SlideShare a Scribd company logo
1 of 25
Ketlhem, Luana, Larissa e Thais 
Capitulo 5
 Marco da queda dos regimes absolutistas e 
feudais. Coube a esta Revoluçao a definição 
do perfil ideológico das Revoluções 
burguesas. Liberal e demografica. Ela faz 
parte de um processo global – atlantico ou 
ocidental – Iniciados nos Estados Unidos, que 
atingiu sua maior violencia na França, e 
repercutiu em outros paises (voltados 
inclusive para a França).
França passava por um periodo de 
crise financeira. A participação 
francesa na Guerra da 
independência dos Estados Unidos 
da América, a participação ( e 
derrota) na Guerra dos Sete Anos, os 
elevados custos da Corte de Luiz XVI 
tinham deixado as finanças do pais 
em mau estado.
 Outro fato economico foi a crise agricola que 
acorreu graças ao aumento 
populacional.Entre 1715 e 1789 a população 
francesa cresceu consideravelmente, entre 8 
a 9 milhões de habitantes. Como a 
quantidade de alimentos produzidas era 
insuficiente e as geadas abatiam a produção 
alimenticia, o fantasma da fome parou sobre 
os franceses. 
 A FRANÇA ESTAVA FALIDA
A França era governada por 
um rei absolutista: Luiz XVI 
O Rei era auxiliado por um 
grande número de 
funcionários (nobres)
o Clero ou Primeiro Estado, 
composto pelo Alto Clero, que 
representava 1,0% da população 
francesa, era identificado com a 
nobreza e negava reformas, e 
pelo Baixo Clero, identificado 
com o povo, e que as reclamava;
 a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por 
uma camada palaciana ou cortesã, que 
sobrevivia à custa do Estado, por uma 
camada provincial, que se mantinha com as 
rendas dos feudos, e uma camada chamada 
Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos 
funcionários burgueses adquiriram os seus 
títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. 
Aproximava-se de 2,0% dos habitantes.
 Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e 
exploravam o Terceiro Estado, constituído por 
burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", 
uma camada heterogênea composta 
por artesãos, aprendizes e proletários, que 
tinham este nome graças às calças simples que 
usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados 
pelos nobres. Os impostos e contribuições para o 
Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o 
Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não 
só tinham isenção tributária como ainda 
usufruíam do tesouro real por meio de pensões e 
cargos públicos.
A Revolução Francesa pode ser 
subdividida em quatro períodos: 
a Assembléia Constituinte, 
a Assembléia Legislativa, 
a Convenção e o Diretório.
 Em 14 de julho ocorreu a tomada da prisão da Bastilha, 
símbolo do poder real e depósito de armas. 
A reunião do Terceiro Estado se proclamou "Assembleia 
Nacional" e, pouco depois, "Assembleia Nacional 
Constituinte". 
A Assembleia suprime todos os privilégios das comunidades 
e das pessoas, as imunidades provinciais e municipais, as 
banalidades, e os direitos feudais. 
Pouco depois, aprovava-se a solene "Declaração dos 
direitos do Homem e do Cidadão". O lema dos 
revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", 
mas logo em 14 de junho de 1791, se aprovou a Lei de Le 
Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as 
greves, com penas que podiam ir até à pena de morte. 
Em 19 de abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a 
administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo 
aprovada em julho a Constituição Civil do Clero, por 
intermédio da qual os padres católicos passam a ser 
funcionários públicos.
Em 8 de outubro de 1791, ocorre a 
primeira reunião da Assembleia 
Legislativa. 
Sucedem-se os motins de Paris 
provocados pela fome; a França declara 
guerra à Áustria; dá-se o ataque ao 
Palácio das Tulherias; a família real é 
presa, e começam as revoltas 
monárquicas na Bretanha, Vendeia e 
Delfinado.
A Convenção passa a ser dominada pelos 
jacobinos (partido da pequena e média 
burguesia, liderado por Robespierre), 
criando-se o Comitê de Salvação Pública 
e o Comitê de Segurança Geral 
iniciando-se o reino do Terror. 
A monarquia é abolida e muitos nobres 
abandonam o país, vindo a família 
de Luís XVI a ser guilhotinada em 1793.
 Foi uma fase conservadora, marcada pelo 
retorno da Alta Burguesia ao poder e pelo 
aumento do prestígio do Exército apoiado nas 
vitórias obtidas nas Campanhas externas. 
Uma nova constituição entregou o Poder 
Executivo ao Diretório, uma comissão 
constituída de cinco diretores eleitos por 
cinco anos. Esta carta previa o direito de 
voto masculino aos alfabetizados. Opoder 
legislativo era exercido por duas câmaras, 
