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INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTES QUE DESENVOLVEM
REAÇÕES TRANSFUSIONAIS AGUDAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
Aline Ferreira de Oliveira dos Santos
Lúnior Mendonça
Suiane Priscila Camelo Damasceno
Makilane AlvesRobertino do Nascimento
RESUMO
Trata-se de uma revisão bibliográfica que procurou identificar as intervenções de
enfermagem acerca das reações transfusionais agudas. OObjetivo deste trabalho foi
descrever as reações transfusionais agudas e citar as intervenções de enfermagem mais
pertinentes.A metodologia compreendeu um levantamento bibliográfico nas bases
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),ScientificElectronic Library Online (SciELO) e
Google Acadêmico.Observamos que as reações transfusionais imediatas apresentam
algumas intervenções comuns entre elas. Porém conclui-se que apesar de existirem
intervenções gerais, existem intervenções específicas para algumas reações.
Descritores: Serviços de Hemoterapia. Hemocentro. Transfusão de Sangue.
1. INTRODUÇÃO
O sangue e seus componentes são utilizados em pacientes que necessitam desta
terapêutica para sua reabilitação (COSTA et al, 2011).. As transfusões de componentes
do sangue são, normalmente, um meio eficaz de corrigir de modo temporário a
deficiência de hemácias, plaquetas e fatores de coagulação (CALERA apud NETO &
BARBOSA, 2012). SILVA & NOGUEIRA apud PETZITAL (2006) reforçam essa
ideia dizendo que em quase todas as circunstâncias, a hemoterapia, baseia-se na
reposição de um componente que está presente em quantidade inadequada no sangue de
um paciente.
A hemoterapia está assumindo um papel de extrema importância no tratamento
de diversaspatologias (SILVA et al, 2009). Segundo FERREIRA et al (2007), a
transfusão de sangue tem sido muito importante como suporte na realização de muitos
tratamentos, como os transplantes, quimioterapias e diversas cirurgias. Embora em
algumas situações clínicas, a transfusão represente a única maneira de salvar uma vida
ou de melhorar rapidamente uma grave doença, o processo transfusional envolve riscos,
com a ocorrência potencial de incidentes transfusionais, sejam eles imediatos ou tardios;
estes variam de leve a grave e envolvem risco de morte (BIHL F et al apud NETO &
BARBOSA, 2012).
Segundo o LÉLIS & PINHEIRO (2007), transfusão é um procedimento
irreversível que expõe o paciente a riscos e benefícios. Os riscos são denominados
reações transfusionais (Quadro 1), estas se dividem em imunes e não imunes, imediatas
ou tardias. Todos os profissionais envolvidos na prescrição e administração dos
hemocomponentes devem estar capacitados a reconhecer e tratar as reações
transfusionais.
IMUNE NÃO IMUNE
AGUDA
OU
Reação febril não hemolítica Contaminação bacteriana
Reação hemolítica imune Hipotensão por inibidor ECA
Reação alérgica leve moderada
e grave
Sobrecarga de volume
Trali Hemólise não imune
IMEDIATA Embolia aérea
Hipotermia
Hipocalcemia
TARDIA
Aloimunização eritrocitária Hemosiderose
Aloimunização HLA Doenças infeciosas
Reação enxerto X hospedeiro
Púrpura pós transfusional
Imunoodulação
Quadro 1.
Na transfusão, quando o receptor recebe o sangue ou derivado, a probabilidade
de complicações é grande, em razão disso, as intervenções de enfermagem são muito
oportunas (SILVA & NOGUEIRA, 2006). Este artigo tem como objetivo descrever as
reações transfusionais agudas e citar as intervenções de enfermagem mais pertinentes, já
que de acordo com LÉLIS & PINHEIRO (2007), cabe a equipe de enfermagem
supervisionar o paciente durante a transfusão e visto que as reações agudas ocorrem
durante as primeiras 24 horas, é de grande importância que os enfermeiros saibam como
intervir nestes casos.
2. REAÇÕES TRANSFUSIONAIS AGUDAS
As reações transfusionais agudas são incidentes que ocorrem durante ou em até
24 horas após a transfusão (LÉLIS & PINHEIRO 2007), são elas: reação febril não
hemolítica; reação hemolítica imune; reação alérgica leve, moderada e grave; TRALI;
contaminação bacteriana; hipotensão por inibidor ECA; sobrecarga de volume;
hemólise não imune; embolia aérea; hipotermia; e hipocalcemia.
2.1. REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA
É caracterizada pelo aumento de mais de 1°C da temperatura corporal, associada
à transfusão de hemocomponentes, na ausência de causa subjacente. Geralmente, é
acompanhada de tremor, que pode ser intenso e, em alguns casos, apresentar-se como
única manifestação (OLIVEIRA & COZAC, 2003).
2.2. REAÇÃO HEMOLÍTICA IMUNE
Ocorre em consequência da transfusão de concentrado de hemácias ABO,
incompatível, na maioria dos casos (OLIVEIRA & COZAC, 2003). Caracteriza-se pela
reação antígeno/anticorpo, envolvendo anticorpos naturais ou secundários, presentes no
paciente, e antígenos presentes na unidade transfundida. Os principais sintomas são:
febre, calafrios, dor torácica, hipotensão, náuseas, dispneia, coagulação intravascular
disseminada (CIVD), sangramento, oligúria/anúria, hemoglobinúria, dor no local da
infusão e dor lombar (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
2.3. REAÇÃO ALÉRGICA
BRASIL (2007) define como reação alérgica o aparecimento de reação de
hipersensibilidade (alergia) em decorrência da transfusão de sangue. Pode ser
identificada como localizada ou sistêmica, nos quadros leve, moderado e severo. São
raros os casos que evoluem para a anafilaxia. Os principais sintomas variam de eritema,
pápulas, prurido e tosse, até diarreia, hipotensão, dor torácica, náuseas/êmese, dor
abdominal, tremores e dificuldade respiratória (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
2.4. LESÃO PULMONAR AGUDA RELACIONADA À TRANSFUSÃO (TRALI
– TRANSFUSION RELATED ACUTE LUNG INJURY)
De acordo com BRASIL (2007):
Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão é uma das formas de Lesão
Pulmonar Aguda (LPA). As LPA são hipoxemias agudas, com edema pulmonar
bilateral e ausência de hipertensão atrial esquerda. Dentre os fatores de risco
para LPA destacam-se sepse, pneumonia, aspiração de conteúdo gástrico,
queimaduras, CIVD, fraturas de ossos longos e transfusões maciças. A
definição de TRALI e de uma LPA que se inicia durante, ou em ate 6 horas
apos o termino da transfusão de um hemocomponente.
