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POLICIAMENTO RODOVIÁRIO:
                  “CINQUENTA ANOS COM SEDE REGIONAL EM ASSIS”




             Autor By: 2008
      Adilson Luís Franco Nassaro


    Designer Gráfico e Diagramação:
         Luiz Carlos de Barros
           Rodrigo de Souza


            Colaboradores:
         Amarildo Delfino Dias
            Adriano Aranão
        Benedito Roberto Meira
        Célio Marcos Sampaio
                                                                              Capa: Luiz Carlos de Barros
            Hélio Verza Filho
           Ivan Sérgio Alves
        Jovelino Castro Pereira
          Nelson Garcia Filho
       Orlando Santos Marques
      Paulo César Lopes Furtado
       Roberto Nazareno Ribeiro
    Rogério Márcio Donizete da Silva
             Sérgio Splicido
             Valmir Dionízio
       Leonardo Victorino Netto
        Wilson de Seixas Pinto
                                                                         Cap PM Adilson Luís Franco Nassaro

                 Fotos:
          Arquivos familiares
         Arquivos institucionais
            Jornal de Assis
         Jornal Diário de Assis
                                                Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
          Jornal Voz da Terra                         Bibliotecária: Lucelena Alevato - CRB 8/4063
             Lúcio Coelho
            Carlos Henrique                         Nassaro, Adilson Luís Franco
             Douglas Reis                   N265p       Policiamento rodoviário: 50 anos com sede regional em
                                                    Assis – SP / Adilson Luís Franco Nassaro, com a colaboração
                                                    de Amarildo Delfino Dias ... [et.al.]. Assis: Triunfal Gráfica &
                                                    Editora, 2008
              Apoio Cultural:                           102 p. : il. ; 31 cm

         Fundação Nova América                          ISBN: 978-85-61175-01-6
              UNIMED - Assis
           Banco Nossa Caixa
                                                          1. Policia rodoviária. 2. Polícia militar. 3. Segurança de
       Prefeitura Municipal de Assis                 trânsito. 4. Trânsito – Medidas de segurança. I. Título.
Secretaria Municipal da Educação de Assis
                                                                                                       CDD 363.2
                                                                                                          388.31
POLICIAMENTO RODOVIÁRIO:
           “CINQUENTA ANOS COM SEDE REGIONAL EM ASSIS”

                                                                                    Í N D I C E
I - APRESENTAÇÃO                                                                                                                  V – DEPOIMENTOS
Cmt Pol Rod (Sede em São Paulo) ....................................................................... Pág. 06                   “Fiscalização intensa na fronteira com o Paraná”: Tenente Coronel Verza .......... Pág. 68
Cmt do 2º BPRv (Sede em Bauru) ........................................................................ Pág. 07                   “O Policiamento Rodoviário é diferente”: Major Meira ........................................ Pág. 69
Diretor da DR-7, Assis ........................................................................................... Pág. 08        “Tapete Vermelho”: Major Nelson Garcia .............................................................. Pág. 70
Cmt da 3ª Cia (Sede em Assis) ............................................................................. Pág. 09               “A missão de preservação da vida e o combate à embriaguez ao volante”:
Prefeito de Assis .................................................................................................... Pág. 10    Tenente Aranão ...................................................................................................... Pág. 71
                                                                                                                                  “O trabalho das equipes TOR”: Sargento Paulo .................................................... Pág. 72
II - DESCRIÇÃO                                                                                                                    Fotos de apreensões das equipes TOR ................................................................ Pág. 74
Dados do Município de Assis .................................................................................. Pág. 11            “Cem mil quilômetros de sucesso!”: Soldado Dias ............................................... Pág. 76
Assis: sede da 3ª Companhia de Policiamento Rodoviário ................................... Pág. 12                                “Vivi intensamente essa fase de minha existência”: Tenente Splicido ................ Pág. 78
Descrição das Cias com telefones do CPRv e mapa do Estado ........................... Pág. 13                                     “Deixo meu filho como representante”: Tenente PM Marques (Marília) .............. Pág. 79
Descrição dos Pelotões e Bases da 3ª Cia ........................................................... Pág. 14                      “Vencer não é deixar de cometer erros, mas reconhecer nossos limites e corrigir nossas
Brasão do Policiamento Rodoviário ....................................................................... Pág. 20                 rotas”: Subtenente Castro .................................................................................... Pág. 80

Comandantes da 3ª Companhia ............................................................................ Pág. 21                  “Direção defensiva” – Sargento Valmir ................................................................. Pág. 81


III - HISTÓRIA                                                                                                                    VI - DATAS COMEMORATIVAS
O Policiamento Rodoviário no Estado de São Paulo ............................................ Pág. 22                             10 de janeiro, dia do Policiamento Rodoviário ...................................................... Pág. 82
O 2º BPRv, com sede em Bauru ........................................................................... Pág. 26                  04 de julho, aniversário de inauguração da primeira sede de
O Policiamento Rodoviário na região de Assis,                                                                                     Destacamento em Assis ........................................................................................ Pág. 83
sede da 3ª Cia do 2º BPRv ................................................................................... Pág. 27             23 de julho, dia do “Policial Rodoviário” ................................................................ Pág. 84
Fotos de apreensões ............................................................................................. Pág. 36         25 de julho, dia de São Cristóvão e dia do Motorista ............................................ Pág. 85
Parceria de sucesso com o DER ........................................................................... Pág. 38                 25 de agosto, dia do Soldado ................................................................................ Pág. 86
Associação “PMs de Cristo”, 2º Núcleo em Assis ................................................. Pág. 40
Programa: “Educar para o Trânsito é Educar para a Vida” ................................... Pág. 42                               VII - TRÂNSITO RODOVIÁRIO
Escotismo e policiamento rodoviário em Assis ...................................................... Pág. 44                       Identificação do cliente alvo e monitoramento de suas
Programas: “BRAV” e “IRCC” ................................................................................ Pág. 46               necessidades ......................................................................................................... Pág. 87
Homenagem ao “Policial Padrão do Ano” ............................................................. Pág. 50                       Resultados do Policiamento Rodoviário ................................................................ Pág. 88
Convivência ........................................................................................................... Pág. 51   Velocidade, ultrapassagem e distância de segurança .......................................... Pág. 90
O Grupo de Transporte Canavieiro ....................................................................... Pág. 54                  Operação “Cavalo de Aço” .................................................................................... Pág. 91
                                                                                                                                  Os motociclistas, os passageiros e seus capacetes ............................................. Pág. 92
IV - PERSONAGENS                                                                                                                  O Policiamento Rodoviário e o meio ambiente ..................................................... Pág. 93
O companheiro Marco Brasil ................................................................................. Pág. 55              Solução para a questão dos animais soltos nas rodovias ..................................... Pág. 94
O herói: “Vigilante Rodoviário” ............................................................................... Pág. 58           Por um trânsito mais seguro .................................................................................. Pág. 95
Clóvis Luciano Gomes - o rodoviário Mão-de-Onça ............................................. Pág. 60                             Os Dez Mandamentos do trânsito seguro ............................................................. Pág. 96
Major Edson Reis .................................................................................................. Pág. 62       Desenhos de filhos de Policiais Militares Rodoviários da 3ª Cia ........................... Pág. 97
Capitão Domingues ............................................................................................... Pág. 63         Mensagens para segurança no trânsito ................................................................ Pág. 98
Tenente Salviano Gonçalo de Souza, um dos pioneiros ....................................... Pág. 64
Sub Ten Sebastião Wilson de Seixas Pinto ........................................................... Pág. 65                      VIII - EFETIVO
Soldado Ramos e outros heróis da 3ª Cia ........................................................... Pág. 66                       Efetivo atual da 3ª Cia do 2º BPRv ...................................................................... Pág. 101
Apresentação:
    Comandante do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo
                                                         (CPRv)
Eliziário Ferreira Barbosa                                                             na Polícia de Trânsito, hoje atuamos
Coronel PM                                                                             de forma efetiva como Polícia de Se­
                                                                                       gurança, cumprindo a missão consti­
        No ano em que comemoramos o                                                    tucional de preservação da ordem pú­
sexagésimo aniversário do Policiamen­                                                  blica atribuída à Polícia Militar.
to Rodoviário, criado em 10 de janeiro                                                        Hoje, atuando numa malha ro­
de 1948, enche-nos de satisfação o lan­                                                doviária de 24.000 Km de rodovias pa­
çamento do livro comemorativo ao                                                       vimentadas, com um efetivo de mais
cinquentenário de inauguração da pri­                                                  4.000 homens e mulheres, organizados
meira sede de destacamento do muni­                                                    em unidades operacionais estrategica­
cípio de Assis, hoje a 3ª Companhia do                                                 mente distribuídas no Estado, o Co­
2º Batalhão de Polícia Rodoviária, pois                                                mando de Policiamento Rodoviário da
se trata de mais uma iniciativa impor­                                                 Polícia Militar do Estado de São Pau­
tante para o resgate de fatos memorá­                                                  lo, integrado por quatro Batalhões de
veis de nossa história.                                                                Polícia Rodoviária, sediados respecti­
        A presença efetiva da força poli­                                              vamente em São Bernardo do Campo
cial foi fator preponderante para que o                                                (1º BPRv), em Bauru (2º BPRv), em
desenvolvimento alavancado pelas no­                                                   Araraquara (3º BPRv) e Jundiaí (4º
vas rodovias da época pudesse alcan­                                                   BPRv), demonstra ter acompanhado
çar os rincões do nosso Estado, desta-                                                 pari passu as rápidas transformações
cando-se na obra o processo histórico                                                  em curso na sociedade desde o início
que se deu no sentido oeste, com a ins­     ção e de suas práticas operacionais que    de suas atividades, sendo fundamental
talação do órgão regional do Departa­       sempre ocorreram em perfeita sintonia      reconhecermos o legado que recebe­
mento de Estradas de Rodagem e do           com o advento das concessões rodoviá­      mos de nossos antecessores.
destacamento de Policiamento Rodo­          rias, do novo Código de Trânsito Bra­
                                                                                              Quando os homens encontram os
viário na região.                           sileiro e das crescentes demandas por
                                                                                       elementos de sua existência nas reali­
        O contexto em que os aconteci­      serviços de segurança pública. Da si­
                                                                                       zações dos seus antepassados, a com­
mentos se deram era outro e importa-        nalização dos locais de acidentes com
                                                                                       preensão do presente e a projeção do fu­
nos conhecê-lo para que possamos me­        a utilização de “latas de fogo”, evoluí­
                                                                                       turo são inevitavelmente permeadas por
lhor compreender as nuanças que en­         mos para a utilização de modernos
                                                                                       sentimentos de respeito e de valoriza­
volvem o Policiamento Rodoviário na         equipamentos e com a cooperação de
                                                                                       ção de todo o esforço e dedicação em­
região. Para tanto nada melhor que uma      equipes especializadas do DER,
                                            DERSA e Concessionárias de rodo­           preendidos. Esse efeito, notadamente
obra resultante da compilação de in­
                                            vias. Da atuação das patrulhas como        em relação aos integrantes de uma ins­
formações sobre a história, persona­
                                            verdadeiras ambulâncias improvisadas,      tituição devotada à causa pública, tor­
gens e depoimentos de pessoas que par­
                                            evoluímos para a atuação integrada         na-se muito mais relevante, pois nos im­
ticiparam dos primórdios da Polícia
Rodoviária Paulista no oeste no Esta­       com equipes de socorro especializadas      pele a continuar a honrar nosso com­
do de São Paulo.                            do Corpo de Bombeiros e das Conces­        promisso institucional com a defesa da
        A legislação de trânsito em vi­     sionárias de rodovias. Da utilização do    vida e da dignidade humana.
gor na época era bem menos comple­          cronômetro e binóculos para a fiscali­            Com a certeza de que a obra mui­
xa, a frota de veículos em circulação       zação do excesso de velocidade, evo­       to contribuirá para o enaltecimento de
era bem menos expressiva, o que cer­        luímos para a utilização em larga es­      nossa história, congratulo-me com o
tamente não tornava a fiscalização mais     cala de equipamentos eletrônicos para      autor, rendendo nossas homenagens
fácil. Seguramente as dificuldades para     essa fiscalização. Da observação no        àqueles que nos idos de 1958, mais que
a atuação dos pioneiros eram impostas       terreno por parte das patrulhas rodoviá­   integrar o destacamento de Polícia Ro­
por fatores que a realidade atual torna     rias, evoluímos para o monitoramento       doviária de Assis, lançaram as bases da
quase inimagináveis.                        eletrônico complementar através dos        instituição na região e contribuíram
        Com 34 anos de experiência pro­     sistemas de câmeras dos Centros de         para a magnitude do Policiamento Ro­
fissional no Policiamento Rodoviário        Controle Operacional. Da atuação qua­      doviário da Polícia Militar do Estado
pude vivenciar a evolução da institui­      se que exclusivamente com o enfoque        de São Paulo.
                                                            Pág. 06
Companhia de Assis: passado, presente e futuro
Carlos Alberto Paffetti Fantini                                                          ligação, entre norte-sul, leste-oeste, com
Tenente Coronel PM                                                                       sede de Subunidade (3ª Cia) instalada em
Comandante do 2º BPRv (Bauru)                                                            1979. São realizações na área de trânsito
                                                                                         e na área de polícia de segurança, com uma
       Com particular satisfação tomei                                                   atuação séria no combate à criminalidade.
conhecimento do projeto de lançamento                                                           Passei boa parte da carreira
do livro comemorativo do cinquentenário                                                  exercendo funções diversas no 2º BPRv
de inauguração da primeira sede de                                                       e testemunhei o valor dos integrantes
destacamento no município de Assis, que                                                  da Unidade, policiais de extremo
deu origem a atual 3ª Companhia do                                                       profissionalismo, trabalhando em pontos
2º Batalhão de Polícia Rodoviária                                                        tão distantes, mas unidos no mesmo
(2º BPRv). Sim, pois só conseguimos
                                                                                         ideal de bem servir a comunidade,
projetar um futuro melhor se
                                                                                         garantindo a segurança nas rodovias
compreendemos o nosso passado e
                                                                                         sob sua responsabilidade. Dentre esses
vivemos intensamente o nosso presente.
                                                                                         valorosos profissionais, vários serviram
       E esse é o objetivo que se revela
                                                                                         na 3ª Companhia e participaram dessa
na proposta de ordenar informações que,
                                                                                         história de sucesso, que hoje prossegue,
em seu conjunto, apresentam um painel
                                                                                         como uma árvore muito bem cultivada
grandioso que passa por relatos de
                                                                                         que oferece bons frutos.
heroísmo, de amor e dedicação à causa
pública, depoimentos, e também                      Em conjunto com as Companhia                Também destaco o excelente
conhecimentos técnico-profissionais         de Bauru, Itapetininga, Araçatuba e          relacionamento com os integrantes da
sobre essa tradicional modalidade de        Presidente Prudente, Assis integra a área    DR-7, engenheiros e funcionários de um
policiamento em São Paulo.                  do 2º BPRv, que alcança praticamente         modo geral, que já é uma marca da
       Até 1958, a fiscalização das         um terço de todo o Estado de São Paulo.      3ª Companhia e que em muito tem
precursoras rodovias do centro-oeste e              Portanto, Assis e Bauru sempre       auxiliado na busca de soluções conjuntas
oeste paulistas era realizada de modo       estiveram vinculados no tocante à            para uma maior segurança no trânsito
itinerante, com patrulheiros vindos de      fiscalização rodoviária e hoje o Comando     rodoviário na região.
Bauru, sob coordenação do Tenente           do Batalhão comemora realizações na                 Por isso, cumprimento os policiais
Comandante de Destacamento, que             importante região que estabelece divisa      militares rodoviários da Companhia de
constituía um posto avançado do             com o Norte do Paraná e faz estratégica      Assis, por essa realização!
Comando de São Paulo. As grandes
distâncias dificultavam muito a atuação
daqueles pioneiros. Somente com
sacrifícios indescritíveis, na época era
possível cobrir tão extensa área e ainda
sem viaturas disponíveis, conforme
relatam os mais antigos.
       O Estado de São Paulo cresceu
junto com a expansão das rodovias no
sentido oeste e a chegada da Divisão do
DER em Assis, a DR-7, foi a senha para
a criação do Destacamento de
Policiamento Rodoviário de Assis, com
sede própria e designação de um Tenente
para a coordenação local dos trabalhos.
O Destacamento de Assis permaneceu,
como antes, subordinado ao Comando
Regional de Bauru que foi alçado ao nível
                                              Fiscalização de trânsito rodoviário, no Km 445 da SP 270, em frente da Base de Assis
de Batalhão em 1977 (2º BPRv).
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A união faz a nossa força
Jorge Masataka Mori
Engenheiro Diretor da DR-7 (Assis)
       O convívio entre o Policiamento Ro­
doviário e a Divisão Regional de Assis, re­
monta ao ano de 1958, lembrando que, na
época, toda a parte burocrática do contin­
gente era desenvolvida por funcionários
civis do DER. Atualmente as atividades bu­
rocráticas já são exercidas por policiais
militares, que também se responsabilizam
pela manutenção de algumas Bases
Operacionais, mas a convivência persiste.
         Esse congraçamento, que evoluiu
ao longo do tempo, tinha suas
particularidades, pois não apenas a parte
operacional estava intimamente relacionada.
Havia na então Polícia Rodoviária e no DER
caçadores, pescadores e jogadores de futebol
que freqüentemente compartilhavam
interesses mútuos. Destaca-se que a Polícia
Rodoviária usava, para o seu treinamento,
as instalações do DERAC (Departamento
de Estradas de Rodagem - Atlético Clube)
em Assis, e mantinha nas equipes de futebol
alguns elementos conhecidos: o “Tenente
Edson”, o Eduardo “Duardão”, o
Melquiades “Quidão”, o Vicente, já do lado      ou do meio ambiente. Somos, na reali­          litar carreou e abrigou no seu corpo os
do DER, faziam parte da famosa equipe           dade, todos colegas.                           valorosos policiais rodoviários.
do DERAC, o Sergio (Barranco), Zilton                  Especialmente o policial rodoviá­               Por esses motivos, não poderia dei­
(Pacuzinho), Aristeu, Henrique, José            rio é um elemento próximo, é um irmão,         xar de parabenizar no ano de 2008 o Co­
Carlos (Pó) e tantos outros, que se             da mesma casa, com propósitos similares        mando do Policiamento Rodoviário pela
mesclavam para formar uma só equipe,            no plano rodoviário e relembramos que,         passagem dos 60 anos e os Comandos Re­
situação que se transferia para as atividades   no início, o policial rodoviário era um fun­   gionais (Batalhão em Bauru e Companhia
funcionais e que permanece até hoje.            cionário do DER, nascido dentro do De­         em Assis), pelos 50 anos de história em
       O efetivo do Policiamento Rodo­          partamento, normatizado militarmente e         nossa região. Tenho a certeza de que a Po­
viário sempre conviveu harmoniosamen­           investido da função de fiscalizar e orien­     lícia Militar, o DER e os usuários de modo
te com o DER em Assis, disponibilizando         tar condutores para oferecer ao trânsito a     geral, podem contar com um valoroso efe­
profissionais em operações nas pistas.          segurança necessária. Posteriormente, a        tivo que está pronto para proporcionar
A presença do policial fardado impõe res­       excelente Corporação que é a Polícia Mi­       maior segurança nas rodovias paulistas.
peito, fazendo com que motoristas
desavisados reduzam a velocidade e se
acautelem, além de respeitarem outras
medidas de segurança, ao mesmo tempo
em que funcionários do Departamento
exercem suas atividades na conservação
e implantação de rodovias. O DER, por
outro lado, envida esforços para atender
às necessidades de instalação e manuten­
ção das Bases Operacionais. A comuni­
dade ganha com essa parceria.
       De fato, a nossa responsabilida­
de funcional cria vínculos sobremanei­
ra fortes, a nos integrar, a nos unir. Pres­
tamos juntos serviços públicos de rele­
vância, sejamos funcionários do DER,
militares rodoviários ou não, policiais
civis, professores, servidores da saúde                   Engenheiro Vigilato, Dr. Jorge e Capitão PM Franco, em reunião na DR-7
                                                                  Pág. 08
Parabéns aos nossos policiais
          militares rodoviários!
Adilson Luís Franco Nassaro
                                                                                                        se não pudéssemos contar com
Capitão PM
                                                                                                        a motivação e o empenho de
Comandante da 3ª Companhia
                                                                                                        cada um dos nossos “heróis da
do 2º BPRv (Assis)
                                                                                                        estrada”, a qualquer hora, no
       É justo enaltecer o                                                                              calor da tarde ou no frio da
excelente trabalho desenvolvido,                                                                        madrugada, revistando cargas e
quase sempre anonimamente,                                                                              ônibus suspeitos, transportando
pelos nossos policiais militares                                                                        órgãos humanos em viaturas
rodoviários atuantes em Assis e                                                                         para transplantes emergenciais,
ampla região nos últimos                                                                                despertando          motoristas
cinqüenta anos de inauguração                                                                           sonolentos, participando de
de sua sede própria.                                                                                    Operações em feriados
       Cumprindo honrosa                                                                                enquanto os cidadãos comuns
missão, são eles hoje filhos da                                                                         passeiam e socorrendo usuários
terra, todos residentes nos                                                                             que, em desespero, imaginavam
municípios da região. Rodam                                                                             estar sozinhos na rodovia...
vários quilômetros por dia,                                                                                     O que a Instituição tem
cobertos pelo manto da                                                                                  de mais valioso é exatamente
legalidade, da farda policial-                                                                          esse profissional. Merecem os
militar e das tradicionais cores                                                                        policiais militares rodoviários
cinza e amarela de suas viaturas.                                                                       um profundo reconhecimento
Enérgicos na fiscalização de                                                                            pelas demonstrações de
trânsito, para evitar acidentes.                                                                        eficiência ao longo da história,
Perspicazes no combate à                                                                                com constância e lealdade. Por
criminalidade, para proteger o                                                                          isso registro o orgulho que tenho
usuário da rodovia e a sociedade,                                                                       em comandá-los e em poder
de modo geral, que é receptora                                                                          dedicar a cada um deles o livro
do transporte realizado nas                                                                             comemorativo ao Jubileu do
estradas.                                                                                               Policiamento Rodoviário com
       Hoje mesmo eu observei                                                                           Sede Regional, em nome da
na rodovia, sobre o asfalto, um                                                                         comunidade que externa grande
policial de botas, quepe e colete, em pé ao lado da viatura,              respeito por tudo o que têm feito.
cobrindo o seu posto e orientando motoristas, embaixo de                         Também, no plano pessoal, considero uma marcante
um sol escaldante... Suava toda a camisa e mantinha a postura             realização comemorar esse “Cinquentenário” na mesma
altiva, de quem cumpre e faz cumprir a lei. Talvez ele não                oportunidade em que completo três anos de comando na 3ª
tenha consciência plena de que o seu esforço, em conjunto                 Companhia do 2º BPRv, por alguns motivos especiais que
com o de outros profissionais, salva muitas vidas.                        faço questão de consignar: sou assisense e, depois de trabalhar
       Como conseqüência desse verdadeiro amor à profissão,               vinte anos na Capital do Estado desde que ingressei na Polícia
no fechamento dos balanços parciais de produtividade e de                 Militar em 1985, recebi com emoção o convite para servir
ocorrências registradas, ano a ano, é possível observar                   no Policiamento Rodoviário da região; meu pai, Lúcio
positiva evolução na área de segurança do trânsito e também               Baptista Nassaro, trabalhou durante trinta e seis anos como
expressivos resultados operacionais no combate à                          funcionário do DER em Assis e creio que nunca imaginou
criminalidade.                                                            que um filho seu atuaria no comando dessa importante fração
       O patrulhamento e o posicionamento das equipes e                   que compartilha tantos momentos em ação nas mesmas
viaturas em módulos e horários específicos - por vezes bem                rodovias, com os integrantes do DER, na preconizada
longe das Bases -, é otimizado pelos Comandantes de Pelotão.              harmonia entre fiscalização e engenharia.
Eles promovem um planejamento operacional sério,                                  E estamos todos em constante aprendizado nessas
devidamente supervisionado, objetivando primordialmente                   estradas que sustentam o desenvolvimento e trazem
evitar acidentes, mediante critérios estritamente técnicos, ou            esperanças de um futuro ainda melhor, e com segurança.
seja, com base na análise crítica das características das últimas                Enfim, desejo que cada um dos companheiros que
ocorrências, para a preservação da vida e da integridade física           exercem o já tradicional Policiamento Rodoviário na região
dos usuários das rodovias.                                                também se sinta recompensado no desempenho de tão nobre
       Certo é que de nada valeria o melhor dos planejamentos,            tarefa. A vida não tem preço!
                                                                Pág. 09
Polícia Militar Rodoviária:
                     Cinquenta anos em Assis
Ézio Spera                                                  em direção ao Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Prefeito Municipal de Assis                                 Paraguai e Argentina e igualmente no sentido contrário.
                                                            Também por aqui saem os veículos oriundos dos Estados
      Assis se constitui, em razão das rodovias por aqui    localizados mais ao norte com destino ao Paraná e toda
localizadas, em um dos principais entroncamentos            a região Sul.
rodoviários do Estado de São Paulo. Pela nossa região             Por essa razão, é destacada a importância da 3ª
passa praticamente todo o tráfego de caminhões, ônibus      Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária, que
e automóveis oriundos da Capital e Grande São Paulo         comemora 50 anos de inauguração da primeira sede de
                                                            Destacamento no município, em 04 de julho.
                                                                  Tal data se transforma, indubitavelmente, em um
                                                            marco e uma comprovação do desenvolvimento
                                                            regional, dada a importância que é atribuída ao
                                                            transporte rodoviário no Brasil.
                                                                  Fundamental se louvar, no entanto, a importância
                                                            dos POLICIAIS RODOVIÁRIOS nesta data. Tenho
                                                            certeza que a criação e a manutenção da atual 3ª
                                                            Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária,
                                                            esteve sempre apoiada na competência e na bravura
                                                            dos “soldados do asfalto”.
                                                                  A segurança pública, um dos grandes clamores
                                                            da população, tem sido brilhantemente conduzida, no
                                                            que diz respeito às rodovias da região, durante essas
                                                            últimas cinco decadas.
                                                                  Resta-nos, portanto, mais que parabenizar os
                                                            integrantes da 3ª Cia, cumprimentar a todos os
                                                            integrantes da Polícia Militar do Estado de São Paulo
                                                            e agradecer pelo empenho no trabalho dedicado à nossa
                                                            cidade e nossa região durante esses 50 anos.




