SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Características geológicas e
geomorfológicas do Ceará
Profº George Reis
O Ceará possui 184 municípios
Regionalização
Regões pluviometricamente homogêneas
Compartimentação topográfica do relevo cearense.
Planície
Litorânea
Estrutura SedimentarFluviais
Tabuleiros e Falecias
Depressão Sertaneja
Maciços residuais (serras) Estrutura Cristalina
Rochas magmáticas e
metamórficas
Pediplano
Inselbergs
Planalto Planalto da Ibiapaba (cuesta) Sedimentar
Chapadas
Chapada do Apodi
Sedimentar
Chapada do Araripe
• 70% do território
cearense é de estrutura
cristalina.
• Principais rochas
magmáticas: granito,
gnaisses, quartzitos.
Planície litorânea
Trata-se de uma faixa de
terra que acompanha
paralelamente a faixa
costeira, com largura de 5
- 10 km e constituída por
sedimentos arenosos
recentes intensamente
trabalhados pela ação
eólica.
As altitudes dos tabuleiros
variam, normalmente, de
30 a 40 m, alcançando
para o interior já nas
proximidades do contato
com rochas do
embasamento cristalino,
cotas mais elevadas
Planície litorânea
Planícies fluviais
As Planícies Fluviais
Representam típicas formas de
deposição fluvial que por
oferecerem melhores
condições de utilização
agrícola, contrastam com os
setores interfluviais com solos
mais limitativos para aquele
tipo de uso. Dentre estas
planícies as mais expressivas
foram formadas pelos rios
Jaguaribe, Banabuiu, Salgado,
Acaraú, Curu, Coreaú,
Aracatiaçu, Aracatimirim,
Poti, dentre outros.
Depressão Sertanejas
As Depressões Sertanejas estão
situadas em níveis altimétricos
inferiores a 450 m, englobando
quase 70% do território cearense.
Dispõe-se na periferia dos
grandes planaltos sedimentares ou
embutidos entre estes e os
maciços residuais. São marcadas
pela primazia de topografias
planas ou levemente onduladas
quando os níveis timétricos têm
altitudes médias entre 130 e 150
m. A morfologia das depressões
sertanejas se expõe através dos
pedimentos que se inclinam desde
a base dos maciços residuais, dos
planaltos sedimentares e dos
“inselbergs”.
Depressão Sertaneja
Os Maciços Residuais compreendem
as serras cristalinas, que apresentam
extensões variadas e altitudes que
oscilam entre 400 a 600 metros até
700 a 800 metros e, raramente,
ultrapassam as cotas de 900 a 1.000
metros. Estas formas de relevo
quebram a monotonia das superfícies
rebaixadas e embutidas do sertão. As
serras de Baturité, Maranguape,
Meruoca, Machado, das Matas, entre
outras, são exemplos expressivos
destes maciços.
Planalto da Ibiapaba (cuesta)
O planalto da Ibiapaba, também conhecido como Serra Grande,
abrange toda a porção ocidental do Ceará nos limites com o Estado
do Piauí. Dispõe-se de sul para norte através de escarpamento
contínuo, abrupto e bastante festonado. Esta continuidade só é
interrompida na área de superimposição do rio Poti.
Chapada do Apodi
A Chapada do Apodi abrange a porção norte-oriental do Ceará, limitando-se com o
Estado do Rio Grande do Norte. Apresenta superfície bem conservada até um nível
aproximado de 250 m. É capeada por calcários da Formação Jandaíra. Nesta
unidade, onde ocorre o calcário sedimentar, existem várias jazidas em atividades
nos municípios da região (Limoeiro do Norte, Quixeré e Apodi), para o
aproveitamento do calcário, tanto para fabricação da cal
Chapada do Araripe
A Chapada do Araripe se apresenta como uma mesa, cujo eixo maior se
dispõe de leste para oeste, com extensão da ordem de 170 - 180 km,
fazendo divirsas com Pernambuco, Ceará e Piauí, constituindo-se de uma
superfície de relevo tabuliforme desenvolvida em estruturas concordantes
horizontais e/ou subhorizontais, secundada por superfície de erosão. De
norte para sul, a largura não ultrapassa a 70 km. Os níveis altimétricos
estão em torno de 850 - 900 m. Nesta unidade, ocorre o calcário sedimentar
denominado Pedra Cariri.
• Na chapada do
Araripe existem mais
de 250 nascentes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da AmazôniaEstrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
Portal do Vestibulando
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
Professor
 