Refere-se a um edema pulmonar não cardiogênico originado pela transferência
passiva de altos títulos de anticorposanti-HLA ou antileucócitosdirigidoscontra os
leucócitos do receptor. Tem sido associada a espectro de lesões pulmonares agudas que
se manifestam como edema pulmonar (DIAS, 2009).
Os principais sintomas são: hipóxia, dispneia, hipotensão e febre (LÉLIS &
PINHEIRO, 2007).
2.5. CONTAMINAÇÃO BACTERIANA
A reação por contaminação bacteriana e caracterizada pela presença de bactéria
na bolsa do hemocomponente transfundida (BRASIL, 2007). Um dos agentes mais
comumente encontrados é a Pseudomonasfluorescences. Os principais sintomas são:
febre alta, calafrios, hipotensão, choque, náuseas, vômitos, dor abdominal intensa e
diarreia (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
2.6. HIPOTENSÃO POR INIBIDOR ECA
Segundo LÉLIS & PINHEIRO (2007) pode-se verificar a ocorrência de
hipotensão transitória em pacientes submetidos à transfusão que estejam usando
inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e em pacientes utilizando filtro
de remoção de leucócitos a beira de leito no momento da infusão de
hemocomponente(BRASIL, 2007). O principal sintoma é a hipotensão, que se
normaliza sem qualquer intervenção.
2.7. SOBRECARGA DE VOLUME
A sobrecarga volêmica relacionada a transfusão de hemocomponentes difere do
ponto de vista fisiopatológico de outras sobrecargas circulatórias causadas por
incapacidade do paciente em manipular o volume infundido. A infusão rápida de
hemocomponentes, ou transfusões maciças, podem ser os fatores desencadeantes da
sobrecarga (BRASIL, 2007).
Todos os pacientes estão em risco de desenvolver sobrecarga volêmica, sendo,
entretanto, mais suscetíveis as crianças e os adultos com mais de 60 anos de idade. Em
determinados pacientes, mesmo pequenos volumes podem ser responsáveis por
sobrecarga de volume (BRASIL, 2007).
Os principais sintomas são: agitação psicomotora, dispneia, taquicardia,
dificuldade em manter decúbito dorsal e ortopneia (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
2.8. HEMÓLISE NÃO IMUNE
Estando afastada causa imunológica, este evento é denominado reação
transfusional hemolítica não imune. A hemólise causada por danos às células
eritrocitárias do doador antes da transfusão, ocasiona no receptor a presença de
hemoglobinemia e hemoglobinuria, mesmo na ausência de sintomas clínicos
significativos (BRASIL, 2007).
Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor torácica, náuseas, dispneia,
CIVD, dor lombar, hipotensão (choque), sangramento e oligúria/anúria (LÉLIS &
PINHEIRO, 2007).
2.9. EMBOLIA AÉREA
É rara, porém fatal conforme a intensidade do incidente. Pode ser embolia
gasosa (evitada quando se elimina o ar do equipo) ou por microêmbolos (evitada
utilizando equipo com filtro). Principais sintomas são: dor torácica, dispneia, hipóxia e
cianose (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
2.10. HIPOTERMIA
A transfusão de sangue gelado tem um risco teórico de causar hipotermia, mas na
prática este risco só existe em situações especiais: transfusões em recém nascidos
prematuros e em pacientes politraumatizados e transfusões maciços (LÉLIS &
PINHEIRO, 2007).
2.11. HIPOCALCEMIA
A hipocalcemia manifesta-se como hiperexcitabilidade neuromuscular
(parestesias, tetanias), além de poder ocorrer arritmias, prolongamento do intervalo QT
ao eletrocardiograma e depressão da função ventricular esquerda. Estas manifestações
habitualmente são vistas somente em pacientes submetidos a transfusões maciças e com
insuficiência hepática (BRASIL, 2007).
3. PAPEL DA ENFERMAGEM NA HEMOTERAPIA E NAS
REAÇÕESTRANSFUSIONAIS AGUDAS
O serviço de hemoterapia no Brasil é regulamentado pela portaria do MS n.º
13.767/1993, que dispõe sobre as normas técnicas para a coleta, processamento e
transfusão de sangue, seus componentes e derivados (SILVA & NOGUEIRA, 2006).
A Resolução nº 306/2006, do Conselho Federal de Enfermagem, determina, em
seu artigo 1º, como competências e atribuições do enfermeiro em Hemoterapia, assistir
de maneira integral os doadores, receptores e suas famílias, promovendo ações
preventivas, educativas e curativas; triagem clínica; além das ações relacionadas à
supervisão e controle da equipe de enfermagem (ALMEIDA, et al,2011).Além disso,
SILVA et al; BENETTI & LENARDT apud SCHÖNINGER & DURO (2010)
acrescentam a estas atividades a participação do enfermeiro em programas de captação
de doadores, além de pesquisas relacionadas à hemoterapia e à hematologia.
A participação do enfermeiro, em todas as fases do processo, desde a captação
do doador até a transfusão do sangue contribui para a garantia da segurança
transfusional, proporcionando aos doadores e receptores de sangue, produtos com
qualidade, minimizando os riscos à saúdedos mesmos (BARBOSA et al, 2011).
Os profissionais de Enfermagem exercem um papel fundamental na segurança
transfusional. É necessário estar atento a qualquer eventualidade durante o processo.
Quando as reaçõestransfusionais ocorrem, a terapia deve ser interrompida
imediatamente e as intercorrências devem ser registradas (SILVAet al, 2011).
4. MÉTODOS
O estudo foi desenvolvido mediante uma pesquisa bibliográfica, iniciando-se em
outubro de 2013 prolongando-se até dezembro do mesmo ano, o levantamento dos
artigos foi realizado em três bases de pesquisa:ScientificElectronic Library Online
(SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/ENFERMAGEM) e Google Acadêmico.
