UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
Eletricidade
1. O MECANISMO DA CORRENTE ELÉ TRICA
A corrente elétrica é carga elétrica em
movimento, ou seja, consiste no
movimento de íons, ou de elétrons que
escapam dos átomos e vão passando
de um átomo a outro.
2. O MECANISMO DA CORRENTE ELÉ TRICA
Tipos de conduç ão de corrente elétrica:
- Eletrô nica ou metálica(movimento de eletrons).
- Eletrolítica (movimento de ions).
- Gasosa (movimento de ions ou eletrons)
3. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
As cargas elétricas em movimento, isto é, a
corrente elétrica, apresentam propriedades que
as cargas elétricas em repouso não apresentam.
Dentre estes efeitos, vamos estudar os
considerados mais importantes, para as
utilizações convencionais da energia
elétrica.
4. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
1. Efeito térmico : Quando a corrente elétrica
passa em um condutor, produz-se calor (ondas
eletromagnéticas) e o condutor se aquece. Este
fenômeno, também chamado efeito Joule. Esse
efeito é a base de funcionamento dos aquecedores
elétricos, secadores de cabelo, lâmpadas térmicas ou
incandescentes.
5. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
2. Efeito luminoso : Em determinadas
condições, a passagem da corrente elétrica
através de um gás rarefeito faz com que ele emita luz.
As lâmpadas fluorescentes e os anúncios luminosos
(neon). são aplicações desse efeito. Neles há a
transformação direta de energia elétrica em energia
luminosa.
6. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
3. Produção de um campo magnético :
Quando a corrente elétrica passa em um condutor, ao
redor do condutor se produz um campo magnético. A
corrente elétrica se comporta como um ímã, tendo a
propriedade de exercer ações sobre ímãs e, sobre o
ferro.
7. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
4. Efeito químico :. Uma solução eletrolítica sofre
decomposição, quando é atravessada por uma corrente
elétrica, fenômeno chamado eletrólise. Esse efeito é
utilizado no carregamento de baterias, no revestimento
de metais: cromagem, niquelação etc.
8. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
5. Efeitos fisiológicos : a corrente elétrica tem
ação, de modo geral, sobre todos os tecidos vivos,
porque os tecidos são formados de substâncias
coloidais e os colóides sofrem ação da eletricidade.
Mas é particularmente importante a ação da corrente
elétrica sobre os nervos e os músculos.
9. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
5. Efeitos fisiológicos.... : Na ação sobre os nervos
devemos distinguir a ação sobre os nervos sensitivos e
sobre os nervos motores.
-A ação sobre os nervos sensitivos dá sensação de dor.
- A ação sobre os nervos motores dá uma comoção
(choque).
- A corrente elétrica passando pelo músculo produz
nele uma contração.
10. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
5. Efeitos fisiológicos.... :Choque elétrico –
Quando uma corrente elétrica passa pelo nosso corpo, a ação
sobre os nervos e os músculos produz uma reação do nosso
corpo a que chamamos choque. A intensidade do choque
depende da intensidade da corrente. Quanto maior a
intensidade da corrente, mais forte será o choque.
Quando uma pessoa está com o corpo molhado, a resistência
oferecida à passagem da corrente diminui; então a intensidade
da corrente aumenta e o choque é mais intenso.
11. Os efeitos da CORRENTE ELÉTRICA
5. Efeitos fisiológicos.... : Choque elétrico - Nas
instalações elétricas residenciais, a energia elétrica é fornecida com
diferença de potencial de 230 e 400 volts. Com essas diferenças de
potencial os choques não oferecem risco de morte.
- Mortes nestes acidentes em geral não são produzidas pela
eletricidade, mas pelo abalo físico que a pessoa sofre, e esse abalo
poderia ter sido provocado por uma outra causa qualquer, como
um susto, uma queda, etc..
- Pode ainda ocorrer morte por um choque desses, mas, são casos e
que normalmente há algum histórico de doenças, em geral
cardíacas.
(Legislação: acima de 50 volts, não pode ser exposto..)
12. DIFERENÇA DE POTENCIAL
Se em cada ponto A do condutor háum campo, também háum
potencial V (figura). Relativamente aos potenciais, fazemos em
Eletrodinâmica a seguinte hipó tese: admitimos que todos os
pontos de uma mesma secç ão transversal do condutor tenham o
mesmo potencial. Assim, admitimos que na secç ão S1 todos os
pontos tenham o mesmo potencial que o ponto B.
13. DIFERENÇA DE POTENCIAL
Com essa hipó tese, para medirmos a diferenç a de potencial entre
duas secç ões transversais e basta medirmos a diferenç a de
potencial entre um ponto qualquer B de S1 e um ponto qualquer C
de S2 . É por isso que na prática podemos dizer indiferentemente
diferenç a de potencial entre dois pontos do condutor ou entre
duas secç ões transversais do condutor.
