O documento discute o crescimento da aviação no Brasil com o aumento de novos usuários das classes C e D, forçando as companhias aéreas a adotarem novas estratégias de atendimento como check-in online e autoatendimento para evitar filas. Também aborda exemplos recentes de vídeos musicais interativos no Brasil e a popularidade crescente do brigadeiro como doce nacional.
2. Menos é mais
As notícias não páram de pipocar: a TAM vendendo
bilhetes nas Casas Bahia em 12 vezes, o Carrefour
recebendo linha de crédito para viagens da Caixa
Econômica Federal, a Azul vendendo passagens no
Magazine Luiza. Com a expectativa de novos 10,7
milhões de usuários nos aeroportos brasileiros,
representantes das classes C e D, haverá a
necessidade de investimento em infraestrutura de 5,5
bilhões, segundo a Infraero. E é só dar uma passeada
pelos aeroportos para ver que algo já mudou por ali.
Novos públicos estão invadindo as pontes aéreas e
outros destinos e mudando o comportamento de quem
já era acostumado ao vai e vêm nos aviões. Para evitar
filas provocadas pelo novo público que ainda está
conhecendo a dinâmica dos aeroportos, companhias
aéreas perceberam crescimento significativo do web
check in e aumentaram o número de tótens de auto-
atendimento. Além disso, executivos diminuíram
bagagens, até em viagens de longa distância, para
evitar o despacho e demoras adicionais. Soluções
alternativas como o check in via aplicativo do iPhone
também colaboram para a comodidade de quem está
percebendo que menos é mais para quem quer ganhar
tempo.
Imagens ilustrativas
3. Clipes Interativos
A Banda Arcade Fire chamou a atenção nesta semana
com o lançamento do clipe interativo “The Wilderness
Downtown”. O vídeo usa HTML5 e foi desenvolvido
para ser visto exclusivamente no navegador Google
Chrome. Com doses de interatividade e nostalgia, o
clipe acontece: você digita a sua cidade e a rua onde
nasceu e o Google Maps e o Google Street são
acionados e formam imagens em tempo real para o
seu clipe personalizado. O resultado é surpreendente
e cheio de emoção. Mas infelizmente só funciona para
cidades nos EUA. Para quem pensa que no Brasil não
temos nossos exemplos, o primeiro clipe interativo
tupiniquim veio da dupla Zezé de Camargo e Luciano,
onde se pode colocar uma foto pessoal que será
reproduzida durante o clipe. Outros casos recentes
são das bandas Caps Lock, que te dá o poder de
escolher o final do clipe da música “Pode o sol sair”
ou da paulista Ecos Falsos que dá a oportunidade de
deixar a pessoa que estiver assistindo ao clipe de
“Spam do amor”, participar e tocar a música com a
banda. “É como um guitar hero a custo zero”dizem os
artistas.
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4. Santo brigadeiro!
Docinho democrático, sem maiores complicações, o
brigadeiro é lindo, delicioso e alguns acreditam até na
sua função terapêutica. Brasileiríssimo e criado logo
após a segunda guerra mundial devido ao
racionamento de alguns ingredientes, ele está ficando
tão importante que até ganhou ateliês especializados
em degustação de brigadeiros gourmet, com
produtos exclusivos como chocolate de origem
misturados com técnicas de pâtisserie, e técnicas
caseiras herdadas de avó e mãe. Recentemente a
doceria Maria Brigadeiro inovou e criou uma
embalagem especial para mulheres que sofrem de
TPM. As pílulas? Brigadeiros sortidos. Uma onda de
“brigadeirias” anda tomando conta de shoppings e
cantinhos comerciais charmosos. Agora embalados
para seduzir qualquer um, o brigadeiro pode virar
febre no Brasil. Ou curar a febre de quem não resiste
a ele!
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5. Surpresa viral
Neste ano, nada fez melhor dupla com o fator surpresa
do que o Youtube. No início do ano, a Coca-Cola
divulgou duas ações pelo canal: a Máquina da
Felicidade e a Máquina da Amizade. Nas primeira,
consumidores foram surpreendidos pela vending
machine da bebida, que encantavam clientes com
entregas acima das expectativas, flores, pizzas,
sanduíches de metro, copos com gelo e dezenas de
refrigerantes gratuitos. Na segunda, uma máquina de
3m de altura dava 2 refrigerantes pelo preço de 1, mas
os botões só podiam ser acessados com a ajuda de
amigos. As duas ações foram microscópicas no
ambiente real perto da repercussão no ambiente virtual:
quase 3 milhões de visualizações. No Brasil, para
provar que “o sanduíche era feito na hora”, o Burguer
King estampou na embalagem a foto dos clientes na
hora do pedido de uma loja em São Paulo, registrou e
publicou. A ação rodou o mundo. Na Copa foi a vez da
seleção brasileira ser surpreendida pela TAM, que
exibiu um filme feito colaborativamente com torcedores
com palavras de incentivo para a seleção pelo
YouTube. As vezes a estratégia é encantadora e e a
consequência é ótima. Mas as vezes, como no caso da
Copa, não.
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6. Felicidade
A felicidade é tendência. Revistas como IstoÉ e Galileu
dedicaram suas capas na última semana a desvendar a
felicidade e anunciar que os brasileiros nunca foram tão
felizes. Será? Enquanto uma defende que o crescimento
econômico faz o povo brasileiro mais feliz, a outra diz
que para ser feliz não necessariamente é preciso ter
dinheiro. Para os economistas é um consenso que exista
uma relação entre o aumento de renda das pessoas e a
sensação de bem-estar. E, de fato, os avanços na
economia brasileira têm proporcionado mais otimismo à
população. Nesse sentido, vivemos o ápice do bem-
estar. Psicólogos, cientistas e economistas chegaram
mesmo à conclusão de que sim, dinheiro traz felicidade.
Mas não tanto quanto imaginamos. As mais recentes
pesquisas mostram também que essa felicidade não
depende de quanto dinheiro você tem na sua conta
bancária, e sim do que você vai fazer com ele. Gastar
com investimentos em boas experiências de vida,
relacionamentos, uma boa refeição, ou um curso em
uma cidade legal constroem o que chamamos de
felicidade, e nos ajuda a estabelecer conexões pessoais.
No dia 29 de outubro estréia “A Suprema Felicidade”,
escrito e dirigido por Arnaldo Jabor, que provoca em seu
Twitter: “felicidade é entrar num circuito comercial de
sorrisos e festas e virar objeto de consumo.” Vamos
assistir e decidir?
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