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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº37novembro2020
Ana Bacelar, 8ºC
2
Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara
DeClara nº 37 novembro 2020
Isabel Santos Pereira
O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura,
de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa,
informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente,
e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende
constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito
crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da
informação e comunicação, a um nível transversal.
Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários,
pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado
digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das
Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende.
As notícias para publicação podem ser enviadas para o email:
isabelpereira@clararesende.pt
Ficamos a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções,
propostas de melhoria...
Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito
mais enriquecido!
O nosso Jornal fica disponível para leitura em:
http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/
Convite para participar no DeClara
3
MATEMÁTICA FUNCIONAL PÁG. 63
3ºCICLO PÁG. 30
TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES:
1º CICLO PÁG. 21
2º CICLO PÁG. 28
EMRC PÁG. 83
EDITORIAL PÁG. 3
ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 64
BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 4
PAIS/E.E PÁG. 86
PROJETO ECO ESCOLAS PÁG. 87
ADVENTO PÁG. 88
DeClara nº 37 novembro 2020
Editorial
Isabel Santos Pereira
Em tempo de Advento, a caminho do Natal,
vivemos, com resiliência, um período
intermitente e esperamos, com expectativa,
que, em breve, algo de especial aconteça…
Professores, funcionários, alunos,
pais/encarregados de educação têm-se
superado e reinventado diariamente, tudo em
prol de um bem comum. Não tem sido fácil!
Ao longo do mês fomos recebendo várias
notícias das duas escolas do Agrupamento, de
diferentes disciplinas, projetos, alunos e
professores. Os pais também enviaram a sua
participação para o DeClara, chamando a
atenção para o Dia Internacional dos
Estudantes.
O Jornal de novembro apresenta uma amostra
do trabalho feito nas Escolas do Agrupamento,
que é imenso e de muito valor!
Em breve o 1º período chegará ao fim, e
entretanto, é importante continuar a ler,
estudar, trabalhar, pesquisar, para concluirmos
com sucesso esta primeira etapa do ano letivo.
Votos de bom trabalho e muito sucesso!
4
DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar: CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM
5
DeClara nº 37 novembro 2020
2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário
Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola
Período e local de inscrição: até 18 de dezembro 2020 na Biblioteca Escolar ou junto do
Professor de Português.
Datas de Realização das provas:
- 13 janeiro 2021
• 8:10_2º ciclo
• 9:10_3º ciclo
- 14 janeiro 2021
• 14:20_Ensino Secundário
Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola.
Livros disponíveis para leitura e requisição na Biblioteca Escolar.
Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura
6
Desafio de matemática mês de novembro
Professor Artur Neri
Biblioteca Escolar
Resposta ao desafio de matemática do mês de outubro:
DeClara nº 37 novembro 2020
Fazendo as operações indicadas pelas setas da figura ao lado. Descobre
que número corresponde ao ponto de interrogação.
Professor Artur Neri
Resposta
A Irene, a Olga, a Cátia e a Helena vivem na mesma casa: duas delas
vivem no primeiro andar, as outras três vivem no segundo andar. A Olga
vive num andar diferente do andar da Cátia e da Helena. A Ana vive num
andar diferente do andar da Irene e da Cátia. Quem é que vive no
primeiro andar?
As secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo
muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
7
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
Informação inútil
Designa-se como ruído branco a combinação simultânea de sons de todas as frequências, como
por exemplo o som produzido por um aspirador ou por um secador de cabelo. Algumas pessoas
relaxam e concentram-se com o som contínuo do ruído branco e é por isso que este tipo de som
pode ser utilizado em dentistas, gabinetes de psicologia e também como forma de acalmar
bebés recém-nascidos.
Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD
DeClara nº 37 novembro 2020
Tenho uma enxada, uma pá e uma foice.
Quantas ferramentas tenho ao todo?
- Duas, porque uma foice…
- Bom dia, venho para a entrevista.
- Muito bem, tem alguma experiência?
- Sim, com esta já são 19 entrevistas…
Numa farmácia:
- Tem pastilhas contra a preguiça?
- Tenho sim.
- Ponha-me uma na boca…
Biblioteca Escolar: Sugestões do mês novembro 2020
8
Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura novembro
Francisco Manta Rodrigues, 11.º D
DeClara nº 37 novembro 2020
Jaime Bunda (cuja alcunha faz uma referência óbvia a uma parte
exagerada da sua anatomia), graças a uma excelente capacidade de
observação e com a ajuda de um primo, alto funcionário do governo,
consegue um lugar como detetive estagiário nos serviços secretos
angolanos. Apaixonado por romances policiais americanos e cansado de
ser gozado por dois anos de estágio sem grandes funções, Bunda
finalmente encontra uma oportunidade de se afirmar, quando lhe é
atribuído o caso da violação e homicídio de uma adolescente. Começa a
investigação com entusiasmo e, devido aos seus métodos excêntricos,
aprendidos nos livros, acaba por se ver envolvido numa complexa teia,
que envolve redes criminosas internacionais, elites do poder e uma
misteriosa mulher.
Nesta obra, é-nos apresentado o James Bond angolano e um retrato
satírico da sociedade angolana.
9
DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura
10
Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura PNL novembro 2020
DeClara nº 37 novembro 2020
11
Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL novembro 2020
DeClara nº 37 novembro 2020
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Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020
DeClara nº 37 novembro 2020
Um sopro fatal
O suspiro do vento ecoa na rua
O silêncio estagnante de uma cidade crua
Cidade fantasma, nua, sem cor
Ausente da luz do Homem
Ausente do seu calor.
A alegria não é já medida pelos lábios
Nem tão pouco pelo simples abraçar
Somente a dá a conhecer aquele
Que ouse sorrir com o olhar.
O trivial gesto do enlace humano
É agora fruto proibido, temível
Gesto outrora alegoria ao amor
Revelou-se hostil, inadmissível.
As madames já não carregam no batom
Não idealizam vestimentas
Que vão de acordo com o seu tom
Para se ostentarem entre si
Comparam as mais sofisticadas
E famosas máscaras.
Por todas cobiçadas.
Este veneno silencioso
Não se acobarda pelos seus crimes
Não se faz justiça como nos filmes
Não responde pelos seus atos
Mas contabiliza as inocentes vidas.
Vítimas dos seus maltratos. Mariana Fernandes
12ºG, N.º27
13
DeClara nº 37 novembro 2020
O caminho das folhas
Dançam as folhas no ar,
Esvoaçam de livres que são,
São o caminhar do vento,
São a quimera da emoção.
Sou quem me agarra ao nada,
Receosa de desperdiçar o tudo,
Livre, porém, fragmentada,
Caminho, mas desorientada.
Gostava de ser folha,
De ser livremente minha,
De dançar com o inconsciente,
De ter a força que dantes tinha.
Também poderias ser folha,
Seres o espelho da tua alegria,
Seres a fonte de luz,
Que outrora te movia.
Mariana Fernandes, 12ºG
Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020
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DeClara nº 37 novembro 2020
Rio fluído, rio que flui,
Flui agora nada mais,
Do que outrora fui.
Menina com olhos de vida,
Ela é maré, desmedida,
Turbulenta, desconhecida.
Esvoaçou-as que nem um anjo,
Asas que abriu ao sonho,
Rumo a um futuro,
Porventura mais risonho.
Anjinho de olho castanho,
Genuína e sem pecado,
Menina de olho castanho,
Sorriso injustificado,
Era porque o era, e era sem acanho.
Levava pedrinhas nas asas,
Ecoavam enquanto das mãozinhas lhe caíam,
Marcava a volta e a ida para a felicidade,
Mas tropeçou na sua singularidade
Não soube o que era ser diferente,
Esqueceu o caminho por onde veio,
E recusou olhar em frente.
Recolheu as antigas asinhas,
Anjo que já não voa,
Nem tao pouco lhe interessa,
O ecoar das pedrinhas.
Rio fluido, este rio que flui,
Flui somente agora, o que outrora fluiu,
O que fui e nada mais,
O que julguei por meu,
Afinal também pertencia aos demais.
Mariana Fernandes, 12ºG
Rio fluído, rio que flui
Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020
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DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar: Exposição EMRC Todos os Santos
Professor de EMRC
Pedro Fernandes
Exposição na biblioteca escolar
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DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness
Como nos pode ajudar o mindfulness em tempos de pandemia…
Também conhecido por atenção plena, o mindfulness é uma filosofia cujos princípios
permitem recentrar o foco através de uma melhor gestão dos nossos recursos internos,
permitindo viver de forma mais sã.
Neste artigo, explicamos os princípios desta técnica e como, de acordo com a ciência,
a mesma pode ser decisiva na melhoria da saúde do corpo e mente.
O QUE É O MINDFULNESS?
O conceito deriva da antiga meditação budista. Tem como filosofia viver plenamente cada
momento presente de forma consciente e sem qualquer autojulgamento. Tal permite uma
relação mais saudável com o que está a acontecer nas nossas vidas, com intenção e propósito.
QUAIS OS SEUS PRINCÍPIOS?
O mindfulness assenta no princípio de uma atenção profunda na respiração. É através desta
atenção que se consegue uma maior concentração no momento. A partir daqui evolui para o
foco em pensamentos, sentimentos e sensações associados ao presente, sem julgamentos.
Dessa forma, desenvolve-se uma maior capacidade de aceitação e gestão das emoções.
Orienta-se para um comportamento mais assertivo e equilibrado, rejeitando um registo reativo,
desadequado, em género “piloto automático”.
8 BENEFÍCIOS DO MINDFULNESS
Ao trabalhar a consciência metacognitiva, o mindfulness permite alcançar um conjunto de
estratégias que permitem um maior equilíbrio físico e emocional. Eis o que a ciência já provou
nesse campo.
17
DeClara nº 37 novembro 2020
1. Torna o pensamento mais positivo: Alguns estudos provaram que a prática do mindfulness
ajuda a contrariar a perpetuação de pensamentos negativos e estados depressivos.
2. Reduz o stress e a ansiedade: De acordo com algumas pesquisas, terapias com base no
mindfulness podem ser úteis na alteração de processos afetivos e cognitivos que
fundamentam problemas clínicos como o stress e a ansiedade.
3. Reforça a capacidade de memória: O hábito da meditação e mindfulness exercita
positivamente a capacidade de memória, conclui um estudo.
4. Potencia o foco: A prática da atenção plena está diretamente correlacionada com a
flexibilidade cognitiva e o funcionamento assertivo da atenção.
5. Aumenta a ponderação: Um estudo concluiu que o mindfulness pode diminuir a
reatividade emocional e ajuda a libertar de imagens emocionalmente perturbadoras,
permitindo uma melhor capacidade cognitiva.
6. Cresce a flexibilidade cognitiva: Uma pesquisa sublinhou que os praticantes de atenção
plena desenvolvem a habilidade de auto-observação. Esta capacidade contribui para uma
maior relevância do momento presente.
7. Contribui para fortalecer as relações: Praticar mindfulness aumenta a consciencialização
interpessoal e ajuda a ultrapassar e a reagir melhor ao stress dos relacionamentos e a
comunicar melhor as emoções com o parceiro.
8. Protege o organismo: O hábito de seguir o mindfulness ajuda a equilibrar a pressão arterial,
a reduzir o nível de açúcar no sangue e a proteger a saúde cardíaca.
Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness
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DeClara nº 37 novembro 2020
COMO PRATICAR MINDFULNESS?
Ainda que se trate de um exercício relativamente simples, o segredo do sucesso do mindfulness
está na disciplina e dedicação com que se realiza. Se se está a iniciar nesta filosofia, deixamos-
lhe algumas estratégias de exercício:
1- Escolha um local calmo
É essencial praticar mindfulness num espaço que seja sinónimo de tranquilidade.
2- Determine um tempo de exercício
Se está a começar, não exceda os 5 ou 10 minutos de prática. Com a experiência pode ir
aumentando a duração do exercício.
3- Observe seu corpo
Escolha uma posição que lhe seja confortável, seja, por exemplo, sentado numa cadeira ou no
chão, e observe-se.
4- Sinta sua respiração
Deixe-se levar pela cadência da respiração durante os movimentos de expiração e inspiração.
5- Deixe a sua mente fluir
Enquanto se deixa absorver pelos movimentos respiratórios, foque a sua atenção inteiramente
em todo esse exercício. Enquanto isso acontece, deixe a mente fluir e concentre-se nos seus
pensamentos sem qualquer tipo de autojulgamento. Lembre-se: aquilo que realmente
interessa é (re)concentrar-se no momento presente.
In
https://www.medis.pt/mais-medis/bem-estar-e-desporto/mindfulness-o-que-e-e-quais-os-beneficios
/
Vale a pena tentar, pode ajudar!
Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness
19
DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar: Página Cultural
Professora Fátima Noronha Peres Miranda,
Grupo 300
O novo monumento em Berlim.
Uma torre de livros em memória da
queima de livros durante o nazismo.
"A arte é a única maneira de
fugir sem sair de casa"
Twyla Tharp
Recordar Fiódor Dostoiévski
[11/11/1821 - 9/02/1881]
Fiódor Dostoiévski foi um escritor, filósofo e
jornalista do império russo. É considerado
um dos maiores romancistas e pensadores
da história, bem como um dos maiores
"psicólogos" que já existiram.
Estudo de Planos de Cores (1909)
by Frantisek Kupka
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Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras
Professor: Artur Neri
DeClara nº 37 novembro 2020
A espécie invasora do mês
Jacinto-de-água
Eichhornia crassipes
Erva aquática flutuante, de folhas
intumescidas e flores azul-violeta
muito vistosas. É originária da
América do Sul, da Bacia do
Amazonas. É considerada uma das
piores plantas invasoras do
mundo.
Invade canais de irrigação, lagoas,
e a montante de barragens,
principalmente no Ribatejo,
Estremadura, Beira Litoral e Douro
Litoral.
Reproduz-se facilmente tanto por
semente como vegetativamente,
por rizomas ou pequenos
fragmentos. Tem crescimento
extremamente rápido, formando
tapetes que podem cobrir
totalmente a superfície da água.
In: www.uc.pt/invasoras
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DeClara nº 37 novembro 2020
1ºciclo EB João de Deus: Novidades…
Escola sem toques
Cá vai uma novidade da Eb João de Deus: “Escola sem toques”.
Atenta às sugestões dadas, às críticas feitas e no sentido de proporcionar um ambiente
o mais calmo e organizado possível dentro da escola, chegou este ano letivo, um novo desafio.
Foi uma sugestão abraçada por todos de forma exemplar que obrigou a uma disciplina
pessoal a nível de gestão do horário.
Pois bem! A campainha provocava ruído estridente, diga-se. Todos se queixavam,
muitos tapavam os ouvidos, uns corriam gritando mais alto, outros pediam o toque eletrónico
(sim, que isto de estar sempre atento ao relógio para tocar às horas certas não é fácil quando há
muitas outras coisas a fazer), ou abanavam a cabeça num sinal silencioso de desagrado,….,
enfim, ruído gera ruído.
Esse bicho novo que por aí anda a fazer com que sejamos criativos para o podermos
amansar, trouxe a necessidade de muitos toques, pois temos horários desfasados na entrada,
nos recreios da manhã, do almoço, da tarde e na hora de saída. O ruído do toque iria perturbar
quem estava em aula na sua sala. As assistentes operacionais teriam de parar as suas tarefas,
frequentemente, para poderem vir dar o sinal sonoro.
Como eliminar um lembrete tão evidente, com tantos anos de história para contar,
com tanta rotina?
Foi preciso comprar relógios e dotar todos os espaços com um auxiliar silencioso para
que a gestão do tempo fosse efetiva, todos tivessem o merecido intervalo, no seu tempo, de
forma organizada, sem atropelos e……sem RUÍDO sonoro.
Cá está! Dois meses depois das aulas começarem tudo funciona. As saídas para o
recreio são mais serenas, as entradas mais ordeiras, a espera mais silenciosa.
Obrigada a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, contribuíram para o silenciar
da campainha.
novembro de 2020
Fátima Vaz
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DeClara nº 37 novembro 2020
1ºciclo EB João de Deus: Projeto Ciil
O Falaroco vai às salas
O Falaroco e a sua equipa não param.
Desta vez, por gostar tanto de crianças e de partilhar com elas o que sabem, decidiram
aparecer nas salas de aula, todas as semanas.
É a resposta a vários convites feitos, em anos anteriores, pelos nossos alunos que, sempre
curiosos, atentos, querendo jogar e participar nas aventuras e desafios lançados pelo Falaroco e
a sua equipa, foram aproveitando os bocadinhos que podiam para ver os colegas a jogar.
Como se compreende, muito poucos tiveram essa oportunidade. Um dia no ano, a
atividade era aberta às turmas CiiL onde os alunos CiiL passavam a ser os professores e a
explicar o que nas sessões era feito, sendo disponibilizados, aos alunos das turmas com
intervenção CiiL, os materiais utilizados para poderem manusear e jogar. Estes momentos de
partilha, sempre enriquecedores, sabiam a pouco.
23
DeClara nº 37 novembro 2020
Fátima Vaz
O ano letivo transato, tivemos um novo companheiro com nome estranho que desafiou a
equipa a partilhar muitos dos materiais nas redes sociais. Foi um abrir de porta à comunidade
para este ano continuar, desta feita, a todos os alunos das turmas CiiL.
Começamos nas turmas do 2º ano. Jogos como “Letra a Letra”, “Cocas de palavras”, O
estendal de letras”, “Troca de sílabas”, “Bingo de palavras”, já deram o mote para essa entrada
nas salas de forma lúdica, com a finalidade de aplicar o bom português falado e escrito.
As reações dos alunos têm sido muito positivas. Gostam de jogar, divertem-se e recordam,
reforçam e aplicam as bases do português para o poderem usar sempre que precisarem. ”Este
foi o melhor jogo que fiz até hoje.”, “Já fiz muitos cocas.”, “Quando podemos jogar outra vez?”,
são algumas das reações que retratam bem o sucesso do jogo.
O saber bem ler e bem escrever, traz às crianças o à vontade, a criatividade, a rapidez, a
magia e a alegria do saber brincar com as palavras num bom português. Vamos lá equipa
abraçar mais este desafio, agora na sala de aula!
Mónica Silva – docente CiiL
1ºciclo EB João de Deus: Projeto Ciil
24
DeClara nº 37 novembro 2020
Uma visita inesperada...
Na véspera de Halloween a Escola Básica do 1.º Ciclo
João de Deus recebeu uma visita inesperada.
Ninguém estava à espera de visitas. “Quem é, Miss
Marinho? É alguém famoso?”, perguntava um aluno
curioso. “Just wait and see...”, respondeu a
professora de Inglês.
O visitante, trazendo um fato muito característico e
peculiar, entrou na escola confiante e seguro de si
mesmo. Observou o recreio, enquanto os/as
alunos/as brincavam. Entrou na Sala dos
Professores, cumprimentou as pessoas presentes e
sentou-se, aguardando pacientemente pela hora.
A hora da aula de Inglês tinha
chegado. Jack Skellington é uma
personagem famosa e agradecia o
convite que lhe tinham feito. Já tinha
estado em Portugal, mas nunca no
Porto.
