O documento discute estudos florísticos e fitossociológicos realizados na caatinga, que permitiram melhor entendimento da biodiversidade e dinâmica da vegetação nativa. Os estudos mapearam mais de 1.100 espécies de plantas lenhosas e 750 herbáceas, e mostraram padrões de distribuição condicionados a fatores ambientais. Contudo, ainda há necessidade de mais pesquisas para compreender completamente a flora da caatinga e apoiar a conservação e restauração das áreas degradadas.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. A partir da colonização européia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original. É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma. Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 7% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação.
Área De Abrangência
A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. Vive na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais.
Características
• Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
• Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
• As árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade;
• Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
• Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Fauna
A Mata Atlântica possui uma grande riqueza em sua fauna e flora abrigando centenas de espécies, sendo muitas endêmicas, isto é, que são apenas encontradas em seu território. O bioma possui atua
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. A partir da colonização européia, e principalmente, no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento, restando menos de 10% da cobertura vegetal original. É um grande centro de endemismo e suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. O WWF dividiu a Mata Atlântica em 15 ecorregiões, visando manter ações mais regionalizadas na conservação, já que o grau de desmatamento e as ações conservacionistas são específicas para cada região abrangida pelo bioma. Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos de floresta secundária. No Brasil, restam cerca de 7% (a maior parte na Serra do Mar), no Paraguai, cerca de 15% e na Argentina, 45% da vegetação.
Área De Abrangência
A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro. Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta. Vive na Mata Atlântica atualmente quase 72% da população brasileira, com base nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2014. São mais de 145 milhões de habitantes em 3.429 municípios, onde são gerados aproximadamente 70% do PIB brasileiro, prestando importantíssimos serviços ambientais.
Características
• Presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
• Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
• As árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade;
• Fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis;
• Na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.
Fauna
A Mata Atlântica possui uma grande riqueza em sua fauna e flora abrigando centenas de espécies, sendo muitas endêmicas, isto é, que são apenas encontradas em seu território. O bioma possui atua
A atividade de manejo florestal comunitário, realizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, é desenvolvida em 6 etapas. Esta cartilha fala da fase dos “Princípios de Manejo Florestal”, baseada na experiência de implementação dos planos de manejo em conjunto com comunidades da Reserva Mamirauá.
Conteúdo elaborado pelos membros do CCAS Dirceu Gassen, Luiz Carlos Bhering Nasser e Elbio de Mendonça Senna abordando os principais desafios socioambientais para o agronegócio sustentável. O conselheiro Dirceu Gassen apresentou o material no I Seminário Ciência, Tecnologia e Comunicação: Os Desafios na Agro Sociedade.
O que é meio ambiente?
O que é Degradação Ambiental?
Meio ambiente transformado.
O que é Poluição ambiental
Tipos de poluição.
Desmatamento
Nascentes
Maneiras de preservar o meio ambiente.
Comparativos de levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes área...OZILDO1
A fitossociologia pode ser definida como a ciência das comunidades vegetais ou o conhecimento da vegetação em seu sentido mais amplo. Ela serve para explicar os fenômenos que se relacionam com a vida das plantas dentro das unidades ecológicas. No cenário atual, ela é considerada uma valiosa ferramenta na determinação das espécies mais importantes dentro de uma determinada comunidade. Através dos levantamentos fitossociológicos é possível estabelecer graus de hierarquização entre as espécies estudadas. O objetivo do presente artigo é estabelecer um comparativo entre os resultados referentes a quatro levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes áreas de caatinga, determinando as espécies de maiores valores de dominância e de valor de importância. Constatou-se que os levantamentos florísticos e fitossociológicos realizados na Caatinga, mostram grande variabilidade no número de espécies e de indivíduos. Essa variedade é maior, quando as áreas estudadas referem-se às caatingas situadas em locais onde as precipitações são mais elevadas, bem como em regiões de matas ciliares. E, que há uma necessidade urgente do manejo da caatinga, como forma de compatibilizar a exploração e a diversidade biológica desse bioma, que, reconhecidamente, é o mais frágil do país. Pois, de acordo com os levantamentos fitossociológicos analisados, naquelas áreas da caatinga que não apresentam bons estados de conservação, já se observam um menor número de espécies em sua cobertura vegetal.
