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Juliana Rodrigues de Sousa
 Produto do intemperismo.
   A vida - o solo - a atmosfera - a água - as geoformas
      Evoluíram em conjunto; e interagem com a atmosfera e
       condições climáticas, com as águas superficiais e
       subterrâneas e com os ecossistemas.

 Funções:
   Principal  substrato para plantas (crescimento        e
    disseminação);
   Reciclagem e armazenamento de nutrientes e detritos
    orgânicos;
   Controlo do fluxo da água e ação protetora da qualidade
    da água subterrânea;
   Habitat para a fauna do solo.
 Transição
 Profundidade e espessura dos horizontes e camadas
 Cor
 Granulometria etextura
 Estrutura (referente ao tamanho, forma e aspecto das
  partículas agregadas).
 Consistência (a resistência desses agregados).
Um solo possuí camadas horizontais de morfologia
 diferente entre si.
 O – (orgânico e escuro);
 H – (de constituição orgânica, superficial ou não)
 A – (superficial, com bastante interferência do clima e da
    biomassa. É o horizonte de maior mistura mineral com
    húmus).
   E – (eluvial, ou seja, de exportação de material, geralmente
    argilas e pequenos minerais).
   B – (maior concentração de argilas, minerais oriundos de
    horizontes superiores). e
   C - Porção de mistura de solo pouco denso com rochas
    pouco alteradas da rocha mãe.
   R ou D - Rocha matriz não alterada. De difícil acesso em
    campo.
 Diversos tipos de solos ocorrem, não de forma
 aleatória mas segundo padrões, em função do material
 de origem, do clima, do relevo e dos organismos vivos
 que atuam ao longo do tempo.

 Os solos (paisagens) são muitas vezes produzidos pelo
 homem. Ex: Os agricultores desenvolvem solos
 agrícolas. O desenvolvimento urbano, resulta em
 pressões sobre os solos cada vez mais específicas,
 através da alteração da utilização dos solos,
 modificando a infiltração e o escoamento, e das
 alterações climáticas.
 Solos arenosos (areia, entre 2mm e 0,05mm): têm boa aeração e
  capacidade de infiltração de água. No entanto, pouca capacidade de
  retenção de água.


 Solos siltosos (silte, entre 0,05 e 0,002mm): geralmente são muito
  erosíveis.


 Solos argilosos (argila, menor que 0,002mm): menos aerados, no
  entanto, armazenam mais água.


 Latossolo: são profundos, bastante porosos e bem intemperizados.


 Solo lixiviado: Aqueles que a grande quantidade de chuva carrega
  seus nutrientes, tornando o solo pobre.
Etimologia dos termos usados no 1onível categórico do SiBCS
 As diferentes coberturas pedológicas respondem à
 gestão (e à falta de gestão) de várias formas.

 Técnicas são aplicadas a fim de maximizar as
 vantagens naturais ou evitar as dificuldades (irrigar os
 solos secos,drenar os húmidos, fertilizar os pobres, e
 planear fundações de obras).
 Dependendo da cobertura vegetal e do tipo de solo, a
 água é interceptada ou evaporada, infiltrada no solo ou
 perdida através do escoamento superficial (quando
 muito rápido gera inundações, erodindo solos férteis e
 margens dos rios).
 Os solos são parte integrante do:


   Clima:   interferência no ciclo hidrológico, na retenção de
    carbono e na emissão de gases de efeito de estufa.

   Ciclo da hidrológico: elemento de ligação e como sistema
    regulador do ciclo hidrológico global. Também regulam os
    cursos de água e os reservatórios de água subterrânea.

   Ciclos dos nutrientes e dos resíduos:         reciclam os
    nutrientes libertados pela alterações.

   Erosão: acumulação de sedimentos.
 Recurso natural dinâmico, passível de ser degradado em
  função do uso inadequado pelo homem, condição em que o
  desempenho de suas funções básicas fica severamente
  prejudicado, o que acarreta interferências negativas no
  equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade
  vida nos ecossistemas, (sistemas agrícolas e urbanos).

 O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de
  informações do papel que o mesmo exerce na natureza e sua
  importância na vida do homem, são condições primordiais
  para sua proteção e conservação, e uma garantia da
  manutenção de meio ambiente sadio e auto-sustentável.
"A água pode existir sem os seres humanos, mas
    nós só conseguimos sobreviver sem água por
                   poucos dias.”

 Alimento número um;
 Um dos elementos essenciais para vida (60% do corpo
  humano)
 Origem da vida no meio aquático (primeiros seres
  vivos, colonização de plantas;
 1,4 bilhões de quilômetros cúbicos:
   97,5 % são águas salgadas ou salobras;
   2,5 % apenas de água doce (70% fixada como gelo, o
    restante como subterrâneas e na superfície).