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Dados do Município de Assis
            DADOS GERAIS                                                   CARACTERÍSTICAS
    O Município de Assis está localizado na Região Oeste do            FÍSICAS E AMBIENTAIS
estado de São Paulo, na Bacia do Médio Paranapanema, dis­              O Município de Assis, composto por uma área territorial
tante da Capital Paulista 455 Km por via rodoviária e 548 Km        de 462,9 Km2, possui as seguintes coordenadas geográficas:
por via Ferroviária. Possui e ocupa uma área territorial de         Latitude 22º39’39’, Longitude 50º25’13”com uma altitude
pouco mais de 474 Km2 e seus limites geopolíticos encon­            média de 556m em relação ao nível do mar.
tram divisas ao Norte, com o Município de Lutécia, ao Sul,             Apresenta clima sub-tropical, tendo uma temperatura mé­
com os de Tarumã e Cândido Mota, à Leste, com Platina e             dia anual de 21,5ºC, com oscilações nos meses quentes entre
Echaporã e, a Oeste, com Maracaí e Paraguaçu Paulista.              21ºC e 23ºC, e nos meses frios, de 13ºC e 18ºC. Tem uma
    Apresenta estratégica localização geográfica, tanto pela si­    precipitação pluviométrica média anual de 1.212mm. Os ín­
tuação de localização geográfica em si quanto pela situação         dices de umidade relativa do ar variam entre 62% e 84%, apre­
de proximidade regional com o Norte do Paraná, com a Re­            sentando média anual 75,2%.
gião Meridional do Mato Grosso do Sul, e se posicionando               O solo predominante é o latosso vermelho escuro, embora
com isso, como importante eixo e rota de entroncamento ro­          na cidade apresente solo arenoso. Segundo projeções do IBGE,
doviário, no próprio interior do estado, mas também no as­          ao completar um século, a população de Assis atingia 100 mil
pecto interestadual, inclusive do próprio Mercosul.                 habitantes.
    Com isso, o acesso e ligação, tanto com as cidades mais
importantes do interior paulista, inclusive a capital, tanto com                 GESTÃO LOCAL
outros estados, são facilitados pela malha rodoviária que ser­          O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, Ézio
ve o município, em especial a Rodovia Raposo Tavares, que           Spera, tendo como vice, João Rosa da Silva Filho.
passa por todo o seu entorno, com próxima ligação à Rodovia             O Poder Legislativo apresenta uma Câmara Municipal cons­
Castelo Branco.                                                     tituída por 10 Vereadores: Márcio Aparecido Martins (Presi­
    Pertence à Região Administrativa de Marília, e pela sua         dente), Arlindo Alves de Sousa, Célio Francisco Diniz, Clau­
importância no contexto regional, Assis ocupa a condição            decir Rodrigues Martins, Cláudio Augusto Bertolucci, Cristia­
de Sede de Sub Região Administrativa, compreendendo atu­            no Manfio, Eduardo de Camargo Neto, José Luis Garcia, José
almente 22 municípios, que compõe o CIVAP - Consórcio               Aparecido Fernandes e Paulo Mattioli Júnior.
Intermunicipal do Vale Paranapanema: Borá, Campos No­                   O Município de Assis conta com os seguintes instrumen­
vos Paulista, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínea,           tos legais e institucionais de auxílio à administração local:
Ibirarema, Iepê, João Ramalho, Lutécia, Maracaí, Martinó­           Plano Plurianual, Orçamento Anual, Planta de Valores, LDO
polis, Nantes, Oscar Bressane, Palmital, Paraguaçu Paulis­          – Lei de Diretrizes Orçamentárias, e no momento, trabalha na
ta, Pedrinhas Paulista, Platina, Rancharia, Quatá e Tarumã.         elaboração de seu Plano Diretor.
Forma uma “macro-região” que conta com
aproximadamente 330.000 habitantes.
    A condição de Sede de Região do
Governo, faz com que a cidade con­
gregue e conte com a presença de
vários órgãos e instituições que
atuam e executam atividades de
forma regionalizadas.




               ASSIS
       O nome da cidade originou-se
    do sobrenome do doador das terras,
    Capitão Francisco de Assis Nogueira.

                                                               Pág. 11
Assis: sede da Terceira Companhia de
              Policiamento Rodoviário (2º BPRv)




                                    Base Operacional de Assis, no Km 445 da SP 270 (Rodovia Raposo Tavares)

        Basta olharmos para o mapa do Es­         ção geográfica são nove as Bases                         Tudo o que é de bom - e também o
tado de São Paulo, cortado por diversas ro­       Operacionais em funcionamento                   que é de ruim - circula nessas rodovias. Coi­
dovias, para notarmos que a cidade de As­         ininterrupto: duas no 1o Pelotão (Assis e       sas boas e também as nocivas são transpor­
sis é um importante entroncamento rodovi­         Florínea), três no 2 o Pelotão (Marília,        tadas para chegar até o consumidor, nas ci­
ário. Caminhos para o norte, sul, leste e oeste   Tupã e Garça) e quatro no 3o Pelotão (duas      dades. Pessoas viajam, em razão do traba­
do estado cruzam-se, passando pelo muni­          em Ourinhos, mais Santa Cruz do Rio             lho, por diversão e também por inúmeros
cípio.                                            Pardo e Pirajú).                                outros motivos. Vidas e esperanças circu­
        Naturalmente, junto a esse pólo re­              Assis possui localização privilegia­     lam incessantemente sobre o asfalto. Daí a
gional, o trabalho de fiscalização nas rodo­      da e, mesmo não sendo a cidade mais po­         importância de um trabalho forte de fiscali­
vias foi se fortalecendo ao mesmo tempo           pulosa dessa extensa área, centraliza e co­     zação, na esfera da preservação da ordem
em que o asfalto tornou-se alvo de investi­       ordena, por meio da 3a Companhia de Po­         pública, que é competência constitucional
mentos estratégicos para o desenvolvimen­         liciamento Rodoviário, o trabalho de fis­       da Polícia Militar. Certamente, nesse pla­
to de toda a região, a partir da década de        calização de importantes trechos de rodo­       no, a sensação de segurança na rodovia de­
cinquenta.                                        vias, para a garantia de um trânsito seguro     pende, além do respeito às regras de trânsi­
        Nesse contexto, além de contar com        na interligação entre diversos municípios.      to por parte dos usuários - que são fiscali­
a Divisão do DER (DR-7), Assis é sede da          As principais rodovias são: Raposo Tavares      zados para esse fim - também do permanente
3a Companhia de Policiamento Rodoviário,          (SP 270), Engº João Baptista Cabral Rennó       combate à criminalidade realizado com a
Subunidade vinculada ao 2º Batalhão de Po­        (SP 225), Cmt João Ribeiro de Barros (SP        presença ostensiva do policiamento rodo­
lícia Rodoviária, em Bauru. As outras Com­        294), Manilio Gobbi (SP 284), Orlando           viário.
panhias do mesmo Batalhão são as seguin­          Quagliato (SP 327), Miguel Jubran (SP                    Assis pode se orgulhar por constituir
tes: 1a em Bauru, 2a em Itapetininga, 4a em       333) e um pequeno trecho (11 km) do fi­         importante pólo rodoviário. Dezenas de po­
Araçatuba e 5a em Presidente Prudente. Im­        nal da Castelo Branco (SP 280).                 liciais militares rodoviários moram no mu­
portante destacar que são quatro os Bata­                A responsabilidade é grande. Como        nicípio e trabalham vinculados à 3a Compa­
lhões da Polícia Militar que desenvolvem          o transporte ferroviário foi perdendo espa­     nhia de Policiamento Rodoviário, com sede
atividade especializada de policiamento ro­       ço durante as últimas décadas e os trans­       no Km 445 da SP 270 (Rodovia Raposo
doviário, subordinados ao Comando de Po­          portes aéreo e o marítimo não representam       Tavares), representando hoje uma das mais
liciamento Rodoviário (sede na Capital),          grande volume por diversos motivos, espe­       operantes subunidades do estado de São Pau­
para cobrir toda a malha de rodovias esta­        cialmente a falta de infra-estrutura, o abas­   lo, na estrutura organizacional da Polícia Mi­
duais de São Paulo.                               tecimento dos centros urbanos depende           litar, desenvolvendo ininterruptas atividades
        A área de circunscrição da 3a Com­        hoje, quase em sua plenitude, do trans­         de polícia de trânsito e de combate à
panhia (Assis), abrange hoje 57 municí­           porte rodoviário. Podemos afirmar, por­         criminalidade.
pios e a extensão de rodovias estaduais           tanto, que o desenvolvimento passa obri­                 O trabalho desses policiais mili ­
fiscalizadas alcança 1.342,51 Km. Para            gatoriamente pelas rodovias, que são            tares rodoviários tem sido reconhecido
desenvolver sua missão, a 3a Companhia            verdadeiras artérias que ligam os ór­           pelo Comando da Instituição e tem trazi­
conta com 178 homens distribuídos em              gãos (municípios) que compõem o                 do inúmeros benefícios aos usuários das
três Pelotões: o 1 o em Assis, o 2 o em           Estado, viabilizando a integração e a           rodovias estaduais responsáveis pelo de­
Marília e o 3o em Ourinhos. Na distribui­         evolução dos núcleos regionais.                 senvolvimento de toda a região.
                                                                    Pág. 12
Descrição das Companhias e telefones no
             âmbito do CPRv
Sede do Comando de Policiamento Rodoviário:
      Av. do Estado, 777 – 1º andar – Ponte Pequena
                CEP 01107-000 – São Paulo-SP.
        Tel: (11) 3327-2727 – Fax: (11) 3327-2653
                 cprv@polmil.sp.gov.br
           site: www.polmil.sp.gov.br/unidades/cprv




                                           Pág. 13
Descrição da área da Companhia de Assis,
      Pelotões e Bases Operacionais




                   COMANDANTES DOS PELOTÕES:

           ASSIS:                   MARÍLIA:         OURINHOS:
      2º TENENTE PM              2º TENENTE PM     1º TENENTE PM
    GILBERTO ANTÔNIO            AUGUSTO JOSÉ DE   ADRIANO ARANÃO
       DE OLIVEIRA              CARVALHO FILHO




                             Pág. 14
Pág. 15
ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS:




           Pág. 16
Trechos de rodovias e municípios abrangidos
                  ASSIS




                 MARÍLIA




                    Pág. 17
OURINHOS




                              Instrução de Tiro




    Encontro TOR
em Assis, instrução
  de Bastão Tonfa




                         Pág. 18
Bases
                                                             Operacionais
                                                             3ª Companhia do 2º BPRv
         ASSIS: SP 270, Km 445 (270/9).                                       ASSIS - SP
     Atrás da base está a sede do 1º Pelotão.
A sede da Companhia se encontra na parte posterior.




          FLORÍNEA: SP 333, Km 450+500m (333/3).                       MARÍLIA: SP 294, Km 452+600m (294/2).
             Divisa de São Paulo com o Paraná.                         Atrás da base está a sede do 2º Pelotão.




            GARÇA: SP 294, Km 411+700m (294/2).                          TUPÃ: SP 294, Km 529+700m (294/3).




          OURINHOS: SP 327, Km 28+400m (327/1).                   OURINHOS - trecho urbano: SP 270, Km 373 (270/8).
          Junto com a base está a sede do 3º Pelotão.