Palavras-chave: Áreas de Caatinga. Levantamento fitossociológicos. Comparativos.
A atividade de manejo florestal comunitário, realizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, é desenvolvida em 6 etapas. Esta cartilha fala da fase dos “Princípios de Manejo Florestal”, baseada na experiência de implementação dos planos de manejo em conjunto com comunidades da Reserva Mamirauá.
Conteúdo elaborado pelos membros do CCAS Dirceu Gassen, Luiz Carlos Bhering Nasser e Elbio de Mendonça Senna abordando os principais desafios socioambientais para o agronegócio sustentável. O conselheiro Dirceu Gassen apresentou o material no I Seminário Ciência, Tecnologia e Comunicação: Os Desafios na Agro Sociedade.
O que é meio ambiente?
O que é Degradação Ambiental?
Meio ambiente transformado.
O que é Poluição ambiental
Tipos de poluição.
Desmatamento
Nascentes
Maneiras de preservar o meio ambiente.
Comparativos de levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes área...OZILDO1
A fitossociologia pode ser definida como a ciência das comunidades vegetais ou o conhecimento da vegetação em seu sentido mais amplo. Ela serve para explicar os fenômenos que se relacionam com a vida das plantas dentro das unidades ecológicas. No cenário atual, ela é considerada uma valiosa ferramenta na determinação das espécies mais importantes dentro de uma determinada comunidade. Através dos levantamentos fitossociológicos é possível estabelecer graus de hierarquização entre as espécies estudadas. O objetivo do presente artigo é estabelecer um comparativo entre os resultados referentes a quatro levantamentos fitossociológicos realizados em diferentes áreas de caatinga, determinando as espécies de maiores valores de dominância e de valor de importância. Constatou-se que os levantamentos florísticos e fitossociológicos realizados na Caatinga, mostram grande variabilidade no número de espécies e de indivíduos. Essa variedade é maior, quando as áreas estudadas referem-se às caatingas situadas em locais onde as precipitações são mais elevadas, bem como em regiões de matas ciliares. E, que há uma necessidade urgente do manejo da caatinga, como forma de compatibilizar a exploração e a diversidade biológica desse bioma, que, reconhecidamente, é o mais frágil do país. Pois, de acordo com os levantamentos fitossociológicos analisados, naquelas áreas da caatinga que não apresentam bons estados de conservação, já se observam um menor número de espécies em sua cobertura vegetal.
Palavras-chave: Áreas de Caatinga. Levantamento fitossociológicos. Comparativos.
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Écio Diniz
A espécie Lychnophora pinaster Mart. (Asteraceae), conhecida como Arnica-mineira, é uma planta largamente utilizada na medicina popular. Assim, com o objetivo de conhecer a estrutura populacional desta espécie, amostrou-se um
trecho do Campo Rupestre da Reserva Biológica UNILAVRAS-Boqueirão, Ingaí, Minas Gerais. Para tanto, foram alocadas 30 parcelas contíguas de 10x10 m, totalizando uma amostragem de 3.000 m². Os indivíduos foram avaliados quanto à frequência, abundância, densidade, classes de tamanho
(altura e diâmetro) e distribuição espacial. Por classes de tamanho se destacaram os menores indivíduos da população como os mais abundantes, evidenciando o potencial regenerativo da planta e predominância de propagação vegetativa no grupo. As maiores abundâncias foram encontradas nas parcelas 18 (78 ind.), um (73 ind.) e 28 (66 ind.). Foi constatada também uma freqüência igual a 96,7% na distribuição dos indivíduos em relação às parcelas. A espécie L. pinaster apresentou padrão de distribuição agregado, com autocorrelação espacial positiva para curtas distâncias, e manchas de até aproximadamente 87 m. Neste estudo, foi possível presumir que fatores abióticos, como o fogo, devem ter sido os principais determinantes da estrutura populacional da espécie, que se mostrou abundante mesmo sob as condições
pedoclimáticas severas a que são submetidas.
