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CAPÍTULO 3
                                                             ESTRUTURA METÁLICA
                                                                     Prof. Dr. Joaquim Marins Neto




3.1 GENERALIDADES


       Os metais podem ser encontrados:


              - no estado nativo (geralmente puros): ouro, platina, prata, cobre, mercúrio.


              - na forma de óxidos, sulfetos, sulfatos:
                      sulfato de cobre (Cu2S): Calcisina   extração do cobre;
                      óxido de alumínio (Al2O3): bauxita   extração do alumínio.


       Os minérios de ferro apresentam-se sob a forma de carbonatos (siderita – CO3Fe), óxidos
(magnetitas – FeO4) e sulfetos (piritas – SFe).
       O ferro é o metal de maior aplicação na indústria da construção devido ao seu elevado
módulo de resistência. É usado puro ou em ligas na armação de vigas, trilhos, esquadrias,
condutores, grades, etc. A liga é obtida através da combinação do ferro e do carbono (Fe-C). Os
produtos mais importantes, provenientes dessa combinação, são os aços e os ferros fundidos, que
diferem pelo teor de carbono.


       Aço                           teor de carbono até 1,7%;
       Ferro fundido                 teor de carbono acima de 1,7%.
Desenho de Estruturas                                               Estrutura metálica


       Atualmente, os maiores produtores mundiais de ferro são: Brasil, Austrália, Rússia, França
e Suécia.
       O aço é um produto siderúrgico obtido por via líquida com teor de carbono inferior a 1,7%.
Ele pode ser obtido diretamente do minério pela redução direta, ou descarbonatando-se o gusa
líquido, através do sopro de oxigênio. O ferro gusa é o ferro obtido diretamente do alto-forno,
sendo impuro, com alto teor de carbono. Saído do forno, o aço é levado até as lingoteiras (moldes)
que faz o metal tomar a forma de blocos prismáticos.




              alto forno      sopro de oxigênio                     moldes
Minério de ferro      Ferro gusa          Descarbonatação       Aço       Lingotes
                      - impuro                                            - blocos prismáticos
                      - alto teor de carbono




       Os lingotes apresentam muitos defeitos como segregação, fissuras, bolhas, etc. Esses
defeitos desaparecem na etapa de moldagem.


       É usual a classificação do aço pelo seu teor de carbono, assim temos:


       Aços extradoces      < 0,15          % carbono
       Aços doces           0,15 a 0,30     % carbono
       Aços meio-doces      0,30 a 0,40     % carbono
       Aços meio-duros      0,40 a 0,60     % carbono
       Aços duros           0,60 a 0,70     % carbono
       Aços extraduros      > 0,70          % carbono.




Variação do teor de carbono                 Variação:    - Dureza / Resistência




                                                                                                 30
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a) Moldagem do aço


       Para fios, barras e chapas são usados os processos de extrusão, laminagem e trefilamento.


- Extrusão: o lingote é refundido e forçado a passar (em estado líquido), sob pressão, por orifícios
com a forma desejada, e esfriado;
- Laminação: o metal é forçado a passar entre cilindros giratórios com espaçamento cada vez
menor, podendo ser obtido chapas, barras redondas ou perfis especiais T, L, U, etc.;
- Trefilamento (estiramento): o metal é forçado a passar por orifícios de moldagem, sendo um
processo de moldagem a frio.


       A fundição é um processo de moldagem onde um modelo com a forma da peça desejada é
feito inicialmente e depois é colocado o material incandescente. O forjamento é um processo que
se utiliza a ação de martelos ou prensas sobre o metal quente, para a moldagem desejada.




b) Tratamento térmico dos aços


       O tratamento térmico dos aços, cuja finalidade é transmitir certas propriedades ao material,
consiste em aquecer a uma determinada temperatura e depois esfriá-los, segundo certas regras,
modificando essencialmente a sua microestrutura. Os principais tratamentos térmicos são:


Normalização – consiste em aquecer o aço a uma temperatura acima da crítica (723o C)
(formação da Austenita, formas dos cristais), espera-se a transformação total em austenita e
deixa-se esfriar lentamente, ao ar livre. Serve para eliminar as tensões internas que aparecem na
laminação ou outras formas de moldagem.
Recozimento – consiste em aquecer o aço a uma temperatura próxima da crítica, deixando-a
durante algum tempo e deixa-se esfriar lentamente. (tensões que se originam na fundição)
Têmpera – consiste em aquecer o aço até a temperatura de formação da austenita,
permanecendo essa temperatura durante algum tempo e no subsequente resfriamento brusco.
Para se resfriar rapidamente usa-se água, óleo ou jato de ar. (aumenta a dureza, o limite de
elasticidade, a resistência a tração e diminui o alongamento e a tenacidade)
Revenido – semelhante ao recozimento, é feito a temperatura abaixo da linha crítica, tendo a
finalidade de corrigir defeitos aparecidos durante uma têmpera. (ex: excesso de dureza)



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c) Tratamento termoquímico dos aços


       O tratamento termoquímico tem por finalidade enriquecer a camada superficial do aço com
uma camada protetora onde apareçam outros elementos. Conforme a substância empregada se
tem uma propriedade:


       - Carbono (cementação): grande dureza e resistência ao desgaste;
       - nitrogênio (nitretação): dureza, resistência ao desgaste e a corrosão;
       - cromo (cromagem): resistência a corrosão, a dureza e ao desgaste;
       - alumínio (aluminização): eleva a resistência ao calor.




d) Tratamento a frio (encruamento) dos aços


       O encruamento consiste em submeter o aço a esforços mecânicos que tendem a deformá-
lo a frio, onde os grãos tendem a se orientar no sentido da deformação. O encruamento pode ser
superficial, como ocorre durante a laminação a frio, ou profundo, como os aços torcidos.




e) Alguns materiais tratados


- Aço inoxidável: liga de aço (0,15%), cromo (18%) e níquel (9%) – cromagem, zincagem,
niquelagem     resistência a corrosão.


