O documento descreve o Renascimento Cultural e Científico Europeu. O Renascimento iniciou-se na Itália e se espalhou pela Europa, promovendo novos valores como o humanismo, o racionalismo e o individualismo. As artes floresceram nesse período, com ênfase na perfeição técnica e na representação realista do ser humano. As ciências também avançaram significativamente.
2. Introdução
A Europa foi revitalizada, nos últimos séculos da
Idade Média, pelo reaquecimento do comércio e pela
agitação da vida urbana.
A transição do feudalismo para o capitalismo foi, aos
poucos modificando os valores, as ideias, as
necessidades artísticas e culturais da sociedade
europeia.
Mais confiante em suas próprias forças, o homem
moderno deixou de olhar tanto para o alto, em busca
de Deus, passando a prestar mais atenção em si
mesmo.
O homem se redescobre como centro de
preocupações intelectuais e sociais, como criatura e
criador do mundo em que vive. Tudo isso refletiu nas
artes, na filosofia e nas ciências.
3. O Renascimento
O termo Renascimento tem sua origem na
própria vontade de muitos artistas e intelectuais
dos séculos XV e XVI de recuperar ou retomar a
cultura antiga (greco-romana), que abrandou na
Idade Média.
Foi a partir dos renascentistas que o período
medieval passou a ser rotulado como "Idade de
Trevas", época de “barbarismo” cultural.
Entretanto, essas rotulações correspondem, sem
dúvida, a exageros dos renascentistas.
4. Os novos valores culturais – Em substituição aos
valores dominantes da Idade Média, a mentalidade
moderna formulou novos princípios:
Humanismo – em vez de um mundo centrado em
Deus (teocêntrico), era preciso construir um mundo
centrado no homem (antropocêntrico),
desenvolvendo uma cultura humanista;
Racionalismo – em vez de explicar o mundo pela fé,
era preciso explicá-lo pela razão, desenvolvendo o
racionalismo, principalmente nas ciências;
Individualismo – em vez da ênfase no aspecto
coletivo e fraternal da cristandade, era preciso
reconhecer e respeitar as diferenças individuais dos
homens livres, valorizando o individualismo,
diretamente associado ao espírito de competição e à
concorrência comercial.
5. Os novos valores culturais – Em substituição aos
valores dominantes da Idade Média, a mentalidade
moderna formulou novos princípios:
Humanismo – em vez de um mundo centrado em
Deus (teocêntrico), era preciso construir um mundo
centrado no homem (antropocêntrico),
desenvolvendo uma cultura humanista;
Racionalismo – em vez de explicar o mundo pela fé,
era preciso explicá-lo pela razão, desenvolvendo o
racionalismo, principalmente nas ciências;
Individualismo – em vez da ênfase no aspecto
coletivo e fraternal da cristandade, era preciso
reconhecer e respeitar as diferenças individuais dos
homens livres, valorizando o individualismo,
diretamente associado ao espírito de competição e à
concorrência comercial.
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7. Os novos valores culturais – Em substituição aos
valores dominantes da Idade Média, a mentalidade
moderna formulou novos princípios:
Humanismo – em vez de um mundo centrado em
Deus (teocêntrico), era preciso construir um mundo
centrado no homem (antropocêntrico),
desenvolvendo uma cultura humanista;
Racionalismo – em vez de explicar o mundo pela fé,
era preciso explicá-lo pela razão, desenvolvendo o
racionalismo, principalmente nas ciências;
Individualismo – em vez da ênfase no aspecto
coletivo e fraternal da cristandade, era preciso
reconhecer e respeitar as diferenças individuais dos
homens livres, valorizando o individualismo,
diretamente associado ao espírito de competição e à
concorrência comercial.
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9. Os novos valores culturais – Em substituição aos
valores dominantes da Idade Média, a mentalidade
moderna formulou novos princípios:
Humanismo – em vez de um mundo centrado em
Deus (teocêntrico), era preciso construir um mundo
centrado no homem (antropocêntrico),
desenvolvendo uma cultura humanista;
Racionalismo – em vez de explicar o mundo pela fé,
era preciso explicá-lo pela razão, desenvolvendo o
racionalismo, principalmente nas ciências;
Individualismo – em vez da ênfase no aspecto
coletivo e fraternal da cristandade, era preciso
reconhecer e respeitar as diferenças individuais dos
homens livres, valorizando o individualismo,
diretamente associado ao espírito de competição e à
concorrência comercial.
