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Lições Adultos Provérbios
Lição 4 - Sabedoria divina 17 a 24 de janeiro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 1–4
VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor me possuía no início de Sua obra, antes de Suas obras mais antigas”.
Pv 8:22.
Leituras da Semana: Pv 8:1-21; Mt 16:26; Pv 8:22-31; Gn 1:31; Pv 8:32-36; 9:1-18
Neste ponto do livro de Provérbios a sabedoria reaparece (ver Pv 1:20, 21), e fica claro pelas passagens
desta semana que a sabedoria é a verdade: a verdade tal como existe em Deus, que é a fonte e o
fundamento de toda a verdade.
Pv 1:20-21, (ACF); 20 A sabedoria clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz. 21 Nas esquinas
movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras:
Essa ênfase no caráter “absoluto” da verdade contrasta com uma vertente do pensamento contemporâneo,
especialmente no Ocidente, onde ela é vista como algo relativo, condicional e cultural, de forma que a
verdade de uma pessoa é diferente da de outra. Mas esse conceito não é bíblico. Minha verdade tem que
ser a mesma que a sua, simplesmente porque “verdade” é algo universal. Ela não pertence a ninguém em
particular, mas a toda a humanidade, quer todos os seres humanos a reconheçam ou não.
É interessante que a famosa pergunta de Pilatos: “O que é a verdade?” (Jo 18:38) foi uma reação à
declaração de Jesus: “Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz” (Jo 18:37). A verdade absoluta
existe, e até mesmo fala a nós; a questão é se daremos ou não ouvidos a ela, e se obedeceremos ou não ao
que ela está dizendo.
Todas as classes da Escola Sabatina podem ser instrumentos de Deus para que os amigos da igreja sejam
levados a Jesus. Quantas pessoas sua classe está levando para o Senhor?
Domingo - A sabedoria clama Ano Bíblico: Êx 5–8
1. Leia Provérbios 8:1-21. De acordo com esses versos, qual é o valor da sabedoria?
Pv 8:8-21, (ACF); 8 São justas todas as palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem
pervertida. 9 Todas elas são retas para aquele que as entende bem, e justas para os que acham o
conhecimento. 10 Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino
escolhido. 11 Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode
comparar com ela. 12 Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. 13 O
temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio. 14
Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza. 15 Por mim reinam
os reis e os príncipes decretam justiça. 16 Por mim governam príncipes e nobres; sim, todos os juízes da
terra. 17 Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão. 18 Riquezas e honra estão
comigo; assim como os bens duráveis e a justiça. 19 Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro
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refinado, e os meus ganhos mais do que a prata escolhida. 20 Faço andar pelo caminho da justiça, no meio
das veredas do juízo. 21 Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus
tesouros.
A sabedoria é tão importante que precisa alcançar todos. Deus criou toda a vida humana, e Cristo morreu
em favor de cada um de nós. Portanto a sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus e da salvação
que Ele oferece, é para todo ser humano.
Veja as palavras e expressões usadas para descrever a presença vocal da sabedoria: “clama”, “faz ouvir a
sua voz”, “gritando”, “clamo”, “minha voz”, “falarei”, “lábios proferirão”, “boca”, “lábios”, “palavras da minha
boca”. Seja qual for a maneira pela qual se entendam essas metáforas, o que está claro é que a sabedoria
deve ser comunicada; ela deve ser ouvida por todos os que a quiserem ouvir. Afinal de contas, como vimos
na semana passada, o que a sabedoria diz é uma questão de vida ou morte.
A sabedoria fala oito vezes sobre a veracidade de suas palavras. É interessante que a descrição da
sabedoria aqui é paralela à descrição do Senhor em Deuteronômio 32:4. Esse paralelo, é claro, não deve
nos surpreender, porque Deus, como o Criador de todas as coisas (ver Jo 1:1-3), é o fundamento de toda a
verdade.
Dt 32:4, (ACF); 4 Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a
verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Jo 1:1-3, (ACF); 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava
no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
2. Leia Provérbios 8:10, 11. O que esses versos dizem sobre a sabedoria?
Pv 8:10-11, (ACF); 10 Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino
escolhido. 11 Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode
comparar com ela.
Tantas pessoas têm vivido em ignorância, insensatez e trevas! Muitos vivem sem esperança ou com falsas
esperanças. O que torna pior essa triste situação é que a sabedoria e a verdade são maravilhosas e, graças
ao sacrifício de Jesus, são cheias de esperança e da promessa de uma vida melhor agora, bem como de
certeza de vida eterna em um novo céu e uma nova Terra! Toda a riqueza do mundo não significa nada (ver
Ec 2:11-13) em contraste com o conhecimento de Deus.
Ec 2:11-13, (ACF); 11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o
trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito
nenhum havia debaixo do sol. 12 Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que
fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. 13 Então vi eu que a sabedoria é mais
excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas.
Leia Mateus 16:26 e responda: sua vida reflete a verdade fundamental dessas palavras?
Mt 16:26, (ACF); 26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que
dará o homem em recompensa da sua alma?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Segunda - A sabedoria e a criação Ano Bíblico: Êx 9–11
3. Leia Provérbios 8:22-31. De que forma a sabedoria está relacionada à criação?
Pv 8:22-31, (ACF); 22 O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas
obras. 23 Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. 24 Quando ainda não
havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas. 25 Antes que os montes se
houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada. 26 Ainda ele não tinha feito a terra, nem os
campos, nem o princípio do pó do mundo. 27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o
horizonte sobre a face do abismo; 28 Quando firmava as nuvens acima, quando fortificava as fontes do
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abismo, 29 Quando fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando
compunha os fundamentos da terra. 30 Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas
delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; 31 Regozijando-me no seu mundo habitável e
enchendo-me de prazer com os filhos dos homens.
Nessa passagem, a sabedoria está misteriosamente relacionada ao Senhor como Criador. Esse poema tem
muitas palavras em comum com o relato da criação, segundo Gênesis 1 e 2, e reflete até mesmo sua
estrutura literária, organizada em torno dos três elementos básicos: o céu, a água e a Terra. A intenção
desse paralelo é enfatizar a credencial primária da sabedoria: se o próprio Deus usou a sabedoria para criar,
se ela é o instrumento mais antigo, anterior ao próprio Universo, e foi fundamental para que ele viesse à
existência, então muito mais devemos nós usá-la em tudo o que fizermos na vida.
Há também uma forte ênfase na origem divina da sabedoria. A primeira expressão do poema é “o Senhor”
(Yahweh), e é dito que Ele criou [ou “possuía”] (essa é a segunda expressão) a sabedoria. A palavra
hebraica qanah (traduzida como “possuía” na ARA) tem a conotação de “gerar”, e não de “criar” (ver Dt 32:6;
Gn 4:1).
A palavra seguinte é o termo técnico associado à criação de Gênesis, reshit (traduzida em Provérbios como
“princípio”, ARC), que se encontra no primeiro verso de Gênesis: “No princípio, criou Deus os céus e a
Terra.”
Contudo, a palavra “princípio” em Provérbios 8:22 é usada de maneira um pouco diferente de “princípio” em
Gênesis 1. Em Gênesis 1:1, a palavra está relacionada à criação em si, enquanto em Provérbios 8:22 a
palavra está relacionada ao próprio Deus, à Sua “obra”, ou “caminho” (NVI; no hebraico, derek), que significa
Sua natureza. Assim, a sabedoria é parte da própria natureza de Deus.
Portanto, com relação ao tempo, a sabedoria está situada antes da criação do Universo. A existência da
sabedoria naquele tempo em que só Deus estava presente coloca essa existência “desde a eternidade” (v.
23).
