O documento descreve um ECG de um paciente com ritmo sinusal, FC de 93 bpm, intervalo PR de 0,18 s e supradesnivelamento do segmento ST na parede anterior, sugerindo um infarto agudo do miocárdio extenso. Comenta-se sobre a importância de reconhecer este padrão eletrocardiográfico e oferecer terapia de reperfusão coronária ao paciente com dor torácica nas últimas 12 horas.
3. Interpretação
• Ritmo Sinusal, FC = 93 bpm
• Intervalo PR = 0,18 s
• aQRS = +300
• Corrente de lesão subepicárdica anterior extensa
• Impressão: IAM com supra anterior extenso
3
4. Comentário
• Atenção para este padrão eletrocardiográfico:
– um supradesnivelamento do segmento ST medido no
ponto J ≥ 2 mm em derivações precordiais contíguas
(V2/V3) e/ou ≥ 1 mm em outras precordiais ou nas
derivações periféricas.
– Quando ele estiver presente em um paciente com dor
torácica iniciada nas últimas 12 horas, o paciente
pode estar com um Infarto do Miocárdio com Supra
de ST e ser candidato à terapia de reperfusão
coronária.
4
5. Elevação do segmento ST
• Elevação do segmento ST geralmente ocorre nos primeiros estágios
de infarto.
• Elevação do segmento ST é muitas vezes com concavidade para
cima, embora possa aparecer convexa ou horizontal. Estas
mudanças ocorrem nas derivações frontais para o infarto.
• Elevação do segmento ST não é exclusiva para infartos e, portanto,
este não está confirmado sem outras evidências. Os requisitos
básicos de alterações de ST para o diagnóstico são: elevação de
pelo menos 1 mm em duas ou mais derivações adjecentes para
infartos inferiores (II, III, e aVF), e pelo menos 2 mm em duas ou
mais derivações precordial para infarto anterior.
• Elevação ST pode ser encontrada nas derivações V1 e V2
normalmente. No entanto, se houver também elevação em V3 é
improvável que seja a causa fisiológica e podemos estar frente a um
infarto na parede anterior.
5