“É o Jack!”, disse uma aluna com um
sorriso radiante e feliz. A turma ficara
admirada por tão ilustre e inesperada
visita.
1ºciclo EB João de Deus: Inglês
25
DeClara nº 37 novembro 2020
Jack estava na escola para falar sobre aspetos culturais.
Aproveitou, também, para conhecer as turmas que
estavam a aprender Inglês. Iniciava por cumprimentar as
turmas e apresentava-se, dizendo que vivia na cidade de
Halloween, uma cidade cheia de fantasia e criaturas um
pouco assustadoras e fantásticas. A reação dos/as
alunos/as foi imediata. Queriam aproveitar a presença de
Jack para celebrar o Halloween de uma forma criativa e
divertida.
Apesar das restrições da pandemia, muitos/as estavam
motivados/as e entusiasmados/as. Disfarçados/as de vários
fatos assustadores, estavam ansiosos/as por festejar e
aproveitar este dia especial.
Alguns costumes, curiosidades e tradições foram
explicadas às turmas e comentadas pelos/as
alunos/as. As turmas participaram ativamente
nas atividades da aula e revelaram empatia,
interesse e muita imaginação pelos trabalhos
propostos.
Esta visita proporcionou um contexto
significativo, sensibilizando os/as alunos/as para
a diversidade cultural e envolvendo-os para a
aprendizagem.
Seguem-se alguns exemplos de trabalhos
realizados pelos/as alunos/as no âmbito deste
tema.
Susana Marinho
(Professora de Inglês
EB1 João de Deus)
1ºciclo EB João de Deus: Inglês
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DeClara nº 37 novembro 2020
1ºciclo EB João de Deus: Inglês
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DeClara nº 37 novembro 2020
Susana Marinho
(Professora de Inglês/ EB1 João de Deus)
1ºciclo EB João de Deus: Inglês
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2º ciclo: História e Geografia de Portugal H.G.P. 5ºA
DeClara nº 37 novembro2020
Nome: Sofia Lima
5º A n-º 20
Professora: Laurentina Alegria
JORNAL
29
2º ciclo: História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º A
DeClara nº 37 novembro2020
No dia 1 de novembro de 1755 aconteceu uma grande catástrofe, que marcou para
sempre a história de Lisboa e do país.
Por volta das 9:30 da manhã, um violento terramoto surpreendeu os habitantes de
lisboa que se preparavam para as cerimónias do dia de Todos os Santos e toda a cidade se
tornou, num instante, numa ruína.
O violento terramoto, com magnitude de cerca de 8,5 Mw foi acompanhado de um
maremoto e de um devastador incêndio que, segundo testemunhas, durou vários dias.
Estima-se que, com esta tragédia, tenham morrido cerca de 12 000 pessoas e sido
destruídos 10 000 edifícios, de entre os quais se destacam o Palácio Real e a Igreja gótica do
Carmo, que ainda hoje podemos ver as suas ruínas.
Toda esta situação provocou um clima de pânico e terror, muitos dos sobreviventes
estavam feridos, enquanto outros se dedicavam a pilhagens.
Mas, ficou célebre a frase do ministro de D. José I, o Marquês de Pombal «Enterrem-se
os mortos e cuide-se dos vivos.»
Texto e ilustração de Helena Quaresma nº7 6ºAProfessora: Laurentina Alegria
Helena Quaresma
Novembro 2020
O Terramoto de 1755
30
3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA
DeClara nº 37 novembro 2020
"Os 7.º anos da Clara de Resende serão imbatíveis - Vamos vencer o coronavírus"
No passado dia 27 de outubro, a turma 7.º A participou com interesse numa
palestra sobre "Covid-19" com a presença da Dr.ª Palmira Lobo, especialista em Saúde Pública
e elemento da Associação de pais da Escola. A palestra foi importante porque nos ajudou a
entender melhor o que estamos a enfrentar nesta pandemia. Começamos por perceber que
há diferentes tipos de vírus e também como é importante a escola ter um Plano de Ação,
formado por um Plano de Contingência e por um Plano de Higiene e Segurança. A Dr.ª Palmira
elucidou-nos entre muitas coisas, sobre quais os sintomas, as regras a cumprir por todos nós e
os principais cuidados que devemos ter em casa, na rua e na escola.
Não havendo ainda uma vacina nem um tratamento eficaz para a Covid-19, é
importante que todos tenhamos em mente as medidas gerais de prevenção:
- manter um distanciamento social de, pelo menos, 2 metros;
- usar as máscaras de proteção de forma correta em todos os locais;
- higienizar as mãos e ter etiqueta respiratória (não devemos tossir ou espirrar para as mãos);
- limpar e desinfetar os locais, como salas de aula;
31
DeClara nº 37 novembro 2020
- ter em atenção os sintomas de Covid-19, principalmente: tosse, febre e falta de ar.
- Limpar e desinfetar os locais regularmente, como as salas de aula;
- Evitar aglomerados familiares e assim como evitar ir para locais com demasiadas pessoas;
- Evitar mudar de concelho;
- Evitar viajar para outros países;
- Evitar meter a mão na boca, olhos e nariz e evitar tocar em objetos;
- Ter em atenção as novas medidas e informações;
- Usar máscara quando visitamos alguém de risco;
- Mudar de máscara regularmente ou quando esta estiver húmida;
- Levar connosco duas ou mais máscaras;
- Não partilhar objetos ou levar os nossos próprios objetos como:
• máscara;
• desinfetante de superfícies;
• caneta de quadro;
• desinfetante de mãos / álcool-gel.
- Ficar em casa sempre que possível.
3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA
32
DeClara nº 37 novembro 2020
Nós crianças e jovens somos os mais capazes de por em prática estas medidas. Mas
também se todos cumprirmos estas medidas até haver uma eventual vacina conseguiremos parar
o vírus.
Hoje, crianças e adolescentes são cidadãos globais. São poderosos agentes de mudança
e serão a próxima geração de cuidadores, cientistas e médicos.
A nossa missão é, por isso, cumprir com todas as orientações dadas pelas autoridades de
saúde e, em conjunto, contribuir para que não haja uma propagação descontrolada deste vírus.
Juntos vamos conseguir!
Trabalho elaborado pelo 7ºA
Professora Fátima Vieira, DT 7ºA.
3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA
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DeClara nº 37 novembro 2020
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
Professor de E.V.
Gabriel Fraga
Ilusões de Ótica - A imagem ( Teoria de Gestalt )
Geometria - Desenho
O termo Ilusão de ótica aplica-se a todas as imagens que “iludem” o sistema visual humano
fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou vê-la de um modo erróneo. A visão
não é totalmente física, mas sim uma espécie de experiência psicológica. Não são os nossos
olhos que realmente percecionam o que observamos mas, o nosso cérebro. Os nossos olhos são
apenas ferramentas, sensores, que servem para receber impressões das coisas que observamos.
Ana Bacelar, 8ºC
34
DeClara nº 37 novembro 2020
Ana Mafalda,8ºE Ana Raquel, 8ºC
Catarina Dória, 8º D Diogo Ribeiro, 8ºC
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
35
DeClara nº 37 novembro 2020
Duarte Lopes, 8ºC Francisco Monteiro, 8ºC
Gonçalo Cardoso, 8ºC Jorge Lima, 8ºC
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
36
DeClara nº 37 novembro 2020
Luana Peixoto, 8ºC Madalena Santos, 8º G
Maria do Carmo, 8ºE Maria Figueiroa, 8º C
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
37
DeClara nº 37 novembro 2020
Maria Jacinto, 8ºC Maria Leonor, 8ºC
Maria Miguel, 8ºE Marta Martins, 8ºE
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
38
DeClara nº 37 novembro 2020
Matilde Ferreira, 8º G Matilde Francisco, 8ºG
Pedro Dias, 8ºG Ricardo Lobo, 8ºG
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
39
DeClara nº 37 novembro 2020
Rodrigo Costa, 8ºC
Rodrigo Freitas, 8ºC
Ronilson, 8ºE Sofia Trindade, 8ºG
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
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Soraia Cruz, 8ºG Tomás, 8ºE
Xavier, 8ºD Matilde Francisco, 8ºG.
3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
Professor de E.V.: Gabriel Fraga
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Espanhol: Dia de los muertos
Professoras de Espanhol: Fátima Pires, Silvia Leal e Sónia Hernan
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Espanhol: Dia de los muertos
Infografia “La Catrina”
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Espanhol: Dia de los muertos 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG
Dia de los muertos
Os alunos das turmas de Espanhol do 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG comemoraram o
“Día de muertos”, celebração mexicana Património Cultural Inmaterial da Humanidade, criando
um cartaz alusivo ao tema. Para tal, os alunos do terceiro ciclo, enfeitaram o cartaz com as flores
de cempasúchil, que simbolizam a chegada desta celebração e que guiam o caminho dos mortos
ao mundo dos vivos. Por sua vez, os de secundário elaboraram esqueletos muito alegres e
ajudaram a criar o cartaz.
Graças ao trabalho colaborativo dos alunos e professoras de espanhol, o resultado foi
um bonito cartaz que foi exposto na entrada da escola.
A turma do 10ºG visualizou, em espanhol e na sala de aula, o filme “Coco”, filme
inspirado na celebração do “Día de Muertos”. Posteriormente, realizaram um Quizizz relativo ao
filme. As turmas de 8ºE, 8ºG e 9ºG foram desafiados a responder um Kahoot sobre esta
festividade.
Professoras de Espanhol: Fátima Pires, Silvia Leal e Sónia Hernan
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Dia de los muertos
Professoras de Espanhol:
Fátima Pires, Silvia Leal, Sonia Hernan
Espanhol: Dia de los muertos 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG
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Espanhol. Dia de los muertos
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Inglês 3º ciclo: Halloween
Halloween is a very important festivity. In the USA and in Britain, people celebrate the
night of the 31st October. The tradition has its roots in the ancient Celtic festival,
when people believed that the spirits returned to the earhtly world, so they
lighted bonfires and wore costumes to ward off ghosts.
Today, Halloween evolved into a day of activities like trick-or-treating, carving
jack-o-lanterns, festive gatherings and eating treats. Children dress up in scary
costumes (ghosts, bats, vampires, skeletons, witches…) and go house to house,
knocking on the doors and saying “trick or treat”.
Jack O’ Lanterns are the most important symbol at Halloween. The name comes from
an Irish folktale about a man named Stingy Jack. Irish immigrants brought the
tradition to America, home of the pumpkin, and it became an integral part of
Halloween festivities.
This dark and scary night,
Children are in sight.
Ghosts, vampires and witches
cross the streets,
Saying: “trick or treats!”
Professora de Inglês: Maria José Castro
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DeClara nº 37 novembro 2020
Os alunos do 7ºD assinalaram o dia de “Halloween” com silhuetas alusivas ao tema,
acompanhadas de adjetivos que lhe estão associados. Os trabalhos resultaram num painel
aterrador, exposto no átrio da escola.
Parabéns aos alunos pela sua criatividade!
Professora de Inglês: Maria José Castro
Inglês 7ºD: Halloween
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Português 7ºano: Na Rota das Histórias
Professores: Casimiro Gonçalves e Paulo Freitas
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DeClara nº 37 novembro 2020
O anjo de Natal
Algures numa cidade do Norte, numa casinha feita de madeira, envolvida por um
manto vasto de neve branca e rodeada por pinheiros, vivia um menino. Um menino emigrante,
discreto, solitário e posto de parte devido às suas tradições.
Nessa cidade o Natal tinha muito significado. Em dezembro virava-se tudo do avesso
e a escola ainda se tornava mais exaustiva e desagradável para o menino. Havia um grupo de
rapazes, os arruaceiros, que o tratava muito mal, e todos os dias lhe chamavam nomes e faziam
com que toda a escola o humilhasse.
Um dia ele chegou a casa e um aroma natalício aqueceu-lhe o coração. O cheiro a
canela e noz moscada havia invadido a casa. Seguindo o cheiro foi ter com a sua mãe e avó à
cozinha onde cozinhavam doces de natal. Mas nem isso fez o menino sentir-se melhor. De
seguida foi ter com o avô. O pai dele tinha saído de casa e por isso o avô preenchia o papel
paternal. Mal o avô olhou para o menino percebeu logo que alguma coisa não estava certa e
afirmou:
-Eu sei que te sentes triste, porque antigamente o cheiro a natal, as roupas quentes e
os enfeites espalhados pela cidade faziam-te feliz e hoje olho para ti e não consigo ver o
espírito natalício refletido nos teus olhos.
-Avô, eu não percebo! - diz o menino triste e desamparado - Toda a gente na escola me trata
mal por não termos as mesmas tradições...
O avô olha e responde:
-As nossas tradições são diferentes, mas já tentaste construir novas tradições? Que tal no dia 24
de dezembro irmos todos à missa de Natal como toda a cidade faz?
O menino olhou com pureza para o avô e acenou anuindo.
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
No dia 24 de dezembro toda a cidade estava reunida na igreja para a missa de Natal.
Após a missa acabar, toda a gente se dirigiu para casa sobre as ruas cobertas de neve e gelo. O
menino olhou para o lado e reparou que enquanto um dos arruaceiros atravessava a rua, um
carro descontrolado ia na sua direção sem puder travar. O menino correu como nunca havia
corrido, empurrou o rapaz e acabou por ser atropelado, salvando o rapaz.
Toda a cidade chorou a morte, mas quando menos esperavam ele ergue-se como um
anjo de natal. Nos natais que se sucederam toda a cidade adotou a tradição de colocar um anjo
no topo dos pinheiros de Natal.
Margarida Perfeito, 7ºA
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Era véspera de Natal. Estava uma bela manhã, com o sol a espreitar entre as nuvens e o
som dos passarinhos a chilrear. Lá fora o chão estava coberto por um tapete branco e macio. O
silêncio desta harmonia foi quebrado pelo barulho e a confusão dos primos a descer as escadas a
correr. Estavam todos entusiasmadíssimos para ver a neve. A Luísa e o António viam neve todos os
invernos em sua casa, que era situada perto de uma floresta, mas para Carlota e o Francisco era a
primeira vez. Estes dois últimos eram primos da Luísa e do António, viviam na cidade e estavam a
passar uns dias em casa dos tios no campo.
Os tios esperavam-nos na sala com um pequeno-almoço delicioso, mas também com a
notícia de que teriam de se ausentar o dia inteiro, pois tinha ocorrido um imprevisto. Os primos
ficaram felicíssimos, é claro. Tinham a casa toda só para eles! Mal os tios saíram os primos
começaram a planear uma série de brincadeiras para o dia inteiro:
-Devíamos fazer um esconderijo dentro de casa!- propuseram o António e o Francisco.
-Não, nada disso! Devíamos fazer um boneco de neve na floresta aqui ao lado! Vão ver que vai
ser giro!
E foi esta ideia da Luísa que ganhou. Os primos partiram de imediato para a floresta com
uma cestinha que continha um farnel para almoçarem e também bolos para o lanche. Começaram
a construir o boneco e no meio de muita brincadeira e risos, já tinham o corpo e a cabeça feita.
Todos decidiram que já era altura de almoçar, pois estavam estafados e cheios de fome. O plano
para depois do almoço era procurar paus e bolotas para enfeitar o boneco.
Sem ninguém dar por nada, a pequena Carlota adormeceu encostada à árvore em que
se sentavam, e os primos partiram à procura de enfeites sem ela. A meio do caminho Francisco
olha para trás e num salto repara que estão apenas três dos primos, e que a Carlota não está com
eles.
Véspera de Natal
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Maria Ana Andrade e Castro, nº 17, 7ºB
-A culpa é toda minha, se não vos tivesse arrastado para a floresta nada disto tinha acontecido!
Os primos confortam-na e continuam a procurar desesperadamente Carlota. Depois
de a procurarem por um par de horas decidiram ir para casa pois já estava a começar a
escurecer. E qual não foi o espanto deles quando, ao chegar a casa encontraram a menina a
brincar com o Boris, o cão da família. Os primos ficaram estasiados ao ver a menina e não
paravam de fazer perguntas e abraçar Carlota. Pelos vistos a menina ao acordar e ao não ver o
irmão nem os primos decidira ir para casa seguindo as pegadas deixadas por eles outrora. Era
uma menina muito inteligente!
Quando os pais chegaram a casa depararam-se com os quatro meninos a brincar
angelicamente na sala. Mal eles sabiam que na cabeça deles estavam a agradecer por este
milagre de Natal.
O menino ficou petrificado. Rapidamente os outros perceberam a razão da paragem
súbita dele e ficam alarmados. Começaram a chamar o mais que puderam pela pequena, mas
nem sinal dela. Luísa estava num pranto e apenas repetia sempre a mesma frase:
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Num dia com muita neve, dia 24 de Dezembro véspera de natal, uma família tinha-se
juntado para celebrar o Natal.
Eram 20h30 e já tinha chegado toda a gente para começarem a jantar. Durante o
jantar os tios que vinham dos outros países aproveitaram para relembrar o tempo perdido, pois
só viam a família no Natal e na Páscoa. Os jovens diziam as suas notas da escola e contavam
como andava a sua vida.
Já eram 22h30 e depois de terem comido as sobremesas decidiram ir jogar jogos
como o “UNO”, jogaram até as 23h45, logo de seguida as crianças ficaram muito ansiosas para
puderem abrir os seus presentes.
Às 23h55 a avó começou a chamar todos para virem para a volta da árvore para
começarem a entregar os presentes, e avó começou a dar:
- Maria, vem buscar a tua, da tua tia e Tiago também vem buscar a tua.
A avó continuou a entregar até às 00h15 e depois ficaram todos a dormir na casa da
avó, sendo que foi lá o natal.
No dia seguinte de manhã já eram 10h e todos acordaram com um pequeno-almoço,
feito pela tia Margarida, todos felizes, porque era o dia do natal, comeram o pequeno-almoço, e
depois foram jogar mais jogos, só que desta vez jogaram WII.
Almoçaram e todos os primos e tios foram para as suas casas ansiosos para voltar a
ver a sua família de novo!
Mafalda Rodrigues Nº16 7ºE
Natal em família
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Em dezembro, na véspera de Natal, Frank acorda muito bem-disposto. Ele sabia que
aquele dia era sempre passado com a Olívia, a sua melhor amiga desde criança.
Frank acabou o seu pequeno-almoço e foi ter com Olívia. Chegou a casa dela e bateu à porta,
mas ninguém abriu. Frank, como é muito persistente, bateu mais uma vez na porta e a mãe
da Olívia abriu:
- Oh Frank, que bom ver-te! - disse com entusiasmo.
-Bom dia D.Lucy, digo o mesmo. Vinha saber se a Olívia está, para vir para minha casa. Mas
antes que me responda: feliz natal!
-Feliz natal para ti também. A Olívia está, sim. Eu digo-lhe para ir ter a tua casa. Pode ser?
-Claro que sim. Combinado! Obrigado D.Lucy. Até logo.
Olivia chegou a casa do Frank com uma prenda na mão. Hora da troca de prendas.