Assim, a sabedoria não se origina em nós, mas é revelada a nós; é algo que aprendemos, algo que nos é
ensinado; não é algo que produzimos. Seguramente, andar em nossa própria luz é andar em trevas. A Bíblia
nos diz que Jesus é “a verdadeira Luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1:9). Todos
precisam dessa luz.
Terça - Regozijando-se na criação Ano Bíblico: Êx 12, 13
Em Gênesis 1 vemos que cada passo da criação termina com o mesmo refrão: “E viu Deus que era bom”
(ver Gn 1:4, 10, 12, 18, 21, 25, 31). O último passo (v. 31) vai ainda além: “Era muito bom.” A palavra
hebraica para “bom” contém a ideia de deleitar-se com algo, e também subentende relacionamento. No fim
da semana da criação, Deus fez uma pausa para Se deleitar plenamente em Sua obra (Gn 2:1-3), e o tempo
dessa pausa, o sábado, foi então abençoado. Da mesma forma, nosso poema em Provérbios termina com a
sabedoria se deleitando na criação.
Gn 1:4, 10, 12, 18, 21, 25, 31, (ACF);
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era
bom.
12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente
está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente
produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era
bom.
25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da
terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
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4. Leia Provérbios 8:30, 31. Por que a sabedoria estava se regozijando?
Pv 8:30-31, (ACF); 30 Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias,
alegrando-me perante ele em todo o tempo; 31 Regozijando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de
prazer com os filhos dos homens.
O regozijo da sabedoria reflete o regozijo de Deus na criação. Esse regozijo não só aconteceu “dia após
dia”, a cada passo da criação, mas também coroou a obra criadora, quando foi concluída a criação da vida
na Terra.
Em Provérbios 8, encontramos a razão do regozijo da sabedoria: “Achando as minhas delícias com os filhos
dos homens” (v. 31). No fim da semana da criação, no sábado, Deus entrou num relacionamento com os
seres humanos. O fato de que essa divina pausa e regozijo tenham ocorrido imediatamente após o trabalho
da semana tem implicações para a experiência humana do sábado: “Seguindo o modelo do Criador, ele
também pode olhar para trás, ao seu trabalho concluído, e sentir alegria, prazer e satisfação. Dessa forma o
homem pode se regozijar, não só na criação de Deus, mas também no fato de ter exercido um domínio
responsável sobre essa criação, em vez de explorá-la” – Gerhard F. Hasel, citado em Kenneth A. Strand,
The Sabbath in Scripture and History (Review and Herald Publishing Association, 1982), p. 23.
Leia Colossenses 1:15-17; 2:3; Apocalipse 3:14 e João 1:1-14. O que esses versos nos dizem sobre o papel
de Jesus na criação? Por que a função dEle como Criador é tão importante para compreendermos Sua
função como Redentor?
Cl 1:15-17, (ACF); 15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 Porque nele
foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. 17 E ele é antes de
todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
Cl 2:3, (ACF); 3 Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Ap 3:14, (ACF); 14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e
verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Jo 1:1-14, (ACF); 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava
no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele
estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a
compreenderam. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio para testemunho,
para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 8 Não era ele a luz, mas para que testificasse
da luz. 9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. 10 Estava no mundo,
e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o
receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que
crêem no seu nome; 13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Quarta - O apelo feito pela sabedoria Ano Bíblico: Êx 14, 15
Os últimos versos de Provérbios 8 voltam ao âmbito pessoal, ou seja, à aplicação prática do que significa ter
sabedoria. O conhecimento intelectual sobre a preexistência da sabedoria, sobre a presença da sabedoria
na criação, certamente é profundo. Mas, na Bíblia, a verdade, em algum momento, precisa descer ao nível
humano e requerer de nós uma resposta diante do que nos foi dado em Jesus.
5. Leia Provérbios 8:32-36. Que mensagem é dada nesse texto?
Pv 8:32-36, (ACF); 32 Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os
meus caminhos. 33 Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis. 34 Bem-aventurado o homem que me
dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada. 35 Porque o que
me achar, achará a vida, e alcançará o favor do SENHOR. 36 Mas o que pecar contra mim violentará a sua
própria alma; todos os que me odeiam amam a morte.
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A palavra hebraica traduzida em algumas passagens como “bem-aventurados” (ARC) significa “felizes”
(ARA). Nessa passagem, a palavra “felizes” está ligada a duas proposições. A primeira descreve uma ação:
“Felizes serão os que guardarem os Meus caminhos” (v. 32). A mesma linguagem é usada no Salmo 119:1,
2, com respeito à lei: “Bem-aventurados os irrepreensíveis [...] que andam na lei do Senhor. Bem-
aventurados os que guardam as suas prescrições.”
A segunda proposição descreve uma atitude: “Feliz o homem que Me dá ouvidos” (v. 34). Em ambos os
casos o requisito implica um contínuo esforço. Não é suficiente ter descoberto o caminho certo; temos de
guardá-lo (v. 32). Não é suficiente ouvir a Palavra de Deus; temos de vigiar “dia a dia” (v. 34) e seguir aquilo
que conhecemos. Como Jesus disse: “Bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam”
(Lc 11:28).
“É essa a felicidade desejável que deve ser achada na senda da desobediência e da transgressão da lei
física e moral? A vida de Cristo aponta a verdadeira fonte de felicidade, bem como a maneira de atingi-la. [...]
Se quiserem ser verdadeiramente felizes, devem alegremente buscar ser achados no posto do dever,
fazendo o trabalho que lhes resultará em fidelidade, conformando o coração e a vida com o modelo perfeito”
(Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 162).
Por que nossa prioridade máxima deve ser a fidelidade a Deus, e não a busca da felicidade? O que produz
felicidade: o esforço para alcançá-la, ou o ato de buscar primeiro o reino de Deus? Por quê?
Quinta - Sabedoria ou loucura Ano Bíblico: Êx 16, 17
Após o apelo feito pela sabedoria, o autor inspirado de Provérbios 9 admoesta seus ouvintes a fazer agora
uma escolha entre dois estilos de vida: a sabedoria ou a loucura. Os primeiros seis e os últimos seis versos
(Pv 9:1-6, 13-18) são simétricos e apresentam o contraste entre os dois grupos opostos.
6. Compare Provérbios 9:1-6 e Provérbios 9:13-18. Qual é a diferença entre a sabedoria e a loucura?
Pv 9:1-6, (ACF); 1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. 2 Já abateu os seus
animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa. 3 Já ordenou às suas criadas, e está convidando
desde as alturas da cidade, dizendo: 4 Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz: 5 Vinde,
comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado. 6 Deixai os insensatos e vivei; e andai pelo
caminho do entendimento.
Pv 9:13-18, (ACF); 13 A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe. 14 Assenta-se à porta da sua
casa numa cadeira, nas alturas da cidade, 15 E põe-se a chamar aos que vão pelo caminho, e que passam
reto pelas veredas, dizendo: 16 Quem é simples, volte-se para cá. E aos faltos de entendimento ela diz: 17
As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável. 18 Mas não sabem que ali estão
os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
A. A sabedoria é eficiente e está envolvida na criação: sete verbos são usados para descrever os atos dela
nessa atividade (v. 1-3). As sete colunas que ela lavrou (v. 1) remetem aos sete dias da criação. A loucura,
em contraste, fica sentada e não faz nada, simplesmente fingindo ser alguém quando, na realidade, “é
ignorante e não sabe coisa alguma” (v. 13).
B. Embora a sabedoria e a loucura convidem as mesmas pessoas (note que os versos 4 e 16 são idênticos),
o que elas proporcionam é fundamentalmente diferente. A sabedoria convida seus hóspedes a comer o pão
e a tomar a bebida que ela preparou (v. 5). A loucura não oferece nada para comer nem para beber;
simplesmente se vangloria de provisões roubadas (v. 17).