o Conselho dos Anciãos e o Conselho dos 
Quinhentos.
 O Diretório era a república dos proprietários que enfrentavam uma 
grave crise financeira. Registra-se uma oposição interna ao 
governo devido à crise econômica e à anulação das conquistas 
sociais jacobinas. Tentativas de golpe à direita (monarquistas ou 
realistas) e à esquerda (jacobinos) ocorreram neste período. 
 As ações contra o novo governo se sucediam. Em 1795, um golpe 
realista foi abortado em Paris. Aproveitando o descontentamento 
dos sans-culottes, os remanescentes jacobinos tentaram organizar 
em 1796 a chamada Conjuração ou Conspiração dos Iguais, 
liderada por François NoëlBabeuf. Os seguidores desse movimento 
popular, com algumas pinceladas socialistas, desejavam não 
apenas igualdades de direitos (igualdade perante a lei), mas 
também igualdade nas condições de vida. Babeuf achava que a 
única maneira de alcançar a igualdade era com a abolição da 
propriedade privada. A insurreição foi denunciada antes mesmo de 
se iniciar e seus líderes, Graco Babeuf e Buonarroti, foram 
condenados à guilhotina. As ideias de Babeuf, entretanto, serviram 
de base para a luta da classe operária no século XIX. 
Externamente, entretanto, o exército acumulava vitórias contra as 
forças absolutistas de Espanha, Holanda, Prússia e reinos da Itália, 
que, em 1799, formaram a Segunda Coligação contra a França 
revolucionária.
 Robespierri – líder Jacobino--Execução de Luís XVI
 Cansada do terror, execuções, congelamento de 
preços e dos excessos revolucionários, a burguesia 
queria paz para seus negócios. Essa posição era 
defendida pelos jacobinos liderados por Danton. 
Os sans-culottes — que eram a plebe urbana — 
pretendiam radicalizar mais a revolução, posição 
defendida pelos raivosos. 
A falta de habilidade política de Robespierre ficou 
evidente quando, declarando a "pátria em perigo", 
tomou uma série de medidas impopulares para evitar 
as radicalizações — os partidários e políticos mais 
radicais, como a ala esquerda, dos partidários de 
Hébert, e da ala direita, que tinha como líder 
Danton, foram executados. A facção de centro, 
liderada por Robespierre e Saint-Just, triunfou, 
porém ficou isolada.
 Muitos girondinos que sobreviveram ao Terror, aliados 
aos deputados da planície, articularam um golpe. 
Em 27 de julho (9 Termidor, de acordo com o 
calendário revolucionário francês) a Convenção, 
numa rápida manobra, derrubou Robespierre e seus 
partidários. 
Robespierreapelou para que as massas populares 
saíssem em sua defesa. Mas os que podiam mobilizá-las 
— como os raivosos — estavam mortos, e os sans-culottes 
não atenderam ao chamado. Robespierre e 
os dirigentes jacobinos foram guilhotinados 
sumariamente. 
A Comuna de Paris e o partido jacobino deixaram de 
existir. Era o golpe de 9 Termidor, que marcou a 
queda da pequena burguesia jacobina e a volta da 
grande burguesia girondina ao poder. O movimento 
popular entrou em franca decadência.
O governo não era respeitado pelas 
outras camadas sociais. Os 
burgueses mais lúcidos e influentes 
perceberam que com o Diretório não 
teriam condição de resistir aos 
inimigos externos e internos e 
manter o poder. Eles acreditavam na 
necessidade de uma ditadura militar, 
uma espada salvadora, para manter 
a ordem, a paz, o poder e os lucros.
 A figura que sobressai no fim do período é a 
de Napoleão Bonaparte. Ele era o general 
francês mais popular e famoso da época. 
Quando estourou a revolução, era apenas um 
simples tenente e, como os oficiais oriundos 
da nobreza abandonaram o exército 
revolucionário ou dele foram demitidos, fez 
uma carreira rápida. Aos 24 anos já 
era general de brigada. Após um breve 
período de entusiasmo pelos jacobinos, 
chegando até mesmo a ser amigo dos 
familiares de Robespierre, afastou-se deles 
quando estavam sendo depostos. Lutou na 
Revolução contra os países absolutistas que 
invadiram a França e foi responsável pelo 
sufocamento do golpe de1795.
 Enviado ao Egito para tentar interferir nos 
negócios do império inglês, o exército de 
Napoleão foi cercado pela marinha britânica 
nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão 
abandonou seus soldados e, com alguns generais 
fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois 
diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu 
o Diretório e instaurou o Consulado, dando início 
ao período napoleônico em 18 de brumário (10 
de novembro de 1799). 
O Consulado era representado por três 
elementos: Napoleão, o abade Sieyès e Roger 
Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas 
mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as 
conquistas burguesas da Revolução.

