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Lições Adultos

O Santuário

Lição 8 - Cristo, nosso Sacerdote

16 a 23 de novembro

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Rm 1–4

VERSO PARA MEMORIZAR: "Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se

assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor
erigiu, não o homem." Hb 8:1, 2.
Leituras da Semana: Sl 110:1-5; Gn 14:18-20; Hb 7:1-3; Rm 8:31-34; 1Tm 2:4-6; Hb 8:6; 2:17, 18; 3:6; 10:1-14
Depois de Sua ressurreição e ascensão ao santuário celestial, Cristo entrou em uma nova fase do plano da redenção (Hb
2:17). Com o cumprimento do indispensável requisito de Seu sacrifício, Ele foi empossado como sacerdote e começou Seu
ministério sacerdotal intercedendo, com base em Seu sacrifício perfeito, em favor das pessoas cobertas por Seu sangue,
mediante a fé. Seu ministério sacerdotal consiste em duas fases, ambas prefiguradas no santuário terrestre por meio do
ministério diário e do ministério anual durante o Dia da Expiação.
Nesta semana, estudaremos a obra de Jesus durante Seu ministério diário e veremos alguns desdobramentos práticos de
Sua obra em relação a nós. Podemos, de fato, encontrar grande conforto em saber que Jesus agora está na presença de
Deus, aplicando em nosso favor os méritos de Seu sacrifício. A mensagem do santuário oferece esperança e
encorajamento até mesmo ao mais fraco de Seus seguidores.
Domingo - Nosso Sumo Sacerdote

Ano Bíblico: Rm 5–7

O livro do Novo Testamento que mais fala a respeito de Cristo como sacerdote é o de Hebreus. A espinha dorsal de
Hebreus no Antigo Testamento consiste em dois versos citados do Salmo 110. O verso 1 é citado para confirmar que Cristo
é exaltado acima de tudo, porque Ele sentou-Se à direita de Deus. Esse é um tema recorrente em Hebreus, que enfatiza a
divindade e messianidade de Jesus (Hb 1:3; 4:14; 7:26; 8:1; 12:2). O verso 4 do Salmo 110 é usado para demonstrar que o
sacerdócio de Cristo foi prefigurado por Melquisedeque (Hb 5:6).
Salmo de Davi.
Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. 2
O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder. Domina no meio dos teus inimigos. 3 O teu povo apresentar-se-á
voluntariamente no dia do teu poder, em trajes santos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 5 O Senhor, à
tua direita, quebrantará reis no dia da sua ira. 6 Julgará entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; quebrantará os
cabeças por toda a terra. 7 Pelo caminho beberá da corrente, e prosseguirá de cabeça erguida. Sl 110:1-7 RA
sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu
poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas. Hb 1:3 RA
Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa
confissão. Hb 4:14 RA
Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os
céus. Hb 7:26 RA
Ora, do que estamos dizendo, o ponto principal é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita
do trono da Majestade. Hb 8:1 RA
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fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz,
desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. Hb 12:2 RA
como também em outro lugar diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Hb 5:6 RA
1. De que forma Cristo cumpre o sacerdócio divinamente prometido, segundo a ordem de Melquisedeque? Compare Gn
14:18-20, Sl 110:4 e Hb 7:1-3
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o e disse:
Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. Gn 14:18-20 RC
O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Sl 110:4 RA
Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava
da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei
de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de
dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente. Hb 7:1-3
RA
A Bíblia não apresenta muita informação sobre Melquisedeque. No entanto, o que ela revela mostra notáveis semelhanças
com relação a Jesus. Melquisedeque é o rei da cidade de Salém (Salém significa "paz". Então ele é o "Rei da Paz"). Seu
nome significa "Rei da Justiça", o que fala de seu caráter. Ele é separado da História, uma vez que sua linhagem familiar
não é dada; seu nascimento e morte não são mencionados, por isso, parece que ele não teve início nem fim; ele é
"sacerdote do Deus Altíssimo". O sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio levítico, porque por meio de
Abraão, Levi deu o dízimo a Melquisedeque (Hb 7:4-10). Melquisedeque, portanto, é um tipo de Cristo.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os
que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus
irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão; 6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre
eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou ao que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é
abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se
testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, 10 porquanto ele
estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste. Hb 7:4-10 RA
Porém, Cristo é ainda mais. Arão foi o primeiro sumo sacerdote em Israel. Hebreus 5:1-4 descreve o ofício sumo sacerdotal
aarônico idealizado: nomeação divina, representante dos homens, mediação diante de Deus, compassivo e oferecimento
de sacrifícios pelo povo e por si mesmo.
Porque todo sumo sacerdote tomado dentre os homens é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus,
para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados, 2 podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e errados,
porquanto também ele mesmo está rodeado de fraqueza. 3 E por esta razão deve ele, tanto pelo povo como também por si
mesmo, oferecer sacrifício pelos pecados. 4 Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado por Deus,
como o foi Arão. Hb 5:1-4 RA
O livro de Hebreus retrata Cristo como o novo Sumo Sacerdote. Ele é de uma ordem melhor até mesmo que a de Arão; Ele
não apenas cumpriu os requisitos do sacerdócio aarônico, mas os ampliou. Jesus não tinha pecado, foi plenamente
obediente e não precisou trazer uma oferta por Si mesmo. Ao contrário, Ele mesmo foi a oferta, tendo sido a mais perfeita
oferta possível.
Jesus cumpriu tanto o sumo sacerdócio aarônico quanto o sumo sacerdócio de Melquisedeque, de maneira melhor que
qualquer um desses sacerdotes, ou sacerdócios, fez ou poderia fazer. Ambos os tipos encontraram seu antítipo em Cristo.
Segunda - Advogado e Intercessor

Ano Bíblico: Rm 8–10

2. Que grande esperança e promessa encontramos em Romanos 8:31-34?
Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio
Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Rm 8:31-34 RA
O pano de fundo dos versos 31-34 é uma cena de tribunal em que devemos visualizar a nós mesmos sendo julgados.
Perguntas são feitas: "Quem será contra nós?" "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" "Quem os
condenará?" Tal situação poderia facilmente provocar arrepios em nós. Afinal, não estamos bem conscientes da nossa
imperfeição humana e pecaminosidade?
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Porém, não precisamos temer. A promessa de que nada nem ninguém pode nos separar do amor de Deus se centraliza em
vários pontos importantes: "Deus é por nós" (v. 31), Deus entregou Seu Filho por nós (v. 32), Deus nos dá graciosamente
todas as coisas (v. 32) e Deus nos justifica (v. 33). Jesus Cristo está do nosso lado. Ele é a resposta ao medo da
condenação, pois morreu, ressuscitou, e agora está continuamente intercedendo por nós à direita de Deus, no santuário
celestial (v. 34).
Se Alguém chegou ao ponto de morrer voluntariamente por nós, devemos confiar em Seu amor. A certeza revelada em
Romanos 8:31-39 realmente fala sobre o tipo de Deus em quem acreditamos. Se entendermos que Deus nos ama de tal
maneira que nada pode frustrar Seus propósitos para nós (v. 35-39), o tribunal divino se tornará um lugar de alegria e júbilo.
quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo,
ou a espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas
para o matadouro. 37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. 38 Porque estou
certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor. Rm 8:35-39 RA
Essa verdade se torna ainda mais clara em 1 João 2:1, 2. A palavra grega parakletos indica um assessor jurídico ou
advogado, alguém que aparece em favor de outro como "intercessor". Jesus é nosso Advogado e nos defende porque, de
outro modo, não teríamos esperança.
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos
de todo o mundo. 1Jo 2:1, 2 RA
Nosso advogado é "justo", o que nos dá a certeza de que o Pai ouvirá a intercessão de Cristo, porque Ele não poderia fazer
nada que pudesse ser rejeitado por Seu justo Pai. Cristo intercede pelos que pecaram: Aquele que não tem pecado Se
apresenta como o Justo que os representa.
Como você pode experimentar mais a verdade maravilhosa de que nada vai separá-lo do amor de Deus? Como você pode
usar essa certeza como incentivo para viver de acordo com a vontade de Deus?
Terça - Mediador