     SANTA CRUZ DO RIO PARDO: SP 225, Km 310 (225/3).                      PIRAJÚ: SP 270, Km 309 (270/7).
                                                        Pág. 19
Brasão símbolo do
                   Policiamento Rodovíario




      Todos os policiais militares       Força Pública. A aproximação              "POLICIAMENTO RODOVIÁRIO"
rodoviários de São Paulo transportam     operacional e inclusive o controle da     em letras brancas e, nos dois terços
com orgulho, no ombro direito de         atividade que ensejou formação            inferiores, escudo em tamanho
suas camisas, o símbolo da atividade     técnica e organização militar sob os      reduzido, de cor azul clara, contendo
especializada de policiamento            cuidados de instrutores habilitados       em seu centro um mapa estilizado, em
rodoviário, que também corresponde       para esse fim, manteve naturalmente       linhas retas, do Estado de São Paulo,
ao brasão do Comando de                  a Milícia Paulista diretamente ligada     sobre campo oval azul. As linhas do
Policiamento Rodoviário (CPRv),          ao patrulhamento nas rodovias em          mapa são douradas e de um ponto
com sede em São Paulo.                   plena expansão em São Paulo.              dele, correspondente à Capital partem
       O símbolo traz, em seu centro,          Também, durante todo esse           oito halos, também dourados, que se
o mapa estilizado que ainda hoje é a     período, vários integrantes da então      abrem gradativamente e morrem nos
marca do Departamento de Estradas        Força Pública foram cedidos para a        contornos do mapa, simbolizando as
de Rodagem (DER), evocando o             atividade de fiscalização nas             direções gerais das principais
tempo em que o policiamento              rodovias, atuando em conjunto com         rodovias do Estado. O campo oval é
rodoviário se vinculava a esse órgão     profissionais contratados pelo DER.       envolvido por uma coroa de louro
(1948 a 1962), por meio da então               Não por acaso, portanto, em 1962    culminada por uma estrela de cinco
Secretaria de Viação e Obras Públicas.   a Força Pública acabou absorvendo a       pontas, tudo em cor dourada.
      A própria formação do “Grupo       então Polícia Rodoviária, para
Especial de Polícia Rodoviária”, em      estabelecer em seus quadros o “Corpo           MEDIDAS:
10 de janeiro de 1948, deu-se com o      de Policiamento Rodoviário”.                   Altura: 90 mm
emprego de 60 homens, dentre ex­               Descrição: o distintivo é bordado        Largura: 80 mm
combatentes da Força Expedicionária      em tecido de fundo azul escuro, com o
Brasileira, comandados pelo 1º           formato de escudo misto, contendo              Descrição publicada no item 28
Tenente José de Pina Figueiredo, da      no terço superior a inscrição             do Boletim Geral PM nº 167, de 1989.
                                                         Pág. 20
Comandantes da 3ª Companhia
              do 2º BPRv - Assis



André Boicenco Neto          David Fernandes Pedrosa             José Carlos Pires              Alcides Coelho




  Ramiro de Oliveira                         Nelson Garcia Filho                     Adilson Luís Franco Nassaro
     Domingos


1. Capitão PM André Boicenco Neto, a partir de 30 de março de 1979.
O oficial veio a exercer a função de Comandante do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo, como Coronel
PM, no período de 04/02/94 a 04/01/95.

2. Capitão PM David Fernandes Pedrosa, assumiu em 1983.
Depois dele, permaneceram interinamente no comando, o 1º Tenente José Koki Kato e o 1º Tenente Edmilson Valter
do Nascimento.

3. Capitão PM José Carlos Pires, de 1985 a 1992.

4. Capitão PM Alcides Coelho, de 1992 a 1996.

5. Capitão PM Ramiro de Oliveira Domingos, de 1997 a 2000.
O oficial, natural de Assis, exerce hoje a função de Comandante do 4º BPRv (sede em Jundiaí), como Tenente-
Coronel PM.

6. Capitão PM Nelson Garcia Filho, de 2001 a 2002.
O oficial exerce hoje a função de Subcomandante do 4º BPM/I (sede em Bauru), como Major PM.
Depois dele, permaneceram interinamente no comando o 1º Tenente Núncio Aparecido Chiampi e o 1º Tenente
Adriano Aranão.

7. Capitão PM Adilson Luís Franco Nassaro, a partir de 15 de junho de 2005.


                                                       Pág. 21
O Policiamento Rodoviário no Estado de São Paulo
                                                                                                 Já naquela época o trânsito se en­
                                                                                          contrava em situação caótica, em ra­
                                                                                          zão do período pós-guerra. Ocorreu que
                                                                                          muitos dos veículos se encontravam até
                                                                                          então recolhidos por falta de combus­
                                                                                          tível e naturalmente surgiram proble­
                                                                                          mas quando estes voltaram a circular,
                                                                                          situação que impôs aos órgãos de se­
                                                                                          gurança a adoção de medidas para
                                                                                          manter a disciplina do trânsito.
                                                                                                 Em 10 de janeiro de 1948, com a
                                                                                          edição do Decreto 17.868, foi instituída
                                                                                          a “Polícia Rodoviária do Estado”, com o
                                                                                          efetivo inicial de 60 homens e sob o co­
                                                                                          mando daquele Oficial, atuante na con­
                                                                                          dição de comissionado ao Departamen­
                                                                                          to de Estradas de Rodagem, isto porque
                                                                                          a competência para exercer a polícia de
                                                                                          tráfego nas rodovias era daquele Depar­
                        Década de 70: fiscalização em caminhões                           tamento. O objetivo inicial seria a ope­
                                                    Este fato motivou, em setembro de     ração na Via Anchieta, rodovia mais im­
       Na década de 30, São Paulo viu
                                             1947, o Presidente do Conselho Rodovi­       portante e moderna da época.
a necessidade de criar e organizar seu
                                             ário do Estado, Órgão deliberativo das              Por meio da Lei nº 7.455, de 16
Órgão Rodoviário para poder fazer jus
                                             atividades do Departamento de Estradas       de novembro de 1962, a então Força Pú­
aos recursos do Fundo Rodoviário Fe­
                                             de Rodagem, Engº Hipólito Rego, a man­       blica (hoje PMESP) absorveu a Polícia
deral. Foi criado o Departamento de
                                             ter contato com o Oficial da Força Pú­       Rodoviária, criando em sua organiza­
Estradas de Rodagem, com uma gama                                                         ção o Corpo de Policia Rodoviária, ini­
                                             blica, Tenente José de Pina Figueiredo,
de atribuições dentre elas, a de exercer                                                  cialmente composto por oficiais e pra­
                                             que naquela época comandava o 1º Gru­
a polícia de tráfego, ou seja, realizar o    pamento, responsável pelo policiamen­        ças que já exerciam a função na Polícia
policiamento de trânsito nas estradas        to de trânsito na cidade de São Paulo,       Rodoviária na condição de comissiona­
de rodagem, uma atividade completa­          sendo ele também o autor do Plano de         dos, juntamente com os Guardas Rodo­
mente estranha aos engenheiros.              Policiamento de Trânsito para a Capital.     viários do DER, estes civis.


                                                 Década de 60: apoio com motocicletas
                                               em mini-maratona, na cidade de São Paulo




                                                                  Pág. 22
Década de 60: instrução para operação com motocicletas

       A partir deste momento o Poli­       ficada na legislação de trânsito, desta-       ao mandamento contido no artigo 2º do
ciamento Rodoviário começou a atuar         cando-se o Código Nacional de Trân­            Decreto-Lei Federal nº 667, de 02 de
com poderes delegados pelo Departa­         sito de 1966, lei 5.108/66 que dispu­          julho de 1969 e Decreto Lei Federal nº
mento de Estradas de Rodagem, tor­          nha em seu artigo 34, inciso IV, a com­        1.072, de 30 de outubro de 1969, que
nando-se necessária a celebração de         petência do Órgão Rodoviário Estadu­           estabeleceram que à Polícia Militar do
convênios para ajustar a competência        al para exercer a polícia de trânsito nas      Estado competia executar com exclu­
delegada e a sua respectiva atuação.        estradas sob sua circunscrição.                sividade o policiamento fardado, das
       Em 1963 foi celebrado o primei­             O Decreto-Lei Estadual nº 217,          vias de comunicação rodoviária, a fim
ro convênio, restando estabelecido que:     de 8 de abril de 1970, dava execução           de assegurar o cumprimento da lei.
       “I - A Força Pública do Estado
de São Paulo coloca o Corpo de Poli­
ciamento Rodoviário (C.P.R.), à dispo­
sição da Diretoria Geral do Departa­
mento de Estradas de Rodagem para
exercer as funções de policiamento e
fiscalização de trânsito e do tráfego na
rede de estradas de rodagem estadual
e federal, situada no território do Esta­
do, quando esta atribuição couber ao
DER, por delegação da autoridade fe­
deral competente;
       II – O DER fixará as sedes dos
destacamentos regionais e distritais do
C.P.R, de acordo com as necessidades
técnicas dos serviços rodoviários e porá
à disposição do comando deste os imó­
veis e instalações necessários, inclusi­
ve viaturas, rádio-comunicação, para o
cumprimento das atribuições cometi­
dos aos destacamentos do C.P.R.”
       Essa competência do Departa­
mento de Estrada de Rodagem foi rati­                       Soldado Pereira, operador de rádio na Base de Tupã, em 1975
                                                              Pág. 23
(...) Cláusula nona: No sistema
                                                                                           rodoviário ‘Anchieta-Imigrantes’, a
                                                                                           DERSA fica sub-rogada nos direitos e
                                                                                           deveres do Departamento de Estrada
                                                                                           de Rodagem”
                                                                                                   Com a modificação legal, o Cor­
                                                                                           po de Polícia Rodoviária passou a ser de­
                                                                                           nominado 39º Batalhão de Polícia Mili­
                                                                                           tar até 1975, quando passou a chamar-se
                                                                                           1º BPRv, conforme o Decreto 7.296, de
                                                                                           15 de dezembro de 1975, que aprovou o
                                                                                           Regulamento Geral da Polícia Militar e
                                                                                           o Decreto 7.289, do mesmo ano. Na se­
                                                                                           qüência, foram criados os 2º e 3º BPRv,
                                                                                           respectivamente em 1977 e 1979, sendo
                                                                                           instituído junto a este último, o Coman­
                                                                                           do de Policiamento Rodoviário, ao qual
                                                                                           ficaram subordinadas, a partir de então,
                                                                                           as três Unidades Operacionais.
                                                                                                   A Constituição Federal de 1988,
                                                                                           mais precisamente em seu artigo 144,
                                                                                           parágrafo 5º, estabelece a exclusivida­
                                                                                           de do Policiamento Ostensivo e a Pre­
                                                                                           servação da Ordem Pública à Polícia
                                                                                           Militar. Esse dispositivo combinado
                       Soldado Marques, na Base de Tupã, em 1975                           com o disposto no Decreto Federal
                                                                                           88.777/83, que instituiu o Regulamen­
       Em 29 de março de 1971 sobre­         dência, colocar servidores do DER à dis­      to Geral para as Policias Militares, re­
veio a celebração de novo convênio           posição do referido órgão, para presta­       sultou na definição de que o policiamen­
destacando que:                              rem serviços administrativos, e à Polícia     to rodoviário é uma das modalidades de
       “Cláusula primeira: A Secretaria      Militar as despesas com vencimentos,          policiamento ostensivo fardado.
da Segurança Pública, coloca à disposi­      abonos de transferências, passagem para               A partir dessa definição, formou-
ção do Superintendente do Departamen­        a reserva ou reforma, assistência social,     se a convicção de que a competência
to de Estradas de Rodagem, o Corpo de        médico-hospitalar, e outras vantagens         para o exercício da polícia de tráfego
Policiamento Rodoviário da Polícia Mi­       funcionais, tudo dentro das disponi­          ou de trânsito, passou a ser exclusiva
litar do Estado, para fins de mútua coo­     bilidades orçamentárias.                      da Polícia Militar.
peração e colaboração no policiamento
rodoviário, com a observância de normas
técnicas e administrativas, na forma pre­
vista em instruções a serem baixadas pela
Superintendência da autarquia e de modo
a observar-se um policiamento planeja­
do e integrado das normas de trânsito e
tráfego nas rodovias.
       Cláusula segunda: Competirá ao
Departamento de Estradas de Rodagem
e mediante proposta do Comando do Po­
liciamento Rodoviário o fornecimento de
rádio-comunicação, viaturas e outros
meios de locomoção, suas manutenções,
combustível, uniformes de serviços, ar­
mamento leve e munição, material per­
manente, material de consumo e equipa­
mentos específicos necessários para a ins­
talação da Sede do Comando das Com­
panhias e Destacamentos, o pagamento
de diárias de diligências, e, mediante so­
licitação do Corpo de Policiamento Ro­
doviário com a anuência da Superinten­             Formatura no Gabinete de Treinamento (GT) do CPRv, São Paulo, em abril de 2008
                                                               Pág. 24
Assim sendo, os convênios fir­
mados cuidaram de definir a destinação
de recursos do DER para a Polícia
Militar executar a fiscalização e poli­
ciamento de trânsito e, até mesmo, ope­
ração viária.
       Em 23 de setembro de 1997 foi
sancionada a lei 9.503, que instituiu o
Código de Trânsito Brasileiro, estabe­
lecendo a composição e a competên­
cia dos Órgãos e Entidades do Sistema
Nacional de Trânsito, definindo no ar­
tigo 21 a competência do DER, en­
quanto Órgão Executivo Rodoviário do
Estado e no artigo 23 e anexo I a com­
petência da Polícia Militar no trânsito.
       Em decorrência da Lei Comple­
mentar 960, de 09DEZ04 e das altera­
ções organizacionais realizadas por
meio do Decreto nº 49.248, de               Cena do filme “O Craque”, com Eva Wilma e a participação de Policiais Rodoviários-1954
15DEZ04, publicado no Diário Ofi­
cial do Estado nº 236, de 16DEZ04,
foram processadas várias modificações
na estrutura da organização. Dentre
elas destaca-se a criação do 4º Bata­
lhão de Polícia Rodoviária (4º BPRv),
sediado em Jundiaí, subordinado ao
CPRv, responsável pelas rodovias com­
preendidas pelo cinturão rodoviário ao
redor da Capital, abrangendo as saídas
para as Regiões Norte, Oeste e Sudo­
este do Estado, dividindo as áreas de
atuação dos 1º, 2º e 3º BPRv.
       Até 2005, além do convênio da
PMESP e o DER, havia uma sub­
rogação do convênio com a DERSA,
porém já vencido há vários anos, e es­
tabelecido um Termo de Compromis­          Desfile do Corpo de Policiamento Rodoviário da Força Pública, na Vale do Anhangabaú-1964
so Específico entre cada Concessioná­
ria e o policiamento rodoviário.
       Objetivando agrupar todas as
partes envolvidas, em outubro de 2006,
novo convênio foi celebrado, cujo ob­
jeto é a execução dos serviços de poli­
ciamento e fiscalização de trânsito e
transporte nas rodovias estaduais, pela
Polícia Militar do Estado de São Pau­
lo, por meio do Comando de Policia­
mento Rodoviário.
       Caracteriza-se o compromisso
firmado pela cooperação técnica e
material entre os partícipes e as em­
presas concessionárias intervenientes­
anuentes, com prazo de vigência de
05 (cinco) anos, podendo ser prorro­
gado por igual período, em face da sua
natureza e objeto, mediante prévia
autorização do Secretário da Seguran­
ça Pública.                                   Cabo PM Mariano e sua Harley Davidson no Pátio do DER de Bragança Paulista-1960
                                                           Pág. 25
O 2º Batalhão de Polícia Rodoviária
    2º BPRv, com sede em Bauru



                                                                                                  Sede do 2º BPRv, em Bauru




                                                                                                         Equipe TOR
              Distribuição das áreas das cinco Companhias do 2º BPRv

        O Segundo Batalhão de Polícia Ro­       to de Estradas de Rodagem na área.           cando desta forma a presença da mulher
doviária (2º BPRv), com sede em Bauru,                 O Tático Ostensivo Rodoviário         no Policiamento Rodoviário.
foi criado em 07 de agosto de 1977, por for­    (TOR) foi criado em 30 de setembro de                Hoje são quinze policiais femininas,
ça do Decreto nº 8684 de 30 de setembro de      1987, como nos demais Batalhões, com         cinco delas servindo no Pelotão de
1976. A cidade de Bauru foi estrategicamen­     a missão de intensificar as ações de poli­   Marília, vinculado à Companhia de Assis.
te escolhida pelo comando da Polícia Mili­      ciamento ostensivo preventivo repressi­              Atualmente o 2º BPRv é coman­
tar para sediar o 2º BPRv devido a sua po­      vo nas rodovias estaduais, principalmen­     dado pelo Ten Cel PM Carlos Alberto
sição geográfica, região central do Estado,     te voltado à prevenção e repressão ime­      Paffetti Fantini e possui uma área de
e também por possuir o maior entroncamen­       diata às ocorrências de maior vulto, so­     atuação nos eixos que interligam 223
to rodo-ferroviário de São Paulo.               bretudo referentes ao tráfico de entorpe­    municípios paulistas, num total de
        Desse modo, a cidade “Sem Limi­         centes e ao roubo e furto de carga. Os       aproximadamente 6.867 Km de rodo­
tes” começava a despontar ainda mais no         policiais militares rodoviários que com­     vias policiadas pelo efetivo distribuí­
cenário policial, com um contingente de         põem as equipes de TOR procuram se           do nas cinco companhias operacionais,
450 policiais militares rodoviários, 95 vi­     especializar diariamente, criando assim      com sedes respectivas nas cidades de
aturas e 04 radares para a manutenção da        doutrina própria de emprego e apoio às       Bauru, Itapetininga, Assis, Araçatuba
ordem pública e a fiscalização de trânsito      ações do Policiamento Rodoviário.            e Presidente Prudente.
rodoviário nas regiões de Bauru, Ribei­                 Em 04 de dezembro de 1992, por               As funções administrativas ficam a
rão Preto, São José do Rio Preto,               força da Lei nº 8.160, o 2º Batalhão de      cargo do Estado Maior, composto por qua­
Araçatuba, Presidente Prudente e Marília,       Polícia Rodoviária passou a denominar-       tro oficiais e da Companhia de Comando e
atuando nas interligações de 316 municí­        se “Ten Cel PM Levy Lenotti”, uma ini­       Serviços, hoje com 44 policiais sob o co­
pios paulistas.                                 ciativa do então deputado estadual Os­       mando de um Capitão, responsáveis pela
        Com o passar dos anos, em razão         valdo Sbeghen, em homenagem póstu­           elaboração dos planos e normas de ação a
da necessidade de acompanhar o cresci­          ma ao ex-comandante da Unidade, ofi­         serem desenvolvidas no âmbito das
mento demográfico e industrial das regi­        cial de raras qualidades e que deixou        subunidades, tanto no campo propriamen­
ões abrangidas, o 2º BPRv passou por            marca de excelente administração.            te policial como no de trânsito rodoviário.
várias modificações até alcançar a dimen­              Em 15 de agosto de 2003, uma se­
são atual. O efetivo aumentou para 840          mana após o 2º BPRv completar vinte e              Sede do 2º BPRv: Avenida Cru­
policiais militares rodoviários, incluídos os   seis anos de existência, apresentou-se na    zeiro do Sul, 14-71 - Jardim Cruzeiro
23 soldados temporários; as viaturas já so­     sede da Unidade o 2º Sgt Fem PM Sel­         do Sul - Bauru/SP - CEP 17.030-743,
mam 218 entre 02 e 04 rodas; e o número         ma Yaskara Gonçalves, a primeira poli­       fone/fax (14) 3203-1311 e 3203-1304,
de radares operando na malha viária passa       cial feminina a servir no Batalhão; na       e-mail 2bprv@polmil.sp.gov.br.
de 14 se considerarmos aqueles operados         seqüência vieram o Cb Fem PM Danielle              Site: http://www.polmil.sp.gov.br/
pelas concessionárias e pelo Departamen­        e os Sd Fem PM Raquel e Simone, mar­         unidades/cprv/index.asp.
                                                                 Pág. 26
O Policiamento Rodoviário
                     na região de Assis,
                 sede da 3ª Cia do 2º BPRv




