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PROBLEMAS COMUNS DA
INFÂNCIA
Alessandra Marques- CFBS
Gleida Pêgo -CFAAN
IDENTIFICANDO A CRIANÇA
GRAVE
AIDIPI neonatal (2m) :
-Está mamando no peito? Está vomitando?
-Febre?
-Letargia ou Irritabilidade?
-Apresentou convulsao?
-Gemido ou Sibilancia?
-Distensao abdominal
- Sangramento? Equimose, Petéquia ou Hemorragia
-Enchimento capilar >2s
-Peso < 2000g
-Ictericia < 24hs de vida
-Secrecao purulenta do ouvido, conjuntiva (edema) ou umbigo?
IDENTIFICANDO A CRIANÇA GRAVE
-Ha sinais de esforço espiratorio?
Tiragem subcostal
Retracao furcula esternal
Batimento de asa de nariz
Cianose central
-Frequencia respiratoria:
2m: 60
2m-1a: 50
1a-4a:40
5a: 20
-Frequencia cardiaca (bpm):
Rn: 160
2m a 2a: 120
3a a 6a: 100
7a a 11a:90
OTITES
OMA
-30% IVAS em <3a
-Diferenciar entre OMA e OME.
-Febre+ otalgia
irritabilidade
IVAS
- Uso de ATB: otite bilateral, <6m, Tax >39, sem possibilidade
de follow up,
(Dose dobrada de ATB)
Amoxacilina- 50mg/kg/dia, 12/12hs, 7d.
Clavulin- 50-90mg/kg/dia, 12/12, 7d.
DOENCAS RESPIRATÓRIAS
O meu filho está com...
-Nunca banalizar a queixa!!!
-Proceder a coleta de dados e ex. fisico sistemático
‘’ muita tosse`` ``ta resfriado``
``cheio de catarro no pulmão’’
`` o nariz ta entupido``
``o catarro ta verde!``
SISTEMATIZANDO O MEU EXAME
-Dados da história:
quais sintomas;início;
tempo de duração;
entender bem a evolução;
presença de febre;
padrão alimentar;
hábitos fisiológicos
-NÃO examinar: ao choro, em
decubito, enquanto mama
- Criança maior: pedir para
tossir!
- Frequências respiratória e cardíaca
-Saturação O2: >92%
cianose
- Esforco batimento de asa de nariz,
retracao furcula
tiragem subcostal
-AR estertoracao
roncos grosseiros
sibilos
ronco de transmissao
MINHAS PRINCIPAIS HIPÓTESES
PNEUMONIA
Febre,taquipneia, sinal de esforco,
tosse,taquicardia,estertor (roncos)
ATB (idade) :amoxacilina ou
macrolideo (>5a)
Atencao aos a criterios de
internação
Intervalo curto entre revisões
BRONQUIOLITE
Sazonal,
Febre, tosse, sibilancia,
Tto suporte: antitermico, O2,
Controverso- NBZ fenoterol
corticoesteroide
Intervalos entre revisões
AVAL. NIVEL SECUNDARIO/ INTERNAÇÃO:
<6m, Sat O2 < 92%, taquipneia, sinal de esforco, letargia,
desidratacao, falha a terapeutica, imunodeficiencia, dificuldade
de organizacao familiar (BQL- prematuro, dca cardiopulmonar)
FEZES DO RECÉM NASCIDO
-Mecônio: ate o 3º dia de vida
-Frequencia >10x/dia
-Consistencia: Amamentada X Leite de vaca
Como diferenciar da diarréia?
Nesta idade, diarréia costuma ser bacteriana. Além dela tambem
haverá: febre, distensao , perda de peso, desidratacao, odor fetido.
A CRIANCA ESTÁ COM DIARRÉIA?
Há quanto tempo?
N episodios? (>4)
Há sangue ou muco nas fezes?
OBSERVAR:
-Condição geral da criança: Letargia ou Irritabilidade
- Avaliar hidratação: olhos, língua, sinal da prega
-Oferecer líquidos à criança
⚫ Não consegue beber.
⚫ Bebe avidamente, com sede?
