Este documento discute a importância da segurança do paciente e da gestão de riscos clínicos nos hospitais. Ele destaca que eventos adversos (EA) têm um grande impacto no bem-estar dos pacientes e na eficiência econômica dos hospitais, e propõe uma abordagem integral para gerenciar riscos e eventos adversos, incluindo a notificação de incidentes, para melhorar a segurança do paciente.
2. Conteúdo
1
O impacto da Não
2
O Nosso enfoque
Segurança do
Doente
2
3. A frequência dos EA é sem dúvida relevante, o que
pressupõe um elevado impacto no bem estar das pessoas
atendidas no hospital
Frequência de EA para diferentes estudos (%).
NY (HMPS, Nueva York), UC (Utah y Colorado, EEUU), A (Australia), A-Ajustado (Australia Ajustado), L (Londres), D (Dinamarca), NZ (Nueva
Zelanda), CA (Canadá), ENEAS, ENEAS (Centro), APEAS, IBEAS, CF (Estudio Confianza)
excluídos os cuidados
primários, consultas
externas e ocasionadas
noutro hospital
10,5
2,9
1,118
ENEAS ENEAS IBEAS APEAS CF*
Fonte Imagem: Estudio IBEAS, 2009. (centro)
*Estudio Confianza – I Estudio de Efectos Adversos en Sanidad Privada, Áliad, 2011. 3
4. Mas também implica um impacto considerável e pouco
reconhecido na eficiência económica dos hospitais
Considerando apenas os três principais tipos de EA…
Estudio
ENEAS IBEAS Portugal
Confianza*
Uso de Medicamentos 34,8% 9,9% 20,8% 23,9%
Infecção nosocomial 17,8% 26,0% 20,8%
Problemas técnicos durante a
17,8% 26,8% 33,3% 24,4%
realização de um procedimento
Cuidados assistenciais 16,2% 12,5%
Diagnóstico 5,1% 8,3% 11,9%
Outros 29,6% 16,1% 4,2% 39,9%
INCIDÊNCIA GLOBAL 9,3% 10,5% 2,9% 10,0%
*: Estudio Confianza – I Estudio de Efectos Adversos en Sanidad Privada, Áliad (2011)
Fonte Portugal,DGS e ONSA: Observatório Nacional de Saúde
4
5. Mas também implica um impacto considerável e pouco
reconhecido na eficiência económica dos hospitais
Partindo da evidência disponível sobre os custos da Não
Segurança do doente
Fonte: Álvarez JC, Camargo A, Portella E. Revisión Bibliográfica sobre Trabajos de Costes de la “No Seguridad del
Paciente.” Ministerio de Sanidad y Consumo; 2008:138.
5
6. Mas também implica um impacto considerável e pouco
reconhecido na eficiência económica dos hospitais
Simulação para um hospital público com 400 camas
Variáveis estudo ENEAS Impacto num hopital público de 400 camas
Impacto
Custo estimado € / Custo da NÃO SEGURANÇA DO DOENTE (Para os tipos
Altas (2010)
doente (Janeiro 2011) Prevalência de EA seleccionados)
em doentes Total
Tipo de Evento Adverso Min Max internados Total estimadas Min Max
(con EA)
EA relacionados com a 727 2.819.395,57 € 4.749.171,90 €
3.878,55 € 6.533,28 € 4,000%
medicação
Medicamentos
Erros relacionados com 253 547.253,61 € 547.253,61 €
2.163,33 € 2.163,33 € 1,392%
a medicação
Pneumonia nosocomial 21.856,77 € 21.856,77 € 0,269% 49 1.068.476,29 € 1.068.476,29 €
Infecção nosocomial do 78 84.830,64 € 88.661,70 €
1.088,10 € 1.137,24 € 0,429%
tracto urinário
Infecções
Bacteremia 43.756,83 € 43.756,83 € 0,181% 33 1.439.299,10 € 1.439.299,10 €
nosocomiais
Bacteremia associada a 18.173 23 220.731,03 € 358.226,53 €
9.795,24 € 15.896,79 € 0,124%
catéter venoso
Infecção nosocomial no 87 2.503.594,56 € 2.503.594,56 €
28.881,45 € 28.881,45 € 0,477%
local cirúrgico
Hemorragia ou 185 2.677.558,28 € 2.677.558,28 €
14.444,82 € 14.444,82 € 1,020%
hematoma
Lesão num órgão 5.575,05 € 5.575,05 € 0,330% 60 334.340,77 € 334.340,77 €
Procedimentos
cirúrgicos
Pneumotórax 11.668,41 € 11.668,41 € 0,110% 20 233.255,02 € 233.255,02 €
Deiscência 27.179,10 € 27.179,10 € 0,080% 15 395.140,63 € 395.140,63 €
1.529
TOTAL Ano 2010 18.173 12.323.875,48 € 14.394.978,37 €
8,41%
Fontes: (1) Coste EA en €/paciente: Álvarez JC, Camargo A, Portella E. Revisión Bibliográfica sobre Trabajos de Costes de la “No Seguridad del Paciente.” Ministerio de Sanidad y
Consumo; 2008:138.