Para acessa-los foram utilizados na SciELO o descritor serviços de hemoterapia tendo
no total 18 artigos sendo 3 selecionados, na BVS o descritor hemocentro, no qual 29
artigos foram encontrados e destes, 5 foram selecionados, ainda na BVS utilizou-se o
descritor transfusão de sangue, sendo localizados 49 trabalhos e selecionados 4. No
Google Acadêmico, foi utilizado o descritor serviço de hemoterapia e foram
selecionados 5 artigos. Foi utilizado também o Manual de Hemotransfusão da
Universidade Federal do Ceará, Manual Técnico de Hemovigilância da Anvisa e o Guia
para o uso de Hemocomponentes do Ministério da Saúde. A escolha dessas fontes
deveu-se ao fato destas estarem de acordo com o tema preestabelecido para a produção
deste artigo.
Os critérios utilizados para a escolha das amostras foram: artigos completos,
disponíveis eletronicamente, nos idiomas português e espanhol; artigos que abrangem a
temática enfermagem e hemoterapia; pesquisas realizadas no Brasil no período de 2003
a 2013. Como critério de exclusão, artigos anteriores ao ano de 2003 e os que não
possuíam livre acesso.
5. RESULTADOS
A partir das fontes analisadas, foi identificado que os quatro trabalhos defendem
basicamente intervenções que são comuns em todas as reações, intervenções como:
Suspender ou interromper a transfusão;
Manter acesso permeável com a solução da hidratação de prescrição;
Comunicar o médico responsável;
Verificar e registrar sinais vitais.
A tabela 1(abaixo) cita as intervenções de enfermagem para cada tipo de reação
transfusional aguda, de acordo com os autores LÉLIS & PINHEIRO (2007), BRASIL
(2008), BRASIL (2007) e FORTES (2011).
Tabela 1: Intervenções de enfermagem a pacientes que desenvolvem reações
transfusionais.
Manual de
Hemotransfusã
o da
Universidade
Federal do
Ceará/ Lélis&
Pinheiro (2007)
Guia Para o
Uso de
Hemocompone
ntes/ Brasil
(2008)
Manual
Técnico de
Hemovigilânci
a/ Brasil
(2007)
Procedimento
Operacional
Padrão nas
Reações
Transfusionai
s/ Fortes
(2011).
Reação
Febril não
Hemolítica
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%.
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
isotônica;
Administrar
antitérmico
conforme
prescrição.
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%;
Comunicar o
médico
responsável;
Verificar sinais
vitais;
Administrar
antipiréticos
prescritos.
Reação
Hemolítica
Imune
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%;
Instalar cateter
de O₂;
Controlar
volume e
coloração da
diurese do
Hidratação
conforme
prescrição
(Manter
hidratação
100ml/h);
Cuidados de
terapia intensiva.
Hidratação
conforme
prescrição
(Manter
hidratação
100ml/h por
pelo menos 18
a 24 horas).
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica
0,9%.
paciente.
Reação
Alérgica
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%;
Instalar cateter
de O₂;
Nas reações
leves e
moderadas a
maioria é
benigna e pode
cessar sem
tratamento;
Instituir cuidados
de terapia
intensiva.
Interromper a
transfusão;
A maioria das
reações são
consideradas
benignas e
podem cessar
sem o uso de
tratamento
medicamentos
o
Em caso de
reação
persistente
administrar
medicação
conforme
prescrição.
Suspender
infusão de
hemocompone
nte; Manter
acesso venoso
com solução
fisiológica
0,9%;
Comunicar ao
médico
responsável;
Verificar sinais
vitais;
TRALI Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; Elevar
decúbito;
Instalar cateter
de oxigênio;
Ventilação
mecânica.
Suporte
ventilatório.
O tratamento
baseia-se no
suporte clínico
e respiratório
eficaz e
intensivo, que
deve ser
definido pelo
quadro clínico
apresentado
pelo paciente.
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter o
acesso venoso
com solução
fisiológica
0,9%;
Suporte
respiratório –
ventilação
assistida;
Elevar o
decúbito;
Instalar cateter
de O₂ úmido;
Manter
pressão
arterial com
infusão de
fluidos;
Administrar
corticoide
mediante
prescrição.
Contaminaç
ão
Bacteriana
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; A bolça e
amostras de
sangue do
paciente devem
Instituir cuidados
de terapia
intensiva;
Administrar
Antibiótico de
amplo espectro
seguindo
prescrição.
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Comunicar o
médico
responsável;
Encaminhar
amostras de
sangue do
paciente e da
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter o
acesso venoso
com solução
fisiológica
0,9%;
Administrar
antibioticotera
ser enviadas
para análise
laboratorial.
bolça de
sangue para o
laboratório;
Iniciar o
tratamento
medicamentos
o prescrito.
pia de largo
espectro
prescrita;
Instalar cateter
de O₂ úmido;
Manutenção
da Pressão
arterial;
Assistência
respiratória.
Hipotensão
por Inibidor
ECA
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; Elevar
decúbito;
Instalar cateter
de O₂.
Suspender o
inibidor; Terapia
de suporte se
necessário.
Interromper
imediatamente
a transfusão;
Colocar o
paciente na
posição de
trendelenburg;
Administrar
solução
fisiológica.
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter o
acesso venoso
com solução
fisiológica
0,9%;
Elevar o
decúbito;
Instalar cateter
de 0₂ úmido.
Sobrecarga
de Volume
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; Elevar
decúbito;
Instalar cateter
de O₂.
Suporte de 0₂;
Administrar
diuréticos
segundo
prescrição.
Suspender a
infusão do
hemocompone
ntes e de
outros
volumes;
Colocar o
paciente
sentado;
Instalar
suporte de 0₂;
Se necessário
usar ventilação
mecânica.
Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica
0,9%; Elevar o
decúbito;
instalar cateter
de 0₂ úmido.
Hemólise
não Imune
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; Elevar
decúbito;
Instalar cateter
de O₂.
Terapia de
suporte se
necessário.
Manter diurese
forçada até a
melhora no
quadro de
hemoglobinemi
a e
hemoglobinúria
.
-
Embolia
Aérea
Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica a
0,9%; Elevar
decúbito;
Deitar paciente
em decúbito
lateral esquerdo,
com as pernas
acima do tronco
e da cabeça.