As formaçoes vegetais pelo mundo
As formaçoes vegetais pelo mundoAs formaçoes vegetais pelo mundo
As formaçoes vegetais pelo mundo
Professor
 
Estrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do BrasilEstrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do Brasil
Marco Santos
 

Mais procurados (20)

Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 
O cerrado
O cerradoO cerrado
O cerrado
 
Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da AmazôniaEstrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
Estrutura geológica, relevo e riquezas minerais da Amazônia
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
Solos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservaçãoSolos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservação
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
As formaçoes vegetais pelo mundo
As formaçoes vegetais pelo mundoAs formaçoes vegetais pelo mundo
As formaçoes vegetais pelo mundo
 
Nordeste
NordesteNordeste
Nordeste
 
Tipos de rochas
Tipos de rochasTipos de rochas
Tipos de rochas
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Estrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasilEstrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasil
 
Clima e vegetação
Clima e vegetaçãoClima e vegetação
Clima e vegetação
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASILESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
 
Tipos de Rochas
Tipos de RochasTipos de Rochas
Tipos de Rochas
 
Estrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do BrasilEstrutura Geológica do Brasil
Estrutura Geológica do Brasil
 
Dinâmica interna e externa do relevo
Dinâmica interna e externa do relevoDinâmica interna e externa do relevo
Dinâmica interna e externa do relevo
 
Recursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e BrasilRecursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e Brasil
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Aula 01 introdução à cartografia
Aula 01   introdução à cartografiaAula 01   introdução à cartografia
Aula 01 introdução à cartografia
 

Semelhante a Características geológicas e geomorfológicas do ceará

unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortalezaunidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
marinhoanapaula036
 
Geografia de santa catarina
Geografia de santa catarinaGeografia de santa catarina
Geografia de santa catarina
dela28
 
Aspectos fisicos
Aspectos fisicosAspectos fisicos
Aspectos fisicos
idesp
 
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
Italo Alan
 
Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)
francisogam
 
Faixas de Transicao
Faixas de Transicao Faixas de Transicao
Faixas de Transicao
Laguat
 

Semelhante a Características geológicas e geomorfológicas do ceará (20)

Depressões interplanálticas semiáridas do nordeste
Depressões interplanálticas semiáridas do nordesteDepressões interplanálticas semiáridas do nordeste
Depressões interplanálticas semiáridas do nordeste
 
Relevo e Biomas piauienses
Relevo e Biomas piauiensesRelevo e Biomas piauienses
Relevo e Biomas piauienses
 
unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortalezaunidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
unidades geomorfológicas e geológicas do cânion fortaleza
 
Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Geografia de santa catarina
Geografia de santa catarinaGeografia de santa catarina
Geografia de santa catarina
 
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
ESTRUTURA INTERNA DA TERRAESTRUTURA INTERNA DA TERRA
ESTRUTURA INTERNA DA TERRA
 
Aspectos fisicos
Aspectos fisicosAspectos fisicos
Aspectos fisicos
 
Concurso da PM - Geografia da Paraíba
Concurso da PM - Geografia da ParaíbaConcurso da PM - Geografia da Paraíba
Concurso da PM - Geografia da Paraíba
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasil
 
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
Aularelevobrasil 110622201155-phpapp02
 
Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)Rochas sedimentares (1)
Rochas sedimentares (1)
 
Relevo Brasileiro
 Relevo Brasileiro Relevo Brasileiro
Relevo Brasileiro
 
Faixas de Transicao
Faixas de Transicao Faixas de Transicao
Faixas de Transicao
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Cenarios da Região Nordeste
Cenarios da Região Nordeste Cenarios da Região Nordeste
Cenarios da Região Nordeste
 
Macrounidades do relevo brasileiro.pptx
Macrounidades do relevo brasileiro.pptxMacrounidades do relevo brasileiro.pptx
Macrounidades do relevo brasileiro.pptx
 
Bacia do paraná - Aspectos gerais e geologicos
Bacia do paraná - Aspectos gerais e geologicosBacia do paraná - Aspectos gerais e geologicos
Bacia do paraná - Aspectos gerais e geologicos
 