Frank vai ter com ela e dá-lhe a prenda de natal que tinha preparado com tanto carinho: uma
caixa com fotografias deles os dois, os doces preferidos da Olivia e ainda um amuleto para a
proteger sempre. Olívia deu-lhe a prenda que tinha comprado na loja da mãe Lucy, com o seu
próprio dinheiro.
À meia noite festejaram o natal na casa do Frank, juntamente com a família da
Olivia. Era uma noite de natal feliz.
Francisco Santos- 7ºB
Troca de presentes
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Era uma vez, uma menina chamada Yoko, ela vivia no Alasca com os seus avós numa
pequena cabana, onde sempre passara a sua vida desde muito pequenina.
Ela ajudava os avós a trabalhar numa pequena oficina, perto da casa, lá ela e os avós
reparavam trenós e outros tipos de transportes próprios para aquelas zonas de muita neve, Yoko
aprendia imenso com os avós e todos os anos para comemorar o seu aniversário que se
concretizava no dia de natal os avós davam-lhe ferramentas e diversos utensílios, pois sabiam
que era a sua paixão.
Assim Yoko vivia muito feliz com os seus avós, mas quando ela ia á aldeia mais próxima
e via as crianças a brincar com os seus pais, ela questionava se porque não vivia ela também com
os seus. Mas quando ganhou coragem para perguntar aos avós porque nem sequer noite de
natal passava com os pais, os avós muito preocupados que aquilo a entristecesse proibiram na de
ir á aldeia nos dias seguintes até ao natal.
Yoko não esquecia um assunto tão facilmente como seus avós pensavam, então ia á
aldeia muitas vezes á socapa para ver as iluminações de natal e imaginar como seria o natal se os
seus pais também estivessem presentes, na cabeça dela pouca coisa iria fazer uma grande
diferença, como se em vez da avó fazer sozinha os doces, estava lá também a mãe para a ajudar
e até dar concelhos, os doces ficariam mais saborosos e seria muito mais rápido e, em vez de o
avô a puxar para as suas conversas aborrecidas o pai poderia fazer-lhe companhia deixando-a
livre para ir roubar alguns doces.
Passaram se dias e cada vez o pensamento era mais intenso pois ela queria muito que
se concretizasse, passando assim a ser uma ser uma espécie de desejo de Natal.
Perguntava aos seus amigos mais próximos se alguma vez ouviram falar sobre os seus pais, mas a
resposta era sempre “Não”, perguntou aos amigos dos avós, aos amigos dos amigos e aos amigos
dos amigos dos amigos, mas nada.
yoko
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Yoko estava cansada e continuava uma pequena busca sobre o mínimo de informação
sobre os seus pais, e era tanto o desespero que neste momento só o nome ou o seu aspeto físico
era muita coisa, afinal o seu desejo de não estava nem perto e a véspera de Natal era já no dia
seguinte.
Assim que chegou a casa ela começou a ajudar os avós com a decoração e com as
últimas horas de oficina aberta, pois segundo os avós tinham uns convidados especiais para este
natal e Yoko pensou logo nos pais e então não desistiu! Voltou a falar co todos os que conhecia
durante horas e horas nem se apercebendo que estava a fazer novas amizades.
Os avós tinham entendido o seu plano e falaram com toda a gente com que ela tinha
falado e convidaram nos para a festa de natal.
Assim que chegou o dia tao esperado Yoko vestiu-se a rigor pois queria causar uma boa
impressão, ela tinha noventa e nove virgula nove por cento de certeza de que só podiam ser os
pais,
Sentou-se num banco em frente à porta à espera dos tais convidados “especiais” de
que os avós falavam e enquanto isso os convidados começaram a chegar não tardou até Yoko
dar conta da situação e por fim alguém bateu à porta e ela abriu um pouco desiludida, mas para
sua surpresa diante de seus olhos estavam todos os seus novos amigos que havia feito na sua
“busca”.
Yoko ficou muito contente ao ver todas aquelas pessoas e assim que elas entravam ela
viu o impossível, estavam senhoras a ajudar a avó a fazer os doces e as refeições, estavam
imensas pessoas desde crianças a outros idosos a ouvir as historias do avô para além de que
estavam outras crianças a elaborar planos para assaltar a cozinha e foi tanta a diversão que Yoko
nem se lembrou dos pais, eles também não tinham aparecido na festa e ela nunca soube que
eram mas isso depois daquela natal nunca mais a afetou, tendo assim uma vida muito cheia.
Fim!
Maria Fontelas nº16 7ºA
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
Era uma vez um velho muito resmungão que vivia no cimo de um monte, no Polo
Norte, esse velho vivia isolado e só tinha as suas renas que com ele viviam.
Um dia apareceu uma família que quis viver no mesmo monte, ao lado da casa do
velho, exaltado foi-se queixar:
-Então vocês acham que são quem? Este monte é meu!
A família sem perceber ignorou-o.
O velho ainda mais chateado foi para casa e bateu com a porta.
No dia seguinte, apareceu na porta do velho um menino que numa cesta trazia um
pedido de desculpas e presentes. Ele apercebeu-se que a criança era da família que era agora
vizinha dele. Continuou zangado e disse:
-Quero-vos fora daqui!!
Todos os dias a família ia lá ver se o velho estava bem, mas ele ficava sempre
aborrecido. Até que, no dia de natal, caiu uma árvore em cima do velho, que desesperado
gritou. A família ouviu os gritos e foi ajudá-lo. A mãe da criança era médica e conseguiu fazer-lhe
um curativo. O velho ficou muito agradecido, pediu desculpas e perguntou à família se queria
passar o natal com ele e as suas renas.
A partir desse dia o velho considerou-os como família.
Simão Carvalho, 7ºA
O velho resmungão
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Professor: Paulo Freitas
A Amizade através da neve
Joana e André foram com os seus pais passar uma semana, no inicio de dezembro, às
montanhas, no norte de Espanha, para desfrutarem da neve.
Quando chegaram, viram que não havia neve, ficaram tão tristes!..
Os pais acalmáramos filhos.
No dia seguinte, pela manhã, perceberam que na noite anterior tinha caído um
grande nevão. Os irmãos não contando com tanta felicidade, foram para o exterior brincar e
rebolar. Joana tropeçou e chocou num rapaz que ia fazer entregas aos vizinhos .
Miguel vinha mal agasalhado e tinha um ar muito triste, diferente dos irmãos Joana e
André, que transbordavam de felicidade.
A Joana pediu desculpa e convidou-o para brincar. Miguel recusou, pois tinha entregas
e não lhe era permitido brincar, estava ali para fazer as entregas dos alimentos.
André convidou o seu novo amigo a entrar no seu espaço e aquecer-se e de imediato
foi buscar um agasalho e um chocolate quente. Miguel agradeceu e foi-se embora.
No dia seguinte, os pais da Joana e do André perguntaram se não iam brincar com a
neve, eles responderam de imediato:
- Não! Vamos ajudar o Miguel. Para haver neve para uns brincarem, vai dificultar a vida de
outros. Então! Enquanto estivermos aqui vamos ajudar o Miguel nas suas entregas, e
levamos o nosso trenó, para ele sentir o inverno mais ameno.
Catarina Mortágua nª4 7E
Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
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DeClara nº 37 novembro 2020
Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
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Postal dos Correios
Rio Grande
Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre os dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer
Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída
Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo "expresso" que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça prá merenda
Sempre dá para enganar a saudade
Espero que não demorem a mandar
Novidades na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal.
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal.
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal.
9.ºE; 9.ºF; 9.ºG
Disciplina de Português – professora Luísa Santos.
Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
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DeClara nº 37 novembro 2020
Texto exemplificativo – carta familiar/informal (textos de caráter autobiográfico):
Lisboa, Data (desconhecida)
Querida mãe, querido pai.
Então que tal? Nós andamos do jeito que Deus quer. Entre os dias que passam menos mal, lá vem
um que nos dá mais que fazer.
Mas falemos de coisas bem melhores. A Laurinda faz vestidos por medida e o rapaz estuda nos
computadores. Dizem que é um emprego com saída.
Cá chegou direitinha a encomenda pelo "expresso" que parou na Piedade: pão de trigo e linguiça
pra merenda . Sempre dá para enganar a saudade.
Espero que não demorem a mandar novidades na volta do correio. A ribeira corre bem ou vai
secar? Como estão as oliveiras de "candeio"?
Já não tenho mais assunto para escrever.
Cumprimentos ao nosso pessoal.
Um abraço deste que tanto vos quer.
Assinatura
Post scriptum - Sou capaz de ir aí pelo Natal.
9.ºE; 9.ºF; 9.ºG
Disciplina de Português – professora Luísa Santos.
Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
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DeClara nº 37 novembro 2020
Era uma vez uma rainha chamada Maria. Maria governava o reino das fadas e vivia
num lindo castelo, no Norte de Japo, com detalhes dourados, tapetes vermelhos, e muitos
quartos revestidos com diamantes. Os diamantes eram muito comuns no reino de Japo.
Depois de muitos anos de felicidade e paz, surgiram algumas preocupações, como a
ameaça de uma invasão pelos chitauri, um povo de peixes mutantes que conseguiam respirar
fora de água e andar. Perante o medo desta invasão e o pânico gerado no reino de fadas, a
rainha convocou as fadas lutadoras para uma reunião, e disse:
- O nosso reino está em perigo, precisamos da vossa ajuda. Toda a vida treinaram
para este momento, agora são necessárias para manter a segurança. Espero que corra tudo
bem e que tenham sorte, para conseguirmos ganhar. O destino do nosso reino está nas vossas
mãos.
A aia viu que a sua rainha passava por tempos infelizes, e tentou consolá-la,
ajudando-a a adormecer as crianças. Enquanto isto as tropas lutavam contra os invasores.
Várias batalhas ocorreram quer no Norte quer no Sul. Uma das mais importantes batalhas foi a
das Marés, na qual as fadas ganharam facilmente contra os chitauri. Com a vitória garantida, a
Rainha e a aia festejaram junto à criança, Miguel.
Miguel um dia tornou-se rei, e trouxe muita prosperidade a Japo.
Miguel Rocha, n.º23, 9.ºF
Disciplina de Português – professora Luísa Santos.
A aia
Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
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DeClara nº 37 novembro 2020
Matemática Funcional
Professora de Matemática
Lucinda Pereira
A Matemática, as linhas, as formas geométricas e o Halloween
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Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
DeClara nº 37 novembro 2020
O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente!
No dia 28 de outubro de 2020 visualizamos o filme “A Life On Our Planet” que estreou
este ano na Netflix.
Este documentário é um testemunho de um famoso naturalista britânico que toda a sua
vida explorou e documentou diferentes ecossistemas por todo o globo para a BBC e observou
cerca de 700 espécies diferentes, muitas delas em vias de extinção devido à exploração dos
homens. O filme inicia-se num edifício deserto numa cidade ucraniana onde ocorreu a tragédia
nuclear em 1986 que segundo ele foi causada por mau planeamento e erro humano, que é a
mesma razão pela qual irá ocorrer a verdadeira catástrofe dos nossos tempos.
Ao longo deste filme revelam-se dados entre 1937 e 2020, nomeadamente a
percentagem da biodiversidade que inicialmente era de 66% e que até 2020 foi reduzida para
metade devido ao drástico aumento da população humana e consequente aumento nas
emissões de CO2 (2.3mM -7.8mM), (280-415ppm).
O filme fala sobre a evolução humana desde o início do holocénico e como esta
influenciou o meio ambiente e à medida que a inteligência do homem foi aumentando o meio foi
sendo cada vez mais prejudicado. Quando a segunda guerra mundial acaba há um grande
desenvolvimento a nível tecnológico pois as pessoas nunca pensaram que havia algum fator
limitante no futuro emocionante que imaginavam. A utilização excessiva e irresponsável de
recursos naturais não renováveis levou à destruição de ecossistemas e da biodiversidade levando
à extinção de várias espécies.
Atualmente estamos a sofrer as consequências dos nossos erros do passado, como as
como o descongelamento dos glaciares, a morte dos recifes de corais e o aumento do efeito de
estufa. Se não tomarmos uma atitude, cada vez mais as consequências vão ser piores, podendo
mesmo o planeta Terra se tornar inabitável, o que foi mostrado no filme através de imagens e
dados aterradores sobre um possível futuro próximo.
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DeClara nº 37 novembro 2020
No final do filme, o explorador deixa-nos com uma mensagem de esperança de que
ainda temos tempo, apesar de pouco para alterar este tão desastroso destino; mas para isso
temos de tomar medidas, como a redução de consumo de carne, não custa nada tentar comer
menos carne gradualmente, não estamos a falar de ser vegan, não é necessário ser tão
extremista; outro aspeto é a forma como é pescado o peixe, Tal como vimos no documentário,
são usadas redes enormes de pesca que apanham todo o peixe, apanhando tanto o peixe que
vai ser consumido tanto o peixe que não vai ser consumido. Ora este sistema de pesca, põe em
risco várias espécies em risco de extinção, pois certamente nessas redes devem ser apanhados
também esses peixes. Se queremos um futuro saudável nos nossos oceanos temos de
reaproveitar o mais possível!
Outro tópico também bastante importante impotente é a reflorestação, importante será
lembrar que são as árvores que nos fornecem o oxigénio necessário à nossa sobrevivência e que
reduzem o dióxido de carbono na atmosfera. Existe um duplo incentivo para o corte das árvores:
as pessoas beneficiam da madeira e também do cultivo das terras que são deixadas para trás! É
por isso que cortamos 3 mil milhões de árvores em todo o planeta, e metade das florestas
húmidas já foram desmatadas!
Existem muitas formas até mais simples do que possamos imaginar para evitar ao
máximo esta catástrofe! Existem imensas dicas na internet para aprendermos como dar o nosso
contributo, por isso não custa nada informarmo-nos!
Quando pensamos no futuro, principalmente nos estudantes, pensamos no futuro emprego,
planos de vida, etc... Mas em termos ambientais, o futuro não é tão distante e ele depende dos
atos presentes e das decisões diárias que fazemos.
O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente!
Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG)
Alunos: Beatriz Barbosa, Francisca Mihalache, Francisco Rodrigues, João Baltazar
Turma:11ºB
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
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DeClara nº 37 novembro 2020
A sustentabilidade de que dependemos?
Texto apreciativo sobre “David Attenborough - Uma vida no nosso planeta “
O apresentador, Sir David Attenborough, faz uma comparação entre este erro, que foi
catastrófico, mas foi feito apenas uma vez e um erro que os seres humanos continuamente
fazem e que pode ter consequências mais nefastas do que este episódio: a perda da
biodiversidade e o aquecimento global.
De forma a dar ao espectador uma ideia da rapidez com que o planeta se está a
degradar, é mostrado no documentário números em relação à concentração de carbono e à
diminuição da vida selvagem no tempo de vida do apresentador, Sir David, de 93 anos.
No ano do seu nascimento, a vida selvagem restante era 66%, enquanto que este ano é apenas
35%. A concentração de carbono aumentou 135 partes por milhão.
O trabalho de Sir David permitiu-lhe conhecer grande parte dos continentes terrestres e, por
isso, ele observou estes problemas em primeira mão.
Por causa disto, o documentário tem uma parte biográfica, em que ele vai falando de
viagens que fez ao longo dos anos e como observou a perda da biodiversidade, a desflorestação
e as consequências do aquecimento global.
Durante todo o documentário, é reforçada a ideia de que estamos dependentes de
recursos finitos num planeta finito em que precisamos de explorar os recursos de forma a
assegurar que as gerações futuras os também possam ter, ou seja, temos de explorar
sustentavelmente, algo que não acontece nos dias de hoje.
A segunda parte do documentário fala sobre as previsões de como será a
disponibilidade dos recursos daqui a poucos anos se continuarmos a gastá-los
desmesuradamente.
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
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DeClara nº 37 novembro 2020
Estas previsões são num futuro muito próximo, começando em 2030, daqui a 10 anos e
mesmo sendo tão próximo, o planeta estará muito degradado, e o oceano ártico perderá a
maioria do seu gelo, o que ira aumentar exponencialmente a temperatura do planeta.
No entanto, há sempre medidas que podemos efetivar no nosso dia a dia, como
preferir a utilização de transportes públicos e a implementação de painéis solares nas casas. No
que toca a medidas individuais, acreditamos que a frase “act locally, think globally” (agir
localmente, pensar globalmente) resume o que cada um de nós pode fazer, que é pequenas
medidas que beneficiam todo o planeta.
Consideramos que de forma a que a luta contra a degradação do planeta seja eficaz, é
necessário haver medidas implementadas pelos governos dos países. Algumas das nossas
sugestões são por exemplo cada pessoa plantar uma árvore durante a sua vida e que os
supermercados e as lojas sejam influenciados a comprar os seus produtos de feito pelos
portugueses.
Semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter garantia de colhermos um
futuro fértil e consciente.
Trabalho realizado em Cidadania e Desenvolvimento nas disciplinas de Biologia e Geologia e
Física e Química A.
Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG)
Alunos: Carolina Gomes; Constança Sequeira Gabriel; Íris Moreira
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
68
DeClara nº 37 novembro 2020
“David Attenborough: Uma vida no nosso planeta”
- Uma parecia de WWF e BBC
A partir do testemunho do biólogo David Attenborough, este documentário tem como
objetivo sensibilizar o espectador para a evolução negativa, ao longo da sua geração, ao nível da
degradação e da sustentabilidade ambiental.
A experiência do biólogo adquirida nas suas imensas viagens, ao longo dos anos,
valoriza o seu ponto de vista dado que ele foi um pioneiro na apresentação global destes
problemas. Também desenvolveu outras grandes iniciativas ao nível da proteção e do estudo de
ecossistemas e da sensibilização constante das pessoas para estes temas.
Quanto aos aspetos positivos deste documentário, destacamos a apresentação dos
comportamentos da humanidade e das consequências que eles têm provocado na natureza,
bem como as tendências que se esperam se esses comportamentos se mantiverem.
O biólogo dá-nos uma perspetiva realista do que está a acontecer no com o ambiente
na atualidade. Entre vários fatores, alerta-nos para a evolução demográfica ignorante e para as
consequências das suas práticas não sustentáveis. A descontrolada utilização de combustíveis
fósseis e o desperdício (em geral) são outros fatores igualmente apresentados.
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
69
DeClara nº 37 novembro 2020
Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG)
Estes hábitos têm aumentado a concentração de gases que originam o efeito de estufa
na atmosfera (como dióxido de carbono e metano) e devido ao aumento da população o espaço
ocupado pela mesma é cada vez maior, diminuindo a área selvagem.
Contudo, é também demonstrada uma perspetiva positiva baseada na necessária
alteração nos comportamentos da geração atual e em algumas medidas que poderíamos tomar
em favor da sustentabilidade do planeta, como por exemplo:
Adotarmos uma alimentação variada com menos consumo de carnes;
Priorizarmos a utilização de fontes de energia sustentável;
Promovermos uma agricultura e uma pesca equilibradas, de forma a utilizarmos menos
espaço e recursos.
Passando aos aspetos negativos, na opinião do nosso grupo de trabalho, o formato do
documentário é repetitivo. O uso constante de expressões forçadas e a forma como David
Attenborough apresenta os seus pontos de vista, mostra-nos como o objetivo deste
documentário é assustar e dramatizar o assunto, em vez de o tornar otimista.