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11. Principais Características (Relacionaremos as
características apenas de maneira global e resumidamente,
pois os renascentistas buscavam alternativas para a sociedade
da época, através de manifestações intelectuais e artísticas,
porém com uma enorme variedade de distinções.):
preocupação com a perfeição, especialmente ao se retratar
o ser humano;
utilização de elementos geométricos, em função do que
muitos artistas eram também cientistas;
a arquitetura procurou adaptar os modelos clássicos (greco-
romanos), mas aumentou o luxo na decoração;
a pintura e a escultura ganharam independência em relação
a arquitetura. Pintores e escultores utilizaram-se da ciência,
estudando a anatomia humana para aplicação na arte;
a figura humana era valorizada. Caracteriza-se pela
fidelidade às formas representadas (realismo) e pelo
sentido de equilíbrio, proporção e simetria;
12. Principais Características (Relacionaremos as
características apenas de maneira global e resumidamente,
pois os renascentistas buscavam alternativas para a sociedade
da época, através de manifestações intelectuais e artísticas,
porém com uma enorme variedade de distinções.):
através da geometria, o pintor irá buscar efeitos, criando
idéias de profundidade (perspectiva);
a música ganhou caráter universal. O canto coral era muito
apreciado;
a literatura se reveste de espírito crítico. Escrevia-se nas
línguas nacionais, abandonando-se o latim;
o espírito crítico se manifestava sobretudo com relação aos
temas da época feudal: os cavaleiros, a Igreja, os heróis;
as ciências procuraram explicar o funcionamento do mundo,
através de teorias racionais e não religiosas. Para isto,
utilizaram o método da observação e da experimentação.
17. O início do Renascimento.
O Renascimento iniciou-se na
península Itálica, espalhando-se,
posteriormente, por outras regiões
europeias.
Entre as principais cidades onde se
desenvolveu o Renascimento italiano,
destacam-se Florença, no século XV,
e, posteriormente, Roma e Veneza, no
século XVI.
21. O Renascimento Científico
O conhecimento medieval era fundamentalmente livresco,
isto é, baseado exclusivamente nas informações e explicações
contidas nos livros tradicionais – principalmente as Sagradas
Escrituras (Bíblia) e os textos dos Padres da Igreja –
autoridades teológicas cujos escritos formam o conjunto
denominado Patrística. Com o advento do Renascimento, a
curiosidade e o espírito crítico, valorizaram a observação
científica e impulsionaram o experimentalismo. O resultado foi
um extraordinário desenvolvimento no campo das Ciências.
Um interessante exemplo da ciência renascentista é Leonardo
Da Vinci. Embora conhecido principalmente por sua produção
artística, desenvolveu notáveis ideias cientificas – muitas delas
somente divulgadas após sua morte. Foi precursor de
numerosos inventos modernos, tais como uma máquina de
voar, o pára-quedas, o submarino e o carro de assalto (tanque
de guerra).
22. O Renascimento Científico
O polonês Copérnico demonstrou que a Terra não é o centro
do Universo. Não era o Sol que girava em torno dela
(geocentrismo), como se pensava anteriormente, mas a Terra
que girava em torno do Sol (heliocentrismo). Suas pesquisas
foram completadas pelo alemão Kepler e pelo italiano Galileu.
Na Medicina, o flamengo Vesálio é considerado o “Pai da
Anatomia”; o espanhol Miguel Servet descobriu a pequena
circulação sanguínea; e o francês Pare fez a cirurgia progredir,
ao criar a técnica de ligação das artérias.
Apesar de todo o avanço intelectual e científico registrado no
Renascimento, não devemos esquecer que somente as elites
tinham acesso a ele. Contraditoriamente, persistiam –
sobretudo nas camadas populares – crenças no sobrenatural e
na magia, herdadas dos alquimistas e feiticeiros da Idade Média
ou com raízes ainda mais remotas.