(2) Ajuste variação IPC a Janeiro 2011: INE
(3) Estimativa de altas com EA: Segúndo os indicadores de prevalência do estudo ENEAS. 6
7. Mas também implica um impacto considerável e pouco
reconhecido na eficiência económica dos hospitais
Simulação para um hospital público com 400 camas
Impacto num hopital
público de 400 camas Poupança para o Hospital se se eliminarem os casos
Altas (2010) evitáveis
Total % destes
Casos (EA)
Tipo de Evento Adverso Total estimadas EA que são Custo mínimo Custo máximo
evitáveis
(con EA) evitáveis
EA relacionados com a
727 34,8% 253 981.149,66 € 1.652.711,82 €
medicação
Medicamentos
Erros relacionados com
253 34,8% 88 190.444,26 € 190.444,26 €
a medicação
Pneumonia nosocomial 49 56,6% 28 604.757,58 € 604.757,58 €
Infecção nosocomial do
78 56,6% 44 48.014,14 € 50.182,52 €
tracto urinário
Infecções
Bacteremia 33 56,6% 19 814.643,29 € 814.643,29 €
nosocomiais
Bacteremia associada a
18.173 23 56,6% 13 124.933,76 € 202.756,22 €
catéter venoso
Infecção nosocomial no
87 56,6% 49 1.417.034,52 € 1.417.034,52 €
local cirúrgico
Hemorragia ou
185 31,7% 59 848.785,98 € 848.785,98 €
hematoma
Lesão num órgão 60 31,7% 19 105.986,02 € 105.986,02 €
Procedimentos
cirúrgicos
Pneumotórax 20 31,7% 6 73.941,84 € 73.941,84 €
Deiscência 15 31,7% 5 125.259,58 € 125.259,58 €
1.529 582
TOTAL Ano 2010 18.173
8,41% 3,20%
5.334.950,62 € 6.086.503,62 €
7
8. Mas também implica um impacto considerável e pouco
reconhecido na eficiência económica dos hospitais
Simulação para um hospital público com 400 camas
Impacto num hopital
público de 400 camas Poupança para o Hospital se se eliminarem os casos
Altas (2010) evitáveis
Total % destes
Casos (EA)
Tipo de Evento Adverso Total estimadas EA que são Custo mínimo Custo máximo
evitáveis
(con EA) evitáveis
1.529 582
TOTAL Ano 2010 18.173
8,41% 3,20%
5.334.950,62 € 6.086.503,62 €
Custo da NÃO SEGURANÇA DO DOENTE (Para os tipos
de EA seleccionados) 12.323.875,48 € 14.394.978,37 €
% Poupança 43,3% 42,3%
Orçamento anual (Milhões de €) 134.000.000,00 €
Custo global dos EA
seleccionados 9,20% 10,74%
% do orçamento anual
Casos evitáveis 3,98% 4,54%
8
9. Simulação para um Grupo Hospitalar PRIVADO com 25
hospitais
Impacto no Grupo
Privado de Hospitais Poupança para o Grupo (25 hospitais-2009) se se
Doentes internados eliminarem os casos evitáveis
(2009)
Total % destes
Casos (EA)
Tipo de Evento Adverso Total estimadas EA que são Custo mínimo Custo máximo
evitáveis
(com EA) evitáveis
EA relacionados com a
1.670 34,8% 581 2.253.987,52 € 3.796.762,08 €
medicação
Medicamentos
Erros relacionados com
581 34,8% 202 437.506,12 € 437.506,12 €
a medicação
Pneumonia nosocomial 112 56,6% 64 1.389.304,91 € 1.389.304,91 €
Infecção nosocomial do
179 56,6% 101 110.302,51 € 115.283,92 €
tracto urinário
Infecções
Bacteremia 76 56,6% 43 1.871.473,73 € 1.871.473,73 €
nosocomiais
Bacteremia associada a
121.100 52 56,6% 29 287.009,37 € 465.790,29 €
catéter venoso
Infecção nosocomial no
199 56,6% 113 3.255.342,44 € 3.255.342,44 €
local cirúrgico
Hemorragia ou
426 31,7% 135 1.949.909,46 € 1.949.909,46 €
hematoma
Lesão num órgão 138 31,7% 44 243.480,87 € 243.480,87 €
Procedimentos
cirúrgicos
Pneumotórax 46 31,7% 15 169.866,02 € 169.866,02 €
Deiscência 33 31,7% 11 287.757,86 € 287.757,86 €
3.512 1.337
TOTAL Ano 2010 121.100
2,90% 1,10%
12.255.940,80 € 13.982.477,69 €
Custo da NÃO SEGURANÇA DO DOENTE (Para os tipos
de EA seleccionados) 28.311.543,82 € 33.069.472,48 €
% Ahorro 43,3% 42,3%
Orçamento anual (Milhões de €) 372.800.000,00 €
Custe global dos EA
seleccionados 7,59% 8,87%
% do orçamento anual
Casos evitáveis 3,29% 3,75%
9
10. Conteúdo
1
O impacto da Não
2
O Nosso enfoque
Segurança do
Doente
10
11. Procuramos desenvolver a gestão integral da segurança
do doente
Neste campo há algumas palavras chave a não perder de vista:
• Incidentes (IN): Acidentes imprevistos ou …e que são
inesperados que não chegam a produzir dano consequência
no doente… directa dos
cuidados de saúde
que recebem e
• Eventos adversos (EA): Acidentes não da doença
imprevistos ou inesperados que causam algum que padecem.