Ano Bíblico: Rm 11–13

3. "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só
Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, Homem, o qual a Si mesmo Se deu em resgate por todos:
testemunho que se deve prestar em tempos oportunos." 1Tm 2:4-6. De acordo com esses versos, o que Cristo está fazendo
por nós no Céu?
Cristo é chamado de único Mediador entre Deus e os homens. Não existe nenhum outro porque, na verdade, ninguém mais
é necessário. Por meio da obra de Cristo como Mediador, salvação e conhecimento da verdade são disponíveis a todos
(1Tm 2:4). A questão fundamental para todos nós é se aproveitaremos o que Cristo nos ofereceu, independentemente de
nosso status, etnia, caráter ou ações passadas.
"Mediador" é um termo do antigo mundo comercial e jurídico da Grécia. Ele descreve alguém que negocia ou atua como
árbitro entre duas partes, para remover uma discórdia ou para alcançar um objetivo comum, a fim de estabelecer um
contrato ou aliança.
Em Hebreus, Cristo como Mediador está ligado à nova aliança (Hb 8:6; 9:15; 12:24). Ele fez a reconciliação. Embora o
pecado tivesse destruído a íntima comunhão entre a humanidade e Deus, o que poderia ter levado à destruição da
humanidade, Cristo veio ao mundo e restaurou a conexão. Isso é reconciliação. Somente Ele é o elo entre Deus e a
humanidade. Por meio desse elo podemos desfrutar pleno relacionamento de aliança com o Senhor.
Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre
melhores promessas. Hb 8:6 RA
E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo
do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Hb 9:15 RA
e a Jesus, o mediador de um novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. Hb 12:24 RA
A referência de Paulo a Ele como "Cristo Jesus, homem" expressa Sua qualidade única de ser tanto humano quanto divino
(1Tm 2:5). Salvação e mediação estão ancoradas precisamente na humanidade de Jesus e na voluntária oferta de Si
mesmo. Por ser, ao mesmo tempo, Deus e homem, Jesus é capaz de ligar o Céu e a Terra com laços que nunca podem ser
rompidos.
"Jesus Cristo veio ao mundo para que pudesse unir o homem finito com o infinito Deus, e conectar a Terra com o Céu, que,
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pelo pecado e transgressão se haviam divorciado" (Ellen G. White, Sermons and Talks, v. 1, p. 253 [Sermões e Palestras, v.
1, p. 253]).
Pense nisto: há um Ser divino-humano no Céu, agora, intercedendo em seu favor. O que isso diz sobre seu valor aos olhos
de Deus? Como essa verdade deve impactar sua maneira de viver e tratar os outros?
Quarta - O grande Sumo Sacerdote

Ano Bíblico: Rm 14–16

4. O que os textos a seguir revelam sobre o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote? Hb 2:17, 18;3:6; 4:14, 15; 7:2428; 8:1-3
Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo
sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo
sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. Hb 2:17-18 RA
Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação
da esperança. Hb 3:6 RA
Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa
confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado
em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Hb 4:14-15 RA
este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os
que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote
como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, que não tem
necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois,
pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu. Porque a lei constitui sumos sacerdotes
a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre. Hb
7:24-28 RA
Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da
Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois todo
sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo
sacerdote tivesse o que oferecer. Hb 8:1-3 RA
Jesus é o "grande Sumo Sacerdote" (Hb 4:14). Ele é superior a todos os Sumos Sacerdotes e governantes da Terra. A
Bíblia atribui uma série de qualidades a Jesus como grande Sumo Sacerdote:
Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa
confissão. Hb 4:14 RA
Misericordioso e fiel (Hb 2:17). Essas duas características se harmonizam com o papel de Cristo como Mediador, pois Ele
nos concede Seus dons ("misericordioso") e é leal a Seu Pai e a nós ("fiel").
Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e
fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hb 2:17 RA
Ele Se compadece das nossas fraquezas (Hb 2:18; 5:2, 7). Uma vez que Ele viveu como ser humano, podemos crer que
Ele é um compassivo e perfeito Ajudador. No entanto, Ele não está na mesma situação em que nós estamos, porque é
"sem pecado" (Hb 4:15).
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hb 2:18
podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e errados, porquanto também ele mesmo está rodeado de
fraqueza. Hb 5:2 RA
O qual nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da
morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência Hb 5:7 RA
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em
tudo foi tentado, mas sem pecado. Hb 4:15
Ele está acima de nós. Como Sumo Sacerdote, Jesus não está na comunidade dos cristãos, como Moisés esteve entre os
israelitas. Ele está acima de nós, como um Filho que preside a casa de Seu Pai (Hb 3:6). Cristo desfruta de plena
autoridade entre os santos.
mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a
nossa confiança e a glória da esperança. Hb 3:6 RA
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Ele foi tentado como nós somos. A origem divina de Jesus não Lhe deu direitos exclusivos. Ele foi tentado à nossa
semelhança (Hb 4:15). As tentações escolhidas no deserto da Judeia mostram que Ele foi tentado nas dimensões física,
mental e espiritual (Mt 4:1-11).
Jesus é tentado
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e
quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas
pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que sai da boca de Deus. 5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se
tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te
susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o
Senhor teu Deus. 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória
deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque
está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o
serviram. Mt 4:1-11 RA
Ele intercede por nós. Cristo comparece "por nós" no santuário celestial, na presença de Deus (Hb 9:24; Hb 7:25). Graças a
Deus que temos um Representante divino para Se apresentar no julgamento em nosso lugar.
Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por
nós perante a face de Deus. Hb 9:24 RA
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por
eles. Hb 7:25 RA
Jesus está no Céu "por nós". O que significa isso? Que certeza e segurança você encontra nessa maravilhosa verdade?
Quinta - O único sacrifício

Ano Bíblico: 1Co 1–4

Como vimos, um propósito essencial do ritual do santuário terrestre era revelar, por meio de símbolos, tipos, e profecias em
miniatura, a morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus. O pecado é algo terrível demais para ser resolvido meramente
com a morte de animais (por mais tristes e infelizes que essas mortes tenham sido). Em vez disso, todo aquele sangue
derramado devia apontar para a única solução para o pecado, a morte do próprio Jesus. O pecado é, na verdade, tão
perverso que foi necessária a morte dAquele que era igual a Deus (Fp 2:6), a fim de expiar o pecado.
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, 6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era
algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E,
sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Fp 2:5-8 NVI
5. Leia Hebreus 10:1-14. Como essa passagem contrasta a função e obra do ritual do santuário terrestre com a morte e
ministério sumo sacerdotal de Jesus?
Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos
sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus. 2 Doutra maneira, não
teriam deixado de ser oferecidos? pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam
consciência de pecado. 3 Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados, 4 porque é impossível que o
sangue de touros e de bodes tire pecados. 5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um
corpo me preparaste; 6 não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. 7 Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do
livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade. 8 Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e
oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei); 9 agora disse: Eis-me
aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo. 10 É nessa vontade dele que temos sido
santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre. 11 Ora, todo sacerdote se apresenta dia após
dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; 12 mas este, havendo
oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, 13 daí por diante esperando, até
que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. 14 Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os
que estão sendo santificados. Hb 10:1-14 RA
Muitas verdades cruciais ressoam desse texto. Umas das mais importantes é que a morte de todos aqueles animais não foi
suficiente para resolver o problema do pecado: "É impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hb
10:4). Eles apenas apontavam para a solução, mas não eram a solução. A solução era Jesus, Sua morte e Seu ministério
no santuário celestial em nosso favor.
Observe outro ponto crucial nesse texto: a suficiência total da morte de Cristo. Embora os sacrifícios de animais tivessem
que ser repetidos muitas vezes, dia após dia, ano após ano, o sacrifício único de Jesus foi suficiente (afinal, considere quem
foi sacrificado!) para expiar os pecados de toda a humanidade. Deus revelou poderosamente essa verdade fundamental
quando o véu interior do santuário terrestre foi rasgado de modo sobrenatural, após a morte de Jesus (Mt 27:51).
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E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam. Mt 27:51
Considere os danos, a dor, a perda, o medo e o desespero causados pelo pecado. Como podemos aprender no dia a dia,
momento a momento, a nos apegarmos a Jesus como única solução para o problema do pecado em nossa vida?
Sexta - Estudo adicional