A expressão recorrente em todos estes documentários de que “esta é a última
oportunidade para uma mudança” é utilizada desde o início do século, o que invalida a sua força.
O biólogo aplica ainda uma pressão na nossa geração, tentando invalidar o facto de ser
a sua geração a causa da situação em que vivemos. Foi a sua geração que instruiu o materialismo
ignorando a sustentabilidade, mesmo depois deste problema ser reconhecido por todos.
Alunos: Adriana Leal; Guilherme Martinho e Maria Carvalho
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
70
DeClara nº 37 novembro 2020
No documentário “Uma vida no nosso planeta”, Sir David Attenborough alerta-nos para
a urgência em inverter a situação ambiental atual.
Ao longo da sua vida de pouco menos de um século, o naturalista assistiu a um aumento gradual
da população mundial, a qual passou de 2,3 mil milhões em 1937 para 7,8 mil milhões em 2020.
Este aumento da população originou um aumento da quantidade de dióxido de carbono na
atmosfera, tendo esta passado de 280 ppm para 315 ppm.
Juntamente com o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera,
verificou se uma diminuição da natureza selvagem, a qual foi sendo substituída pelo ser humano.
O aumento da população mundial teve e terá consequências tanto a curto como a longo prazo.
No que toca às consequências a curto prazo, verificou-se um aumento da pesca, da
pecuária e da agricultura intensiva, levando ao desequilíbrio de ecossistemas, à destruição de
habitats e ao esgotamento do solo, respetivamente. Relativamente ao futuro, Sir David
Attenborough acredita que em poucos anos os glaciares venham a derreter por completo, pondo
em causa a sobrevivência de diversas espécies.
No início do documentário o naturalista fala-nos do acidente nuclear de Chernobyl,
descrevendo e mostrando imagens dos impactos negativos causados por este.
De acordo com Sir David Attenborough, esta situação não foi apenas um acidente, mas
sim um erro humano.
Apesar de este erro humano ter constituído uma grande catástrofe, o naturalista refere
que a natureza conseguiu recuperar o território que lhe foi retirado pelo Homem, tendo-se
reconstituído a biodiversidade perdida.
Do pensamento à ação…
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
71
DeClara nº 37 novembro 2020
Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG)
Mas o que podemos nós fazer para assegurar a existência das gerações futuras no
nosso planeta?
Por mais difícil que pareça, ainda é possível corrigir os erros cometidos até à
atualidade, através de pequenas ações que estão ao alcance de todos nós.
Em primeiro lugar podemos alterar a nossa dieta alimentar, reduzindo o consumo de
carne e substituindo-a por outras fontes de proteína, como por exemplo os insetos.
Por outro lado, também podemos evitar o uso de transportes poluentes, optando antes
por andar a pé, de bicicleta…
Em último lugar, devemos procurar investir em projetos que promovam não só a
consciencialização das populações, mas também a ação das mesmas na tentativa de assegurar o
desenvolvimento sustentável.
Trabalho no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento nas disciplinas de BG e FQA
Trabalho realizado por: Beatriz Ribeiro, David Sá, Francisco Murta e Leonor Maruny,
Turma 11ºB
Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
72
Filosofia: Dia Mundial de Filosofia
DeClara nº 36 outubro 2020
Grupo de Filosofia
EBS Clara de Resende
73
DeClara nº 36 outubro 2020
Atualmente, vivemos numa sociedade avançada tanto tecnologicamente, como
socialmente. A facilidade do nosso ir e vir e de comunicarmos uns com os outros é que torna
momentos de adversidade, como este ano com o Covid-19, muito complicados a nível mundial e
individual. É, no entanto, nesses momentos que a Filosofia assume um papel principal nas
nossas reflexões sobre o mundo e sobre nós.
A quarentena foi implementada à escala global para proteger a população de um novo
vírus do qual pouco se sabia, apenas que a sua transmissão era aérea e por isso a necessidade
de nos isolarmos. Neste isolamento, o indivíduo tenta procurar significado e motivação para o
dia a dia, vendo o seu quotidiano e a sua vida social mudar drasticamente, as interações no
âmbito familiar e o empenho no trabalho, caso ainda o tenha, acabam por mostrar a
personalidade, empatia e perseverança de cada um à mudança do macro ao micro. Essa reflexão
só é possível, como Sócrates diria, por aquele que reconhece a sua própria ignorância, ou seja,
que esteja disposto a reconhecer os seus defeitos e melhorar em prol do coletivo.
Ao passo que o micro toma maior importância durante esse tempo, o macro mostra
resultados das nossas ações. Diminuição da poluição, decisões tomadas pelos governos, o apoio
do sistema de saúde, o agravamento da desigualdade social, são apenas alguns aspetos que nos
põem a pensar sobre o nosso modo de vida e sobre as nossas normas morais: Será que
queremos alguém no poder que não acredita na Pandemia? Que não ajudou quem precisava?
Será que não conseguimos diminuir a nossa pegada no mundo? Em analogia com a "Alegoria da
Caverna" de Platão, podemos dizer que vimos a luz do sol mas fomos obrigados a voltar à
caverna de nossas casas, quando sairmos da escuridão novamente, será que a nossa visão será a
mesma?
No fim, em momentos de adversidade, é a Filosofia que nos ajuda a olhar para dentro
e para fora. É o que nos une e também o que nos faz mudar para o futuro. Por isso, não é para
desprezar o papel da Filosofia em tempos difíceis, pois mesmo que pareça ausente, está sempre
lá no subconsciente de cada um influenciando as nossas ações e visões.
Rafael Biscotto 10ºC
Professora de Filosofia:
Ana Cristina Pereira
A importância da Filosofia na atualidade
Filosofia 10º C: Dia Mundial de Filosofia
74
DeClara nº 36 outubro 2020
O valor do conhecimento
O conhecimento é uma capacidade que é adquirida ao longo da vida, ou seja, ninguém
nasce com conhecimento. E não, o conhecimento não é apenas aprendido na escola, existem
muitas matérias que aprendi e de que já nem me lembro e há certas informações que recebemos
fora da escola e do tempo de estudo de que nunca nos esquecemos, apesar da escola ser o local
privilegiado para obter conhecimento. Se perguntarmos, de modo aleatório, a uma pessoa que
não está dentro da matéria de Filosofia, qual a importância de ter conhecimento, muito
provavelmente a resposta vai ser que, sem conhecimento, no momento atual, não se chega a
lado nenhum; basta analisar a quantidade de tecnologias nos dias de hoje e comparar com a
tecnologia de há cinquenta anos atrás.
Tal como o meu avô me diz muitas vezes, o conhecimento não ocupa lugar e ele é a
nossa maior “arma”. Não só o conhecimento nos ajuda a ficar mais informados e inteligentes, ele
ajuda-nos na nossa formação como pessoas. E reflete-se muito na vida, tanto no presente como
no futuro. Muitas vezes estou a estudar, por exemplo, Matemática - é uma das minhas disciplinas
favoritas - e pergunto-me o porquê de estar a aprender trigonometria, que aplicações tem isso no
dia-a-dia? Muito provavelmente no futuro não irei usar essa informação, mas, ao raciocinar,
coloco a minha cabeça a funcionar, permitindo-me estudar outras matérias de uma forma
diferente, melhorando também a concentração.
Conhecer uma língua é bastante importante, aliás penso que devíamos ter no curso de
Ciências mais uma língua além do Inglês, apesar de esta ser uma língua universal. Frequento o
Conservatório e estou a aprender italiano e alemão. E sim, já vi algumas aplicações no dia-a-dia.
A palavra conhecimento tem origem no latim (“cognoscere”). Este conhecimento
complexo e racional é próprio do ser humano. Existem diversos níveis de conhecimento; em
Filosofia distinguimos: o senso comum (baseado nas vivências particulares e sociais) e o
conhecimento científico e tecnológico.
Filosofia 11ºB: Dia Mundial de Filosofia
75
DeClara nº 36 outubro 2020
O conhecimento no contexto deste tema remete para um conceito mais filosófico. O
conhecimento é necessário até por uma questão de sobrevivência. Por exemplo, um indivíduo
come uns cogumelos, pois pensava que eles não eram venenosos, mas, na verdade, eles eram
venenosos e ele foi parar ao hospital, pois sentiu-se mal. Se ele tivesse o conhecimento de que os
cogumelos não eram venenosos não tinha corrido nenhum risco.
Mesmo não sendo uma questão “de vida ou de morte”, o conhecimento permite-nos
entender melhor o universo e mesmo a nos próprios. Se queremos agir da melhor maneira
possível, quanto mais conhecermos, melhor vai ser a nossa decisão.
Para sabermos se uma informação é verdadeira ou não, existem muitas formas de nos
informarmos, vivemos numa sociedade onde só não aprendemos algo se não tivermos a iniciativa
de o procurar. Na internet existe uma imensa variedade de artigos muito interessantes, cabe-nos
a tarefa nada fácil de colher informação que seja fidedigna. Precisamos de ter muito cuidado com
a informação que escolhemos como verdadeira. Se a notícia tem uma crença que é bem
justificada de acordo com o contexto então podemos considerar que existe um conhecimento.
Os perigos de pensarmos que sabemos algo que na realidade não sabemos,
principalmente no meio desta pandemia, são bastante grandes. Por isso é preciso ter sempre
muita atenção para não sermos levados em erro.
Francisca Mihalache – 11º B
Professora de Filosofia 11ºB: Isabel Moura Silva
Filosofia 11ºB: Dia Mundial de Filosofia
76
DeClara nº 37 novembro 2020
Português 10º ano: Sugestão de Leitura
Professor: Paulo Freitas
O ano de 2020 tem-nos tirado bastantes oportunidades e está a retribuí-las com tempo
livre. E foi neste tempo que descobri a minha nova série de livros favorita chamada Percy
Jackson.
Esta coleção foi criada por Rick Riordan é constituída por cinco livros e conta a história
de um problemático rapaz americano que acaba de descobrir ser filho do Deus grego Poseidon.
Após esta descoberta, ele vai acompanhado pelo seu amigo sátira Grover para o
Campo Half-Blood, um campo de verão destinado precisamente a semi-deuses, os filhos mortais
dos deuses gregos. Aí ele conhece Annabeth, uma rapariga loira da sua idade e uma das filhas de
Atenas. No entanto, a sua estadia pacífica dura pouco, quando um precioso objeto de Zeus é
roubado e o caos começa a espalhar-se. Cabe ao trio, Percy, Annabeth e Grover, encontrá-lo e
devolvê-lo ao seu dono antes que uma nova guerra no Olimpo comece.
Decidi recomendar esta história por diversas razões: Primeiro, é dedicada a crianças e
jovens, portanto, é adequada para um leitor de qualquer idade; Segundo, é uma fonte incrível de
aprendizagem sobre a mitologia e a cultura da Grécia antiga.
Graças a estes livros passei a adorar mitologia e a ter melhores notas a História em que
a matéria envolvia o período clássico. E em terceiro, é completamente repleto de aventura,
perigo, emoção, amizade e mistério. A leitura é fácil e aditiva, o que faz qualquer um não
conseguir para de ler, mesmo aqueles que nunca pegam num livro para começar.
Para concluir, acredito que qualquer pessoa poderia desfrutar desta coleção e de todas
as outras escritas por Riordan. Não importa a idade, as aventuras de Percy têm a capacidade de
prender e apaixonar os leitores para o resto da vida, tornando-o um verdadeiro herói lendário.
Filipa Pinto, nº9, 10º F
77
Português 12º ano: Ser Humano…
DeClara nº 37 novembro 2020
Afinal o que ser humano?
Onde começa a vida?
Existem crianças privadas da humanidade ….
Laivos da Humanidade privados das crianças …
Mas existem Humanidades que privam crianças de serem
seres humanos?
A meu ver, talvez a ilusão da vida exista e com isso a existência de crianças que são excluídas da
possibilidade de serem vistas pela sociedade como um ser de igual para igual.
A sociedade que veem como sendo a delas a única que lhes fere constantemente o sonho ou a
ousadia de serem o que são Humanos …
Contudo a sociedade esconde por entre insinuações e desacertos que todo o humano é
humano é de tal forma destrutivo acudir alguém com ilusões ou pretensões.
Ser Humano…
Aquela pessoa não é humana? Ou aquele ser humano não é pessoa …
E o que dizer do termo desumano?
Pois bem, nessa situação o foco para a ser a vítima do ato humano.
78
DeClara nº 37 novembro 2020
Qual a razão da existência de tudo isto? Qual a razão de não se querer conhecer o passado,
antecipar o futuro ou viver o passado?? Talvez porque quanto mais soubermos mais
responsabilidade possuímos e com isso o medo … o medo…
Quem define a vitória ou a derrota numa Guerra sem destino?
Será algo realmente restritivo ou não passará tudo isto de falta de compromisso idoneidade,
cultura e honra perante nós mesmos e todos os restantes???? Quem somo nós ?
Ser desumano ou cometer um ato desumano. Pode uma criança ser desumana? O que é ser
criança?
Português 12º ano: Ser Humano…
79
DeClara nº 37 novembro 2020
Química Divertida!!!
M Isabel Pinto
Prof de Química do 12 Ano
80
DeClara nº 37 novembro 2020
MIsabelPinto
ProfdeQuímicado12Ano
Química Divertida!!!
81
DeClara nº 37 novembro 2020
As maravilhosas cores que os outono nos traz são fruto de reações químicas
complexas que ocorrem nas folhas das plantas.
M Isabel Pinto
Prof de Química do 12 Ano
Química do Outono !!!
82
DeClara nº 37 novembro 2020
M Isabel Pinto
Prof de Química do 12 Ano
É assim , a química em ação!
Química do Outono !!!
83
DeClara nº 37 novembro 2020
Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro
Imaculada Conceição
Imaculada Conceição significa que a conceção da Virgem Maria foi efetuada sem
mancha (em latim, macula) do pecado original. Assim, desde o primeiro instante da sua
existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da porque ela estava cheia de graça divina.
Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que
ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar o Filho de Deus.
Desde o cristianismo primitivo que diversos Padres da Igreja defenderam a imaculada
conceição da Virgem Maria. Já no século VIII celebrava-se a festa litúrgica da Conceição de Maria
aos 8 de dezembro, ou seja, nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8
de setembro.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como
uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
Em 1497, a Universidade de Paris decretou que ninguém poderia ser admitido na
instituição se não defendesse a imaculada conceção de Maria, exemplo que foi seguido por outras
universidades como a de Coimbra e de Évora. Em 1617, o Papa Paulo V proibiu que se afirmasse
que Maria tivesse nascido com o pecado original e, em 1622, Gregório V impôs silêncio absoluto
aos que se opunham à doutrina. No dia 8 de Dezembro de 1661 o papa Alexandre VII promulgou a
Constituição apostólica Sollicitudo omnium Ecclesiarum em que defendia a conceção imaculada da
Virgem Maria e proibia a sustentação de opinião contrária.
A Imaculada Conceição foi solenemente definida, como dogma, pelo Papa Pio IX através
da bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. (…) com a autoridade de Nosso Senhor Jesus
Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos
e definimos:
84
DeClara nº 37 novembro 2020
A Imaculada Conceição e a história de Portugal
A História de Portugal regista dois momentos apoteóticos na recuperação da sua
independência, a saber: a Revolução 1383-1385 e a Restauração de 1640.
A Solenidade a Imaculada Conceição liga estes dois acontecimentos decisivos na
História da independência de Portugal. Segundo a tradição foi o condestável D. Nuno Alvares
Pereira quem fundou a Igreja de Nossa Senhora do Castelo em Vila Viçosa e quem ofereceu a
imagem da Virgem Padroeira, adquirida na Inglaterra. Este gesto do Contestável reconhece
que a mística que levou Portugal à vitória adveio da devoção de um povo a Nossa Senhora da
Conceição.
Importa referir que, aquando da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques
(1147), havia sido celebrado um pontifical de ação de graças, em Lisboa, em honra da
Imaculada Conceição.
A espiritualidade que brotava da devoção a Nossa Senhora da Conceição foi
novamente sublinhada no gesto que D. João IV assumiu ao coroar a Imagem de Nossa
Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha de Portugal nas cortes de 1646. Assim, por
provisão de 25 de Março de 1646, D. João IV proclamou solenemente:
(…) estando ora junto em Cortes os três Estados do reino (…) tomar por padroeira de nossos
Reinos e Senhorios a Santissima Virgem Nossa Senhora da Comseição (…) confessare
deffender May de Deus foi concebida sem pecado original.
A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição,
por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo,
Salvadordo género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa
doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os
fiéis.”
Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro
85
DeClara nº 37 novembro 2020
Fonte:
bula Ineffabilis Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imaculada_Concei%C3%A7%C3%A3o
http://www.snpcultura.org/imaculada_conceicao_e_historia_portuga
l.html
http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/564773.html
Professor de EMRC
Pedro Fernandes
O feriado do dia 8 de dezembro é religioso, mas é também celebrativo da cultura, da
tradição e da espiritualidade da alma e da identidade do povo português.
Francisco de Zurbarán 1630
De tal modo a Imaculada Conceição caracteriza a espiritualidade dos portugueses que, durante
séculos, o dia 8 de dezembro foi celebrado como "Dia da Mãe".
Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro
86
Pais/ EE
DeClara nº 37 novembro 2020
O Dia Internacional dos Estudantes foi criado em Londres em 1941, pelo Conselho
Internacional de Estudantes (a atual União Internacional de Estudantes), com delegados de 26
países.
E porque foi que se escolheu esta data? Porque, foi a 17 de novembro de 1939 que, um grupo
de estudantes da antiga Checoslováquia lutou heroicamente contra as tropas nazis que
atentavam contra a liberdade do povo desse país. As universidades do país foram fechadas na
madrugada de 17 de novembro e as forças nazis invadiram a sede da Federação Central de
Estudantes Checoslovacos matando dirigentes e levando centenas de estudantes para campos
de concentração.
O Dia do Estudante homenageia o ser humano enquanto estudantes e aprendizes. O termo
estudante aplica-se a qualquer pessoa que se dedica a aprender e praticar habilidades, tanto
em uma disciplina, ciência ou arte.
O objetivo deste dia é geralmente atribuir maior importância para o aluno e a educação como
tal, porque os Estudantes representam a esperança de uma comunidade ou nação!
17 de novembro
Sónia Silva,
Mãe do Aluno Dinis Piedade 5ºB
87
DeClara nº 37 novembro 2020
Participa!
Projetos Eco Escolas: Enfeites de Natal
A Coordenadora do Projeto
EcoEscolas Cristina Pereira
88
DeClara nº 37 novembro 2020
Biblioteca Escolar
Advento: A Caminho do Natal…
Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar a nossa vida de acordo com
as virtudes teologais: fé, esperança e amor.
Advento*
É o tempo de preparação para o Natal.
*Advento vem do latim e significa vinda ou chegada.
Tempo de preparação, renovação, alegria, expectativa!