- Folha-de-flandes: é uma chapa fina de aço com as faces cobertas por leve camada de estanho
para não oxidar, vulgarmente chamada de lata        ótima resistência aos agentes químicos, ótima
soldabilidade e boa aparência.


- Chapas galvanizadas: chapa fina de aço com as faces cobertas de zinco, é feita imergindo-se a
chapa em um banho de zinco fundido       é mais resistente que a folha-de-flandres.




                                                                                              32
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3.2 O AÇO ESTRUTURAL


       A construção em estrutura de aço consiste na utilização de elementos resistentes de aço
como elementos da estrutura da construção. O conhecimento das propriedades e características
dos aços é importante para a sua aplicação no campo da engenharia. As propriedades mecânicas
descrevem o comportamento dos aços quando sujeitos a esforços mecânicos e correspondem às
propriedades que determinam a sua capacidade de resistir e transmitir os esforços que lhes são
aplicados, sem romper ou sem que ocorram deformações excessivas.


3.2.1 COMPOSIÇÃO QUIMICA


       As composições químicas determinam muitas características importantes dos aços a serem
aplicados em estruturas. Entre os principais elementos químicos presentes no aço, temos:


       a) Carbono (C)
               Aumentando o teor de carbono aumenta-se a resistência mecânica nos aços,
       atuando principalmente no limite de resistência. Porém, prejudica a ductilidade e a
       tenacidade. Teores elevados de carbono comprometem a soldabilidade e diminuem a
       resistência à corrosão atmosférica.


       b) Manganês (Mn)
               Aumentando o teor de manganês melhorara-se a resistência mecânica, aumentando
       principalmente o limite de escoamento e a resistência à fadiga.


       c) Silício (Si)
               Usado como desoxidante do aço, melhora a resistência mecânica (limite de
       escoamento e de resistência) e a resistência à corrosão.


       d) Fósforo (P)
               Aumenta o limite de resistência, melhora a resistência à corrosão e a dureza,
       prejudicando a ductilidade e a soldabilidade.


       e) Enxofre (S)
               E extremamente desfavorável aos aços, prejudica a ductilidade, em especial o
       dobramento transversal, e reduz a soldabilidade.

                                                                                           33
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        f) Cobre (Cu)
                Aumenta a resistência à corrosão atmosférica dos aços e a resistência à fadiga,
        mas reduzem a ductilidade, a tenacidade e soldabilidade.


        g) Níquel (Ni)
                Aumenta a resistência mecânica, a tenacidade e resistência à corrosão. Reduz a
        soldabilidade.


        h) Cromo (Cr)
                Aumenta a resistência mecânica à abrasão e à corrosão atmosférica. Reduz, porém,
        a soldabilidade.


        j) Titânio (Ti)
                Aumenta o limite de resistência, a resistência à abrasão e melhora o desempenho
        do aço a temperaturas elevadas.




3.2.2 TIPOS DE AÇOS


        O aço é um composto de ferro (± 98%), carbono, silício, enxofre, fósforo, manganês, e
outros. O teor de carbono é o componente que mais afeta as propriedades do aço.
        Os aços utilizados em estruturas são divididos em dois grupos: aço carbono e aço de baixa
liga.


a) Aço-Carbono (Média Resistência Mecânica)


        O elemento ferro, não apresenta propriedades adequadas para o emprego industrial. É
necessário estar composto com outros elementos formando ligas. As ligas com predominância de
ferro são denominadas aço.
        O aço carbono é uma liga composta de aço e ferro, onde o aumento de resistência em
relação ao ferro puro é produzido pelo aumento de carbono e, em menor escala, pelo manganês.
        Em função do teor nominal de carbono, o aço-carbono pode ser dividido em:


                Baixo carbono:             C ≤ 0,30%
                Médio carbono:    0,30% < C < 0,50%

                                                                                              34
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                  Alto carbono:                 C ≥ 0,50%
        Aumentando o teor de carbono se reduz a ductilidade, o que acarreta problemas na
soldagem.


        A tabela a seguir apresenta as principais características e aplicações do aço-carbono:


                       Resistência
       Classe                                   Característica                      Aplicações
                          MPa
                                                                             Pontes, edifícios, navios,
                                     Boa tenacidade, conformabilidade,
  Baixo Carbono           < 440                                             caldeiras, tubos, estruturas
                                               Soldabilidade
                                                                                     mecânicas
                                                                            Estruturas parafusadas de
                                        Médias conformabilidades,            navios e vagões, tubos,
 Médio Carbono          440 a 590            soldabilidades                    estruturas mecânicas,
                                                                              implementos agrícolas

                                          Más conformabilidade e                  Peças mecânicas,
  Alto Carbono          590 a 780     soldabilidade, alta resistência ao       implementos agrícolas,
                                                  desgaste                   trilhos e rodas ferroviárias




        A tabela apresentada seguir mostra a resistência dos aços de acordo com a classificação
SAE.