- Suspender
imediatamente
a transfusão;
Manter acesso
venoso com
solução
fisiológica
0,9%; Elevar o
Instalar cateter
de O₂.
decúbito;
instalar cateter
de 0₂ úmido.
Hipotermia Interromper a
transfusão;
Manter acesso
venoso;
Comunicar
imediatamente
ao médico
responsável,
agência
transfunsional e
a comissão de
hemovigilância;
Aplicar
terapêutica de
acordo com a
prescrição
médica.
Diminuir o tempo
de infusão;
Aquecimento
dos glóbulos
vermelhos e/ou
plasma;
Terapia
conforme as
intercorrências.
Interromper
imediatamente
a transfusão;
Manter na
posição de
trendelenbrug;
Infundir
solução
fisiológica
prescrita.
-
Hipocalcemi
a
Administrar
medicação
prescrita
(gluconato de
cálcio).
Infusão lenta de
cálcio com
monitorização
periódica dos
níveis séricos.
- -
6. DISCUSSÃO
Foi observado que mesmo com todo o processo de triagem, que por sua vez
segundo a Resolução nº 306/2006, do Conselho Federal de Enfermagem e PADILHA &
WITT (2010) é de competência da enfermagem, a terapia transfusional pode ocasionar
riscos ao paciente.SILVA et al (2011) afirma quea transfusão de hemocomponentes e
hemoderivados, não está livre de riscos. Complicações relacionadas à transfusão podem
ocorrer, e algumas delas podem trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive fatais.
Em vários artigos, verificou-se que cabe principalmente a equipe de enfermagem
tanto o processo de administração como o de supervisão da hemotransfusão. Essas
funções são enfatizadas por BENETTI & LENARDT (2006), eles relatam que como
profissional responsável de serviço de hemoterapia, o enfermeiro executa e/ou
supervisiona a administração de hemoderivados e detecta as eventuais reações adversas.
Cabe ainda ressaltar que à enfermagem também compete a atribuição de notificar as
reações transfusionais que ocorrem. Essa atribuição é relatada em um trabalho de DIAS
& VIANA (2009): os enfermeiros têm uma atenção quanto a cuidados específicos com
o sangue e um direcionamento em relação a eventos adversos, no entanto o
compromisso da notificação é que não é abordado regularmente. Esta responsabilidade
está implícita na racionalidade assistencial do enfermeiro que, na sua prática está
habituado a se posicionar frente às adversidades de maneira a resolvê-las ou, pelo
menos, atenuá-las.
Como já dito anteriormente, foi observado em diversos trabalhos que as
intervenções de enfermagem em sua maioria são comuns umas as outras. Foi visto que
os cuidados específicos são poucos e que as intervenções são muito repetitivas.
Além disso, um estudo de SILVA & SOMAVILLA, ressalta que dentre a equipe de
enfermagem existem duvidas com relação aos cuidados de hemotransfusão. Cuidados
até mesmo referentes à administração desta terapia, isto influência diretamente na
ocorrência de reações transfusionais, visto que, por exemplo, uma das condutas para
evitar a sobrecarga volêmica é a administração da transfusão em um gotejamento mais
lento sem ultrapassar 4 horas de transfusão (LÉLIS & PINHEIRO, 2007).
7. COSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo nos permitiu conhecer as reações transfusionais agudas e as
respectivas intervenções de enfermagem, foi possível observar que para cada reação há
medidas especificas. Porém observamos que a maioria das intervenções são comuns
para o tratamento de todas as reações.
Apesar do tempo para a estruturação do artigo ser de curto prazo, foi de grande
valia para o conhecimento do grupo em relação ao assunto proposto. Vimos que cabe ao
enfermeiro supervisionar os procedimentos de transfusão com o máximo de segurança e
em tempo abio, sendo assim cabe profissional de enfermagem adquirir conhecimento
sobre o assunto para melhor prestar assistência ao paciente que necessita de
hemotransfusão.
Para um melhor atendimento dos usuários de hemotransfusão sugerimos a
necessidade de treinamentos das equipes de enfermagem com esclarecimentos de
normas que já existem, como um dos manuais usados neste artigo: o Manual Técnico de
Hemovigilância da Anvisa.
8. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n6/v64n6a14.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de
2013.
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BRASIL. Guia para o uso de hemocomponentes. Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Brasília: Ministério da
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Intervenções de enfermagem em reações transfusivas agudas

  • 1. INTERVEÇÕES DE ENFERMAGEM A PACIENTES QUE DESENVOLVEM REAÇÕES TRANSFUSIONAIS AGUDAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Aline Ferreira de Oliveira dos Santos Lúnior Mendonça Suiane Priscila Camelo Damasceno Makilane AlvesRobertino do Nascimento RESUMO Trata-se de uma revisão bibliográfica que procurou identificar as intervenções de enfermagem acerca das reações transfusionais agudas. OObjetivo deste trabalho foi descrever as reações transfusionais agudas e citar as intervenções de enfermagem mais pertinentes.A metodologia compreendeu um levantamento bibliográfico nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),ScientificElectronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.Observamos que as reações transfusionais imediatas apresentam algumas intervenções comuns entre elas. Porém conclui-se que apesar de existirem intervenções gerais, existem intervenções específicas para algumas reações. Descritores: Serviços de Hemoterapia. Hemocentro. Transfusão de Sangue. 1. INTRODUÇÃO O sangue e seus componentes são utilizados em pacientes que necessitam desta terapêutica para sua reabilitação (COSTA et al, 2011).. As transfusões de componentes do sangue são, normalmente, um meio eficaz de corrigir de modo temporário a deficiência de hemácias, plaquetas e fatores de coagulação (CALERA apud NETO & BARBOSA, 2012). SILVA & NOGUEIRA apud PETZITAL (2006) reforçam essa