                                        Base Operacional de Assis, década de 60, acesso da SP 333




                                             Primórdios...
       No início dos anos 50, a fiscali­     cal em que permanecia um policial de             de 50 o povo interiorano somente ouvia
zação das rodovias do centro-oeste           Itapetininga atuando sozinho), prossegui­        falar de asfalto como “material neces­
paulista, incluindo-se as regiões de As­     am para Rancharia e Iepê, Presidente Pru­        sário para pista de avião”.
sis, Marília e Ourinhos, era desenvol­       dente e Pirapozinho, encerrando desse                    Periodicamente, uma equipe
vida de modo itinerante por patrulheiros     modo o ciclo de fiscalização.                    itinerante passava duas semanas ba­
integrantes do Destacamento de Bauru,                Nessa época, as estradas do inte­        seada em Assis e depois retornava para
criado 25 de julho de 1950.                  rior apresentavam-se construídas em              Bauru. Enquanto baseados nesse muni­
        Para enfrentar as grandes distân­    cascalho e outras, ainda em terra bati­          cípio, os patrulheiros permaneciam alo­
cias, o modo de operação impunha enor­       da. Quando chovia, era necessário pas­           jados em uma pensão na Rua Brasil, pré­
mes sacrifícios aos patrulheiros. As equi­   sar a máquina moto-niveladora para               dio que veio a abrigar a agência local
pes atuavam, em seqüência, na primeira       aplainar o leito carroçável, a exemplo           do Banco do Brasil.
semana em Bauru, de Bauru para São           do que ocorria no prolongamento da Av.                   Muitas das estradas da região eram
Manoel, Arealva, Lençóis Paulista, Agu­      Rui Barbosa, na saída da cidade de As­           “construídas” apenas em terra batida, para
dos e por toda essa região. Depois pros­     sis e o mesmo no seu trecho urbano. No           interligar municípios (as estradas deno­
seguiam até Iacanga, Ibitinga, depois para   oeste paulista somente existia asfalto em        minadas vicinais), onde a fiscalização não
Lins, Birigui e Araçatuba, até Valparaíso.   algumas quadras do centro da cidade de           chegava em razão de que o policiamento
Na outra semana deslocavam-se para As­       Santa Cruz do Rio Pardo e também de              rodoviário atuava, como hoje, somente
sis (mas não fiscalizavam Ourinhos, lo­      Araçatuba. Aliás, no começo da década            nas rodovias estaduais.
                                                                Pág. 27
desbravado oeste paulista, onde o asfal­
                                                                                                 to era uma grande novidade.
                                                                                                         Ainda no início da década de 50,
                                                                                                 foi inaugurado um trecho oficial de ro­
                                                                                                 dovia ligando Assis até Echaporã (SP
                                                                                                 333), em 31 quilômetros de terra bati­
                                                                                                 da. Mesmo sem asfalto, a rodovia esta­
                                                                                                 dual possuía qualidade inédita, com pis­
                                                                                                 tas largas, um motivo de orgulho para a
                                                                                                 região naquele contexto viário primiti­
                                                                                                 vo. Então, para chegar até Assis, as equi­
                                                                                                 pes itinerantes do Destacamento de
                                                                                                 Bauru passavam por Presidente Alves,
                                                                                                 por Gália, por Garça, por Vera Cruz,
                                                                                                 sempre cruzando por trechos de estrada
                                                                                                 de terra até chegar em Marília e passa­
                                                                                                 vam pela serra de Echaporã até alcan­
                                                                                                 çar a rodovia recém inaugurada, para
                                                                                                 então alcançar Assis. Por isso, as cida­
                                                                                                 des de Assis e Presidente Prudente eram
             Fiscalização de trânsito rodoviário, década de 60. Região de Assis                  conhecidas pelos patrulheiros como o
                                                                                                 “fim-do-mundo”.
       Por essas paragens, o DER dava          não, isso aqui é um paraíso...” pouco                    O trecho de Marília até Echaporã
suporte mediante um serviço de “Resi­          antes de perder o controle da direção e           apresentava maior dificuldade para ser
dência”, que já funcionava em Assis na         provocar o capotamento da viatura.                transposto em razão das serras. Passa­
década de 50, para a manutenção das                   Normalmente os patrulheiros vi­            vam por cima de morros, em trechos de
rodovias regionais mediante reparos bá­        ajavam de carona e faziam grandes ca­             terra mal conservados, ao lado de ver­
sicos, colocando cascalho em terrenos          minhadas, de dia ou de noite, enfren­             dadeiros abismos, com curvas extrema­
arenosos ou construindo aterros com            tando situações difíceis em rodovias              mente perigosas. Temia-se especialmen­
transporte de terra por meio de burros,        pouco movimentadas. Por vezes, pela               te a “Serra do Gavião”, em razão de que,
procedimento comum na época. Solta­            falta de outros meios, se sujeitavam a            no final do declive sem acostamentos,
vam-se os animais a distâncias de até          aceitar a condução no próprio veículo             os veículos encontravam uma curva fe­
mil metros, carregados de terra em duas        fiscalizado e eventualmente multado. À            chada com as laterais escoradas por ele­
caçambas amarradas ao lombo numa               noite, quase sempre longe de casa e dos           vados muros de madeira que dissimula­
cangalha, para destino certo e, depois         entes queridos, em pensões, ao tomar              vam um grande precipício. Caminhões
de descarregada a terra por portinholas        banho, tiravam poeira do nariz ou dos             carregados de algodão, de cereais ou de
na parte inferior das caçambas, os bur­        cabelos e penavam para lavar a farda              outros produtos, por vezes não conse­
ros eram despachados para retornar ao          cáqui, em razão da força e da cor da ter­         guiam fazer a manobra, protagonizando
ponto inicial - também sem guia - para         ra vulcânica (chamada “terra roxa”) do            trágicos acidentes.
novo carregamento, sempre com uma
chibatada na ida e outra na volta...
       No início da fiscalização rodovi­
ária no interior do Estado, os
patrulheiros não dispunham de viaturas.
Durante quase toda a década de cin­
qüenta apenas uma viatura atuava no
âmbito do Destacamento de Bauru, sob
responsabilidade direta do comandante
regional para traslado das patrulhas.
Essa viatura, inclusive, foi seriamente
danificada em 1951 quando um Tenen­
te da capital, de nome Arantes, passan­
do pela região, resolveu dirigi-la sobre
uma estrada de terra, em alta velocida­
de. Apesar de alertado pelos patrulheiros
- que se encontravam no interior do ve­
ículo - quanto à técnica de direção no
solo diverso do asfalto, o Tenente res­
pondeu, no meio do poeirão: “tem nada                              Viatura acidentada do Destacamento de Assis, década de 60

                                                                   Pág. 28
Descentralização do efetivo
        Em razão das dificuldades de          nome do Tenente Comandante do Des­
constantes viagens, ainda no ano 1951,        tacamento de Bauru. Por vezes o
em data não identificada, foram desig­        patrulheiro destacado cumpria escala de
nados dois policiais, soldados da Força       apresentação na sede do Destacamen­
Pública atuando no Destacamento de            to, oportunidade em que prestava con­
“Polícia Rodoviária” de Bauru, para ser­      tas pessoalmente ao Comando, tornan­
virem de modo fixo em Assis, quais se­        do-se desnecessário, no respectivo pe­
jam, Manoel Fernandes Neto e Custó­           ríodo mensal, o deslocamento de al­
dio Ferreira de Souza. Passaram a mo­         guém de Bauru para contato.
rar na cidade, inicialmente na mesma                 Quanto às figuras da época, lem­
pensão da Rua Brasil, e a trabalhar ex­       bradas em relatos, merece destaque um
clusivamente nas rodovias próximas. No        patrulheiro que atuou em Garça duran­
mesmo movimento de descentralização,          te algum tempo na década de 50 e ficou
mais dois patrulheiros foram designa­         muito conhecido pela sua apresentação
dos para Lins: José Rodrigues e Renato        pessoal e uniforme impecável: Marcos
Plazi; outros dois: Salviano Gonçalo de       Celso Dias Penha. Era paraguaio, natu­
Souza e Sebastião Garcia foram desig­         ralizado brasileiro e, orgulhoso da fun­
nados para Araçatuba. Outros dois fo­         ção pública que exercia, fez questão de
ram para Rancharia: o policial Antonio        apresentar-se todo equipado com luvas,
Coelho Cristino (conhecido por “King”)        viseiras sobrepostas ao quepe e outros
e o Silveira. Mais três patrulheiros fo­      acessórios próprios da fiscalização com
ram destacados para Presidente Pruden­        motocicletas, como era de seu costume,
te: Flávio de Campos Melo, José Ricarti       para registro fotográfico de 1953 (foto
e Bittencourt.                                hoje recuperada), apesar de sequer exis­
       Além de lavrarem as “multas” du­       tirem motos em funcionamento na fis­
rante as fiscalizações, atuando em ro­        calização rodoviária da região, naquela
dovias ou em trechos pré-estabelecidos,       época. As dificuldades no exercício da
esses patrulheiros também se responsa­        função, entretanto, não comprometiam
bilizavam pelo recebimento dos valo­          o seu sucesso, especialmente junto ao
res correspondentes, bem como pela            público feminino e a expressiva imagem
prestação de contas ao rondante - ou          do herói “vigilante rodoviário” - que se­
simples emissário -, que vinha com vi­        ria imortalizada por Carlos Miranda no
atura de Bauru uma vez por mês tam­           primeiro seriado da televisão brasileira
bém para trazer talões de multa, de apre­     - já se mostrava forte no imaginário da
ensão, recibos de dinheiro e outros im­       população local.
pressos necessários e, ainda, para trans­                          Patrulheiro Marcos Celso
mitir orientações e receber notícias em                            Dias Penha. Garça, 1953




                            Policiais rodoviários atendendo acidente de trânsito na região de Assis, década de 60

                                                                  Pág. 29
Dentre os fatos históricos dessa
época, destaca-se uma ocorrência que
teve muita divulgação. Em 19 de maio
de 1951, os patrulheiros em serviço na
cidade de Rancharia acompanharam os
registros de um grave acidente aéreo que
resultou na morte de todas as pessoas
que viajavam em um avião (vinte e três
vítimas) que seguia em vôo comercial.
O avião caiu às 19 horas, próximo da
rodovia, a cinco quilômetros da entrada
da cidade, provavelmente em razão de
relâmpago que teria atingido as suas
asas. Na hora do acidente, surgiu um
enorme clarão e um forte estampido vin­
do da direção da rodovia; os
patrulheiros, que se encontravam na ci­
dade, imaginaram tratar-se de um ca­
minhão de transporte de combustível
que teria explodido. Houve uma grande
correria e toda a população quis ver de     Patrulheiros em serviço itinerante na cidade de Rancharia acompanharam os registros de um grave
                                              acidente aéreo que resultou na morte de todas as pessoas que viajavam em um avião, em 1951
perto o ocorrido, algo inédito para aque­
la comunidade. Uma foto tirada no dia
foi preservada.
        Com o passar dos anos, outros
                                            Formação do Destacamento
patrulheiros foram designados para traba­
lhar em Assis, junto com Manoel                 e Pelotão de Assis
Fernandes Neto e Custódio Ferreira de
Souza; foram eles: Paulo Novaes, Mário             O final dos anos 50 confirmou a           pressiva malha para interligação com a
Carboneli Marques, Simoneli e o Sargento    tendência de transformação da cidade de          capital e cidades do interior de São Pau­
Vanderlei de Paula, que havia trabalhado    Assis em importante eixo e rota de en­           lo e com os Estados do Mato Grosso do
                                            troncamento rodoviário, em substituição          Sul e do Paraná. Nesse contexto,
no Regimento de Polícia Montada (Ca­
                                            ao transporte ferroviário predominante em        justificadamente, Assis recebeu uma Di­
valaria) da Força Pública e também no
                                            sua origem, com a inauguração de diver­          visão do DER (atual DR-7) oficialmente
setor de Capturas, em que ficou conheci­    sos trechos de estradas, especialmente o         instituída em 1958, com sede no prolon­
do pelas inúmeras prisões realizadas. O     da SP-270 - Rodovia Raposo Tavares -,            gamento da Av. Rui Barbosa, onde já fun­
aumento do efetivo se fazia mesmo ne­       que contorna a cidade, formando-se ex-           cionava o seu serviço de Residência.
cessário em razão da expansão das rodo­
vias estaduais. Todavia, os patrulheiros
ainda não possuíam sede no município,
permanecendo alojados em pensão e sob
ordens de um Tenente (da Força Pública)
do Destacamento de Bauru: Renato No­
gueira Magalhães, professor de educação
física, de compleição robusta, conhecido
pelo rigoroso tratamento dispensado aos
subordinados.
        Em 02 de fevereiro de 1958, esse
mesmo Tenente designou o patrulheiro
Salviano Gonçalo de Souza para fiscali­
zar exclusivamente a rodovia que ligava
Assis, partindo do Posto Marajó, a Porto
Areia, na direção de Londrina (Paraná), o
primeiro trecho de asfalto da região que
seria ainda inaugurado naquele mesmo
ano, no aniversário do município de As­
sis, então comemorado durante a primei­
ra semana de julho.                                     Policiais rodoviários em patrulhamento na região de Assis, década de 60
                                                               Pág. 30
Vista parcial de Assis, no final dos anos 50

        No mesmo ano de 1958, finalmen­                                                       go em fiscalização no trecho de
te, o Tenente Milton de Almeida Pupo foi                                                      Ourinhos até Presidente Prudente. Não
designado para formar um “Destacamen­                                                         obstante, na maioria das vezes os
to Rodoviário”, com sede permanente em                                                        patrulheiros trabalhavam mesmo a pé.
Assis. O oficial visitou o município du­                                                      Somando inicialmente quatorze ho­
rante o mês de junho, junto com o Tenen­                                                      mens, a equipe atuava com a seguinte
te Renato - então comandante regional -,                                                      distribuição: Cléber em Ourinhos; Sar­
para conhecer as estradas e os patrulheiros                                                   gento Vanderlei, Salviano, Carboneli,
que já serviam na área; pouco tempo de­                                                       José Celso de Melo, Simoneli e mais um
pois se mudou com a esposa e um filho                                                         de nome desconhecido em Assis; outros
para fixar residência na cidade.                                                              dois em Iepê; mais dois em Rancharia e
        A inauguração do Destacamento                                                         três em Presidente Prudente.
de Assis, com instalação provisória na                                                               No final de 1958, mediante con­
Rua Ângelo Bertoncini, em uma traves­                                                         curso do DER, foram designados outros
sa logo depois do velho Correio, deu-se                                                       patrulheiros, como reforço, dentre eles
exatamente no dia 04 de julho daquele                                                         quatro com vínculos às tradicionais fa­
ano, na mesma oportunidade em que foi                                                         mílias Luciano Gomes e Carneiro (de
inaugurado o trecho de asfalto ligando                                                        Assis): Clóvis Luciano Gomes (o “Mão­
                                              José Santilli Sobrinho, Deputado Estadual na
Assis a Porto Areia, durante as festivi­      década de cinquenta, atuou politicamente para
                                                                                              de-Onça”, conhecido jogador de bola-
dades da semana do aniversário do mu­            a instalação da DR-7 e do Policiamento       ao-cesto) e seu irmão Otacílio Luciano
nicípio (a partir de 1º de julho).                          Rodoviário em Assis               Gomes; “Zizinho” (irmão de Lodomiro
        A Divisão do DER e a sede do                                                          Carneiro, professor de educação física
Destacamento Rodoviário significaram                 Na direção oeste, a extensa área de      e instrutor de bola-ao-cesto) e Lízias
importantes conquistas para a cidade,         circunscrição do Destacamento chegava até       Anderson (genro de Teodomiro Carnei­
possíveis graças à atuação do então De­       Presidente Prudente - inclusive -, ainda o      ro). Vieram também Lindolfo Biúdes,
putado José Santilli Sobrinho, expres­        ponto limite das rodovias estaduais.            Ernesto Bernardino, Ribeiro e demais
sivo nome da política da região. Essa                 Quanto aos meios, o Destaca­            integrantes de uma turma recém-forma­
mesma personalidade exerceu o cargo           mento foi montado com os homens que             da em Jundiaí, toda direcionada para
de prefeito do município em dois mo­          já trabalhavam na região e recebeu uma          completar o novo Destacamento de As­
mentos distintos de sua história.             viatura “Land Roover” (tipo “Jeep”)             sis. Com isso, foram somados aproxi­
        Pouco tempo depois da inaugura­       com tração nas quatro rodas, para rodar         madamente vinte ao efetivo inicial de
ção, a sede do Destacamento foi muda­         com o comandante. Aos poucos, o DER             quatorze, resultando um grupo sufici­
da para uma grande casa alugada pelo          foi adquirindo outras viaturas: um Jeep         ente, à época, para uma atuante fiscali­
DER perto da escola Tomás Menk.               e uma Ford F1 (camionete) para empre­           zação rodoviária na região.
                                                                 Pág. 31
O Tenente Pupo permaneceu pou­      DER, exercendo outras funções. Nesse          algumas escoltas de Ministros em
co tempo no comando do Destacamen­         momento alguns patrulheiros deixaram          visita na região. Para uma das co­
to. Assumiu, logo depois, o Tenente Hé­    a fiscalização rodoviária, dentre eles Cló­   mitivas, em especial, o patrulheiro
lio Jardim da Silveira (Tenente Jardim)    vis Luciano Gomes, que havia termina­         Salviano - da Força Pública e em
que providenciou a locação de uma sede     do no mesmo ano o curso superior de Di­       serviço na rodoviária - recebeu ori­
- conhecida como “escritório” - na Ave­    reito e prosseguiu carreira como bem su­      entações para acompanhar a autori ­
nida Rui Barbosa, em frente ao DER.        cedido Procurador do DER, vindo a ocu­        dade (Ministro Andreaza), de viatu­
       A sede foi mudada, em 1963, para    par o cargo de Chefe do Departamento          ra, do aeroporto até a entrada de Pre­
uma construção providenciada pelo          Jurídico, em São Paulo.                       sidente Prudente, quando passaria o
DER no aterro entre a Rodovia Raposo               Já inserido na organização da         serviço para a Guarda Civil local
Tavares e o acesso para Marília (Km        Polícia Militar de São Paulo, o antigo        prosseguir.
444 da SP 270, trevo do Posto Mode­        Destacamento manteve-se com a deno­                  Não concordou com essa orien­
lo), durante o comando do Tenente Cân­     minação de Pelotão de Assis. Na se­           tação e conversou com o Capitão Paes
dido Ferreira Pinho. Foi essa a pri ­      qüência dos comandos, assumiram in­
                                                                                         Lemes, então Comandante do Polici­
                                           terinamente vários Sargentos e Subte­
meira instalação construída pelo DER                                                     amento de Presidente Prudente, aler­
                                           nentes e, também, passageiramente, o
especificamente para funcionar como                                                      tando-o de que não passaria a escolta
                                           Tenente Fabiano (de Sorocaba), o Te­
sede própria de fiscalização rodovi ­                                                    salvo para o efetivo da Força Públi­
                                           nente Gorreri (de Itapetininga) e o Te­
ária no interior, com características                                                    ca, o que foi feito com a anuência do
                                           nente Barbosa (de Bauru), até a desig­
até então insuperáveis quanto às re ­      nação do Tenente Américo Borba. Es­           referido Comandante (que recepcio­
partições do espaço, banheiros e qua­      teve no comando, depois, o Tenente            nou a autoridade no quartel) ignoran­
lidade da obra em si. Uma foto da          Osmar Ferreira Cândido e, ainda, o Te­        do a presença dos guarda civis que
inauguração, com formatura militar,        nente Edson Reis, que permaneceu a            aguardavam a comitiva. Esse episó­
foi recentemente recuperada.               frente do efetivo durante quase doze          dio ilustra bem certa rivalidade obser­
        Importante destacar que, confor­   anos até sua passagem para a reserva          vada entre as duas Instituições (For­
me exposto, em 1962 a Força Pública        em 1976, quando transmitiu o cargo, in­       ça Pública e Guarda Civil), com al­
absorvera a “Polícia Rodoviária”, esta­    terinamente, para o Subtenente Emer­          gumas atribuições superpostas, e que
belecendo em seus quadros o Corpo de       son Pratis Simões.                            foram unificadas em 1970 para dar
Policiamento Rodoviário, oportunidade              Dentre as diversas missões de ­       forma a um único órgão de policia­
em que os patrulheiros civis concursa­     senvolvidas pelo efetivo de Assis nas         mento ostensivo: a Polícia Militar do
dos, puderam optar pela permanência no     décadas de 60 e 70, sobressaem-se             Estado de São Paulo.