Ano Bíblico: At 27, 28

Leia no SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apêndice C, p. 680-692: "The Atonement, Part II –
High-Priestly Application of Atoning Sacrifice" [A Expiação, Parte II – Aplicação Sumo Sacerdotal do Sacrifício Expiatório].
"Afaste-se da voz de Satanás, deixe de fazer sua vontade, e permaneça ao lado de Jesus, mantendo os atributos de Jesus,
o Possuidor de ternas e finas sensibilidades, que pode tornar Sua própria a causa dos aflitos e sofredores. O homem que
muito foi perdoado, amará muito. Jesus é o Intercessor compassivo, misericordioso e fiel Sumo Sacerdote. Ele, a Majestade
do Céu, o Rei da glória, pode olhar para o homem finito, sujeito às tentações de Satanás, sabendo que sentiu o poder das
artimanhas de Satanás," Ellen G. White, Christian Education [Educação Cristã], p. 160.
"A consciência pode ser libertada da condenação. Pela fé em Seu sangue, todos podem ser aperfeiçoados em Cristo Jesus.
Graças a Deus por não estarmos lidando com impossibilidades. Podemos pretender santificação. Podemos fruir o favor de
Deus. Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo, nosso
Substituto." Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 32, 33.
Perguntas para reflexão
1. Leia Hebreus 2:17. Por que foi necessário que Jesus Se tornasse humano e sofresse antes que Se tornasse nosso Sumo
Sacerdote?
Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e
fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hb 2:17 RA
2. Pense nas seguintes palavras: "Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que
Deus pensa de Cristo, nosso Substituto." Como isso nos ajuda a entender o conceito de ser aperfeiçoado "em Cristo
Jesus"?
3. Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, é a certeza da nossa salvação. Ele aplica os efeitos e benefícios de Seu sacrifício
e sangue. Com Ele ao nosso lado, não temos nada a temer. Como podemos tomar essas verdades maravilhosas,
expressas no livro de Hebreus, e aplicá-las a nós mesmos, especialmente em momentos de tentação?
4. O livro de Hebreus diz claramente que o sacrifício de Jesus, de "uma vez por todas" (Hb 9:26), foi tudo o que era
necessário para resolver o problema do pecado. O que isso deve nos dizer sobre qualquer prática religiosa que pretenda
repetir esse sacrifício tendo em vista o perdão dos pecados?
Respostas sugestivas: 1. Assim como Melquisedeque, Jesus Cristo não teve princípio nem fim; é Rei da paz e justiça; Seu
sacerdócio foi pleno e perfeito, superior ao sacerdócio levítico. Ele não pecou, morreu pelos pecados, e intercede junto ao
Pai com base em Sua justiça e graça. 2. A esperança de que Cristo nos protege e defende diante do Pai. 3. Intercedendo
por nós diante do Pai, para que sejamos salvos. 4. Ele é o Mediador misericordioso e fiel, que Se compadece das nossas
fraquezas, pois foi tentado como nós. Ele é santo, inculpável, perfeito, sem mácula e separado dos pecadores. 5. Ao
contrário da ineficácia do sangue de touros e bodes, unicamente a morte de Cristo poderia ser o sacrifício perfeito para
expiar os pecados de toda a humanidade.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Hebreus 7:25; 8:1, 2
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por
eles. Hb 7:25 RA
Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da
Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Hb 8:1-2
RA
O aluno deverá...
Conhecer: Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, e o significado de Seu ministério de intercessão.
Sentir: Amor pelos pecadores, enquanto Jesus intercede por eles.
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Fazer: Orar para que os pecadores se arrependam, enquanto Jesus deseja ajudá-los em suas lutas diárias, salvá-los e
justificá-los contra as acusações de Satanás.
Esboço
I. Conhecer: Jesus, nosso Sumo Sacerdote
A. Por que precisamos da obra de mediação e intercessão de Jesus Cristo?
B. Por que Jesus é o único verdadeiro Intercessor? O que desqualifica Maria e os santos para essa função?
C. Quem é o único que pode trazer segurança para nossa vida? Por quê?
II. Sentir: Não há conflito entre a intercessão de Cristo e o amor do Pai
A. Jesus pode estar mais perto de você quando, a exemplo de Paulo, você entende que nosso Intercessor é o Homem
Jesus Cristo.
B. O ministério de intercessão de Jesus não significa que o Pai esteja irado, nem que Cristo tenha que aplacar Sua ira ou
mudar Sua atitude "negativa". Você concorda com esse raciocínio?
III. Fazer: Jesus justifica contra as acusações de Satanás
A. Por que Jesus é o grande Sumo Sacerdote?
B. O que significa dizer que podemos ir a Jesus como estamos, mas não de qualquer maneira?
Resumo: Nossa única segurança espiritual está na aceitação do grande sacrifício de Cristo pelo nosso passado e Sua
intercessão diária em nosso favor no presente. Dessa forma, nosso futuro está garantido, pois está nas mãos de Deus.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Hebreus 7:25; 8:1, 2
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristo intercede por Seu povo no santuário celestial e está sempre pronto a
ajudá-lo, mesmo que ele lute com a realidade do pecado e os problemas da vida. Ele não apenas deseja conscientizar os
pecadores sobre seu comportamento destrutivo, mas sobretudo, auxiliá-los por meio de Seu infinito amor. Como seu
Mediador e Intercessor, Ele deseja dar-lhes a vitória sobre o pecado. Apesar de suas falhas, Ele faz o possível para ganhar
sua confiança e construir relacionamentos significativos com eles.
Somente para o professor: A lição desta semana ajuda os alunos a entender o significado do ministério de intercessão de
Jesus em favor deles. Ele quer salvá-los completamente e ajudá-los em suas lutas diárias. Nada nem ninguém pode nos
separar de Seu amor, exceto nossa obstinação de permanecer no pecado ou ter uma atitude indiferente e insensível para
com a vida.
Discussão de abertura:
Muitas pessoas lutam para entender o significado do ministério de intercessão de Jesus. Estão confusas e não conseguem
entender a necessidade e importância da obra de Cristo por nós hoje. Philip Yancey declarou abertamente: "Cheguei à
conclusão, de fato, que a ascensão [de Cristo] representa minha maior luta de fé: [a dúvida] não é se isso aconteceu, mas
por que aconteceu. Isso me desafia mais do que o problema da dor, mais do que a dificuldade de harmonizar a ciência e a
Bíblia, e mais do que a crença na ressurreição e em outros milagres.
"Para mim, o que aconteceu desde a partida de Jesus toca o cerne da minha fé. Não teria sido melhor se a ascensão nunca
tivesse acontecido? Se Jesus tivesse ficado na Terra, poderia responder às nossas perguntas, resolver nossas dúvidas,
mediar nossos conflitos sobre doutrina e política. [...] Ao ascender, Jesus assumiu o risco de ser esquecido" (Philip Yancey,
The Jesus I Never Knew [O Jesus Que Eu Nunca Conheci; Grand Rapids, Michigan; Zondervan Publishing House, 1995, p.
297-299).
Pergunta para reflexão:
Por que você precisa de Cristo como seu Intercessor e Advogado?
Compreensão
Somente para o professor: Na compreensão popular, intercessor é um intermediário entre duas partes antagônicas. No
âmago desse mal-entendido, está o modelo no qual dois lados opostos estão em conflito e um mediador ou intercessor fica
entre eles e tenta reconciliá-los, transformando seu ódio mútuo, incompreensão, preconceitos, sentimentos e atitudes. As