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

Unificação Italiana e Alemã
Unificação Italiana e AlemãUnificação Italiana e Alemã
Unificação Italiana e Alemã
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
 
Crise de 1929
Crise de 1929Crise de 1929
Crise de 1929
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitários
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Formação da Europa feudal
Formação da Europa feudalFormação da Europa feudal
Formação da Europa feudal
 
Periodo entre guerras
Periodo entre guerrasPeriodo entre guerras
Periodo entre guerras
 
A proclamação da república
A proclamação da repúblicaA proclamação da república
A proclamação da república
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Totalitarismo
TotalitarismoTotalitarismo
Totalitarismo
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Período Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda GuerraPeríodo Entre Guerras e Segunda Guerra
Período Entre Guerras e Segunda Guerra
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
Regimes totalitários
Regimes totalitáriosRegimes totalitários
Regimes totalitários
 
O ILUMINISMO
O ILUMINISMOO ILUMINISMO
O ILUMINISMO
 
A descolonização da Ásia e da África
A descolonização da Ásia e da ÁfricaA descolonização da Ásia e da África
A descolonização da Ásia e da África
 
Capitalismo
Capitalismo Capitalismo
Capitalismo
 
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismoCapítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
Capítulo 4 - A grande depressão, o fascismo e o nazismo
 
Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial
 

Viewers also liked

成發會 Storebrand v3.0
成發會 Storebrand v3.0成發會 Storebrand v3.0
成發會 Storebrand v3.0Steve Hu
 
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013Steve Hu
 
誰的人生與時代的軌跡 副本
誰的人生與時代的軌跡   副本誰的人生與時代的軌跡   副本
誰的人生與時代的軌跡 副本Steve Hu
 
2013 Q1 China Internet Investment Report
2013 Q1 China Internet Investment Report2013 Q1 China Internet Investment Report
2013 Q1 China Internet Investment ReportSteve Hu
 
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital IntroductionSteve Hu
 
Roadshow qunar ppt_2013
Roadshow qunar ppt_2013Roadshow qunar ppt_2013
Roadshow qunar ppt_2013Steve Hu
 

Viewers also liked (7)

成發會 Storebrand v3.0
成發會 Storebrand v3.0成發會 Storebrand v3.0
成發會 Storebrand v3.0
 
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013
Mckinsey_disruptive_technologies_full_report_may2013
 
誰的人生與時代的軌跡 副本
誰的人生與時代的軌跡   副本誰的人生與時代的軌跡   副本
誰的人生與時代的軌跡 副本
 
NGV Easy Bay Introduction
NGV Easy Bay IntroductionNGV Easy Bay Introduction
NGV Easy Bay Introduction
 
2013 Q1 China Internet Investment Report
2013 Q1 China Internet Investment Report2013 Q1 China Internet Investment Report
2013 Q1 China Internet Investment Report
 
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction
臺灣創投發展沿革 Taiwan Venture Capital Introduction
 
Roadshow qunar ppt_2013
Roadshow qunar ppt_2013Roadshow qunar ppt_2013
Roadshow qunar ppt_2013
 