                    Tensão de Escoamento Mínima                    Tensão de ruptura mínima
Aço SAE
                Laminado a quente    Laminado a frio        Laminado a quente         Laminado a frio
  1010              180 MPa             300 MPa                   330 MPa                  370 MPa
  1020              210 MPa             350 MPa                   380 MPa                  420 MPa
  1030              260 MPa             450 MPa                   470 MPa                  530 MPa
  1040              290 MPa             490 MPa                   530 MPa                  590 MPa
  1050              340 MPa             590 MPa                   630 MPa                  700 MPa
  1060              370 MPa                 -                     680 MPa                      -




b) Aço de Baixa Liga (Média e alta Resistência Mecânica, Resistência à Corrosão)


        Aços com teor de carbono igual ou inferior a 0,25%, e com teor de elementos de liga
inferior a 2,0% e com limite de escoamento igual ou superior a 300 MPa. Esses aços são
fabricados com baixo teor de carbono e com adições de elementos de liga, tais como níquel,
molibdênio, cromo, titânio, nióbio, vanádio, cobre, zircônio, manganês e silício, em combinações e


                                                                                                            35
Desenho de Estruturas                                             Estrutura metálica


quantidades adequadas a se obter alta resistência, boa ductilidade, tenacidade, soldabilidade,
resistência à corrosão e à abrasão. A utilização desse aço proporciona uma redução na espessura
das peças, se comparada ao aço-carbono, reduzindo o consumo e aproveitando melhor o material.


•   Aços Patináveis


    Os aços patináveis (aclimáveis) têm como principal característica a resistência à corrosão
atmosférica, superior à do aço-carbono convencional, conseguida pela adição de pequenas
quantidades dos elementos de liga, como cobre, fósforo, cromo e silício. Quando expostos as
particularidades atmosféricas, desenvolvem uma camada compacta e aderente de óxido
(ferrugem), em sua superfície, onde sais insolúveis bloqueiam os poros e fissuras, funcionando
como proteção contra o prosseguimento da corrosão, possibilitando, a utilização desses aços sem
revestimento. Essa proteção (pátina) é desenvolvida quando a superfície metálica é submetida a
ciclos alternados de umidade (chuva, nevoeiro, etc) e secagem (vento, sol). O tempo para a
formação varia em função do tipo de atmosfera a que o aço está submetido, podendo variar de 1
ano a 3 anos ( após um ano o material já apresenta uma coloração homogênea marrom-clara).




           Aço patinável                           Aço carbono


       Precisa-se verificar o desenvolvimento do óxido, para as estruturas construídas com aço
patinável sem revestimento, pois, caso não ocorra a formação da pátina de forma compacta e
aderente, é necessário a utilização de pintura.




                                                                                            36
Desenho de Estruturas                                                Estrutura metálica




Prefeitura de Salvado                                      UFOP
Aço sem revestimento                                       Aço com pintura




3.2.3 PROPRIEDADES DOS AÇOS


•   Tensão de escoamento elevada: pois esta é a propriedade que deve ser objeto do projeto,
    para que se possa prevenir deformação plástica generalizada dos componentes de aço. Nos
    aços com baixo teor de carbono, o diagrama tensão-deformação, apresenta o patamar
    indicativo do escoamento. Nos outros tipos esse intervalo não é apreciável;




                                    Diagrama tensão-deformação


•   Elasticidade: capacidade de voltar à forma original após sucessivos ciclos de carregamento
    (carga e descarga). A deformação elástica é reversível desaparecendo quando a tensão é
    removida. A relação entre a tensão e a deformação linear específica é o módulo de
    elasticidade que está relacionado com a sua rigidez;


•   Plasticidade: deformação permanente provocada por tensão igual ou superior ao limite de
    escoamento;




                                                                                           37
Desenho de Estruturas                                                 Estrutura metálica


•   Ductilidade: capacidade dos materiais de se deformar plasticamente sem se romper. Quanto
    mais dúctil o aço maior é o alongamento antes da ruptura. As vigas de aço dúcteis sofrem
    grandes deformações antes de se romper, constituindo um aviso da presença de tensões
    muito elevadas;


•   Fragilidade: oposto da ductilidade. O aço pode se tornar frágel pela ação de diversos fatores:
    baixas temperaturas, efeitos térmicos por solda elétrica, etc;


•   Tenacidade: capacidade que têm os materiais de absorver energia quando submetidos a
    carga de impacto, prevenindo a fratura rápida ou catastrófica das estruturas;


•   Dureza: resistência ao risco ou abrasão;


•   Fadiga: ruptura do material devido aos efeitos de esforços repetidos em grande número, a
    fadiga pode levar a acidentes graves principalmente no caso de pontes e peças que recebem
    vibração transmitida por máquinas, vento ou água.