C. A sabedoria nos chama a abandonar a loucura e, portanto, a viver. A loucura é mais tolerante; ela não
exige que abandonemos nada, mas o resultado disso é a morte. Aqueles que seguem a sabedoria estão
avançando; andam “pelo caminho do entendimento” (v. 6). Aqueles que seguem a loucura ficam estáticos, e
“não sabem” (v. 18).
7. Leia Provérbios 9:7-9. Como o sábio e o perverso reagem à instrução da sabedoria? O que torna alguém
mais sábio do que o perverso?
Pv 9:7-9, (ACF); 7 O que repreende o escarnecedor, toma afronta para si; e o que censura o ímpio recebe a
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sua mancha. 8 Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará. 9
Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em doutrina.
A chave para a sabedoria é a humildade. O homem sábio é o que está disposto a aprender e que recebe a
instrução com mente aberta. A sabedoria só vem para aquele que, como uma criança, sente necessidade de
crescer. É por isso que, da maneira mais explícita, Jesus ensinou que “se não vos [...] tornardes como
crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus” (Mt 18:3).
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Gn 48–50
“O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro – um
cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres
criados. ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus’ (Jo 1:1, 2). Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai – um em natureza,
caráter, propósito – o único Ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. [...] E o
Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: ‘O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e
antes de Suas obras mais antigas. [...] Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com
Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo’” (Pv 8:22-30;
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 34).
Perguntas para reflexão
1. Por que a crença no relato da criação de Gênesis é o fundamento da sabedoria bíblica? Por que a ideia
da evolução é totalmente contrária à Bíblia?
2. A verdadeira sabedoria é algo que não podemos produzir por nós mesmos, mas nos é revelada. Quais
são alguns exemplos de verdades importantes que nunca conheceríamos se não nos fossem reveladas por
inspiração divina? Por exemplo, como poderíamos saber sobre a morte de Cristo na cruz e o que ela oferece
se isso não nos fosse revelado? Que dizer do sábado ou da segunda vinda de Cristo?
3. Como a obra de Deus, revelada em Gênesis 1, testifica do fato de que o bem não pode estar misturado
com o mal? Que implicações sua resposta tem para a ideia de que se poderia incorporar o conceito
evolucionista à história da criação de Gênesis?
4. Como a alegria de Deus na criação nos ajuda a compreender como podemos ter uma experiência mais
profunda e mais rica no sábado?
Respostas sugestivas: 1. A sabedoria é tão importante que todos devem entendê-la e buscá-la, e ela é
essencial para os governantes, as autoridades e os juízes. 2. A sabedoria é mais preciosa do que as joias, e
seu ensino, melhor do que a prata e o ouro. Nada se pode comparar a ela. 3. A sabedoria existia antes da
criação e tomou parte na criação. 4. A sabedoria estava se regozijando porque sentia prazer em cada uma
das obras da criação, especialmente na criação do ser humano. 5. Devemos dar ouvidos à sabedoria e
buscar seus caminhos, pois os que acham a sabedoria encontram a vida, mas os que a rejeitam, estão
escolhendo a morte. 6. A sabedoria é ativa, mas a loucura é indolente. Ambas convidam as pessoas, mas a
sabedoria oferece alimento e bebida, enquanto a loucura não oferece nada para saciar a fome e a sede. A
sabedoria convida para a vida, mas a loucura convida para a morte. 7. O sábio aceita a repreensão, mas o
perverso a odeia. O sábio deseja crescer em conhecimento, mas o perverso não está interessado em
avançar.
Auxiliar - Resumo Provérbios
Texto-chave: Provérbios 8:22-31
O aluno deverá:
Conhecer: A realidade de Cristo em Provérbios 8 como a sabedoria divina, como Criador associado ao Pai e
como Mediador do período anterior à queda.
Sentir: O calor, a intimidade, a alegria e a condescendência dos membros da Divindade em Sua obra de
criação.
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Fazer: Aceitar o quadro que a Bíblia mostra do Cristo pré-encarnado como Criador associado ao Pai e como
Mediador do período anterior à queda e internalizar essa demonstração do caráter de Deus.
Esboço
I. Conhecer: A realidade do Cristo pré-encarnado em Provérbios 8
Provérbios 8 afirma que Jesus é a sabedoria divina, criador associado ao Pai e Mediador entre um Deus
infinito e criaturas finitas. Em que outra parte da Bíblia a mediação de Cristo no período anterior à queda
está implícita (ver Jo 1:1-3)? Por que essa “mediação” era necessária mesmo antes do pecado?
II. Sentir: O Cristo pré-encarnado como Mediador
Provérbios 8 descreve Cristo descendo, por ocasião da Criação, para Se identificar com Suas criaturas (v.
30, 31). Como isso demonstra a verdade do “Emanuel” (“Deus Conosco”) desde o princípio? De que forma
esse quadro de Cristo afeta seus sentimentos sobre o caráter admirável dos membros da Divindade?
III. Fazer: A sabedoria divina e o caráter de Deus
Provérbios 8 ilustra a alegria e o companheirismo vibrantes que existiram entre os membros da Divindade na
criação. Imagine o Pai e o Filho interagindo alegremente, e até mesmo de maneira divertida, durante a
semana da criação. Como essa cena modifica o conceito que você tem do caráter de Deus?
Resumo: Provérbios 8 revela uma Divindade amorosa num companheirismo íntimo e alegre durante a
criação, e revela que Cristo, a sabedoria divina, condescendeu em fazer a mediação (construir uma ponte)
entre a Divindade infinita e criaturas finitas.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 8:22-31
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A Sabedoria, em Provérbios 8, vai além da mera
personificação poética e se refere, na verdade, a um Ser divino – o Cristo pré-encarnado, que foi Criador
associado com o Pai e serviu, mesmo antes do pecado, como Mediador entre a Divindade infinita e criaturas
finitas.
Para o professor: Nos primeiros séculos da história cristã, Provérbios 8:22-31 era uma das passagens do
Antigo Testamento mais popularmente usadas pelos Pais da Igreja para se referirem a Cristo, e essa
interpretação prevaleceu ao longo de toda a era cristã, até aos tempos modernos. Embora muitos eruditos
desde o século 19 tenham visto em Provérbios 8 apenas uma personificação poética da sabedoria, há fortes
evidências bíblicas para se afirmar que essa passagem fala diretamente do Filho de Deus pré-encarnado.
Essa interpretação tem profundo significado para se compreender a relação entre os membros da Divindade
e para se ver o caráter extraordinário do Criador no fato de que, na criação, Ele desceu para estar perto de
Suas criaturas.
Atividade de abertura
Peça à classe que faça um esforço mental e tente imaginar a atitude do Pai e do Filho em Sua obra de criar
o Universo e, em particular, este mundo e seus habitantes. Foi uma atitude sombria ou alegre – talvez até
divertida? Que tipo de papel especial o Cristo pré-encarnado assumiu na criação?
Pense nisto: De acordo com João 1:1-3 (NVI), Cristo, no princípio, era chamado “A Palavra”. Para que haja
comunicação, uma “palavra” vai da boca de uma pessoa até o ouvido de outra. Nesta semana
descobriremos que, a partir do início da criação, o Filho de Deus foi essa Palavra: mediando ou facilitando a
comunicação entre a Divindade e os seres criados.