É evidente que em Eletrodinâmica também vale a seguinte
relaç ão, que deduzimos em Eletrostática, para o trabalho realizado
no deslocamento de uma carga q do potencial VA ao potencial VB .
τ = q.(Va-Vb)
14. INTENSIDADE DE CORENTE ELÉ TRICA
Suponhamos um condutor pelo qual esteja circulando corrente
elétrica. Seja S uma secç ão transversal do condutor e △q a carga
elétrica que passa por essa secç ão durante o intervalo de tempo.
Por definiç ão, chama-se intensidade média de corrente elétrica
durante o intervalo de tempo △t ao quociente, △q por △t , da carga
elétrica que passa pela secç ão durante esse intervalo de tempo.
Representaremos por .
15. Leis de OHM
• Para que haja uma corrente elétrica entre dois pontos
de um condutor é necessária uma diferenç a de potencial
entre esses dois pontos.
• Mas que relaç ão existe entre essas duas grandezas?
• Qual o valor da corrente elétrica que passa por um
condutor quando suas extremidades são ligadas a uma
determinada diferenç a de potencial?
16. Leis de OHM
• Essa relação foi estabelecida em 1827 pelo físico alemão
Georg Simon Ohm. Ele percebeu que, dependendo do
condutor, a mesma diferença de potencial poderia provocar
correntes elétricas de intensidades diferentes. Isso significa
que alguns condutores “resistem” mais à passagem da corrente
que outros, ou seja, alguns corpos têm resistência elétrica maior
do que outros.
17. Leis de OHM
• A (1ª) Lei de OHM estabelece a relação
entre corrente, tensão e resistência:
I=U/R
Onde: I é a corrente em ampères
V é a tensão em volts
R a resistência em ohms
18. Leis de OHM
Ohm definiu a resistência elétrica de um condutor é
razão entre a diferença de potencial aplicada a esse
condutor e a corrente que o atravessa. Se
denominarmos V a diferença de potencial e i a
intensidade da corrente elétrica, então a resistência
elétrica (R) de um condutor e dada pela expressão:
R=U/I
conhecida como lei de Ohm .
19. Leis de OHM
Enunciado da lei de Ohm
(1ª Lei): A corrente, em um circuito, é diretamente
proporcional a voltagem
aplicada e inversamente proporcional a
resistência, isto é, para uma mesma
resistência, quanto maior a tensão
aplicada maior a corrente
20. Leis de OHM
Como, no SI, a unidade de diferenç a de potencial é o
volt (V) e a de corrente elétrica é o ampère (A), a
unidade de resistência elétrica serádada pela relaç ão
volts/ampère (R = U / i), que recebe o nome de ohm,
tendo como símbolo a letra grega ô mega, maiúscula, Ω .
Da definiç ão de resistência elétrica, pode-se tirar a
expressão: U = R · i
21. Leis de OHM
Segunda Lei de OHM
Enunciado da 2ª Lei de OHM : Considere um fio
condutor de comprimento L e A a área secção
transversal. A resistência do fio é diretamente
proporcional ao seu comprimento L e inversamente
proporcional à área de sua secção transversal
22. Leis de OHM
Material - Cada material reage de maneira diferente à
passagem de corrente elétrica. Esse comportamento,
característico de cada material a cada temperatura, é a
resistividade (). A unidade do Sistema Internacional da
resistividade é W.m. Os bons condutores têm baixos
valores de resistividade, e os maus condutores
apresentam valores elevados de resistividade
23. Leis de OHM
Temperatura- O comportamentos dos materiais é
afetado pela temperatura a que se encontram, afetando
também a resistividade, e, em conseqüência, a
resistência. Nos metais o aumento de temperatura
provoca um aumento da resistividade. Mas, há certas
substâncias cuja resistência diminui à medida que a
temperatura aumenta; as principais são o carbono e o
telúrio
24. Exemplo 01
Calcular a intensidade de uma corrente elétrica, suposta
constante, sabendo que por uma secç ão transversal do
condutor passa a carga de 2 coulombs durante 5
segundos.
26. Exercício 01
1. Qual a carga elétrica que passa pela secç ão
transversal de um condutor durante uma hora,
sabendo-se que a intensidade da corrente é
constante e vale 2 ampères ?
27. Exemplo 02
A diferenç a de potencial entre dois pontos de um
condutor é 10 volts. A intensidade da corrente é
constante e é igual a 4 ampères. Qual a
resistência e a condutância entre esses dois
pontos do condutor?
29. Exercício 02
A diferenç a de potencial entre dois pontos de um
condutor é 16 v, e a resistência é 10 OHM´s.
a) Qual a intensidade da corrente que circula?
b) Qual a condutância do condutor?
30. Exercício 03
Calcular a diferenç a de potencial entre dois
pontos de um condutor e sua admitância, sabendo
que a intensidade da corrente é 5 A e que a
resistência entre dois pontos vale 2,2 OHM.