  • 2. ideia dizendo que em quase todas as circunstâncias, a hemoterapia, baseia-se na reposição de um componente que está presente em quantidade inadequada no sangue de um paciente. A hemoterapia está assumindo um papel de extrema importância no tratamento de diversaspatologias (SILVA et al, 2009). Segundo FERREIRA et al (2007), a transfusão de sangue tem sido muito importante como suporte na realização de muitos tratamentos, como os transplantes, quimioterapias e diversas cirurgias. Embora em algumas situações clínicas, a transfusão represente a única maneira de salvar uma vida ou de melhorar rapidamente uma grave doença, o processo transfusional envolve riscos, com a ocorrência potencial de incidentes transfusionais, sejam eles imediatos ou tardios; estes variam de leve a grave e envolvem risco de morte (BIHL F et al apud NETO & BARBOSA, 2012). Segundo o LÉLIS & PINHEIRO (2007), transfusão é um procedimento irreversível que expõe o paciente a riscos e benefícios. Os riscos são denominados reações transfusionais (Quadro 1), estas se dividem em imunes e não imunes, imediatas ou tardias. Todos os profissionais envolvidos na prescrição e administração dos hemocomponentes devem estar capacitados a reconhecer e tratar as reações transfusionais. IMUNE NÃO IMUNE AGUDA OU Reação febril não hemolítica Contaminação bacteriana Reação hemolítica imune Hipotensão por inibidor ECA Reação alérgica leve moderada e grave Sobrecarga de volume Trali Hemólise não imune
  • 3. IMEDIATA Embolia aérea Hipotermia Hipocalcemia TARDIA Aloimunização eritrocitária Hemosiderose Aloimunização HLA Doenças infeciosas Reação enxerto X hospedeiro Púrpura pós transfusional Imunoodulação Quadro 1. Na transfusão, quando o receptor recebe o sangue ou derivado, a probabilidade de complicações é grande, em razão disso, as intervenções de enfermagem são muito oportunas (SILVA & NOGUEIRA, 2006). Este artigo tem como objetivo descrever as reações transfusionais agudas e citar as intervenções de enfermagem mais pertinentes, já que de acordo com LÉLIS & PINHEIRO (2007), cabe a equipe de enfermagem supervisionar o paciente durante a transfusão e visto que as reações agudas ocorrem durante as primeiras 24 horas, é de grande importância que os enfermeiros saibam como intervir nestes casos. 2. REAÇÕES TRANSFUSIONAIS AGUDAS As reações transfusionais agudas são incidentes que ocorrem durante ou em até 24 horas após a transfusão (LÉLIS & PINHEIRO 2007), são elas: reação febril não hemolítica; reação hemolítica imune; reação alérgica leve, moderada e grave; TRALI; contaminação bacteriana; hipotensão por inibidor ECA; sobrecarga de volume; hemólise não imune; embolia aérea; hipotermia; e hipocalcemia. 2.1. REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA
  • 4. É caracterizada pelo aumento de mais de 1°C da temperatura corporal, associada à transfusão de hemocomponentes, na ausência de causa subjacente. Geralmente, é acompanhada de tremor, que pode ser intenso e, em alguns casos, apresentar-se como única manifestação (OLIVEIRA & COZAC, 2003). 2.2. REAÇÃO HEMOLÍTICA IMUNE Ocorre em consequência da transfusão de concentrado de hemácias ABO, incompatível, na maioria dos casos (OLIVEIRA & COZAC, 2003). Caracteriza-se pela reação antígeno/anticorpo, envolvendo anticorpos naturais ou secundários, presentes no paciente, e antígenos presentes na unidade transfundida. Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor torácica, hipotensão, náuseas, dispneia, coagulação intravascular disseminada (CIVD), sangramento, oligúria/anúria, hemoglobinúria, dor no local da infusão e dor lombar (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.3. REAÇÃO ALÉRGICA BRASIL (2007) define como reação alérgica o aparecimento de reação de hipersensibilidade (alergia) em decorrência da transfusão de sangue. Pode ser identificada como localizada ou sistêmica, nos quadros leve, moderado e severo. São raros os casos que evoluem para a anafilaxia. Os principais sintomas variam de eritema, pápulas, prurido e tosse, até diarreia, hipotensão, dor torácica, náuseas/êmese, dor abdominal, tremores e dificuldade respiratória (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.4. LESÃO PULMONAR AGUDA RELACIONADA À TRANSFUSÃO (TRALI – TRANSFUSION RELATED ACUTE LUNG INJURY) De acordo com BRASIL (2007):
  • 5. Lesão Pulmonar Aguda Relacionada à Transfusão é uma das formas de Lesão Pulmonar Aguda (LPA). As LPA são hipoxemias agudas, com edema pulmonar bilateral e ausência de hipertensão atrial esquerda. Dentre os fatores de risco para LPA destacam-se sepse, pneumonia, aspiração de conteúdo gástrico, queimaduras, CIVD, fraturas de ossos longos e transfusões maciças. A definição de TRALI e de uma LPA que se inicia durante, ou em ate 6 horas apos o termino da transfusão de um hemocomponente. Refere-se a um edema pulmonar não cardiogênico originado pela transferência passiva de altos títulos de anticorposanti-HLA ou antileucócitosdirigidoscontra os leucócitos do receptor. Tem sido associada a espectro de lesões pulmonares agudas que se manifestam como edema pulmonar (DIAS, 2009). Os principais sintomas são: hipóxia, dispneia, hipotensão e febre (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.5. CONTAMINAÇÃO BACTERIANA A reação por contaminação bacteriana e caracterizada pela presença de bactéria na bolsa do hemocomponente transfundida (BRASIL, 2007). Um dos agentes mais comumente encontrados é a Pseudomonasfluorescences. Os principais sintomas são: febre alta, calafrios, hipotensão, choque, náuseas, vômitos, dor abdominal intensa e diarreia (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.6. HIPOTENSÃO POR INIBIDOR ECA Segundo LÉLIS & PINHEIRO (2007) pode-se verificar a ocorrência de hipotensão transitória em pacientes submetidos à transfusão que estejam usando inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e em pacientes utilizando filtro de remoção de leucócitos a beira de leito no momento da infusão de
  • 6. hemocomponente(BRASIL, 2007). O principal sintoma é a hipotensão, que se normaliza sem qualquer intervenção. 2.7. SOBRECARGA DE VOLUME A sobrecarga volêmica relacionada a transfusão de hemocomponentes difere do ponto de vista fisiopatológico de outras sobrecargas circulatórias causadas por incapacidade do paciente em manipular o volume infundido. A infusão rápida de hemocomponentes, ou transfusões maciças, podem ser os fatores desencadeantes da sobrecarga (BRASIL, 2007). Todos os pacientes estão em risco de desenvolver sobrecarga volêmica, sendo, entretanto, mais suscetíveis as crianças e os adultos com mais de 60 anos de idade. Em determinados pacientes, mesmo pequenos volumes podem ser responsáveis por sobrecarga de volume (BRASIL, 2007). Os principais sintomas são: agitação psicomotora, dispneia, taquicardia, dificuldade em manter decúbito dorsal e ortopneia (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.8. HEMÓLISE NÃO IMUNE Estando afastada causa imunológica, este evento é denominado reação transfusional hemolítica não imune. A hemólise causada por danos às células eritrocitárias do doador antes da transfusão, ocasiona no receptor a presença de hemoglobinemia e hemoglobinuria, mesmo na ausência de sintomas clínicos significativos (BRASIL, 2007).