HIDRATACAO (EV ou VO) + AMAMENTAÇÃO
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
IMPORTANTE:
• Desvincular a ideia de Intervalo
• Associar ao aspecto das fezes
• Hábito Intestinal
• Entender o que é Constipacão
Funcional
COMO AVALIAR:
• Exame fisico detalhado
• Distensão abdominal
• Fezes endurecidas no abdome
• Fissuras anais
• Localizacao do anus
• Toque retal (5º dedo ou sonda)
• Avaliar Crescimento: mostrar a
familia no cartão - ganho de peso e
altura.
• Alimentacão Mista: incentivar suco
de fruta (ameixa, pera ou maca
• NÃO orientar uso de óleo mineral,
laxativo ou enema
• Preservar uso de supositório de
glicerina
Atenção : AM + fezes duras+
volumosas +distensão
CÓLICAS DO LACTENTE
Quando pensar em cólica?
``Episódios repetidos de choro e irritação em intensidade suficientes para
causar dificuldade e apreensao familiar``
→Comum! Mas, sem causas estabelecidas!
1) alergia ao leite de vaca? intolerancia a lactose? excesso de gases?
2) Pouco vínculo mãe- bebe?
3) choro extremo da criança?
4)entidades clinicas de dificil diferenciacao
CÓLICAS DO LACTENTE
Tratamento: Empirico.
Retirar leite de vaca da mae (complementacao calcio)
Retirar ovos, trigo, nozes e frutas citricas
Indicar uso de chá (cuidado com amamentacao exclusiva)
Nao esta indicado: antiespasmódico, analgesico, supositorio.
IMPORTANTE: Orientação aos pais- desaparecem nos primeiros meses, não
deixam sequelas!
Anamnese e exame fisico detalhados: diagnostico de exclusao!
Afastar: ITU, RGE, otoscopia, lesões cutâneas…
MONILÍASE ORAL
• “Sapinho”: placas esbranquicadas, halo hiperemiado.
• Contaminação: canal do parto, mãos contaminadas, bicos de mamadeira e
chupetas- C. albicans
• Área acometida: língua, lábios, gengiva, bochechas
• Diagnostico clinico.
• Tratamento: nistatina- 1ml/ 6hrs, 7dias.
miconazol gel- 4x/dia, 7dias ( se resistência)
• Tratar a mãe?- Inspecionar as mamas
• Recorrencia ou dificil tratamento: imunodeficiencia?
PROBLEMAS DA PELE
-Descamação da pele do Rn :
furfuracea.
- pós maduro
-resolução espontânea (2 semanas)
- Atentar a bolhas e exsudacao
MILIÁRIA: ‘’brotoejas’’
-Áreas de calor
-Protejer do calor
solucao acetato de aluminio (maceração)
tratar infecção secundária (bact. ou fungo)
DERMATITE SEBORREICA
- Fungo Malassesia furfur
-Em geral ocorre no 1 ano de vida
-Exantema eritematoso oleoso: areas com concentracao de gl.
sebaceas
- Inicia em couro cabeludo, dispersando por face, retroauricular
- Conduta expectante- autolimitada
-Recorrência: oleo vegetal pela noite - remocao das crostas pela
manha
IMPETIGO
BOLHOSO
S. aureus
Rn face e periumbilical
Pouco sinal sistemico
Cefalexina ou clavulin-
90mg/kg/dia,12/12,10d
NAO BOLHOSO
S. pyogenes
MMII
Precedido por cocadura, picada
Pen.benzatina 50.000UI
Contagioso
Macula eritematosa- bolha ou vesicula- secrecao amarela- crosta
15 dias: remissao espontanea
Tto Topico: tirar bolhas e vesiculas- agua quente e sabao +
neomicna- ate cicatrizacao
Higiene do cuidador
Tto sistemico: lesao extensa ou sinal sistemico
BOLHOSO E NÃO BOLHOSO
DERMATITE DAS FRALDAS
- Área acometida: úmida e quente!
-Como ocorre? contato com urina e fezes + maceração da pele + infecção
secundária (C.albicans)
-Dermatite em ‘’W’’
-Afecções: irritação primária
dermatite de contato alérgica
dermatite atópica
dermatite seborréica
impetigo bolhoso
psoríase
sifilis congênita
SÍFILIS CONGÊNITA IRRITATIVA PRIMÁRIA
-Deixar sem fralda
-Trocar com frequência
-Sabão Neutro
-Acetato de alumínio 1:30
Eritema
-Principal diag diferencial!