Apresentação desenvolvida para a disciplina de “Biomas Brasileiros (BC1001)” do curso de Engenharia Ambiental e Urbana da Universidade Federal do ABC. O conteúdo da apresentação é baseado no artigo: "Variações Espaço - Temporais no Estoque de Sementes do Solo na Floresta Amazônica" de Niwton Leal Filho (2013).
Santo André, Dezembro/2015
Banco e chuva de sementes em uma floresta estacional no sul do Brasil
CAROLINE SCHERER
Orientador: Prof. Dr. João André Jarenkow
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Botânica
Dissertação. Porto Alegre, 2004
Florística e estrutura do componente arbóreo de matas de Restinga arenosa no Parque Estadual de Itapuã, RS, Brasil
ADRIANO SCHERER, FABIANA MARASCHIN-SILVA, LUÍS RIOS DE MOURA BAPTISTA
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Biociências - Programa de Pós Graduação em Botânica
Artigo Científico. Acta bot. bras. 19(4): 717-726. 2005
2. Florística
“Análises florísticas permitem comparações dentro e entre
formações florestais no espaço e no tempo, gera dados
sobre a riqueza e diversidade de uma área, além de
possibilitar a formulação de teorias, testar hipóteses e
produzir resultados que servirão de base para outros
estudos (Melo, 2004).”
“A evolução de trabalhos deste tipo tem permitido
melhores resultados, tanto para os dados referentes à
biodiversidade, como para o entendimento da dinâmica
florestal, subsidiando as discussões de conservação, manejo
e recuperação dessas fitofisionomias (Durigan, 2000).”
3. Estudos florísticos na caatinga
• O conhecimento florístico atual resulta de dois grandes blocos
de estudos:
1. Inventários da flora e das características fenológicas e
importância econômica das espécies existentes nos
diferentes ambientes, visando ampliar o conhecimento da
biodiversidade e fazer revisões taxonômicas que permitam
resolver problemas de identificação e delimitar a área de
ocorrência das espécies (QUEIROZ et al., 1999; NASCIMENTO
et al., 1999; SAMPAIO et al., 2002; SAMPAIO e GAMARRAROJAS,
2002; MELO e SALES, 2005; LACERDA et al., 2005; SANTOS et al.,
2006; FERRAZ et al., 2006; MOURA et al., 2007; SILVA e SALES,
2008; ABREU e SALES, 2008).
4. Estudos florísticos na caatinga
• O conhecimento florístico atual resulta de dois grandes blocos
de estudos:
2. Voltados a conhecer as relações de abundâncias existentes
entre as populações que ocupam determinadas áreas, sendo
geralmente conhecidos como estudos fitossociológicos (TAVARES
et al., 1964; 1970; ARAÚJO et al., 1995; RODAL et al., 1999;
PEREIRA et al., 2002; ALCOFORADO-FILHO et al., 2003;
NASCIMENTO et al., 2003; SILVA et al., 2003; ANDRADE et al.,
2005; AMORIM et al., 2005; GOMES et al., 2006; FABRICANTE e
ANDRADE, 2007; RODAL et al., 2008; CANTALICE et al., 2008).
5. Metodologias
• São diversificadas:
– As pesquisas de cunho florístico e/ou taxonômico:
Caminhadas livres nas áreas objeto de estudo, para
obtenção de material botânico reprodutivo das espécies
ocorrentes.
– Estudos fitossociológicos: delimitação de área e
estabelecimento de unidades de amostragem, sendo a
parcela o método mais freqüentemente utilizado
(ARAÚJO e FERRAZ, 2008).
7. Florística
• “A composição florística deve ser um dos primeiros aspectos a
ser analisado em áreas florestais que são objetos de pesquisa,
manejo silvicultural, e qualquer outra atividade que envolva a
utilização dos recursos vegetais. É essencial entender a
composição florística para se desenvolver estudos adicionais
sobre a estrutura da dinâmica da floresta (CARVALHO,1997).”
