3. ORIGEM
Sediado na cidade de Olímpia, em homenagem a Zeus (deus
supremo da mitologia grega), o festival Olímpico era muito
antigo, mas foi a partir de 776 a C. passou a ser feito um
registro ininterrupto dos vencedores. Sabe-se que no dia
marcado para o evento, uma forte chuva desabou sobre
Olímpia, limitando as competições a uma corrida pelo
estádio. Registrou-se assim, a primeira notícia de um
campeão olímpico. Tratava-se do cozinheiro Coroebus de
Elis, vencedor da corrida de 192,27 metros. Alguns
historiadores contudo, acreditam que as primeiras
olimpíadas tenham sido bem anteriores ao feito do
cozinheiro-atleta.
4. ORIGEM
Depois que os nomes dos vencedores começaram a ser
registrados, Ifitos, o rei de Ilia, fez uma aliança com
Licurgo, monarca de Esparta, e Clístenes, rei da Pissa. O
acordo foi selado no templo de Hera, no santuário de
Olímpia, surgindo assim o nome Olimpíadas.
Esse tratado estabeleceu uma "trégua sagrada" em toda a
Grécia enquanto os Jogos eram realizadas. Essa trégua era
respeitada à risca. Na Guerra do Peloponeso, oponentes
teriam parado o combate, competindo lado a lado e só
após a declaração dos vencedores olímpicos, resumido a
guerra. A vitória nos Jogos Olímpicos consagrava o atleta e
proporcionava a ele uma recepção de herói no retorno à
sua cidade de origem
5. ORIGEM
Após a primeira Olimpíada, ficou acertado que os Jogos
seriam realizados a cada quatro anos, durante os meses
de julho ou agosto. Aos poucos, o número de
competições foi aumentando, até chegar a dez eventos
no quinto século antes de Cristo.
Com a invasão romana sobre os gregos, os Jogos
Olímpicos foram perdendo sua força e sua identidade. Os
jogos então eram realizados entre escravos e animais
selvagens, o que foi proibido em 392 a.C. pelo imperador
romano Theodosius I quando se converteu ao
cristianismo, proibindo também toda e qualquer
manifestação pagã na Grécia.
7. MODALIDADES OLÍMPICAS
CORRIDA A PÉ (drómos):
Corrida simples ou “stádion”. É a corrida de
velocidade propriamente dita, devendo o
atleta percorrer uma única vez a pista do
estádio, que media 192 m.
Corrida dupla ou “díaulos”. O atleta percorria
duas vezes a pista do estádio.
Corrida de fundo ou “dólikhos”. Nessa corrida, o
percurso variava de 7 a 24 estádios, podendo
somar, portanto, mais de 4 km.
Corrida com armas ou “hoplitodromía”. Tendo
como percurso dois ou quatro estádios, essa
prova era disputada por corredores armados
com a hopla, isto é, o armamento do hoplita
(soldado de infantaria pesada), que se
equipava de escudo, capacete e perneiras.
Segundo a tradição, essa modalidade de
corrida teria sido inspirada no anúncio de uma
grande vitória proclamado por um hoplita.
8. MODALIDADES OLÍMPICAS
CORRIDA A PÉ (drómos):
Corrida com tocha ou
“lampadedromía”. Embora não
estivesse incluída entre as provas dos
quatro grandes jogos atléticos da
Grécia, essa competição, muito
famosa em diversas festas
religiosas, sobretudo nas festas
atenienses em honra da deusa
Atena, era uma prova de corrida com
revezamento, disputada por cinco
grupos de 40 cidadãos cada um. Em
Atenas os corredores percorriam um
caminho de 1000 metros, da muralha
da acrópole ao altar de Prometeu na
periferia da cidade.
9. MODALIDADES OLÍMPICAS
LANÇAMENTO DE DISCO (dískos) e DE DARDO (ákon):
É uma modalidade muito
antiga, documentada em relatos míticos. Nas
competições, o peso do disco variava
conforme a categoria, cujos critérios de
classificação eram a força e o peso dos
atletas. Os discos, inicialmente de pedra e
depois de metal, eram redondos, chatos e
bem polidos. Pesavam em média 5 quilos e
tinham 21 cm de diâmetro. Para torná-los
mais aderentes às mãos, era permitido
gravar neles círculos ou figuras. O
lançamento era feito de um ponto
determinado e o local onde o disco caía era
marcado com uma estaca, para confrontar-se
os diferentes resultados. Vencia a
competição quem lançasse mais longe. Há
um recorde registrado de 29,28 m de
distância.
10. MODALIDADES OLÍMPICAS
LANÇAMENTO DE DISCO (dískos) e DE DARDO (ákon):
O dardo, arma corrente na caça e na
guerra, media aproximadamente 1,70 m e era
da grossura de um dedo, mas o usado nas
práticas esportivas e nas competições não
tinha ponta, a fim de evitar-se acidentes. Além
disso, o dardo possuía um lastro na
extremidade e, no seu centro de
gravidade, um propulsor em forma de cordão
de couro de aproximadamente quarenta
centímetros. Esse cordão era enrolado ao
longo do cabo e terminava por um anel, no
qual o atleta introduzia o dedo indicador. Ao
ser ativado, o propulsor imprimia ao dardo um
movimento de rotação, potencializando seu
alcance. Algumas pinturas de vasos sugerem
também que o dardo podia ser usado numa
prática de “tiro ao alvo”: traçava-se um
círculo, à distância desejada, devendo o atleta
fazer o dardo cair dentro dele.