implicações dessa compreensão da mediação de Cristo são bastante devastadoras. O Senhor é visto como um Deus irado
a quem devemos implorar, que deve ser convencido a mudar Sua atitude para com os seres humanos, a fim de concederramos@advir.com
lhes graça e misericórdia. Que imagem horrível de Deus! Essa distorção do caráter de Deus tem consequências terríveis no
pensamento popular cristão: Jesus não é poderoso o suficiente para interceder; Ele precisa de ajuda. Assim, Maria, além de
Pedro, Paulo, os apóstolos, todos os santos internacionais, nacionais e locais estão rogando a Deus. Dessa maneira, Deus
é retratado como um monstro, uma divindade irada que não é fácil de acalmar. Mas o modelo bíblico de intercessão é
completamente diferente!
Comentário Bíblico
Hoje, a atividade principal de Jesus em nosso favor é interceder por nós. Precisamos entender Sua obra fundamental no
santuário celestial, a fim de manter um relacionamento significativo com Ele e experimentar vitórias sobre o mal. Sem Sua
ajuda e orientação, nada podemos fazer (Jo 15:5; Rm 8:14; Fp 4:13). O que isso significa, e o que isso não significa?
I. O que não está incluído na intercessão de Jesus Cristo no santuário celestial? (Recapitule com a classe 2Co 5:19-21.)
1. Jesus não precisa suplicar ao Pai em nosso favor nem rogar que Ele seja misericordioso para conosco, pois nosso Pai
celestial nos ama (Jo 16:26, 27).
2. Jesus não precisa mudar a atitude do Pai para conosco nem acalmar um Deus irado para que Ele nos dê um pouco de
Sua graça, porque o próprio Deus oferece o meio de reconciliação: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o
Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).
3. Jesus não precisa reconciliar Deus conosco, mas nós necessitamos ser reconciliados com Ele! Paulo explica que, como
embaixadores de Deus, a mensagem de reconciliação que devemos levar às pessoas é: "Reconciliem-se com Deus" (2Co
5:20, NVI).
Pergunta para discussão:
Jesus Cristo é nosso único Intercessor (1Tm 2:2-6). A afirmação de Paulo tinha a intenção de combater o ensinamento
gnóstico de seu tempo. Não há poder que possa permanecer entre Deus e este mundo. Jesus é nosso Intercessor, porque
Ele Se entregou pela humanidade, a fim de nos redimir. Ele é nosso Mediador porque é nosso Salvador. Sua intercessão é
o prosseguimento de Sua tarefa salvífica em nosso favor. Na realidade, é o cumprimento e a concretização de Sua obra por
nós na cruz. Ele precisa e quer aplicar em nossa vida hoje o que Ele fez há dois mil anos. Precisamos de Sua morte e vida,
a fim de estar vivos e ser Seus seguidores hoje. Por que a encarnação e morte de Jesus são prerrequisitos para Seu
ministério de intercessão por nós?
II. O que significa o ministério intercessor de Jesus? (Recapitule com a classe Hb 7:25; Ap 12:10-12.)
1. Jesus Cristo e o Pai celestial Se reúnem (na linguagem bíblica "interceder" significa "reunir-se"), a fim de ajudar os seres
humanos em suas lutas diárias contra o mal. O primeiro resultado concreto dessa reunião entre o Pai celestial e Jesus foi a
dádiva do Espírito Santo aos cristãos (At 2). Todo o Céu está unido para nos ajudar em nossas lutas contra o pecado,
Satanás e a tentação (Jo 15:5; Fp 4:13). Jesus Cristo não veio para nos salvar "no" pecado, mas "do" pecado (Mt 1:21).
Hebreus 4:16 explica eloquentemente por que necessitamos do ministério de intercessão de nosso Sumo Sacerdote:
"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça
para socorro em ocasião oportuna." Estamos constantemente precisando de Jesus e dependemos completamente dEle e
do Espírito Santo. O Espírito é chamado parakletos, o que significa que "Ele é Alguém chamado para ajudar", "Alguém para
estar ao lado" (Jo 14:26).
2. Jesus Cristo salva completamente, perdoando nossos pecados e nos justificando (Hb 7:25). Jesus Se identifica conosco
quando Lhe entregamos a vida. Torna-se um conosco. Essa identificação é tão estreita que é comparada a uma parte muito
sensível do corpo: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: [...] aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho" (Zc 2:8).
Outros exemplos claros de Sua identificação com os fiéis são as seguintes afirmações: "Em verdade vos afirmo que,
sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes" (Mt 25:40); "Em verdade vos digo que,
sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer" (Mt 25:45); "Caindo por terra,
ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues'? Ele perguntou: 'Quem és Tu, Senhor'? E a resposta foi:
'Eu Sou Jesus, a quem tu persegues'" (At 9:4, 5); "Quem vos der ouvidos ouve-Me a Mim; e quem vos rejeitar a Mim Me
rejeita; quem, porém, Me rejeitar rejeita Aquele que Me enviou" (Lc 10:16). Jesus salva todos os que vão a Ele como estão,
confessando seus pecados aberta, honesta e sinceramente, para que Ele os transforme por Sua graça.
3. Jesus Cristo nos justifica diante das acusações de Satanás (Ap 12:10-12). Ele Se levanta pessoalmente contra as
acusações de Satanás. Nossa vitória está nEle, porque Ele é o Vencedor. Visto que Jesus Cristo é nosso Intercessor e está
nos justificando diante de todo o Universo, não precisamos ter medo do dia do juízo (1Jo 2:28; 4:17).
Atividade: Peça que os alunos definam claramente a ira de Deus, que é muitas vezes malcompreendida. Considere
atentamente a seguinte explicação: na cruz, Jesus tomou sobre Si a ira de Deus, que foi dirigida contra o pecado e não
contra as pessoas (a menos que elas se associem ao pecado; leia Jo 3:36). Isso significa que a ira de Deus é Seu inflexível
não ao pecado, Sua forte reação contra o mal. Jesus morreu por nós, em nosso lugar, enfrentando a ira e o castigo divinos,
a fim de que vivamos quando colocarmos nEle nossa fé (Rm 3:21-26; 2Co 5:18, 19, 21; Gl 3:13, 14). Somente por meio do
sacrifício expiatório de Cristo podemos estar em harmonia com nosso Pai celestial.
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III. Jesus está orando por você. (Recapitule com a classe Jo 17:20, 21.)
De acordo com João 17, Jesus orou por nós. Ele orou por Seus discípulos e gerações sucessivas de Seus seguidores para
que fossem unidos e fiéis. Ele fez o mesmo especificamente por Pedro (Lc 22:32). Assim, a intercessão de Jesus significa
que Ele está orando por nós, para que não caiamos. Esse é um exemplo de como devemos orar uns pelos outros.
Pergunta para discussão: Por que o povo de Deus está mais interessado nas bênçãos do ministério de Jesus do que na
obediência de todo o coração?
Aplicação
Somente para o professor: O livro de Hebreus destaca que Jesus é nosso Sumo Sacerdote e Intercessor. Pergunte aos
alunos como eles se sentem ao saber que Alguém está ao seu lado 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.
Ele ama, perdoa, justifica, ajuda, santifica, liberta do poder do pecado, e defende contra as acusações de Satanás. Do que
mais poderíamos precisar que Ele já não tenha providenciado?
Atividades práticas
Somente para o professor: Nosso Deus faz tudo para que saibamos que Ele está ao nosso lado e nunca contra nós. O
ministério de intercessão de Jesus em nosso favor prova isso. Como nosso Intercessor, Ele morreu por nós, para que
pudéssemos viver. A intercessão é fundamentada em um sacrifício. Comente com a classe diferentes sacrifícios que
podemos fazer para ajudar pessoas em necessidade a ter mais conforto. Como você pode mostrar amor às pessoas
desabrigadas, e aos que recusam sua bondosa atenção ou notoriamente abusam de sua bondade?