Advento é a "grande esperança“
Papa Francisco

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  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº37novembro2020 Ana Bacelar, 8ºC
  • 2. 2 Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara DeClara nº 37 novembro 2020 Isabel Santos Pereira O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura, de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa, informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da informação e comunicação, a um nível transversal. Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários, pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende. As notícias para publicação podem ser enviadas para o email: isabelpereira@clararesende.pt Ficamos a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções, propostas de melhoria... Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais enriquecido! O nosso Jornal fica disponível para leitura em: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/ Convite para participar no DeClara
  • 3. 3 MATEMÁTICA FUNCIONAL PÁG. 63 3ºCICLO PÁG. 30 TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES: 1º CICLO PÁG. 21 2º CICLO PÁG. 28 EMRC PÁG. 83 EDITORIAL PÁG. 3 ENSINO SECUNDÁRIO PÁG. 64 BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG. 4 PAIS/E.E PÁG. 86 PROJETO ECO ESCOLAS PÁG. 87 ADVENTO PÁG. 88 DeClara nº 37 novembro 2020 Editorial Isabel Santos Pereira Em tempo de Advento, a caminho do Natal, vivemos, com resiliência, um período intermitente e esperamos, com expectativa, que, em breve, algo de especial aconteça… Professores, funcionários, alunos, pais/encarregados de educação têm-se superado e reinventado diariamente, tudo em prol de um bem comum. Não tem sido fácil! Ao longo do mês fomos recebendo várias notícias das duas escolas do Agrupamento, de diferentes disciplinas, projetos, alunos e professores. Os pais também enviaram a sua participação para o DeClara, chamando a atenção para o Dia Internacional dos Estudantes. O Jornal de novembro apresenta uma amostra do trabalho feito nas Escolas do Agrupamento, que é imenso e de muito valor! Em breve o 1º período chegará ao fim, e entretanto, é importante continuar a ler, estudar, trabalhar, pesquisar, para concluirmos com sucesso esta primeira etapa do ano letivo. Votos de bom trabalho e muito sucesso!
  • 4. 4 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar: CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM
  • 5. 5 DeClara nº 37 novembro 2020 2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola Período e local de inscrição: até 18 de dezembro 2020 na Biblioteca Escolar ou junto do Professor de Português. Datas de Realização das provas: - 13 janeiro 2021 • 8:10_2º ciclo • 9:10_3º ciclo - 14 janeiro 2021 • 14:20_Ensino Secundário Local: Auditório da Escola Básica e Secundária Clara de Resende / Biblioteca Escola. Livros disponíveis para leitura e requisição na Biblioteca Escolar. Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura
  • 6. 6 Desafio de matemática mês de novembro Professor Artur Neri Biblioteca Escolar Resposta ao desafio de matemática do mês de outubro: DeClara nº 37 novembro 2020 Fazendo as operações indicadas pelas setas da figura ao lado. Descobre que número corresponde ao ponto de interrogação. Professor Artur Neri Resposta A Irene, a Olga, a Cátia e a Helena vivem na mesma casa: duas delas vivem no primeiro andar, as outras três vivem no segundo andar. A Olga vive num andar diferente do andar da Cátia e da Helena. A Ana vive num andar diferente do andar da Irene e da Cátia. Quem é que vive no primeiro andar?
  • 7. As secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! 7 Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD Informação inútil Designa-se como ruído branco a combinação simultânea de sons de todas as frequências, como por exemplo o som produzido por um aspirador ou por um secador de cabelo. Algumas pessoas relaxam e concentram-se com o som contínuo do ruído branco e é por isso que este tipo de som pode ser utilizado em dentistas, gabinetes de psicologia e também como forma de acalmar bebés recém-nascidos. Francisco Manta Rodrigues, 11.ºD DeClara nº 37 novembro 2020 Tenho uma enxada, uma pá e uma foice. Quantas ferramentas tenho ao todo? - Duas, porque uma foice… - Bom dia, venho para a entrevista. - Muito bem, tem alguma experiência? - Sim, com esta já são 19 entrevistas… Numa farmácia: - Tem pastilhas contra a preguiça? - Tenho sim. - Ponha-me uma na boca… Biblioteca Escolar: Sugestões do mês novembro 2020
  • 8. 8 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura novembro Francisco Manta Rodrigues, 11.º D DeClara nº 37 novembro 2020 Jaime Bunda (cuja alcunha faz uma referência óbvia a uma parte exagerada da sua anatomia), graças a uma excelente capacidade de observação e com a ajuda de um primo, alto funcionário do governo, consegue um lugar como detetive estagiário nos serviços secretos angolanos. Apaixonado por romances policiais americanos e cansado de ser gozado por dois anos de estágio sem grandes funções, Bunda finalmente encontra uma oportunidade de se afirmar, quando lhe é atribuído o caso da violação e homicídio de uma adolescente. Começa a investigação com entusiasmo e, devido aos seus métodos excêntricos, aprendidos nos livros, acaba por se ver envolvido numa complexa teia, que envolve redes criminosas internacionais, elites do poder e uma misteriosa mulher. Nesta obra, é-nos apresentado o James Bond angolano e um retrato satírico da sociedade angolana.
  • 9. 9 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura
  • 10. 10 Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura PNL novembro 2020 DeClara nº 37 novembro 2020
  • 11. 11 Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL novembro 2020 DeClara nº 37 novembro 2020
  • 12. 12 Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020 DeClara nº 37 novembro 2020 Um sopro fatal O suspiro do vento ecoa na rua O silêncio estagnante de uma cidade crua Cidade fantasma, nua, sem cor Ausente da luz do Homem Ausente do seu calor. A alegria não é já medida pelos lábios Nem tão pouco pelo simples abraçar Somente a dá a conhecer aquele Que ouse sorrir com o olhar. O trivial gesto do enlace humano É agora fruto proibido, temível Gesto outrora alegoria ao amor Revelou-se hostil, inadmissível. As madames já não carregam no batom Não idealizam vestimentas Que vão de acordo com o seu tom Para se ostentarem entre si Comparam as mais sofisticadas E famosas máscaras. Por todas cobiçadas. Este veneno silencioso Não se acobarda pelos seus crimes Não se faz justiça como nos filmes Não responde pelos seus atos Mas contabiliza as inocentes vidas. Vítimas dos seus maltratos. Mariana Fernandes 12ºG, N.º27
  • 13. 13 DeClara nº 37 novembro 2020 O caminho das folhas Dançam as folhas no ar, Esvoaçam de livres que são, São o caminhar do vento, São a quimera da emoção. Sou quem me agarra ao nada, Receosa de desperdiçar o tudo, Livre, porém, fragmentada, Caminho, mas desorientada. Gostava de ser folha, De ser livremente minha, De dançar com o inconsciente, De ter a força que dantes tinha. Também poderias ser folha, Seres o espelho da tua alegria, Seres a fonte de luz, Que outrora te movia. Mariana Fernandes, 12ºG Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020
  • 14. 14 DeClara nº 37 novembro 2020 Rio fluído, rio que flui, Flui agora nada mais, Do que outrora fui. Menina com olhos de vida, Ela é maré, desmedida, Turbulenta, desconhecida. Esvoaçou-as que nem um anjo, Asas que abriu ao sonho, Rumo a um futuro, Porventura mais risonho. Anjinho de olho castanho, Genuína e sem pecado, Menina de olho castanho, Sorriso injustificado, Era porque o era, e era sem acanho. Levava pedrinhas nas asas, Ecoavam enquanto das mãozinhas lhe caíam, Marcava a volta e a ida para a felicidade, Mas tropeçou na sua singularidade Não soube o que era ser diferente, Esqueceu o caminho por onde veio, E recusou olhar em frente. Recolheu as antigas asinhas, Anjo que já não voa, Nem tao pouco lhe interessa, O ecoar das pedrinhas. Rio fluido, este rio que flui, Flui somente agora, o que outrora fluiu, O que fui e nada mais, O que julguei por meu, Afinal também pertencia aos demais. Mariana Fernandes, 12ºG Rio fluído, rio que flui Biblioteca Escolar: Poemas de novembro 2020
  • 15. 15 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar: Exposição EMRC Todos os Santos Professor de EMRC Pedro Fernandes Exposição na biblioteca escolar
  • 16. 16 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness Como nos pode ajudar o mindfulness em tempos de pandemia… Também conhecido por atenção plena, o mindfulness é uma filosofia cujos princípios permitem recentrar o foco através de uma melhor gestão dos nossos recursos internos, permitindo viver de forma mais sã. Neste artigo, explicamos os princípios desta técnica e como, de acordo com a ciência, a mesma pode ser decisiva na melhoria da saúde do corpo e mente. O QUE É O MINDFULNESS? O conceito deriva da antiga meditação budista. Tem como filosofia viver plenamente cada momento presente de forma consciente e sem qualquer autojulgamento. Tal permite uma relação mais saudável com o que está a acontecer nas nossas vidas, com intenção e propósito. QUAIS OS SEUS PRINCÍPIOS? O mindfulness assenta no princípio de uma atenção profunda na respiração. É através desta atenção que se consegue uma maior concentração no momento. A partir daqui evolui para o foco em pensamentos, sentimentos e sensações associados ao presente, sem julgamentos. Dessa forma, desenvolve-se uma maior capacidade de aceitação e gestão das emoções. Orienta-se para um comportamento mais assertivo e equilibrado, rejeitando um registo reativo, desadequado, em género “piloto automático”. 8 BENEFÍCIOS DO MINDFULNESS Ao trabalhar a consciência metacognitiva, o mindfulness permite alcançar um conjunto de estratégias que permitem um maior equilíbrio físico e emocional. Eis o que a ciência já provou nesse campo.
  • 17. 17 DeClara nº 37 novembro 2020 1. Torna o pensamento mais positivo: Alguns estudos provaram que a prática do mindfulness ajuda a contrariar a perpetuação de pensamentos negativos e estados depressivos. 2. Reduz o stress e a ansiedade: De acordo com algumas pesquisas, terapias com base no mindfulness podem ser úteis na alteração de processos afetivos e cognitivos que fundamentam problemas clínicos como o stress e a ansiedade. 3. Reforça a capacidade de memória: O hábito da meditação e mindfulness exercita positivamente a capacidade de memória, conclui um estudo. 4. Potencia o foco: A prática da atenção plena está diretamente correlacionada com a flexibilidade cognitiva e o funcionamento assertivo da atenção. 5. Aumenta a ponderação: Um estudo concluiu que o mindfulness pode diminuir a reatividade emocional e ajuda a libertar de imagens emocionalmente perturbadoras, permitindo uma melhor capacidade cognitiva. 6. Cresce a flexibilidade cognitiva: Uma pesquisa sublinhou que os praticantes de atenção plena desenvolvem a habilidade de auto-observação. Esta capacidade contribui para uma maior relevância do momento presente. 7. Contribui para fortalecer as relações: Praticar mindfulness aumenta a consciencialização interpessoal e ajuda a ultrapassar e a reagir melhor ao stress dos relacionamentos e a comunicar melhor as emoções com o parceiro. 8. Protege o organismo: O hábito de seguir o mindfulness ajuda a equilibrar a pressão arterial, a reduzir o nível de açúcar no sangue e a proteger a saúde cardíaca. Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness
  • 18. 18 DeClara nº 37 novembro 2020 COMO PRATICAR MINDFULNESS? Ainda que se trate de um exercício relativamente simples, o segredo do sucesso do mindfulness está na disciplina e dedicação com que se realiza. Se se está a iniciar nesta filosofia, deixamos- lhe algumas estratégias de exercício: 1- Escolha um local calmo É essencial praticar mindfulness num espaço que seja sinónimo de tranquilidade. 2- Determine um tempo de exercício Se está a começar, não exceda os 5 ou 10 minutos de prática. Com a experiência pode ir aumentando a duração do exercício. 3- Observe seu corpo Escolha uma posição que lhe seja confortável, seja, por exemplo, sentado numa cadeira ou no chão, e observe-se. 4- Sinta sua respiração Deixe-se levar pela cadência da respiração durante os movimentos de expiração e inspiração. 5- Deixe a sua mente fluir Enquanto se deixa absorver pelos movimentos respiratórios, foque a sua atenção inteiramente em todo esse exercício. Enquanto isso acontece, deixe a mente fluir e concentre-se nos seus pensamentos sem qualquer tipo de autojulgamento. Lembre-se: aquilo que realmente interessa é (re)concentrar-se no momento presente. In https://www.medis.pt/mais-medis/bem-estar-e-desporto/mindfulness-o-que-e-e-quais-os-beneficios / Vale a pena tentar, pode ajudar! Biblioteca Escolar: o poder do mindefulness
  • 19. 19 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar: Página Cultural Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300 O novo monumento em Berlim. Uma torre de livros em memória da queima de livros durante o nazismo. "A arte é a única maneira de fugir sem sair de casa" Twyla Tharp Recordar Fiódor Dostoiévski [11/11/1821 - 9/02/1881] Fiódor Dostoiévski foi um escritor, filósofo e jornalista do império russo. É considerado um dos maiores romancistas e pensadores da história, bem como um dos maiores "psicólogos" que já existiram. Estudo de Planos de Cores (1909) by Frantisek Kupka
  • 20. 20 Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras Professor: Artur Neri DeClara nº 37 novembro 2020 A espécie invasora do mês Jacinto-de-água Eichhornia crassipes Erva aquática flutuante, de folhas intumescidas e flores azul-violeta muito vistosas. É originária da América do Sul, da Bacia do Amazonas. É considerada uma das piores plantas invasoras do mundo. Invade canais de irrigação, lagoas, e a montante de barragens, principalmente no Ribatejo, Estremadura, Beira Litoral e Douro Litoral. Reproduz-se facilmente tanto por semente como vegetativamente, por rizomas ou pequenos fragmentos. Tem crescimento extremamente rápido, formando tapetes que podem cobrir totalmente a superfície da água. In: www.uc.pt/invasoras
  • 21. 21 DeClara nº 37 novembro 2020 1ºciclo EB João de Deus: Novidades… Escola sem toques Cá vai uma novidade da Eb João de Deus: “Escola sem toques”. Atenta às sugestões dadas, às críticas feitas e no sentido de proporcionar um ambiente o mais calmo e organizado possível dentro da escola, chegou este ano letivo, um novo desafio. Foi uma sugestão abraçada por todos de forma exemplar que obrigou a uma disciplina pessoal a nível de gestão do horário. Pois bem! A campainha provocava ruído estridente, diga-se. Todos se queixavam, muitos tapavam os ouvidos, uns corriam gritando mais alto, outros pediam o toque eletrónico (sim, que isto de estar sempre atento ao relógio para tocar às horas certas não é fácil quando há muitas outras coisas a fazer), ou abanavam a cabeça num sinal silencioso de desagrado,…., enfim, ruído gera ruído. Esse bicho novo que por aí anda a fazer com que sejamos criativos para o podermos amansar, trouxe a necessidade de muitos toques, pois temos horários desfasados na entrada, nos recreios da manhã, do almoço, da tarde e na hora de saída. O ruído do toque iria perturbar quem estava em aula na sua sala. As assistentes operacionais teriam de parar as suas tarefas, frequentemente, para poderem vir dar o sinal sonoro. Como eliminar um lembrete tão evidente, com tantos anos de história para contar, com tanta rotina? Foi preciso comprar relógios e dotar todos os espaços com um auxiliar silencioso para que a gestão do tempo fosse efetiva, todos tivessem o merecido intervalo, no seu tempo, de forma organizada, sem atropelos e……sem RUÍDO sonoro. Cá está! Dois meses depois das aulas começarem tudo funciona. As saídas para o recreio são mais serenas, as entradas mais ordeiras, a espera mais silenciosa. Obrigada a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, contribuíram para o silenciar da campainha. novembro de 2020 Fátima Vaz
  • 22. 22 DeClara nº 37 novembro 2020 1ºciclo EB João de Deus: Projeto Ciil O Falaroco vai às salas O Falaroco e a sua equipa não param. Desta vez, por gostar tanto de crianças e de partilhar com elas o que sabem, decidiram aparecer nas salas de aula, todas as semanas. É a resposta a vários convites feitos, em anos anteriores, pelos nossos alunos que, sempre curiosos, atentos, querendo jogar e participar nas aventuras e desafios lançados pelo Falaroco e a sua equipa, foram aproveitando os bocadinhos que podiam para ver os colegas a jogar. Como se compreende, muito poucos tiveram essa oportunidade. Um dia no ano, a atividade era aberta às turmas CiiL onde os alunos CiiL passavam a ser os professores e a explicar o que nas sessões era feito, sendo disponibilizados, aos alunos das turmas com intervenção CiiL, os materiais utilizados para poderem manusear e jogar. Estes momentos de partilha, sempre enriquecedores, sabiam a pouco.