   Ciclagem entre terra – atmosfera (renovação da água)


   Risco de contaminação (poluição)
 Crescimento populacional  aumento da demanda
 por água
   Recurso é um bem econômico, finito e vulnerável.
    Estima-se que daqui a 30 anos, as fontes de água doce do
    planeta poderão não existirem em quantidades
    suficientes, caso o ser humano não conseguir estabilizar
    o volume de água que consome.
   Diferente de outros recursosa água doce não tem
    substituto .
   Na China, 35% dos poços artesianos já secaram.
   Nos Estados Unidos, 26 estados estão com os lençóis
    freáticos contaminados por produtos químicos.
 A poluição por efluentes, causa a perda da qualidade
 dos mananciais hídricos.

   Afeta a saúde humana tanto diretamente, através do seu
    consumo, como indiretamente, pela utilização da sua
    flora e fauna, como fonte de alimentos.
   A diarréia, que é a principal causa de mortalidade
    infantil no Brasil, a hepatite e a cólera, são doenças
    provocadas pelo uso de água contaminada.
 Nosso país detém 8% de toda a água doce superficial
 do planeta:
   80% estão localizados na Região Amazônica e o restante
    (20%) se distribui desigualmente pelas demais partes do
    país, para atender a 95 % da população brasileira.
   Entretanto, a diversidade da distribuição espacial e
    temporal dessa quantidade de água, bem como a
    degradação da sua qualidade em decorrência da
    urbanização acelerada, desordenada, com processos
    industriais e agrícolas, ainda sem cuidados ambientais
    necessários, comprometem muito a qualidade destas
    águas.
 Problemas em relação a água:
   Quantidade:


   Alocação entre usos competitivos (recreação, energia,
    abastecimento, industria, etc.);
   Manutenção de uma vazão ecológica mínima;
   Geração de energia elétrica;
   Suprimento das populações rurais (Nordeste);
   Gerenciamento das águas subterrâneas (alternativa para
    aumento da disponibilidade).
 Problemas em relação a água:
   Qualidade:


   Precipitações ácidas;
   Poluição de águas subterrâneas (águas residuárias,
    vazamentos combustíveis);
   Poluição por fontes não pontuais;
   Eutrofização dos corpos de água;
 Cultura da seca na região Nordeste:


   As condições físicoclimáticas predominantes na região
    podem, relativamente, dificultar a vida, exigir maior
    empenho e maior racionalidade na gestão dos recursos
    naturais em geral e da água.

   Baixo índice pluviométrica;
  Irregularidade das chuvas;
  Evaporação;
   Altas temperaturas;
   Tipos de solo – retenção de água
 Cultura da seca na região Nordeste:


   Implicações econômicas;
   Aspectos sócio-econômicos;
   Hidrográficos;
   Desenvolvimento de alternativas (irrigação)

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O solo e a água - recursos naturais essenciais