Similar to Revolução Francesa

Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaeduardosalgdo
 
revolucao francesa pedro paulo 8 b
revolucao francesa pedro paulo 8 brevolucao francesa pedro paulo 8 b
revolucao francesa pedro paulo 8 balunoitv
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesagueste79b40
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesaAriel Prado
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789Fatima Freitas
 
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DRevolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DTâmara Almeida
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução FrancesaJoemille Leal
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Rondinelly Silva
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.João Medeiros
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesadani1209
 

Similar to Revolução Francesa (20)

Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
revolucao francesa pedro paulo 8 b
revolucao francesa pedro paulo 8 brevolucao francesa pedro paulo 8 b
revolucao francesa pedro paulo 8 b
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789A Revolução Francesa de 1789
A Revolução Francesa de 1789
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E DRevolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
Revolução Francesa - Prof André Teixeira 1º A,B,C E D
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
A grande revolução francesa
A grande revolução francesaA grande revolução francesa
A grande revolução francesa
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 

Recently uploaded

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...azulassessoria9
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 

Recently uploaded (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
No processo de aprendizagem motora, a forma como o indivíduo processa as info...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 

Revolução Francesa

  • 1. Ketlhem, Luana, Larissa e Thais Capitulo 5
  • 2.  Marco da queda dos regimes absolutistas e feudais. Coube a esta Revoluçao a definição do perfil ideológico das Revoluções burguesas. Liberal e demografica. Ela faz parte de um processo global – atlantico ou ocidental – Iniciados nos Estados Unidos, que atingiu sua maior violencia na França, e repercutiu em outros paises (voltados inclusive para a França).
  • 3. França passava por um periodo de crise financeira. A participação francesa na Guerra da independência dos Estados Unidos da América, a participação ( e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luiz XVI tinham deixado as finanças do pais em mau estado.
  • 4.  Outro fato economico foi a crise agricola que acorreu graças ao aumento populacional.Entre 1715 e 1789 a população francesa cresceu consideravelmente, entre 8 a 9 milhões de habitantes. Como a quantidade de alimentos produzidas era insuficiente e as geadas abatiam a produção alimenticia, o fantasma da fome parou sobre os franceses.  A FRANÇA ESTAVA FALIDA
  • 5. A França era governada por um rei absolutista: Luiz XVI O Rei era auxiliado por um grande número de funcionários (nobres)
  • 6.
  • 7. o Clero ou Primeiro Estado, composto pelo Alto Clero, que representava 1,0% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava;
  • 8.  a Nobreza, ou Segundo Estado, composta por uma camada palaciana ou cortesã, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 2,0% dos habitantes.
  • 9.  Esses dois grupos (ou Estados) oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários, que tinham este nome graças às calças simples que usavam, diferentes dos tecidos caros utilizados pelos nobres. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.
  • 10.
  • 11.
  • 12. A Revolução Francesa pode ser subdividida em quatro períodos: a Assembléia Constituinte, a Assembléia Legislativa, a Convenção e o Diretório.
  • 13.  Em 14 de julho ocorreu a tomada da prisão da Bastilha, símbolo do poder real e depósito de armas. A reunião do Terceiro Estado se proclamou "Assembleia Nacional" e, pouco depois, "Assembleia Nacional Constituinte". A Assembleia suprime todos os privilégios das comunidades e das pessoas, as imunidades provinciais e municipais, as banalidades, e os direitos feudais. Pouco depois, aprovava-se a solene "Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão". O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", mas logo em 14 de junho de 1791, se aprovou a Lei de Le Chapelier que proibia os sindicatos de trabalhadores e as greves, com penas que podiam ir até à pena de morte. Em 19 de abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada em julho a Constituição Civil do Clero, por intermédio da qual os padres católicos passam a ser funcionários públicos.