dano ou complicação ao doente…
11
12. Gerir adequadamente os eventos adversos e fortalecer a
gestão de riscos
Impacto
+++
Gestão de
impacto
++ Eventos adversos
Gestão de
riscos
Incidentes
+
Probabilidade
+ ++ +++
12
13. Estruturando o trabalho coordenado (Workflow) tanto
correctivo como preventivo a partir do estímulo para a
Notificação de incidentes
Notificação Distribuição a Análise Resolução Acções de melhoria
responsáveis Encerramento
Notificante Seguimento
Médico referente
Gestor 1
Gestor 2
Comissão
Direcção
13
14. O desenvolvimento da cultura de Segurança compreende
o equilíbrio progressivo entre a adesão das pessoas e a
integração dos processos
Adesão das
pessoas
Inovador
Coordenada
Atitude da
organização Apreendida
Proactiva
Estruturada
Sistematizada
Reactiva
Funcionamento
Passiva da organização
Fragmentada
Integração de
processos
Fonte: Antares Consulting, 2011 a partir da conferencia de Rein Willems, ex-presidente da Shell e parlamentário de
Honada, no “International forum on Quality and Safety in Healthcare”, Amsterdam abrill 5-8 de 2011 14
15. Ciclo virtuoso da Segurança do Doente
2. Visão e
estratégia de
desenvolvimento
(planificação)
5 Acções de
melhoria
3. Gestão da
1. Diagnóstico da
Segurança do
situação
Doente
6
4 Gestão da
Acompanha-
resolução
mento
Cultura de
segurança Gestão da
segurança
do doente do doente
6. Melhoria
4. Feedback a 1 Sistema de 3 Análise e
relatores, formação
contínua
e sensibilização
notificação de identificação
incidentes de causas
2 Distribuição
da
responsabili-
5. Gestão do
conhecimento e
dade da
Benchmarking acção
(Workflow)
Fontes: Antares Consulting, 2011
15
16. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP: Estratégia e
plano de
desenvolvimento
Desenvolvimento
Gestão contínua
da Segurança do
integral da Desenvolvimento
do conhecimento
Doente gestão do risco em segurança do
doente
clínico
Aprendizagem e
transferência de
conhecimento
16
17. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP:
Estratégia e
• Plano Estratégico da Segurança do Doente de 2
plano de
desenvolvi-
Comunidades Autónomas
mento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança do
doente
Aprendizagem e
transferência de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
17
18. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP:
Estratégia e
• Metodología BSC
plano de
desenvolvi-
mento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança do
doente
Aprendizagem e
transferência de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
18
19. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP: Estratégia e
plano de
desenvolvimento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança
do doente
Aprendizagem
e
transferência
de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
Fontes: Álvarez JC, Camargo A, Portella E. Revisión Bibliográfica sobre Trabajos de Costes de la “No Seguridad del Paciente.” Ministerio de Sanidad y
Consumo; 2008:138.
19
20. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP: Estratégia e
plano de
desenvolvimento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança do
doente
Aprendizagem
e
transferência
de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
Fontes: Álvarez JC, Portella E., Terol, E., Agra, Y, Hernández, M. Prácticas Seguras Simples recomendadas por agentes gubernamentales para la
prevención de Efectos Adversos (EA) en los pacientes atendidos en hospitales. Ministerio de Sanidad y Consumo; 2008:94. 20
21. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP: Estratégia e
plano de
desenvolvimento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança
do doente
Aprendizagem
e
transferência
de
conhecimento
Fontes: Gil, V., Barrubés, J., Álvarez JC, Portella E. Sostenibilidad
Gestão
contínua da financiera del sistema sanitario: 10 medidas estructurales
Segurança do
Doente
para afrontar las causas del crecimiento del gasto. Antares
Consulting; Septiembre de 2010:39.
21
22. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
SP: Estratégia e
plano de
desenvolvimento
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança do
doente
Aprendizagem
e transferência
de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
www.masseguridadavs.com 22
23. A Antares Consulting aposta no desenvolvimento integral
da gestão do risco clínico
Clinical Risk
SP: Estratégia
e plano de
desenvolvimen
to
•
Management
System (CRMS)
Desenvolvimento
do conhecimento
em segurança do
doente
Aprendizagem
e transferência
de
conhecimento
Gestão
contínua da
Segurança do
Doente
23
24. Obrigado
Antares Consulting, S.A.
www.antares-consulting.com
Antares Consulting, S.A.
Politicas de saúde e hospitais