O documento discute a necessidade de mudar a percepção e as perguntas sobre a sustentabilidade para gerar um mundo melhor para as gerações futuras. Defende que precisamos nos conectar mais profundamente com o mundo sensível para entender como nos relacionar com ele de forma sustentável e que devemos constituir novas conversas para sustentar esta mudança de percepção.
1. A natureza da sustentabilidade e a sustentabilidade da natureza. Instituto Clarear Um olhar sustentável Outono de 2010
2. Como sentimos o mundo? A cultura do consumo fez da solidão o mais lucrativo dos negócios.
3. “ As palavras não são triviais, revelam um universo de significados.”
4. As palavras não têm significado em si, somente fazem sentido quando as relaciono com o espaço de sensorialidade onde acontecem.
5. Soltar as certezas é a única forma que me permite “olhar” e perceber a trama relacional em que me encontro.
6. . Vivemos como se houvesse uma realidade dada e uma verdade revelada. Não sobra espaço para a reflexão.
7. Criar situações de estranhamento. Quando mudam as perguntas muda o mundo. O que quero conservar?
8. Para que as coisas sejam compreendidas não basta serem descritas, há que vivenciá-las. O cotidiano é o lar dos sentidos.
9. A ciência nos diz o que são as coisas mas não nos diz como nos relacionarmos com elas.
10. É preciso o resgate de algumas dimensões do humano que a cultura em que vivemos distorceu ou negou. O sensível conecta mais profundamente o conhecimento pois desperta a emoção.
13. Que mundo queremos que vivam as gerações que virão? Que estou fazendo hoje para gerar este mundo que desejamos que vivam as gerações que virão?
14. A ação deve ser tema dos nossos desejos. A maior pobreza da alma é não dar-se conta do que está acontecendo no entorno.
15. Dentre todas as formas de vida do planeta somente nós humanos, homens e mulheres, somos capazes de plantar, de colher, compor música e poesia, buscar a verdade e a justiça, ensinar uma criança a ler e a escrever ou mesmo a rir ou chorar. Graças a nossa capacidade única de imaginar novas realidades e realizá-las através de tecnologias ainda mais avançadas, somos literalmente co-criadores da nossa evolução. Riane Aisler