  • 7. Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor torácica, náuseas, dispneia, CIVD, dor lombar, hipotensão (choque), sangramento e oligúria/anúria (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.9. EMBOLIA AÉREA É rara, porém fatal conforme a intensidade do incidente. Pode ser embolia gasosa (evitada quando se elimina o ar do equipo) ou por microêmbolos (evitada utilizando equipo com filtro). Principais sintomas são: dor torácica, dispneia, hipóxia e cianose (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.10. HIPOTERMIA A transfusão de sangue gelado tem um risco teórico de causar hipotermia, mas na prática este risco só existe em situações especiais: transfusões em recém nascidos prematuros e em pacientes politraumatizados e transfusões maciços (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 2.11. HIPOCALCEMIA A hipocalcemia manifesta-se como hiperexcitabilidade neuromuscular (parestesias, tetanias), além de poder ocorrer arritmias, prolongamento do intervalo QT ao eletrocardiograma e depressão da função ventricular esquerda. Estas manifestações habitualmente são vistas somente em pacientes submetidos a transfusões maciças e com insuficiência hepática (BRASIL, 2007).
  • 8. 3. PAPEL DA ENFERMAGEM NA HEMOTERAPIA E NAS REAÇÕESTRANSFUSIONAIS AGUDAS O serviço de hemoterapia no Brasil é regulamentado pela portaria do MS n.º 13.767/1993, que dispõe sobre as normas técnicas para a coleta, processamento e transfusão de sangue, seus componentes e derivados (SILVA & NOGUEIRA, 2006). A Resolução nº 306/2006, do Conselho Federal de Enfermagem, determina, em seu artigo 1º, como competências e atribuições do enfermeiro em Hemoterapia, assistir de maneira integral os doadores, receptores e suas famílias, promovendo ações preventivas, educativas e curativas; triagem clínica; além das ações relacionadas à supervisão e controle da equipe de enfermagem (ALMEIDA, et al,2011).Além disso, SILVA et al; BENETTI & LENARDT apud SCHÖNINGER & DURO (2010) acrescentam a estas atividades a participação do enfermeiro em programas de captação de doadores, além de pesquisas relacionadas à hemoterapia e à hematologia. A participação do enfermeiro, em todas as fases do processo, desde a captação do doador até a transfusão do sangue contribui para a garantia da segurança transfusional, proporcionando aos doadores e receptores de sangue, produtos com qualidade, minimizando os riscos à saúdedos mesmos (BARBOSA et al, 2011). Os profissionais de Enfermagem exercem um papel fundamental na segurança transfusional. É necessário estar atento a qualquer eventualidade durante o processo. Quando as reaçõestransfusionais ocorrem, a terapia deve ser interrompida imediatamente e as intercorrências devem ser registradas (SILVAet al, 2011).
  • 9. 4. MÉTODOS O estudo foi desenvolvido mediante uma pesquisa bibliográfica, iniciando-se em outubro de 2013 prolongando-se até dezembro do mesmo ano, o levantamento dos artigos foi realizado em três bases de pesquisa:ScientificElectronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/ENFERMAGEM) e Google Acadêmico. Para acessa-los foram utilizados na SciELO o descritor serviços de hemoterapia tendo no total 18 artigos sendo 3 selecionados, na BVS o descritor hemocentro, no qual 29 artigos foram encontrados e destes, 5 foram selecionados, ainda na BVS utilizou-se o descritor transfusão de sangue, sendo localizados 49 trabalhos e selecionados 4. No Google Acadêmico, foi utilizado o descritor serviço de hemoterapia e foram selecionados 5 artigos. Foi utilizado também o Manual de Hemotransfusão da Universidade Federal do Ceará, Manual Técnico de Hemovigilância da Anvisa e o Guia para o uso de Hemocomponentes do Ministério da Saúde. A escolha dessas fontes deveu-se ao fato destas estarem de acordo com o tema preestabelecido para a produção deste artigo. Os critérios utilizados para a escolha das amostras foram: artigos completos, disponíveis eletronicamente, nos idiomas português e espanhol; artigos que abrangem a temática enfermagem e hemoterapia; pesquisas realizadas no Brasil no período de 2003 a 2013. Como critério de exclusão, artigos anteriores ao ano de 2003 e os que não possuíam livre acesso. 5. RESULTADOS A partir das fontes analisadas, foi identificado que os quatro trabalhos defendem basicamente intervenções que são comuns em todas as reações, intervenções como: Suspender ou interromper a transfusão;
  • 10. Manter acesso permeável com a solução da hidratação de prescrição; Comunicar o médico responsável; Verificar e registrar sinais vitais. A tabela 1(abaixo) cita as intervenções de enfermagem para cada tipo de reação transfusional aguda, de acordo com os autores LÉLIS & PINHEIRO (2007), BRASIL (2008), BRASIL (2007) e FORTES (2011). Tabela 1: Intervenções de enfermagem a pacientes que desenvolvem reações transfusionais. Manual de Hemotransfusã o da Universidade Federal do Ceará/ Lélis& Pinheiro (2007) Guia Para o Uso de Hemocompone ntes/ Brasil (2008) Manual Técnico de Hemovigilânci a/ Brasil (2007) Procedimento Operacional Padrão nas Reações Transfusionai s/ Fortes (2011). Reação Febril não Hemolítica Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%. Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução isotônica; Administrar antitérmico conforme prescrição. Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Comunicar o médico responsável; Verificar sinais vitais; Administrar antipiréticos prescritos. Reação Hemolítica Imune Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Instalar cateter de O₂; Controlar volume e coloração da diurese do Hidratação conforme prescrição (Manter hidratação 100ml/h); Cuidados de terapia intensiva. Hidratação conforme prescrição (Manter hidratação 100ml/h por pelo menos 18 a 24 horas). Suspender imediatamente a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica 0,9%.