Compreensão
ramos@advir.comramos@advir.com
Para o professor: Ao longo dos capítulos 1 a 7 de Provérbios, a sabedoria é meramente personificada, mas
em Provérbios 8 a linguagem muda para descrever a Sabedoria, de uma forma tal que ela poderia se aplicar
somente à Segunda Pessoa da Divindade, o Cristo pré-encarnado. (Ver Richard M. Davidson, “Proverbs 8
and the Place of Christ in the Trinity” [Provérbios 8 e o Lugar de Cristo na Trindade], Journal of the Adventist
Theological Society 17, nº 1 [Spring 2006]: 33-54, disponível em www.atsjats.org.)
Comentário Bíblico
I. Jesus como a sabedoria divina (Recapitule com a classe Pv 8:12-21, 32-36.)
As referências à sabedoria em Provérbios 8 denotam a Segunda Pessoa da Divindade no momento da
criação. Isso está claro, primeiramente, porque a Sabedoria é descrita com as próprias prerrogativas que,
em outras partes das Escrituras, são reservadas apenas para Yahweh: (1) outorga a vida e a morte (v. 35,
36; comparar com Pv 14:27); (2) concede governo legítimo (v. 15, 16; comparar, por exemplo, com Nm
11:16, 17); (3) deve ser procurada, achada e chamada (v. 17; comparar com Dt 4:29); (4) ama e deve ser
amada (v. 17; comparar, por exemplo, com Ne 13:26); (5) concede riquezas (v. 18-21; comparar com 1Cr
29:12); e (6) concede revelação divina (v. 6-10, 19, 32, 34; comparar com Pv 29:18; 30:3-5).
Em Provérbios 8:12, a expressão frequentemente traduzida como “Eu, a Sabedoria...” é melhor traduzida
como “Eu sou a Sabedoria” (ver a NTLH), num paralelo gramatical preciso com a forma retórica comum da
autorreferência divina regularmente reservada em outras partes da Bíblia para Deus: “Eu sou o Senhor” (ver,
por exemplo, Zc 10:6; Ml 3:6, NTLH). Assim, a Sabedoria em Provérbios 8 fala e age como um Ser divino
distinto e autoconsciente (o Filho de Deus pré-encarnado). Esse uso de um atributo (sabedoria) para se
referir a uma Pessoa divina distinta é tecnicamente conhecido como “hipóstase”.
Ellen G. White entendeu claramente a Sabedoria de Provérbios 8 como uma referência ao Filho de Deus
pré-encarnado. Veja, especialmente, Signs of the Times [Sinais dos Tempos] de 29 de agosto de 1900:
“Através de Salomão, Cristo declarou... [Pv 8:22-30 citado]. Ao falar de Sua pré-existência, Cristo reporta a
mente a incontáveis eras passadas. Ele nos assegura que nunca houve um tempo em que Ele não estivesse
em íntimo companheirismo com o eterno Deus.”
Pense nisto: De que forma a interpretação de Cristo como a “sabedoria divina” amplia sua perspectiva do
caráter e da obra de Deus?
II. A sabedoria divina (Jesus) como Criador associado com o Pai (Recapitule com a classe Pv 8:22-31; Cl
1:15, 16.)
A palavra hebraica ’amon em Provérbios 8:30 é melhor traduzida como “artesão-chefe”, o que provê
evidência adicional de que a sabedoria divina é Cristo, criador associado com o Pai. O fato de que a
Sabedoria construiu uma casa com sete colunas (Pv 9:1) é provavelmente uma alusão aos sete dias da
semana da criação e possivelmente, também, ao templo.
Provérbios 30:4 reitera essa interpretação, aludindo a esse criador associado com Yahweh como “Filho” de
Deus. O fato de que Provérbios 8:22-31 se refere especificamente ao Filho de Deus pré-encarnado, o
Criador, é confirmado ainda pelas referências a Provérbios 8 no Novo Testamento e pela sua aplicação a
Cristo em Sua obra de criação (ver especialmente Jo 1:1-3; 1Co 1:24, 20; Cl 1:15, 16; Hb 1:1-4).
Pense nisto: De acordo com Gênesis 1:2, o Espírito Santo também estava envolvido na criação. Como você
imagina as três Pessoas da Divindade executando Suas atividades como “Criadores associados” durante a
semana da criação? De que forma essa cena amplia nosso conceito da Divindade como sendo
essencialmente relacional (um companheirismo íntimo de Seres divinos) desde a eternidade?
III. A Sabedoria (Jesus) como Mediador entre Deus e Suas criaturas (Recapitule com a classe Pv 8:22-25,
30, 31.)
Provérbios 8:22-25 usa a linguagem do nascimento com referência à Sabedoria (“nasci”), mas isso não
indica que Cristo nasceu literalmente e não implica que houve um tempo anterior em que Cristo não existia.
Ao contrário, alusões ao nascimento, quando associadas a palavras hebraicas como “estabelecida” (nasak
III, v. 23), constituem uma linguagem técnica do Antigo Testamento para se referir à instalação de uma
pessoa num novo cargo. Note o paralelo preciso em Salmo 2:6, 7, em que está claro que a alusão não é ao
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nascimento literal do rei messiânico, mas à sua instalação num cargo real, usando a linguagem do
nascimento combinada com a palavra hebraica traduzida como “constituí” (nasak III). O Salmo 2 aponta para
o momento futuro quando Cristo seria empossado como rei após Sua encarnação, enquanto Provérbios 8
aponta para o momento passado da instalação do Cristo pré-encarnado numa nova função, no princípio da
criação (v. 22, 23).
Que função? Provérbios 8:30, 31 indica que essa nova função de Cristo era a de um mediador, não no
sentido de um intercessor devido ao pecado, mas no sentido de um elo de comunicação entre o Criador e a
criação. A Sabedoria, ao mesmo tempo, estava “folgando perante Ele [Yahweh]” e se “regozijando... no Seu
[de Yahweh] mundo habitável”. Assim, a Sabedoria assume o papel de mediador (no sentido de
“intermediário”) entre Deus e os seres criados, facilitando a comunicação entre o Deus infinito e as criaturas
finitas.
Pense nisto: Qual é a diferença entre a obra mediadora de Cristo em favor dos pecadores, após a queda, e
Seu ofício como Mediador entre o Infinito e o finito a partir do início da criação?
Aplicação
Para o professor: No “conselho de paz” (Zc 6:13, ARC) entre os membros coiguais da Divindade antes da
criação do Universo, parece que a Pessoa que chamamos de Pai representa a majestade e a glória
transcendentes da Trindade, enquanto aquela que chamamos de Filho Se esvaziaria, aproximando-Se de
Seu Universo habitado, mediando entre o Infinito e o finito, e demonstrando, assim, desde o início da
criação, a verdade do “Emanuel”, Deus conosco!
Perguntas para reflexão
Que evidências do Antigo Testamento sugerem a possibilidade de que Cristo tenha tomado a forma (não a
natureza) de um anjo para interagir com Sua criação? (Veja as passagens que retratam o divino “Anjo [ou
Mensageiro] do Senhor”: Gn 16:13; 18; 19; 22:24; 48:16; Êx 23:20, 21; 32; 33; Jz 13:3, 13, 17, 18, 22, etc.).
Como o fato de Cristo descer ao nível de Suas criaturas, mesmo antes do pecado, revela que Deus não é
arredio, distante, frio e intimidativo, mas próximo, pessoal, caloroso e apoiador?
Perguntas de aplicação
Como a compreensão do “princípio de Emanuel” com respeito à obra do Filho na criação afeta seu
relacionamento pessoal com o Pai e talvez altere sua perspectiva sobre a natureza e o caráter de Deus?
Por que era importante para a Divindade que um de Seus membros (Jesus) fosse um mediador
(intermediário), transpondo o abismo entre um Deus infinito e criaturas finitas?