  • 14. Em 8 de outubro de 1791, ocorre a primeira reunião da Assembleia Legislativa. Sucedem-se os motins de Paris provocados pela fome; a França declara guerra à Áustria; dá-se o ataque ao Palácio das Tulherias; a família real é presa, e começam as revoltas monárquicas na Bretanha, Vendeia e Delfinado.
  • 15. A Convenção passa a ser dominada pelos jacobinos (partido da pequena e média burguesia, liderado por Robespierre), criando-se o Comitê de Salvação Pública e o Comitê de Segurança Geral iniciando-se o reino do Terror. A monarquia é abolida e muitos nobres abandonam o país, vindo a família de Luís XVI a ser guilhotinada em 1793.
  • 16.  Foi uma fase conservadora, marcada pelo retorno da Alta Burguesia ao poder e pelo aumento do prestígio do Exército apoiado nas vitórias obtidas nas Campanhas externas. Uma nova constituição entregou o Poder Executivo ao Diretório, uma comissão constituída de cinco diretores eleitos por cinco anos. Esta carta previa o direito de voto masculino aos alfabetizados. Opoder legislativo era exercido por duas câmaras, o Conselho dos Anciãos e o Conselho dos Quinhentos.
  • 17.  O Diretório era a república dos proprietários que enfrentavam uma grave crise financeira. Registra-se uma oposição interna ao governo devido à crise econômica e à anulação das conquistas sociais jacobinas. Tentativas de golpe à direita (monarquistas ou realistas) e à esquerda (jacobinos) ocorreram neste período.  As ações contra o novo governo se sucediam. Em 1795, um golpe realista foi abortado em Paris. Aproveitando o descontentamento dos sans-culottes, os remanescentes jacobinos tentaram organizar em 1796 a chamada Conjuração ou Conspiração dos Iguais, liderada por François NoëlBabeuf. Os seguidores desse movimento popular, com algumas pinceladas socialistas, desejavam não apenas igualdades de direitos (igualdade perante a lei), mas também igualdade nas condições de vida. Babeuf achava que a única maneira de alcançar a igualdade era com a abolição da propriedade privada. A insurreição foi denunciada antes mesmo de se iniciar e seus líderes, Graco Babeuf e Buonarroti, foram condenados à guilhotina. As ideias de Babeuf, entretanto, serviram de base para a luta da classe operária no século XIX. Externamente, entretanto, o exército acumulava vitórias contra as forças absolutistas de Espanha, Holanda, Prússia e reinos da Itália, que, em 1799, formaram a Segunda Coligação contra a França revolucionária.
  • 18.  Robespierri – líder Jacobino--Execução de Luís XVI
  • 19.
  • 20.  Cansada do terror, execuções, congelamento de preços e dos excessos revolucionários, a burguesia queria paz para seus negócios. Essa posição era defendida pelos jacobinos liderados por Danton. Os sans-culottes — que eram a plebe urbana — pretendiam radicalizar mais a revolução, posição defendida pelos raivosos. A falta de habilidade política de Robespierre ficou evidente quando, declarando a "pátria em perigo", tomou uma série de medidas impopulares para evitar as radicalizações — os partidários e políticos mais radicais, como a ala esquerda, dos partidários de Hébert, e da ala direita, que tinha como líder Danton, foram executados. A facção de centro, liderada por Robespierre e Saint-Just, triunfou, porém ficou isolada.
  • 21.
  • 22.  Muitos girondinos que sobreviveram ao Terror, aliados aos deputados da planície, articularam um golpe. Em 27 de julho (9 Termidor, de acordo com o calendário revolucionário francês) a Convenção, numa rápida manobra, derrubou Robespierre e seus partidários. Robespierreapelou para que as massas populares saíssem em sua defesa. Mas os que podiam mobilizá-las — como os raivosos — estavam mortos, e os sans-culottes não atenderam ao chamado. Robespierre e os dirigentes jacobinos foram guilhotinados sumariamente. A Comuna de Paris e o partido jacobino deixaram de existir. Era o golpe de 9 Termidor, que marcou a queda da pequena burguesia jacobina e a volta da grande burguesia girondina ao poder. O movimento popular entrou em franca decadência.
  • 23. O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o Diretório não teriam condição de resistir aos inimigos externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora, para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros.
  • 24.  A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais oriundos da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou dele foram demitidos, fez uma carreira rápida. Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de1795.
  • 25.  Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico em 18 de brumário (10 de novembro de 1799). O Consulado era representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyès e Roger Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução.