[1] O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença caracterizada por déficit neurológico causado por interrupção do fluxo sanguíneo ou hemorragia no cérebro. [2] A hipertensão arterial é o principal fator de risco modificável para AVC. [3] O diagnóstico e tratamento precoce, incluindo trombólise em alguns casos, são essenciais para reduzir sequelas.
2. INTRODUÇÃO
• O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença
caracterizada por um déficit neurológico (diminuição da função)
decorrente de uma interrupção da circulação cerebral ou de
hemorragia.
85%
15%Cerca de 85% dos
AVCs são de origem
isquêmica
15% decorrentes
de hemorragia
cerebral
3. INTRODUÇÃO
• O AVC está entre as condições médicas mais frequentes,
apresentando, nos EUA, uma incidência de 500.000
casos/ano, sendo uma patologia neurológica ameaçadora,
responsável por 20% das mortes cardiovasculares, e ocupando
o terceiro lugar entre as mortes em países desenvolvidos,
depois de doenças cardíacas e câncer.
4. Causas
• Entre os fatores de risco, o principal deles é a
idade, havendo clara relação do envelhecimento com o risco
de AVC, que começa a se elevar por volta dos 60 anos e
dobra a cada década.
• Outros fatores são:
• O sexo masculino e a raça negra apresentam maior
incidência de AVC isquêmico.
Hereditariedade Sexo Raça
5. • Entre os fatores de risco modificáveis, a hipertensão arterial
é o principal deles, acarretando um aumento superior a três
vezes na incidência de AVC.
• Outras doenças que aumentam o risco de o paciente
desenvolver AVC incluem:
• A ruptura de um aneurisma cerebral pode ser a causa de um
AVC hemorrágico. Na maioria das vezes, o paciente não sabe
que tem esta malformação vascular.
Causas
Sedentarismo
Diabetes Obesidade Dislipidemia
Tabagismo
6. SINTOMAS
• Pacientes com AVC isquêmico geralmente referem
diminuição ou perda da força muscular e/ou da
visão, dificuldade na fala, formigamento em um dos lados
do corpo, alterações de memória e tontura. Este quadro é
mais frequente em indivíduos mais velhos.
• Já no AVC hemorrágico, que é mais comum em pessoas
mais jovens, além desses mesmos sintomas, também são
habituais as queixas de dor de cabeça, náuseas, vômitos e
até convulsões, podendo evoluir rapidamente para coma e
óbito.
7. O diagnóstico do AVC fundamenta-se em quadro clínico e
exame neurológico, complementados por exame de imagem.
O estudo mais comumente utilizado na fase aguda é a
tomografia computadorizada de crânio, que permite definir o
tipo do AVC e a parte do cérebro acometida.
A ressonância nuclear magnética
também é muito útil para o
diagnóstico do AVC.
DIAGNÓSTICO
8. TRATAMENTO
• Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é
fundamental para a indicação do melhor tratamento para
cada caso.
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em
relação aos procedimentos adequados e ao uso de
remédios.
9. TRATAMENTO
Na fase aguda, o tratamento deve ser feito ainda na sala
de emergência do hospital e visa a manutenção dos sinais
vitais e estabilização do paciente.
O tratamento específico com trombolíticos (em casos de
AVC isquêmico) e/ou a cirurgia devem ser iniciados o
quanto antes para diminuírem o risco de sequela.
10. PREVENÇÃO
Controlar a pressão arterial, o colesterol, o nível de açúcar
no sangue, manter o peso ideal, não fumar e praticar
atividade física regular são as principais medidas para se
prevenir um AVC isquêmico.
O AVC hemorrágico em decorrência de ruptura de
aneurisma cerebral não tem como ser prevenido.
11. Procure sempre o seu médico.
Fontes:
http://www.abcdasaude.com.br.
Mayo Clinic. http:// www.mayoclinic.com.
Manual Merck. Biblioteca Médica Online.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)