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Cristo, nosso Sacerdote_Lição_original com textos_842013

  • 1. Lições Adultos O Santuário Lição 8 - Cristo, nosso Sacerdote 16 a 23 de novembro Sábado à tarde Ano Bíblico: Rm 1–4 VERSO PARA MEMORIZAR: "Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem." Hb 8:1, 2. Leituras da Semana: Sl 110:1-5; Gn 14:18-20; Hb 7:1-3; Rm 8:31-34; 1Tm 2:4-6; Hb 8:6; 2:17, 18; 3:6; 10:1-14 Depois de Sua ressurreição e ascensão ao santuário celestial, Cristo entrou em uma nova fase do plano da redenção (Hb 2:17). Com o cumprimento do indispensável requisito de Seu sacrifício, Ele foi empossado como sacerdote e começou Seu ministério sacerdotal intercedendo, com base em Seu sacrifício perfeito, em favor das pessoas cobertas por Seu sangue, mediante a fé. Seu ministério sacerdotal consiste em duas fases, ambas prefiguradas no santuário terrestre por meio do ministério diário e do ministério anual durante o Dia da Expiação. Nesta semana, estudaremos a obra de Jesus durante Seu ministério diário e veremos alguns desdobramentos práticos de Sua obra em relação a nós. Podemos, de fato, encontrar grande conforto em saber que Jesus agora está na presença de Deus, aplicando em nosso favor os méritos de Seu sacrifício. A mensagem do santuário oferece esperança e encorajamento até mesmo ao mais fraco de Seus seguidores. Domingo - Nosso Sumo Sacerdote Ano Bíblico: Rm 5–7 O livro do Novo Testamento que mais fala a respeito de Cristo como sacerdote é o de Hebreus. A espinha dorsal de Hebreus no Antigo Testamento consiste em dois versos citados do Salmo 110. O verso 1 é citado para confirmar que Cristo é exaltado acima de tudo, porque Ele sentou-Se à direita de Deus. Esse é um tema recorrente em Hebreus, que enfatiza a divindade e messianidade de Jesus (Hb 1:3; 4:14; 7:26; 8:1; 12:2). O verso 4 do Salmo 110 é usado para demonstrar que o sacerdócio de Cristo foi prefigurado por Melquisedeque (Hb 5:6). Salmo de Davi. Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. 2 O Senhor enviará de Sião o cetro do teu poder. Domina no meio dos teus inimigos. 3 O teu povo apresentar-se-á voluntariamente no dia do teu poder, em trajes santos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade. 4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 5 O Senhor, à tua direita, quebrantará reis no dia da sua ira. 6 Julgará entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; quebrantará os cabeças por toda a terra. 7 Pelo caminho beberá da corrente, e prosseguirá de cabeça erguida. Sl 110:1-7 RA sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas. Hb 1:3 RA Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Hb 4:14 RA Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus. Hb 7:26 RA Ora, do que estamos dizendo, o ponto principal é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade. Hb 8:1 RA ramos@advir.com
  • 2. fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. Hb 12:2 RA como também em outro lugar diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Hb 5:6 RA 1. De que forma Cristo cumpre o sacerdócio divinamente prometido, segundo a ordem de Melquisedeque? Compare Gn 14:18-20, Sl 110:4 e Hb 7:1-3 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo de tudo. Gn 14:18-20 RC O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Sl 110:4 RA Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente. Hb 7:1-3 RA A Bíblia não apresenta muita informação sobre Melquisedeque. No entanto, o que ela revela mostra notáveis semelhanças com relação a Jesus. Melquisedeque é o rei da cidade de Salém (Salém significa "paz". Então ele é o "Rei da Paz"). Seu nome significa "Rei da Justiça", o que fala de seu caráter. Ele é separado da História, uma vez que sua linhagem familiar não é dada; seu nascimento e morte não são mencionados, por isso, parece que ele não teve início nem fim; ele é "sacerdote do Deus Altíssimo". O sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio levítico, porque por meio de Abraão, Levi deu o dízimo a Melquisedeque (Hb 7:4-10). Melquisedeque, portanto, é um tipo de Cristo. Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão; 6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou ao que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, 10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste. Hb 7:4-10 RA Porém, Cristo é ainda mais. Arão foi o primeiro sumo sacerdote em Israel. Hebreus 5:1-4 descreve o ofício sumo sacerdotal aarônico idealizado: nomeação divina, representante dos homens, mediação diante de Deus, compassivo e oferecimento de sacrifícios pelo povo e por si mesmo. Porque todo sumo sacerdote tomado dentre os homens é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados, 2 podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e errados, porquanto também ele mesmo está rodeado de fraqueza. 3 E por esta razão deve ele, tanto pelo povo como também por si mesmo, oferecer sacrifício pelos pecados. 4 Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado por Deus, como o foi Arão. Hb 5:1-4 RA O livro de Hebreus retrata Cristo como o novo Sumo Sacerdote. Ele é de uma ordem melhor até mesmo que a de Arão; Ele não apenas cumpriu os requisitos do sacerdócio aarônico, mas os ampliou. Jesus não tinha pecado, foi plenamente obediente e não precisou trazer uma oferta por Si mesmo. Ao contrário, Ele mesmo foi a oferta, tendo sido a mais perfeita oferta possível. Jesus cumpriu tanto o sumo sacerdócio aarônico quanto o sumo sacerdócio de Melquisedeque, de maneira melhor que qualquer um desses sacerdotes, ou sacerdócios, fez ou poderia fazer. Ambos os tipos encontraram seu antítipo em Cristo. Segunda - Advogado e Intercessor Ano Bíblico: Rm 8–10 2. Que grande esperança e promessa encontramos em Romanos 8:31-34? Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Rm 8:31-34 RA O pano de fundo dos versos 31-34 é uma cena de tribunal em que devemos visualizar a nós mesmos sendo julgados. Perguntas são feitas: "Quem será contra nós?" "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" "Quem os condenará?" Tal situação poderia facilmente provocar arrepios em nós. Afinal, não estamos bem conscientes da nossa imperfeição humana e pecaminosidade? ramos@advir.com
  • 3. Porém, não precisamos temer. A promessa de que nada nem ninguém pode nos separar do amor de Deus se centraliza em vários pontos importantes: "Deus é por nós" (v. 31), Deus entregou Seu Filho por nós (v. 32), Deus nos dá graciosamente todas as coisas (v. 32) e Deus nos justifica (v. 33). Jesus Cristo está do nosso lado. Ele é a resposta ao medo da condenação, pois morreu, ressuscitou, e agora está continuamente intercedendo por nós à direita de Deus, no santuário celestial (v. 34). Se Alguém chegou ao ponto de morrer voluntariamente por nós, devemos confiar em Seu amor. A certeza revelada em Romanos 8:31-39 realmente fala sobre o tipo de Deus em quem acreditamos. Se entendermos que Deus nos ama de tal maneira que nada pode frustrar Seus propósitos para nós (v. 35-39), o tribunal divino se tornará um lugar de alegria e júbilo. quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? 36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. 37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. 38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Rm 8:35-39 RA Essa verdade se torna ainda mais clara em 1 João 2:1, 2. A palavra grega parakletos indica um assessor jurídico ou advogado, alguém que aparece em favor de outro como "intercessor". Jesus é nosso Advogado e nos defende porque, de outro modo, não teríamos esperança. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1Jo 2:1, 2 RA Nosso advogado é "justo", o que nos dá a certeza de que o Pai ouvirá a intercessão de Cristo, porque Ele não poderia fazer nada que pudesse ser rejeitado por Seu justo Pai. Cristo intercede pelos que pecaram: Aquele que não tem pecado Se apresenta como o Justo que os representa. Como você pode experimentar mais a verdade maravilhosa de que nada vai separá-lo do amor de Deus? Como você pode usar essa certeza como incentivo para viver de acordo com a vontade de Deus? Terça - Mediador Ano Bíblico: Rm 11–13 3. "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, Homem, o qual a Si mesmo Se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos." 1Tm 2:4-6. De acordo com esses versos, o que Cristo está fazendo por nós no Céu? Cristo é chamado de único Mediador entre Deus e os homens. Não existe nenhum outro porque, na verdade, ninguém mais é necessário. Por meio da obra de Cristo como Mediador, salvação e conhecimento da verdade são disponíveis a todos (1Tm 2:4). A questão fundamental para todos nós é se aproveitaremos o que Cristo nos ofereceu, independentemente de nosso status, etnia, caráter ou ações passadas. "Mediador" é um termo do antigo mundo comercial e jurídico da Grécia. Ele descreve alguém que negocia ou atua como árbitro entre duas partes, para remover uma discórdia ou para alcançar um objetivo comum, a fim de estabelecer um contrato ou aliança. Em Hebreus, Cristo como Mediador está ligado à nova aliança (Hb 8:6; 9:15; 12:24). Ele fez a reconciliação. Embora o pecado tivesse destruído a íntima comunhão entre a humanidade e Deus, o que poderia ter levado à destruição da humanidade, Cristo veio ao mundo e restaurou a conexão. Isso é reconciliação. Somente Ele é o elo entre Deus e a humanidade. Por meio desse elo podemos desfrutar pleno relacionamento de aliança com o Senhor. Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas. Hb 8:6 RA E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Hb 9:15 RA e a Jesus, o mediador de um novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. Hb 12:24 RA A referência de Paulo a Ele como "Cristo Jesus, homem" expressa Sua qualidade única de ser tanto humano quanto divino (1Tm 2:5). Salvação e mediação estão ancoradas precisamente na humanidade de Jesus e na voluntária oferta de Si mesmo. Por ser, ao mesmo tempo, Deus e homem, Jesus é capaz de ligar o Céu e a Terra com laços que nunca podem ser rompidos. "Jesus Cristo veio ao mundo para que pudesse unir o homem finito com o infinito Deus, e conectar a Terra com o Céu, que, ramos@advir.com
  • 4. pelo pecado e transgressão se haviam divorciado" (Ellen G. White, Sermons and Talks, v. 1, p. 253 [Sermões e Palestras, v. 1, p. 253]). Pense nisto: há um Ser divino-humano no Céu, agora, intercedendo em seu favor. O que isso diz sobre seu valor aos olhos de Deus? Como essa verdade deve impactar sua maneira de viver e tratar os outros? Quarta - O grande Sumo Sacerdote Ano Bíblico: Rm 14–16 4. O que os textos a seguir revelam sobre o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote? Hb 2:17, 18;3:6; 4:14, 15; 7:2428; 8:1-3 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados. Hb 2:17-18 RA Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança. Hb 3:6 RA Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Hb 4:14-15 RA este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre. Hb 7:24-28 RA Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. Hb 8:1-3 RA Jesus é o "grande Sumo Sacerdote" (Hb 4:14). Ele é superior a todos os Sumos Sacerdotes e governantes da Terra. A Bíblia atribui uma série de qualidades a Jesus como grande Sumo Sacerdote: Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Hb 4:14 RA Misericordioso e fiel (Hb 2:17). Essas duas características se harmonizam com o papel de Cristo como Mediador, pois Ele nos concede Seus dons ("misericordioso") e é leal a Seu Pai e a nós ("fiel"). Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hb 2:17 RA Ele Se compadece das nossas fraquezas (Hb 2:18; 5:2, 7). Uma vez que Ele viveu como ser humano, podemos crer que Ele é um compassivo e perfeito Ajudador. No entanto, Ele não está na mesma situação em que nós estamos, porque é "sem pecado" (Hb 4:15). Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. Hb 2:18 podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e errados, porquanto também ele mesmo está rodeado de fraqueza. Hb 5:2 RA O qual nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência Hb 5:7 RA Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hb 4:15 Ele está acima de nós. Como Sumo Sacerdote, Jesus não está na comunidade dos cristãos, como Moisés esteve entre os israelitas. Ele está acima de nós, como um Filho que preside a casa de Seu Pai (Hb 3:6). Cristo desfruta de plena autoridade entre os santos. mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança. Hb 3:6 RA ramos@advir.com
  • 5. Ele foi tentado como nós somos. A origem divina de Jesus não Lhe deu direitos exclusivos. Ele foi tentado à nossa semelhança (Hb 4:15). As tentações escolhidas no deserto da Judeia mostram que Ele foi tentado nas dimensões física, mental e espiritual (Mt 4:1-11). Jesus é tentado Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. Mt 4:1-11 RA Ele intercede por nós. Cristo comparece "por nós" no santuário celestial, na presença de Deus (Hb 9:24; Hb 7:25). Graças a Deus que temos um Representante divino para Se apresentar no julgamento em nosso lugar. Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus. Hb 9:24 RA Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles. Hb 7:25 RA Jesus está no Céu "por nós". O que significa isso? Que certeza e segurança você encontra nessa maravilhosa verdade? Quinta - O único sacrifício Ano Bíblico: 1Co 1–4 Como vimos, um propósito essencial do ritual do santuário terrestre era revelar, por meio de símbolos, tipos, e profecias em miniatura, a morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus. O pecado é algo terrível demais para ser resolvido meramente com a morte de animais (por mais tristes e infelizes que essas mortes tenham sido). Em vez disso, todo aquele sangue derramado devia apontar para a única solução para o pecado, a morte do próprio Jesus. O pecado é, na verdade, tão perverso que foi necessária a morte dAquele que era igual a Deus (Fp 2:6), a fim de expiar o pecado. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, 6 que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; 7 mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. 8 E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Fp 2:5-8 NVI 5. Leia Hebreus 10:1-14. Como essa passagem contrasta a função e obra do ritual do santuário terrestre com a morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus? Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus. 2 Doutra maneira, não teriam deixado de ser oferecidos? pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado. 3 Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados, 4 porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados. 5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; 6 não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. 7 Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade. 8 Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei); 9 agora disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo. 10 É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre. 11 Ora, todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; 12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus, 13 daí por diante esperando, até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. 14 Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados. Hb 10:1-14 RA Muitas verdades cruciais ressoam desse texto. Umas das mais importantes é que a morte de todos aqueles animais não foi suficiente para resolver o problema do pecado: "É impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hb 10:4). Eles apenas apontavam para a solução, mas não eram a solução. A solução era Jesus, Sua morte e Seu ministério no santuário celestial em nosso favor. Observe outro ponto crucial nesse texto: a suficiência total da morte de Cristo. Embora os sacrifícios de animais tivessem que ser repetidos muitas vezes, dia após dia, ano após ano, o sacrifício único de Jesus foi suficiente (afinal, considere quem foi sacrificado!) para expiar os pecados de toda a humanidade. Deus revelou poderosamente essa verdade fundamental quando o véu interior do santuário terrestre foi rasgado de modo sobrenatural, após a morte de Jesus (Mt 27:51). ramos@advir.com