  • 23. 23 DeClara nº 37 novembro 2020 Fátima Vaz O ano letivo transato, tivemos um novo companheiro com nome estranho que desafiou a equipa a partilhar muitos dos materiais nas redes sociais. Foi um abrir de porta à comunidade para este ano continuar, desta feita, a todos os alunos das turmas CiiL. Começamos nas turmas do 2º ano. Jogos como “Letra a Letra”, “Cocas de palavras”, O estendal de letras”, “Troca de sílabas”, “Bingo de palavras”, já deram o mote para essa entrada nas salas de forma lúdica, com a finalidade de aplicar o bom português falado e escrito. As reações dos alunos têm sido muito positivas. Gostam de jogar, divertem-se e recordam, reforçam e aplicam as bases do português para o poderem usar sempre que precisarem. ”Este foi o melhor jogo que fiz até hoje.”, “Já fiz muitos cocas.”, “Quando podemos jogar outra vez?”, são algumas das reações que retratam bem o sucesso do jogo. O saber bem ler e bem escrever, traz às crianças o à vontade, a criatividade, a rapidez, a magia e a alegria do saber brincar com as palavras num bom português. Vamos lá equipa abraçar mais este desafio, agora na sala de aula! Mónica Silva – docente CiiL 1ºciclo EB João de Deus: Projeto Ciil
  • 24. 24 DeClara nº 37 novembro 2020 Uma visita inesperada... Na véspera de Halloween a Escola Básica do 1.º Ciclo João de Deus recebeu uma visita inesperada. Ninguém estava à espera de visitas. “Quem é, Miss Marinho? É alguém famoso?”, perguntava um aluno curioso. “Just wait and see...”, respondeu a professora de Inglês. O visitante, trazendo um fato muito característico e peculiar, entrou na escola confiante e seguro de si mesmo. Observou o recreio, enquanto os/as alunos/as brincavam. Entrou na Sala dos Professores, cumprimentou as pessoas presentes e sentou-se, aguardando pacientemente pela hora. A hora da aula de Inglês tinha chegado. Jack Skellington é uma personagem famosa e agradecia o convite que lhe tinham feito. Já tinha estado em Portugal, mas nunca no Porto. “É o Jack!”, disse uma aluna com um sorriso radiante e feliz. A turma ficara admirada por tão ilustre e inesperada visita. 1ºciclo EB João de Deus: Inglês
  • 25. 25 DeClara nº 37 novembro 2020 Jack estava na escola para falar sobre aspetos culturais. Aproveitou, também, para conhecer as turmas que estavam a aprender Inglês. Iniciava por cumprimentar as turmas e apresentava-se, dizendo que vivia na cidade de Halloween, uma cidade cheia de fantasia e criaturas um pouco assustadoras e fantásticas. A reação dos/as alunos/as foi imediata. Queriam aproveitar a presença de Jack para celebrar o Halloween de uma forma criativa e divertida. Apesar das restrições da pandemia, muitos/as estavam motivados/as e entusiasmados/as. Disfarçados/as de vários fatos assustadores, estavam ansiosos/as por festejar e aproveitar este dia especial. Alguns costumes, curiosidades e tradições foram explicadas às turmas e comentadas pelos/as alunos/as. As turmas participaram ativamente nas atividades da aula e revelaram empatia, interesse e muita imaginação pelos trabalhos propostos. Esta visita proporcionou um contexto significativo, sensibilizando os/as alunos/as para a diversidade cultural e envolvendo-os para a aprendizagem. Seguem-se alguns exemplos de trabalhos realizados pelos/as alunos/as no âmbito deste tema. Susana Marinho (Professora de Inglês EB1 João de Deus) 1ºciclo EB João de Deus: Inglês
  • 26. 26 DeClara nº 37 novembro 2020 1ºciclo EB João de Deus: Inglês
  • 27. 27 DeClara nº 37 novembro 2020 Susana Marinho (Professora de Inglês/ EB1 João de Deus) 1ºciclo EB João de Deus: Inglês
  • 28. 28 2º ciclo: História e Geografia de Portugal H.G.P. 5ºA DeClara nº 37 novembro2020 Nome: Sofia Lima 5º A n-º 20 Professora: Laurentina Alegria JORNAL
  • 29. 29 2º ciclo: História e Geografia de Portugal H.G.P. 6º A DeClara nº 37 novembro2020 No dia 1 de novembro de 1755 aconteceu uma grande catástrofe, que marcou para sempre a história de Lisboa e do país. Por volta das 9:30 da manhã, um violento terramoto surpreendeu os habitantes de lisboa que se preparavam para as cerimónias do dia de Todos os Santos e toda a cidade se tornou, num instante, numa ruína. O violento terramoto, com magnitude de cerca de 8,5 Mw foi acompanhado de um maremoto e de um devastador incêndio que, segundo testemunhas, durou vários dias. Estima-se que, com esta tragédia, tenham morrido cerca de 12 000 pessoas e sido destruídos 10 000 edifícios, de entre os quais se destacam o Palácio Real e a Igreja gótica do Carmo, que ainda hoje podemos ver as suas ruínas. Toda esta situação provocou um clima de pânico e terror, muitos dos sobreviventes estavam feridos, enquanto outros se dedicavam a pilhagens. Mas, ficou célebre a frase do ministro de D. José I, o Marquês de Pombal «Enterrem-se os mortos e cuide-se dos vivos.» Texto e ilustração de Helena Quaresma nº7 6ºAProfessora: Laurentina Alegria Helena Quaresma Novembro 2020 O Terramoto de 1755
  • 30. 30 3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA DeClara nº 37 novembro 2020 "Os 7.º anos da Clara de Resende serão imbatíveis - Vamos vencer o coronavírus" No passado dia 27 de outubro, a turma 7.º A participou com interesse numa palestra sobre "Covid-19" com a presença da Dr.ª Palmira Lobo, especialista em Saúde Pública e elemento da Associação de pais da Escola. A palestra foi importante porque nos ajudou a entender melhor o que estamos a enfrentar nesta pandemia. Começamos por perceber que há diferentes tipos de vírus e também como é importante a escola ter um Plano de Ação, formado por um Plano de Contingência e por um Plano de Higiene e Segurança. A Dr.ª Palmira elucidou-nos entre muitas coisas, sobre quais os sintomas, as regras a cumprir por todos nós e os principais cuidados que devemos ter em casa, na rua e na escola. Não havendo ainda uma vacina nem um tratamento eficaz para a Covid-19, é importante que todos tenhamos em mente as medidas gerais de prevenção: - manter um distanciamento social de, pelo menos, 2 metros; - usar as máscaras de proteção de forma correta em todos os locais; - higienizar as mãos e ter etiqueta respiratória (não devemos tossir ou espirrar para as mãos); - limpar e desinfetar os locais, como salas de aula;
  • 31. 31 DeClara nº 37 novembro 2020 - ter em atenção os sintomas de Covid-19, principalmente: tosse, febre e falta de ar. - Limpar e desinfetar os locais regularmente, como as salas de aula; - Evitar aglomerados familiares e assim como evitar ir para locais com demasiadas pessoas; - Evitar mudar de concelho; - Evitar viajar para outros países; - Evitar meter a mão na boca, olhos e nariz e evitar tocar em objetos; - Ter em atenção as novas medidas e informações; - Usar máscara quando visitamos alguém de risco; - Mudar de máscara regularmente ou quando esta estiver húmida; - Levar connosco duas ou mais máscaras; - Não partilhar objetos ou levar os nossos próprios objetos como: • máscara; • desinfetante de superfícies; • caneta de quadro; • desinfetante de mãos / álcool-gel. - Ficar em casa sempre que possível. 3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA
  • 32. 32 DeClara nº 37 novembro 2020 Nós crianças e jovens somos os mais capazes de por em prática estas medidas. Mas também se todos cumprirmos estas medidas até haver uma eventual vacina conseguiremos parar o vírus. Hoje, crianças e adolescentes são cidadãos globais. São poderosos agentes de mudança e serão a próxima geração de cuidadores, cientistas e médicos. A nossa missão é, por isso, cumprir com todas as orientações dadas pelas autoridades de saúde e, em conjunto, contribuir para que não haja uma propagação descontrolada deste vírus. Juntos vamos conseguir! Trabalho elaborado pelo 7ºA Professora Fátima Vieira, DT 7ºA. 3º ciclo: Cidadania & Desenvolvimento 7ºA
  • 33. 33 DeClara nº 37 novembro 2020 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G Professor de E.V. Gabriel Fraga Ilusões de Ótica - A imagem ( Teoria de Gestalt ) Geometria - Desenho O termo Ilusão de ótica aplica-se a todas as imagens que “iludem” o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou vê-la de um modo erróneo. A visão não é totalmente física, mas sim uma espécie de experiência psicológica. Não são os nossos olhos que realmente percecionam o que observamos mas, o nosso cérebro. Os nossos olhos são apenas ferramentas, sensores, que servem para receber impressões das coisas que observamos. Ana Bacelar, 8ºC
  • 34. 34 DeClara nº 37 novembro 2020 Ana Mafalda,8ºE Ana Raquel, 8ºC Catarina Dória, 8º D Diogo Ribeiro, 8ºC 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 35. 35 DeClara nº 37 novembro 2020 Duarte Lopes, 8ºC Francisco Monteiro, 8ºC Gonçalo Cardoso, 8ºC Jorge Lima, 8ºC 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 36. 36 DeClara nº 37 novembro 2020 Luana Peixoto, 8ºC Madalena Santos, 8º G Maria do Carmo, 8ºE Maria Figueiroa, 8º C 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 37. 37 DeClara nº 37 novembro 2020 Maria Jacinto, 8ºC Maria Leonor, 8ºC Maria Miguel, 8ºE Marta Martins, 8ºE 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 38. 38 DeClara nº 37 novembro 2020 Matilde Ferreira, 8º G Matilde Francisco, 8ºG Pedro Dias, 8ºG Ricardo Lobo, 8ºG 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 39. 39 DeClara nº 37 novembro 2020 Rodrigo Costa, 8ºC Rodrigo Freitas, 8ºC Ronilson, 8ºE Sofia Trindade, 8ºG 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G
  • 40. 40 DeClara nº 37 novembro 2020 Soraia Cruz, 8ºG Tomás, 8ºE Xavier, 8ºD Matilde Francisco, 8ºG. 3º ciclo: Educação Visual (E.V. ) 8º C , D, E e G Professor de E.V.: Gabriel Fraga
  • 41. 41 DeClara nº 37 novembro 2020 Espanhol: Dia de los muertos Professoras de Espanhol: Fátima Pires, Silvia Leal e Sónia Hernan
  • 42. 42 DeClara nº 37 novembro 2020 Espanhol: Dia de los muertos Infografia “La Catrina”
  • 43. 43 DeClara nº 37 novembro 2020 Espanhol: Dia de los muertos 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG Dia de los muertos Os alunos das turmas de Espanhol do 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG comemoraram o “Día de muertos”, celebração mexicana Património Cultural Inmaterial da Humanidade, criando um cartaz alusivo ao tema. Para tal, os alunos do terceiro ciclo, enfeitaram o cartaz com as flores de cempasúchil, que simbolizam a chegada desta celebração e que guiam o caminho dos mortos ao mundo dos vivos. Por sua vez, os de secundário elaboraram esqueletos muito alegres e ajudaram a criar o cartaz. Graças ao trabalho colaborativo dos alunos e professoras de espanhol, o resultado foi um bonito cartaz que foi exposto na entrada da escola. A turma do 10ºG visualizou, em espanhol e na sala de aula, o filme “Coco”, filme inspirado na celebração do “Día de Muertos”. Posteriormente, realizaram um Quizizz relativo ao filme. As turmas de 8ºE, 8ºG e 9ºG foram desafiados a responder um Kahoot sobre esta festividade. Professoras de Espanhol: Fátima Pires, Silvia Leal e Sónia Hernan
  • 44. 44 DeClara nº 37 novembro 2020 Dia de los muertos Professoras de Espanhol: Fátima Pires, Silvia Leal, Sonia Hernan Espanhol: Dia de los muertos 7ºE, 7ºF, 8ºE, 8ºG, 10ºF e 10ºG
  • 45. 45 DeClara nº 37 novembro 2020 Espanhol. Dia de los muertos
  • 46. 46 DeClara nº 37 novembro 2020 Inglês 3º ciclo: Halloween Halloween is a very important festivity. In the USA and in Britain, people celebrate the night of the 31st October. The tradition has its roots in the ancient Celtic festival, when people believed that the spirits returned to the earhtly world, so they lighted bonfires and wore costumes to ward off ghosts. Today, Halloween evolved into a day of activities like trick-or-treating, carving jack-o-lanterns, festive gatherings and eating treats. Children dress up in scary costumes (ghosts, bats, vampires, skeletons, witches…) and go house to house, knocking on the doors and saying “trick or treat”. Jack O’ Lanterns are the most important symbol at Halloween. The name comes from an Irish folktale about a man named Stingy Jack. Irish immigrants brought the tradition to America, home of the pumpkin, and it became an integral part of Halloween festivities. This dark and scary night, Children are in sight. Ghosts, vampires and witches cross the streets, Saying: “trick or treats!” Professora de Inglês: Maria José Castro
  • 47. 47 DeClara nº 37 novembro 2020 Os alunos do 7ºD assinalaram o dia de “Halloween” com silhuetas alusivas ao tema, acompanhadas de adjetivos que lhe estão associados. Os trabalhos resultaram num painel aterrador, exposto no átrio da escola. Parabéns aos alunos pela sua criatividade! Professora de Inglês: Maria José Castro Inglês 7ºD: Halloween
  • 48. 48 DeClara nº 37 novembro 2020 Português 7ºano: Na Rota das Histórias Professores: Casimiro Gonçalves e Paulo Freitas
  • 49. 49 DeClara nº 37 novembro 2020 O anjo de Natal Algures numa cidade do Norte, numa casinha feita de madeira, envolvida por um manto vasto de neve branca e rodeada por pinheiros, vivia um menino. Um menino emigrante, discreto, solitário e posto de parte devido às suas tradições. Nessa cidade o Natal tinha muito significado. Em dezembro virava-se tudo do avesso e a escola ainda se tornava mais exaustiva e desagradável para o menino. Havia um grupo de rapazes, os arruaceiros, que o tratava muito mal, e todos os dias lhe chamavam nomes e faziam com que toda a escola o humilhasse. Um dia ele chegou a casa e um aroma natalício aqueceu-lhe o coração. O cheiro a canela e noz moscada havia invadido a casa. Seguindo o cheiro foi ter com a sua mãe e avó à cozinha onde cozinhavam doces de natal. Mas nem isso fez o menino sentir-se melhor. De seguida foi ter com o avô. O pai dele tinha saído de casa e por isso o avô preenchia o papel paternal. Mal o avô olhou para o menino percebeu logo que alguma coisa não estava certa e afirmou: -Eu sei que te sentes triste, porque antigamente o cheiro a natal, as roupas quentes e os enfeites espalhados pela cidade faziam-te feliz e hoje olho para ti e não consigo ver o espírito natalício refletido nos teus olhos. -Avô, eu não percebo! - diz o menino triste e desamparado - Toda a gente na escola me trata mal por não termos as mesmas tradições... O avô olha e responde: -As nossas tradições são diferentes, mas já tentaste construir novas tradições? Que tal no dia 24 de dezembro irmos todos à missa de Natal como toda a cidade faz? O menino olhou com pureza para o avô e acenou anuindo. Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 50. 50 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas No dia 24 de dezembro toda a cidade estava reunida na igreja para a missa de Natal. Após a missa acabar, toda a gente se dirigiu para casa sobre as ruas cobertas de neve e gelo. O menino olhou para o lado e reparou que enquanto um dos arruaceiros atravessava a rua, um carro descontrolado ia na sua direção sem puder travar. O menino correu como nunca havia corrido, empurrou o rapaz e acabou por ser atropelado, salvando o rapaz. Toda a cidade chorou a morte, mas quando menos esperavam ele ergue-se como um anjo de natal. Nos natais que se sucederam toda a cidade adotou a tradição de colocar um anjo no topo dos pinheiros de Natal. Margarida Perfeito, 7ºA Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 51. 51 DeClara nº 37 novembro 2020 Era véspera de Natal. Estava uma bela manhã, com o sol a espreitar entre as nuvens e o som dos passarinhos a chilrear. Lá fora o chão estava coberto por um tapete branco e macio. O silêncio desta harmonia foi quebrado pelo barulho e a confusão dos primos a descer as escadas a correr. Estavam todos entusiasmadíssimos para ver a neve. A Luísa e o António viam neve todos os invernos em sua casa, que era situada perto de uma floresta, mas para Carlota e o Francisco era a primeira vez. Estes dois últimos eram primos da Luísa e do António, viviam na cidade e estavam a passar uns dias em casa dos tios no campo. Os tios esperavam-nos na sala com um pequeno-almoço delicioso, mas também com a notícia de que teriam de se ausentar o dia inteiro, pois tinha ocorrido um imprevisto. Os primos ficaram felicíssimos, é claro. Tinham a casa toda só para eles! Mal os tios saíram os primos começaram a planear uma série de brincadeiras para o dia inteiro: -Devíamos fazer um esconderijo dentro de casa!- propuseram o António e o Francisco. -Não, nada disso! Devíamos fazer um boneco de neve na floresta aqui ao lado! Vão ver que vai ser giro! E foi esta ideia da Luísa que ganhou. Os primos partiram de imediato para a floresta com uma cestinha que continha um farnel para almoçarem e também bolos para o lanche. Começaram a construir o boneco e no meio de muita brincadeira e risos, já tinham o corpo e a cabeça feita. Todos decidiram que já era altura de almoçar, pois estavam estafados e cheios de fome. O plano para depois do almoço era procurar paus e bolotas para enfeitar o boneco. Sem ninguém dar por nada, a pequena Carlota adormeceu encostada à árvore em que se sentavam, e os primos partiram à procura de enfeites sem ela. A meio do caminho Francisco olha para trás e num salto repara que estão apenas três dos primos, e que a Carlota não está com eles. Véspera de Natal Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 52. 52 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas Maria Ana Andrade e Castro, nº 17, 7ºB -A culpa é toda minha, se não vos tivesse arrastado para a floresta nada disto tinha acontecido! Os primos confortam-na e continuam a procurar desesperadamente Carlota. Depois de a procurarem por um par de horas decidiram ir para casa pois já estava a começar a escurecer. E qual não foi o espanto deles quando, ao chegar a casa encontraram a menina a brincar com o Boris, o cão da família. Os primos ficaram estasiados ao ver a menina e não paravam de fazer perguntas e abraçar Carlota. Pelos vistos a menina ao acordar e ao não ver o irmão nem os primos decidira ir para casa seguindo as pegadas deixadas por eles outrora. Era uma menina muito inteligente! Quando os pais chegaram a casa depararam-se com os quatro meninos a brincar angelicamente na sala. Mal eles sabiam que na cabeça deles estavam a agradecer por este milagre de Natal. O menino ficou petrificado. Rapidamente os outros perceberam a razão da paragem súbita dele e ficam alarmados. Começaram a chamar o mais que puderam pela pequena, mas nem sinal dela. Luísa estava num pranto e apenas repetia sempre a mesma frase: Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 53. 53 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas Num dia com muita neve, dia 24 de Dezembro véspera de natal, uma família tinha-se juntado para celebrar o Natal. Eram 20h30 e já tinha chegado toda a gente para começarem a jantar. Durante o jantar os tios que vinham dos outros países aproveitaram para relembrar o tempo perdido, pois só viam a família no Natal e na Páscoa. Os jovens diziam as suas notas da escola e contavam como andava a sua vida. Já eram 22h30 e depois de terem comido as sobremesas decidiram ir jogar jogos como o “UNO”, jogaram até as 23h45, logo de seguida as crianças ficaram muito ansiosas para puderem abrir os seus presentes. Às 23h55 a avó começou a chamar todos para virem para a volta da árvore para começarem a entregar os presentes, e avó começou a dar: - Maria, vem buscar a tua, da tua tia e Tiago também vem buscar a tua. A avó continuou a entregar até às 00h15 e depois ficaram todos a dormir na casa da avó, sendo que foi lá o natal. No dia seguinte de manhã já eram 10h e todos acordaram com um pequeno-almoço, feito pela tia Margarida, todos felizes, porque era o dia do natal, comeram o pequeno-almoço, e depois foram jogar mais jogos, só que desta vez jogaram WII. Almoçaram e todos os primos e tios foram para as suas casas ansiosos para voltar a ver a sua família de novo! Mafalda Rodrigues Nº16 7ºE Natal em família Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 54. 