  • 2.  Produto do intemperismo.  A vida - o solo - a atmosfera - a água - as geoformas  Evoluíram em conjunto; e interagem com a atmosfera e condições climáticas, com as águas superficiais e subterrâneas e com os ecossistemas.  Funções:  Principal substrato para plantas (crescimento e disseminação);  Reciclagem e armazenamento de nutrientes e detritos orgânicos;  Controlo do fluxo da água e ação protetora da qualidade da água subterrânea;  Habitat para a fauna do solo.
  • 3.
  • 4.  Transição  Profundidade e espessura dos horizontes e camadas  Cor  Granulometria etextura  Estrutura (referente ao tamanho, forma e aspecto das partículas agregadas).  Consistência (a resistência desses agregados).
  • 5. Um solo possuí camadas horizontais de morfologia diferente entre si.
  • 6.  O – (orgânico e escuro);  H – (de constituição orgânica, superficial ou não)  A – (superficial, com bastante interferência do clima e da biomassa. É o horizonte de maior mistura mineral com húmus).  E – (eluvial, ou seja, de exportação de material, geralmente argilas e pequenos minerais).  B – (maior concentração de argilas, minerais oriundos de horizontes superiores). e  C - Porção de mistura de solo pouco denso com rochas pouco alteradas da rocha mãe.  R ou D - Rocha matriz não alterada. De difícil acesso em campo.
  • 7.  Diversos tipos de solos ocorrem, não de forma aleatória mas segundo padrões, em função do material de origem, do clima, do relevo e dos organismos vivos que atuam ao longo do tempo.  Os solos (paisagens) são muitas vezes produzidos pelo homem. Ex: Os agricultores desenvolvem solos agrícolas. O desenvolvimento urbano, resulta em pressões sobre os solos cada vez mais específicas, através da alteração da utilização dos solos, modificando a infiltração e o escoamento, e das alterações climáticas.
  • 8.  Solos arenosos (areia, entre 2mm e 0,05mm): têm boa aeração e capacidade de infiltração de água. No entanto, pouca capacidade de retenção de água.  Solos siltosos (silte, entre 0,05 e 0,002mm): geralmente são muito erosíveis.  Solos argilosos (argila, menor que 0,002mm): menos aerados, no entanto, armazenam mais água.  Latossolo: são profundos, bastante porosos e bem intemperizados.  Solo lixiviado: Aqueles que a grande quantidade de chuva carrega seus nutrientes, tornando o solo pobre.
  • 9. Etimologia dos termos usados no 1onível categórico do SiBCS
  • 10.
  • 11.  As diferentes coberturas pedológicas respondem à gestão (e à falta de gestão) de várias formas.  Técnicas são aplicadas a fim de maximizar as vantagens naturais ou evitar as dificuldades (irrigar os solos secos,drenar os húmidos, fertilizar os pobres, e planear fundações de obras).
  • 12.  Dependendo da cobertura vegetal e do tipo de solo, a água é interceptada ou evaporada, infiltrada no solo ou perdida através do escoamento superficial (quando muito rápido gera inundações, erodindo solos férteis e margens dos rios).
  • 13.  Os solos são parte integrante do:  Clima: interferência no ciclo hidrológico, na retenção de carbono e na emissão de gases de efeito de estufa.  Ciclo da hidrológico: elemento de ligação e como sistema regulador do ciclo hidrológico global. Também regulam os cursos de água e os reservatórios de água subterrânea.  Ciclos dos nutrientes e dos resíduos: reciclam os nutrientes libertados pela alterações.  Erosão: acumulação de sedimentos.
  • 14.  Recurso natural dinâmico, passível de ser degradado em função do uso inadequado pelo homem, condição em que o desempenho de suas funções básicas fica severamente prejudicado, o que acarreta interferências negativas no equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade vida nos ecossistemas, (sistemas agrícolas e urbanos).  O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de informações do papel que o mesmo exerce na natureza e sua importância na vida do homem, são condições primordiais para sua proteção e conservação, e uma garantia da manutenção de meio ambiente sadio e auto-sustentável.
  • 15.
  • 16. "A água pode existir sem os seres humanos, mas nós só conseguimos sobreviver sem água por poucos dias.”  Alimento número um;  Um dos elementos essenciais para vida (60% do corpo humano)  Origem da vida no meio aquático (primeiros seres vivos, colonização de plantas;
  • 17.  1,4 bilhões de quilômetros cúbicos:  97,5 % são águas salgadas ou salobras;  2,5 % apenas de água doce (70% fixada como gelo, o restante como subterrâneas e na superfície).  Ciclagem entre terra – atmosfera (renovação da água)  Risco de contaminação (poluição)
  • 18.  Crescimento populacional  aumento da demanda por água  Recurso é um bem econômico, finito e vulnerável. Estima-se que daqui a 30 anos, as fontes de água doce do planeta poderão não existirem em quantidades suficientes, caso o ser humano não conseguir estabilizar o volume de água que consome.  Diferente de outros recursosa água doce não tem substituto .  Na China, 35% dos poços artesianos já secaram.  Nos Estados Unidos, 26 estados estão com os lençóis freáticos contaminados por produtos químicos.
  • 19.  A poluição por efluentes, causa a perda da qualidade dos mananciais hídricos.  Afeta a saúde humana tanto diretamente, através do seu consumo, como indiretamente, pela utilização da sua flora e fauna, como fonte de alimentos.  A diarréia, que é a principal causa de mortalidade infantil no Brasil, a hepatite e a cólera, são doenças provocadas pelo uso de água contaminada.
  • 20.  Nosso país detém 8% de toda a água doce superficial do planeta:  80% estão localizados na Região Amazônica e o restante (20%) se distribui desigualmente pelas demais partes do país, para atender a 95 % da população brasileira.  Entretanto, a diversidade da distribuição espacial e temporal dessa quantidade de água, bem como a degradação da sua qualidade em decorrência da urbanização acelerada, desordenada, com processos industriais e agrícolas, ainda sem cuidados ambientais necessários, comprometem muito a qualidade destas águas.
  • 21.  Problemas em relação a água:  Quantidade:  Alocação entre usos competitivos (recreação, energia, abastecimento, industria, etc.);  Manutenção de uma vazão ecológica mínima;  Geração de energia elétrica;  Suprimento das populações rurais (Nordeste);  Gerenciamento das águas subterrâneas (alternativa para aumento da disponibilidade).
  • 22.  Problemas em relação a água:  Qualidade:  Precipitações ácidas;  Poluição de águas subterrâneas (águas residuárias, vazamentos combustíveis);  Poluição por fontes não pontuais;  Eutrofização dos corpos de água;
  • 23.  Cultura da seca na região Nordeste:  As condições físicoclimáticas predominantes na região podem, relativamente, dificultar a vida, exigir maior empenho e maior racionalidade na gestão dos recursos naturais em geral e da água.  Baixo índice pluviométrica; Irregularidade das chuvas; Evaporação;  Altas temperaturas;  Tipos de solo – retenção de água
  • 24.  Cultura da seca na região Nordeste:  Implicações econômicas;  Aspectos sócio-econômicos;  Hidrográficos;  Desenvolvimento de alternativas (irrigação)