  • 11. paciente. Reação Alérgica Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Instalar cateter de O₂; Nas reações leves e moderadas a maioria é benigna e pode cessar sem tratamento; Instituir cuidados de terapia intensiva. Interromper a transfusão; A maioria das reações são consideradas benignas e podem cessar sem o uso de tratamento medicamentos o Em caso de reação persistente administrar medicação conforme prescrição. Suspender infusão de hemocompone nte; Manter acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Comunicar ao médico responsável; Verificar sinais vitais; TRALI Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Elevar decúbito; Instalar cateter de oxigênio; Ventilação mecânica. Suporte ventilatório. O tratamento baseia-se no suporte clínico e respiratório eficaz e intensivo, que deve ser definido pelo quadro clínico apresentado pelo paciente. Suspender imediatamente a transfusão; Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Suporte respiratório – ventilação assistida; Elevar o decúbito; Instalar cateter de O₂ úmido; Manter pressão arterial com infusão de fluidos; Administrar corticoide mediante prescrição. Contaminaç ão Bacteriana Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; A bolça e amostras de sangue do paciente devem Instituir cuidados de terapia intensiva; Administrar Antibiótico de amplo espectro seguindo prescrição. Suspender imediatamente a transfusão; Comunicar o médico responsável; Encaminhar amostras de sangue do paciente e da Suspender imediatamente a transfusão; Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Administrar antibioticotera
  • 12. ser enviadas para análise laboratorial. bolça de sangue para o laboratório; Iniciar o tratamento medicamentos o prescrito. pia de largo espectro prescrita; Instalar cateter de O₂ úmido; Manutenção da Pressão arterial; Assistência respiratória. Hipotensão por Inibidor ECA Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Elevar decúbito; Instalar cateter de O₂. Suspender o inibidor; Terapia de suporte se necessário. Interromper imediatamente a transfusão; Colocar o paciente na posição de trendelenburg; Administrar solução fisiológica. Suspender imediatamente a transfusão; Manter o acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Elevar o decúbito; Instalar cateter de 0₂ úmido. Sobrecarga de Volume Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Elevar decúbito; Instalar cateter de O₂. Suporte de 0₂; Administrar diuréticos segundo prescrição. Suspender a infusão do hemocompone ntes e de outros volumes; Colocar o paciente sentado; Instalar suporte de 0₂; Se necessário usar ventilação mecânica. Suspender imediatamente a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Elevar o decúbito; instalar cateter de 0₂ úmido. Hemólise não Imune Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Elevar decúbito; Instalar cateter de O₂. Terapia de suporte se necessário. Manter diurese forçada até a melhora no quadro de hemoglobinemi a e hemoglobinúria . - Embolia Aérea Interromper a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%; Elevar decúbito; Deitar paciente em decúbito lateral esquerdo, com as pernas acima do tronco e da cabeça. - Suspender imediatamente a transfusão; Manter acesso venoso com solução fisiológica 0,9%; Elevar o
  • 13. Instalar cateter de O₂. decúbito; instalar cateter de 0₂ úmido. Hipotermia Interromper a transfusão; Manter acesso venoso; Comunicar imediatamente ao médico responsável, agência transfunsional e a comissão de hemovigilância; Aplicar terapêutica de acordo com a prescrição médica. Diminuir o tempo de infusão; Aquecimento dos glóbulos vermelhos e/ou plasma; Terapia conforme as intercorrências. Interromper imediatamente a transfusão; Manter na posição de trendelenbrug; Infundir solução fisiológica prescrita. - Hipocalcemi a Administrar medicação prescrita (gluconato de cálcio). Infusão lenta de cálcio com monitorização periódica dos níveis séricos. - - 6. DISCUSSÃO Foi observado que mesmo com todo o processo de triagem, que por sua vez segundo a Resolução nº 306/2006, do Conselho Federal de Enfermagem e PADILHA & WITT (2010) é de competência da enfermagem, a terapia transfusional pode ocasionar riscos ao paciente.SILVA et al (2011) afirma quea transfusão de hemocomponentes e hemoderivados, não está livre de riscos. Complicações relacionadas à transfusão podem ocorrer, e algumas delas podem trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive fatais. Em vários artigos, verificou-se que cabe principalmente a equipe de enfermagem tanto o processo de administração como o de supervisão da hemotransfusão. Essas funções são enfatizadas por BENETTI & LENARDT (2006), eles relatam que como profissional responsável de serviço de hemoterapia, o enfermeiro executa e/ou supervisiona a administração de hemoderivados e detecta as eventuais reações adversas. Cabe ainda ressaltar que à enfermagem também compete a atribuição de notificar as reações transfusionais que ocorrem. Essa atribuição é relatada em um trabalho de DIAS & VIANA (2009): os enfermeiros têm uma atenção quanto a cuidados específicos com o sangue e um direcionamento em relação a eventos adversos, no entanto o
  • 14. compromisso da notificação é que não é abordado regularmente. Esta responsabilidade está implícita na racionalidade assistencial do enfermeiro que, na sua prática está habituado a se posicionar frente às adversidades de maneira a resolvê-las ou, pelo menos, atenuá-las. Como já dito anteriormente, foi observado em diversos trabalhos que as intervenções de enfermagem em sua maioria são comuns umas as outras. Foi visto que os cuidados específicos são poucos e que as intervenções são muito repetitivas. Além disso, um estudo de SILVA & SOMAVILLA, ressalta que dentre a equipe de enfermagem existem duvidas com relação aos cuidados de hemotransfusão. Cuidados até mesmo referentes à administração desta terapia, isto influência diretamente na ocorrência de reações transfusionais, visto que, por exemplo, uma das condutas para evitar a sobrecarga volêmica é a administração da transfusão em um gotejamento mais lento sem ultrapassar 4 horas de transfusão (LÉLIS & PINHEIRO, 2007). 7. COSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo nos permitiu conhecer as reações transfusionais agudas e as respectivas intervenções de enfermagem, foi possível observar que para cada reação há medidas especificas. Porém observamos que a maioria das intervenções são comuns para o tratamento de todas as reações. Apesar do tempo para a estruturação do artigo ser de curto prazo, foi de grande valia para o conhecimento do grupo em relação ao assunto proposto. Vimos que cabe ao enfermeiro supervisionar os procedimentos de transfusão com o máximo de segurança e em tempo abio, sendo assim cabe profissional de enfermagem adquirir conhecimento sobre o assunto para melhor prestar assistência ao paciente que necessita de hemotransfusão.