   Inauguração da Sede do Pelotão de Assis, em 1963, entre a Rodovia Raposo Tavares e o acesso para Marília (SP 333)
                                                             Pág.32
Policiamento rodoviário   50 anos com sede regional em assis-sp
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  • 2.
  • 4. POLICIAMENTO RODOVIÁRIO: “CINQUENTA ANOS COM SEDE REGIONAL EM ASSIS” Autor By: 2008 Adilson Luís Franco Nassaro Designer Gráfico e Diagramação: Luiz Carlos de Barros Rodrigo de Souza Colaboradores: Amarildo Delfino Dias Adriano Aranão Benedito Roberto Meira Célio Marcos Sampaio Capa: Luiz Carlos de Barros Hélio Verza Filho Ivan Sérgio Alves Jovelino Castro Pereira Nelson Garcia Filho Orlando Santos Marques Paulo César Lopes Furtado Roberto Nazareno Ribeiro Rogério Márcio Donizete da Silva Sérgio Splicido Valmir Dionízio Leonardo Victorino Netto Wilson de Seixas Pinto Cap PM Adilson Luís Franco Nassaro Fotos: Arquivos familiares Arquivos institucionais Jornal de Assis Jornal Diário de Assis Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Jornal Voz da Terra Bibliotecária: Lucelena Alevato - CRB 8/4063 Lúcio Coelho Carlos Henrique Nassaro, Adilson Luís Franco Douglas Reis N265p Policiamento rodoviário: 50 anos com sede regional em Assis – SP / Adilson Luís Franco Nassaro, com a colaboração de Amarildo Delfino Dias ... [et.al.]. Assis: Triunfal Gráfica & Editora, 2008 Apoio Cultural: 102 p. : il. ; 31 cm Fundação Nova América ISBN: 978-85-61175-01-6 UNIMED - Assis Banco Nossa Caixa 1. Policia rodoviária. 2. Polícia militar. 3. Segurança de Prefeitura Municipal de Assis trânsito. 4. Trânsito – Medidas de segurança. I. Título. Secretaria Municipal da Educação de Assis CDD 363.2 388.31
  • 5. POLICIAMENTO RODOVIÁRIO: “CINQUENTA ANOS COM SEDE REGIONAL EM ASSIS” Í N D I C E I - APRESENTAÇÃO V – DEPOIMENTOS Cmt Pol Rod (Sede em São Paulo) ....................................................................... Pág. 06 “Fiscalização intensa na fronteira com o Paraná”: Tenente Coronel Verza .......... Pág. 68 Cmt do 2º BPRv (Sede em Bauru) ........................................................................ Pág. 07 “O Policiamento Rodoviário é diferente”: Major Meira ........................................ Pág. 69 Diretor da DR-7, Assis ........................................................................................... Pág. 08 “Tapete Vermelho”: Major Nelson Garcia .............................................................. Pág. 70 Cmt da 3ª Cia (Sede em Assis) ............................................................................. Pág. 09 “A missão de preservação da vida e o combate à embriaguez ao volante”: Prefeito de Assis .................................................................................................... Pág. 10 Tenente Aranão ...................................................................................................... Pág. 71 “O trabalho das equipes TOR”: Sargento Paulo .................................................... Pág. 72 II - DESCRIÇÃO Fotos de apreensões das equipes TOR ................................................................ Pág. 74 Dados do Município de Assis .................................................................................. Pág. 11 “Cem mil quilômetros de sucesso!”: Soldado Dias ............................................... Pág. 76 Assis: sede da 3ª Companhia de Policiamento Rodoviário ................................... Pág. 12 “Vivi intensamente essa fase de minha existência”: Tenente Splicido ................ Pág. 78 Descrição das Cias com telefones do CPRv e mapa do Estado ........................... Pág. 13 “Deixo meu filho como representante”: Tenente PM Marques (Marília) .............. Pág. 79 Descrição dos Pelotões e Bases da 3ª Cia ........................................................... Pág. 14 “Vencer não é deixar de cometer erros, mas reconhecer nossos limites e corrigir nossas Brasão do Policiamento Rodoviário ....................................................................... Pág. 20 rotas”: Subtenente Castro .................................................................................... Pág. 80 Comandantes da 3ª Companhia ............................................................................ Pág. 21 “Direção defensiva” – Sargento Valmir ................................................................. Pág. 81 III - HISTÓRIA VI - DATAS COMEMORATIVAS O Policiamento Rodoviário no Estado de São Paulo ............................................ Pág. 22 10 de janeiro, dia do Policiamento Rodoviário ...................................................... Pág. 82 O 2º BPRv, com sede em Bauru ........................................................................... Pág. 26 04 de julho, aniversário de inauguração da primeira sede de O Policiamento Rodoviário na região de Assis, Destacamento em Assis ........................................................................................ Pág. 83 sede da 3ª Cia do 2º BPRv ................................................................................... Pág. 27 23 de julho, dia do “Policial Rodoviário” ................................................................ Pág. 84 Fotos de apreensões ............................................................................................. Pág. 36 25 de julho, dia de São Cristóvão e dia do Motorista ............................................ Pág. 85 Parceria de sucesso com o DER ........................................................................... Pág. 38 25 de agosto, dia do Soldado ................................................................................ Pág. 86 Associação “PMs de Cristo”, 2º Núcleo em Assis ................................................. Pág. 40 Programa: “Educar para o Trânsito é Educar para a Vida” ................................... Pág. 42 VII - TRÂNSITO RODOVIÁRIO Escotismo e policiamento rodoviário em Assis ...................................................... Pág. 44 Identificação do cliente alvo e monitoramento de suas Programas: “BRAV” e “IRCC” ................................................................................ Pág. 46 necessidades ......................................................................................................... Pág. 87 Homenagem ao “Policial Padrão do Ano” ............................................................. Pág. 50 Resultados do Policiamento Rodoviário ................................................................ Pág. 88 Convivência ........................................................................................................... Pág. 51 Velocidade, ultrapassagem e distância de segurança .......................................... Pág. 90 O Grupo de Transporte Canavieiro ....................................................................... Pág. 54 Operação “Cavalo de Aço” .................................................................................... Pág. 91 Os motociclistas, os passageiros e seus capacetes ............................................. Pág. 92 IV - PERSONAGENS O Policiamento Rodoviário e o meio ambiente ..................................................... Pág. 93 O companheiro Marco Brasil ................................................................................. Pág. 55 Solução para a questão dos animais soltos nas rodovias ..................................... Pág. 94 O herói: “Vigilante Rodoviário” ............................................................................... Pág. 58 Por um trânsito mais seguro .................................................................................. Pág. 95 Clóvis Luciano Gomes - o rodoviário Mão-de-Onça ............................................. Pág. 60 Os Dez Mandamentos do trânsito seguro ............................................................. Pág. 96 Major Edson Reis .................................................................................................. Pág. 62 Desenhos de filhos de Policiais Militares Rodoviários da 3ª Cia ........................... Pág. 97 Capitão Domingues ............................................................................................... Pág. 63 Mensagens para segurança no trânsito ................................................................ Pág. 98 Tenente Salviano Gonçalo de Souza, um dos pioneiros ....................................... Pág. 64 Sub Ten Sebastião Wilson de Seixas Pinto ........................................................... Pág. 65 VIII - EFETIVO Soldado Ramos e outros heróis da 3ª Cia ........................................................... Pág. 66 Efetivo atual da 3ª Cia do 2º BPRv ...................................................................... Pág. 101
  • 6. Apresentação: Comandante do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo (CPRv) Eliziário Ferreira Barbosa na Polícia de Trânsito, hoje atuamos Coronel PM de forma efetiva como Polícia de Se­ gurança, cumprindo a missão consti­ No ano em que comemoramos o tucional de preservação da ordem pú­ sexagésimo aniversário do Policiamen­ blica atribuída à Polícia Militar. to Rodoviário, criado em 10 de janeiro Hoje, atuando numa malha ro­ de 1948, enche-nos de satisfação o lan­ doviária de 24.000 Km de rodovias pa­ çamento do livro comemorativo ao vimentadas, com um efetivo de mais cinquentenário de inauguração da pri­ 4.000 homens e mulheres, organizados meira sede de destacamento do muni­ em unidades operacionais estrategica­ cípio de Assis, hoje a 3ª Companhia do mente distribuídas no Estado, o Co­ 2º Batalhão de Polícia Rodoviária, pois mando de Policiamento Rodoviário da se trata de mais uma iniciativa impor­ Polícia Militar do Estado de São Pau­ tante para o resgate de fatos memorá­ lo, integrado por quatro Batalhões de veis de nossa história. Polícia Rodoviária, sediados respecti­ A presença efetiva da força poli­ vamente em São Bernardo do Campo cial foi fator preponderante para que o (1º BPRv), em Bauru (2º BPRv), em desenvolvimento alavancado pelas no­ Araraquara (3º BPRv) e Jundiaí (4º vas rodovias da época pudesse alcan­ BPRv), demonstra ter acompanhado çar os rincões do nosso Estado, desta- pari passu as rápidas transformações cando-se na obra o processo histórico em curso na sociedade desde o início que se deu no sentido oeste, com a ins­ ção e de suas práticas operacionais que de suas atividades, sendo fundamental talação do órgão regional do Departa­ sempre ocorreram em perfeita sintonia reconhecermos o legado que recebe­ mento de Estradas de Rodagem e do com o advento das concessões rodoviá­ mos de nossos antecessores. destacamento de Policiamento Rodo­ rias, do novo Código de Trânsito Bra­ Quando os homens encontram os viário na região. sileiro e das crescentes demandas por elementos de sua existência nas reali­ O contexto em que os aconteci­ serviços de segurança pública. Da si­ zações dos seus antepassados, a com­ mentos se deram era outro e importa- nalização dos locais de acidentes com preensão do presente e a projeção do fu­ nos conhecê-lo para que possamos me­ a utilização de “latas de fogo”, evoluí­ turo são inevitavelmente permeadas por lhor compreender as nuanças que en­ mos para a utilização de modernos sentimentos de respeito e de valoriza­ volvem o Policiamento Rodoviário na equipamentos e com a cooperação de ção de todo o esforço e dedicação em­ região. Para tanto nada melhor que uma equipes especializadas do DER, DERSA e Concessionárias de rodo­ preendidos. Esse efeito, notadamente obra resultante da compilação de in­ vias. Da atuação das patrulhas como em relação aos integrantes de uma ins­ formações sobre a história, persona­ verdadeiras ambulâncias improvisadas, tituição devotada à causa pública, tor­ gens e depoimentos de pessoas que par­ evoluímos para a atuação integrada na-se muito mais relevante, pois nos im­ ticiparam dos primórdios da Polícia Rodoviária Paulista no oeste no Esta­ com equipes de socorro especializadas pele a continuar a honrar nosso com­ do de São Paulo. do Corpo de Bombeiros e das Conces­ promisso institucional com a defesa da A legislação de trânsito em vi­ sionárias de rodovias. Da utilização do vida e da dignidade humana. gor na época era bem menos comple­ cronômetro e binóculos para a fiscali­ Com a certeza de que a obra mui­ xa, a frota de veículos em circulação zação do excesso de velocidade, evo­ to contribuirá para o enaltecimento de era bem menos expressiva, o que cer­ luímos para a utilização em larga es­ nossa história, congratulo-me com o tamente não tornava a fiscalização mais cala de equipamentos eletrônicos para autor, rendendo nossas homenagens fácil. Seguramente as dificuldades para essa fiscalização. Da observação no àqueles que nos idos de 1958, mais que a atuação dos pioneiros eram impostas terreno por parte das patrulhas rodoviá­ integrar o destacamento de Polícia Ro­ por fatores que a realidade atual torna rias, evoluímos para o monitoramento doviária de Assis, lançaram as bases da quase inimagináveis. eletrônico complementar através dos instituição na região e contribuíram Com 34 anos de experiência pro­ sistemas de câmeras dos Centros de para a magnitude do Policiamento Ro­ fissional no Policiamento Rodoviário Controle Operacional. Da atuação qua­ doviário da Polícia Militar do Estado pude vivenciar a evolução da institui­ se que exclusivamente com o enfoque de São Paulo. Pág. 06
  • 7. Companhia de Assis: passado, presente e futuro Carlos Alberto Paffetti Fantini ligação, entre norte-sul, leste-oeste, com Tenente Coronel PM sede de Subunidade (3ª Cia) instalada em Comandante do 2º BPRv (Bauru) 1979. São realizações na área de trânsito e na área de polícia de segurança, com uma Com particular satisfação tomei atuação séria no combate à criminalidade. conhecimento do projeto de lançamento Passei boa parte da carreira do livro comemorativo do cinquentenário exercendo funções diversas no 2º BPRv de inauguração da primeira sede de e testemunhei o valor dos integrantes destacamento no município de Assis, que da Unidade, policiais de extremo deu origem a atual 3ª Companhia do profissionalismo, trabalhando em pontos 2º Batalhão de Polícia Rodoviária tão distantes, mas unidos no mesmo (2º BPRv). Sim, pois só conseguimos ideal de bem servir a comunidade, projetar um futuro melhor se garantindo a segurança nas rodovias compreendemos o nosso passado e sob sua responsabilidade. Dentre esses vivemos intensamente o nosso presente. valorosos profissionais, vários serviram E esse é o objetivo que se revela na 3ª Companhia e participaram dessa na proposta de ordenar informações que, história de sucesso, que hoje prossegue, em seu conjunto, apresentam um painel como uma árvore muito bem cultivada grandioso que passa por relatos de que oferece bons frutos. heroísmo, de amor e dedicação à causa pública, depoimentos, e também Em conjunto com as Companhia Também destaco o excelente conhecimentos técnico-profissionais de Bauru, Itapetininga, Araçatuba e relacionamento com os integrantes da sobre essa tradicional modalidade de Presidente Prudente, Assis integra a área DR-7, engenheiros e funcionários de um policiamento em São Paulo. do 2º BPRv, que alcança praticamente modo geral, que já é uma marca da Até 1958, a fiscalização das um terço de todo o Estado de São Paulo. 3ª Companhia e que em muito tem precursoras rodovias do centro-oeste e Portanto, Assis e Bauru sempre auxiliado na busca de soluções conjuntas oeste paulistas era realizada de modo estiveram vinculados no tocante à para uma maior segurança no trânsito itinerante, com patrulheiros vindos de fiscalização rodoviária e hoje o Comando rodoviário na região. Bauru, sob coordenação do Tenente do Batalhão comemora realizações na Por isso, cumprimento os policiais Comandante de Destacamento, que importante região que estabelece divisa militares rodoviários da Companhia de constituía um posto avançado do com o Norte do Paraná e faz estratégica Assis, por essa realização! Comando de São Paulo. As grandes distâncias dificultavam muito a atuação daqueles pioneiros. Somente com sacrifícios indescritíveis, na época era possível cobrir tão extensa área e ainda sem viaturas disponíveis, conforme relatam os mais antigos. O Estado de São Paulo cresceu junto com a expansão das rodovias no sentido oeste e a chegada da Divisão do DER em Assis, a DR-7, foi a senha para a criação do Destacamento de Policiamento Rodoviário de Assis, com sede própria e designação de um Tenente para a coordenação local dos trabalhos. O Destacamento de Assis permaneceu, como antes, subordinado ao Comando Regional de Bauru que foi alçado ao nível Fiscalização de trânsito rodoviário, no Km 445 da SP 270, em frente da Base de Assis de Batalhão em 1977 (2º BPRv). Pág. 07