54 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas Em dezembro, na véspera de Natal, Frank acorda muito bem-disposto. Ele sabia que aquele dia era sempre passado com a Olívia, a sua melhor amiga desde criança. Frank acabou o seu pequeno-almoço e foi ter com Olívia. Chegou a casa dela e bateu à porta, mas ninguém abriu. Frank, como é muito persistente, bateu mais uma vez na porta e a mãe da Olívia abriu: - Oh Frank, que bom ver-te! - disse com entusiasmo. -Bom dia D.Lucy, digo o mesmo. Vinha saber se a Olívia está, para vir para minha casa. Mas antes que me responda: feliz natal! -Feliz natal para ti também. A Olívia está, sim. Eu digo-lhe para ir ter a tua casa. Pode ser? -Claro que sim. Combinado! Obrigado D.Lucy. Até logo. Olivia chegou a casa do Frank com uma prenda na mão. Hora da troca de prendas. Frank vai ter com ela e dá-lhe a prenda de natal que tinha preparado com tanto carinho: uma caixa com fotografias deles os dois, os doces preferidos da Olivia e ainda um amuleto para a proteger sempre. Olívia deu-lhe a prenda que tinha comprado na loja da mãe Lucy, com o seu próprio dinheiro. À meia noite festejaram o natal na casa do Frank, juntamente com a família da Olivia. Era uma noite de natal feliz. Francisco Santos- 7ºB Troca de presentes Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 55. 55 DeClara nº 37 novembro 2020 Era uma vez, uma menina chamada Yoko, ela vivia no Alasca com os seus avós numa pequena cabana, onde sempre passara a sua vida desde muito pequenina. Ela ajudava os avós a trabalhar numa pequena oficina, perto da casa, lá ela e os avós reparavam trenós e outros tipos de transportes próprios para aquelas zonas de muita neve, Yoko aprendia imenso com os avós e todos os anos para comemorar o seu aniversário que se concretizava no dia de natal os avós davam-lhe ferramentas e diversos utensílios, pois sabiam que era a sua paixão. Assim Yoko vivia muito feliz com os seus avós, mas quando ela ia á aldeia mais próxima e via as crianças a brincar com os seus pais, ela questionava se porque não vivia ela também com os seus. Mas quando ganhou coragem para perguntar aos avós porque nem sequer noite de natal passava com os pais, os avós muito preocupados que aquilo a entristecesse proibiram na de ir á aldeia nos dias seguintes até ao natal. Yoko não esquecia um assunto tão facilmente como seus avós pensavam, então ia á aldeia muitas vezes á socapa para ver as iluminações de natal e imaginar como seria o natal se os seus pais também estivessem presentes, na cabeça dela pouca coisa iria fazer uma grande diferença, como se em vez da avó fazer sozinha os doces, estava lá também a mãe para a ajudar e até dar concelhos, os doces ficariam mais saborosos e seria muito mais rápido e, em vez de o avô a puxar para as suas conversas aborrecidas o pai poderia fazer-lhe companhia deixando-a livre para ir roubar alguns doces. Passaram se dias e cada vez o pensamento era mais intenso pois ela queria muito que se concretizasse, passando assim a ser uma ser uma espécie de desejo de Natal. Perguntava aos seus amigos mais próximos se alguma vez ouviram falar sobre os seus pais, mas a resposta era sempre “Não”, perguntou aos amigos dos avós, aos amigos dos amigos e aos amigos dos amigos dos amigos, mas nada. yoko Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 56. 56 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas Yoko estava cansada e continuava uma pequena busca sobre o mínimo de informação sobre os seus pais, e era tanto o desespero que neste momento só o nome ou o seu aspeto físico era muita coisa, afinal o seu desejo de não estava nem perto e a véspera de Natal era já no dia seguinte. Assim que chegou a casa ela começou a ajudar os avós com a decoração e com as últimas horas de oficina aberta, pois segundo os avós tinham uns convidados especiais para este natal e Yoko pensou logo nos pais e então não desistiu! Voltou a falar co todos os que conhecia durante horas e horas nem se apercebendo que estava a fazer novas amizades. Os avós tinham entendido o seu plano e falaram com toda a gente com que ela tinha falado e convidaram nos para a festa de natal. Assim que chegou o dia tao esperado Yoko vestiu-se a rigor pois queria causar uma boa impressão, ela tinha noventa e nove virgula nove por cento de certeza de que só podiam ser os pais, Sentou-se num banco em frente à porta à espera dos tais convidados “especiais” de que os avós falavam e enquanto isso os convidados começaram a chegar não tardou até Yoko dar conta da situação e por fim alguém bateu à porta e ela abriu um pouco desiludida, mas para sua surpresa diante de seus olhos estavam todos os seus novos amigos que havia feito na sua “busca”. Yoko ficou muito contente ao ver todas aquelas pessoas e assim que elas entravam ela viu o impossível, estavam senhoras a ajudar a avó a fazer os doces e as refeições, estavam imensas pessoas desde crianças a outros idosos a ouvir as historias do avô para além de que estavam outras crianças a elaborar planos para assaltar a cozinha e foi tanta a diversão que Yoko nem se lembrou dos pais, eles também não tinham aparecido na festa e ela nunca soube que eram mas isso depois daquela natal nunca mais a afetou, tendo assim uma vida muito cheia. Fim! Maria Fontelas nº16 7ºA Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 57. 57 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas Era uma vez um velho muito resmungão que vivia no cimo de um monte, no Polo Norte, esse velho vivia isolado e só tinha as suas renas que com ele viviam. Um dia apareceu uma família que quis viver no mesmo monte, ao lado da casa do velho, exaltado foi-se queixar: -Então vocês acham que são quem? Este monte é meu! A família sem perceber ignorou-o. O velho ainda mais chateado foi para casa e bateu com a porta. No dia seguinte, apareceu na porta do velho um menino que numa cesta trazia um pedido de desculpas e presentes. Ele apercebeu-se que a criança era da família que era agora vizinha dele. Continuou zangado e disse: -Quero-vos fora daqui!! Todos os dias a família ia lá ver se o velho estava bem, mas ele ficava sempre aborrecido. Até que, no dia de natal, caiu uma árvore em cima do velho, que desesperado gritou. A família ouviu os gritos e foi ajudá-lo. A mãe da criança era médica e conseguiu fazer-lhe um curativo. O velho ficou muito agradecido, pediu desculpas e perguntou à família se queria passar o natal com ele e as suas renas. A partir desse dia o velho considerou-os como família. Simão Carvalho, 7ºA O velho resmungão Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 58. 58 DeClara nº 37 novembro 2020 Professor: Paulo Freitas A Amizade através da neve Joana e André foram com os seus pais passar uma semana, no inicio de dezembro, às montanhas, no norte de Espanha, para desfrutarem da neve. Quando chegaram, viram que não havia neve, ficaram tão tristes!.. Os pais acalmáramos filhos. No dia seguinte, pela manhã, perceberam que na noite anterior tinha caído um grande nevão. Os irmãos não contando com tanta felicidade, foram para o exterior brincar e rebolar. Joana tropeçou e chocou num rapaz que ia fazer entregas aos vizinhos . Miguel vinha mal agasalhado e tinha um ar muito triste, diferente dos irmãos Joana e André, que transbordavam de felicidade. A Joana pediu desculpa e convidou-o para brincar. Miguel recusou, pois tinha entregas e não lhe era permitido brincar, estava ali para fazer as entregas dos alimentos. André convidou o seu novo amigo a entrar no seu espaço e aquecer-se e de imediato foi buscar um agasalho e um chocolate quente. Miguel agradeceu e foi-se embora. No dia seguinte, os pais da Joana e do André perguntaram se não iam brincar com a neve, eles responderam de imediato: - Não! Vamos ajudar o Miguel. Para haver neve para uns brincarem, vai dificultar a vida de outros. Então! Enquanto estivermos aqui vamos ajudar o Miguel nas suas entregas, e levamos o nosso trenó, para ele sentir o inverno mais ameno. Catarina Mortágua nª4 7E Português 7ºAno: Na Rota das Histórias
  • 59. 59 DeClara nº 37 novembro 2020 Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
  • 60. 60 DeClara nº 37 novembro 2020 Postal dos Correios Rio Grande Querida mãe, querido pai. Então que tal? Nós andamos do jeito que Deus quer Entre os dias que passam menos mal Lá vem um que nos dá mais que fazer Mas falemos de coisas bem melhores A Laurinda faz vestidos por medida O rapaz estuda nos computadores Dizem que é um emprego com saída Cá chegou direitinha a encomenda Pelo "expresso" que parou na Piedade Pão de trigo e linguiça prá merenda Sempre dá para enganar a saudade Espero que não demorem a mandar Novidades na volta do correio A ribeira corre bem ou vai secar? Como estão as oliveiras de "candeio"? Já não tenho mais assunto pra escrever Cumprimentos ao nosso pessoal Um abraço deste que tanto vos quer Sou capaz de ir aí pelo Natal. Um abraço deste que tanto vos quer Sou capaz de ir aí pelo Natal. Um abraço deste que tanto vos quer Sou capaz de ir aí pelo Natal. 9.ºE; 9.ºF; 9.ºG Disciplina de Português – professora Luísa Santos. Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
  • 61. 61 DeClara nº 37 novembro 2020 Texto exemplificativo – carta familiar/informal (textos de caráter autobiográfico): Lisboa, Data (desconhecida) Querida mãe, querido pai. Então que tal? Nós andamos do jeito que Deus quer. Entre os dias que passam menos mal, lá vem um que nos dá mais que fazer. Mas falemos de coisas bem melhores. A Laurinda faz vestidos por medida e o rapaz estuda nos computadores. Dizem que é um emprego com saída. Cá chegou direitinha a encomenda pelo "expresso" que parou na Piedade: pão de trigo e linguiça pra merenda . Sempre dá para enganar a saudade. Espero que não demorem a mandar novidades na volta do correio. A ribeira corre bem ou vai secar? Como estão as oliveiras de "candeio"? Já não tenho mais assunto para escrever. Cumprimentos ao nosso pessoal. Um abraço deste que tanto vos quer. Assinatura Post scriptum - Sou capaz de ir aí pelo Natal. 9.ºE; 9.ºF; 9.ºG Disciplina de Português – professora Luísa Santos. Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
  • 62. 62 DeClara nº 37 novembro 2020 Era uma vez uma rainha chamada Maria. Maria governava o reino das fadas e vivia num lindo castelo, no Norte de Japo, com detalhes dourados, tapetes vermelhos, e muitos quartos revestidos com diamantes. Os diamantes eram muito comuns no reino de Japo. Depois de muitos anos de felicidade e paz, surgiram algumas preocupações, como a ameaça de uma invasão pelos chitauri, um povo de peixes mutantes que conseguiam respirar fora de água e andar. Perante o medo desta invasão e o pânico gerado no reino de fadas, a rainha convocou as fadas lutadoras para uma reunião, e disse: - O nosso reino está em perigo, precisamos da vossa ajuda. Toda a vida treinaram para este momento, agora são necessárias para manter a segurança. Espero que corra tudo bem e que tenham sorte, para conseguirmos ganhar. O destino do nosso reino está nas vossas mãos. A aia viu que a sua rainha passava por tempos infelizes, e tentou consolá-la, ajudando-a a adormecer as crianças. Enquanto isto as tropas lutavam contra os invasores. Várias batalhas ocorreram quer no Norte quer no Sul. Uma das mais importantes batalhas foi a das Marés, na qual as fadas ganharam facilmente contra os chitauri. Com a vitória garantida, a Rainha e a aia festejaram junto à criança, Miguel. Miguel um dia tornou-se rei, e trouxe muita prosperidade a Japo. Miguel Rocha, n.º23, 9.ºF Disciplina de Português – professora Luísa Santos. A aia Português 8ºA, 8ºB, 9ºE, 9ºF e 9ºG: Escrita Criativa
  • 63. 63 DeClara nº 37 novembro 2020 Matemática Funcional Professora de Matemática Lucinda Pereira A Matemática, as linhas, as formas geométricas e o Halloween
  • 64. 64 Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B DeClara nº 37 novembro 2020 O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente! No dia 28 de outubro de 2020 visualizamos o filme “A Life On Our Planet” que estreou este ano na Netflix. Este documentário é um testemunho de um famoso naturalista britânico que toda a sua vida explorou e documentou diferentes ecossistemas por todo o globo para a BBC e observou cerca de 700 espécies diferentes, muitas delas em vias de extinção devido à exploração dos homens. O filme inicia-se num edifício deserto numa cidade ucraniana onde ocorreu a tragédia nuclear em 1986 que segundo ele foi causada por mau planeamento e erro humano, que é a mesma razão pela qual irá ocorrer a verdadeira catástrofe dos nossos tempos. Ao longo deste filme revelam-se dados entre 1937 e 2020, nomeadamente a percentagem da biodiversidade que inicialmente era de 66% e que até 2020 foi reduzida para metade devido ao drástico aumento da população humana e consequente aumento nas emissões de CO2 (2.3mM -7.8mM), (280-415ppm). O filme fala sobre a evolução humana desde o início do holocénico e como esta influenciou o meio ambiente e à medida que a inteligência do homem foi aumentando o meio foi sendo cada vez mais prejudicado. Quando a segunda guerra mundial acaba há um grande desenvolvimento a nível tecnológico pois as pessoas nunca pensaram que havia algum fator limitante no futuro emocionante que imaginavam. A utilização excessiva e irresponsável de recursos naturais não renováveis levou à destruição de ecossistemas e da biodiversidade levando à extinção de várias espécies. Atualmente estamos a sofrer as consequências dos nossos erros do passado, como as como o descongelamento dos glaciares, a morte dos recifes de corais e o aumento do efeito de estufa. Se não tomarmos uma atitude, cada vez mais as consequências vão ser piores, podendo mesmo o planeta Terra se tornar inabitável, o que foi mostrado no filme através de imagens e dados aterradores sobre um possível futuro próximo.
  • 65. 65 DeClara nº 37 novembro 2020 No final do filme, o explorador deixa-nos com uma mensagem de esperança de que ainda temos tempo, apesar de pouco para alterar este tão desastroso destino; mas para isso temos de tomar medidas, como a redução de consumo de carne, não custa nada tentar comer menos carne gradualmente, não estamos a falar de ser vegan, não é necessário ser tão extremista; outro aspeto é a forma como é pescado o peixe, Tal como vimos no documentário, são usadas redes enormes de pesca que apanham todo o peixe, apanhando tanto o peixe que vai ser consumido tanto o peixe que não vai ser consumido. Ora este sistema de pesca, põe em risco várias espécies em risco de extinção, pois certamente nessas redes devem ser apanhados também esses peixes. Se queremos um futuro saudável nos nossos oceanos temos de reaproveitar o mais possível! Outro tópico também bastante importante impotente é a reflorestação, importante será lembrar que são as árvores que nos fornecem o oxigénio necessário à nossa sobrevivência e que reduzem o dióxido de carbono na atmosfera. Existe um duplo incentivo para o corte das árvores: as pessoas beneficiam da madeira e também do cultivo das terras que são deixadas para trás! É por isso que cortamos 3 mil milhões de árvores em todo o planeta, e metade das florestas húmidas já foram desmatadas! Existem muitas formas até mais simples do que possamos imaginar para evitar ao máximo esta catástrofe! Existem imensas dicas na internet para aprendermos como dar o nosso contributo, por isso não custa nada informarmo-nos! Quando pensamos no futuro, principalmente nos estudantes, pensamos no futuro emprego, planos de vida, etc... Mas em termos ambientais, o futuro não é tão distante e ele depende dos atos presentes e das decisões diárias que fazemos. O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente! Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG) Alunos: Beatriz Barbosa, Francisca Mihalache, Francisco Rodrigues, João Baltazar Turma:11ºB Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 66. 66 DeClara nº 37 novembro 2020 A sustentabilidade de que dependemos? Texto apreciativo sobre “David Attenborough - Uma vida no nosso planeta “ O apresentador, Sir David Attenborough, faz uma comparação entre este erro, que foi catastrófico, mas foi feito apenas uma vez e um erro que os seres humanos continuamente fazem e que pode ter consequências mais nefastas do que este episódio: a perda da biodiversidade e o aquecimento global. De forma a dar ao espectador uma ideia da rapidez com que o planeta se está a degradar, é mostrado no documentário números em relação à concentração de carbono e à diminuição da vida selvagem no tempo de vida do apresentador, Sir David, de 93 anos. No ano do seu nascimento, a vida selvagem restante era 66%, enquanto que este ano é apenas 35%. A concentração de carbono aumentou 135 partes por milhão. O trabalho de Sir David permitiu-lhe conhecer grande parte dos continentes terrestres e, por isso, ele observou estes problemas em primeira mão. Por causa disto, o documentário tem uma parte biográfica, em que ele vai falando de viagens que fez ao longo dos anos e como observou a perda da biodiversidade, a desflorestação e as consequências do aquecimento global. Durante todo o documentário, é reforçada a ideia de que estamos dependentes de recursos finitos num planeta finito em que precisamos de explorar os recursos de forma a assegurar que as gerações futuras os também possam ter, ou seja, temos de explorar sustentavelmente, algo que não acontece nos dias de hoje. A segunda parte do documentário fala sobre as previsões de como será a disponibilidade dos recursos daqui a poucos anos se continuarmos a gastá-los desmesuradamente. Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 67. 67 DeClara nº 37 novembro 2020 Estas previsões são num futuro muito próximo, começando em 2030, daqui a 10 anos e mesmo sendo tão próximo, o planeta estará muito degradado, e o oceano ártico perderá a maioria do seu gelo, o que ira aumentar exponencialmente a temperatura do planeta. No entanto, há sempre medidas que podemos efetivar no nosso dia a dia, como preferir a utilização de transportes públicos e a implementação de painéis solares nas casas. No que toca a medidas individuais, acreditamos que a frase “act locally, think globally” (agir localmente, pensar globalmente) resume o que cada um de nós pode fazer, que é pequenas medidas que beneficiam todo o planeta. Consideramos que de forma a que a luta contra a degradação do planeta seja eficaz, é necessário haver medidas implementadas pelos governos dos países. Algumas das nossas sugestões são por exemplo cada pessoa plantar uma árvore durante a sua vida e que os supermercados e as lojas sejam influenciados a comprar os seus produtos de feito pelos portugueses. Semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter garantia de colhermos um futuro fértil e consciente. Trabalho realizado em Cidadania e Desenvolvimento nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A. Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG) Alunos: Carolina Gomes; Constança Sequeira Gabriel; Íris Moreira Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 68. 68 DeClara nº 37 novembro 2020 “David Attenborough: Uma vida no nosso planeta” - Uma parecia de WWF e BBC A partir do testemunho do biólogo David Attenborough, este documentário tem como objetivo sensibilizar o espectador para a evolução negativa, ao longo da sua geração, ao nível da degradação e da sustentabilidade ambiental. A experiência do biólogo adquirida nas suas imensas viagens, ao longo dos anos, valoriza o seu ponto de vista dado que ele foi um pioneiro na apresentação global destes problemas. Também desenvolveu outras grandes iniciativas ao nível da proteção e do estudo de ecossistemas e da sensibilização constante das pessoas para estes temas. Quanto aos aspetos positivos deste documentário, destacamos a apresentação dos comportamentos da humanidade e das consequências que eles têm provocado na natureza, bem como as tendências que se esperam se esses comportamentos se mantiverem. O biólogo dá-nos uma perspetiva realista do que está a acontecer no com o ambiente na atualidade. Entre vários fatores, alerta-nos para a evolução demográfica ignorante e para as consequências das suas práticas não sustentáveis. A descontrolada utilização de combustíveis fósseis e o desperdício (em geral) são outros fatores igualmente apresentados. Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 69. 