11. MODALIDADES OLÍMPICAS
LUTA (pále)
Na luta, o atleta visava a levar o
adversário a tocar os dois ombros no
chão. Era proibido dar pontapés e
socos, devendo os lutadores atuar com
as mãos abertas. As pinturas dos vasos
nos ensinam que combate se
desenvolvia em duas fases:
primeiro, luta-se em pé, fazendo-se
uso de táticas, como pegadas nos
punhos ou nas pernas e braços, com a
finalidade de derrubar o adversário; a
seguir, lutava-se no chão, buscando-se
fazer o corpo do adversário ou seus
ombros encontrarem o chão. A
adequação dos movimentos às regras
era fiscalizada por
árbitros, representados nos vasos com
bastões.
12. MODALIDADES OLÍMPICAS
LUTA (pále)
Dos praticantes dessa modalidade
exigia-se bom fôlego, vigor físico e
peso. Os atletas faziam um regime de
super-alimentação. Como exercícios de
treinamento, carregavam
fardos, torciam ferro, puxavam arado e
domavam bezerros, para aumentar a
musculatura. Para o fôlego, apostavam
corridas com cavalos.
No atletismo, a luta era considerada
um dos exercícios mais perfeitos para
o desenvolvimento
corporal.desenvolver o corpo do
atleta. O lutador mais famoso foi Milos
de Crotona, que venceu 6 vezes em
Delfos e 6 vezes em Olímpia.
13. MODALIDADES OLÍMPICAS
PUGILATO (pýgme)
O pugilato, contemplado em todos os
jogos, é muito antigo, encontrando-se
representado na arte cretense e na
Ilíada. É considerada criação de
Teseu, o herói ateniense que matou o
Minotauro, na ilha de Creta. A luta era
com golpes de punho, muito parecido
com o boxe: os competidores
protegiam as mãos com faixas de pele
de boi, de mais ou menos 2
metros, enroladas nas mãos o mais
apertado possível e presas nos pulsos
por um sistema de correias. Essa
faixa, chamada “cesto”, era às vezes
reforçada com bolas de metal ou
pregos, o que a tornava mais parecida
com o soco inglês do que com as
nossas luvas de boxe.
14. MODALIDADES OLÍMPICAS
PUGILATO (pýgme)
O treinamento era semelhante ao
atual. Os atletas golpeavam um odre
(saco feito de pele de boi) inflado.
Exercitavam-se também em
movimentos de ataque e defesa e, nas
representações, aparecem sempre nas
pontas dos pés, o que nos faz pensar
que saltitavam durante os movimentos
da luta. O corpo a corpo era proibido.
Nenhum golpe podia ser desferido
com a intenção de matar. A luta se
desenrolava em várias lances e
terminava quando um dos
competidores já não tinha mais
condições físicas ou
quando, levantando o braço, dava-se
por vencido.
15. MODALIDADES OLÍMPICAS
PENTATLO (péntatlhon)
O atleta disputava 5
modalidades:
salto, lançamento de
dardo, de disco, corrida e luta
(às vezes salto e disco são
substituídos por pugilato e
pancrácio). Quanto à
classificação, os concorrentes
eram eliminados
progressivamente. Só
participavam da luta final os
dois concorrentes que
tivessem apresentado o
melhor desempenho nas
16. MODALIDADES OLÍMPICAS
CORRIDA DE CARROS
Era o mais importante concurso
eqüestre e também o mais
aristocrático, só os muito abastados é
que tinham recursos para custear a
manutenção de carros e a criação
dos cavalos. Diferia pela quantidade
de cavalos atrelados: dois ou quatro
(bigas e quadrigas). Além de bons
equipamentos, o atleta precisava ter
destreza para conduzir carros em
terrenos irregulares, sobretudo para
realizar a conversão nas curvas sem
sofrer acidentes. Com o tempo
melhoraram-se os
terrenos, aplainando-os, o que
tornou mais rápidas as provas
e, conseqüentemente, mais técnicas.
17. DOCUMENTÁRIO
ARTE 1 : http://youtu.be/i5AG61nVJeQ
ARTE 2: http://youtu.be/EJ2eaWbPo0Q
18. BIBLIOGRAFIA:
->BARBOSA, Sérgio Marinho. O maior atleta do mundo. Rio de Janeiro: Mobral, 1979.
->CARDOSO, Mauricio. Arquivos das Olímpiadas. São Paulo: Panda, 2000.
-> Jogos Olímpicos. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos> Acesso em: 6 jun. 2012.
-
->Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. Disponível em:
<http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=210> Acesso em: 5 jun. 2012.