Alguma coisa teria mudado se Eles tivessem decidido que Aquele que chamamos de Pai é que devia Se
tornar o Mediador entre o Infinito e o finito? Em caso afirmativo, o quê?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: A palavra hebraica traduzida como “folgando” e “regozijando” em Provérbios 8:30, 31,
literalmente significa “rir, divertir-se, brincar”. Essa passagem parece retratar o Pai e o Filho rindo, Se
divertindo e até brincando alegremente durante a criação. Isto indica que Deus pode Se identificar conosco
até em nossas brincadeiras e diversões?
Atividade
Pense em possíveis momentos durante a semana da criação em que o Pai, o Filho e o Espírito Santo
poderiam ter rido divertidamente enquanto criavam animais e plantas singulares (a girafa de pescoço
comprido, a zebra listrada, o canguru, etc.). Depois de compartilhar isso com a classe, diga como você
imagina Deus Se alegrando em Se unir a nós em nossas inocentes brincadeiras, bem como em nosso
trabalho e em nossa adoração.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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Sabedoria divina_Lição_original com textos_412015

  • 1. Lições Adultos Provérbios Lição 4 - Sabedoria divina 17 a 24 de janeiro Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 1–4 VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor me possuía no início de Sua obra, antes de Suas obras mais antigas”. Pv 8:22. Leituras da Semana: Pv 8:1-21; Mt 16:26; Pv 8:22-31; Gn 1:31; Pv 8:32-36; 9:1-18 Neste ponto do livro de Provérbios a sabedoria reaparece (ver Pv 1:20, 21), e fica claro pelas passagens desta semana que a sabedoria é a verdade: a verdade tal como existe em Deus, que é a fonte e o fundamento de toda a verdade. Pv 1:20-21, (ACF); 20 A sabedoria clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz. 21 Nas esquinas movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras: Essa ênfase no caráter “absoluto” da verdade contrasta com uma vertente do pensamento contemporâneo, especialmente no Ocidente, onde ela é vista como algo relativo, condicional e cultural, de forma que a verdade de uma pessoa é diferente da de outra. Mas esse conceito não é bíblico. Minha verdade tem que ser a mesma que a sua, simplesmente porque “verdade” é algo universal. Ela não pertence a ninguém em particular, mas a toda a humanidade, quer todos os seres humanos a reconheçam ou não. É interessante que a famosa pergunta de Pilatos: “O que é a verdade?” (Jo 18:38) foi uma reação à declaração de Jesus: “Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz” (Jo 18:37). A verdade absoluta existe, e até mesmo fala a nós; a questão é se daremos ou não ouvidos a ela, e se obedeceremos ou não ao que ela está dizendo. Todas as classes da Escola Sabatina podem ser instrumentos de Deus para que os amigos da igreja sejam levados a Jesus. Quantas pessoas sua classe está levando para o Senhor? Domingo - A sabedoria clama Ano Bíblico: Êx 5–8 1. Leia Provérbios 8:1-21. De acordo com esses versos, qual é o valor da sabedoria? Pv 8:8-21, (ACF); 8 São justas todas as palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida. 9 Todas elas são retas para aquele que as entende bem, e justas para os que acham o conhecimento. 10 Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. 11 Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela. 12 Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. 13 O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio. 14 Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza. 15 Por mim reinam os reis e os príncipes decretam justiça. 16 Por mim governam príncipes e nobres; sim, todos os juízes da terra. 17 Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão. 18 Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e a justiça. 19 Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. refinado, e os meus ganhos mais do que a prata escolhida. 20 Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo. 21 Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus tesouros. A sabedoria é tão importante que precisa alcançar todos. Deus criou toda a vida humana, e Cristo morreu em favor de cada um de nós. Portanto a sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus e da salvação que Ele oferece, é para todo ser humano. Veja as palavras e expressões usadas para descrever a presença vocal da sabedoria: “clama”, “faz ouvir a sua voz”, “gritando”, “clamo”, “minha voz”, “falarei”, “lábios proferirão”, “boca”, “lábios”, “palavras da minha boca”. Seja qual for a maneira pela qual se entendam essas metáforas, o que está claro é que a sabedoria deve ser comunicada; ela deve ser ouvida por todos os que a quiserem ouvir. Afinal de contas, como vimos na semana passada, o que a sabedoria diz é uma questão de vida ou morte. A sabedoria fala oito vezes sobre a veracidade de suas palavras. É interessante que a descrição da sabedoria aqui é paralela à descrição do Senhor em Deuteronômio 32:4. Esse paralelo, é claro, não deve nos surpreender, porque Deus, como o Criador de todas as coisas (ver Jo 1:1-3), é o fundamento de toda a verdade. Dt 32:4, (ACF); 4 Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é. Jo 1:1-3, (ACF); 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 2. Leia Provérbios 8:10, 11. O que esses versos dizem sobre a sabedoria? Pv 8:10-11, (ACF); 10 Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. 11 Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela. Tantas pessoas têm vivido em ignorância, insensatez e trevas! Muitos vivem sem esperança ou com falsas esperanças. O que torna pior essa triste situação é que a sabedoria e a verdade são maravilhosas e, graças ao sacrifício de Jesus, são cheias de esperança e da promessa de uma vida melhor agora, bem como de certeza de vida eterna em um novo céu e uma nova Terra! Toda a riqueza do mundo não significa nada (ver Ec 2:11-13) em contraste com o conhecimento de Deus. Ec 2:11-13, (ACF); 11 E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. 12 Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. 13 Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. Leia Mateus 16:26 e responda: sua vida reflete a verdade fundamental dessas palavras? Mt 16:26, (ACF); 26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Segunda - A sabedoria e a criação Ano Bíblico: Êx 9–11 3. Leia Provérbios 8:22-31. De que forma a sabedoria está relacionada à criação? Pv 8:22-31, (ACF); 22 O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. 23 Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. 24 Quando ainda não havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas. 25 Antes que os montes se houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada. 26 Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo. 27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; 28 Quando firmava as nuvens acima, quando fortificava as fontes do ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. abismo, 29 Quando fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra. 30 Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; 31 Regozijando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de prazer com os filhos dos homens. Nessa passagem, a sabedoria está misteriosamente relacionada ao Senhor como Criador. Esse poema tem muitas palavras em comum com o relato da criação, segundo Gênesis 1 e 2, e reflete até mesmo sua estrutura literária, organizada em torno dos três elementos básicos: o céu, a água e a Terra. A intenção desse paralelo é enfatizar a credencial primária da sabedoria: se o próprio Deus usou a sabedoria para criar, se ela é o instrumento mais antigo, anterior ao próprio Universo, e foi fundamental para que ele viesse à existência, então muito mais devemos nós usá-la em tudo o que fizermos na vida. Há também uma forte ênfase na origem divina da sabedoria. A primeira expressão do poema é “o Senhor” (Yahweh), e é dito que Ele criou [ou “possuía”] (essa é a segunda expressão) a sabedoria. A palavra hebraica qanah (traduzida como “possuía” na ARA) tem a conotação de “gerar”, e não de “criar” (ver Dt 32:6; Gn 4:1). A palavra seguinte é o termo técnico associado à criação de Gênesis, reshit (traduzida em Provérbios como “princípio”, ARC), que se encontra no primeiro verso de Gênesis: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra.” Contudo, a palavra “princípio” em Provérbios 8:22 é usada de maneira um pouco diferente de “princípio” em Gênesis 1. Em Gênesis 1:1, a palavra está relacionada à criação em si, enquanto em Provérbios 8:22 a palavra está relacionada ao próprio Deus, à Sua “obra”, ou “caminho” (NVI; no hebraico, derek), que significa Sua natureza. Assim, a sabedoria é parte da própria natureza de Deus. Portanto, com relação ao tempo, a sabedoria está situada antes da criação do Universo. A existência da sabedoria naquele tempo em que só Deus estava presente coloca essa existência “desde a eternidade” (v. 23). Assim, a sabedoria não se origina em nós, mas é revelada a nós; é algo que aprendemos, algo que nos é ensinado; não é algo que produzimos. Seguramente, andar em nossa própria luz é andar em trevas. A Bíblia nos diz que Jesus é “a verdadeira Luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1:9). Todos precisam dessa luz. Terça - Regozijando-se na criação Ano Bíblico: Êx 12, 13 Em Gênesis 1 vemos que cada passo da criação termina com o mesmo refrão: “E viu Deus que era bom” (ver Gn 1:4, 10, 12, 18, 21, 25, 31). O último passo (v. 31) vai ainda além: “Era muito bom.” A palavra hebraica para “bom” contém a ideia de deleitar-se com algo, e também subentende relacionamento. No fim da semana da criação, Deus fez uma pausa para Se deleitar plenamente em Sua obra (Gn 2:1-3), e o tempo dessa pausa, o sábado, foi então abençoado. Da mesma forma, nosso poema em Provérbios termina com a sabedoria se deleitando na criação. Gn 1:4, 10, 12, 18, 21, 25, 31, (ACF); 4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. 10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. 12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 18 E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. 21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. 31 E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. 4. Leia Provérbios 8:30, 31. Por que a sabedoria estava se regozijando? Pv 8:30-31, (ACF); 30 Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo; 31 Regozijando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de prazer com os filhos dos homens. O regozijo da sabedoria reflete o regozijo de Deus na criação. Esse regozijo não só aconteceu “dia após dia”, a cada passo da criação, mas também coroou a obra criadora, quando foi concluída a criação da vida na Terra. Em Provérbios 8, encontramos a razão do regozijo da sabedoria: “Achando as minhas delícias com os filhos dos homens” (v. 31). No fim da semana da criação, no sábado, Deus entrou num relacionamento com os seres humanos. O fato de que essa divina pausa e regozijo tenham ocorrido imediatamente após o trabalho da semana tem implicações para a experiência humana do sábado: “Seguindo o modelo do Criador, ele também pode olhar para trás, ao seu trabalho concluído, e sentir alegria, prazer e satisfação. Dessa forma o homem pode se regozijar, não só na criação de Deus, mas também no fato de ter exercido um domínio responsável sobre essa criação, em vez de explorá-la” – Gerhard F. Hasel, citado em Kenneth A. Strand, The Sabbath in Scripture and History (Review and Herald Publishing Association, 1982), p. 23. Leia Colossenses 1:15-17; 2:3; Apocalipse 3:14 e João 1:1-14. O que esses versos nos dizem sobre o papel de Jesus na criação? Por que a função dEle como Criador é tão importante para compreendermos Sua função como Redentor? Cl 1:15-17, (ACF); 15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. 17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. Cl 2:3, (ACF); 3 Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Ap 3:14, (ACF); 14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Jo 1:1-14, (ACF); 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. 7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. 8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. 9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. 10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. 11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; 13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Quarta - O apelo feito pela sabedoria Ano Bíblico: Êx 14, 15 Os últimos versos de Provérbios 8 voltam ao âmbito pessoal, ou seja, à aplicação prática do que significa ter sabedoria. O conhecimento intelectual sobre a preexistência da sabedoria, sobre a presença da sabedoria na criação, certamente é profundo. Mas, na Bíblia, a verdade, em algum momento, precisa descer ao nível humano e requerer de nós uma resposta diante do que nos foi dado em Jesus. 5. Leia Provérbios 8:32-36. Que mensagem é dada nesse texto? Pv 8:32-36, (ACF); 32 Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos. 33 Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis. 34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada. 35 Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do SENHOR. 36 Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. A palavra hebraica traduzida em algumas passagens como “bem-aventurados” (ARC) significa “felizes” (ARA). Nessa passagem, a palavra “felizes” está ligada a duas proposições. A primeira descreve uma ação: “Felizes serão os que guardarem os Meus caminhos” (v. 32). A mesma linguagem é usada no Salmo 119:1, 2, com respeito à lei: “Bem-aventurados os irrepreensíveis [...] que andam na lei do Senhor. Bem- aventurados os que guardam as suas prescrições.” A segunda proposição descreve uma atitude: “Feliz o homem que Me dá ouvidos” (v. 34). Em ambos os casos o requisito implica um contínuo esforço. Não é suficiente ter descoberto o caminho certo; temos de guardá-lo (v. 32). Não é suficiente ouvir a Palavra de Deus; temos de vigiar “dia a dia” (v. 34) e seguir aquilo que conhecemos. Como Jesus disse: “Bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lc 11:28). “É essa a felicidade desejável que deve ser achada na senda da desobediência e da transgressão da lei física e moral? A vida de Cristo aponta a verdadeira fonte de felicidade, bem como a maneira de atingi-la. [...] Se quiserem ser verdadeiramente felizes, devem alegremente buscar ser achados no posto do dever, fazendo o trabalho que lhes resultará em fidelidade, conformando o coração e a vida com o modelo perfeito” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 162). Por que nossa prioridade máxima deve ser a fidelidade a Deus, e não a busca da felicidade? O que produz felicidade: o esforço para alcançá-la, ou o ato de buscar primeiro o reino de Deus? Por quê? Quinta - Sabedoria ou loucura Ano Bíblico: Êx 16, 17 Após o apelo feito pela sabedoria, o autor inspirado de Provérbios 9 admoesta seus ouvintes a fazer agora uma escolha entre dois estilos de vida: a sabedoria ou a loucura. Os primeiros seis e os últimos seis versos (Pv 9:1-6, 13-18) são simétricos e apresentam o contraste entre os dois grupos opostos. 