3.2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO AÇO UTILIZADO ESTRUTURAS


a) Vantagens


       Alta resistência aos esforços mecânicos: resistência aos esforços de tração, compressão,
       flexão, etc, com seções relativamente pequenas se comparadas com estruturas de
       concreto armado sendo mais leves e permitindo vencer grandes vãos;


       Padronização das dimensões e das propriedades dos materiais;


       Produção em fábricas: os elementos de aço são produzidos em fabricas especiais, o que
       garante maior qualidade aos elementos;


       Montagem mecanizada: permite diminuir o prazo final da construção, onde os elementos da
       estruturas podem ser montados no local da construção, ou já vir montado de fábrica;


       Reaproveitamento do material: o aço obtido em demolições pode ser reaproveitado.

                                                                                               38
Desenho de Estruturas                                                 Estrutura metálica


b) Desvantagens


    Limitação das dimensões em função do transporte;


    Cuidados contra oxidação: necessidade de tratamento superficial contra oxidação causada
    pelo contato com o ar atmosférico;


    Mão-de-obra e equipamentos especializados para sua fabricação e montagem;




3.2.5 PRODUTOS DE AÇO ESTRUTURAL UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL


•   Chapas:


       As chapas se dividem em duas categorias:


       Chapas grossas: espessura maior ou igual a 4,76 mm (3/16”)


       Chapas finas: a espessura das chapas finas é fornecida em bitolas, sendo usual a bitola
       MSG:
                 Bitola       9     10    11      12     13      14      15      16
              Espessura     3,80   3,42   3,04    2,66   2,28    1,90    1,71   1,52




       As chapas podem ser fornecidas com os bordos naturais de laminação (universais), sem
cantos vivos, ou com os bordos cortados na tesoura (aparadas).




                                                                                           39
Desenho de Estruturas                                               Estrutura metálica


•   Perfis laminados:


    Os perfis podem possuir várias formas (H, I, [, L).


       Cantoneiras:


                                                                a, b – aba
                                                                t – espessura




       Perfil H ou duplo T:


                                                                bf – largura mesa
                                                                tf – espessura mesa
                                                                tw – espessura alma
                                                                h – altura alma
                                                                d – altura perfil
       Perfil T:                                    Perfil U:


                                                                bf – largura mesa
                                                                tf – espessura mesa
                                                                tw – espessura alma
                                                                h – altura alma
                                                                b – aba
                                                                t – espessura
                                                                d – altura perfil




                                                                                         40
Desenho de Estruturas                    Estrutura metálica


•   Perfis dobrados (chapas dobradas):


             Perfil U                       Perfil U enrijecido




             Perfil cantoneira              Perfil cartola




             Perfil Z                       Chapas trapezoidais




•   Perfis soldados:


             T soldado                      Duplo T soldado




                                                                  41
Desenho de Estruturas   Estrutura metálica


•   Conexões:




                                             42
Desenho de Estruturas   Estrutura metálica




                                             43
Desenho de Estruturas                                              Estrutura metálica




3.2.6 FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA ESTRUTURA


      - definição do sistema estrutural;
      - projeto e detalhamento dos elementos estruturais;
      - projeto e detalhe das conexões;
      - definição do processo de fabricação;
      - especificações para fabricação e montagem;
      - proteção à corrosão, fogo, etc;
      - sistema de montagem.


      A seguir é apresentado o custo geral de uma estrutura metálica:


      Projeto estrutural    1% – 3%
      Detalhamento          2% – 6%
      Material e insumos    25 – 50%
      Fabricação            20% – 40%
      Limpeza e pintura     8% – 20%
      Transporte            1% – 3%
      Montagem              20% – 30%




                                                                                        44
Desenho de Estruturas                             Estrutura metálica


3.2.7 FASES NA CONSTRUÇÃO DE UMA OBRA COM ESTRUTURAS METÁLICAS




          - Projeto Arquitetônico;
          - Projeto Estrutural;
          - Detalhamento;
          - Fabricação;
          - Limpeza e proteção;
          - Transporte;
          - Montagem;
          - Controle de Qualidade;
          - Manutenção;




3.2.8 EXEMPLOS DE ESTRUTURAS




Pilares                              Coberturas




                                                                       45
Desenho de Estruturas              Estrutura metálica




Vigas e treliças




                        Torres




Pontes




                        Ginásios




                                                        46
Desenho de Estruturas                                              Estrutura metálica


3.3 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS


       Os gráficos de pré-dimensionamento de sistemas estruturais apresentam nas abscissas
valores que correspondem a uma das variáveis, como vãos, quando se trata de vigas e treliças, ou
número de pavimentos ou altura não travada, quando se trata de colunas. Nas ordenadas então os
dados para pré-dimensionamento, como altura da seção, etc.