  • 8. A união faz a nossa força Jorge Masataka Mori Engenheiro Diretor da DR-7 (Assis) O convívio entre o Policiamento Ro­ doviário e a Divisão Regional de Assis, re­ monta ao ano de 1958, lembrando que, na época, toda a parte burocrática do contin­ gente era desenvolvida por funcionários civis do DER. Atualmente as atividades bu­ rocráticas já são exercidas por policiais militares, que também se responsabilizam pela manutenção de algumas Bases Operacionais, mas a convivência persiste. Esse congraçamento, que evoluiu ao longo do tempo, tinha suas particularidades, pois não apenas a parte operacional estava intimamente relacionada. Havia na então Polícia Rodoviária e no DER caçadores, pescadores e jogadores de futebol que freqüentemente compartilhavam interesses mútuos. Destaca-se que a Polícia Rodoviária usava, para o seu treinamento, as instalações do DERAC (Departamento de Estradas de Rodagem - Atlético Clube) em Assis, e mantinha nas equipes de futebol alguns elementos conhecidos: o “Tenente Edson”, o Eduardo “Duardão”, o Melquiades “Quidão”, o Vicente, já do lado ou do meio ambiente. Somos, na reali­ litar carreou e abrigou no seu corpo os do DER, faziam parte da famosa equipe dade, todos colegas. valorosos policiais rodoviários. do DERAC, o Sergio (Barranco), Zilton Especialmente o policial rodoviá­ Por esses motivos, não poderia dei­ (Pacuzinho), Aristeu, Henrique, José rio é um elemento próximo, é um irmão, xar de parabenizar no ano de 2008 o Co­ Carlos (Pó) e tantos outros, que se da mesma casa, com propósitos similares mando do Policiamento Rodoviário pela mesclavam para formar uma só equipe, no plano rodoviário e relembramos que, passagem dos 60 anos e os Comandos Re­ situação que se transferia para as atividades no início, o policial rodoviário era um fun­ gionais (Batalhão em Bauru e Companhia funcionais e que permanece até hoje. cionário do DER, nascido dentro do De­ em Assis), pelos 50 anos de história em O efetivo do Policiamento Rodo­ partamento, normatizado militarmente e nossa região. Tenho a certeza de que a Po­ viário sempre conviveu harmoniosamen­ investido da função de fiscalizar e orien­ lícia Militar, o DER e os usuários de modo te com o DER em Assis, disponibilizando tar condutores para oferecer ao trânsito a geral, podem contar com um valoroso efe­ profissionais em operações nas pistas. segurança necessária. Posteriormente, a tivo que está pronto para proporcionar A presença do policial fardado impõe res­ excelente Corporação que é a Polícia Mi­ maior segurança nas rodovias paulistas. peito, fazendo com que motoristas desavisados reduzam a velocidade e se acautelem, além de respeitarem outras medidas de segurança, ao mesmo tempo em que funcionários do Departamento exercem suas atividades na conservação e implantação de rodovias. O DER, por outro lado, envida esforços para atender às necessidades de instalação e manuten­ ção das Bases Operacionais. A comuni­ dade ganha com essa parceria. De fato, a nossa responsabilida­ de funcional cria vínculos sobremanei­ ra fortes, a nos integrar, a nos unir. Pres­ tamos juntos serviços públicos de rele­ vância, sejamos funcionários do DER, militares rodoviários ou não, policiais civis, professores, servidores da saúde Engenheiro Vigilato, Dr. Jorge e Capitão PM Franco, em reunião na DR-7 Pág. 08
  • 9. Parabéns aos nossos policiais militares rodoviários! Adilson Luís Franco Nassaro se não pudéssemos contar com Capitão PM a motivação e o empenho de Comandante da 3ª Companhia cada um dos nossos “heróis da do 2º BPRv (Assis) estrada”, a qualquer hora, no É justo enaltecer o calor da tarde ou no frio da excelente trabalho desenvolvido, madrugada, revistando cargas e quase sempre anonimamente, ônibus suspeitos, transportando pelos nossos policiais militares órgãos humanos em viaturas rodoviários atuantes em Assis e para transplantes emergenciais, ampla região nos últimos despertando motoristas cinqüenta anos de inauguração sonolentos, participando de de sua sede própria. Operações em feriados Cumprindo honrosa enquanto os cidadãos comuns missão, são eles hoje filhos da passeiam e socorrendo usuários terra, todos residentes nos que, em desespero, imaginavam municípios da região. Rodam estar sozinhos na rodovia... vários quilômetros por dia, O que a Instituição tem cobertos pelo manto da de mais valioso é exatamente legalidade, da farda policial- esse profissional. Merecem os militar e das tradicionais cores policiais militares rodoviários cinza e amarela de suas viaturas. um profundo reconhecimento Enérgicos na fiscalização de pelas demonstrações de trânsito, para evitar acidentes. eficiência ao longo da história, Perspicazes no combate à com constância e lealdade. Por criminalidade, para proteger o isso registro o orgulho que tenho usuário da rodovia e a sociedade, em comandá-los e em poder de modo geral, que é receptora dedicar a cada um deles o livro do transporte realizado nas comemorativo ao Jubileu do estradas. Policiamento Rodoviário com Hoje mesmo eu observei Sede Regional, em nome da na rodovia, sobre o asfalto, um comunidade que externa grande policial de botas, quepe e colete, em pé ao lado da viatura, respeito por tudo o que têm feito. cobrindo o seu posto e orientando motoristas, embaixo de Também, no plano pessoal, considero uma marcante um sol escaldante... Suava toda a camisa e mantinha a postura realização comemorar esse “Cinquentenário” na mesma altiva, de quem cumpre e faz cumprir a lei. Talvez ele não oportunidade em que completo três anos de comando na 3ª tenha consciência plena de que o seu esforço, em conjunto Companhia do 2º BPRv, por alguns motivos especiais que com o de outros profissionais, salva muitas vidas. faço questão de consignar: sou assisense e, depois de trabalhar Como conseqüência desse verdadeiro amor à profissão, vinte anos na Capital do Estado desde que ingressei na Polícia no fechamento dos balanços parciais de produtividade e de Militar em 1985, recebi com emoção o convite para servir ocorrências registradas, ano a ano, é possível observar no Policiamento Rodoviário da região; meu pai, Lúcio positiva evolução na área de segurança do trânsito e também Baptista Nassaro, trabalhou durante trinta e seis anos como expressivos resultados operacionais no combate à funcionário do DER em Assis e creio que nunca imaginou criminalidade. que um filho seu atuaria no comando dessa importante fração O patrulhamento e o posicionamento das equipes e que compartilha tantos momentos em ação nas mesmas viaturas em módulos e horários específicos - por vezes bem rodovias, com os integrantes do DER, na preconizada longe das Bases -, é otimizado pelos Comandantes de Pelotão. harmonia entre fiscalização e engenharia. Eles promovem um planejamento operacional sério, E estamos todos em constante aprendizado nessas devidamente supervisionado, objetivando primordialmente estradas que sustentam o desenvolvimento e trazem evitar acidentes, mediante critérios estritamente técnicos, ou esperanças de um futuro ainda melhor, e com segurança. seja, com base na análise crítica das características das últimas Enfim, desejo que cada um dos companheiros que ocorrências, para a preservação da vida e da integridade física exercem o já tradicional Policiamento Rodoviário na região dos usuários das rodovias. também se sinta recompensado no desempenho de tão nobre Certo é que de nada valeria o melhor dos planejamentos, tarefa. A vida não tem preço! Pág. 09
  • 10. Polícia Militar Rodoviária: Cinquenta anos em Assis Ézio Spera em direção ao Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Prefeito Municipal de Assis Paraguai e Argentina e igualmente no sentido contrário. Também por aqui saem os veículos oriundos dos Estados Assis se constitui, em razão das rodovias por aqui localizados mais ao norte com destino ao Paraná e toda localizadas, em um dos principais entroncamentos a região Sul. rodoviários do Estado de São Paulo. Pela nossa região Por essa razão, é destacada a importância da 3ª passa praticamente todo o tráfego de caminhões, ônibus Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária, que e automóveis oriundos da Capital e Grande São Paulo comemora 50 anos de inauguração da primeira sede de Destacamento no município, em 04 de julho. Tal data se transforma, indubitavelmente, em um marco e uma comprovação do desenvolvimento regional, dada a importância que é atribuída ao transporte rodoviário no Brasil. Fundamental se louvar, no entanto, a importância dos POLICIAIS RODOVIÁRIOS nesta data. Tenho certeza que a criação e a manutenção da atual 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária, esteve sempre apoiada na competência e na bravura dos “soldados do asfalto”. A segurança pública, um dos grandes clamores da população, tem sido brilhantemente conduzida, no que diz respeito às rodovias da região, durante essas últimas cinco decadas. Resta-nos, portanto, mais que parabenizar os integrantes da 3ª Cia, cumprimentar a todos os integrantes da Polícia Militar do Estado de São Paulo e agradecer pelo empenho no trabalho dedicado à nossa cidade e nossa região durante esses 50 anos. Pág. 10
  • 11. Dados do Município de Assis DADOS GERAIS CARACTERÍSTICAS O Município de Assis está localizado na Região Oeste do FÍSICAS E AMBIENTAIS estado de São Paulo, na Bacia do Médio Paranapanema, dis­ O Município de Assis, composto por uma área territorial tante da Capital Paulista 455 Km por via rodoviária e 548 Km de 462,9 Km2, possui as seguintes coordenadas geográficas: por via Ferroviária. Possui e ocupa uma área territorial de Latitude 22º39’39’, Longitude 50º25’13”com uma altitude pouco mais de 474 Km2 e seus limites geopolíticos encon­ média de 556m em relação ao nível do mar. tram divisas ao Norte, com o Município de Lutécia, ao Sul, Apresenta clima sub-tropical, tendo uma temperatura mé­ com os de Tarumã e Cândido Mota, à Leste, com Platina e dia anual de 21,5ºC, com oscilações nos meses quentes entre Echaporã e, a Oeste, com Maracaí e Paraguaçu Paulista. 21ºC e 23ºC, e nos meses frios, de 13ºC e 18ºC. Tem uma Apresenta estratégica localização geográfica, tanto pela si­ precipitação pluviométrica média anual de 1.212mm. Os ín­ tuação de localização geográfica em si quanto pela situação dices de umidade relativa do ar variam entre 62% e 84%, apre­ de proximidade regional com o Norte do Paraná, com a Re­ sentando média anual 75,2%. gião Meridional do Mato Grosso do Sul, e se posicionando O solo predominante é o latosso vermelho escuro, embora com isso, como importante eixo e rota de entroncamento ro­ na cidade apresente solo arenoso. Segundo projeções do IBGE, doviário, no próprio interior do estado, mas também no as­ ao completar um século, a população de Assis atingia 100 mil pecto interestadual, inclusive do próprio Mercosul. habitantes. Com isso, o acesso e ligação, tanto com as cidades mais importantes do interior paulista, inclusive a capital, tanto com GESTÃO LOCAL outros estados, são facilitados pela malha rodoviária que ser­ O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, Ézio ve o município, em especial a Rodovia Raposo Tavares, que Spera, tendo como vice, João Rosa da Silva Filho. passa por todo o seu entorno, com próxima ligação à Rodovia O Poder Legislativo apresenta uma Câmara Municipal cons­ Castelo Branco. tituída por 10 Vereadores: Márcio Aparecido Martins (Presi­ Pertence à Região Administrativa de Marília, e pela sua dente), Arlindo Alves de Sousa, Célio Francisco Diniz, Clau­ importância no contexto regional, Assis ocupa a condição decir Rodrigues Martins, Cláudio Augusto Bertolucci, Cristia­ de Sede de Sub Região Administrativa, compreendendo atu­ no Manfio, Eduardo de Camargo Neto, José Luis Garcia, José almente 22 municípios, que compõe o CIVAP - Consórcio Aparecido Fernandes e Paulo Mattioli Júnior. Intermunicipal do Vale Paranapanema: Borá, Campos No­ O Município de Assis conta com os seguintes instrumen­ vos Paulista, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínea, tos legais e institucionais de auxílio à administração local: Ibirarema, Iepê, João Ramalho, Lutécia, Maracaí, Martinó­ Plano Plurianual, Orçamento Anual, Planta de Valores, LDO polis, Nantes, Oscar Bressane, Palmital, Paraguaçu Paulis­ – Lei de Diretrizes Orçamentárias, e no momento, trabalha na ta, Pedrinhas Paulista, Platina, Rancharia, Quatá e Tarumã. elaboração de seu Plano Diretor. Forma uma “macro-região” que conta com aproximadamente 330.000 habitantes. A condição de Sede de Região do Governo, faz com que a cidade con­ gregue e conte com a presença de vários órgãos e instituições que atuam e executam atividades de forma regionalizadas. ASSIS O nome da cidade originou-se do sobrenome do doador das terras, Capitão Francisco de Assis Nogueira. Pág. 11
  • 12. Assis: sede da Terceira Companhia de Policiamento Rodoviário (2º BPRv) Base Operacional de Assis, no Km 445 da SP 270 (Rodovia Raposo Tavares) Basta olharmos para o mapa do Es­ ção geográfica são nove as Bases Tudo o que é de bom - e também o tado de São Paulo, cortado por diversas ro­ Operacionais em funcionamento que é de ruim - circula nessas rodovias. Coi­ dovias, para notarmos que a cidade de As­ ininterrupto: duas no 1o Pelotão (Assis e sas boas e também as nocivas são transpor­ sis é um importante entroncamento rodovi­ Florínea), três no 2 o Pelotão (Marília, tadas para chegar até o consumidor, nas ci­ ário. Caminhos para o norte, sul, leste e oeste Tupã e Garça) e quatro no 3o Pelotão (duas dades. Pessoas viajam, em razão do traba­ do estado cruzam-se, passando pelo muni­ em Ourinhos, mais Santa Cruz do Rio lho, por diversão e também por inúmeros cípio. Pardo e Pirajú). outros motivos. Vidas e esperanças circu­ Naturalmente, junto a esse pólo re­ Assis possui localização privilegia­ lam incessantemente sobre o asfalto. Daí a gional, o trabalho de fiscalização nas rodo­ da e, mesmo não sendo a cidade mais po­ importância de um trabalho forte de fiscali­ vias foi se fortalecendo ao mesmo tempo pulosa dessa extensa área, centraliza e co­ zação, na esfera da preservação da ordem em que o asfalto tornou-se alvo de investi­ ordena, por meio da 3a Companhia de Po­ pública, que é competência constitucional mentos estratégicos para o desenvolvimen­ liciamento Rodoviário, o trabalho de fis­ da Polícia Militar. Certamente, nesse pla­ to de toda a região, a partir da década de calização de importantes trechos de rodo­ no, a sensação de segurança na rodovia de­ cinquenta. vias, para a garantia de um trânsito seguro pende, além do respeito às regras de trânsi­ Nesse contexto, além de contar com na interligação entre diversos municípios. to por parte dos usuários - que são fiscali­ a Divisão do DER (DR-7), Assis é sede da As principais rodovias são: Raposo Tavares zados para esse fim - também do permanente 3a Companhia de Policiamento Rodoviário, (SP 270), Engº João Baptista Cabral Rennó combate à criminalidade realizado com a Subunidade vinculada ao 2º Batalhão de Po­ (SP 225), Cmt João Ribeiro de Barros (SP presença ostensiva do policiamento rodo­ lícia Rodoviária, em Bauru. As outras Com­ 294), Manilio Gobbi (SP 284), Orlando viário. panhias do mesmo Batalhão são as seguin­ Quagliato (SP 327), Miguel Jubran (SP Assis pode se orgulhar por constituir tes: 1a em Bauru, 2a em Itapetininga, 4a em 333) e um pequeno trecho (11 km) do fi­ importante pólo rodoviário. Dezenas de po­ Araçatuba e 5a em Presidente Prudente. Im­ nal da Castelo Branco (SP 280). liciais militares rodoviários moram no mu­ portante destacar que são quatro os Bata­ A responsabilidade é grande. Como nicípio e trabalham vinculados à 3a Compa­ lhões da Polícia Militar que desenvolvem o transporte ferroviário foi perdendo espa­ nhia de Policiamento Rodoviário, com sede atividade especializada de policiamento ro­ ço durante as últimas décadas e os trans­ no Km 445 da SP 270 (Rodovia Raposo doviário, subordinados ao Comando de Po­ portes aéreo e o marítimo não representam Tavares), representando hoje uma das mais liciamento Rodoviário (sede na Capital), grande volume por diversos motivos, espe­ operantes subunidades do estado de São Pau­ para cobrir toda a malha de rodovias esta­ cialmente a falta de infra-estrutura, o abas­ lo, na estrutura organizacional da Polícia Mi­ duais de São Paulo. tecimento dos centros urbanos depende litar, desenvolvendo ininterruptas atividades A área de circunscrição da 3a Com­ hoje, quase em sua plenitude, do trans­ de polícia de trânsito e de combate à panhia (Assis), abrange hoje 57 municí­ porte rodoviário. Podemos afirmar, por­ criminalidade. pios e a extensão de rodovias estaduais tanto, que o desenvolvimento passa obri­ O trabalho desses policiais mili ­ fiscalizadas alcança 1.342,51 Km. Para gatoriamente pelas rodovias, que são tares rodoviários tem sido reconhecido desenvolver sua missão, a 3a Companhia verdadeiras artérias que ligam os ór­ pelo Comando da Instituição e tem trazi­ conta com 178 homens distribuídos em gãos (municípios) que compõem o do inúmeros benefícios aos usuários das três Pelotões: o 1 o em Assis, o 2 o em Estado, viabilizando a integração e a rodovias estaduais responsáveis pelo de­ Marília e o 3o em Ourinhos. Na distribui­ evolução dos núcleos regionais. senvolvimento de toda a região. Pág. 12
  • 13. Descrição das Companhias e telefones no âmbito do CPRv Sede do Comando de Policiamento Rodoviário: Av. do Estado, 777 – 1º andar – Ponte Pequena CEP 01107-000 – São Paulo-SP. Tel: (11) 3327-2727 – Fax: (11) 3327-2653 cprv@polmil.sp.gov.br site: www.polmil.sp.gov.br/unidades/cprv Pág. 13
  • 14. Descrição da área da Companhia de Assis, Pelotões e Bases Operacionais COMANDANTES DOS PELOTÕES: ASSIS: MARÍLIA: OURINHOS: 2º TENENTE PM 2º TENENTE PM 1º TENENTE PM GILBERTO ANTÔNIO AUGUSTO JOSÉ DE ADRIANO ARANÃO DE OLIVEIRA CARVALHO FILHO Pág. 14
  • 17. Trechos de rodovias e municípios abrangidos ASSIS MARÍLIA Pág. 17
  • 18. OURINHOS Instrução de Tiro Encontro TOR em Assis, instrução de Bastão Tonfa Pág. 18
  • 19. Bases Operacionais 3ª Companhia do 2º BPRv ASSIS: SP 270, Km 445 (270/9). ASSIS - SP Atrás da base está a sede do 1º Pelotão. A sede da Companhia se encontra na parte posterior. FLORÍNEA: SP 333, Km 450+500m (333/3). MARÍLIA: SP 294, Km 452+600m (294/2). Divisa de São Paulo com o Paraná. Atrás da base está a sede do 2º Pelotão. GARÇA: SP 294, Km 411+700m (294/2). TUPÃ: SP 294, Km 529+700m (294/3). OURINHOS: SP 327, Km 28+400m (327/1). OURINHOS - trecho urbano: SP 270, Km 373 (270/8). Junto com a base está a sede do 3º Pelotão. SANTA CRUZ DO RIO PARDO: SP 225, Km 310 (225/3). PIRAJÚ: SP 270, Km 309 (270/7). Pág. 19