8. Florística
• Fatores que interferem na composição e número de
espécies em uma área:
– Precipitação;
– Situação topográfica;
– Classe, profundidade e permeabilidade do solo.
9. Fitossociologia
• “Amplamente utilizado para diagnóstico quali-quantitativo das
formações vegetacionais. Vários pesquisadores defendem a
aplicação de seus resultados no planejamento das ações de
gestão ambiental, como no manejo florestal e na recuperação
de áreas degradadas (ISERNHAGEN, 2001).”
• “Envolve o estudo das inter-relações de espécies vegetais
dentro da comunidade vegetal no espaço e no tempo. Refere-
se ao estudo quantitativo da composição, estrutura,
funcionamento, dinâmica, história, distribuição e relações
ambientais da comunidade vegetal. (Martins, 1989).”
10. Resultados
• “Estes estudos tem mostrado que a flora da vegetação da
caatinga é bastante diversificada, existindo heterogeneidade
na ocorrência das espécies entre os diferentes habitats deste
domínio vegetacional (GIULIETTI et al., 2002; ARAÚJO et al.,
2007).”
• Atualmente, é registrado ocorrer cerca de 1.102 espécies de
árvores e arbustos na vegetação da caatinga (SAMPAIO e
GAMARRA-ROJAS, 2002), sendo 318 espécies endêmicas
(GIULIETTI et al., 2002).
– As famílias que se destacam em termo de número de
espécie lenhosas são Euphorbiaceae, Caesalpiniaceae,
Mimosaceae e Cactaceae.
11. Resultados
• Estudos florísticos e fitossociológicos mostram:
– Existir espécies que apresentam preferência ou que
ocorrem com maior freqüência em determinadas
condições de microhabitats.
– Que algumas das espécies ocorrentes na caatinga
também têm registro de ocorrência em outras
formações vegetacionais, como Brejo de altitude,
Mata Atlântica e Cerrado.
12. Componente Herbáceo
• A riqueza de espécies ainda é insuficientemente
conhecida.
– Os poucos estudos existentes indicam existir pelo menos 750
espécies de ervas, sendo estimado que a riqueza de espécies
herbáceas seja mais elevada que a riqueza de espécies que
vem sendo indicada para o componente lenhoso.
– A maioria das espécies é terófita e, por isso, só são
registradas na vegetação durante o período chuvoso,
apresentando uma dinâmica de crescimento e reprodução
fortemente relacionada com as características da
sazonalidade climática da região.
13. Componente Herbáceo
• A riqueza de espécies ainda é insuficientemente
conhecida.
– A tendência registrada é que as famílias Asteraceae, Poaceae,
Convolvulaceae, Malvaceae e Rubiaceae são de extrema
importância no componente herbáceo por apresentar
elevada riqueza de espécies.
– Muito ainda precisa ser investigado, todavia já se é
conhecido que, assim como registrado para as espécies
lenhosas, muitas das espécies herbáceas exibem elevada
importância econômica na região, sendo utilizadas como
plantas medicinais, forrageiras e apícolas.
14. Concluindo
• “Para Rodal (1992), apesar da existência de alguns trabalhos
relacionados com a vegetação da caatinga, ainda faltava muito
para o conhecimento das caatingas como um todo, havendo
necessidade de se realizar, em áreas localizadas,
levantamentos das espécies, determinando seus padrões de
distribuição geográfica, abundância e relação com os fatores
ambientais, para que se possa estabelecer, com base em
dados quantitativos, os diferentes tipos de caatinga e suas
conexões florísticas.”
15. Concluindo
• A pressão de uso da vegetação da caatinga é crescente
(FIGUEIRÔA et al., 2005), levando a redução de áreas cobertas
com vegetação nativa e gerando a necessidade de
estabelecimento de programas ambientais para restauração
das áreas degradadas.
• Para a restauração de tais áreas tanto é necessário conhecer a
florística do ambiente para seleção de espécies apropriadas a
cada condição de microhabitat, considerando as exigências
das espécies para o sucesso de seu estabelecimento no
processo sucessional, quanto é necessário conhecer os
processos ecológicos que possibilitem a restauração das
comunidades.