                        Gráfico para pré-dimensionamento de vigas de aço




                                                                                             47
Desenho de Estruturas                                            Estrutura metálica




               Gráfico para pré-dimensionamento de colunas de aço, único andar




                                                                                      48
Desenho de Estruturas                                             Estrutura metálica




              Gráfico para pré-dimensionamento de colunas de aço, vários andares




                                                                                       49
Desenho de Estruturas                                             Estrutura metálica




                    Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas




                                                                                       50
Desenho de Estruturas                                              Estrutura metálica




                    Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas




                                                                                        51
Desenho de Estruturas                                              Estrutura metálica




               Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas duas águas




                                                                                        52
Desenho de Estruturas                Estrutura metálica


PLANTA ARQUITETÔNICA DA CONSTRUÇÃO




                                                          53
Desenho de Estruturas               Estrutura metálica


ESQUEMA GERAL DO PÓRTICO METÁLICO




                                                         54
Desenho de Estruturas                           Estrutura metálica




ESQUEMA GERAL DO PÓRTICO METÁLICO – DETALHE 1




                                                                     55
Desenho de Estruturas      Estrutura metálica


ESQUEMA GERAL DO TELHADO




                                                56
Desenho de Estruturas   Estrutura metálica


DETALHES




                                             57
Desenho de Estruturas   Estrutura metálica


DETALHES




                                             58
Desenho de Estruturas   Estrutura metálica


DETALHES




                                             59

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  • 1. CAPÍTULO 3 ESTRUTURA METÁLICA Prof. Dr. Joaquim Marins Neto 3.1 GENERALIDADES Os metais podem ser encontrados: - no estado nativo (geralmente puros): ouro, platina, prata, cobre, mercúrio. - na forma de óxidos, sulfetos, sulfatos: sulfato de cobre (Cu2S): Calcisina extração do cobre; óxido de alumínio (Al2O3): bauxita extração do alumínio. Os minérios de ferro apresentam-se sob a forma de carbonatos (siderita – CO3Fe), óxidos (magnetitas – FeO4) e sulfetos (piritas – SFe). O ferro é o metal de maior aplicação na indústria da construção devido ao seu elevado módulo de resistência. É usado puro ou em ligas na armação de vigas, trilhos, esquadrias, condutores, grades, etc. A liga é obtida através da combinação do ferro e do carbono (Fe-C). Os produtos mais importantes, provenientes dessa combinação, são os aços e os ferros fundidos, que diferem pelo teor de carbono. Aço teor de carbono até 1,7%; Ferro fundido teor de carbono acima de 1,7%.
  • 2. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Atualmente, os maiores produtores mundiais de ferro são: Brasil, Austrália, Rússia, França e Suécia. O aço é um produto siderúrgico obtido por via líquida com teor de carbono inferior a 1,7%. Ele pode ser obtido diretamente do minério pela redução direta, ou descarbonatando-se o gusa líquido, através do sopro de oxigênio. O ferro gusa é o ferro obtido diretamente do alto-forno, sendo impuro, com alto teor de carbono. Saído do forno, o aço é levado até as lingoteiras (moldes) que faz o metal tomar a forma de blocos prismáticos. alto forno sopro de oxigênio moldes Minério de ferro Ferro gusa Descarbonatação Aço Lingotes - impuro - blocos prismáticos - alto teor de carbono Os lingotes apresentam muitos defeitos como segregação, fissuras, bolhas, etc. Esses defeitos desaparecem na etapa de moldagem. É usual a classificação do aço pelo seu teor de carbono, assim temos: Aços extradoces < 0,15 % carbono Aços doces 0,15 a 0,30 % carbono Aços meio-doces 0,30 a 0,40 % carbono Aços meio-duros 0,40 a 0,60 % carbono Aços duros 0,60 a 0,70 % carbono Aços extraduros > 0,70 % carbono. Variação do teor de carbono Variação: - Dureza / Resistência 30