  • 20. Brasão símbolo do Policiamento Rodovíario Todos os policiais militares Força Pública. A aproximação "POLICIAMENTO RODOVIÁRIO" rodoviários de São Paulo transportam operacional e inclusive o controle da em letras brancas e, nos dois terços com orgulho, no ombro direito de atividade que ensejou formação inferiores, escudo em tamanho suas camisas, o símbolo da atividade técnica e organização militar sob os reduzido, de cor azul clara, contendo especializada de policiamento cuidados de instrutores habilitados em seu centro um mapa estilizado, em rodoviário, que também corresponde para esse fim, manteve naturalmente linhas retas, do Estado de São Paulo, ao brasão do Comando de a Milícia Paulista diretamente ligada sobre campo oval azul. As linhas do Policiamento Rodoviário (CPRv), ao patrulhamento nas rodovias em mapa são douradas e de um ponto com sede em São Paulo. plena expansão em São Paulo. dele, correspondente à Capital partem O símbolo traz, em seu centro, Também, durante todo esse oito halos, também dourados, que se o mapa estilizado que ainda hoje é a período, vários integrantes da então abrem gradativamente e morrem nos marca do Departamento de Estradas Força Pública foram cedidos para a contornos do mapa, simbolizando as de Rodagem (DER), evocando o atividade de fiscalização nas direções gerais das principais tempo em que o policiamento rodovias, atuando em conjunto com rodovias do Estado. O campo oval é rodoviário se vinculava a esse órgão profissionais contratados pelo DER. envolvido por uma coroa de louro (1948 a 1962), por meio da então Não por acaso, portanto, em 1962 culminada por uma estrela de cinco Secretaria de Viação e Obras Públicas. a Força Pública acabou absorvendo a pontas, tudo em cor dourada. A própria formação do “Grupo então Polícia Rodoviária, para Especial de Polícia Rodoviária”, em estabelecer em seus quadros o “Corpo MEDIDAS: 10 de janeiro de 1948, deu-se com o de Policiamento Rodoviário”. Altura: 90 mm emprego de 60 homens, dentre ex­ Descrição: o distintivo é bordado Largura: 80 mm combatentes da Força Expedicionária em tecido de fundo azul escuro, com o Brasileira, comandados pelo 1º formato de escudo misto, contendo Descrição publicada no item 28 Tenente José de Pina Figueiredo, da no terço superior a inscrição do Boletim Geral PM nº 167, de 1989. Pág. 20
  • 21. Comandantes da 3ª Companhia do 2º BPRv - Assis André Boicenco Neto David Fernandes Pedrosa José Carlos Pires Alcides Coelho Ramiro de Oliveira Nelson Garcia Filho Adilson Luís Franco Nassaro Domingos 1. Capitão PM André Boicenco Neto, a partir de 30 de março de 1979. O oficial veio a exercer a função de Comandante do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo, como Coronel PM, no período de 04/02/94 a 04/01/95. 2. Capitão PM David Fernandes Pedrosa, assumiu em 1983. Depois dele, permaneceram interinamente no comando, o 1º Tenente José Koki Kato e o 1º Tenente Edmilson Valter do Nascimento. 3. Capitão PM José Carlos Pires, de 1985 a 1992. 4. Capitão PM Alcides Coelho, de 1992 a 1996. 5. Capitão PM Ramiro de Oliveira Domingos, de 1997 a 2000. O oficial, natural de Assis, exerce hoje a função de Comandante do 4º BPRv (sede em Jundiaí), como Tenente- Coronel PM. 6. Capitão PM Nelson Garcia Filho, de 2001 a 2002. O oficial exerce hoje a função de Subcomandante do 4º BPM/I (sede em Bauru), como Major PM. Depois dele, permaneceram interinamente no comando o 1º Tenente Núncio Aparecido Chiampi e o 1º Tenente Adriano Aranão. 7. Capitão PM Adilson Luís Franco Nassaro, a partir de 15 de junho de 2005. Pág. 21
  • 22. O Policiamento Rodoviário no Estado de São Paulo Já naquela época o trânsito se en­ contrava em situação caótica, em ra­ zão do período pós-guerra. Ocorreu que muitos dos veículos se encontravam até então recolhidos por falta de combus­ tível e naturalmente surgiram proble­ mas quando estes voltaram a circular, situação que impôs aos órgãos de se­ gurança a adoção de medidas para manter a disciplina do trânsito. Em 10 de janeiro de 1948, com a edição do Decreto 17.868, foi instituída a “Polícia Rodoviária do Estado”, com o efetivo inicial de 60 homens e sob o co­ mando daquele Oficial, atuante na con­ dição de comissionado ao Departamen­ to de Estradas de Rodagem, isto porque a competência para exercer a polícia de tráfego nas rodovias era daquele Depar­ Década de 70: fiscalização em caminhões tamento. O objetivo inicial seria a ope­ Este fato motivou, em setembro de ração na Via Anchieta, rodovia mais im­ Na década de 30, São Paulo viu 1947, o Presidente do Conselho Rodovi­ portante e moderna da época. a necessidade de criar e organizar seu ário do Estado, Órgão deliberativo das Por meio da Lei nº 7.455, de 16 Órgão Rodoviário para poder fazer jus atividades do Departamento de Estradas de novembro de 1962, a então Força Pú­ aos recursos do Fundo Rodoviário Fe­ de Rodagem, Engº Hipólito Rego, a man­ blica (hoje PMESP) absorveu a Polícia deral. Foi criado o Departamento de ter contato com o Oficial da Força Pú­ Rodoviária, criando em sua organiza­ Estradas de Rodagem, com uma gama ção o Corpo de Policia Rodoviária, ini­ blica, Tenente José de Pina Figueiredo, de atribuições dentre elas, a de exercer cialmente composto por oficiais e pra­ que naquela época comandava o 1º Gru­ a polícia de tráfego, ou seja, realizar o pamento, responsável pelo policiamen­ ças que já exerciam a função na Polícia policiamento de trânsito nas estradas to de trânsito na cidade de São Paulo, Rodoviária na condição de comissiona­ de rodagem, uma atividade completa­ sendo ele também o autor do Plano de dos, juntamente com os Guardas Rodo­ mente estranha aos engenheiros. Policiamento de Trânsito para a Capital. viários do DER, estes civis. Década de 60: apoio com motocicletas em mini-maratona, na cidade de São Paulo Pág. 22
  • 23. Década de 60: instrução para operação com motocicletas A partir deste momento o Poli­ ficada na legislação de trânsito, desta- ao mandamento contido no artigo 2º do ciamento Rodoviário começou a atuar cando-se o Código Nacional de Trân­ Decreto-Lei Federal nº 667, de 02 de com poderes delegados pelo Departa­ sito de 1966, lei 5.108/66 que dispu­ julho de 1969 e Decreto Lei Federal nº mento de Estradas de Rodagem, tor­ nha em seu artigo 34, inciso IV, a com­ 1.072, de 30 de outubro de 1969, que nando-se necessária a celebração de petência do Órgão Rodoviário Estadu­ estabeleceram que à Polícia Militar do convênios para ajustar a competência al para exercer a polícia de trânsito nas Estado competia executar com exclu­ delegada e a sua respectiva atuação. estradas sob sua circunscrição. sividade o policiamento fardado, das Em 1963 foi celebrado o primei­ O Decreto-Lei Estadual nº 217, vias de comunicação rodoviária, a fim ro convênio, restando estabelecido que: de 8 de abril de 1970, dava execução de assegurar o cumprimento da lei. “I - A Força Pública do Estado de São Paulo coloca o Corpo de Poli­ ciamento Rodoviário (C.P.R.), à dispo­ sição da Diretoria Geral do Departa­ mento de Estradas de Rodagem para exercer as funções de policiamento e fiscalização de trânsito e do tráfego na rede de estradas de rodagem estadual e federal, situada no território do Esta­ do, quando esta atribuição couber ao DER, por delegação da autoridade fe­ deral competente; II – O DER fixará as sedes dos destacamentos regionais e distritais do C.P.R, de acordo com as necessidades técnicas dos serviços rodoviários e porá à disposição do comando deste os imó­ veis e instalações necessários, inclusi­ ve viaturas, rádio-comunicação, para o cumprimento das atribuições cometi­ dos aos destacamentos do C.P.R.” Essa competência do Departa­ mento de Estrada de Rodagem foi rati­ Soldado Pereira, operador de rádio na Base de Tupã, em 1975 Pág. 23
  • 24. (...) Cláusula nona: No sistema rodoviário ‘Anchieta-Imigrantes’, a DERSA fica sub-rogada nos direitos e deveres do Departamento de Estrada de Rodagem” Com a modificação legal, o Cor­ po de Polícia Rodoviária passou a ser de­ nominado 39º Batalhão de Polícia Mili­ tar até 1975, quando passou a chamar-se 1º BPRv, conforme o Decreto 7.296, de 15 de dezembro de 1975, que aprovou o Regulamento Geral da Polícia Militar e o Decreto 7.289, do mesmo ano. Na se­ qüência, foram criados os 2º e 3º BPRv, respectivamente em 1977 e 1979, sendo instituído junto a este último, o Coman­ do de Policiamento Rodoviário, ao qual ficaram subordinadas, a partir de então, as três Unidades Operacionais. A Constituição Federal de 1988, mais precisamente em seu artigo 144, parágrafo 5º, estabelece a exclusivida­ de do Policiamento Ostensivo e a Pre­ servação da Ordem Pública à Polícia Militar. Esse dispositivo combinado Soldado Marques, na Base de Tupã, em 1975 com o disposto no Decreto Federal 88.777/83, que instituiu o Regulamen­ Em 29 de março de 1971 sobre­ dência, colocar servidores do DER à dis­ to Geral para as Policias Militares, re­ veio a celebração de novo convênio posição do referido órgão, para presta­ sultou na definição de que o policiamen­ destacando que: rem serviços administrativos, e à Polícia to rodoviário é uma das modalidades de “Cláusula primeira: A Secretaria Militar as despesas com vencimentos, policiamento ostensivo fardado. da Segurança Pública, coloca à disposi­ abonos de transferências, passagem para A partir dessa definição, formou- ção do Superintendente do Departamen­ a reserva ou reforma, assistência social, se a convicção de que a competência to de Estradas de Rodagem, o Corpo de médico-hospitalar, e outras vantagens para o exercício da polícia de tráfego Policiamento Rodoviário da Polícia Mi­ funcionais, tudo dentro das disponi­ ou de trânsito, passou a ser exclusiva litar do Estado, para fins de mútua coo­ bilidades orçamentárias. da Polícia Militar. peração e colaboração no policiamento rodoviário, com a observância de normas técnicas e administrativas, na forma pre­ vista em instruções a serem baixadas pela Superintendência da autarquia e de modo a observar-se um policiamento planeja­ do e integrado das normas de trânsito e tráfego nas rodovias. Cláusula segunda: Competirá ao Departamento de Estradas de Rodagem e mediante proposta do Comando do Po­ liciamento Rodoviário o fornecimento de rádio-comunicação, viaturas e outros meios de locomoção, suas manutenções, combustível, uniformes de serviços, ar­ mamento leve e munição, material per­ manente, material de consumo e equipa­ mentos específicos necessários para a ins­ talação da Sede do Comando das Com­ panhias e Destacamentos, o pagamento de diárias de diligências, e, mediante so­ licitação do Corpo de Policiamento Ro­ doviário com a anuência da Superinten­ Formatura no Gabinete de Treinamento (GT) do CPRv, São Paulo, em abril de 2008 Pág. 24
  • 25. Assim sendo, os convênios fir­ mados cuidaram de definir a destinação de recursos do DER para a Polícia Militar executar a fiscalização e poli­ ciamento de trânsito e, até mesmo, ope­ ração viária. Em 23 de setembro de 1997 foi sancionada a lei 9.503, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, estabe­ lecendo a composição e a competên­ cia dos Órgãos e Entidades do Sistema Nacional de Trânsito, definindo no ar­ tigo 21 a competência do DER, en­ quanto Órgão Executivo Rodoviário do Estado e no artigo 23 e anexo I a com­ petência da Polícia Militar no trânsito. Em decorrência da Lei Comple­ mentar 960, de 09DEZ04 e das altera­ ções organizacionais realizadas por meio do Decreto nº 49.248, de Cena do filme “O Craque”, com Eva Wilma e a participação de Policiais Rodoviários-1954 15DEZ04, publicado no Diário Ofi­ cial do Estado nº 236, de 16DEZ04, foram processadas várias modificações na estrutura da organização. Dentre elas destaca-se a criação do 4º Bata­ lhão de Polícia Rodoviária (4º BPRv), sediado em Jundiaí, subordinado ao CPRv, responsável pelas rodovias com­ preendidas pelo cinturão rodoviário ao redor da Capital, abrangendo as saídas para as Regiões Norte, Oeste e Sudo­ este do Estado, dividindo as áreas de atuação dos 1º, 2º e 3º BPRv. Até 2005, além do convênio da PMESP e o DER, havia uma sub­ rogação do convênio com a DERSA, porém já vencido há vários anos, e es­ tabelecido um Termo de Compromis­ Desfile do Corpo de Policiamento Rodoviário da Força Pública, na Vale do Anhangabaú-1964 so Específico entre cada Concessioná­ ria e o policiamento rodoviário. Objetivando agrupar todas as partes envolvidas, em outubro de 2006, novo convênio foi celebrado, cujo ob­ jeto é a execução dos serviços de poli­ ciamento e fiscalização de trânsito e transporte nas rodovias estaduais, pela Polícia Militar do Estado de São Pau­ lo, por meio do Comando de Policia­ mento Rodoviário. Caracteriza-se o compromisso firmado pela cooperação técnica e material entre os partícipes e as em­ presas concessionárias intervenientes­ anuentes, com prazo de vigência de 05 (cinco) anos, podendo ser prorro­ gado por igual período, em face da sua natureza e objeto, mediante prévia autorização do Secretário da Seguran­ ça Pública. Cabo PM Mariano e sua Harley Davidson no Pátio do DER de Bragança Paulista-1960 Pág. 25
  • 26. O 2º Batalhão de Polícia Rodoviária 2º BPRv, com sede em Bauru Sede do 2º BPRv, em Bauru Equipe TOR Distribuição das áreas das cinco Companhias do 2º BPRv O Segundo Batalhão de Polícia Ro­ to de Estradas de Rodagem na área. cando desta forma a presença da mulher doviária (2º BPRv), com sede em Bauru, O Tático Ostensivo Rodoviário no Policiamento Rodoviário. foi criado em 07 de agosto de 1977, por for­ (TOR) foi criado em 30 de setembro de Hoje são quinze policiais femininas, ça do Decreto nº 8684 de 30 de setembro de 1987, como nos demais Batalhões, com cinco delas servindo no Pelotão de 1976. A cidade de Bauru foi estrategicamen­ a missão de intensificar as ações de poli­ Marília, vinculado à Companhia de Assis. te escolhida pelo comando da Polícia Mili­ ciamento ostensivo preventivo repressi­ Atualmente o 2º BPRv é coman­ tar para sediar o 2º BPRv devido a sua po­ vo nas rodovias estaduais, principalmen­ dado pelo Ten Cel PM Carlos Alberto sição geográfica, região central do Estado, te voltado à prevenção e repressão ime­ Paffetti Fantini e possui uma área de e também por possuir o maior entroncamen­ diata às ocorrências de maior vulto, so­ atuação nos eixos que interligam 223 to rodo-ferroviário de São Paulo. bretudo referentes ao tráfico de entorpe­ municípios paulistas, num total de Desse modo, a cidade “Sem Limi­ centes e ao roubo e furto de carga. Os aproximadamente 6.867 Km de rodo­ tes” começava a despontar ainda mais no policiais militares rodoviários que com­ vias policiadas pelo efetivo distribuí­ cenário policial, com um contingente de põem as equipes de TOR procuram se do nas cinco companhias operacionais, 450 policiais militares rodoviários, 95 vi­ especializar diariamente, criando assim com sedes respectivas nas cidades de aturas e 04 radares para a manutenção da doutrina própria de emprego e apoio às Bauru, Itapetininga, Assis, Araçatuba ordem pública e a fiscalização de trânsito ações do Policiamento Rodoviário. e Presidente Prudente. rodoviário nas regiões de Bauru, Ribei­ Em 04 de dezembro de 1992, por As funções administrativas ficam a rão Preto, São José do Rio Preto, força da Lei nº 8.160, o 2º Batalhão de cargo do Estado Maior, composto por qua­ Araçatuba, Presidente Prudente e Marília, Polícia Rodoviária passou a denominar- tro oficiais e da Companhia de Comando e atuando nas interligações de 316 municí­ se “Ten Cel PM Levy Lenotti”, uma ini­ Serviços, hoje com 44 policiais sob o co­ pios paulistas. ciativa do então deputado estadual Os­ mando de um Capitão, responsáveis pela Com o passar dos anos, em razão valdo Sbeghen, em homenagem póstu­ elaboração dos planos e normas de ação a da necessidade de acompanhar o cresci­ ma ao ex-comandante da Unidade, ofi­ serem desenvolvidas no âmbito das mento demográfico e industrial das regi­ cial de raras qualidades e que deixou subunidades, tanto no campo propriamen­ ões abrangidas, o 2º BPRv passou por marca de excelente administração. te policial como no de trânsito rodoviário. várias modificações até alcançar a dimen­ Em 15 de agosto de 2003, uma se­ são atual. O efetivo aumentou para 840 mana após o 2º BPRv completar vinte e Sede do 2º BPRv: Avenida Cru­ policiais militares rodoviários, incluídos os seis anos de existência, apresentou-se na zeiro do Sul, 14-71 - Jardim Cruzeiro 23 soldados temporários; as viaturas já so­ sede da Unidade o 2º Sgt Fem PM Sel­ do Sul - Bauru/SP - CEP 17.030-743, mam 218 entre 02 e 04 rodas; e o número ma Yaskara Gonçalves, a primeira poli­ fone/fax (14) 3203-1311 e 3203-1304, de radares operando na malha viária passa cial feminina a servir no Batalhão; na e-mail 2bprv@polmil.sp.gov.br. de 14 se considerarmos aqueles operados seqüência vieram o Cb Fem PM Danielle Site: http://www.polmil.sp.gov.br/ pelas concessionárias e pelo Departamen­ e os Sd Fem PM Raquel e Simone, mar­ unidades/cprv/index.asp. Pág. 26