Relevo brasileiro
 Relevo brasileiro Relevo brasileiro
Relevo brasileiro
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 

Características geológicas e geomorfológicas do ceará

  • 1. Características geológicas e geomorfológicas do Ceará Profº George Reis
  • 2. O Ceará possui 184 municípios
  • 4. Compartimentação topográfica do relevo cearense. Planície Litorânea Estrutura SedimentarFluviais Tabuleiros e Falecias Depressão Sertaneja Maciços residuais (serras) Estrutura Cristalina Rochas magmáticas e metamórficas Pediplano Inselbergs Planalto Planalto da Ibiapaba (cuesta) Sedimentar Chapadas Chapada do Apodi Sedimentar Chapada do Araripe
  • 5. • 70% do território cearense é de estrutura cristalina. • Principais rochas magmáticas: granito, gnaisses, quartzitos.
  • 6.
  • 7. Planície litorânea Trata-se de uma faixa de terra que acompanha paralelamente a faixa costeira, com largura de 5 - 10 km e constituída por sedimentos arenosos recentes intensamente trabalhados pela ação eólica. As altitudes dos tabuleiros variam, normalmente, de 30 a 40 m, alcançando para o interior já nas proximidades do contato com rochas do embasamento cristalino, cotas mais elevadas
  • 9. Planícies fluviais As Planícies Fluviais Representam típicas formas de deposição fluvial que por oferecerem melhores condições de utilização agrícola, contrastam com os setores interfluviais com solos mais limitativos para aquele tipo de uso. Dentre estas planícies as mais expressivas foram formadas pelos rios Jaguaribe, Banabuiu, Salgado, Acaraú, Curu, Coreaú, Aracatiaçu, Aracatimirim, Poti, dentre outros.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Depressão Sertanejas As Depressões Sertanejas estão situadas em níveis altimétricos inferiores a 450 m, englobando quase 70% do território cearense. Dispõe-se na periferia dos grandes planaltos sedimentares ou embutidos entre estes e os maciços residuais. São marcadas pela primazia de topografias planas ou levemente onduladas quando os níveis timétricos têm altitudes médias entre 130 e 150 m. A morfologia das depressões sertanejas se expõe através dos pedimentos que se inclinam desde a base dos maciços residuais, dos planaltos sedimentares e dos “inselbergs”.
  • 15. Depressão Sertaneja Os Maciços Residuais compreendem as serras cristalinas, que apresentam extensões variadas e altitudes que oscilam entre 400 a 600 metros até 700 a 800 metros e, raramente, ultrapassam as cotas de 900 a 1.000 metros. Estas formas de relevo quebram a monotonia das superfícies rebaixadas e embutidas do sertão. As serras de Baturité, Maranguape, Meruoca, Machado, das Matas, entre outras, são exemplos expressivos destes maciços.
  • 16.
  • 17. Planalto da Ibiapaba (cuesta) O planalto da Ibiapaba, também conhecido como Serra Grande, abrange toda a porção ocidental do Ceará nos limites com o Estado do Piauí. Dispõe-se de sul para norte através de escarpamento contínuo, abrupto e bastante festonado. Esta continuidade só é interrompida na área de superimposição do rio Poti.
  • 18. Chapada do Apodi A Chapada do Apodi abrange a porção norte-oriental do Ceará, limitando-se com o Estado do Rio Grande do Norte. Apresenta superfície bem conservada até um nível aproximado de 250 m. É capeada por calcários da Formação Jandaíra. Nesta unidade, onde ocorre o calcário sedimentar, existem várias jazidas em atividades nos municípios da região (Limoeiro do Norte, Quixeré e Apodi), para o aproveitamento do calcário, tanto para fabricação da cal
  • 19. Chapada do Araripe A Chapada do Araripe se apresenta como uma mesa, cujo eixo maior se dispõe de leste para oeste, com extensão da ordem de 170 - 180 km, fazendo divirsas com Pernambuco, Ceará e Piauí, constituindo-se de uma superfície de relevo tabuliforme desenvolvida em estruturas concordantes horizontais e/ou subhorizontais, secundada por superfície de erosão. De norte para sul, a largura não ultrapassa a 70 km. Os níveis altimétricos estão em torno de 850 - 900 m. Nesta unidade, ocorre o calcário sedimentar denominado Pedra Cariri.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. • Na chapada do Araripe existem mais de 250 nascentes