  • 3. Desenho de Estruturas Estrutura metálica a) Moldagem do aço Para fios, barras e chapas são usados os processos de extrusão, laminagem e trefilamento. - Extrusão: o lingote é refundido e forçado a passar (em estado líquido), sob pressão, por orifícios com a forma desejada, e esfriado; - Laminação: o metal é forçado a passar entre cilindros giratórios com espaçamento cada vez menor, podendo ser obtido chapas, barras redondas ou perfis especiais T, L, U, etc.; - Trefilamento (estiramento): o metal é forçado a passar por orifícios de moldagem, sendo um processo de moldagem a frio. A fundição é um processo de moldagem onde um modelo com a forma da peça desejada é feito inicialmente e depois é colocado o material incandescente. O forjamento é um processo que se utiliza a ação de martelos ou prensas sobre o metal quente, para a moldagem desejada. b) Tratamento térmico dos aços O tratamento térmico dos aços, cuja finalidade é transmitir certas propriedades ao material, consiste em aquecer a uma determinada temperatura e depois esfriá-los, segundo certas regras, modificando essencialmente a sua microestrutura. Os principais tratamentos térmicos são: Normalização – consiste em aquecer o aço a uma temperatura acima da crítica (723o C) (formação da Austenita, formas dos cristais), espera-se a transformação total em austenita e deixa-se esfriar lentamente, ao ar livre. Serve para eliminar as tensões internas que aparecem na laminação ou outras formas de moldagem. Recozimento – consiste em aquecer o aço a uma temperatura próxima da crítica, deixando-a durante algum tempo e deixa-se esfriar lentamente. (tensões que se originam na fundição) Têmpera – consiste em aquecer o aço até a temperatura de formação da austenita, permanecendo essa temperatura durante algum tempo e no subsequente resfriamento brusco. Para se resfriar rapidamente usa-se água, óleo ou jato de ar. (aumenta a dureza, o limite de elasticidade, a resistência a tração e diminui o alongamento e a tenacidade) Revenido – semelhante ao recozimento, é feito a temperatura abaixo da linha crítica, tendo a finalidade de corrigir defeitos aparecidos durante uma têmpera. (ex: excesso de dureza) 31
  • 4. Desenho de Estruturas Estrutura metálica c) Tratamento termoquímico dos aços O tratamento termoquímico tem por finalidade enriquecer a camada superficial do aço com uma camada protetora onde apareçam outros elementos. Conforme a substância empregada se tem uma propriedade: - Carbono (cementação): grande dureza e resistência ao desgaste; - nitrogênio (nitretação): dureza, resistência ao desgaste e a corrosão; - cromo (cromagem): resistência a corrosão, a dureza e ao desgaste; - alumínio (aluminização): eleva a resistência ao calor. d) Tratamento a frio (encruamento) dos aços O encruamento consiste em submeter o aço a esforços mecânicos que tendem a deformá- lo a frio, onde os grãos tendem a se orientar no sentido da deformação. O encruamento pode ser superficial, como ocorre durante a laminação a frio, ou profundo, como os aços torcidos. e) Alguns materiais tratados - Aço inoxidável: liga de aço (0,15%), cromo (18%) e níquel (9%) – cromagem, zincagem, niquelagem resistência a corrosão. - Folha-de-flandes: é uma chapa fina de aço com as faces cobertas por leve camada de estanho para não oxidar, vulgarmente chamada de lata ótima resistência aos agentes químicos, ótima soldabilidade e boa aparência. - Chapas galvanizadas: chapa fina de aço com as faces cobertas de zinco, é feita imergindo-se a chapa em um banho de zinco fundido é mais resistente que a folha-de-flandres. 32
  • 5. Desenho de Estruturas Estrutura metálica 3.2 O AÇO ESTRUTURAL A construção em estrutura de aço consiste na utilização de elementos resistentes de aço como elementos da estrutura da construção. O conhecimento das propriedades e características dos aços é importante para a sua aplicação no campo da engenharia. As propriedades mecânicas descrevem o comportamento dos aços quando sujeitos a esforços mecânicos e correspondem às propriedades que determinam a sua capacidade de resistir e transmitir os esforços que lhes são aplicados, sem romper ou sem que ocorram deformações excessivas. 3.2.1 COMPOSIÇÃO QUIMICA As composições químicas determinam muitas características importantes dos aços a serem aplicados em estruturas. Entre os principais elementos químicos presentes no aço, temos: a) Carbono (C) Aumentando o teor de carbono aumenta-se a resistência mecânica nos aços, atuando principalmente no limite de resistência. Porém, prejudica a ductilidade e a tenacidade. Teores elevados de carbono comprometem a soldabilidade e diminuem a resistência à corrosão atmosférica. b) Manganês (Mn) Aumentando o teor de manganês melhorara-se a resistência mecânica, aumentando principalmente o limite de escoamento e a resistência à fadiga. c) Silício (Si) Usado como desoxidante do aço, melhora a resistência mecânica (limite de escoamento e de resistência) e a resistência à corrosão. d) Fósforo (P) Aumenta o limite de resistência, melhora a resistência à corrosão e a dureza, prejudicando a ductilidade e a soldabilidade. e) Enxofre (S) E extremamente desfavorável aos aços, prejudica a ductilidade, em especial o dobramento transversal, e reduz a soldabilidade. 33
  • 6. Desenho de Estruturas Estrutura metálica f) Cobre (Cu) Aumenta a resistência à corrosão atmosférica dos aços e a resistência à fadiga, mas reduzem a ductilidade, a tenacidade e soldabilidade. g) Níquel (Ni) Aumenta a resistência mecânica, a tenacidade e resistência à corrosão. Reduz a soldabilidade. h) Cromo (Cr) Aumenta a resistência mecânica à abrasão e à corrosão atmosférica. Reduz, porém, a soldabilidade. j) Titânio (Ti) Aumenta o limite de resistência, a resistência à abrasão e melhora o desempenho do aço a temperaturas elevadas. 3.2.2 TIPOS DE AÇOS O aço é um composto de ferro (± 98%), carbono, silício, enxofre, fósforo, manganês, e outros. O teor de carbono é o componente que mais afeta as propriedades do aço. Os aços utilizados em estruturas são divididos em dois grupos: aço carbono e aço de baixa liga. a) Aço-Carbono (Média Resistência Mecânica) O elemento ferro, não apresenta propriedades adequadas para o emprego industrial. É necessário estar composto com outros elementos formando ligas. As ligas com predominância de ferro são denominadas aço. O aço carbono é uma liga composta de aço e ferro, onde o aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo aumento de carbono e, em menor escala, pelo manganês. Em função do teor nominal de carbono, o aço-carbono pode ser dividido em: Baixo carbono: C ≤ 0,30% Médio carbono: 0,30% < C < 0,50% 34