6. Compare Provérbios 9:1-6 e Provérbios 9:13-18. Qual é a diferença entre a sabedoria e a loucura? Pv 9:1-6, (ACF); 1 A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas. 2 Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa. 3 Já ordenou às suas criadas, e está convidando desde as alturas da cidade, dizendo: 4 Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz: 5 Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado. 6 Deixai os insensatos e vivei; e andai pelo caminho do entendimento. Pv 9:13-18, (ACF); 13 A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe. 14 Assenta-se à porta da sua casa numa cadeira, nas alturas da cidade, 15 E põe-se a chamar aos que vão pelo caminho, e que passam reto pelas veredas, dizendo: 16 Quem é simples, volte-se para cá. E aos faltos de entendimento ela diz: 17 As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável. 18 Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno. A. A sabedoria é eficiente e está envolvida na criação: sete verbos são usados para descrever os atos dela nessa atividade (v. 1-3). As sete colunas que ela lavrou (v. 1) remetem aos sete dias da criação. A loucura, em contraste, fica sentada e não faz nada, simplesmente fingindo ser alguém quando, na realidade, “é ignorante e não sabe coisa alguma” (v. 13). B. Embora a sabedoria e a loucura convidem as mesmas pessoas (note que os versos 4 e 16 são idênticos), o que elas proporcionam é fundamentalmente diferente. A sabedoria convida seus hóspedes a comer o pão e a tomar a bebida que ela preparou (v. 5). A loucura não oferece nada para comer nem para beber; simplesmente se vangloria de provisões roubadas (v. 17). C. A sabedoria nos chama a abandonar a loucura e, portanto, a viver. A loucura é mais tolerante; ela não exige que abandonemos nada, mas o resultado disso é a morte. Aqueles que seguem a sabedoria estão avançando; andam “pelo caminho do entendimento” (v. 6). Aqueles que seguem a loucura ficam estáticos, e “não sabem” (v. 18). 7. Leia Provérbios 9:7-9. Como o sábio e o perverso reagem à instrução da sabedoria? O que torna alguém mais sábio do que o perverso? Pv 9:7-9, (ACF); 7 O que repreende o escarnecedor, toma afronta para si; e o que censura o ímpio recebe a ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. sua mancha. 8 Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará. 9 Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em doutrina. A chave para a sabedoria é a humildade. O homem sábio é o que está disposto a aprender e que recebe a instrução com mente aberta. A sabedoria só vem para aquele que, como uma criança, sente necessidade de crescer. É por isso que, da maneira mais explícita, Jesus ensinou que “se não vos [...] tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos Céus” (Mt 18:3). Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Gn 48–50 “O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro – um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus’ (Jo 1:1, 2). Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai – um em natureza, caráter, propósito – o único Ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. [...] E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: ‘O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. [...] Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo’” (Pv 8:22-30; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 34). Perguntas para reflexão 1. Por que a crença no relato da criação de Gênesis é o fundamento da sabedoria bíblica? Por que a ideia da evolução é totalmente contrária à Bíblia? 2. A verdadeira sabedoria é algo que não podemos produzir por nós mesmos, mas nos é revelada. Quais são alguns exemplos de verdades importantes que nunca conheceríamos se não nos fossem reveladas por inspiração divina? Por exemplo, como poderíamos saber sobre a morte de Cristo na cruz e o que ela oferece se isso não nos fosse revelado? Que dizer do sábado ou da segunda vinda de Cristo? 3. Como a obra de Deus, revelada em Gênesis 1, testifica do fato de que o bem não pode estar misturado com o mal? Que implicações sua resposta tem para a ideia de que se poderia incorporar o conceito evolucionista à história da criação de Gênesis? 4. Como a alegria de Deus na criação nos ajuda a compreender como podemos ter uma experiência mais profunda e mais rica no sábado? Respostas sugestivas: 1. A sabedoria é tão importante que todos devem entendê-la e buscá-la, e ela é essencial para os governantes, as autoridades e os juízes. 2. A sabedoria é mais preciosa do que as joias, e seu ensino, melhor do que a prata e o ouro. Nada se pode comparar a ela. 3. A sabedoria existia antes da criação e tomou parte na criação. 4. A sabedoria estava se regozijando porque sentia prazer em cada uma das obras da criação, especialmente na criação do ser humano. 5. Devemos dar ouvidos à sabedoria e buscar seus caminhos, pois os que acham a sabedoria encontram a vida, mas os que a rejeitam, estão escolhendo a morte. 6. A sabedoria é ativa, mas a loucura é indolente. Ambas convidam as pessoas, mas a sabedoria oferece alimento e bebida, enquanto a loucura não oferece nada para saciar a fome e a sede. A sabedoria convida para a vida, mas a loucura convida para a morte. 7. O sábio aceita a repreensão, mas o perverso a odeia. O sábio deseja crescer em conhecimento, mas o perverso não está interessado em avançar. Auxiliar - Resumo Provérbios Texto-chave: Provérbios 8:22-31 O aluno deverá: Conhecer: A realidade de Cristo em Provérbios 8 como a sabedoria divina, como Criador associado ao Pai e como Mediador do período anterior à queda. Sentir: O calor, a intimidade, a alegria e a condescendência dos membros da Divindade em Sua obra de criação. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Fazer: Aceitar o quadro que a Bíblia mostra do Cristo pré-encarnado como Criador associado ao Pai e como Mediador do período anterior à queda e internalizar essa demonstração do caráter de Deus. Esboço I. Conhecer: A realidade do Cristo pré-encarnado em Provérbios 8 Provérbios 8 afirma que Jesus é a sabedoria divina, criador associado ao Pai e Mediador entre um Deus infinito e criaturas finitas. Em que outra parte da Bíblia a mediação de Cristo no período anterior à queda está implícita (ver Jo 1:1-3)? Por que essa “mediação” era necessária mesmo antes do pecado? II. Sentir: O Cristo pré-encarnado como Mediador Provérbios 8 descreve Cristo descendo, por ocasião da Criação, para Se identificar com Suas criaturas (v. 30, 31). Como isso demonstra a verdade do “Emanuel” (“Deus Conosco”) desde o princípio? De que forma esse quadro de Cristo afeta seus sentimentos sobre o caráter admirável dos membros da Divindade? III. Fazer: A sabedoria divina e o caráter de Deus Provérbios 8 ilustra a alegria e o companheirismo vibrantes que existiram entre os membros da Divindade na criação. Imagine o Pai e o Filho interagindo alegremente, e até mesmo de maneira divertida, durante a semana da criação. Como essa cena modifica o conceito que você tem do caráter de Deus? Resumo: Provérbios 8 revela uma Divindade amorosa num companheirismo íntimo e alegre durante a criação, e revela que Cristo, a sabedoria divina, condescendeu em fazer a mediação (construir uma ponte) entre a Divindade infinita e criaturas finitas. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Provérbios 8:22-31 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A Sabedoria, em Provérbios 8, vai além da mera personificação poética e se refere, na verdade, a um Ser divino – o Cristo pré-encarnado, que foi Criador associado com o Pai e serviu, mesmo antes do pecado, como Mediador entre a Divindade infinita e criaturas finitas. Para o professor: Nos primeiros séculos da história cristã, Provérbios 8:22-31 era uma das passagens do Antigo Testamento mais popularmente usadas pelos Pais da Igreja para se referirem a Cristo, e essa interpretação prevaleceu ao longo de toda a era cristã, até aos tempos modernos. Embora muitos eruditos desde o século 19 tenham visto em Provérbios 8 apenas uma personificação poética da sabedoria, há fortes evidências bíblicas para se afirmar que essa passagem fala diretamente do Filho de Deus pré-encarnado. Essa interpretação tem profundo significado para se compreender a relação entre os membros da Divindade e para se ver o caráter extraordinário do Criador no fato de que, na criação, Ele desceu para estar perto de Suas criaturas. Atividade de abertura Peça à classe que faça um esforço mental e tente imaginar a atitude do Pai e do Filho em Sua obra de criar o Universo e, em particular, este mundo e seus habitantes. Foi uma atitude sombria ou alegre – talvez até divertida? Que tipo de papel especial o Cristo pré-encarnado assumiu na criação? Pense nisto: De acordo com João 1:1-3 (NVI), Cristo, no princípio, era chamado “A Palavra”. Para que haja comunicação, uma “palavra” vai da boca de uma pessoa até o ouvido de outra. Nesta semana descobriremos que, a partir do início da criação, o Filho de Deus foi essa Palavra: mediando ou facilitando a comunicação entre a Divindade e os seres