  • 6. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam. Mt 27:51 Considere os danos, a dor, a perda, o medo e o desespero causados pelo pecado. Como podemos aprender no dia a dia, momento a momento, a nos apegarmos a Jesus como única solução para o problema do pecado em nossa vida? Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: At 27, 28 Leia no SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apêndice C, p. 680-692: "The Atonement, Part II – High-Priestly Application of Atoning Sacrifice" [A Expiação, Parte II – Aplicação Sumo Sacerdotal do Sacrifício Expiatório]. "Afaste-se da voz de Satanás, deixe de fazer sua vontade, e permaneça ao lado de Jesus, mantendo os atributos de Jesus, o Possuidor de ternas e finas sensibilidades, que pode tornar Sua própria a causa dos aflitos e sofredores. O homem que muito foi perdoado, amará muito. Jesus é o Intercessor compassivo, misericordioso e fiel Sumo Sacerdote. Ele, a Majestade do Céu, o Rei da glória, pode olhar para o homem finito, sujeito às tentações de Satanás, sabendo que sentiu o poder das artimanhas de Satanás," Ellen G. White, Christian Education [Educação Cristã], p. 160. "A consciência pode ser libertada da condenação. Pela fé em Seu sangue, todos podem ser aperfeiçoados em Cristo Jesus. Graças a Deus por não estarmos lidando com impossibilidades. Podemos pretender santificação. Podemos fruir o favor de Deus. Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo, nosso Substituto." Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 32, 33. Perguntas para reflexão 1. Leia Hebreus 2:17. Por que foi necessário que Jesus Se tornasse humano e sofresse antes que Se tornasse nosso Sumo Sacerdote? Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Hb 2:17 RA 2. Pense nas seguintes palavras: "Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo, nosso Substituto." Como isso nos ajuda a entender o conceito de ser aperfeiçoado "em Cristo Jesus"? 3. Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, é a certeza da nossa salvação. Ele aplica os efeitos e benefícios de Seu sacrifício e sangue. Com Ele ao nosso lado, não temos nada a temer. Como podemos tomar essas verdades maravilhosas, expressas no livro de Hebreus, e aplicá-las a nós mesmos, especialmente em momentos de tentação? 4. O livro de Hebreus diz claramente que o sacrifício de Jesus, de "uma vez por todas" (Hb 9:26), foi tudo o que era necessário para resolver o problema do pecado. O que isso deve nos dizer sobre qualquer prática religiosa que pretenda repetir esse sacrifício tendo em vista o perdão dos pecados? Respostas sugestivas: 1. Assim como Melquisedeque, Jesus Cristo não teve princípio nem fim; é Rei da paz e justiça; Seu sacerdócio foi pleno e perfeito, superior ao sacerdócio levítico. Ele não pecou, morreu pelos pecados, e intercede junto ao Pai com base em Sua justiça e graça. 2. A esperança de que Cristo nos protege e defende diante do Pai. 3. Intercedendo por nós diante do Pai, para que sejamos salvos. 4. Ele é o Mediador misericordioso e fiel, que Se compadece das nossas fraquezas, pois foi tentado como nós. Ele é santo, inculpável, perfeito, sem mácula e separado dos pecadores. 5. Ao contrário da ineficácia do sangue de touros e bodes, unicamente a morte de Cristo poderia ser o sacrifício perfeito para expiar os pecados de toda a humanidade. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Hebreus 7:25; 8:1, 2 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles. Hb 7:25 RA Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Hb 8:1-2 RA O aluno deverá... Conhecer: Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, e o significado de Seu ministério de intercessão. Sentir: Amor pelos pecadores, enquanto Jesus intercede por eles. ramos@advir.com
  • 7. Fazer: Orar para que os pecadores se arrependam, enquanto Jesus deseja ajudá-los em suas lutas diárias, salvá-los e justificá-los contra as acusações de Satanás. Esboço I. Conhecer: Jesus, nosso Sumo Sacerdote A. Por que precisamos da obra de mediação e intercessão de Jesus Cristo? B. Por que Jesus é o único verdadeiro Intercessor? O que desqualifica Maria e os santos para essa função? C. Quem é o único que pode trazer segurança para nossa vida? Por quê? II. Sentir: Não há conflito entre a intercessão de Cristo e o amor do Pai A. Jesus pode estar mais perto de você quando, a exemplo de Paulo, você entende que nosso Intercessor é o Homem Jesus Cristo. B. O ministério de intercessão de Jesus não significa que o Pai esteja irado, nem que Cristo tenha que aplacar Sua ira ou mudar Sua atitude "negativa". Você concorda com esse raciocínio? III. Fazer: Jesus justifica contra as acusações de Satanás A. Por que Jesus é o grande Sumo Sacerdote? B. O que significa dizer que podemos ir a Jesus como estamos, mas não de qualquer maneira? Resumo: Nossa única segurança espiritual está na aceitação do grande sacrifício de Cristo pelo nosso passado e Sua intercessão diária em nosso favor no presente. Dessa forma, nosso futuro está garantido, pois está nas mãos de Deus. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Hebreus 7:25; 8:1, 2 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristo intercede por Seu povo no santuário celestial e está sempre pronto a ajudá-lo, mesmo que ele lute com a realidade do pecado e os problemas da vida. Ele não apenas deseja conscientizar os pecadores sobre seu comportamento destrutivo, mas sobretudo, auxiliá-los por meio de Seu infinito amor. Como seu Mediador e Intercessor, Ele deseja dar-lhes a vitória sobre o pecado. Apesar de suas falhas, Ele faz o possível para ganhar sua confiança e construir relacionamentos significativos com eles. Somente para o professor: A lição desta semana ajuda os alunos a entender o significado do ministério de intercessão de Jesus em favor deles. Ele quer salvá-los completamente e ajudá-los em suas lutas diárias. Nada nem ninguém pode nos separar de Seu amor, exceto nossa obstinação de permanecer no pecado ou ter uma atitude indiferente e insensível para com a vida. Discussão de abertura: Muitas pessoas lutam para entender o significado do ministério de intercessão de Jesus. Estão confusas e não conseguem entender a necessidade e importância da obra de Cristo por nós hoje. Philip Yancey declarou abertamente: "Cheguei à conclusão, de fato, que a ascensão [de Cristo] representa minha maior luta de fé: [a dúvida] não é se isso aconteceu, mas por que aconteceu. Isso me desafia mais do que o problema da dor, mais do que a dificuldade de harmonizar a ciência e a Bíblia, e mais do que a crença na ressurreição e em outros milagres. "Para mim, o que aconteceu desde a partida de Jesus toca o cerne da minha fé. Não teria sido melhor se a ascensão nunca tivesse acontecido? Se Jesus tivesse ficado na Terra, poderia responder às nossas perguntas, resolver nossas dúvidas, mediar nossos conflitos sobre doutrina e política. [...] Ao ascender, Jesus assumiu o risco de ser esquecido" (Philip Yancey, The Jesus I Never Knew [O Jesus Que Eu Nunca Conheci; Grand Rapids, Michigan; Zondervan Publishing House, 1995, p. 297-299). Pergunta para reflexão: Por que você precisa de Cristo como seu Intercessor e Advogado? Compreensão Somente para o professor: Na compreensão popular, intercessor é um intermediário entre duas partes antagônicas. No âmago desse mal-entendido, está o modelo no qual dois lados opostos estão em conflito e um mediador ou intercessor fica entre eles e tenta reconciliá-los, transformando seu ódio mútuo, incompreensão, preconceitos, sentimentos e atitudes. As implicações dessa compreensão da mediação de Cristo são bastante devastadoras. O Senhor é visto como um Deus irado a quem devemos implorar, que deve ser convencido a mudar Sua atitude para com os seres humanos, a fim de concederramos@advir.com