  • 7. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Alto carbono: C ≥ 0,50% Aumentando o teor de carbono se reduz a ductilidade, o que acarreta problemas na soldagem. A tabela a seguir apresenta as principais características e aplicações do aço-carbono: Resistência Classe Característica Aplicações MPa Pontes, edifícios, navios, Boa tenacidade, conformabilidade, Baixo Carbono < 440 caldeiras, tubos, estruturas Soldabilidade mecânicas Estruturas parafusadas de Médias conformabilidades, navios e vagões, tubos, Médio Carbono 440 a 590 soldabilidades estruturas mecânicas, implementos agrícolas Más conformabilidade e Peças mecânicas, Alto Carbono 590 a 780 soldabilidade, alta resistência ao implementos agrícolas, desgaste trilhos e rodas ferroviárias A tabela apresentada seguir mostra a resistência dos aços de acordo com a classificação SAE. Tensão de Escoamento Mínima Tensão de ruptura mínima Aço SAE Laminado a quente Laminado a frio Laminado a quente Laminado a frio 1010 180 MPa 300 MPa 330 MPa 370 MPa 1020 210 MPa 350 MPa 380 MPa 420 MPa 1030 260 MPa 450 MPa 470 MPa 530 MPa 1040 290 MPa 490 MPa 530 MPa 590 MPa 1050 340 MPa 590 MPa 630 MPa 700 MPa 1060 370 MPa - 680 MPa - b) Aço de Baixa Liga (Média e alta Resistência Mecânica, Resistência à Corrosão) Aços com teor de carbono igual ou inferior a 0,25%, e com teor de elementos de liga inferior a 2,0% e com limite de escoamento igual ou superior a 300 MPa. Esses aços são fabricados com baixo teor de carbono e com adições de elementos de liga, tais como níquel, molibdênio, cromo, titânio, nióbio, vanádio, cobre, zircônio, manganês e silício, em combinações e 35
  • 8. Desenho de Estruturas Estrutura metálica quantidades adequadas a se obter alta resistência, boa ductilidade, tenacidade, soldabilidade, resistência à corrosão e à abrasão. A utilização desse aço proporciona uma redução na espessura das peças, se comparada ao aço-carbono, reduzindo o consumo e aproveitando melhor o material. • Aços Patináveis Os aços patináveis (aclimáveis) têm como principal característica a resistência à corrosão atmosférica, superior à do aço-carbono convencional, conseguida pela adição de pequenas quantidades dos elementos de liga, como cobre, fósforo, cromo e silício. Quando expostos as particularidades atmosféricas, desenvolvem uma camada compacta e aderente de óxido (ferrugem), em sua superfície, onde sais insolúveis bloqueiam os poros e fissuras, funcionando como proteção contra o prosseguimento da corrosão, possibilitando, a utilização desses aços sem revestimento. Essa proteção (pátina) é desenvolvida quando a superfície metálica é submetida a ciclos alternados de umidade (chuva, nevoeiro, etc) e secagem (vento, sol). O tempo para a formação varia em função do tipo de atmosfera a que o aço está submetido, podendo variar de 1 ano a 3 anos ( após um ano o material já apresenta uma coloração homogênea marrom-clara). Aço patinável Aço carbono Precisa-se verificar o desenvolvimento do óxido, para as estruturas construídas com aço patinável sem revestimento, pois, caso não ocorra a formação da pátina de forma compacta e aderente, é necessário a utilização de pintura. 36
  • 9. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Prefeitura de Salvado UFOP Aço sem revestimento Aço com pintura 3.2.3 PROPRIEDADES DOS AÇOS • Tensão de escoamento elevada: pois esta é a propriedade que deve ser objeto do projeto, para que se possa prevenir deformação plástica generalizada dos componentes de aço. Nos aços com baixo teor de carbono, o diagrama tensão-deformação, apresenta o patamar indicativo do escoamento. Nos outros tipos esse intervalo não é apreciável; Diagrama tensão-deformação • Elasticidade: capacidade de voltar à forma original após sucessivos ciclos de carregamento (carga e descarga). A deformação elástica é reversível desaparecendo quando a tensão é removida. A relação entre a tensão e a deformação linear específica é o módulo de elasticidade que está relacionado com a sua rigidez; • Plasticidade: deformação permanente provocada por tensão igual ou superior ao limite de escoamento; 37