criados. Compreensão ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Para o professor: Ao longo dos capítulos 1 a 7 de Provérbios, a sabedoria é meramente personificada, mas em Provérbios 8 a linguagem muda para descrever a Sabedoria, de uma forma tal que ela poderia se aplicar somente à Segunda Pessoa da Divindade, o Cristo pré-encarnado. (Ver Richard M. Davidson, “Proverbs 8 and the Place of Christ in the Trinity” [Provérbios 8 e o Lugar de Cristo na Trindade], Journal of the Adventist Theological Society 17, nº 1 [Spring 2006]: 33-54, disponível em www.atsjats.org.) Comentário Bíblico I. Jesus como a sabedoria divina (Recapitule com a classe Pv 8:12-21, 32-36.) As referências à sabedoria em Provérbios 8 denotam a Segunda Pessoa da Divindade no momento da criação. Isso está claro, primeiramente, porque a Sabedoria é descrita com as próprias prerrogativas que, em outras partes das Escrituras, são reservadas apenas para Yahweh: (1) outorga a vida e a morte (v. 35, 36; comparar com Pv 14:27); (2) concede governo legítimo (v. 15, 16; comparar, por exemplo, com Nm 11:16, 17); (3) deve ser procurada, achada e chamada (v. 17; comparar com Dt 4:29); (4) ama e deve ser amada (v. 17; comparar, por exemplo, com Ne 13:26); (5) concede riquezas (v. 18-21; comparar com 1Cr 29:12); e (6) concede revelação divina (v. 6-10, 19, 32, 34; comparar com Pv 29:18; 30:3-5). Em Provérbios 8:12, a expressão frequentemente traduzida como “Eu, a Sabedoria...” é melhor traduzida como “Eu sou a Sabedoria” (ver a NTLH), num paralelo gramatical preciso com a forma retórica comum da autorreferência divina regularmente reservada em outras partes da Bíblia para Deus: “Eu sou o Senhor” (ver, por exemplo, Zc 10:6; Ml 3:6, NTLH). Assim, a Sabedoria em Provérbios 8 fala e age como um Ser divino distinto e autoconsciente (o Filho de Deus pré-encarnado). Esse uso de um atributo (sabedoria) para se referir a uma Pessoa divina distinta é tecnicamente conhecido como “hipóstase”. Ellen G. White entendeu claramente a Sabedoria de Provérbios 8 como uma referência ao Filho de Deus pré-encarnado. Veja, especialmente, Signs of the Times [Sinais dos Tempos] de 29 de agosto de 1900: “Através de Salomão, Cristo declarou... [Pv 8:22-30 citado]. Ao falar de Sua pré-existência, Cristo reporta a mente a incontáveis eras passadas. Ele nos assegura que nunca houve um tempo em que Ele não estivesse em íntimo companheirismo com o eterno Deus.” Pense nisto: De que forma a interpretação de Cristo como a “sabedoria divina” amplia sua perspectiva do caráter e da obra de Deus? II. A sabedoria divina (Jesus) como Criador associado com o Pai (Recapitule com a classe Pv 8:22-31; Cl 1:15, 16.) A palavra hebraica ’amon em Provérbios 8:30 é melhor traduzida como “artesão-chefe”, o que provê evidência adicional de que a sabedoria divina é Cristo, criador associado com o Pai. O fato de que a Sabedoria construiu uma casa com sete colunas (Pv 9:1) é provavelmente uma alusão aos sete dias da semana da criação e possivelmente, também, ao templo. Provérbios 30:4 reitera essa interpretação, aludindo a esse criador associado com Yahweh como “Filho” de Deus. O fato de que Provérbios 8:22-31 se refere especificamente ao Filho de Deus pré-encarnado, o Criador, é confirmado ainda pelas referências a Provérbios 8 no Novo Testamento e pela sua aplicação a Cristo em Sua obra de criação (ver especialmente Jo 1:1-3; 1Co 1:24, 20; Cl 1:15, 16; Hb 1:1-4). Pense nisto: De acordo com Gênesis 1:2, o Espírito Santo também estava envolvido na criação. Como você imagina as três Pessoas da Divindade executando Suas atividades como “Criadores associados” durante a semana da criação? De que forma essa cena amplia nosso conceito da Divindade como sendo essencialmente relacional (um companheirismo íntimo de Seres divinos) desde a eternidade? III. A Sabedoria (Jesus) como Mediador entre Deus e Suas criaturas (Recapitule com a classe Pv 8:22-25, 30, 31.) Provérbios 8:22-25 usa a linguagem do nascimento com referência à Sabedoria (“nasci”), mas isso não indica que Cristo nasceu literalmente e não implica que houve um tempo anterior em que Cristo não existia. Ao contrário, alusões ao nascimento, quando associadas a palavras hebraicas como “estabelecida” (nasak III, v. 23), constituem uma linguagem técnica do Antigo Testamento para se referir à instalação de uma pessoa num novo cargo. Note o paralelo preciso em Salmo 2:6, 7, em que está claro que a alusão não é ao ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. nascimento literal do rei messiânico, mas à sua instalação num cargo real, usando a linguagem do nascimento combinada com a palavra hebraica traduzida como “constituí” (nasak III). O Salmo 2 aponta para o momento futuro quando Cristo seria empossado como rei após Sua encarnação, enquanto Provérbios 8 aponta para o momento passado da instalação do Cristo pré-encarnado numa nova função, no princípio da criação (v. 22, 23). Que função? Provérbios 8:30, 31 indica que essa nova função de Cristo era a de um mediador, não no sentido de um intercessor devido ao pecado, mas no sentido de um elo de comunicação entre o Criador e a criação. A Sabedoria, ao mesmo tempo, estava “folgando perante Ele [Yahweh]” e se “regozijando... no Seu [de Yahweh] mundo habitável”. Assim, a Sabedoria assume o papel de mediador (no sentido de “intermediário”) entre Deus e os seres criados, facilitando a comunicação entre o Deus infinito e as criaturas finitas. Pense nisto: Qual é a diferença entre a obra mediadora de Cristo em favor dos pecadores, após a queda, e Seu ofício como Mediador entre o Infinito e o finito a partir do início da criação? Aplicação Para o professor: No “conselho de paz” (Zc 6:13, ARC) entre os membros coiguais da Divindade antes da criação do Universo, parece que a Pessoa que chamamos de Pai representa a majestade e a glória transcendentes da Trindade, enquanto aquela que chamamos de Filho Se esvaziaria, aproximando-Se de Seu Universo habitado, mediando entre o Infinito e o finito, e demonstrando, assim, desde o início da criação, a verdade do “Emanuel”, Deus conosco! Perguntas para reflexão Que evidências do Antigo Testamento sugerem a possibilidade de que Cristo tenha tomado a forma (não a natureza) de um anjo para interagir com Sua criação? (Veja as passagens que retratam o divino “Anjo [ou Mensageiro] do Senhor”: Gn 16:13; 18; 19; 22:24; 48:16; Êx 23:20, 21; 32; 33; Jz 13:3, 13, 17, 18, 22, etc.). Como o fato de Cristo descer ao nível de Suas criaturas, mesmo antes do pecado, revela que Deus não é arredio, distante, frio e intimidativo, mas próximo, pessoal, caloroso e apoiador? Perguntas de aplicação Como a compreensão do “princípio de Emanuel” com respeito à obra do Filho na criação afeta seu relacionamento pessoal com o Pai e talvez altere sua perspectiva sobre a natureza e o caráter de Deus? Por que era importante para a Divindade que um de Seus membros (Jesus) fosse um mediador (intermediário), transpondo o abismo entre um Deus infinito e criaturas finitas? Alguma coisa teria mudado se Eles tivessem decidido que Aquele que chamamos de Pai é que devia Se tornar o Mediador entre o Infinito e o finito? Em caso afirmativo, o quê? Criatividade e atividades práticas Para o professor: A palavra hebraica traduzida como “folgando” e “regozijando” em Provérbios 8:30, 31, literalmente significa “rir, divertir-se, brincar”. Essa passagem parece retratar o Pai e o Filho rindo, Se divertindo e até brincando alegremente durante a criação. Isto indica que Deus pode Se identificar conosco até em nossas brincadeiras e diversões? Atividade Pense em possíveis momentos durante a semana da criação em que o Pai, o Filho e o Espírito Santo poderiam ter rido divertidamente enquanto criavam animais e plantas singulares (a girafa de pescoço comprido, a zebra listrada, o canguru, etc.). Depois de compartilhar isso com a classe, diga como você imagina Deus Se alegrando em Se unir a nós em nossas inocentes brincadeiras, bem como em nosso trabalho e em nossa adoração. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. ramos@advir.comramos@advir.com