69 DeClara nº 37 novembro 2020 Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG) Estes hábitos têm aumentado a concentração de gases que originam o efeito de estufa na atmosfera (como dióxido de carbono e metano) e devido ao aumento da população o espaço ocupado pela mesma é cada vez maior, diminuindo a área selvagem. Contudo, é também demonstrada uma perspetiva positiva baseada na necessária alteração nos comportamentos da geração atual e em algumas medidas que poderíamos tomar em favor da sustentabilidade do planeta, como por exemplo: Adotarmos uma alimentação variada com menos consumo de carnes; Priorizarmos a utilização de fontes de energia sustentável; Promovermos uma agricultura e uma pesca equilibradas, de forma a utilizarmos menos espaço e recursos. Passando aos aspetos negativos, na opinião do nosso grupo de trabalho, o formato do documentário é repetitivo. O uso constante de expressões forçadas e a forma como David Attenborough apresenta os seus pontos de vista, mostra-nos como o objetivo deste documentário é assustar e dramatizar o assunto, em vez de o tornar otimista. A expressão recorrente em todos estes documentários de que “esta é a última oportunidade para uma mudança” é utilizada desde o início do século, o que invalida a sua força. O biólogo aplica ainda uma pressão na nossa geração, tentando invalidar o facto de ser a sua geração a causa da situação em que vivemos. Foi a sua geração que instruiu o materialismo ignorando a sustentabilidade, mesmo depois deste problema ser reconhecido por todos. Alunos: Adriana Leal; Guilherme Martinho e Maria Carvalho Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 70. 70 DeClara nº 37 novembro 2020 No documentário “Uma vida no nosso planeta”, Sir David Attenborough alerta-nos para a urgência em inverter a situação ambiental atual. Ao longo da sua vida de pouco menos de um século, o naturalista assistiu a um aumento gradual da população mundial, a qual passou de 2,3 mil milhões em 1937 para 7,8 mil milhões em 2020. Este aumento da população originou um aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, tendo esta passado de 280 ppm para 315 ppm. Juntamente com o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, verificou se uma diminuição da natureza selvagem, a qual foi sendo substituída pelo ser humano. O aumento da população mundial teve e terá consequências tanto a curto como a longo prazo. No que toca às consequências a curto prazo, verificou-se um aumento da pesca, da pecuária e da agricultura intensiva, levando ao desequilíbrio de ecossistemas, à destruição de habitats e ao esgotamento do solo, respetivamente. Relativamente ao futuro, Sir David Attenborough acredita que em poucos anos os glaciares venham a derreter por completo, pondo em causa a sobrevivência de diversas espécies. No início do documentário o naturalista fala-nos do acidente nuclear de Chernobyl, descrevendo e mostrando imagens dos impactos negativos causados por este. De acordo com Sir David Attenborough, esta situação não foi apenas um acidente, mas sim um erro humano. Apesar de este erro humano ter constituído uma grande catástrofe, o naturalista refere que a natureza conseguiu recuperar o território que lhe foi retirado pelo Homem, tendo-se reconstituído a biodiversidade perdida. Do pensamento à ação… Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 71. 71 DeClara nº 37 novembro 2020 Professoras: Isabel Pinto (FQ) e Paula Guimarães (BG) Mas o que podemos nós fazer para assegurar a existência das gerações futuras no nosso planeta? Por mais difícil que pareça, ainda é possível corrigir os erros cometidos até à atualidade, através de pequenas ações que estão ao alcance de todos nós. Em primeiro lugar podemos alterar a nossa dieta alimentar, reduzindo o consumo de carne e substituindo-a por outras fontes de proteína, como por exemplo os insetos. Por outro lado, também podemos evitar o uso de transportes poluentes, optando antes por andar a pé, de bicicleta… Em último lugar, devemos procurar investir em projetos que promovam não só a consciencialização das populações, mas também a ação das mesmas na tentativa de assegurar o desenvolvimento sustentável. Trabalho no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento nas disciplinas de BG e FQA Trabalho realizado por: Beatriz Ribeiro, David Sá, Francisco Murta e Leonor Maruny, Turma 11ºB Ensino Secundário: Cidadania & Desenvolvimento: FQ_BG 11º B
  • 72. 72 Filosofia: Dia Mundial de Filosofia DeClara nº 36 outubro 2020 Grupo de Filosofia EBS Clara de Resende
  • 73. 73 DeClara nº 36 outubro 2020 Atualmente, vivemos numa sociedade avançada tanto tecnologicamente, como socialmente. A facilidade do nosso ir e vir e de comunicarmos uns com os outros é que torna momentos de adversidade, como este ano com o Covid-19, muito complicados a nível mundial e individual. É, no entanto, nesses momentos que a Filosofia assume um papel principal nas nossas reflexões sobre o mundo e sobre nós. A quarentena foi implementada à escala global para proteger a população de um novo vírus do qual pouco se sabia, apenas que a sua transmissão era aérea e por isso a necessidade de nos isolarmos. Neste isolamento, o indivíduo tenta procurar significado e motivação para o dia a dia, vendo o seu quotidiano e a sua vida social mudar drasticamente, as interações no âmbito familiar e o empenho no trabalho, caso ainda o tenha, acabam por mostrar a personalidade, empatia e perseverança de cada um à mudança do macro ao micro. Essa reflexão só é possível, como Sócrates diria, por aquele que reconhece a sua própria ignorância, ou seja, que esteja disposto a reconhecer os seus defeitos e melhorar em prol do coletivo. Ao passo que o micro toma maior importância durante esse tempo, o macro mostra resultados das nossas ações. Diminuição da poluição, decisões tomadas pelos governos, o apoio do sistema de saúde, o agravamento da desigualdade social, são apenas alguns aspetos que nos põem a pensar sobre o nosso modo de vida e sobre as nossas normas morais: Será que queremos alguém no poder que não acredita na Pandemia? Que não ajudou quem precisava? Será que não conseguimos diminuir a nossa pegada no mundo? Em analogia com a "Alegoria da Caverna" de Platão, podemos dizer que vimos a luz do sol mas fomos obrigados a voltar à caverna de nossas casas, quando sairmos da escuridão novamente, será que a nossa visão será a mesma? No fim, em momentos de adversidade, é a Filosofia que nos ajuda a olhar para dentro e para fora. É o que nos une e também o que nos faz mudar para o futuro. Por isso, não é para desprezar o papel da Filosofia em tempos difíceis, pois mesmo que pareça ausente, está sempre lá no subconsciente de cada um influenciando as nossas ações e visões. Rafael Biscotto 10ºC Professora de Filosofia: Ana Cristina Pereira A importância da Filosofia na atualidade Filosofia 10º C: Dia Mundial de Filosofia
  • 74. 74 DeClara nº 36 outubro 2020 O valor do conhecimento O conhecimento é uma capacidade que é adquirida ao longo da vida, ou seja, ninguém nasce com conhecimento. E não, o conhecimento não é apenas aprendido na escola, existem muitas matérias que aprendi e de que já nem me lembro e há certas informações que recebemos fora da escola e do tempo de estudo de que nunca nos esquecemos, apesar da escola ser o local privilegiado para obter conhecimento. Se perguntarmos, de modo aleatório, a uma pessoa que não está dentro da matéria de Filosofia, qual a importância de ter conhecimento, muito provavelmente a resposta vai ser que, sem conhecimento, no momento atual, não se chega a lado nenhum; basta analisar a quantidade de tecnologias nos dias de hoje e comparar com a tecnologia de há cinquenta anos atrás. Tal como o meu avô me diz muitas vezes, o conhecimento não ocupa lugar e ele é a nossa maior “arma”. Não só o conhecimento nos ajuda a ficar mais informados e inteligentes, ele ajuda-nos na nossa formação como pessoas. E reflete-se muito na vida, tanto no presente como no futuro. Muitas vezes estou a estudar, por exemplo, Matemática - é uma das minhas disciplinas favoritas - e pergunto-me o porquê de estar a aprender trigonometria, que aplicações tem isso no dia-a-dia? Muito provavelmente no futuro não irei usar essa informação, mas, ao raciocinar, coloco a minha cabeça a funcionar, permitindo-me estudar outras matérias de uma forma diferente, melhorando também a concentração. Conhecer uma língua é bastante importante, aliás penso que devíamos ter no curso de Ciências mais uma língua além do Inglês, apesar de esta ser uma língua universal. Frequento o Conservatório e estou a aprender italiano e alemão. E sim, já vi algumas aplicações no dia-a-dia. A palavra conhecimento tem origem no latim (“cognoscere”). Este conhecimento complexo e racional é próprio do ser humano. Existem diversos níveis de conhecimento; em Filosofia distinguimos: o senso comum (baseado nas vivências particulares e sociais) e o conhecimento científico e tecnológico. Filosofia 11ºB: Dia Mundial de Filosofia
  • 75. 75 DeClara nº 36 outubro 2020 O conhecimento no contexto deste tema remete para um conceito mais filosófico. O conhecimento é necessário até por uma questão de sobrevivência. Por exemplo, um indivíduo come uns cogumelos, pois pensava que eles não eram venenosos, mas, na verdade, eles eram venenosos e ele foi parar ao hospital, pois sentiu-se mal. Se ele tivesse o conhecimento de que os cogumelos não eram venenosos não tinha corrido nenhum risco. Mesmo não sendo uma questão “de vida ou de morte”, o conhecimento permite-nos entender melhor o universo e mesmo a nos próprios. Se queremos agir da melhor maneira possível, quanto mais conhecermos, melhor vai ser a nossa decisão. Para sabermos se uma informação é verdadeira ou não, existem muitas formas de nos informarmos, vivemos numa sociedade onde só não aprendemos algo se não tivermos a iniciativa de o procurar. Na internet existe uma imensa variedade de artigos muito interessantes, cabe-nos a tarefa nada fácil de colher informação que seja fidedigna. Precisamos de ter muito cuidado com a informação que escolhemos como verdadeira. Se a notícia tem uma crença que é bem justificada de acordo com o contexto então podemos considerar que existe um conhecimento. Os perigos de pensarmos que sabemos algo que na realidade não sabemos, principalmente no meio desta pandemia, são bastante grandes. Por isso é preciso ter sempre muita atenção para não sermos levados em erro. Francisca Mihalache – 11º B Professora de Filosofia 11ºB: Isabel Moura Silva Filosofia 11ºB: Dia Mundial de Filosofia
  • 76. 76 DeClara nº 37 novembro 2020 Português 10º ano: Sugestão de Leitura Professor: Paulo Freitas O ano de 2020 tem-nos tirado bastantes oportunidades e está a retribuí-las com tempo livre. E foi neste tempo que descobri a minha nova série de livros favorita chamada Percy Jackson. Esta coleção foi criada por Rick Riordan é constituída por cinco livros e conta a história de um problemático rapaz americano que acaba de descobrir ser filho do Deus grego Poseidon. Após esta descoberta, ele vai acompanhado pelo seu amigo sátira Grover para o Campo Half-Blood, um campo de verão destinado precisamente a semi-deuses, os filhos mortais dos deuses gregos. Aí ele conhece Annabeth, uma rapariga loira da sua idade e uma das filhas de Atenas. No entanto, a sua estadia pacífica dura pouco, quando um precioso objeto de Zeus é roubado e o caos começa a espalhar-se. Cabe ao trio, Percy, Annabeth e Grover, encontrá-lo e devolvê-lo ao seu dono antes que uma nova guerra no Olimpo comece. Decidi recomendar esta história por diversas razões: Primeiro, é dedicada a crianças e jovens, portanto, é adequada para um leitor de qualquer idade; Segundo, é uma fonte incrível de aprendizagem sobre a mitologia e a cultura da Grécia antiga. Graças a estes livros passei a adorar mitologia e a ter melhores notas a História em que a matéria envolvia o período clássico. E em terceiro, é completamente repleto de aventura, perigo, emoção, amizade e mistério. A leitura é fácil e aditiva, o que faz qualquer um não conseguir para de ler, mesmo aqueles que nunca pegam num livro para começar. Para concluir, acredito que qualquer pessoa poderia desfrutar desta coleção e de todas as outras escritas por Riordan. Não importa a idade, as aventuras de Percy têm a capacidade de prender e apaixonar os leitores para o resto da vida, tornando-o um verdadeiro herói lendário. Filipa Pinto, nº9, 10º F
  • 77. 77 Português 12º ano: Ser Humano… DeClara nº 37 novembro 2020 Afinal o que ser humano? Onde começa a vida? Existem crianças privadas da humanidade …. Laivos da Humanidade privados das crianças … Mas existem Humanidades que privam crianças de serem seres humanos? A meu ver, talvez a ilusão da vida exista e com isso a existência de crianças que são excluídas da possibilidade de serem vistas pela sociedade como um ser de igual para igual. A sociedade que veem como sendo a delas a única que lhes fere constantemente o sonho ou a ousadia de serem o que são Humanos … Contudo a sociedade esconde por entre insinuações e desacertos que todo o humano é humano é de tal forma destrutivo acudir alguém com ilusões ou pretensões. Ser Humano… Aquela pessoa não é humana? Ou aquele ser humano não é pessoa … E o que dizer do termo desumano? Pois bem, nessa situação o foco para a ser a vítima do ato humano.
  • 78. 78 DeClara nº 37 novembro 2020 Qual a razão da existência de tudo isto? Qual a razão de não se querer conhecer o passado, antecipar o futuro ou viver o passado?? Talvez porque quanto mais soubermos mais responsabilidade possuímos e com isso o medo … o medo… Quem define a vitória ou a derrota numa Guerra sem destino? Será algo realmente restritivo ou não passará tudo isto de falta de compromisso idoneidade, cultura e honra perante nós mesmos e todos os restantes???? Quem somo nós ? Ser desumano ou cometer um ato desumano. Pode uma criança ser desumana? O que é ser criança? Português 12º ano: Ser Humano…
  • 79. 79 DeClara nº 37 novembro 2020 Química Divertida!!! M Isabel Pinto Prof de Química do 12 Ano
  • 80. 80 DeClara nº 37 novembro 2020 MIsabelPinto ProfdeQuímicado12Ano Química Divertida!!!
  • 81. 81 DeClara nº 37 novembro 2020 As maravilhosas cores que os outono nos traz são fruto de reações químicas complexas que ocorrem nas folhas das plantas. M Isabel Pinto Prof de Química do 12 Ano Química do Outono !!!
  • 82. 82 DeClara nº 37 novembro 2020 M Isabel Pinto Prof de Química do 12 Ano É assim , a química em ação! Química do Outono !!!
  • 83. 83 DeClara nº 37 novembro 2020 Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro Imaculada Conceição Imaculada Conceição significa que a conceção da Virgem Maria foi efetuada sem mancha (em latim, macula) do pecado original. Assim, desde o primeiro instante da sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da porque ela estava cheia de graça divina. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar o Filho de Deus. Desde o cristianismo primitivo que diversos Padres da Igreja defenderam a imaculada conceição da Virgem Maria. Já no século VIII celebrava-se a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro, ou seja, nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro. A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV. Em 1497, a Universidade de Paris decretou que ninguém poderia ser admitido na instituição se não defendesse a imaculada conceção de Maria, exemplo que foi seguido por outras universidades como a de Coimbra e de Évora. Em 1617, o Papa Paulo V proibiu que se afirmasse que Maria tivesse nascido com o pecado original e, em 1622, Gregório V impôs silêncio absoluto aos que se opunham à doutrina. No dia 8 de Dezembro de 1661 o papa Alexandre VII promulgou a Constituição apostólica Sollicitudo omnium Ecclesiarum em que defendia a conceção imaculada da Virgem Maria e proibia a sustentação de opinião contrária. A Imaculada Conceição foi solenemente definida, como dogma, pelo Papa Pio IX através da bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. (…) com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos:
  • 84. 84 DeClara nº 37 novembro 2020 A Imaculada Conceição e a história de Portugal A História de Portugal regista dois momentos apoteóticos na recuperação da sua independência, a saber: a Revolução 1383-1385 e a Restauração de 1640. A Solenidade a Imaculada Conceição liga estes dois acontecimentos decisivos na História da independência de Portugal. Segundo a tradição foi o condestável D. Nuno Alvares Pereira quem fundou a Igreja de Nossa Senhora do Castelo em Vila Viçosa e quem ofereceu a imagem da Virgem Padroeira, adquirida na Inglaterra. Este gesto do Contestável reconhece que a mística que levou Portugal à vitória adveio da devoção de um povo a Nossa Senhora da Conceição. Importa referir que, aquando da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (1147), havia sido celebrado um pontifical de ação de graças, em Lisboa, em honra da Imaculada Conceição. A espiritualidade que brotava da devoção a Nossa Senhora da Conceição foi novamente sublinhada no gesto que D. João IV assumiu ao coroar a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha de Portugal nas cortes de 1646. Assim, por provisão de 25 de Março de 1646, D. João IV proclamou solenemente: (…) estando ora junto em Cortes os três Estados do reino (…) tomar por padroeira de nossos Reinos e Senhorios a Santissima Virgem Nossa Senhora da Comseição (…) confessare deffender May de Deus foi concebida sem pecado original. A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvadordo género humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.” Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro
  • 85. 85 DeClara nº 37 novembro 2020 Fonte: bula Ineffabilis Deus https://pt.wikipedia.org/wiki/Imaculada_Concei%C3%A7%C3%A3o http://www.snpcultura.org/imaculada_conceicao_e_historia_portuga l.html http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/564773.html Professor de EMRC Pedro Fernandes O feriado do dia 8 de dezembro é religioso, mas é também celebrativo da cultura, da tradição e da espiritualidade da alma e da identidade do povo português. Francisco de Zurbarán 1630 De tal modo a Imaculada Conceição caracteriza a espiritualidade dos portugueses que, durante séculos, o dia 8 de dezembro foi celebrado como "Dia da Mãe". Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.): 8 de dezembro
  • 86. 86 Pais/ EE DeClara nº 37 novembro 2020 O Dia Internacional dos Estudantes foi criado em Londres em 1941, pelo Conselho Internacional de Estudantes (a atual União Internacional de Estudantes), com delegados de 26 países. E porque foi que se escolheu esta data? Porque, foi a 17 de novembro de 1939 que, um grupo de estudantes da antiga Checoslováquia lutou heroicamente contra as tropas nazis que atentavam contra a liberdade do povo desse país. As universidades do país foram fechadas na madrugada de 17 de novembro e as forças nazis invadiram a sede da Federação Central de Estudantes Checoslovacos matando dirigentes e levando centenas de estudantes para campos de concentração. O Dia do Estudante homenageia o ser humano enquanto estudantes e aprendizes. O termo estudante aplica-se a qualquer pessoa que se dedica a aprender e praticar habilidades, tanto em uma disciplina, ciência ou arte. O objetivo deste dia é geralmente atribuir maior importância para o aluno e a educação como tal, porque os Estudantes representam a esperança de uma comunidade ou nação! 17 de novembro Sónia Silva, Mãe do Aluno Dinis Piedade 5ºB
  • 87. 87 DeClara nº 37 novembro 2020 Participa! Projetos Eco Escolas: Enfeites de Natal A Coordenadora do Projeto EcoEscolas Cristina Pereira
  • 88. 88 DeClara nº 37 novembro 2020 Biblioteca Escolar Advento: A Caminho do Natal… Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar a nossa vida de acordo com as virtudes teologais: fé, esperança e amor. Advento* É o tempo de preparação para o Natal. *Advento vem do latim e significa vinda ou chegada. Tempo de preparação, renovação, alegria, expectativa! Advento é a "grande esperança“ Papa Francisco