  • 10. Desenho de Estruturas Estrutura metálica • Ductilidade: capacidade dos materiais de se deformar plasticamente sem se romper. Quanto mais dúctil o aço maior é o alongamento antes da ruptura. As vigas de aço dúcteis sofrem grandes deformações antes de se romper, constituindo um aviso da presença de tensões muito elevadas; • Fragilidade: oposto da ductilidade. O aço pode se tornar frágel pela ação de diversos fatores: baixas temperaturas, efeitos térmicos por solda elétrica, etc; • Tenacidade: capacidade que têm os materiais de absorver energia quando submetidos a carga de impacto, prevenindo a fratura rápida ou catastrófica das estruturas; • Dureza: resistência ao risco ou abrasão; • Fadiga: ruptura do material devido aos efeitos de esforços repetidos em grande número, a fadiga pode levar a acidentes graves principalmente no caso de pontes e peças que recebem vibração transmitida por máquinas, vento ou água. 3.2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO AÇO UTILIZADO ESTRUTURAS a) Vantagens Alta resistência aos esforços mecânicos: resistência aos esforços de tração, compressão, flexão, etc, com seções relativamente pequenas se comparadas com estruturas de concreto armado sendo mais leves e permitindo vencer grandes vãos; Padronização das dimensões e das propriedades dos materiais; Produção em fábricas: os elementos de aço são produzidos em fabricas especiais, o que garante maior qualidade aos elementos; Montagem mecanizada: permite diminuir o prazo final da construção, onde os elementos da estruturas podem ser montados no local da construção, ou já vir montado de fábrica; Reaproveitamento do material: o aço obtido em demolições pode ser reaproveitado. 38
  • 11. Desenho de Estruturas Estrutura metálica b) Desvantagens Limitação das dimensões em função do transporte; Cuidados contra oxidação: necessidade de tratamento superficial contra oxidação causada pelo contato com o ar atmosférico; Mão-de-obra e equipamentos especializados para sua fabricação e montagem; 3.2.5 PRODUTOS DE AÇO ESTRUTURAL UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL • Chapas: As chapas se dividem em duas categorias: Chapas grossas: espessura maior ou igual a 4,76 mm (3/16”) Chapas finas: a espessura das chapas finas é fornecida em bitolas, sendo usual a bitola MSG: Bitola 9 10 11 12 13 14 15 16 Espessura 3,80 3,42 3,04 2,66 2,28 1,90 1,71 1,52 As chapas podem ser fornecidas com os bordos naturais de laminação (universais), sem cantos vivos, ou com os bordos cortados na tesoura (aparadas). 39
  • 12. Desenho de Estruturas Estrutura metálica • Perfis laminados: Os perfis podem possuir várias formas (H, I, [, L). Cantoneiras: a, b – aba t – espessura Perfil H ou duplo T: bf – largura mesa tf – espessura mesa tw – espessura alma h – altura alma d – altura perfil Perfil T: Perfil U: bf – largura mesa tf – espessura mesa tw – espessura alma h – altura alma b – aba t – espessura d – altura perfil 40
  • 13. Desenho de Estruturas Estrutura metálica • Perfis dobrados (chapas dobradas): Perfil U Perfil U enrijecido Perfil cantoneira Perfil cartola Perfil Z Chapas trapezoidais • Perfis soldados: T soldado Duplo T soldado 41
  • 14. Desenho de Estruturas Estrutura metálica • Conexões: 42
  • 15. Desenho de Estruturas Estrutura metálica 43
  • 16. Desenho de Estruturas Estrutura metálica 3.2.6 FATORES QUE INFLUENCIAM O CUSTO DA ESTRUTURA - definição do sistema estrutural; - projeto e detalhamento dos elementos estruturais; - projeto e detalhe das conexões; - definição do processo de fabricação; - especificações para fabricação e montagem; - proteção à corrosão, fogo, etc; - sistema de montagem. A seguir é apresentado o custo geral de uma estrutura metálica: Projeto estrutural 1% – 3% Detalhamento 2% – 6% Material e insumos 25 – 50% Fabricação 20% – 40% Limpeza e pintura 8% – 20% Transporte 1% – 3% Montagem 20% – 30% 44
  • 17. Desenho de Estruturas Estrutura metálica 3.2.7 FASES NA CONSTRUÇÃO DE UMA OBRA COM ESTRUTURAS METÁLICAS - Projeto Arquitetônico; - Projeto Estrutural; - Detalhamento; - Fabricação; - Limpeza e proteção; - Transporte; - Montagem; - Controle de Qualidade; - Manutenção; 3.2.8 EXEMPLOS DE ESTRUTURAS Pilares Coberturas 45
  • 18. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Vigas e treliças Torres Pontes Ginásios 46
  • 19. Desenho de Estruturas Estrutura metálica 3.3 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS Os gráficos de pré-dimensionamento de sistemas estruturais apresentam nas abscissas valores que correspondem a uma das variáveis, como vãos, quando se trata de vigas e treliças, ou número de pavimentos ou altura não travada, quando se trata de colunas. Nas ordenadas então os dados para pré-dimensionamento, como altura da seção, etc. Gráfico para pré-dimensionamento de vigas de aço 47
  • 20. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Gráfico para pré-dimensionamento de colunas de aço, único andar 48
  • 21. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Gráfico para pré-dimensionamento de colunas de aço, vários andares 49
  • 22. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas 50
  • 23. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas 51
  • 24. Desenho de Estruturas Estrutura metálica Gráfico para pré-dimensionamento de treliças metálicas duas águas 52
  • 25. Desenho de Estruturas Estrutura metálica PLANTA ARQUITETÔNICA DA CONSTRUÇÃO 53
  • 26. Desenho de Estruturas Estrutura metálica ESQUEMA GERAL DO PÓRTICO METÁLICO 54
  • 27. Desenho de Estruturas Estrutura metálica ESQUEMA GERAL DO PÓRTICO METÁLICO – DETALHE 1 55
  • 28. Desenho de Estruturas Estrutura metálica ESQUEMA GERAL DO TELHADO 56
  • 29. Desenho de Estruturas Estrutura metálica DETALHES 57
  • 30. Desenho de Estruturas Estrutura metálica DETALHES 58
  • 31. Desenho de Estruturas Estrutura metálica DETALHES 59