-Lesoes que nao melhoram
-Mácula, papula, bolha + erosões
-Palma da mão, planta dos pes
CANDIDOSE CONTATO ALÉRGICA
Descamação leve
Incomum <2a
Creme de barreira+ retirar alérgeno
Borda bem delimitada
Miconazol- 10d
DERMATITE SEBORRÉICA DERMATITE POR PSORÍASE
Lesao gordurosa
Couro cabeludo, face, pescoco
CE tópico
1a de vida: inicia em area da fralda
Descamacao intensa
Cotovelo, joelho
RGE- REFLUXO GASTROESOFAGICO
• Caracterizado por retorno de conteúdo gastrico para o esôfago,
com ou sem regurgitação (sem esforco, pós prandial, ruminacao).
• Como se apresenta?
Lactente: refluxo e/ ou vomito.
Pre escolares e Escolares: epigastalgia e pirose
• 50% : epsiodio diario ate os 3m.
• Ansiedade dos pais = maior N de consultas.
• 100% resolucao espontanea ate os 18m (sem sequelas).
DRGE
-IMPORTANTE: sempre diferenciar →DRGE.
-DRGE (1:300) : refluxo + baixo ganho pondero- estatural
esofagite
sintomas respiratorios persistentes
-Condicoes clinicas associadas: prematuridade, hernia hiatal, hist.
familiar, acalasia, dca respiratoria cronica.
RGE- Como abordar?
- Explorar preocupacoes dos pais; experiencia com sintomas;
esclarecer carater benigno e evolucao autolimitada.
- Dados importantes da entrevista:
-Historia alimentar: tipo, quantidade, frequencia, posicao,
comportamento da crianca.
-``Diario de sintomas``: correlacionar sintomas com alimentacao.
-Sintomas respiratorios:
sibilancia? estridor laringeo? PNM aspiracao? apneia?
RGE- O que fazer?
• Exame fisico, em geral sem
alteracoes.
• Buscar sempre por sinais de
alerta.
-Tecnica aleitamento :posicao e
quantidade.
-Sinais vitas (Tax e Fr)
-Graficos: peso e altura
-Irritabilidade e Choro: Esofagite?
-Opistotono ou Torcicolo: SINAIS
ESPECIFICOS
-Sinais cutaneos de atopia: alergia
alimentar
• Investigacao Complementar:
1) pHmetria: frequencia e
duracao episodios, resposta ao
tratamento medicamentoso.
2) Rx do trato digestivo superiror:
hernia hiatal, estenose piloro,
acalasia. Baixa sensibilidade e
especificidade- DRGE.
3) EDA: nenhum achado endo ou
histo e especifico.
RGE- Tratamento
NAO MEDICAMENTOSO
*Quem tem bom crescimento
e ausencia de sinais de
alerta.
-Espessamento da dieta, nao
amamentado.
- Alimento Frequencia
- Ambiente tranquilo
- Posicao vertical apos
- Decubito Lateral ou
pronacao para dormir
- Nao alimentar no choro
MEDICAMENTOSO E
ENCAMINHAMENTO
*TTO: Sem beneficio para RGE
nao complicado
*ENCAMINHAMENTO :
- suspeita DRGE
-persistencia do RGE apos 18m
-recorrencia apos 18m, mesmo
com medidas nao
farmacologicas
FIMOSE E PARAFIMOSE
FIMOSE
• Dificuldade na exposicao da
glande (anel prepucial)
• 96% nasce com fimose
• Descolamento fisiologico:
• -25%- 6m
• -50%-1a
• -80%- 2a
• -94%- 5a
• 6%: correcao cirurgica
Massagem no penis???
PARAFIMOSE
-Quando o prepucio nao recobre
a glande
-Perigo: comprometer retorno
venoso e linfatico da glande
-Tto: reducao manual com
anestesico topico ou reducao
cirurgica
ICTERICIA
-Hiperbilirrubinemia
-98%>1mg/dL nas 1as semanas- adaptacao ao metabolismo Bb
-Principal complicacao: Kernicterus- sequela neurologica permanente
- Periodo neonatal: pre termo e termo sadios
-Nosso papel: estar atento a identificacao da ictericia neonatal
avaliacao de sua gravidade.