  • 15. Para um melhor atendimento dos usuários de hemotransfusão sugerimos a necessidade de treinamentos das equipes de enfermagem com esclarecimentos de normas que já existem, como um dos manuais usados neste artigo: o Manual Técnico de Hemovigilância da Anvisa. 8. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R.G.S.; MAZZO, A.; MENDES, I.A.C.; TREVIZAN, M.A.; GODOY, S. Caracterização do atendimento de uma Unidade de Hemoterapia. REBEn, Brasília, p. 1082-1086, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n6/v64n6a14.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. BARBOSA, S.M.;TORRES, C.A.; GUBERT, F.A.; PINHEIRO, P.N.C.; VIEIRA, N.V.C. Enfermagem e a prática hemoterápica no Brasil: revisão integrativa. Acta Paul Enferm, p.132-136, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103- 21002011000100020&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. BENETTI, S.R.D.; LENARDT, M.H. Significado atribuído ao sangue pelos doadores e receptores. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, p. 43-50, 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n1/a05v15n1.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. BRASIL. Guia para o uso de hemocomponentes. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hemocomponentes.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013.
  • 16. BRASIL. Guia para o uso de hemocomponentes. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hemocomponentes.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. COSTA, J. E.; CABRAL, A.M.F.; SIMPSON, C.A. O enfermeiro e o contexto em reações transfusionais. R. pesq.: Cuid. Fundam. Online, Rio de Janeiro, p. 269-277, 2011. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/2018/pdf_562>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. DIAS, M.A.M. O enfermeiro na hemovigilância: sua formação e competências. Rio de Janeiro, 2009, 174 folhas. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – UFRJ / Escola de Enfermagem Anna Nery. Disponível em:<http://bases.bireme.br/cgi- bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang= p&nextAction=lnk&exprSearch=558705&indexSearch=ID>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. DIAS, M.A.M.; VIANA, L.G. O cotidiano da prática em hemovigilância. Cben, Ceará, p. 2355-2357, 2009. Disponível em: <http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/00682.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. FERREIRA, O.; MARTINEZ ,E. Z.; MOTA, C. A.;SILVA, A. M. Avaliação do conhecimento sobre hemoterapia e segurança transfusionaldeprofissionais de
  • 17. Enfermagem. Rev. bras. hematol. hemoter,p. 160-167, 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v29n2/v29n2a15.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. FORTES, M.F. Procedimento operacional padrão nas reações transfusionais. Cuiabá, 2011. Disponível em: <http://www.ufmt.br/ufmt/site/userfiles/file/hujm/Comissoes%20e%20Comites/POP%2 0_%20Rea%C3%A7%C3%B5es%20Transfusionais.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. LÉLIS, A.R.A.; PINHEIRO, R.F. Manual de Hemotransfusão. Direção geral de Silvio Paulo da Costa Araújo Rocha Furtado. Fortaleza: HUWC/UFC, 2007. Disponível em: <http://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1193857709_66_0.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. NETO, A.L.S.; BARBOSA, M. H. Incidentes transfusionaisimediatos: revisão integrativa da literatura. Acta Paul Enferm, p. 146-150, 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ape/v25n1/v25n1a25.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. OLIVEIRA, L.C.O.; COZAC, A.P.C.N.C. Reações transfusionais: diagnóstico e tratamento. Medicina, Ribeirão Preto, p. 431-438, 2003. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/758/771>. Acesso em: 26 de outubro de 2013.
  • 18. PADILHA, D. Z.; WITT, R. R. Competências da enfermeira para a triagem clínica de doadores de sangue. RevBrasEnferm, Brasília, p234-240, 2011. Disponível em: < http://www.redalyc.org/pdf/2670/267019461003.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. SCHÖNINGER N.; DURO, C.L.M. Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia. CiencCuidSaude, Rio Grande do Sul, p. 317-324, 2010. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/11239/6082>. Acesso em: 26 de outubro de 2013. SILVA, A.A.; SABIÁ, C. F.; BRASILEIRO, M. E. Conduta do Enfermeiro nas emergências transfusionais. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line],p 1-10, 2011. Disponível em: <http://www.ceen.com.br/conteudo/downloads/4552_89.pdf>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. SILVA, L.A.A.;SOMAVILLA, M.B. Conhecimentos da equipe de enfermagem sobre terapia transfusional. CogitareEnferm., p. 327-333, 2010. Disponível em:<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/view/17871/11661>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013. SILVA, K.F.N.; SOARES, S.; IWAMOTO, H.H. A prática transfusional e a formação dos profissionais de saúde. Rev. Bras. Hematol. Hemoter,2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v31n6/aop9309.pdf>. Acesso em 02 de dezembro de 2013. SILVA, M.A.; TORRES, G.V.; MELO, G.S.M; COSTA, I.K.F.; TIBURCIO, M.P.; FARIAS, T.Y.A. Conhecimento acerca do processo transfusional da equipe
  • 19. deenfermagem da uti de um hospital universitário.CiencCuidSaude, p. 571-578, 2009. Disponível em: <http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/9676/0> Acesso em: 02 de dezembro de 2013. SILVA, P.S.; NOGUEIRA, V.O. Hemoterapia: as dificuldades encontradas pelos enfermeiros. ConScientiae Saúde, São Paulo, p. 329-334, 2007. Disponível em: <http://www.uninove.br/PDFs/Publicacoes/conscientiae_saude/csaude_v6n2/cnsv6n2_3 n35.pdf>. Acesso em: 26 de outubro de 2013.