O documento descreve o processo RVCC, que permite que adultos obtenham uma certificação de nível secundário validando as competências adquiridas ao longo da vida. Os candidatos devem ter pelo menos 18 anos e experiência profissional ou educação secundária incompleta. São acompanhados por uma equipe que os ajuda a compilar um portfólio com evidências de suas competências. São necessários 44 créditos distribuídos por três áreas para obter a certificação, equivalente ao 12o ano do ensino secundário.
5. O Processo RVCC: As áreas. Cidadania e Profissionalidade De forma a garantir o carácter contextualizado das competências, a Área Cidadania e Profissionalidade do Referencial estrutura-se em torno de oito Unidades de Competência (UC) geradas a partir de oito núcleos (Núcleos Geradores) e que dão corpo a três grandes Dimensões de Competências : cognitivas, éticas e sociais (Audigier, 2000).
6. O Processo RVCC: As áreas. Sociedade, Tecnologia e Ciência De forma a garantir o carácter contextualizado das competências, a Área Sociedade, Tecnologia e Ciência do Referencial estrutura-se em torno de sete Unidades de Competência (UC) geradas a partir de sete grandes núcleos (Núcleos Geradores) que projectam a Ciência e a Tecnologia na Sociedade, e que se traduzem na maioria dos casos, por competências-chave existentes, em ligação com a experiência de vida. Pela sua transversalidade e omnipresença na vida de todos os cidadãos, bem como pelo seu potencial de transferibilidade, sugere-se que estes núcleos sejam considerados também como contextosâncora na validação e certificação de competências em STC.
7. O Processo RVCC: As áreas. Cultura, Língua e Comunicação A Área Cultura, Língua, Comunicação do Referencial, tal como a Área STC, alicerça-se em torno de sete Unidades de Competência (UC) geradas a partir dos sete grandes núcleos ( Núcleos Geradores ), que surgem como temas onde se trabalham as competências de cultura, língua e comunicação, e que se traduzem na maioria dos casos, por competências-chave, em ligação com a experiência de vida dos adultos candidatos a RVCC. Pela sua transversalidade e omnipresença na vida de todos os cidadãos, bem como pelo seu potencial de transferibilidade, sugerimos que estes núcleos sejam considerados também como contextos-âncora na validação e certificação de competências em CLC.
18. O Processo RVCC: O Papel do Profissional RVCC Ao técnico de RVCC cabe metaforicamente mergulhar na história de vida do candidato e, através da arte do questionamento, potenciar a explicitação de competências implícitas. Jamais se deve substituirão candidato no ensaiar de respostas, sob pena de o objectificar, anulando a emergência de dinâmicas pessoais de auto-valorização, auto-confiança e desejo de realização permanente. O técnico de RVC é um catalizador da mudança. O verdadeiro protagonista será sempre o candidato.