64. O sonho é uma manifestação criativa da psique (mente inconsciente e consciente) e transcende os meros cinco sentidos. Portanto, os sonhos podem, de forma simbólica e numa linguagem própria, revelar questões de sua personalidade que precisam ser trabalhadas. Carl Jung não reduz os sonhos à satisfação de desejos reprimidos no inconsciente pessoal, como o fez Freud. Ele os toma como mensageiros de complexos. Segundo ele, anexo a nossa consciência imediata existe um segundo sistema psíquico, de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos. Povoando esse inconsciente coletivo há os arquétipos (imagens primordiais ou símbolos, impressos na psique desde o começo dos tempos e, a partir de então transmitidos à humanidade inteira). A mãe, o pai, a criança, a anima, o animus, o herói, a sombra, com seus temas associados, são exemplos de tais arquétipos, representados mundialmente em mitos, histórias infantis e sonhos. As mensagens arquetípicas nos sonhos conferem uma forma definida a determinado conteúdo psíquico do inconsciente e quase sempre assumem imagens simbólicas.
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77. Sincronicidade -Sincronicidade (do grego syn, junto, e chronos, tempo) é um conceito desenvolvido por Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. A sincronicidade é também referida por Jung de "coincidência significativa". -É a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente.
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80. -A análise Junguiana busca uma transformação diretamente no núcleo do complexo. -São analisados além de conteúdos pessoais os conteúdos coletivos e mitológicos que podem influenciar o sujeito. -A força do complexo dependerá dos conteúdos pessoais envolvidos e da capacidade do ego para assimilá-los. -Complexos podem ser mais autônomos ou menos autônomos.