetica parte i
Cinetica parte i
 

Cap09 parte2

  • 1. Orbitais híbridos Hibridização envolvendo orbitais d • Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos e de bipirâmide trigonal devem envolver os orbitais d. • Os arranjos de bipirâmide trigonais necessitam de hibridização sp3d. • Os arranjos octaédricos requerem hibridização sp3d2. • Observe que o arranjo da teoria de RPENV determina a hibridização. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 2. Orbitais híbridos Resumo 1. Desenhe a estrutura de Lewis para a molécula ou íon. 2. Determine o arranjo usando o modelo RPENV. 3. Especifique os orbitais híbridos necessários para acomodar os pares de elétrons com base em seu arranjo geométrico. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 3. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 4. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 5. Ligações múltiplas • Ligações σ: a densidade eletrônica encontra-se no eixo entre os núcleos. • Todas as ligações simples são ligações σ. • Ligações π: a densidade eletrônica encontra-se acima e abaixo do plano dos núcleos. • Uma ligação dupla consiste de uma ligação σ e de uma ligação π. • Uma ligação tripla tem uma ligação σ e duas ligações π. • Normalmente, os orbitais p envolvidos nas ligações π vêm de orbitais não-hibridizados. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 6. Ligações múltiplas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 7. Ligações múltiplas O etileno, C2H4, tem: • uma ligação σ e uma ligação π; • ambos os átomos de C estão hibridizados sp2; • ambos os átomos de C possuem arranjos e geometrias moleculares trigonais planos. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 8. Ligações múltiplas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 9. Ligações múltiplas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 10. Ligações múltiplas Considere o acetileno, C2H2 • o arranjo de cada C é linear; • conseqüentemente, os átomos de C são hibridizados sp; • os orbitais híbridos sp formam as ligações σ C-C e C-H; • há dois orbitais p não-hibridizadas; • ambos os orbitais p não-hibridizados formam as duas ligações π; • uma ligação π está acima e abaixo do plano dos núcleos; • uma ligação π está à frente e atrás do plano dos núcleos. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 11. Ligações múltiplas • Quando são formadas ligações triplas (por exemplo, no N2), uma ligação π está sempre acima e abaixo e a outra está à frente e atrás do plano dos núcleos. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 12. Ligações múltiplas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 13. Ligações múltiplas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 14. Ligações múltiplas Ligações π deslocalizadas • Até agora, todas as ligações encontradas estão localizadas entre os dois núcleos. • No caso do benzeno: • existem 6 ligações σ C-C, 6 ligações σ C-H, • cada átomo de C é hibridizado sp2 • e existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 15. Ligações múltiplas Ligações π deslocalizadas © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 16. Ligações múltiplas Ligações π deslocalizadas • No benzeno há duas opções para as três ligações π: • localizadas entre os átomos de C ou • deslocalizadas acima de todo o anel (neste caso, os elétrons π são compartilhados por todos os seis átomos de C). • Experimentalmente, todas as ligações C-C têm o mesmo comprimento no benzeno. • Conseqüentemente, todas as ligações C-C são do mesmo tipo (lembre-se de que as ligações simples são mais longas do que as ligações duplas). © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 17. Ligações múltiplas Conclusões gerais • Cada dois átomos compartilham no mínimo 2 elétrons. • Dois elétrons entre átomos no mesmo eixo dos núcleos são ligações σ. • As ligações σ são sempre localizadas. • Se dois átomos compartilham mais do que um par de elétrons, o segundo e o terceiro pares formam ligações π. • Quando as estruturas de ressonância são possíveis, a deslocalização também é possível. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 18. Orbitais moleculares • Alguns aspectos da ligação não são explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. (Por exemplo, por que o O2 interage com um campo magnético?; por que algumas moléculas são coloridas?) • Para estas moléculas, usamos a teoria do orbital molecular (OM). • Do mesmo modo que nos átomos, os elétrons são encontrados em orbitais atômicos, nas moléculas, os elétrons são encontrados nos orbitais moleculares. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 19. Orbitais moleculares • Orbitais moleculares: • cada um contém um máximo de dois elétrons; • têm energias definidas; • podem ser visualizados com diagramas de contorno; • estão associados com uma molécula como um todo. A molécula de hidrogênio • Quando dois OAs se superpõem, formam-se dois OMs. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 20. Orbitais moleculares A molécula de hidrogênio • Conseqüentemente, 1s (H) + 1s (H) deve resultar em dois OMs para o H2: • um tem densidade eletrônica entre os núcleos (OM ligante); • um tem pouca densidade eletrônica entre os núcleos (OM antiligante). • Os OMs resultantes de orbitais s são orbitais OMs σ. • O OM σ (ligante) tem energia mais baixa do que OM σ* (antiligante). © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 21. Orbitais moleculares A molécula de hidrogênio © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 22. Orbitais moleculares A molécula de hidrogênio • O diagrama de nível de energia ou o diagrama de OM mostra as energias e os elétrons em um orbital. • O número total de elétrons em todos os átomos são colocados nos OMs começando pela energia mais baixa (σ1s) e terminando quando se acabam os elétrons. • Observe que os elétrons nos OMs têm spins contrários. • O H2 tem dois elétrons ligantes. • O He2 tem dois elétrons ligantes e dois elétrons antiligantes. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 23. Orbitais moleculares A molécula de hidrogênio © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 24. Orbitais moleculares Ordem de ligação • Definimos • Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples. • Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla. • Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla. • São possíveis ordens de ligação fracionárias. • Para o H2 • Conseqüentemente, o H2 tem uma ligação simples. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 25. Moléculas diatômicas do Segundo período • Olhamos para moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo Li2, Be2, B2 etc.). • Os OAs combinam-se de acordo com as seguintes regras: • O número de OMs = número de OAs; • Os OAs de energia similar se combinam; • À medida que aumenta a superposição, diminui a energia do OM; • Pauli: cada OM tem no máximo dois elétrons; • Hund: para orbitais degenerados, cada OM é inicialmente ocupado por um elétron. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 26. Moléculas diatômicas do Segundo período Orbitais moleculares para Li2 e Be2 • Cada orbital 1s se combina a outro orbital 1s para fornecer um orbital σ1s e um σ*1s, ambos dos quais estão ocupados (já que o Li e o Be têm configurações eletrônicas 1s2). • Cada orbital 2s se liga a outro orbital 2s, para fornecer um orbital σ2s e um orbital σ*2s. • As energias dos orbitais 1s e 2s são suficientemente diferentes para que não haja mistura cruzada dos orbitais (i.e. não temos 1s + 2s). © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 27. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 28. Moléculas diatômicas do Segundo período Orbitais moleculares para Li2 e Be2 • Existe um total de seis elétrons no Li2: • 2 elétrons no σ1s • 2 elétrons no σ*1s • 2 elétrons no σ2s e • 0 elétrons no σ*2s • Uma vez que os AOs 1s estão completamente preenchidos, σ1s e σ*1s estão preenchidos. Geralmente ignoramos os elétrons mais internos nos diagramas de OM. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 29. Moléculas diatômicas do Segundo período Orbitais moleculares para Li2 e Be2 • Existe um total de 8 elétrons em Be2: • 2 elétrons no σ1s; • 2 elétrons no σ*1s; • 2 elétrons no σ2s; e • 2 elétrons no σ*2s. • Uma vez que a ordem de ligação é zero, o Be2 não existe. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 30. Moléculas diatômicas do Segundo período Orbitais moleculares a partir De orbitais atômicos 2p • Existem duas formas nas quais dois orbitais p se superpõem: • frontalmente, de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica no eixo entre os núcleos (por ex., o orbital do tipo σ); • lateralmente, de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica acima e abaixo do eixo entre os nucleos (por ex., o orbital do tipo π). © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 31. Moléculas diatômicas do Segundo período Orbitais moleculares a patir de orbitais atômicos 2p • Os seis orbitais p (dois conjuntos de 3) devem originar seis OMs: ∀ σ, σ*, π, π*, π e π* • Conseqüentemente, há um máximo de 2 ligações π que podem vir de orbitais p. • As energias relativas desses seis orbitais podem mudar. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 32. Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 33. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 • Os orbitais 2s têm menos energia do que os orbitais 2p, logo, os orbitais σ2s têm menos energia do que os orbitais σ2p. • Há uma superposição maior entre orbitais 2pz (eles apontam diretamente na direção um, do outro) daí o OM σ2p tem menos energia do que os orbitais π2p. • Há uma superposição maior entre orbitais 2pz , logo, o OM σ*2p tem maior energia do que os orbitais π*2p. • Os orbitais π2p e π*2p são duplamente degenerados. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 34. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 35. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 • À medida que o número atômico aumenta, é mais provável que um orbital 2s em um átomo possa interagir com o orbital 2p no outro. • Quando a interação 2s-2p aumenta, o OM σ2s diminui em energia e o orbital σ2p aumenta em energia. • Para o B2, o C2 e o N2 o orbital σ2p tem mais energia do que o π2p. • Para o O2, o F2 e o Ne2 o orbital σ2p tem mais energia do que o π2p. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 36. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 • Uma vez conhecidas as energias relativas dos orbitais, adicionamos o número de elétrons necessário aos OMs, levando em consideração o princípio da exclusão de Pauli e a regra de Hund. • À medida que a ordem de ligação aumenta, o comprimento de ligação diminui. • À medida que a ordem de ligação aumenta, a energia de ligação aumenta. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 37. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 38. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • Dois tipos de comportamento magnético: • paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o campo magnético e a molécula; • diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula. • O comportamento magnético é detectado determinando-se a massa de uma amostra na presença e na ausência de campo magnético: © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 39. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas e as propriedades moleculares • grande aumento na massa indica paramagnetismo, • pequena diminuição na massa indica diamagnetismo. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 40. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • Experimentalmente, o O2 é paramagnético. • A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons desemparelhados. • O diagrama de OM para o O2 mostra dois elétrons desemparelhados no orbital π*2p. • Experimentalmente, o O2 tem ums curta distância de ligação (1,21 Å) e a alta energia de entalpia (495 kJ/mol). Isto sugere uma ligação dupla. © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 41. Moléculas diatômicas do Segundo período Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • O diagrama de OM para o O2 prevê tanto o paramagnetismo como a ligação dupla (ordem de ligação = 2). © 2005 by Pearson Education Capítulo 09
  • 42. Fim do Capítulo 9: Geometria molecular e teorias de ligação © 2005 by Pearson Education Capítulo 09