O documento descreve o imperialismo e neocolonialismo no mundo antes da Primeira Guerra Mundial, quando potências europeias dominavam grandes porções da África e Ásia. A colonização envolvia violência contra as populações locais e destruição de seus modos de vida. Na Ásia, a Inglaterra dominou a Índia e forçou a abertura da China ao comércio estrangeiro através da Guerra do Ópio. Na África, a França e Inglaterra se beneficiaram da partilha do contin
4. Neocolonialismo
Entre os anos de 1870 e 1945, as nações ricas e
industrializadas, patrocinadas pela grande burguesia,
avançaram sobre vastos territórios da África e da Ásia.
A ocupação pelas empresas capitalistas assumiu
caráter colonialista – daí a designação neocolonialista,
pois as áreas dominadas tornaram-se fornecedoras de
matérias-primas e de mão de obra barata, além de
atenderem a demanda de um excedente populacional
europeu por novas terras.
Em 1905, potências imperialistas dominavam quase
toda a Oceania, 91% da África e 57% da Ásia.
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.
5. Neocolonialismo
A colonização exigia ações violentas dos
países imperialistas contra as populações
dominadas. A justificativa foi o “salvacionismo
religioso”, uma missão imposta por Deus aos
homens brancos e civilizados para salvar as
“almas impuras” dos povos “bárbaros”.
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.
10. Imperialismo na Ásia
“O principal colonizador da Ásia foi a
Inglaterra, excessivamente violenta e cruel
não só pelas guerras de conquistas, mas
também por ter desestruturado os modos de
produção que garantiam o abastecimento das
populações dominadas.”
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.
11. Índia
Na segunda metade do século XVIII, com a
criação da Companhia das Índias Orientais, os
ingleses passaram a realizar a progressiva
conquista da Índia. Nesse processo, entraram em
luta contra a presença dos franceses na região
subcontinental e impuseram sua força contra os
príncipes locais. Até a primeira metade do XIX, os
ingleses já realizavam a cobrança de impostos,
praticavam o comércio e vigiavam a população
local com o uso de tropas nativas, conhecidos
como cipaios.
In.: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/imperialismo-na-asia.htm
12. Índia: hindus x muçulmanos
Com o intuito de evitar novas rebeliões os
ingleses ainda instigaram a rivalidade entre
hindus e mulçumanos, dividindo a população.
Por fim a rainha Vitória foi coroada imperatriz
da Índia em 1877 sem nunca ter colocado os
pés na Índia.
Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html
13. Índia
O domínio britânico na Índia perdurou até a metade do século
XX. A Índia foi a primeira grande experiência imperialista do século
XIX e acabou formatando um modelo que de uma forma geral foi
seguido posteriormente por outras potências:
Se necessário utilizar de forte repressão.
Buscar alianças com líderes locais.
Utilizar das disputas locais de acordo com os seus interesses.
Praticar o intensivo controle militar das regiões conquistadas.
Por meio de empréstimos potencializar o controle dos territórios
e a obtenção de lucros.
Mapear e explorar as riquezas locais a exaustão, sem levar em
conta os interesses das populações locais.
Os imensos lucros obtidos pelos ingleses na Índia possibilitaram
que eles estendessem seus domínios em grande parte do
continente asiático, incluindo parte da China.
Fonte: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html
14. China
Da mesma forma que a Índia, a China causou fascinação aos
europeus por centenas de anos. Os produtos chineses durantes
séculos foram apreciados pelos europeus, que importavam as
especiarias chinesas, movimentando a economia local. Enquanto a
Europa atravessava o período feudal, marcado pela ruralização e
pela descentralização do poder, o China esbanjava uma cultura
refinada e altamente organizada.
Vários países passaram a estabelecer contatos comerciais com os
chineses, destacando-se a Inglaterra a partir do século XVIII, por
intermédio da Companhia das Índias Orientais. Os estrangeiros
eram vistos com desprezo pelos governantes chineses, e os
produtos ocidentais não despertavam a sua cobiça, sendo vistos no
máximo com curiosidade. Isso fazia com que – mesmo obtendo
lucros fabulosos revendendo os produtos chineses na Europa – a
balança comercial entre ingleses e chineses sempre fosse favorável
a China, na medida em que não se interessavam pelos produtos
ocidentais.
In.: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html
15. China
Contudo essa situação começaria a mudar no começo do século XIX,
uma vez que os europeus descobriram um produto para ser vendido na
Índia com grandes lucros: o ópio.
(...) O seu consumo em território chinês havia sido proibido em 1800,
mas, mesmo assim, os traficantes ingleses vendiam o produto, que era
cultivado pelos ingleses na Índia.
Como resposta aos traficantes e ao governo inglês, os chineses
tomaram medidas energéticas em 1839 e confiscaram cargas de ópio de
navios ingleses lançando-as ao mar. Alegando prejuízo, a Inglaterra
bombardeou inúmeras cidades chinesas, no que ficou conhecido como
a Guerra do Ópio, que durou de 1839 a 1842 e que foi vencida pelos
ingleses, amparados por sua supremacia naval.
A derrota chinesa teve como conseqüência a assinatura do Tratado de
Nanquim (1842) que obrigava os chineses a abrirem 5 de seus portos ao
comércio estrangeiros, legalizava o comércio de ópio na China e cedia o
controle da ilha de Hong Kong aos ingleses.
Mais do que isso a derrota chinesa alertou as demais potências
européias para a fraqueza da China, que passou a ser acossada e
humilhada por inúmeros países.
In.: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/imperialismo-na-asia.html
16. Hong Kong
“Em 1982, a China e o Reino Unido iniciaram
conversações para a devolução da soberania
sobre Hong-Kong à primeira. Um acordo assinado
em 1984, em Pequim, determinou que a China
tomaria conta do território a partir de 1 de
Julho de 1997. Em conformidade, o regresso de
Hong-Kong à soberania chinesa após 156 anos de
administração colonial britânica deu-se às 24:00
daquele dia.”
In.: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hong_Kong
17.
18. Imperialismo na África
“Em 1884, teve início a Conferência de
Berlim, que reuniu representantes de
potências européias para promover a “partilha
amigável” do continente africano. As maiores
beneficadas com a partilha foram a França e a
Inglaterra, com maior número de colônias em
áreas economicamente mais interessantes.
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.
19. Imperialismo na África
“A chegada do europeu desintegrou a
maioria das sociedades africanas. Formas
seculares de produção foram destruídas e
modelos de organização social e política foram
desintegrados. O estilo de vida, os modos de
produção e de organização política europeus
foram impostos aos diversos grupos.”
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.
20. Imperialismo na África
“Em 1910, foi fundada a União Sul-Africana,
Estado ligado à Coroa britânica. Uma série de
leis segregacionistas foi promulgada pela
minoria branca, iniciando, assim, a política do
apartheid, termo africânder que significa
“separação”.
Fonte: Imperialismo/Primeira Guerra Mundial. In.: Conecte: História. Ed. Saraiva. P. 115.