Atividade de Aperfeiçoamento Acadêmico Disciplina: Políticas Educacionais

1. INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Graduação a Distância em Pedagogia
Atividade de Aperfeiçoamento Acadêmico
2º Período
Disciplina: Políticas Educacionais
AVM Faculdade Integrada

2. Componentes do grupo:
• Fernanda de Souza Soares – P01315
• Thais de Moura Brunet – P01310
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3. • Há a construção de uma imagem do
nosso país durante um mês. Durante
um mês nossas cidades serão
mostradas, exibidas num stand de
vendas gratuito, global, internacional,
sob o risco deste "anúncio" ser bom
ou mau, positivo ou negativo;
• Afrouxamento de questões de cunho
financeiro (fiscalização, tributação,
possibilidades de endividamento, etc.)
para as cidades em copa do mundo, o
que beneficia diretamente a Fifa, seus
patrocinadores e seus contratados;
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Descrição dos principais problemas apresentados no vídeo “A caminho
da Copa...”:

4. • A copa como negócio: o poder
público trabalha para atender a
interesses privados; a copa não é
do povo, tampouco do governo,
mas da Fifa;
• Ideia das cidades como empresas
competitivas, necessitadas de
investidores, capitais, eventos,
turistas, competindo entre si; as
cidades vistas como mercadorias,
onde quem não for consumidor nem
acionista não possui lugar nesta
"cidade-empresa";
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5. • Grandes obras para construir
estádios pelo país que,
provavelmente, não terão muita
serventia após os jogos, tornando-
se verdadeiros "elefantes brancos";o
argumento de que são estádios
multiuso revela-se frágil;
• Remoções compulsórias de famílias
moradoras de comunidades
localizadas em pontos próximos a
locais onde ocorrerão os eventos, as
quais são executadas de forma
arbitrária, mal planejada e, na
maioria das vezes, até violenta, uma
vez que não consideram a maneira
como estes moradores serão
impactados por essa mudança;
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6. • Dentre os problemas causados pela
remoção compulsória, podemos citar
a desinformação dos moradores
quanto aos locais de
reassentamento, a perda das
referências e da identidade
construídas ao longo de suas vidas e
as parcas opções de reassentamento
oferecidas, as quais não
contemplam as necessidades e
direitos já conquistados por essas
pessoas, fazendo com que,
fatalmente, após o término do
evento, retornem aos locais de
origem em condições muito
inferiores às que tinham
anteriormente.
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7. • Dentre os problemas destacados pelo vídeo, iremos nos
ater ao da remoção compulsória de famílias residentes em
pontos próximos aos locais onde ocorrerão os eventos, a
qual consiste na retirada arbitrária, mal planejada e, muitas
vezes, violenta das pessoas de suas casas, que são
derrubadas em razão da realização do grande evento que
será a copa.
Com a perda de suas casas, perdem-se também as
histórias, as lembranças, as referências e, principalmente,
a identidade construída ao longo da convivência entre os
moradores, os quais são reassentados em locais sobre os
quais pouco ou nada sabem, que não contemplam suas
necessidades e direitos já conquistados em suas
comunidades de origem. Outro fator a ser considerado é
que, fatalmente, após o término do evento, essas pessoas
deverão tentar retornar às suas antigas moradias e
passarão a viver em condições muito inferiores às que
desfrutavam anteriormente.
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Descrição do Problema escolhido pelo grupo:

8. Tendo em vista que a remoção compulsória dos moradores
domiciliados nas proximidades dos locais onde ocorrerão
grandes eventos é um problema de extrema gravidade e
urgência, pensamos em algumas medidas que poderiam ao
menos amenizar o forte impacto causado pela falta de
planejamento que esse tipo de ação impõe.
Acreditamos que poderia ser feito um trabalho conjunto
entre as secretarias de habitação e as escolas que atendem
a estas comunidades; se levarmos em consideração que a
escola é um lugar de construção de conhecimentos, valores
e possibilidades, que é uma ponte de ligação com o mundo,
onde os alunos descobrem-se cidadãos, reconhecem-se
como seres sociais, descobrem e reforçam todos os dias
sua identidade, não é difícil concluir que essa mesma escola
reflete a comunidade na qual está inserida, seus anseios,
seus medos, seu jeito de ser e de viver.
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Elaboração de uma possível política pública educacional para solucionar o
problema destacado pelo grupo:

9. Sendo assim, faz-se necessária uma parceria entre escola e
administração pública, a qual pode estabelecer-se de várias
formas. Dividimos uma delas nas etapas abaixo:
1. Pesquisa de campo feita por funcionários das respectivas
secretarias de habitação a fim de conhecer as características da
comunidade a ser removida (tipos de moradia, tipos de serviço
existentes, tais como saneamento básico, comércio, coleta de lixo,
dentre outros, clima, etc.); a escola pode cooperar fornecendo
dados mais detalhados;
2. A escola pode promover em seu espaço uma roda de conversa
entre representantes dessas secretarias e moradores da
comunidade (alunos, responsáveis, líderes comunitários),
mediando o debate com o objetivo de mostrar quem são esses
moradores, o que pensam e o que querem.
3. Por fim, de posse dessas informações, acreditamos que a
administração pública poderia reassentar as famílias de forma
menos traumática, estabelecendo-as em locais com os quais de
fato pudessem se identificar socialmente, geograficamente e
emocionalmente; se a remoção das pessoas é inegociável, que a
mudança de vida seja o mais suave possível.
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10. • Observando a problemática da copa sob o viés desta
questão tão complicada que é a remoção compulsória de
diversas famílias em função do referido evento, fica
evidente o desinteresse da administração pública em dar
dignidade às pessoas, levando em conta suas histórias de
vida, sua identidade, seus medos, seus desejos, seu
cotidiano, enfim, considerando tudo aquilo que os faz
humanos no momento de decidir para onde terão de ir,
onde serão obrigados a ficar a partir de então e
reconstruírem suas vidas.
Como educadoras, precisamos nos alimentar de esperanças
sempre e, por isso, propusemos de todo o coração uma
solução bastante simples, porém de fácil execução e muito
possível de ser executada; conhecemos a escola de dentro,
sabemos de sua força, de sua importância, sabemos que
seu alcance sempre superou os limites de seus muros e,
muitas vezes, os limites da comunidade na qual se insere.
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Argumentação/Conclusão do grupo

11. • O grande problema, a grande questão a ser pensada é:
Quem liga? Quem quer saber? Quem se importa?
As respostas pra essas perguntas já as temos, as vimos e
ouvimos assistindo ao vídeo, as vemos e ouvimos o tempo
todo, basta olhar ao redor; infelizmente, numa sociedade
fast food em que o ter vale muito mais que o ser, não há
tempo nem vontade capazes de parar as engrenagens
desse imenso sistema que cada vez mais nos aprisiona,
subjuga e escraviza.
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12. Referências Bibliográficas:
• Vídeo: A caminho da Copa...
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