  • 27. O Policiamento Rodoviário na região de Assis, sede da 3ª Cia do 2º BPRv Base Operacional de Assis, década de 60, acesso da SP 333 Primórdios... No início dos anos 50, a fiscali­ cal em que permanecia um policial de de 50 o povo interiorano somente ouvia zação das rodovias do centro-oeste Itapetininga atuando sozinho), prossegui­ falar de asfalto como “material neces­ paulista, incluindo-se as regiões de As­ am para Rancharia e Iepê, Presidente Pru­ sário para pista de avião”. sis, Marília e Ourinhos, era desenvol­ dente e Pirapozinho, encerrando desse Periodicamente, uma equipe vida de modo itinerante por patrulheiros modo o ciclo de fiscalização. itinerante passava duas semanas ba­ integrantes do Destacamento de Bauru, Nessa época, as estradas do inte­ seada em Assis e depois retornava para criado 25 de julho de 1950. rior apresentavam-se construídas em Bauru. Enquanto baseados nesse muni­ Para enfrentar as grandes distân­ cascalho e outras, ainda em terra bati­ cípio, os patrulheiros permaneciam alo­ cias, o modo de operação impunha enor­ da. Quando chovia, era necessário pas­ jados em uma pensão na Rua Brasil, pré­ mes sacrifícios aos patrulheiros. As equi­ sar a máquina moto-niveladora para dio que veio a abrigar a agência local pes atuavam, em seqüência, na primeira aplainar o leito carroçável, a exemplo do Banco do Brasil. semana em Bauru, de Bauru para São do que ocorria no prolongamento da Av. Muitas das estradas da região eram Manoel, Arealva, Lençóis Paulista, Agu­ Rui Barbosa, na saída da cidade de As­ “construídas” apenas em terra batida, para dos e por toda essa região. Depois pros­ sis e o mesmo no seu trecho urbano. No interligar municípios (as estradas deno­ seguiam até Iacanga, Ibitinga, depois para oeste paulista somente existia asfalto em minadas vicinais), onde a fiscalização não Lins, Birigui e Araçatuba, até Valparaíso. algumas quadras do centro da cidade de chegava em razão de que o policiamento Na outra semana deslocavam-se para As­ Santa Cruz do Rio Pardo e também de rodoviário atuava, como hoje, somente sis (mas não fiscalizavam Ourinhos, lo­ Araçatuba. Aliás, no começo da década nas rodovias estaduais. Pág. 27
  • 28. desbravado oeste paulista, onde o asfal­ to era uma grande novidade. Ainda no início da década de 50, foi inaugurado um trecho oficial de ro­ dovia ligando Assis até Echaporã (SP 333), em 31 quilômetros de terra bati­ da. Mesmo sem asfalto, a rodovia esta­ dual possuía qualidade inédita, com pis­ tas largas, um motivo de orgulho para a região naquele contexto viário primiti­ vo. Então, para chegar até Assis, as equi­ pes itinerantes do Destacamento de Bauru passavam por Presidente Alves, por Gália, por Garça, por Vera Cruz, sempre cruzando por trechos de estrada de terra até chegar em Marília e passa­ vam pela serra de Echaporã até alcan­ çar a rodovia recém inaugurada, para então alcançar Assis. Por isso, as cida­ des de Assis e Presidente Prudente eram Fiscalização de trânsito rodoviário, década de 60. Região de Assis conhecidas pelos patrulheiros como o “fim-do-mundo”. Por essas paragens, o DER dava não, isso aqui é um paraíso...” pouco O trecho de Marília até Echaporã suporte mediante um serviço de “Resi­ antes de perder o controle da direção e apresentava maior dificuldade para ser dência”, que já funcionava em Assis na provocar o capotamento da viatura. transposto em razão das serras. Passa­ década de 50, para a manutenção das Normalmente os patrulheiros vi­ vam por cima de morros, em trechos de rodovias regionais mediante reparos bá­ ajavam de carona e faziam grandes ca­ terra mal conservados, ao lado de ver­ sicos, colocando cascalho em terrenos minhadas, de dia ou de noite, enfren­ dadeiros abismos, com curvas extrema­ arenosos ou construindo aterros com tando situações difíceis em rodovias mente perigosas. Temia-se especialmen­ transporte de terra por meio de burros, pouco movimentadas. Por vezes, pela te a “Serra do Gavião”, em razão de que, procedimento comum na época. Solta­ falta de outros meios, se sujeitavam a no final do declive sem acostamentos, vam-se os animais a distâncias de até aceitar a condução no próprio veículo os veículos encontravam uma curva fe­ mil metros, carregados de terra em duas fiscalizado e eventualmente multado. À chada com as laterais escoradas por ele­ caçambas amarradas ao lombo numa noite, quase sempre longe de casa e dos vados muros de madeira que dissimula­ cangalha, para destino certo e, depois entes queridos, em pensões, ao tomar vam um grande precipício. Caminhões de descarregada a terra por portinholas banho, tiravam poeira do nariz ou dos carregados de algodão, de cereais ou de na parte inferior das caçambas, os bur­ cabelos e penavam para lavar a farda outros produtos, por vezes não conse­ ros eram despachados para retornar ao cáqui, em razão da força e da cor da ter­ guiam fazer a manobra, protagonizando ponto inicial - também sem guia - para ra vulcânica (chamada “terra roxa”) do trágicos acidentes. novo carregamento, sempre com uma chibatada na ida e outra na volta... No início da fiscalização rodovi­ ária no interior do Estado, os patrulheiros não dispunham de viaturas. Durante quase toda a década de cin­ qüenta apenas uma viatura atuava no âmbito do Destacamento de Bauru, sob responsabilidade direta do comandante regional para traslado das patrulhas. Essa viatura, inclusive, foi seriamente danificada em 1951 quando um Tenen­ te da capital, de nome Arantes, passan­ do pela região, resolveu dirigi-la sobre uma estrada de terra, em alta velocida­ de. Apesar de alertado pelos patrulheiros - que se encontravam no interior do ve­ ículo - quanto à técnica de direção no solo diverso do asfalto, o Tenente res­ pondeu, no meio do poeirão: “tem nada Viatura acidentada do Destacamento de Assis, década de 60 Pág. 28
  • 29. Descentralização do efetivo Em razão das dificuldades de nome do Tenente Comandante do Des­ constantes viagens, ainda no ano 1951, tacamento de Bauru. Por vezes o em data não identificada, foram desig­ patrulheiro destacado cumpria escala de nados dois policiais, soldados da Força apresentação na sede do Destacamen­ Pública atuando no Destacamento de to, oportunidade em que prestava con­ “Polícia Rodoviária” de Bauru, para ser­ tas pessoalmente ao Comando, tornan­ virem de modo fixo em Assis, quais se­ do-se desnecessário, no respectivo pe­ jam, Manoel Fernandes Neto e Custó­ ríodo mensal, o deslocamento de al­ dio Ferreira de Souza. Passaram a mo­ guém de Bauru para contato. rar na cidade, inicialmente na mesma Quanto às figuras da época, lem­ pensão da Rua Brasil, e a trabalhar ex­ bradas em relatos, merece destaque um clusivamente nas rodovias próximas. No patrulheiro que atuou em Garça duran­ mesmo movimento de descentralização, te algum tempo na década de 50 e ficou mais dois patrulheiros foram designa­ muito conhecido pela sua apresentação dos para Lins: José Rodrigues e Renato pessoal e uniforme impecável: Marcos Plazi; outros dois: Salviano Gonçalo de Celso Dias Penha. Era paraguaio, natu­ Souza e Sebastião Garcia foram desig­ ralizado brasileiro e, orgulhoso da fun­ nados para Araçatuba. Outros dois fo­ ção pública que exercia, fez questão de ram para Rancharia: o policial Antonio apresentar-se todo equipado com luvas, Coelho Cristino (conhecido por “King”) viseiras sobrepostas ao quepe e outros e o Silveira. Mais três patrulheiros fo­ acessórios próprios da fiscalização com ram destacados para Presidente Pruden­ motocicletas, como era de seu costume, te: Flávio de Campos Melo, José Ricarti para registro fotográfico de 1953 (foto e Bittencourt. hoje recuperada), apesar de sequer exis­ Além de lavrarem as “multas” du­ tirem motos em funcionamento na fis­ rante as fiscalizações, atuando em ro­ calização rodoviária da região, naquela dovias ou em trechos pré-estabelecidos, época. As dificuldades no exercício da esses patrulheiros também se responsa­ função, entretanto, não comprometiam bilizavam pelo recebimento dos valo­ o seu sucesso, especialmente junto ao res correspondentes, bem como pela público feminino e a expressiva imagem prestação de contas ao rondante - ou do herói “vigilante rodoviário” - que se­ simples emissário -, que vinha com vi­ ria imortalizada por Carlos Miranda no atura de Bauru uma vez por mês tam­ primeiro seriado da televisão brasileira bém para trazer talões de multa, de apre­ - já se mostrava forte no imaginário da ensão, recibos de dinheiro e outros im­ população local. pressos necessários e, ainda, para trans­ Patrulheiro Marcos Celso mitir orientações e receber notícias em Dias Penha. Garça, 1953 Policiais rodoviários atendendo acidente de trânsito na região de Assis, década de 60 Pág. 29
  • 30. Dentre os fatos históricos dessa época, destaca-se uma ocorrência que teve muita divulgação. Em 19 de maio de 1951, os patrulheiros em serviço na cidade de Rancharia acompanharam os registros de um grave acidente aéreo que resultou na morte de todas as pessoas que viajavam em um avião (vinte e três vítimas) que seguia em vôo comercial. O avião caiu às 19 horas, próximo da rodovia, a cinco quilômetros da entrada da cidade, provavelmente em razão de relâmpago que teria atingido as suas asas. Na hora do acidente, surgiu um enorme clarão e um forte estampido vin­ do da direção da rodovia; os patrulheiros, que se encontravam na ci­ dade, imaginaram tratar-se de um ca­ minhão de transporte de combustível que teria explodido. Houve uma grande correria e toda a população quis ver de Patrulheiros em serviço itinerante na cidade de Rancharia acompanharam os registros de um grave acidente aéreo que resultou na morte de todas as pessoas que viajavam em um avião, em 1951 perto o ocorrido, algo inédito para aque­ la comunidade. Uma foto tirada no dia foi preservada. Com o passar dos anos, outros Formação do Destacamento patrulheiros foram designados para traba­ lhar em Assis, junto com Manoel e Pelotão de Assis Fernandes Neto e Custódio Ferreira de Souza; foram eles: Paulo Novaes, Mário O final dos anos 50 confirmou a pressiva malha para interligação com a Carboneli Marques, Simoneli e o Sargento tendência de transformação da cidade de capital e cidades do interior de São Pau­ Vanderlei de Paula, que havia trabalhado Assis em importante eixo e rota de en­ lo e com os Estados do Mato Grosso do troncamento rodoviário, em substituição Sul e do Paraná. Nesse contexto, no Regimento de Polícia Montada (Ca­ ao transporte ferroviário predominante em justificadamente, Assis recebeu uma Di­ valaria) da Força Pública e também no sua origem, com a inauguração de diver­ visão do DER (atual DR-7) oficialmente setor de Capturas, em que ficou conheci­ sos trechos de estradas, especialmente o instituída em 1958, com sede no prolon­ do pelas inúmeras prisões realizadas. O da SP-270 - Rodovia Raposo Tavares -, gamento da Av. Rui Barbosa, onde já fun­ aumento do efetivo se fazia mesmo ne­ que contorna a cidade, formando-se ex- cionava o seu serviço de Residência. cessário em razão da expansão das rodo­ vias estaduais. Todavia, os patrulheiros ainda não possuíam sede no município, permanecendo alojados em pensão e sob ordens de um Tenente (da Força Pública) do Destacamento de Bauru: Renato No­ gueira Magalhães, professor de educação física, de compleição robusta, conhecido pelo rigoroso tratamento dispensado aos subordinados. Em 02 de fevereiro de 1958, esse mesmo Tenente designou o patrulheiro Salviano Gonçalo de Souza para fiscali­ zar exclusivamente a rodovia que ligava Assis, partindo do Posto Marajó, a Porto Areia, na direção de Londrina (Paraná), o primeiro trecho de asfalto da região que seria ainda inaugurado naquele mesmo ano, no aniversário do município de As­ sis, então comemorado durante a primei­ ra semana de julho. Policiais rodoviários em patrulhamento na região de Assis, década de 60 Pág. 30
  • 31. Vista parcial de Assis, no final dos anos 50 No mesmo ano de 1958, finalmen­ go em fiscalização no trecho de te, o Tenente Milton de Almeida Pupo foi Ourinhos até Presidente Prudente. Não designado para formar um “Destacamen­ obstante, na maioria das vezes os to Rodoviário”, com sede permanente em patrulheiros trabalhavam mesmo a pé. Assis. O oficial visitou o município du­ Somando inicialmente quatorze ho­ rante o mês de junho, junto com o Tenen­ mens, a equipe atuava com a seguinte te Renato - então comandante regional -, distribuição: Cléber em Ourinhos; Sar­ para conhecer as estradas e os patrulheiros gento Vanderlei, Salviano, Carboneli, que já serviam na área; pouco tempo de­ José Celso de Melo, Simoneli e mais um pois se mudou com a esposa e um filho de nome desconhecido em Assis; outros para fixar residência na cidade. dois em Iepê; mais dois em Rancharia e A inauguração do Destacamento três em Presidente Prudente. de Assis, com instalação provisória na No final de 1958, mediante con­ Rua Ângelo Bertoncini, em uma traves­ curso do DER, foram designados outros sa logo depois do velho Correio, deu-se patrulheiros, como reforço, dentre eles exatamente no dia 04 de julho daquele quatro com vínculos às tradicionais fa­ ano, na mesma oportunidade em que foi mílias Luciano Gomes e Carneiro (de inaugurado o trecho de asfalto ligando Assis): Clóvis Luciano Gomes (o “Mão­ José Santilli Sobrinho, Deputado Estadual na Assis a Porto Areia, durante as festivi­ década de cinquenta, atuou politicamente para de-Onça”, conhecido jogador de bola- dades da semana do aniversário do mu­ a instalação da DR-7 e do Policiamento ao-cesto) e seu irmão Otacílio Luciano nicípio (a partir de 1º de julho). Rodoviário em Assis Gomes; “Zizinho” (irmão de Lodomiro A Divisão do DER e a sede do Carneiro, professor de educação física Destacamento Rodoviário significaram Na direção oeste, a extensa área de e instrutor de bola-ao-cesto) e Lízias importantes conquistas para a cidade, circunscrição do Destacamento chegava até Anderson (genro de Teodomiro Carnei­ possíveis graças à atuação do então De­ Presidente Prudente - inclusive -, ainda o ro). Vieram também Lindolfo Biúdes, putado José Santilli Sobrinho, expres­ ponto limite das rodovias estaduais. Ernesto Bernardino, Ribeiro e demais sivo nome da política da região. Essa Quanto aos meios, o Destaca­ integrantes de uma turma recém-forma­ mesma personalidade exerceu o cargo mento foi montado com os homens que da em Jundiaí, toda direcionada para de prefeito do município em dois mo­ já trabalhavam na região e recebeu uma completar o novo Destacamento de As­ mentos distintos de sua história. viatura “Land Roover” (tipo “Jeep”) sis. Com isso, foram somados aproxi­ Pouco tempo depois da inaugura­ com tração nas quatro rodas, para rodar madamente vinte ao efetivo inicial de ção, a sede do Destacamento foi muda­ com o comandante. Aos poucos, o DER quatorze, resultando um grupo sufici­ da para uma grande casa alugada pelo foi adquirindo outras viaturas: um Jeep ente, à época, para uma atuante fiscali­ DER perto da escola Tomás Menk. e uma Ford F1 (camionete) para empre­ zação rodoviária na região. Pág. 31
  • 32. O Tenente Pupo permaneceu pou­ DER, exercendo outras funções. Nesse algumas escoltas de Ministros em co tempo no comando do Destacamen­ momento alguns patrulheiros deixaram visita na região. Para uma das co­ to. Assumiu, logo depois, o Tenente Hé­ a fiscalização rodoviária, dentre eles Cló­ mitivas, em especial, o patrulheiro lio Jardim da Silveira (Tenente Jardim) vis Luciano Gomes, que havia termina­ Salviano - da Força Pública e em que providenciou a locação de uma sede do no mesmo ano o curso superior de Di­ serviço na rodoviária - recebeu ori­ - conhecida como “escritório” - na Ave­ reito e prosseguiu carreira como bem su­ entações para acompanhar a autori ­ nida Rui Barbosa, em frente ao DER. cedido Procurador do DER, vindo a ocu­ dade (Ministro Andreaza), de viatu­ A sede foi mudada, em 1963, para par o cargo de Chefe do Departamento ra, do aeroporto até a entrada de Pre­ uma construção providenciada pelo Jurídico, em São Paulo. sidente Prudente, quando passaria o DER no aterro entre a Rodovia Raposo Já inserido na organização da serviço para a Guarda Civil local Tavares e o acesso para Marília (Km Polícia Militar de São Paulo, o antigo prosseguir. 444 da SP 270, trevo do Posto Mode­ Destacamento manteve-se com a deno­ Não concordou com essa orien­ lo), durante o comando do Tenente Cân­ minação de Pelotão de Assis. Na se­ tação e conversou com o Capitão Paes dido Ferreira Pinho. Foi essa a pri ­ qüência dos comandos, assumiram in­ Lemes, então Comandante do Polici­ terinamente vários Sargentos e Subte­ meira instalação construída pelo DER amento de Presidente Prudente, aler­ nentes e, também, passageiramente, o especificamente para funcionar como tando-o de que não passaria a escolta Tenente Fabiano (de Sorocaba), o Te­ sede própria de fiscalização rodovi ­ salvo para o efetivo da Força Públi­ nente Gorreri (de Itapetininga) e o Te­ ária no interior, com características ca, o que foi feito com a anuência do nente Barbosa (de Bauru), até a desig­ até então insuperáveis quanto às re ­ nação do Tenente Américo Borba. Es­ referido Comandante (que recepcio­ partições do espaço, banheiros e qua­ teve no comando, depois, o Tenente nou a autoridade no quartel) ignoran­ lidade da obra em si. Uma foto da Osmar Ferreira Cândido e, ainda, o Te­ do a presença dos guarda civis que inauguração, com formatura militar, nente Edson Reis, que permaneceu a aguardavam a comitiva. Esse episó­ foi recentemente recuperada. frente do efetivo durante quase doze dio ilustra bem certa rivalidade obser­ Importante destacar que, confor­ anos até sua passagem para a reserva vada entre as duas Instituições (For­ me exposto, em 1962 a Força Pública em 1976, quando transmitiu o cargo, in­ ça Pública e Guarda Civil), com al­ absorvera a “Polícia Rodoviária”, esta­ terinamente, para o Subtenente Emer­ gumas atribuições superpostas, e que belecendo em seus quadros o Corpo de son Pratis Simões. foram unificadas em 1970 para dar Policiamento Rodoviário, oportunidade Dentre as diversas missões de ­ forma a um único órgão de policia­ em que os patrulheiros civis concursa­ senvolvidas pelo efetivo de Assis nas mento ostensivo: a Polícia Militar do dos, puderam optar pela permanência no décadas de 60 e 70, sobressaem-se Estado de São Paulo. Inauguração da Sede do Pelotão de Assis, em 1963, entre a Rodovia Raposo Tavares e o acesso para Marília (SP 333) Pág.32