Sinais de alerta: ictericia nas primeiras 24 hs, Bb> 12mg/dl.
UMBIGO DO RN
-Queda entre a 2 e 3 semana
de vida
-potencial porta de entrada
-manter limpo: alcool 70%
-apos queda: agua + sabao
-lesao vegetante, umida, rosa-
palido
-sol nitrato de prata 10%
-S. pyogenes e estafilo- grave
-edema, hiperemia, calor local,
sinais sistemicos- ao redor
umbigo
-requer internacao
-ausente ao nascer, surge 1-2m
-remissao espontaneo 4 m
-correcao:apos 3-4 ano de vida
-NAO: moeda, faixas e cintos
Cuidados com o coto:
Granuloma umbilical:
Onfalite:
Hernia:
HERNIA INGUINAL E HIDROCELE
-Presente ao nascimento ou
surgir apos.
-Abaulamento, massa ou nodulo
em regiao inguinal com esforco
ou choro.
-Correcao cirurgica imediata: 17%
encarceramento
Cirurgia + comum da infancia!
- Dificuldade para palpar
testiculo
- Lanterna em ambiente escuro:
tranluminacao do escroto
-Correcao cirurgica, se:
esvaziamento do escroto
durante a compressao-
comunicacao com peritoneo.
-Expectante- remissao aos 12m.
TESTICULO RETIDO
-Uni ou bilateral, D>E (70%)
-Por onde procurar: canal inguinal (72%), pre escrotal (20%), intra
abdominal (8%)
-Descida espontanea: ate 3m- a termo e ate 6m- prematuros
(pode estender ate 1a)
-Potencial para tumor testicular
-Apos prazo: avaliacao cirurgia pediatrica
DISPLASIA DO QUADRIL
-Cabeca do femur esta fora da fossa acetabular
-Fatores de risco: cesariana, apresentacao pelvica, macrossomia
-Pesquisa atraves da manobra de Ortolani : abducao do quadril
repetir ao longo do 1 semestre: pode manifestar se tardiamente
estar atento a correta posicao das maos
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Principais problemas da infância

  • 1. PROBLEMAS COMUNS DA INFÂNCIA Alessandra Marques- CFBS Gleida Pêgo -CFAAN
  • 2. IDENTIFICANDO A CRIANÇA GRAVE AIDIPI neonatal (2m) : -Está mamando no peito? Está vomitando? -Febre? -Letargia ou Irritabilidade? -Apresentou convulsao? -Gemido ou Sibilancia? -Distensao abdominal - Sangramento? Equimose, Petéquia ou Hemorragia -Enchimento capilar >2s -Peso < 2000g -Ictericia < 24hs de vida -Secrecao purulenta do ouvido, conjuntiva (edema) ou umbigo?
  • 3. IDENTIFICANDO A CRIANÇA GRAVE -Ha sinais de esforço espiratorio? Tiragem subcostal Retracao furcula esternal Batimento de asa de nariz Cianose central -Frequencia respiratoria: 2m: 60 2m-1a: 50 1a-4a:40 5a: 20 -Frequencia cardiaca (bpm): Rn: 160 2m a 2a: 120 3a a 6a: 100 7a a 11a:90
  • 4. OTITES OMA -30% IVAS em <3a -Diferenciar entre OMA e OME. -Febre+ otalgia irritabilidade IVAS - Uso de ATB: otite bilateral, <6m, Tax >39, sem possibilidade de follow up, (Dose dobrada de ATB) Amoxacilina- 50mg/kg/dia, 12/12hs, 7d. Clavulin- 50-90mg/kg/dia, 12/12, 7d.