  • 8. lhes graça e misericórdia. Que imagem horrível de Deus! Essa distorção do caráter de Deus tem consequências terríveis no pensamento popular cristão: Jesus não é poderoso o suficiente para interceder; Ele precisa de ajuda. Assim, Maria, além de Pedro, Paulo, os apóstolos, todos os santos internacionais, nacionais e locais estão rogando a Deus. Dessa maneira, Deus é retratado como um monstro, uma divindade irada que não é fácil de acalmar. Mas o modelo bíblico de intercessão é completamente diferente! Comentário Bíblico Hoje, a atividade principal de Jesus em nosso favor é interceder por nós. Precisamos entender Sua obra fundamental no santuário celestial, a fim de manter um relacionamento significativo com Ele e experimentar vitórias sobre o mal. Sem Sua ajuda e orientação, nada podemos fazer (Jo 15:5; Rm 8:14; Fp 4:13). O que isso significa, e o que isso não significa? I. O que não está incluído na intercessão de Jesus Cristo no santuário celestial? (Recapitule com a classe 2Co 5:19-21.) 1. Jesus não precisa suplicar ao Pai em nosso favor nem rogar que Ele seja misericordioso para conosco, pois nosso Pai celestial nos ama (Jo 16:26, 27). 2. Jesus não precisa mudar a atitude do Pai para conosco nem acalmar um Deus irado para que Ele nos dê um pouco de Sua graça, porque o próprio Deus oferece o meio de reconciliação: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16). 3. Jesus não precisa reconciliar Deus conosco, mas nós necessitamos ser reconciliados com Ele! Paulo explica que, como embaixadores de Deus, a mensagem de reconciliação que devemos levar às pessoas é: "Reconciliem-se com Deus" (2Co 5:20, NVI). Pergunta para discussão: Jesus Cristo é nosso único Intercessor (1Tm 2:2-6). A afirmação de Paulo tinha a intenção de combater o ensinamento gnóstico de seu tempo. Não há poder que possa permanecer entre Deus e este mundo. Jesus é nosso Intercessor, porque Ele Se entregou pela humanidade, a fim de nos redimir. Ele é nosso Mediador porque é nosso Salvador. Sua intercessão é o prosseguimento de Sua tarefa salvífica em nosso favor. Na realidade, é o cumprimento e a concretização de Sua obra por nós na cruz. Ele precisa e quer aplicar em nossa vida hoje o que Ele fez há dois mil anos. Precisamos de Sua morte e vida, a fim de estar vivos e ser Seus seguidores hoje. Por que a encarnação e morte de Jesus são prerrequisitos para Seu ministério de intercessão por nós? II. O que significa o ministério intercessor de Jesus? (Recapitule com a classe Hb 7:25; Ap 12:10-12.) 1. Jesus Cristo e o Pai celestial Se reúnem (na linguagem bíblica "interceder" significa "reunir-se"), a fim de ajudar os seres humanos em suas lutas diárias contra o mal. O primeiro resultado concreto dessa reunião entre o Pai celestial e Jesus foi a dádiva do Espírito Santo aos cristãos (At 2). Todo o Céu está unido para nos ajudar em nossas lutas contra o pecado, Satanás e a tentação (Jo 15:5; Fp 4:13). Jesus Cristo não veio para nos salvar "no" pecado, mas "do" pecado (Mt 1:21). Hebreus 4:16 explica eloquentemente por que necessitamos do ministério de intercessão de nosso Sumo Sacerdote: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." Estamos constantemente precisando de Jesus e dependemos completamente dEle e do Espírito Santo. O Espírito é chamado parakletos, o que significa que "Ele é Alguém chamado para ajudar", "Alguém para estar ao lado" (Jo 14:26). 2. Jesus Cristo salva completamente, perdoando nossos pecados e nos justificando (Hb 7:25). Jesus Se identifica conosco quando Lhe entregamos a vida. Torna-se um conosco. Essa identificação é tão estreita que é comparada a uma parte muito sensível do corpo: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: [...] aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho" (Zc 2:8). Outros exemplos claros de Sua identificação com os fiéis são as seguintes afirmações: "Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes" (Mt 25:40); "Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer" (Mt 25:45); "Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que Me persegues'? Ele perguntou: 'Quem és Tu, Senhor'? E a resposta foi: 'Eu Sou Jesus, a quem tu persegues'" (At 9:4, 5); "Quem vos der ouvidos ouve-Me a Mim; e quem vos rejeitar a Mim Me rejeita; quem, porém, Me rejeitar rejeita Aquele que Me enviou" (Lc 10:16). Jesus salva todos os que vão a Ele como estão, confessando seus pecados aberta, honesta e sinceramente, para que Ele os transforme por Sua graça. 3. Jesus Cristo nos justifica diante das acusações de Satanás (Ap 12:10-12). Ele Se levanta pessoalmente contra as acusações de Satanás. Nossa vitória está nEle, porque Ele é o Vencedor. Visto que Jesus Cristo é nosso Intercessor e está nos justificando diante de todo o Universo, não precisamos ter medo do dia do juízo (1Jo 2:28; 4:17). Atividade: Peça que os alunos definam claramente a ira de Deus, que é muitas vezes malcompreendida. Considere atentamente a seguinte explicação: na cruz, Jesus tomou sobre Si a ira de Deus, que foi dirigida contra o pecado e não contra as pessoas (a menos que elas se associem ao pecado; leia Jo 3:36). Isso significa que a ira de Deus é Seu inflexível não ao pecado, Sua forte reação contra o mal. Jesus morreu por nós, em nosso lugar, enfrentando a ira e o castigo divinos, a fim de que vivamos quando colocarmos nEle nossa fé (Rm 3:21-26; 2Co 5:18, 19, 21; Gl 3:13, 14). Somente por meio do sacrifício expiatório de Cristo podemos estar em harmonia com nosso Pai celestial. ramos@advir.com
  • 9. III. Jesus está orando por você. (Recapitule com a classe Jo 17:20, 21.) De acordo com João 17, Jesus orou por nós. Ele orou por Seus discípulos e gerações sucessivas de Seus seguidores para que fossem unidos e fiéis. Ele fez o mesmo especificamente por Pedro (Lc 22:32). Assim, a intercessão de Jesus significa que Ele está orando por nós, para que não caiamos. Esse é um exemplo de como devemos orar uns pelos outros. Pergunta para discussão: Por que o povo de Deus está mais interessado nas bênçãos do ministério de Jesus do que na obediência de todo o coração? Aplicação Somente para o professor: O livro de Hebreus destaca que Jesus é nosso Sumo Sacerdote e Intercessor. Pergunte aos alunos como eles se sentem ao saber que Alguém está ao seu lado 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Ele ama, perdoa, justifica, ajuda, santifica, liberta do poder do pecado, e defende contra as acusações de Satanás. Do que mais poderíamos precisar que Ele já não tenha providenciado? Atividades práticas Somente para o professor: Nosso Deus faz tudo para que saibamos que Ele está ao nosso lado e nunca contra nós. O ministério de intercessão de Jesus em nosso favor prova isso. Como nosso Intercessor, Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver. A intercessão é fundamentada em um sacrifício. Comente com a classe diferentes sacrifícios que podemos fazer para ajudar pessoas em necessidade a ter mais conforto. Como você pode mostrar amor às pessoas desabrigadas, e aos que recusam sua bondosa atenção ou notoriamente abusam de sua bondade? ramos@advir.com