  • 5. DOENCAS RESPIRATÓRIAS O meu filho está com... -Nunca banalizar a queixa!!! -Proceder a coleta de dados e ex. fisico sistemático ‘’ muita tosse`` ``ta resfriado`` ``cheio de catarro no pulmão’’ `` o nariz ta entupido`` ``o catarro ta verde!``
  • 6. SISTEMATIZANDO O MEU EXAME -Dados da história: quais sintomas;início; tempo de duração; entender bem a evolução; presença de febre; padrão alimentar; hábitos fisiológicos -NÃO examinar: ao choro, em decubito, enquanto mama - Criança maior: pedir para tossir! - Frequências respiratória e cardíaca -Saturação O2: >92% cianose - Esforco batimento de asa de nariz, retracao furcula tiragem subcostal -AR estertoracao roncos grosseiros sibilos ronco de transmissao
  • 7. MINHAS PRINCIPAIS HIPÓTESES PNEUMONIA Febre,taquipneia, sinal de esforco, tosse,taquicardia,estertor (roncos) ATB (idade) :amoxacilina ou macrolideo (>5a) Atencao aos a criterios de internação Intervalo curto entre revisões BRONQUIOLITE Sazonal, Febre, tosse, sibilancia, Tto suporte: antitermico, O2, Controverso- NBZ fenoterol corticoesteroide Intervalos entre revisões AVAL. NIVEL SECUNDARIO/ INTERNAÇÃO: <6m, Sat O2 < 92%, taquipneia, sinal de esforco, letargia, desidratacao, falha a terapeutica, imunodeficiencia, dificuldade de organizacao familiar (BQL- prematuro, dca cardiopulmonar)
  • 8. FEZES DO RECÉM NASCIDO -Mecônio: ate o 3º dia de vida -Frequencia >10x/dia -Consistencia: Amamentada X Leite de vaca Como diferenciar da diarréia? Nesta idade, diarréia costuma ser bacteriana. Além dela tambem haverá: febre, distensao , perda de peso, desidratacao, odor fetido.
  • 9. A CRIANCA ESTÁ COM DIARRÉIA? Há quanto tempo? N episodios? (>4) Há sangue ou muco nas fezes? OBSERVAR: -Condição geral da criança: Letargia ou Irritabilidade - Avaliar hidratação: olhos, língua, sinal da prega -Oferecer líquidos à criança ⚫ Não consegue beber. ⚫ Bebe avidamente, com sede? HIDRATACAO (EV ou VO) + AMAMENTAÇÃO
  • 10. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL IMPORTANTE: • Desvincular a ideia de Intervalo • Associar ao aspecto das fezes • Hábito Intestinal • Entender o que é Constipacão Funcional COMO AVALIAR: • Exame fisico detalhado • Distensão abdominal • Fezes endurecidas no abdome • Fissuras anais • Localizacao do anus • Toque retal (5º dedo ou sonda) • Avaliar Crescimento: mostrar a familia no cartão - ganho de peso e altura. • Alimentacão Mista: incentivar suco de fruta (ameixa, pera ou maca • NÃO orientar uso de óleo mineral, laxativo ou enema • Preservar uso de supositório de glicerina Atenção : AM + fezes duras+ volumosas +distensão
  • 11. CÓLICAS DO LACTENTE Quando pensar em cólica? ``Episódios repetidos de choro e irritação em intensidade suficientes para causar dificuldade e apreensao familiar`` →Comum! Mas, sem causas estabelecidas! 1) alergia ao leite de vaca? intolerancia a lactose? excesso de gases? 2) Pouco vínculo mãe- bebe? 3) choro extremo da criança? 4)entidades clinicas de dificil diferenciacao
  • 12. CÓLICAS DO LACTENTE Tratamento: Empirico. Retirar leite de vaca da mae (complementacao calcio) Retirar ovos, trigo, nozes e frutas citricas Indicar uso de chá (cuidado com amamentacao exclusiva) Nao esta indicado: antiespasmódico, analgesico, supositorio. IMPORTANTE: Orientação aos pais- desaparecem nos primeiros meses, não deixam sequelas! Anamnese e exame fisico detalhados: diagnostico de exclusao! Afastar: ITU, RGE, otoscopia, lesões cutâneas…
  • 13. MONILÍASE ORAL • “Sapinho”: placas esbranquicadas, halo hiperemiado. • Contaminação: canal do parto, mãos contaminadas, bicos de mamadeira e chupetas- C. albicans • Área acometida: língua, lábios, gengiva, bochechas • Diagnostico clinico. • Tratamento: nistatina- 1ml/ 6hrs, 7dias. miconazol gel- 4x/dia, 7dias ( se resistência) • Tratar a mãe?- Inspecionar as mamas • Recorrencia ou dificil tratamento: imunodeficiencia?
  • 14. PROBLEMAS DA PELE -Descamação da pele do Rn : furfuracea. - pós maduro -resolução espontânea (2 semanas) - Atentar a bolhas e exsudacao MILIÁRIA: ‘’brotoejas’’ -Áreas de calor -Protejer do calor solucao acetato de aluminio (maceração) tratar infecção secundária (bact. ou fungo)
  • 15. DERMATITE SEBORREICA - Fungo Malassesia furfur -Em geral ocorre no 1 ano de vida -Exantema eritematoso oleoso: areas com concentracao de gl. sebaceas - Inicia em couro cabeludo, dispersando por face, retroauricular - Conduta expectante- autolimitada -Recorrência: oleo vegetal pela noite - remocao das crostas pela manha
  • 16. IMPETIGO BOLHOSO S. aureus Rn face e periumbilical Pouco sinal sistemico Cefalexina ou clavulin- 90mg/kg/dia,12/12,10d NAO BOLHOSO S. pyogenes MMII Precedido por cocadura, picada Pen.benzatina 50.000UI Contagioso Macula eritematosa- bolha ou vesicula- secrecao amarela- crosta 15 dias: remissao espontanea Tto Topico: tirar bolhas e vesiculas- agua quente e sabao + neomicna- ate cicatrizacao Higiene do cuidador Tto sistemico: lesao extensa ou sinal sistemico
  • 17. BOLHOSO E NÃO BOLHOSO
  • 18. DERMATITE DAS FRALDAS - Área acometida: úmida e quente! -Como ocorre? contato com urina e fezes + maceração da pele + infecção secundária (C.albicans) -Dermatite em ‘’W’’ -Afecções: irritação primária dermatite de contato alérgica dermatite atópica dermatite seborréica impetigo bolhoso psoríase sifilis congênita
  • 19. SÍFILIS CONGÊNITA IRRITATIVA PRIMÁRIA -Deixar sem fralda -Trocar com frequência -Sabão Neutro -Acetato de alumínio 1:30 Eritema -Principal diag diferencial! -Lesoes que nao melhoram -Mácula, papula, bolha + erosões -Palma da mão, planta dos pes
  • 20. CANDIDOSE CONTATO ALÉRGICA Descamação leve Incomum <2a Creme de barreira+ retirar alérgeno Borda bem delimitada Miconazol- 10d
  • 21. DERMATITE SEBORRÉICA DERMATITE POR PSORÍASE Lesao gordurosa Couro cabeludo, face, pescoco CE tópico 1a de vida: inicia em area da fralda Descamacao intensa Cotovelo, joelho
  • 22. RGE- REFLUXO GASTROESOFAGICO • Caracterizado por retorno de conteúdo gastrico para o esôfago, com ou sem regurgitação (sem esforco, pós prandial, ruminacao). • Como se apresenta? Lactente: refluxo e/ ou vomito. Pre escolares e Escolares: epigastalgia e pirose • 50% : epsiodio diario ate os 3m. • Ansiedade dos pais = maior N de consultas. • 100% resolucao espontanea ate os 18m (sem sequelas).
  • 23. DRGE -IMPORTANTE: sempre diferenciar →DRGE. -DRGE (1:300) : refluxo + baixo ganho pondero- estatural esofagite sintomas respiratorios persistentes -Condicoes clinicas associadas: prematuridade, hernia hiatal, hist. familiar, acalasia, dca respiratoria cronica.
  • 24. RGE- Como abordar? - Explorar preocupacoes dos pais; experiencia com sintomas; esclarecer carater benigno e evolucao autolimitada. - Dados importantes da entrevista: -Historia alimentar: tipo, quantidade, frequencia, posicao, comportamento da crianca. -``Diario de sintomas``: correlacionar sintomas com alimentacao. -Sintomas respiratorios: sibilancia? estridor laringeo? PNM aspiracao? apneia?
  • 25. RGE- O que fazer? • Exame fisico, em geral sem alteracoes. • Buscar sempre por sinais de alerta. -Tecnica aleitamento :posicao e quantidade. -Sinais vitas (Tax e Fr) -Graficos: peso e altura -Irritabilidade e Choro: Esofagite? -Opistotono ou Torcicolo: SINAIS ESPECIFICOS -Sinais cutaneos de atopia: alergia alimentar • Investigacao Complementar: 1) pHmetria: frequencia e duracao episodios, resposta ao tratamento medicamentoso. 2) Rx do trato digestivo superiror: hernia hiatal, estenose piloro, acalasia. Baixa sensibilidade e especificidade- DRGE. 3) EDA: nenhum achado endo ou histo e especifico.
  • 26. RGE- Tratamento NAO MEDICAMENTOSO *Quem tem bom crescimento e ausencia de sinais de alerta. -Espessamento da dieta, nao amamentado. - Alimento Frequencia - Ambiente tranquilo - Posicao vertical apos - Decubito Lateral ou pronacao para dormir - Nao alimentar no choro MEDICAMENTOSO E ENCAMINHAMENTO *TTO: Sem beneficio para RGE nao complicado *ENCAMINHAMENTO : - suspeita DRGE -persistencia do RGE apos 18m -recorrencia apos 18m, mesmo com medidas nao farmacologicas
  • 27. FIMOSE E PARAFIMOSE FIMOSE • Dificuldade na exposicao da glande (anel prepucial) • 96% nasce com fimose • Descolamento fisiologico: • -25%- 6m • -50%-1a • -80%- 2a • -94%- 5a • 6%: correcao cirurgica Massagem no penis??? PARAFIMOSE -Quando o prepucio nao recobre a glande -Perigo: comprometer retorno venoso e linfatico da glande -Tto: reducao manual com anestesico topico ou reducao cirurgica
  • 28. ICTERICIA -Hiperbilirrubinemia -98%>1mg/dL nas 1as semanas- adaptacao ao metabolismo Bb -Principal complicacao: Kernicterus- sequela neurologica permanente - Periodo neonatal: pre termo e termo sadios -Nosso papel: estar atento a identificacao da ictericia neonatal avaliacao de sua gravidade. Sinais de alerta: ictericia nas primeiras 24 hs, Bb> 12mg/dl.
  • 29. UMBIGO DO RN -Queda entre a 2 e 3 semana de vida -potencial porta de entrada -manter limpo: alcool 70% -apos queda: agua + sabao -lesao vegetante, umida, rosa- palido -sol nitrato de prata 10% -S. pyogenes e estafilo- grave -edema, hiperemia, calor local, sinais sistemicos- ao redor umbigo -requer internacao -ausente ao nascer, surge 1-2m -remissao espontaneo 4 m -correcao:apos 3-4 ano de vida -NAO: moeda, faixas e cintos Cuidados com o coto: Granuloma umbilical: Onfalite: Hernia:
  • 30. HERNIA INGUINAL E HIDROCELE -Presente ao nascimento ou surgir apos. -Abaulamento, massa ou nodulo em regiao inguinal com esforco ou choro. -Correcao cirurgica imediata: 17% encarceramento Cirurgia + comum da infancia! - Dificuldade para palpar testiculo - Lanterna em ambiente escuro: tranluminacao do escroto -Correcao cirurgica, se: esvaziamento do escroto durante a compressao- comunicacao com peritoneo. -Expectante- remissao aos 12m.
  • 31. TESTICULO RETIDO -Uni ou bilateral, D>E (70%) -Por onde procurar: canal inguinal (72%), pre escrotal (20%), intra abdominal (8%) -Descida espontanea: ate 3m- a termo e ate 6m- prematuros (pode estender ate 1a) -Potencial para tumor testicular -Apos prazo: avaliacao cirurgia pediatrica
  • 32. DISPLASIA DO QUADRIL -Cabeca do femur esta fora da fossa acetabular -Fatores de risco: cesariana, apresentacao pelvica, macrossomia -Pesquisa atraves da manobra de Ortolani : abducao do quadril repetir ao longo do 1 semestre: pode manifestar se tardiamente estar atento a correta posicao das maos -Suspeita: USG- <6m ou Rx- >6m → Avaliacao Ortopedica